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Embriogênese somática em Araucaria angustifolia (Bert.) O. KuntzeSantos, André Luis Wendt dos January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-17T11:12:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:22:33Z : No. of bitstreams: 1
170511.pdf: 18234906 bytes, checksum: 9ad3d955d384a554d8e8e2fcf8a4d933 (MD5) / Durante grande parte do século XX a Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze, (Araucariaceae), foi a espécie madeireira nativa mais importante do sul do Brasil. Em coníferas, a embriogênese somática destaca-se como uma alternativa viável para a conservação e melhoramento genético de espécies florestais. No presente trabalho, estudaram-se alguns pontos de controle do desenvolvimento embrionário em A. angustifolia, visando o estabelecimento de um protocolo para a obtenção de embriões somáticos. Culturas embriogênicas foram induzidas a partir de embriões zigóticos de sementes provenientes de três diferentes genótipos. Análises histoquímicas das culturas embriogênicas evidenciaram pró-embriões somáticos em diferentes estádios de desenvolvimento. Na fase de maturação, foram testados fontes e níveis de fitorreguladores: ABA, BAP e Kin ; agentes osmóticos PEG 3350, PEG 8000, BSA e inositol; maltose. Durante a fase de manutenção, foram realizados estudos sobre alguns parâmetros de crescimento de suspensões celulares de linhagens celulares embriogênicas. Analisou-se o crescimento das linhagens celulares, determinação dos valores de pH e concentração de glucose no meio de cultura e quantificação de proteínas extracelulares. Além disso, foi determinado o perfil protéico das linhagens celulares, e de embriões zigóticos e megagametófitos através de eletroforese em gel de poliacrilamida.
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Estudo da explosão do pó de casca do pinheiro bravoSemenova, Olga January 2005 (has links)
Tese de mestrado. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 1998
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A Influencia dos roedores e aves na regeneraçao da Araucaria angustifolia (Bert.)O. KtzeMüller, Jorge Alberto 28 June 2013 (has links)
Este trabalho foi desenvolvido na Reserva Experimental do Setor de Ciências Agrárias, da Universidade Federal do Paraná, em São João do Triunfo a 130 quilômetros de Curitiba durante os anos de 19 81 e 19 82 em uma área de mata nativa, cujas árvores predominantes são araucárias. Os experimentos foram complementados por testes realizados no laboratório e no viveiro florestal do Curso de Engenharia Florestal. Visando incrementar a regeneração da araucária através da proteção de suas sementes- pinhões, com repelentes, objetivou-se: identificar os principais animais responsáveis pelo consumo de pinhões, avaliar o consumo de pinhões por estes animais, descrever os tipos de danos nos pinhões, desenvolver e testar produtos repelentes aos animais, avaliar estes produtos através de testes de germinação, testes de eficiência no campo e observar o desenvolvimento das mudas tratadas com os produtos repelentes. Para as capturas dos animais foram utilizadas 40 armadilhas de tela de arame e distribuídas nos locais de maior concentração de araucárias. Os produtos repelentes utilizados foram: creolina, querosene, pimenta malagueta, resina de Pinus sp + Álcool etílico e resina de Pinus sp + Mendrin 40 PM + Álcool etílico. Foi montado um painel de classificação dos resíduos de pinhões para auxiliar na identificação dos animais. Os resíduos de pinhões atacados por animais coletados no campo, a eficiência dos produtos repelentes e sua influência na germinação dos pinhões foram avaliados através da análise de variância e do teste SNK para a comparação de médias. Os principais animais identificados foram: camundongos, pacas, cotias, ouriços, esquilos,, gralhas-amarelas e gralhas-azuis. Os produtos, creolina,querosene e pimenta demonstraram ser ineficientes como repelentes além de- afetarem a germinação das sementes. Já a resina de Pinus sp + Álcool etílico e a resina de Pinus sp + Mendrin 40 PM + Álcool etílico, comprovaram ser eficientes, como repelentes, porém, afetaram a germinação de uma parte dos pinhões.
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Origem e desenvolvimento de embriões zigóticos de Araucaria angustifolia (Bertol.) KuntzeRenner, Gladys Daniela Rogge January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:10:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
327698.pdf: 3972802 bytes, checksum: 1da6e9808db92915061ccdf97179435c (MD5)
Previous issue date: 2014 / Araucaria angustifolia é conhecida como pinheiro brasileiro. Faz parte da floresta ombrófila mista, e ocupou originalmente uma área coberta de 20 milhões de hectares no Brasil e atualmente restam apenas 2% da área inicial. Em função da exploração comercial, foi classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e aparece na Lista Oficial de Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção. Para se estabelecer programas de recuperação das áreas degradadas, entre outras ações, seria necessário produzir mudas a partir de sementes de A. angustifólia. Mas as sementes perdem a viabilidade ao serem desidratadas, não sobrevivendo à conservação por longos períodos. Para se tentar resolver o problema da perda da viabilidade das sementes é necessário estabelecer tecnologias para a conservação da espécie, que utilizam conhecimentos básicos sobre o ciclo reprodutivo e a o desenvolvimento o embrião zigótico. No entanto, pouco se sabe sobre o desenvolvimento do embrião zigótico de araucária e sobre etapas que ocorrem entre a polinização e a formação da semente madura. Neste trabalho foram utilizadas análises morfológicas, ultraestruturais e histoquímicas para se conhecer a organização morfológica do desenvolvimento embrionário em A. angustifolia. O material vegetal para as análises foi obtido dos megaestróbilos coletados periodicamente a partir de plantas femininas selecionadas e dos microestróbilos, coletados aleatoriamente em uma propriedade rural na região de Curitibanos-SC. Os megaestróbilos foram mensalmente fotografados e das escamas férteis foram obtidos nucelos, megagametófitos, proembriões e embriões dominantes para retirada dos meristemas. Os grãos de pólen foram obtidos de microestróbilos. Os materiais vegetais foram processados para as técnicas de microscopias de luz, confocal e fluorescência, análises histoquímicas, além das microscopias eletrônicas de varredura e de transmissão. Observou-se que a polinização ocorreu em agosto e setembro e os grãos de pólen de A. angustifolia apresentaram superfície granulosa, parede espessa, com compostos de reserva como grãos de amido, vacúolos e núcleos. Nas escamas férteis coletadas a partir de janeiro do primeiro ano do ciclo reprodutivo, pode ser observada a formação de núcleos livres na região central dos nucelos em desenvolvimento, permanecendo esta formação até julho do primeiro ano do ciclo reprodutivo. Entre julho e setembro do mesmo ano, os núcleos livres dão lugar a células em arranjo elipsóide, evoluindo para a formação de um tecido protalial. A partir de setembro foram identificadas as primeiras arquegônias no tecido16protalial, já no segundo ano do ciclo reprodutivo. Em novembro os proembriões estavam formados, concluindo-se que a fertilização ocorreu em outubro. Como ocorre em outras coníferas, nos proembriões de A. angustifolia são identificados três tipos celulares: células da capa, embrionárias e do suspensor. Observou-se que as células da capa apresentaram núcleos compactados e muitos vacúolos no citoplasma. As células embrionárias apresentam formato poliédrico, núcleo grande, ativo e central, enquanto as células do suspensor apresentam formato alongado, raramente eram nucleadas e apresentaram grandes vacúolos. O embrião dominante foi identificado em fevereiro de 2012, no segundo ano do ciclo reprodutivo. Nos meristemas do embrião dominante de A. Angustifolia na fase cotiledonar, foi observado que as células exibem características pluripotentes, como mecanismos de comunicação intercelular e de diferenciação - parede celular fina e irregular com plasmodesmos. No interior das células, mitocôndrias, vacúolos, muitos corpos lipídicos, corpos de Golgi, muitos amiloplastos, retículo endoplasmático e grandes núcleos foram observados. Os resultados ampliam o conhecimento sobre o desenvolvimento reprodutivo de A. angustifolia, fornecendo informações científicas iniciais para o aprofundamento em estudos evolutivos, biotecnológicos, de melhoramento genético e programas de conservação da espécie.<br> / Abstract : Araucaria angustifolia is known as Brazilian pine. Part of the Araucaria forest, and originally occupied a covered area of 20 million hectares in Brazil and currently there are only 2 % of the initial area. Depending on the commercial exploitation has been classified as critically endangered by the International Union for Conservation of Nature (IUCN) and appears in the official list of Brazilian endangered species. To establish the recovery of degraded areas, among other actions, would be necessary to produce seedlings from seeds of A. angustifolia. But the seeds lose viability when they are dehydrated, not surviving the conservation for long periods. To solve the problem of the loss of seed viability is necessary to establish technologies for the conservation of the species , using basic knowledge about the reproductive cycle eao the zygotic embryo development. However, little is known about the development of zygotic embryos of Araucaria and on steps that occur between pollination and formation of the mature seed. In this work morphological, ultrastructural and immunohistochemical analyzes to know the morphological organization of embryonic development in A. angustifolia were used. The plant material for analysis was obtained from megastrobili collected periodically from selected female plants and microstrobili randomly collected from a farm in the region of Curitibanos - SC. The monthly megastrobili collected were photographed and from fertile scales nucellus, megagametophytes, proembryos and dominant embryos for withdrawal of meristems were obtained. The pollen grains were obtained from microstrobili. The plant materials were processed for light microscopy techniques, confocal and fluorescence histochemical analyzes, besides the electronic scanning microscopy and transmission. It was observed that pollination occurred from August to September and the pollen grains of A. angustifolia showed granular surface, thick-walled, with reserve compounds such as starch grains, vacuoles and nuclei. In the fertile scales collected from January of the first year of the reproductive cycle, the formation of free nuclei in the central region of the nucellus in development can be observed, remaining this training until July of the first year of the reproductive cycle. Between July and September of the same reproductive year, free nuclei give rise to cells ellipsoid arrangement, progressing to the formation of a protalial tissue. From September to October, the first arquegonia were identified, in the second year of the reproductive cycle in protalial tissue. In November the proembruos were already formed, concluding that fertilization occurred in October. Cap,18embryonic and suspensor cells: in coniferous proembryos these three cell types are identified. It was observed that the cells of the compressed nuclei and cover have vacuoles in the cytoplasm. Embryonic cells have polyhedral shape, large, active and central nucleus, while cells of the hanger feature elongated, nucleated and were rarely showed large vacuoles. The dominant embryo was identified in February 2012, the second year of the reproductive cycle. Meristems of dominant A. angustifolia embryo on cotyledon stage was observed that cells exhibit pluripotent characteristics, such as intercellular communication mechanisms and differentiation - irregular and thin cell wall with plasmodesmata. Inside the cells, mitochondria, vacuoles, many lipid bodies, Golgi bodies, many amyloplasts, endoplasmic reticulum and large nuclei were observed. The results extend the knowledge on the reproductive development of A. angustifolia, providing early scientific information to deepen in, biotechnology, evolutionary studies of breeding programs and conservation of the species.
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Florestamento com Pinus spp. e pecuária em campo nativoSouto, Luiz Carlos Damian January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:18:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
221039.pdf: 1423250 bytes, checksum: 4f61a6f84d7c5d3009b75c4e0691a011 (MD5) / Este trabalho teve como objetivo compreender os motivos sociais, ecológicos e econômicos que levam os produtores rurais a realizarem o florestamento com Pinus, sobre o campo nativo e/ou fazerem o melhoramento do campo nativo no Planalto Catarinense, bem como verificar as possíveis modificações que podem ocorrer neste milenar bioma, tanto no que se refere à flora nativa como aos mananciais. Além disso, realizou-se uma projeção de despesas, receitas e saldos obtidos com a produção de florestamentos de Pinus sobre campo nativo, em um ciclo de vinte anos, bem como com a produção de carne em campo nativo melhorado. Na pesquisa de campo foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas e observação participante, envolvendo trinta e duas pessoas entre produtores, especialistas, instituições públicas e privadas, autoridades municipais e estaduais. Os dados revelaram que tanto florestadores como pecuaristas buscam nessas atividades uma realização econômica. Nesse sentido, constatou-se que o florestamento apresenta um saldo médio anual corrigido de R$ 2.171,89 enquanto a pecuária em campo nativo melhorado apresenta um saldo anual corrigido de R$ 1.130,14, considerando um manejo recomendado e adotado. O florestamento apresenta saldo positivo somente quando ocorre o desbaste raso, enquanto que a pecuária em campo nativo melhorado apresenta saldo positivo já no terceiro ano da sua implantação. A 'comodidade' da atividade de florestamento, comparativamente à pecuária em campo nativo melhorado, é mais um fator determinante para a implantação dos florestamentos. Os incentivos econômicos oferecidos pelos governos federal, estadual, municipais e indústrias madeireiras para florestamentos de Pinus também têm motivado a procura por esta atividade. Em média, os florestamentos cobrem uma área de 43,3% das propriedades. A ligação com a terra parece ser maior entre os pecuaristas, uma vez que 88,8% desses receberam toda ou parte destas terras através de herança, enquanto entre os florestadores esse percentual é de 62,5%. Os resultados do trabalho sugerem que os pecuaristas têm um maior grau de preocupação com a conservação das paisagens e meio ambiente. Quanto à ocupação de mão-de-obra familiar e de empregados, percebeu-se que há semelhança entre as atividades de florestamento e pecuária. Diante dessas informações, sugerimos o sistema silvipastoril como uma alternativa sustentável, que conjuga as duas atividades, aproveitando o melhor de cada uma, tanto do ponto de vista econômico, como social e ecológico. Apesar de não haver entre os pecuaristas da região a tradição de criar animais entre árvores, houve apenas duas manifestações de rejeição aos sistemas silvipastoris entre eles. Os florestadores já praticam sistemas silvipastoris, embora de modo precário; a maioria mantêm o gado nas áreas florestadas, durante três a sete anos após o plantio das árvores, após o que o pasto desaparece sob o dossel das árvores. Propõe-se um sistema silvipastoril que utilize 350 a 400 árvores de Pinus/hectare, considerando que este é o número aproximado de árvores que, normalmente, resulta em ganho econômico positivo e minimiza os impactos ecológicos ao campo nativo. Entretanto, estudos sobre o manejo do sistema ainda são necessários.
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Contributos para uma maior e melhor utilização da madeira de Pinho Bravo em PortugalGonçalves, César Nuno Pires January 2010 (has links)
Tese de mestrado integrado. Engenharia Civil (Especialização em Construções Civis). Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2010
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Caracterizaçao de isolados de Sphaeropsis sapinea e avaliaçao da resistencia em progenies de Pinus radiataBasilio, Paula Rachel Rabelo Correa 25 June 2013 (has links)
Sphaeropsis sapinea é conhecido como um importante patógeno de várias espécies de Pinus, causando a seca de ponteiros e a morte de árvores em plantios comerciais. Esse patógeno foi introduzido no Brasil, provavelmente, durante as introduções do gênero Pinus. Seu primeiro relato ocorreu na década de 1940, com os primeiros plantios de P. radiata no estado de São Paulo, os quais foram dizimados. Um projeto de reintrodução dessa espécie florestal no Brasil foi delineado para a seleção de famílias de P. radiata resistentes a S. sapinea. Desse modo, este estudo objetivou a caracterização morfológica, molecular e patogênica de isolados de S. sapinea, para escolher os isolados mais agressivos para uso na seleção de material resistente. Quatro isolados da região Sul do Brasil foram obtidos e a caracterização morfológica e patogênica indicou que os isolados estudados pertencem ao morfotipo “A” de S. sapinea. Houve diferenças na agressividade e na diversidade genética dos isolados em todos os testes in vitro e in vivo. A maior herdabilidade de P. radiata para tamanho das lesões foi obtida com o isolado SS1.3 (H2 M = 0,3357870), enquanto que para secamento dos ponteiros a maior herdabilidade foi obtida com o isolado SS2.4 (H2 M = 0,256347). Os resultados mostraram a possibilidade de seleção precoce de material resistente à seca de ponteiros em mudas de P. radiata
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A madeira na economia paranaenseLavalle, Aida Mansani 22 October 2010 (has links)
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Fabricação de painéis de média densidade (MDF) a partir de fibras de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden e Pinus caribaea Morelet var. hondurensis Barret e Golfari / Fabrication of medium density fiberboard (MDF) using fibers from Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden e Pinus caribaea Morelet var. hondurensis Barret e GolfariBenaduce, Catia 29 June 1998 (has links)
A indústria de painéis reconstituídos de madeira foi desenvolvida com o objetivo de converter madeira barata ou de baixa qualidade, resíduos agrícolas, florestais e de serrarias em produtos com maior valor agregado. Porém, a expansão desta indústria, entre outros fatores, fez com que se utilizasse madeira reflorestada como fonte de matéria-prima. No Brasil, neste segmento, predomina o uso de madeira reflorestada devido a disponibilidade de grandes áreas para reflorestamento, clima favorável, dificuldade de obtenção de resíduos de maneira ordenada e, principalmente devido à homogeneidade deste tipo de madeira. A madeira de coníferas é utilizada em cerca de 50% das fábricas de painéis. Entretanto, em função do encerramento de plantios incentivados, há estimativa de num futuro próximo haver escasseamento de madeira reflorestada no mercado nacional, sobretudo de coníferas, já que atualmente esta espécie representa cerca de 30% da área reflorestada no Estado de São Paulo, abrindo desta maneira o mercado para a utilização de painéis reconstituídos, principalmente aqueles fabricados com folhosas ou mistura desta com outras madeiras. Dentro do segmento de painéis reconstituídos de madeira, o painel de média densidade (MDF), foi quem mais cresceu em termos de produção e consumo, devido conciliar características de homogeneidade, usinabilidade e versatilidade, sendo até considerado como o substituto da madeira. Frente a estes aspectos, apresenta-se neste trabalho a verificação da possibilidade de se fabricar MDF a partir de misturas de fibras de folhosas e coníferas, com diferentes níveis de resina uréia-formaldeído, dentro das especificações de normas internacionais. Foram fabricados painéis de MDF com mistura de fibras de Eucalyptus grandis e Pinus caribaea variedade hondurensis, nas proporções de 100:0; 70:30; 50:50; 30:70 e 0:100, com 8, 10 e 12% de resina uréia-formaldeído. O experimento foi executado no modelo estatístico fatorial5x3, com três repetições. A madeira foi transformada em cavacos e depois em fibras, em equipamentos industriais, sendo a formação do colchão de fibras e prensagem das chapas, em equipamentos de laboratório. Os cavacos e as fibras produzidas foram analisadas segundo a metodologia TAPPI 16 e TAPPI 233, respectivamente, e as chapas fabricadas segundo a norma EuroMDFBoard - EMB /IS - 2: 1995. Os resultados obtidos demonstraram que painéis podem ser fabricados com mistura de eucalipto e pinus e com diferentes proporções de resina uréia-formaldeído, sendo a melhor proporção 50% : 50% de folhosas e coníferas e 10% de resina uréia-formaldeído. Como resultados complementares observou-se que as madeiras de eucalipto e pinus apresentaram comportamento diferenciado quando reduzidas a cavacos sob as mesmas condições. Quanto ao aspecto de resistência mecânica, o acréscimo do teor de resina uréia- formaldeído propicia melhoria na resistência à tração perpendicular ao plano, resistência à flexão estática e módulo de elasticidade. Já o inchamento de espessura sofreu influência tanto da mistura de fibras quanto do teor de resina adicionado / The reconstitued wooden panel industry was developed with the objective of converting cheap or low quality wood, agricultural, forests and sawmill residues into products of higher market value. Trerefore, the expansion of this industry, among other factors, is based on wood from planted forests as a source of raw material. The use of wood from plantations predominates in this segment in Brazil, due to the availability of large areas of reforestation, the favourable climate, the difficult procurement of residues and the homogeneity of this material. Conifer wood is used in about 50% of the panel factories. However, due to the extinction of the fiscal incentives program, it is estimated that there will be a shortage of plantation wood on the national market in the near future, specially conifers, since these timbers currently represents around 30% of the reforested area in the state of São Paulo. This situation represents a good opportunity in the market for the use in reconstituted panels, specially those fabricated with hardwood or in mixture with other types of wood. Within the segment of recontituted wood panels, medium density fiberboard (MDF), is a product which has grown most in terms of production and consumption, due to its homogeneous characteristics, machinability, and versatility, being even considered as a substitute for solid wood. In view of these aspects, this research project examines the possibility of producing MDF using a mix of deciduous and conifer woods, with diferent leveIs of urea-formaldehyde resin, within the international specifications. Medium density fiberboard were produced with a mixture of Eucalyptus grandis and Pinus caribaea var. hondurensis, in proportions of 100:0, 70:30, 50:50, 30:70, 0:100 with 8, 10 and 12% of urea-formaldehyde resin. The experiment was executed in the factorial statistic model 5x3, with three repetitions. The wood was first chipped and then transformed into fibers in industrial equipment, except for the formation of the fibermat and sheet pressing, which were carried out in laboratory equipment. The chips and the fibers produced were analysed according to methods TAPPI 16 and TAPPI 233, respectively. The panels were produced according to the EuroMDFBoard EMB/IS - 2:1995 method. The results obtained demonstrate that the panels can be produced with a mixture of eucalypt and pine, with different proportions of urea-formaldehyde resin, the best proportion being 50:50% of hardwood and softwood and 10% of urea-formaldehyde resin. It can also be observed that eucalypt and pine wood behave differently when reduced to chips under the same conditions. As to mechanical properties, the increase in urea- formaldhyde resin leveI improves the internaI bond, static bending strength and modulus of eIasticity. The swelling in thickness was affected by both the mixture of fibers as well as the leveI of resin added.
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Determinação de biomassa e carbono em povoamentos de araucária angustifolia (Bert.) O. Ktze em Caçador, Santa Catarina /Tomaselli, Amador, 1949-, Nakajima, Nelson Yoshihiro, 1958-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. January 2005 (has links) (PDF)
Orientador: Nelson Yoshihiro Nakajima. / Dissertação (mestrado) - Universidade Regional de Blumenau, Centro de Ciências Tecnológicas, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental.
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