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Variabilidade patogênica de Colletotrichum graminicola isolado de milho (Zea mays L.). / Pathogenic variability of colletotrichum graminicola (ces.) g. w. wils. from maize (zea mays l.).

Barbosa, Mauricio Pires Machado 08 February 2002 (has links)
A antracnose foliar e a podridão do colmo do milho, doenças causadas pelo fungo Colletotrichum graminicola, são consideradas de grande importância em muitas regiões produtoras do Brasil e do mundo, sendo o controle realizado unicamente através da resistência. A eficácia da utilização de genes de resistência no controle de doenças de plantas depende da existência ou não de raças do patógeno capazes de vencê-los. Ensaios para determinar a variabilidade patogênica e genética de Colletotrichum graminicola isolado de milho foram realizados com isolados coletados em regiões produtoras situadas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. Os isolados foram comparados geneticamente entre si com auxílio de marcadores moleculares do tipo RAPD, comparando-se os padrões de bandas e realizando-se agrupamento de similaridade entre eles. Após o agrupamento, cinco isolados foram selecionados para realização de estudos de virulência e agressividade frente a linhagens de milho. Experimentos foram conduzidos a campo para avaliação de antracnose no colmo e em casa de vegetação para avaliação de antracnose foliar. Análises dos ensaios de campo mostraram que não houve interação diferencial entre genótipos do patógeno e do hospedeiro quando se avalia resistência à antracnose do colmo e folha, levando a conclusão que para as fontes de resistência e isolados utilizados neste trabalho, não foi possível a identificação de raças de Colletotrichum graminicola. A correlação entre área do colmo lesionada e área foliar afetada foi baixa, evidenciando que os mecanismos que conferem resistência à podridão de colmo e antracnose foliar provavelmente não são os mesmos. / Anthracnose leaf blight and stalk rot of corn are importa nt diseases in maize caused by Colletotrichum graminicola, and are considered to be very important in production corn areas throughout the world and Brazil. The control is based only on genetic resistance. The effectiveness of genetic resistance to control plant diseases depends on the existence of races of pathogens, able overcome them. Trials to study pathogenic and genetic variability of Colletotrichum graminicola from maize were done using isolates from brazilian states Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo and Maranhão. Isolates were geneticaly compared using RAPDs molecular markers. After clustering, five isolates were choosen in order to conduct virulence and agressiveness experiments in maize inbred lines. Trials were conducted in field for evaluation of stalk rot and at green house to evaluate anthracnose leaf blight. Field trials did not show diferential interaction between isolates and host genotypes, neither studing anthracnose leaf blight, nor anthracnose stalk rot, driven to conclusion that, for genotypes and isolates used in this study, we're not able to identificate races of Colletotrichum graminicola. There was no correlation between stalk lesion area and leaf blighted area, showing that genetic resistance pathways were different.
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Progresso temporal e padrão espacial de epidemias da podridão parda do pessegueiro / Temporal progress and spacial pattern of brown rot epidemics on peach

Souza, Davi Carvalho de 07 February 2007 (has links)
A podridão parda do pessegueiro é uma das principais doenças da cultura no Estado de São Paulo e na maioria das regiões produtoras do mundo. No Brasil, seu agente causal é o fungo Monilinia fructicola (Wint) Honey, que infecta ramos, flores e frutos tanto em pré como em pós-colheita. A compreensão do comportamento epidemiológico da podridão parda do pessegueiro em condições tropicais é fundamental para o estabelecimento de estratégias de controle mais eficientes nos pomares brasileiros. Neste contexto o presente trabalho teve como objetivo caracterizar o progresso temporal e a distribuição espacial da epidemia da podridão parda do pessegueiro, em pomares comerciais sob condições naturais de infecção. O estudo foi realizado em áreas comerciais não tratadas e tratadas com fungicidas, em dois pomares no Estado de São Paulo, em 2005 e 2006. Realizaram-se amostragens quinzenais de frutos durante 3 meses após o florescimento. Foram colhidos, pelo menos, 300 frutos por amostragem, os quais foram tratados com o herbicida gramoxone para detecção da infecção latente. A análise temporal dos dados foi realizada por regressão não-linear entre a incidência da doença e o tempo, enquanto a distribuição espacial de frutos doentes foi avaliada por meio do índice de dispersão (D) e da lei de Taylor modificada, que relacionam variâncias observada e binomial. Nos dois anos e locais estudados, a podridão parda apresentou tendência de crescimento exponencial, com baixa incidência no início das amostragens e aumento expressivo no início da maturação dos frutos. O modelo exponencial apresentou melhor ajuste aos dados, nos dois anos e locais de estudo. Em 2005, a incidência da doença chegou a valores máximos no ponto de colheita, atingindo 70% em frutos de plantas tratadas e 66,4% nos de não tratadas. Nesse ano, a incidência da podridão parda em frutos de plantas sem e com fungicidas não diferiram entre si (P>0,05), tanto nos parâmetros do modelo quanto na área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC). Em 2006, as curvas de progresso da doença, para frutos de plantas não tratadas com fungicidas, foram semelhantes entre si e caracterizaram-se pelo rápido aumento da incidência de infecções a partir da maturação dos frutos, chegando, na última avaliação, a 59,17% em Holambra II e 74,37% em Jarinu. O controle químico foi eficiente em 2006, havendo baixa incidência de podridão parda em frutos de plantas tratadas, durante toda safra e nos dois locais. No pomar avaliado em 2005, a agregação de frutos doentes (4,7<D<6,8) foi observada a partir da metade da safra e atribuída a pilhas de frutos mumificados na proximidade do pomar. O padrão espacial aleatório predominou na safra de 2006 nos dois pomares avaliados (0,88<D<1,52). Agregação de frutos doentes foi observada apenas por ocasião da colheita, quando a doença estava distribuída em todo o pomar, indicando haver árvores com muitos frutos doentes e outras com predominância de frutos sadios. O rápido progresso e a distribuição heterogênea da epidemia mostram a importância da eliminação das fontes de inóculo para o controle da doença. / The brown rot of peach is one of the main diseases in peach orchards in the State of São Paulo and in most peach producing regions in the world. In Brazil, brown rot is caused by the fungus Monilinia fructicola and it attacks stems, blossoms and fruits in the pre and post harvest periods. The understanding of the brown rot epidemiologic behavior in tropical conditions is essential to the establishment of more efficient control strategies in Brazilian orchards. In this context, the present work aimed to characterize the temporal progress and the spatial distribution of the peach brown rot in commercial orchards under natural infection conditions. The study was carried out in untreated and fungicide-sprayed commercial areas in Paranapanema and Jarinu, SP, in 2005 and 2006. Fruit samplings were performed fortnightly during 3 months after blooming. At least 300 fruits were collected in each sampling and treated with gramoxone herbicide to detect latent infection. Temporal data analysis was done by non-linear regression between disease incidence (y) and time (x). The spatial pattern of diseased fruit was assessed by the dispersion index (D) and the modified Taylor?s power law which relate observed and binomial variances. During these two years in the area studied, brown rot presented a tendency for exponential growth with low incidence in the beginning of the season and expressive increase in the beginning of fruit ripening. The exponential model presented a better fit to the data for the two year study period. In 2005, the brown rot incidence reached maximum values during the harvest: 70% in treated trees and 66,4% in untreated trees. There was no significant difference (P>0.05) in brown rot incidence in trees with or without fungicide treatment in model parameters as well as in the area under the disease progress curve (AUDPC). In 2006, the disease progress curves for treated and untreated trees were not similar. Disease progress curves for untreated trees were characterized by the rapid increase in infections incidence after the ripening of the fruit, reaching in the last evaluation, 59,17% for Holambra II and 74,37% in Jarinu. Chemical control was effective in 2006, with low brown rot incidence in treated trees throughout the harvest in both sites. In the orchard evaluated in 2005, the aggregation of diseased fruit (4,7<D<6,8) was observed in the second half of the season and attributed to piles of mummified fruit in the orchard?s vicinity. The random spacial pattern was predominant in the 2006 harvest in both orchards evaluated (0,88<D<1,52). Diseased fruit aggregations were observed only at harvest time, while the disease was spread throughout the orchard, indicating that some trees had many diseased fruits while in others the healthy fruit predominated. The quick progress and the heterogeneous distribution of the epidemics demonstrate the importance of eliminating the inoculum sources for the control of this disease.
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Variabilidade patogênica de Colletotrichum graminicola isolado de milho (Zea mays L.). / Pathogenic variability of colletotrichum graminicola (ces.) g. w. wils. from maize (zea mays l.).

Mauricio Pires Machado Barbosa 08 February 2002 (has links)
A antracnose foliar e a podridão do colmo do milho, doenças causadas pelo fungo Colletotrichum graminicola, são consideradas de grande importância em muitas regiões produtoras do Brasil e do mundo, sendo o controle realizado unicamente através da resistência. A eficácia da utilização de genes de resistência no controle de doenças de plantas depende da existência ou não de raças do patógeno capazes de vencê-los. Ensaios para determinar a variabilidade patogênica e genética de Colletotrichum graminicola isolado de milho foram realizados com isolados coletados em regiões produtoras situadas nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Maranhão. Os isolados foram comparados geneticamente entre si com auxílio de marcadores moleculares do tipo RAPD, comparando-se os padrões de bandas e realizando-se agrupamento de similaridade entre eles. Após o agrupamento, cinco isolados foram selecionados para realização de estudos de virulência e agressividade frente a linhagens de milho. Experimentos foram conduzidos a campo para avaliação de antracnose no colmo e em casa de vegetação para avaliação de antracnose foliar. Análises dos ensaios de campo mostraram que não houve interação diferencial entre genótipos do patógeno e do hospedeiro quando se avalia resistência à antracnose do colmo e folha, levando a conclusão que para as fontes de resistência e isolados utilizados neste trabalho, não foi possível a identificação de raças de Colletotrichum graminicola. A correlação entre área do colmo lesionada e área foliar afetada foi baixa, evidenciando que os mecanismos que conferem resistência à podridão de colmo e antracnose foliar provavelmente não são os mesmos. / Anthracnose leaf blight and stalk rot of corn are importa nt diseases in maize caused by Colletotrichum graminicola, and are considered to be very important in production corn areas throughout the world and Brazil. The control is based only on genetic resistance. The effectiveness of genetic resistance to control plant diseases depends on the existence of races of pathogens, able overcome them. Trials to study pathogenic and genetic variability of Colletotrichum graminicola from maize were done using isolates from brazilian states Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo and Maranhão. Isolates were geneticaly compared using RAPDs molecular markers. After clustering, five isolates were choosen in order to conduct virulence and agressiveness experiments in maize inbred lines. Trials were conducted in field for evaluation of stalk rot and at green house to evaluate anthracnose leaf blight. Field trials did not show diferential interaction between isolates and host genotypes, neither studing anthracnose leaf blight, nor anthracnose stalk rot, driven to conclusion that, for genotypes and isolates used in this study, we're not able to identificate races of Colletotrichum graminicola. There was no correlation between stalk lesion area and leaf blighted area, showing that genetic resistance pathways were different.
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Progresso temporal e padrão espacial de epidemias da podridão parda do pessegueiro / Temporal progress and spacial pattern of brown rot epidemics on peach

Davi Carvalho de Souza 07 February 2007 (has links)
A podridão parda do pessegueiro é uma das principais doenças da cultura no Estado de São Paulo e na maioria das regiões produtoras do mundo. No Brasil, seu agente causal é o fungo Monilinia fructicola (Wint) Honey, que infecta ramos, flores e frutos tanto em pré como em pós-colheita. A compreensão do comportamento epidemiológico da podridão parda do pessegueiro em condições tropicais é fundamental para o estabelecimento de estratégias de controle mais eficientes nos pomares brasileiros. Neste contexto o presente trabalho teve como objetivo caracterizar o progresso temporal e a distribuição espacial da epidemia da podridão parda do pessegueiro, em pomares comerciais sob condições naturais de infecção. O estudo foi realizado em áreas comerciais não tratadas e tratadas com fungicidas, em dois pomares no Estado de São Paulo, em 2005 e 2006. Realizaram-se amostragens quinzenais de frutos durante 3 meses após o florescimento. Foram colhidos, pelo menos, 300 frutos por amostragem, os quais foram tratados com o herbicida gramoxone para detecção da infecção latente. A análise temporal dos dados foi realizada por regressão não-linear entre a incidência da doença e o tempo, enquanto a distribuição espacial de frutos doentes foi avaliada por meio do índice de dispersão (D) e da lei de Taylor modificada, que relacionam variâncias observada e binomial. Nos dois anos e locais estudados, a podridão parda apresentou tendência de crescimento exponencial, com baixa incidência no início das amostragens e aumento expressivo no início da maturação dos frutos. O modelo exponencial apresentou melhor ajuste aos dados, nos dois anos e locais de estudo. Em 2005, a incidência da doença chegou a valores máximos no ponto de colheita, atingindo 70% em frutos de plantas tratadas e 66,4% nos de não tratadas. Nesse ano, a incidência da podridão parda em frutos de plantas sem e com fungicidas não diferiram entre si (P>0,05), tanto nos parâmetros do modelo quanto na área abaixo da curva de progresso da doença (AUDPC). Em 2006, as curvas de progresso da doença, para frutos de plantas não tratadas com fungicidas, foram semelhantes entre si e caracterizaram-se pelo rápido aumento da incidência de infecções a partir da maturação dos frutos, chegando, na última avaliação, a 59,17% em Holambra II e 74,37% em Jarinu. O controle químico foi eficiente em 2006, havendo baixa incidência de podridão parda em frutos de plantas tratadas, durante toda safra e nos dois locais. No pomar avaliado em 2005, a agregação de frutos doentes (4,7<D<6,8) foi observada a partir da metade da safra e atribuída a pilhas de frutos mumificados na proximidade do pomar. O padrão espacial aleatório predominou na safra de 2006 nos dois pomares avaliados (0,88<D<1,52). Agregação de frutos doentes foi observada apenas por ocasião da colheita, quando a doença estava distribuída em todo o pomar, indicando haver árvores com muitos frutos doentes e outras com predominância de frutos sadios. O rápido progresso e a distribuição heterogênea da epidemia mostram a importância da eliminação das fontes de inóculo para o controle da doença. / The brown rot of peach is one of the main diseases in peach orchards in the State of São Paulo and in most peach producing regions in the world. In Brazil, brown rot is caused by the fungus Monilinia fructicola and it attacks stems, blossoms and fruits in the pre and post harvest periods. The understanding of the brown rot epidemiologic behavior in tropical conditions is essential to the establishment of more efficient control strategies in Brazilian orchards. In this context, the present work aimed to characterize the temporal progress and the spatial distribution of the peach brown rot in commercial orchards under natural infection conditions. The study was carried out in untreated and fungicide-sprayed commercial areas in Paranapanema and Jarinu, SP, in 2005 and 2006. Fruit samplings were performed fortnightly during 3 months after blooming. At least 300 fruits were collected in each sampling and treated with gramoxone herbicide to detect latent infection. Temporal data analysis was done by non-linear regression between disease incidence (y) and time (x). The spatial pattern of diseased fruit was assessed by the dispersion index (D) and the modified Taylor?s power law which relate observed and binomial variances. During these two years in the area studied, brown rot presented a tendency for exponential growth with low incidence in the beginning of the season and expressive increase in the beginning of fruit ripening. The exponential model presented a better fit to the data for the two year study period. In 2005, the brown rot incidence reached maximum values during the harvest: 70% in treated trees and 66,4% in untreated trees. There was no significant difference (P>0.05) in brown rot incidence in trees with or without fungicide treatment in model parameters as well as in the area under the disease progress curve (AUDPC). In 2006, the disease progress curves for treated and untreated trees were not similar. Disease progress curves for untreated trees were characterized by the rapid increase in infections incidence after the ripening of the fruit, reaching in the last evaluation, 59,17% for Holambra II and 74,37% in Jarinu. Chemical control was effective in 2006, with low brown rot incidence in treated trees throughout the harvest in both sites. In the orchard evaluated in 2005, the aggregation of diseased fruit (4,7<D<6,8) was observed in the second half of the season and attributed to piles of mummified fruit in the orchard?s vicinity. The random spacial pattern was predominant in the 2006 harvest in both orchards evaluated (0,88<D<1,52). Diseased fruit aggregations were observed only at harvest time, while the disease was spread throughout the orchard, indicating that some trees had many diseased fruits while in others the healthy fruit predominated. The quick progress and the heterogeneous distribution of the epidemics demonstrate the importance of eliminating the inoculum sources for the control of this disease.
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Identificação de substâncias biologicamente ativas, produzidas por laranjeira Valência (Citrus sinensis), envolvidas na ativação de estruturas de infecção de Colletotrichum acutatum / Identification of biologically active substances, produced by citrus Valência (Citrus sinensis), involved in the activation of infection structures of Colletotrichum acutatum

Vilela, Ariana Elisei 12 November 2010 (has links)
A Podridão Floral dos Citros é uma doença que tem limitado a produção citrícola em várias regiões produtoras do mundo. A sintomatologia esta associada principalmente quando coincide alta pluviosidade e intensa florada. O fungo se encontra na forma quiescente em órgãos vegetais e na presença de nutrientes exógenos reinicia o processo de infecção. Os objetivos do trabalho foram: (i) avaliar o efeito das águas de lavagem bruta (ALB) obtidas a partir de flores, botões e folhas de laranjeira Valência, sobre o crescimento micelial, germinação e formação de apressórios por C. acutatum; (ii) avaliar o efeito dos compostos voláteis liberados pelas ALB e as frações produzidas a partir das águas de lavagem de flores e botões sobre a germinação e formação de apressórios; (iii) estabelecer uma metodologia para observação de estruturas de infecção em folhas de citros. Foram realizados dois bioensaios de germinação e formação de apressórios e crescimento micelial para as águas de lavagem bruta. O primeiro representado pelos tratamentos: testemunha (T), água de lavagem das flores (F), botões (B), folhas novas (FN), folhas velhas (FV) e a diluição da água das flores em 1:10, 1:100, 1:1000 e 1:10000 (v/v). O segundo por testemunha (T), água de lavagem das flores (F), botões (B), folhas novas (FN), folhas velhas (FV) e a autoclavagem destes mesmos tratamentos. Os voláteis liberados pelas águas de lavagem de flores e botões primeiramente foram identificados por SPME-CG-MS e logo após as frações foram obtidas de acordo com o tempo de retenção de cada pico encontrado, totalizando 5 frações para cada amostra. Realizou-se um bioensaio de germinação e formação de apressórios com as frações obtidas em contato direto com os esporos. Para a observação de estruturas de infecção, discos foliares de plantas cítricas foram inoculados, submetido a clareamento e posterior coloração para a observação ao microscópio. Os resultados das ALB mostraram que todos os tratamentos estimularam a germinação e formação de apressórios por C. acutatum. Os voláteis não apresentaram efeito indutor sobre os esporos, porém quando fracionados e colocados em contato direto com as estruturas, as frações botão apresentaram uma maior atividade indutora quando comparada a testemunha. Nenhum tratamento alterou o crescimento micelial do fungo. A melhor visualização dos esporos nas folhas ocorreu 48 horas após a inoculação. Com base nesses resultados, pode-se concluir que as águas de lavagem estimulam a germinação e formação de apressórios, e apenas os voláteis presentes nas frações botão estimularam a germinação de C. acutatum. / The Post Bloom Fruit Drop is a limiting disease in citrus production around the world and the symptoms are associated to high rainfall and intense blooming. The fungus is found in a quiescent state in plant organs and under the presence of exogenous nutrients it restarts the infection process. Thus, the objectives of the work were: (i) evaluate the direct effect of washing crude water (WCW) obtained from flowers, flower buds and leaves of Valencia orange trees on the mycelial growth, germination and appressorium formation by C. acutatum; ii) evaluate the effect of volatile compounds released by the WCW and the fractions obtained from the washing water from flower and flower buds in the germination and appressorium formation, and (iii) establish a methodology for observing structures of fungal infection in citrus leaves. Two bioassays were carried out to evaluate germination, appressorium formation and mycelial growth in the presence of WCW. The first one was represented by the treatments: control (C), washing water from flowers (F), flowers buds (FB), young leaves (YL), old leaves (OL), and dilution (1:10, 1:100 , 1:1000 and 1:10000; v/v ) from the flower washing water. The second one included control (C), washing water from flowers (F), flowers buds (FB), young leaves (YL), old leaves (OL) and all of washings autoclaved. The volatiles released by the washing water from flowers and flowers buds were first separated and identified by SPME-GC-MS and then fractions were obtained according to the retention time of each peak found, making up five fractions for each sample. A bioassay for germination and appressorium formation was carried out by using the fractions obtained and placed into direct contact with the spores. To observe the fungal infection structures, leaf discs from citrus plants were inoculated, subject to bleaching and then stained for observation under a microscope. The results obtained by using the WCW samples showed that all treatments stimulated spore germination and appressorium formation by C. acutatum. The volatiles did not show any inductive effect on the spores, but when fractionated and placed into direct contact with the fungal structures, the fractions from the flowers buds showed a higher inducing activity when compared to the control. None treatment changed the in vitro mycelial growth of the fungus and the best visualization of spores in the leaves occurred 48 hours after inoculation. Based upon on these results, it can be concluded that the crude washing water stimulated germination and appressorium formation, and only the volatiles present in the fraction flowers buds were able to stimulate the germination of C. acutatum spores.
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Podridão floral dos citros: dinâmicas temporal e espacial, sensibilidade de Colletotrichum acutatum a fungicidas e controle da doença / Postbloom fruit drop: temporal and spatial dynamics, sensitivity of Colletotrichum acutatum to fungicide and disease control

Silva Junior, Geraldo José da 04 August 2011 (has links)
A Podridão Floral dos Citros (PFC), causada por Colletotrichum acutatum, foi observada em 1956/57 em Belize e relatada posteriormente em 1979. Neste mesmo ano a PFC também foi relatada no Brasil e, desde então, tem causado prejuízos todas às vezes nas quais o período de florescimento coincide com a ocorrência de chuvas. O controle da PFC é realizado principalmente por meio de pulverizações preventivas com fungicidas. O uso indiscriminado de fungicidas com o mesmo modo de ação pode selecionar indivíduos resistentes. O conhecimento da epidemiologia da PFC pode gerar informações precisas a serem utilizadas na elaboração de estratégias de manejo no campo, bem como melhorar a eficiência do controle químico da doença. Assim, foi proposto este trabalho com os objetivos de: i) caracterizar as dinâmicas temporal e espacial da PFC em pomares jovens de laranja doce; ii) avaliar in vitro a sensibilidade de isolados de C. acutatum a fungicidas e; iii) avaliar o efeito de diferentes fungicidas, intervalos de aplicação e programas de pulverização no controle da PFC no campo. A dinâmica temporal e espacial da PFC foi caracterizada em três talhões de 2 a 4 anos de idade com 500 plantas cada. Crescimento explosivo da PFC foi observado com altas taxas diárias de progresso (r) descritas pelo modelo logístico de 0,55 após chuvas e período de molhamento foliar prolongado. A PFC apresentou padrão espacial variável, inicialmente aleatório e posteriormente moderadamente agregado, indicando existir contribuição de outras fontes para a disseminação do patógeno além das chuvas com ventos. Não houve correlação entre incidência de sintomas em flores e de cálices persistentes. Os cálices persistentes não são importantes fontes de inóculo. In vitro, ensaios de sensibilidade a fungicidas demonstraram que isolados de C. acutatum coletados no Estado de São Paulo em 2008 não apresentaram resistência aos fungicidas difenoconazole e carbendazim. Em casa-de-vegetação, os fungicidas carbendazim e a mistura (trifloxistrobina + tebuconazole) apresentaram efeito significativo quando aplicados em pré-inoculação e 24 h pós-inoculação de C. acutatum, mas somente a mistura foi efetiva 48 h após a inoculação. Nos experimentos de controle químico no campo, esta mistura fungicida foi mais eficiente que os demais produtos para o controle da PFC em áreas com alta incidência da doença. Quando a proporção de flores sintomáticas atinge 100%, a redução na produção será em torno de 70% em pomares adultos de laranja Pera. Pulverizações frequentes podem ser requeridas durante todo o período de florescimento para o controle da doença, embora sejam mais importantes quando ocorrem chuvas em dois ou mais dias consecutivos com prolongamento do molhamento foliar, principalmente durante a expansão das pétalas e abertura das flores. / Postbloom fruit drop (PFD), caused by Colletotrichum acutatum, was firstly observed in Belize during 1956-1957 and subsequently reported in 1979. In the same year the disease was also reported in Brazil. PFD causes severe damage when bloom period coincides with rains. The disease is controlled primarily by preventive fungicide sprays. The repeated use of fungicides with the same mode of action can select resistant individuals. The knowledge of PFD epidemiology can generate precise information to develop efficient control strategies and improve the efficacy of chemical control. Thus, this study aimed to: i) characterize the temporal and spatial dynamics of PFD in young sweet orange orchards, ii) evaluate in vitro the baseline sensitivity of C. acutatum to fungicides and, iii) evaluate the efficacy of different fungicides, spray intervals and fungicide application schedule for PFD control. The temporal and spatial PFD-dynamics was characterized in three 2-to-4-year-old orchards with 500 trees each. High daily disease progress rates (r) described by the logistic model of 0.55 were observed after rainfall and prolonged leaf wetness. The spatial pattern of diseased trees varied considerably, initially at random and latter moderately aggregated, suggesting the contribution by other pathogen spread mechanisms, beside rain with wind. There was no correlation between the incidence of diseased flowers and the incidence of persistent calyxes. These calyxes are not important sources of inoculum. In vitro, assays demonstrated that the isolates of C. acutatum from São Paulo State were not resistant to fungicides difenoconazol and carbendazim. In the greenhouse, carbendazim and the trifloxystrobin + tebuconazol mixture showed significant effects when applied prior to inoculation or 24 h after inoculation, however only the mixture was effective 48 h after inoculation. In the field, the fungicide mixture was more effective for PFD control in orchards with high disease incidence. When the proportion of symptomatic flowers reaches 100%, yield reduction can be as high as 70% in Pera sweet orange trees. Frequent sprays may be required during bloom period to control the disease, although sprays were more important when two or more rainy days with prolonged leaf wetness occurs, especially during petals expansion and flowers opening.
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Penetração de Rhizopus stolonifer em pêssegos não injuriados e progresso espaço-temporal da podridão mole / Penetration of Rhizopus stolonifer on uninjured peaches and spatio-temporal progress of Soft Rot

Baggio, Juliana Silveira 29 January 2013 (has links)
A Podridão Mole, causada por espécies do gênero Rhizopus, sendo a espécie R. stolonifer a mais comum, é uma das principais doenças pós-colheita de pêssegos. O desenvolvimento do patógeno prejudica a comercialização de pêssegos em mercados atacadistas e varejistas, consistindo em uma das principais causas de rejeição de frutos e da redução do preço de venda da caixa de pêssego. O fungo pode causar podridões em outros frutos e vegetais com níveis similares de perdas. Essa doença está intimamente relacionada à presença de danos físicos ou mecânicos, exemplificados pela presença de injúrias na superfície do fruto, já que Rhizopus é conhecido por penetrar seus hospedeiros via ferimentos. Poucos trabalhos investigaram os mecanismos de penetração do patógeno em pêssegos. Alguns concluíram que o fungo não produz enzimas que auxiliem na penetração direta de frutos. No entanto, observações da ocorrência da doença em pêssegos aparentemente não injuriados sugerem que a penetração direta pode ocorrer. A principal medida de controle da doença consiste no manejo cuidadoso dos frutos justamente para evitar ferimentos. O objetivo desse trabalho consistiu em avaliar os mecanismos de penetração de R. stolonifer em pêssegos, injuriados ou intactos, e caracterizar o progresso espaço-temporal da Podridão Mole nesses frutos. A atividade de enzimas esterases produzidas pelo fungo foi avaliada qualitativamente, a partir da reação de discos de micélio e suspensões de esporos do patógeno em água ou solução nutritiva em diferentes períodos de incubação (0, 4 e 8 horas) com substrato indoxil acetato, para observação da produção de cristais de coloração azul índigo. Os tratamentos que continham discos de micélio e suspensão de esporos em solução nutritiva, após 8 horas de incubação, adquiriram tonalidades mais escuras de azul, devido à formação de cristais oriundos da reação entre enzimas esterases e substrato. Avaliações ao espectrofotômetro foram conduzidas para determinar a quantidade de enzimas produzidas por R. stolonifer quando cultivado em meios com glicose ou cutina, como únicas fontes de carbono. O patógeno foi capaz de crescer em ambos os meios e observou-se maior atividade de enzimas esterases quando o patógeno foi cultivado em meio com cutina. Solução de diisopropil fluorofosfato, inibidor de enzimas cutinases, foi depositada sobre frutos e impediu a manifestação da Podridão Mole em pêssegos inoculados com suspensão de esporos do fungo em solução nutritiva. Pêssegos feridos ou não foram inoculados com suspensão de esporos de R. stolonifer em água e solução nutritiva para estudo do progresso espaço-temporal da Podridão Mole. Frutos sadios colocados próximos a frutos inoculados artificialmente apresentaram sintomas da doença, a qual se disseminou com mesma taxa de progresso em todos os tratamentos. O processo infeccioso de R. stolonifer em pêssegos e nectarinas também foi observado em microscopia óptica e eletrônica de varredura e verificou-se a penetração direta de tecidos intactos pelo fungo. Os resultados obtidos nesse trabalho demonstraram que R. stolonifer é capaz de penetrar diretamente frutos intactos através de esporos germinados em aporte nutritivo externo ao fruto e estolões miceliais. Essas estruturas produzem enzimas esterases, principalmente cutinases, que auxiliam no processo infeccioso. / Soft Rot, caused by Rhizopus stolonifer, is one of the main postharvest diseases on peaches. The pathogen development is prejudicial to the stone fruit commercialization in wholesale and retail markets and the disease can cause reduction in the price of peaches, being one of the main causes of fruit rejection. The pathogen has been responsible for causing rots in other types of fruit and vegetables, with similar level of losses. The disease is related to the occurrence of mechanical and physical damages and the presence of injuries on the fruit surface contributes to the infection by Rhizopus, which is known as a strictly wound parasite. Few studies have investigated the mechanisms of the pathogen penetration in peaches. Some have concluded that the fungus does not produce enzymes that assist in the direct penetration of fruit. However, observations of disease occurrence on apparently uninjured peaches suggest that direct penetration can occur. Careful management to avoid injuries on the fruit is the most important disease control measure. The objective of this research was to evaluate the penetration mechanisms of R. stolonifer on injured or uninjured peaches and characterize the spatio-temporal progress of Soft Rot on these fruit. To determine the esterase enzymes activity, produced by the pathogen, micelial discs and spore suspensions of R. stolonifer on water or nutrient solution in different incubation periods (0, 4 and 8 hours) were added to indoxyl acetate solution, to observe the presence of crystals of indigo blue color. The treatments with micelial discs or spore suspensions on nutrient solution, after 8 hours of incubation, showed darker shade of blue, because of the production of crystals from the reaction between the esterase enzymes and the indoxyl acetate. Spectrophotometer evaluations were carried out to determine the amount of enzymes produced by R. stolonifer when it was grown on culture media with glucose or cutin, as sole carbon sources. The pathogen was able to grow on both media and higher esterase activity was observed when the fungus was grown on cutin media. Diisopropyl fluorophosphate solution, a cutinase inhibitor, was placed over the fruit and prevented Soft Rot development on peaches inoculated with the fungus spore suspension on nutrient solution. Injured or uninjured peaches were inoculated with R. stolonifer spore suspensions on water or nutrient solution to study the spatiotemporal progress of Soft Rot. Healthy fruit placed next to artificially inoculated peaches showed symptoms of the disease, which has spread with the same rate of progress in all treatments. The infectious process of R. stolonifer on peaches and nectarines was also studied on optic and scanning electron microscopy and direct penetration of intact tissues by the fungus was observed. The results of this work showed that R. stolonifer is capable of direct penetration on uninjured peaches by spores germinated on external nutrient support and by micelial stolons. These structures produce esterase enzymes, especially cutinase, that help in the infectious process.
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Especificidade patogênica e compatibilidade vegetativa entre isolados de Colletotrichum acutatum dos citros e de outros hospedeiros / Pathogenic specificity and vegetative compatibility among isolates of Colletotrichum acutatum from citrus and other hosts

Ramiro, Juliana 02 February 2011 (has links)
Colletorichum acutatum é o agente causal da Podridão Floral dos Citros (PFC), doença que em determinadas condições ambientais constitui-se em fator limitante à produção citrícola em várias regiões produtoras do mundo. Além da PFC, esse fungo causa antracnose em outros hospedeiros, sendo um dos patógenos que mais acarreta danos em frutíferas tropicais, subtropicais e temperadas no mundo. O trabalho teve como objetivos estudar a especificidade patogênica e compatibilidade vegetativa entre isolados de C. acutatum dos citros e de outros hospedeiros como: goiaba, pimentão, morango e pêssego. Para os estudos de especificidade patogênica, foram realizadas inoculações cruzadas entre isolados de citros e dos outros hospedeiros visando verificar se os diferentes isolados são capazes de causar sintomas de PFC em flores de citros e antracnose em frutos. Foram também obtidos, a partir dos mesmos isolados, mutantes deficientes na absorção de nitrogênio (mutantes nit). Esses foram caracterizados fenotipicamente e pareados a fim de verificar por meio de estudos de compatibilidade vegetativa a capacidade de recombinação entre si, gerando heterocários com patogenicidade alterada. Para verificar a ocorrência de possíveis alterações na patogenicidade dos heterocários formados, foi feita a inoculação dos heterocários e dos isolados parentais nos seus respectivos hospedeiros de origem. Nos ensaios de inoculação cruzada, houve grande variação quanto à patogenicidade dos isolados inoculados. Isolados provenientes de citros e de goiaba causaram lesões em flores de citros, isso demonstra a ausência de especificidade entre isolados dos dois hospedeiros. Porém, isolados provenientes de pimentão, pêssego e morango não foram capazes de causar sintomas em flores de citros o que indica a existência de especificidade desses isolados. Os isolados provenientes dos citros e de outros hospedeiros foram capazes de causar antracnose em goiaba, morango e pêssego, mas apenas os isolados de pimentão causaram antracnose em pimentão. Alguns isolados de citros foram capazes de recombinar entre si e com isolados de goiaba, pimentão e morango. Dos heterocários formados, dois foram caracterizados quanto a sua patogenicidade, Het 3 e Het 5. Como resultado, o heterocário proveniente do isolado de citros com goiaba (Het 5) comportou-se de forma semelhante à um de seus parentais. O heterocário proveniente de citros com pimentão (Het 3), mostrou-se mais agressivo do que seus parentais quando inoculados em pimentão. Com esses estudos pode-se concluir que existe especificidade patogênica entre isolados de C. acutatum de diferentes hospedeiros, entretanto, isolados de diferentes hospedeiros podem recombinar entre si e gerar heterocários com características patogênicas alteradas. / Colletorichum acutatum is the causal agent of postbloom fruit drop (PFD).This disease is a limiting factor for citrus production under specifics environmental conditions in several regions of the world. In addition to the PFD, this fungus causes anthracnose on other hosts. It is one of the pathogens that cause more damage in tropical, subtropical and temperate fruit around the world. This work aimed to study the specificity pathogenic and vegetative compatibility among isolates of C. acutatum from citrus and other hosts: guava, pepper, strawberry and peach. For studies of pathogenic specificity, cross inoculations were performed among isolates from citrus and other hosts in order to verify whether different strains are capable of causing symptoms of PFD in citrus flowers and fruit anthracnose. Furthermore, it was obtained from the same isolates, nitrate-nonutilizing mutants (nit mutants). They were phenotypically characterized and paired to verify, by means of vegetative compatibility studies, the ability of recombination between them, generating heterokaryons with altered pathogenicity. In order to verify the occurrence of possible changes in the pathogenicity of the heterokaryons formed, parental isolates and heterokaryons were inoculated in their respective original hosts. In cross-inoculation tests, there was a great variation in the isolates pathogenicity. Isolates from citrus and guava caused lesions on citrus blossoms; this demonstrates the absence of pathogenic specificity between isolates of the two hosts. However, isolates from pepper, peach and strawberry were unable to induce symptoms on citrus flowers showing the existence of specificity of these isolates. The strains from citrus and other hosts were able to cause anthracnose on guava, strawberry and peach, but only isolates of pepper caused anthracnose on pepper. Some isolates from citrus were able to recombine among themselves and with isolates from guava, peppers and strawberries. From the heterokaryons obtained, two of them had their pathogenicity characterized: Het 3 and Het 5. As a result, the heterokaryon derived from citrus and guava (Het 5) behaved similarly to one of their parental isolates. The heterokaryon derived from citrus and pepper (Het 3) was more aggressive than their parental isolates when inoculated in pepper. With these results we can conclude that there is specificity between pathogenic strains of C. acutatum from different hosts. However, isolates from different hosts can recombine with each other and generate heterokaryons with altered pathogenic characteristics.
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Caracterização morfológica e genética de Fusarium spp. isolados de sementes e associados à podridão do colmo do milho (Zea mays L.) / Morphological and genetic characterization of Fusarium spp. isolated from seed and associated to stalk rot corn (Zea mays L.)

Querales, Pastora Josefina 18 June 2010 (has links)
O gênero Fusarium é um grupo de fungos de importância mundial, não só por causar patologias em plantas, mas também porque abriga espécies toxigênicas. Dentre estas, Fusarium verticillioides, Fusarium proliferatum e Fusarium subglutinans, cujos teleomorfos se agrupam no complexo Gibberella fujikuroi, estão associadas a patologias em milho. O presente estudo caracterizou uma coleção de 100 isolados de Fusarium spp. tanto do ponto de vista morfológico como molecular com vistas a identificá-los em nível de espécie. Para isto, foram usados como marcadores morfológicos a presença/ausência de clamidósporos, o tipo de célula conidiogênica e a disposição dos microconídios sobre a célula conidiogênica. Os isolados foram também identificados em espécie baseado em informações disponíveis na literatura acerca de marcadores moleculares desenvolvidos a partir da reação de PCR e primers espécie-específicos. A ausência de clamidósporo permitiu alocar a totalidade dos isolados no complexo G. fujikuroi. Os demais critérios morfológicos permitiram identificar 77 isolados como F. verticillioides, 20 como F. proliferatum, 2 como F. subglutinans. Apenas 1 isolado não foi possível identificar em espécie. Análises moleculares concordaram em 100% dos casos em que os isolados foram identificados como F. verticillioides e F. subglutinans. Porem, no caso dos 20 isolados identificados morfologicamente como F. proliferatum apenas 4 foram confirmados na análise molecular; os demais foram identificados como F. verticillioides. A diversidade genética estudada por AFLP ratificou a separação das espécies F. verticillioides e F. proliferatum, com um índice de similaridade de 0,40. Marcadores AFLP também evidenciaram alta diversidade genética de F. verticillioides. Todos os isolados causaram podridão do colmo em três híbridos comerciais de milho e não variaram em agressividade, independente do nível de resistência dos híbridos. / The genus Fusarium is an important group of fungi worldwide, not only for its capability to cause disease but because it also contains species which produce toxins. Among these, Fusarium verticillioides, Fusarium proliferatum and Fusarium subglutinans, which teleomorphs are grouped in the Gibberella fujikuroi group are associated with diseases in maize. This study characterized a collection of 100 isolates of Fusarium spp. under morphological and molecular criteria to identify them at the species level. For this purpose, morphological markers such as presence/absence of chlamydospores, conidiogenou cell type and microconidia arrangement on conidiogenou cell were assessed. The isolates were also identified at the species level based upon available information about molecular markers developed from the PCR reaction using speciesspecific primers. The absence of chlamydospores in all of the isolates placed them within the G. fujikuroi complex, and based on the other morphological criteria, 77 isolates were identified as F. verticillioides, 20 as F. proliferatum, 2 as F. subglutinans and one isolate remained unidentified at the species level. The molecular analyses agreed with the morphological identification of all F. verticillioides and F. subglutinans. However, in the case of 20 isolates identified morphologically as F. proliferatum only 4 were confirmed, the rest being identified as F. verticillioides. The genetic diversity based on AFLP confirmed the separation of F. verticillioides and F. proliferatum in two groups, with a similarity index of 0.40. AFLP markers also showed high genetic diversity within F. verticillioides. All isolates were caused stalk rot on three commercial hybrids and did not vary in aggressiveness regardless of the resistance level of the hybrids.
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Controle da podridão abacaxi da cana-de-açúcar por meio da pulverização de fungicidas em mudas no sulco de plantio / Control of pineapple disease of sugarcane through in-furrow fungicide spray application on seedpieces

Chapola, Roberto Giacomini 31 January 2011 (has links)
Nos últimos anos, o plantio mecanizado da cana-de-açúcar vem sendo cada vez mais utilizado no Brasil. Tal sistema possui menor custo sobre o convencional e viabiliza o plantio durante o ano todo. Entretanto, a maior quantidade de ferimentos nas mudas colhidas mecanicamente e a realização de plantios em períodos frios e com umidade do solo inadequada têm aumentado a incidência da podridão abacaxi, doença causada pelo fungo Thielaviopsis paradoxa. Áreas onde esta doença é problemática apresentam muitas falhas, exigindo, em alguns casos, replantio. Thielaviopsis paradoxa penetra nas mudas através de ferimentos, o que é importante em cana-de-açúcar, uma vez que os colmos são seccionados durante o plantio. Medidas que estimulem a brotação rápida ou que protejam os ferimentos das mudas produzem excelentes resultados no controle da doença. Com o objetivo de avaliar o controle da podridão abacaxi da cana-de-açúcar por meio da pulverização de fungicidas em mudas no sulco de plantio, foram instalados quatro experimentos, sendo dois em casa de vegetação e dois no campo. Para os ensaios em casa de vegetação, utilizou-se um substrato esterilizado, composto por uma mistura de solo, areia e esterco de gado. Uma suspensão de T. paradoxa na concentração de 103 esporos/g de substrato foi incorporada dois dias antes do plantio. As avaliações foram realizadas em um período de 45 dias, determinando-se o número de plantas, a velocidade de brotação, a biomassa da parte aérea e de raízes, e a severidade da doença. No campo, um dos experimentos foi realizado sem a inoculação do patógeno, com a colheita das mudas e plantio mecanizados. No outro experimento, uma suspensão do fungo foi inoculada com pulverizador costal manual na concentração de 9 x 104 esporos/m2, e o plantio foi realizado manualmente. As avaliações foram realizadas em um período de 13 meses, determinando-se o número de plantas, a velocidade de brotação, a biomassa da parte aérea, o teor de açúcares totais recuperáveis e o rendimento. Nos quatro experimentos, os fungicidas foram pulverizados sobre as mudas imediatamente após o plantio, com pulverizador costal pressurizado com CO2. Os dados das avaliações foram submetidos à análise de variância e à análise de contrastes ortogonais. Além disso, os tratamentos foram comparados com a testemunha através do Teste de Dunnett a 5% de significância. Os resultados mostraram que a pulverização de fungicidas nas mudas controlou a podridão abacaxi da cana-de-açúcar, sendo que os efeitos dessa prática foram mais positivos em condições mais favoráveis à manifestação da doença. Os fungicidas Azoxistrobina + Ciproconazol; Azoxistrobina + Fluodioxonil + Metalaxil- M; Propiconazol; Piraclostrobina e Piraclostrobina + Epoxiconazol foram eficientes no controle da podridão abacaxi da cana-de-açúcar. Por outro lado, Carboxina + Tiram, comercialmente utilizado com essa finalidade, não foi efetivo em controlar a doença, tanto em casa de vegetação como no campo. / In the last few years, mechanized planting of sugarcane has been frequently used in Brazil. This system has a lower cost than the conventional system and enables planting throughout the year. However, the higher quantity of injuries in seedpieces harvested mechanically and the planting at low temperatures and with inadequate soil humidity have increased the incidence of pineapple disease, caused by the fungus Thielaviopsis paradoxa. Areas where this disease is problematic present stand reduction, requiring, in some cases, replanting. Thielaviopsis paradoxa penetrates the seedpieces through wounds caused due to stalk sectioning during planting. Measures which increase shoot emergence or which protect seedpieces wounds produce excellent results in the disease control. In order to assess control of pineapple disease of sugarcane through in-furrow fungicide spray application on seedpieces, four experiments were installed, two in greenhouse and two under field conditions. For the experiments in the greenhouse, substrate consisting of a mixture of soil, sand and cattle manure was used. Suspension of T. paradoxa at the concentration of 103 spores/g of substrate was incorporated two days before planting. Evaluations were done in a period of 45 days assessing number of shoots, germination speed, biomass of shoots and roots, and disease severity. In the field, one of the experiments was performed with no inoculation of the pathogen, and the seedpieces harvesting and planting were mechanized. For the other experiment, a suspension of T. paradoxa spores at the concentration of 9 x 104 spores/m2 was sprayed in the plots and the planting was performed manually. Evaluations were done in a period of 13 months assessing number of shoots, germination speed, biomass of shoots, total recoverable sugar content and yield. In the four experiments, fungicides were sprayed on seedpieces immediately after the planting with a CO2 pressurized sprayer. Data were submitted to analysis of variance and to analysis of orthogonal contrasts. Moreover, treatments were compared to control by Dunnett´s Test at 5% of significance. Results showed that in-furrow spray application on seedpieces controlled pineapple disease of sugarcane, and the effects of this practice were more positive under more favorable conditions for the disease manifestation. The fungicides Azoxystrobin + Cyproconazole; Azoxystrobin + Fluodioxonil + Metalaxyl-M; Propiconazole; Pyraclostrobin and Pyraclostrobin + Epoxiconazole were efficient for controlling pineapple disease of sugarcane. On the other hand, Carboxin + Thiram, commercially used for this purpose, was neither effective in the greenhouse nor in the field to control the disease.

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