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O combate ao Estado Islâmico na gestão Obama na visão da imprensa dos Estados Unidos / The fight against the Islamic State in Obama\'s administration as viewed by the press in the United States

Lopes, Eduardo Alcebiades 11 December 2018 (has links)
O objetivo deste trabalho é examinar como os principais veículos de cobertura política da imprensa dos Estados Unidos se posicionaram a respeito da estratégia do governo do presidente Barack Obama para combater o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, lançada em setembro de 2014. Referido plano estratégico é relevante, uma vez que representou inflexão na posição até então adotada pela administração Obama de não intervir militarmente no conflito armado em curso na Síria, ao mesmo tempo em que visou manter-se fiel à promessa eleitoral do então mandatário de retirada das tropas norte-americanas das guerras no Iraque e no Afeganistão. Faz-se um breve resumo das circunstâncias em que o plano de combate ao Estado Islâmico foi lançado, bem como dos antecedentes de intervenções militares estadunidenses recentes na região, para então se analisar a estratégia em si e o debate travado em três periódicos (The New York Times, Washington Post e The Wall Street Journal) e de duas redes de televisão (CNN e Fox News), no período compreendido entre janeiro de 2014 e dezembro de 2014. / The goal of this work is to review how the main news outlets with political coverage in the United States of America viewed the strategy to counter the Islamic State in Iraq and Syria launched by president Barack Obama in September 2014. Such strategy is a landmark as it represents a turning point in Obama administration\'s policy not to militarily intervene in the armed conflict in Syria, while also aiming at sustaining the president\'s electoral promise to withdraw American troops from the wars in Iraq and Afghanistan. After a summary of the circumstances in which the strategy was launched and of the recent US military interventions in the region, this article presents the strategy\'s main components and analyzes the public debate held on three daily papers (The New York Times, Washington Post and The Wall Street Journal) and two television networks (CNN and Fox News) in the period from January 2014 to December 2014.
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Rogue state e armas nucleares: racionalidade dos atores na aquisição de armas nucleares no pós-guerra fria / Rogue State and nuclear weapons: actor\'s rationality in acquisition of nuclear weapons in the post-cold war

Karen Katarine Mizuta 04 October 2013 (has links)
Desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos promoveram a noção da existência de \"Rogue States\", denominando-os \"novos inimigos\". No entanto, o termo confere muitas controvérsias em torno de sua definição, principalmente dos critérios que conferem o rótulo a tais atores. A irracionalidade na tomada de decisões e a busca pela aquisição de armas nucleares se apresentam como características fundamentais. Através da análise dos discursos americanos sobre rogue states, e sob a perspectiva construtivista, podemos depreender que o discurso foi utilizado como forma de corroborar as ações norte-americanas em relação a estes países, ao mesmo tempo em que moldavam as próprias estratégias americanas, uma vez que os atos de fala conferem uma ação em si. As ações tomadas diante de uma situação são definidas a partir da percepção deste fato e do significado que o ator dará a ele. Assim, o apontamento de certos países como sendo Rogue States pelos Estados Unidos serviu para distinguir entre os países do Sistema Internacional \"aqueles que deveriam ser combatidos\". Alguns críticos do termo afirmam que o critério de racionalidade aplicado a estados como Coreia do Norte e Irã é muito mais rigoroso que aquele aplicado aos demais estados, mesmo a USSR durante a Guerra Fria. O presente trabalho pretende avaliar o surgimento do termo rogue state e sua utilização pelo governo norte-americano como política oficial. Através de dois artigos, busca-se entender a construção do conceito de rogue state, levando-se em consideração as teorias construtivistas, principalmente dos teóricos da chamada virada linguística. Uma vez que o debate da irracionalidade está diretamente ligado a busca pela obtenção de armas nucleares - critério-chave para o apontamento como rogue-, pretende-se também avaliar as suposições para tal classificação através da investigação dos programas nucleares dos dois países na atualidade que estão no centro do debate nuclear- Irã e Coreia do Norte. / Since the end of the Cold War, the United States promoted the notion of the existence of \"Rogue States\", designating them as \"new enemies\". However, the term presents many controversies surrounding its definition, especially about the criteria that confer the label to such actors. The irrationality in decision-making and the pursuit of nuclear weapons are presented as the core characteristics of the concept. Through the analysis of American discourses on rogue states, and under the constructivist perspective, one can infer that the speech was used as a way of corroborating the U.S. actions towards these countries, while that shaped the American strategies themselves, once the speech acts are an action itself. Actions taken towards a situation are defined according to the perceptions and meaning the actor will give to it. Thus, the indication of certain countries as Rogue States by the United States served to distinguish among the countries of International System \"those who should be fought\". Some critics of the term argue that the criterion of rationality applied to states like North Korea and Iran is much more rigorous than the one applied to other states, even the USSR during the Cold War. This work intends to evaluate the emergence of the term rogue state and its use by the U.S. government as an official policy. Through two articles, we seek to understand the construction of the rogue state concept, taking into account the constructivist theories, especially the theory of so-called linguistic turn. Since the discussion of irrationality is directly linked to the search for acquiring nuclear weapons - key characteristic of a rogue-, it also intends to evaluate the assumptions for such classification by investigating the nuclear programs of both countries currently at the center of the nuclear debate -Iran and North Korea.
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Rogue state e armas nucleares: racionalidade dos atores na aquisição de armas nucleares no pós-guerra fria / Rogue State and nuclear weapons: actor\'s rationality in acquisition of nuclear weapons in the post-cold war

Mizuta, Karen Katarine 04 October 2013 (has links)
Desde o fim da Guerra Fria, os Estados Unidos promoveram a noção da existência de \"Rogue States\", denominando-os \"novos inimigos\". No entanto, o termo confere muitas controvérsias em torno de sua definição, principalmente dos critérios que conferem o rótulo a tais atores. A irracionalidade na tomada de decisões e a busca pela aquisição de armas nucleares se apresentam como características fundamentais. Através da análise dos discursos americanos sobre rogue states, e sob a perspectiva construtivista, podemos depreender que o discurso foi utilizado como forma de corroborar as ações norte-americanas em relação a estes países, ao mesmo tempo em que moldavam as próprias estratégias americanas, uma vez que os atos de fala conferem uma ação em si. As ações tomadas diante de uma situação são definidas a partir da percepção deste fato e do significado que o ator dará a ele. Assim, o apontamento de certos países como sendo Rogue States pelos Estados Unidos serviu para distinguir entre os países do Sistema Internacional \"aqueles que deveriam ser combatidos\". Alguns críticos do termo afirmam que o critério de racionalidade aplicado a estados como Coreia do Norte e Irã é muito mais rigoroso que aquele aplicado aos demais estados, mesmo a USSR durante a Guerra Fria. O presente trabalho pretende avaliar o surgimento do termo rogue state e sua utilização pelo governo norte-americano como política oficial. Através de dois artigos, busca-se entender a construção do conceito de rogue state, levando-se em consideração as teorias construtivistas, principalmente dos teóricos da chamada virada linguística. Uma vez que o debate da irracionalidade está diretamente ligado a busca pela obtenção de armas nucleares - critério-chave para o apontamento como rogue-, pretende-se também avaliar as suposições para tal classificação através da investigação dos programas nucleares dos dois países na atualidade que estão no centro do debate nuclear- Irã e Coreia do Norte. / Since the end of the Cold War, the United States promoted the notion of the existence of \"Rogue States\", designating them as \"new enemies\". However, the term presents many controversies surrounding its definition, especially about the criteria that confer the label to such actors. The irrationality in decision-making and the pursuit of nuclear weapons are presented as the core characteristics of the concept. Through the analysis of American discourses on rogue states, and under the constructivist perspective, one can infer that the speech was used as a way of corroborating the U.S. actions towards these countries, while that shaped the American strategies themselves, once the speech acts are an action itself. Actions taken towards a situation are defined according to the perceptions and meaning the actor will give to it. Thus, the indication of certain countries as Rogue States by the United States served to distinguish among the countries of International System \"those who should be fought\". Some critics of the term argue that the criterion of rationality applied to states like North Korea and Iran is much more rigorous than the one applied to other states, even the USSR during the Cold War. This work intends to evaluate the emergence of the term rogue state and its use by the U.S. government as an official policy. Through two articles, we seek to understand the construction of the rogue state concept, taking into account the constructivist theories, especially the theory of so-called linguistic turn. Since the discussion of irrationality is directly linked to the search for acquiring nuclear weapons - key characteristic of a rogue-, it also intends to evaluate the assumptions for such classification by investigating the nuclear programs of both countries currently at the center of the nuclear debate -Iran and North Korea.
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O regime militar brasileiro visto desde Washington (1967-1978)

Caterina, Gianfranco 16 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gianfranco Caterina.pdf: 1472058 bytes, checksum: 73162003a75c2499791fea34a48229eb (MD5) Previous issue date: 2012-10-16 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The aim of this study is to assess the delicate relationship between Brazil and the United States in a global scenario of détente between the two political-ideological blocs of Cold War. The superpower has, yet, as its main challenge the need to conciliate a search for its own interests as a nation, with ideals of democracy and respect for human rights. Brazil, on the other hand, was looking for prestige between powers, and more independence and autonomy on its foreign policy. In this process, it s possible to characterize, at least, three different overviews. First, a relative decline in U.S. power, political repression and high economic growth in Brazil. Second, oil international crisis, Watergate scandal, new military coups in South America, new human rights movements articulations and the beginning of abertura in Brazil. At last, the rise of Carter, and a dispute, on and off institutional level, on nuclear energy issues and human rights. I ll try to approach how the main political actors, the emergence of the human rights issue, and the constraints imposed by the international order have impacted on bilateral relations in the period from 1967 to 1978 / O estudo procura discutir a intrincada relação entre Brasil e Estados Unidos em um cenário global de distensão entre os dois blocos político-ideológicos da Guerra Fria. A superpotência tem, ainda, como principal desafio em sua atuação internacional, conciliar a busca por seus interesses como nação, com ideais de democracia e respeito aos direitos humanos. O Brasil, por outro lado, ansiava por reconhecimento entre os grandes, além de maior independência e autonomia em sua política externa. Nesse processo, podem-se caracterizar, pelo menos, três conjunturas distintas. Na primeira; o declínio relativo do poder americano, a repressão política e alto crescimento econômico brasileiro. A seguir; a crise internacional do petróleo, escândalo Watergate, novos golpes militares na América do Sul, articulação de movimentos em defesa dos direitos humanos e início da abertura política no Brasil. Por último; a ascensão de Carter e o atrito, em âmbito institucional e fora dele, em torno das questões de energia nuclear e direitos humanos. Procuramos abordar de que forma os principais atores políticos, a emergência da questão dos direitos humanos, e as limitações impostas pela ordem internacional incidiram nas relações bilaterais no período de 1967 a 1978

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