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Fenologia e síndromes de dispersão e polinização de espécies de plantas de campos rupestres quartzíticos em Minas Gerais.Antunes, Daniela Souza January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Biomas Tropicais. Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente, Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Maurílio Figueiredo (maurilioafigueiredo@yahoo.com.br) on 2014-08-05T18:40:55Z
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Previous issue date: 2013 / Os eventos fenológicos de plantas e as síndromes de dispersão e polinização são fundamentais para a manutenção dos ecossistemas, permitindo a regeneração e a colonização de áreas por novos indivíduos. Neste trabalho foram caracterizadas e analisadas as diferenças na fenologia e nas síndromes de comunidades vegetais de áreas de campos rupestres quartzíticos. O estudo foi realizado em duas comunidades localizadas ao sul da Cadeia do Espinhaço, Minas Gerais. Foram amostradas, em cada área, dez populações, contendo dez indivíduos marcados aleatoriamente de dez espécies herbáceo-arbustivas: Ageratum fastigiatum, Baccharis platypoda, Byrsonima variabilis, Lychnophora ericoides, Microlicia crenulata, Microlicia viminalis, Microlicia sp., Tibouchina heteromalla, Trichogonia hirtiflora, e Vellozia compacta. Dados quantitativos e qualitativos levantados quinzenalmente, em campo, durante treze meses, foram ponderados, gerando-se o Índice de Intensidade de Fournier e o Índice de Atividade, a partir dos quais foi estimada a intensidade de cada fenofase por espécie e a existência ou não de sincronia dos eventos fenológicos entre as áreas e as estações. As espécies que apresentaram diferenças significativas entre as variáveis testadas exibiram padrão perenifólio, com brotamento e senescência foliares durante todo o período estudado. Quanto às fenofases reprodutivas, notou-se que T. hirtiflora, T. heteromalla e B. variabilis tiveram floração anual, com picos de intensidade durante a estação chuvosa. Já L. ericoides e M. viminalis apresentaram floração apenas durante a época das chuvas. A frutificação foi contínua ao longo do ano, também apresentando picos durante a estação chuvosa, à exceção de B. variabilis que teve pico de produção de frutos na estação seca. As espécies se mostraram predominantemente melitofílicas e zoocóricas. Os padrões vegetativos e reprodutivos encontrados nesse trabalho se assemelham àqueles compreendidos para áreas de cerrado. As duas áreas amostradas estão isoladas por barreiras geográficas e possuem características próprias e diferenciadas de microclima, o que as torna distintas devido à assincronia observada entre as espécies em ambas as áreas. Assim, a resposta das plantas ao ambiente foi diferente nesses campos rupestres. __________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The phenology plants and pollinators and dispersal syndromes are critical to maintaining the ecosystem, enabling the regeneration and colonization of new areas by individuals. In this study were characterized and analyzed differences in phenology and the syndromes of plant areas in “Campos Rupestres” (field rocky). The study was realized in, two communities localizated in “Cadeia do Espinhaço” (Espinhaço Range), Minas Gerais, being sampled, in each area, ten populations, with ten individuals randomly assigned from ten herbaceous-shrub species: accharis platypoda, Lychnophora ericoides, Microlicia crenulata, Microlicia viminalis, Microlicia sp., Tibouchina heteromalla, Trichogonia hirtiflora, Byrsonima variabilis, Vellozia compacta e Ageratum fastigiatum. In field were analyzed biweekly qualitative and quantitative data for thirteen months. After they have been weighted, was generated the “Índice de ntensidade de Fournier” (percentage Fournier) and the “Índice de Atividade” (activity index), from which was estimated the intensity of each phenophase per specie and the existence or not of synchrony between areas and seasons. The species that showed significative differences between the tested variables exhibited deciduous pattern, with budding and senescence leaf during all the study period. Regarding the reproductive phenophases, observed that T. hirtiflora, T. heteromalla and B. variabilis had annual flowering, with intensity peaks during the wet
season. L. ericoides and M. viminalis were flowering during the same season. The fruiting was
continuous throughout the year, also featuring peaks during the rainy season, excepted for B. variabilis that had peak on fruiting in the dry season. The species were predominantly zoochoric and melitophilic. The vegetative and reproductive patterns found in this study are similar to those included for savanna areas. Both sampled areas are isolated by geographical barriers and offer unique characteristics and differentiated microclimates, which make them distinct from each other due your observed asynchrony between the species of the areas. Thus, the answer of plants to the ambient was different in these fields rocky.
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Evolução de estratégias de floração na ordem MyrtalesVasconcelos, Thaís Nogales da Costa 05 August 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2013. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2015-11-30T16:54:58Z
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2013_ThaísNogalesdaCostaVasconcelos.pdf: 4025956 bytes, checksum: 73141855a97ac408b03810198552ee96 (MD5) / A polinização é a grande responsável pelo controle da reprodução das angiospermas e um dos processos ecológicos mais importantes em ecossistemas terrestres. A polinização biótica, além de ser mais eficaz, também é responsável por uma maior taxa evolutiva em angiospermas, já que a pressão seletiva imposta por constantes mudanças na oferta de polinizadores estimula a especiação. Por ser uma interação tão importante, os pesquisadores tentam desvendar como ocorreu o surgimento da relação entre plantas e polinizadores na evolução das angiospermas. Dois tipo de padrões evolutivos são observados: espécies filogeneticamente próximas que compartilham estratégias de floração semelhantes e espécies pouco relacionadas que também compartilham de estratégias de floração semelhantes. É possível analisar como esses padrões evolutivos se comportam em um clado monofilético de plantas através de cálculos de sinal filogenético dos caracteres significativos e distâncias filogenéticas médias entre as espécies. Além disso, um outro padrão evolutivo é observado no display floral de vários grupos de plantas: um trade-off entre tamanho e número de flores por inflorescência, causado por um constraint nos recursos energéticos da floração. O objetivo desse trabalho foi estimar como eram as estratégias de floração e polinização dos primeiros representantes da ordem Myrtales e analisar padrões evolutivos nessas estratégias de floração, como contraints filogenéticos, evolução convergente e trade-off no display floral. Utilizamos, para isso, dados obtidos através da análise de exsicatas, literaturas específicas e especialistas, sobre doze características morfológicas em 99 espécies de Myrtales. Para as informações de filogenia, utilizamos dois marcadores moleculares de cloroplasto disponíveis no GenBank. Utilizando o método de reconstrução de caraceres ancestrais, estimamos que as flores das primeiras espécies de Myrtales eram generalistas e, provavelmente, adaptadas a polinização por insetos, dados parcialmente suportados pela análise de flores fósseis do período. Em seguida, utilizamos agrupamento por UPGMA para selecionar doze tipos florais em Myrtales a partir de dados morfológicos. Nossos resultados mostram que há uma forte carga filogenética na evolução desses tipos florais, demonstrado pelo alto valor de sinal filogenético de síndromes florais, e que tipos filogeneticamente próximos possuem uma probabilidade maior de adaptação entre si, assim como tipos morfologicamente mais próximos possuem uma maior probabilidade de compartilhar polinizadores similares. Por fim, nosso trabalho confirma a existência de um trade-off entre tamanho e número de flores por inflorescência no display floral, demonstrando, ainda, que características florais que aparentam ter um maior custo energético no display floral também são aquelas mais evolutivamente maleáveis. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Pollination is the main responsible factor for Angiosperm reproduction control and one of the most important ecological processes of terrestrial ecosystems. Biotic pollination, besides being more efficient, is also responsible for a higher evolutionary rate in Angiosperms, since the selective pressure imposed by constant changes in pollinator offer stimulates speciation. As this is such an important interaction, researchers have tried to unravel how the relationship between plants and pollinators arose during Angiosperm evolution. Two different types of evolutionary patterns emerge: phylogenetically close species that share similar floral strategies and distantly related species that also share similar floral strategies. It is possible to analise how these two patterns behave in a monophyletic clade of plants through the comparison of phylogenetic signal of significant characters and average phylogenetic distance between the species. Another evolutionary pattern observed is the trade-off that occurs in several groups of plants between flower size and numbers of flowers per inflorescence, caused by a constraint of energy resources available for flowering. The objective of this study is to estimate what were the flowering strategies of the first representatives of the order Myrtales and analise evolutionary patters in its flowering strategies, such as phylogenetic contraints, convergent evolution and trade-offs in floral display. We collected data by consulting herbarium specimens, specialized literature and taxonomic experts, regarding 12 norphological characters in 99 species of Myrtales. The phylogeny was infered using two chloroplast molecular markers available in GenBank. Our results show that the flowers of the first species of Myrtales were generalists and, probably, adapted to insect pollination, this data is partially supported by the analysis of fossil flowers of the period. The next step was to use UPGMA to group species of Myrtales in 12 floral types using morphological data. Our results also showes a strong phylogenetic signal in the evolution of floral syndromes in the order Myrtales, demonstrated by the high phylogenetic signal of floral types. Finally, our work confirms the existence of trade-off between size and number of flowers per inflorescence in floral display, demonstrating that the floral characters that apparently have a higher energetic cost in the floral display also appear to be most plastic from an evolutionary point of view.
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Fenologia reprodutiva e redes de interações planta-polinizador em uma comunidade campestre do Rio Grande do SulOleques, Suiane Santos January 2016 (has links)
Resumo não disponível
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Oleos essenciais de Baccharis e sua interação com insetos polinizadoresFerracini, Vera Lucia 20 July 2018 (has links)
Orientador: Anita Jocelyne Marsaioli / Tese(doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-20T23:33:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Doutorado
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Nectar e volateis na polinização de quatro especies de Passiflora L. (Passifloraceae)Varassin, Isabela Galarda 11 April 1996 (has links)
Orientadores: Marlies Sazima, Jose Roberto Trigo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T04:06:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Foram estudadas quatro espécies de Passíflora. P. alata, P. galbana (Parque Estadual de Setiba, Guarapari, ES) e P. mucronata (Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP), que pertencem ao subgênero Passíflora e ocorrem em vegetação de restinga. P. speciosa Gardn. , subgênero Distephana, ocorre em mata atlântica de tabuleiro da Reserva Florestal da CVRD (RFCVRD), Unhares, ES. Foi analisado qualitativa - e quantitativamente o recurso alimentar e foram identificados os constituintes químicos que compõe as unidades de atração visual e olfativa nestas espécies de Passiflora. Foi observado que as espécies de Passiflora estudadas dependem de vetores de pólen para a produção de frutos. P. alata é melitófila, P. galbana e P. mucronata são quiropterófilas e P. speciosa é ornitófila. A polinização é favorecida pela deflexão dos órgãos reprodutivos, que permite que os animais os toquem. O néctar é o recurso alimentar procurado pelos visitantes florais, sendo que o comportamento dos polinizadores vertebrados parece refletir a disponibilidade do recurso, forrageando quando há mais volume de néctar e quando a previsibilidade da quantidade de recurso é maior. A dinâmica de secreção de néctar das espécies estudadas está relacionada com a hidrólise de amido armazenado no nectário. Parece haver uma relação entre o tipo de polinizador e a composição do néctar, inclusive a quantidade de lipídios presentes e a razão Na+/K+. O espectro de absorção nas faixas UV-VIS encontrado nestas flores se adequa à sensibilidade espectral da visão dos polinizadores, com presença de antocianidinas em P. a/ata e P. speciosa. As espécies quiropterófilas possuem pigmentos que refletem na região do visível, e devem ter uma função menos importante na localização das flores por morcegos. Nas espécies polinizadas por animais cujo olfato é bastante desenvolvido, há maior abundância de classes de compostos voláteis. Compostos aromáticos hidroxilados e monoterpenos são provavelmente os responsáveis pelo perfume adocicado das flores de P. alata. Em P. galbana, estes compostos tem participação expressiva no seu perfil de odores. P. speciosa tem leve odor acre, provavelmente conferido por hidrocarbonetos. Sinais olfativos devem estar permitindo a localização do recurso a longa distância, enquanto que a localização do recurso a curta distância seria possível através de orientação visuail ou acústica. Vários compostos que formam as fragrâncias destas espécies de Passiflora ocorrem em outras espécies de plantas; alguns destes também ocorrem em secreções exócrinas de abelhas / Abstract: Four species of Passiflora were studied. P. alata, P. galbana (Parque Estadual de Setiba, Guarapari, ES) and P. mucronata (Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP), belong to the Passiflora subgenus, and occur in restinga vegetation. P. speciosa Gardn., Distephana subgenus occurs in Atlantic forest in the Reserva Florestal da CVRD (RFCVRD), Unhares. The central aims of this study were to analise qualitative and quantitative aspects of the food resources, and to identify visual and olfactory chemical constituents of the units of attraction in these species of Passiflora, to verify their role in pollinator selection, since they have distinct pollination syndromes. Those Passiflora species depend on pollen vectors to produce fruits. P. alata is mellitophylous, P. galbana and P. mucronata are chiropterophylous and P. speciosa is an ornithophylous species. Pollination is facilitated due to the deflection of the reproductive organs. Floral visitors search for nectar as a food resource; the vertebrate pollinator behavior seems to reflect resource availability, as they forage when large amounts of nectar are found and when quantitative resource predictability is greater. The dynamics of nectar secretion is related to nectary starch hydrolysis. There seems to be a relationship between pollinator type and the nectar composition, such as amounts of lipids and Na+/K+ ratio. The UV-VIS spectral absortion of flowers is adjusted to the pollinators' visual spectral sensitivity, with anthocyanidins present in P. alata and P. speciosa. Pigments of the chiropterophylous species reflect in the visible spectra, and might have a little importance in flower location. There is a higher class diversity among the volatiles compounds in the species pollinated by animais with an acute olfactory sense. Hydroxylated aromatic compounds and monoterpenes are probably responsible for the sweet scent of P. alata. In P. galbana, they are also important compounds in the scent profile. P. speciosa has a very faint acrid smell, probably from hydrocarbons. Long distance resource location is probably accomplished by olfactive signals, although visual or acoustic signals could be responsible for short distance orientation. Fragrance compositions of these Passiflora species show compounds also present in other species and in the exocrine secretions of bees / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Ecologia da polinização e biologia reprodutiva de sete especies de Phaseoleae (Fabaceae)Franco, Andrea Luciene Monerat 11 December 1995 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T10:24:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: A ecologia da polinização e a biologia reprodutiva das espécies Canavalia parviflora, C. picta, Dioclea rufescens, D. violacea, Centrosema sagittatum, Vigna candida e Rhynchosia sp. foram estudadas no período de fevereiro de 1991 a setembro de 1993 na Reserva Municipal da Mata de Santa Genebra, Campinas, SP. Estas espécies são lianas, com padrão de floração do tipo "cornucópia", e com sobreposição de floração, entre os meses de março a junho. Apenas D. rufescens floresceu no período de setembro a dezembro. Suas flores estão dispostas em inflorescências expostas da folhagem, apresentam cores vistosas e são tipicamente flores papilionáceas, com pétalas diferenciadas em estandarte, alas e carenas. Os órgãos reprodutivos estão envolvidos pelas carenas. O androceu é diadelfo, com nove estames fundidos na região do filete, formando a bainha estaminal. O estame vexilar pode estar parcialmente ou totalmente livre da bainha estarninal, sendo que na sua região basal forma-se uma base fenestrada com duas aberturas. O gineceu é envolvido pela bainha estarninal e na sua região basal ocorre um nectário floral discoíde. C. parviflora. C. picta e C. sagittatum possuem flores ressupinadas e estandarte com superfície lisa. D. rufescens, D. violacea, Rhynchosia sp. E V candida, as flores estão em posição normal e suas alas apresentam superficie esculturada. O estandarte nas flores de C. parviflora, D. rufescens, D. violacea, Rhynchosia sp. e V candida é encaixado nas alas e carenas por meio de aurículas infletidas. Nas flores de C. picta e C. sagittatum, a calosidade do estandarte é justaposta às aurículas das alas. Estes dois tipos de disposição das pétalas da coroIa é que determinam o funcionamento do mecanismo de polinização nestas espécies. O mecanismo de polinização é do tipo valvular. Os polinizadores pousam sobre as alas ou estandarte, empurrando-nas para baixo; concomitantemente forçam o estandarte ou as alas para trás, com o auxílio da cabeça. Com isto, o estandarte se desencaixa das alas e carenas ou a justaposição entre a calosidade do estandarte e as aurículas das alas é desfeito; os órgãos reprodutivos são liberados e contatam o corpo do polinizador. A antese é diurna ocorrendo no início da manhã, ocasião em que o estigma se encontra receptivo, os grãos de pólen são viáveis e estão disponíveis, há néctar e odor. O néctar é produzido em quantidade relativamente alta, apenas Rhynchosia sp. produz pouco néctar.. A concentração média de açucares no néctar é de 39%. O estigma libera substância mucilaginosa após contato. O mecanismo de liberação de grãos de pólen é primário, apenas V. candida exibe mecanismo secundário de apresentação de grãos de pólen do tipo "pollen brush". Estas espécies são autógamas, sendo a autogamia limitada pela hercogamia espacial (representada pela localização do estigma à fTente das anteras), presença de pelos na base do estigma de C. sagittatum e V. candida e ausência de autopolinização espontânea. Certo grau de polinização cruzada é mantido devido a ocorrência do mecanismo de polinização. Em Dioc/ea rufescens a ausência de trutos maduros a partir de polinizações manuais e a partir de condições naturais indica que, provavelmente os indivíduos são clones e que apresentam algum tipo de incompatibilidade. As espécies estudadas são melitófilas, sendo polinizadas por abelhas Anthophoridae, Apidae e Megachilidae. Canava/ia parviflora, C. picta, Dioc/ea rufescens, D. vio/acea, e V. candida possuem como polinizadores primários espécies de Centris. Abelhas Euglossini são os polinizadores primários de Centrosema sagittatum e Hypanthidillm sp. é o polinizador primário de Rhynchosia sp.. De modo geral, o comportamento de visita dos polinizadores às flores de Phaseoleae é semelhante entre si, apenas o local da deposição de grãos de pólen no corpo da abelha é diferente. As flores de C. parviflora depositam o pólen na região superior da cabeça das abelhas. C. picta, na região dorsal do tórax das abelhas, em C. sagittatllm, a deposição varia de acordo com o tamanho do polinizador, podendo ser na região dorsal do abdomen de Ellglossa annectans ou na região dorsal do tórax de Xylocopa suspecta. D. nifescens e D. violacea depositam o pólen na tíbia do primeiro par de pernas de Centris mocsaryi, ou na região ventral da cabeça, próximo à mandíbula em X frontalis, ou na região ventral do abdomen de C. bicolor e C. fuscata, ou na região ventral do tórax de C. labrosa. Em Rhynchosia sp. a deposição do pólen ocorre na região ventral do abdomen de Hypanthidillm sp. e em V. candida o pólen é depositado na região lateral do tórax das abelhas. Nestas espécies de Phaseoleae as flores são morfologicamente semelhantes e exibem sobreposição de floração interespecífica, contudo não ocorre competição por polinizadores, uma vez que cada espécie apresenta um polinizador primário diferente e cada espécie de planta deposita o pólen em regiões diferentes do corpo do polinizador. Ainda, estas espécies representam importante fonte de néctar para abelhas Anthophoridae, Apidae e Megachilidae / Abstract: The study of pollination biology and breeding systems of Canavalia parviflora, C. picta, Dioc/ea rufescens, D. violacea, Centrosema sagittatum, Vigna candida e Rhynchosia sp. was carried out ITom February to September 1991 and 1993 at the Santa Genebra Forest Reserve, Campinas, São Paulo. The species are climbers, with comucopia phenology and flowering overlaping between March and June, except D. rufescens whose flowering goes ITom September to December. The flowers of these species are grouped in inflorescences placed outside the foliage, exibit conspicuous colours and they are typically papilionaceous, with petals in the shape of flag, wings and keel. The reproductive organs are hidden in the keel. The androecium showed diadelphous stamen, with nine staminal filaments united, forming a staminal sheath. The vexillary stamen is partially or fully linked to the staminal sheath, with the basal portion bearing two openings. The gynoecium is enclosed by the staminal sheath and presents a nectariferous disc in the basal region. D. rufescens, D. violacea, Rhynchosia sp. and V. candida have flowers with sculptured wings, while C. parviflora, C. picta and C. sagittatum have resupinate flowers and flags with smooth surface. Flags in flowers of C. parviflora, D. rufescens, D. violacea, Rhynchosia sp. and V. candida are attached to the wings and keel by means of auricles. Flowers of C. picta and C. sagittatllm have the flag callosities juxtaposed to the auricles of wings. These two dispositions of petals determine the functioning of the pollination mechanism in these species. The pollination mechanism is valvular. The pollinating vector alights on the wings or flag pressing it downwards while forcing flag or wings backwards with its head. The flag is unsocketed ITom the wings and keel or the juxtaposition between the flag and auricles of the wings is broken. The reproductive organs are released and touch the pollinating vector's body. Flowers open early morning, when the stigma is receptive, pollen grains are viable and available, there is nectar and odour. Nectar is produced in large quantities, only Rhynchosia sp. produces small quantities of nectar. Sugar concentration average is 39%. When touched the stigma releases viscous substances. The mechanism of pollen presentation is primary in these species, only V. candida presents secondary pollen presentation on the stylar brush. The species are autogamous. The autogamy is limited by spatial segregation between stigma and anthers, hairs in the basal region of the stigma of C. sagittatum and V. candida, and absence of spontaneous self-pollination. Levels of outcrossing are maintained by retention of a pollination mechanism. Absence of fruits from hand and natural pollination of flowers of D. rufescens probably indicates that individuais are cIones and have some kind of selfincompatibility mechanism. Flowers of these species present melittofiIy syndrome and are poIlinated by Anthophoridae, Apidae and Megachilidae bees. C. parvijlora, C. picta, D. rufescens, D. vio/acea and V. candida have as their primary poIlinators Centris bees. Euglossini bees are the primary poIlinators of C. sagittatum and Hypanthidium sp. are the primary pollinator of Rhynchosia sp. The visiting behaviour of poIlinators in flowers of Phaseoleae is similar, the region of poIlen deposition in the bee's body differs between plant species. Flowers of C. parvijlora deposit poIlen on the top of the bee's head; C. picta deposit poIlen on the dor sal part of the bee's thorax, and in C. sagittatum, the deposition area varies according to the size ofthe pollinator, it may be in the dorsal region of the abdomen of the Euglossa annectans or in the dorsal region of the thorax of the Xylocopa suspecta. D. rufescens and D. vio/acea deposit poIlen in the tibia of the first leg of Centris mocsaryi, or in the ventral part of the head, near the mandible in X frontalis, or in the ventral part of the abdomen of the C. bicolor and C. fusca ta, or in the ventral part ofthe thorax ofthe C. labrosa. Rhynchosia sp. deposits poIlen on ventral part ofthe abdomen of the Hypanthidium sp. and V. candida deposits poIlen on the right-hand side of the bee's abdomen. Although in these species of Phaseoleae have similar floral morphology and flowering periods of the six species overIap, competition for poIlinators among species is unlike, because each species has different primary pollinator and each plant species deposits poIlen on a different part of the pollinator's body. Further, these species represent an important source of nectar for Anthophoridae, Apidae and Megachilidae bees / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Ecologia floral de duas especies invasoras de Ipomoea (convolvulaceae)Fidalgo, Adriana de Oliveira 03 June 1997 (has links)
Orientador: João Semir / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-22T17:01:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: Aspectos do sistema de reprodução, morfologia e biologia florais e a ocorrência de ataque de herbívoros às flores de Ipomoea cairica (L.) Sweet e Ipomoea carnea ssp. fistu/osa (Martius ex Choisy) Austin (Convolvulaceae) foram estudados no Município de Campinas/São Paulo, Brasil, entre julho de 1995 e julho de 1996. Ipomoea cairica é uma planta invasora de culturas, herbácea com ramos longos e volúveis, capaz de se reproduzir por sementes e vegetatívamente. Suas flores são inodoras, tubulosas, com limbo de cor lilás e fauce violácea. Ipomoea camea ssp. fistulosa é uma planta herbácea, com ramos lenhosos, semi-aquática, que se reproduz tanto por sementes quanto por estaquia. Suas flores são inodoras, tubulosas, com limbo de cor rosada e tubo púrpura. A antese das düas espécies é diurna. Ambas possuem flores que se abrem ao amanhecer (ca. de 5:00h) e fecham aproximadamente às 14:00h. Os polinizadores mais freqüentes e eficientes de Ipomoea cairica são abelhas Antophoridae (Melitoma segmentaria e Exomalopsis fulvopilosa) e Apidae (Eulaema nigrita e Apis mellifera). Borboletas da família Hesperiidae foram visitantes freqüentes, mas considerados pilhadores ou polinizadores ocasionais. A polinização promíscua foi uma característica marcante nesta espécie. Para Ipomoea camea ssp. fistulosa os polinizadores foram duas abelhas da família Anthophoridae. Melitoma segmentaria foi o polinizador mais freqüente e eficiente seguida por Cera tina (Crewella) gossypii. Os demais visitantes florais foram borboletas e besouros pilhadores de néctar. Os nectários extraflorais foram visitados por formigas, abelhas, moscas e vários outros insetos. Nas duas espécies estudadas os insetos pilhadores realizavam furto de néctar, acessando-o por vias legítimas sem causar dano às flores. Ipomoea cairica e Ipomoea camea ssp. fistulosa são xenógamas obrigatórias com porcentagem de sucesso na polinização cruzada de aproximadamente 80% e 60%, respectivamente. O sistema de autoincompatibilidade, nas populações estudadas de 2ambas espécies, mostrou ser do tipo esporofítico homomórfico. Cerca de 15% das flores de Ipomoea cairica sofreram algum tipo de dano no campo (fendas e perfurações), enquanto nenhuma flor de Ipomoea carnea ssp. fistulosa foi atacada. A partir de julho até dezembro de 1996, foram realizados experimentos para testar se flores de ambas espécies eram protegidas contra o herbívoro generalista Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). A proteção (resistência) foi determinada através da relação entre a quantidade de material experimental e controle consumida (índice de consumo - IC). Nos experimentos com flores frescas (Experimental) versus Controle (folhas de mamona, Ricinus communis [Euphorbiaceae]), apenas Ipomoea carnea ssp. fistulosa mostrou ser protegida (IC = °, n = 12), confirmando as observações de campo. Os extratos bruto, aquoso e clorofórmico das flores das espécies que eram protegidas também foram testados para se verificar se a proteção era química. Os extratos bruto e aquoso desta espécie, quando aplicados sobre de mamona numa concentração de 0,1 g/50ul, mostraram forte efeito deterrente (diminuindo o IC em 26 e 31%, respectivamente). De acordo com os resultados obtidos neste trabalho, Ipomoea cairica não é quimicamente protegida contra herbivoria. Ainda assim, não sendo atacada durante o período de visitação pelos polinizadores, é capaz de garantir a produção de seus frutos antes da ação dos herbívoros. Ipomoea carnea ssp. fistulosa deve evitar a herbivoria floral através de proteção (resistência) química, mas sua produção de frutos pode ser afetada pelo ataque do besouro Chelimorpha informes (Chrysomelidae: Cassidinae) às suas folhas e botões imaturos / Abstract: The reproductive system, floral biology, morphology and herbivory of Ipomoea cairica and Ipomoea carnea ssp. fistulosa were studied in the city of Campinas, São Paulo state, Brazil from July 1995 to July 1996. Ipomoea cairica is a herbaceous weed with long climbing shoots, having sexual and vegetative reproduction. The flower are odourless, tubular, with lilac limb and violet tube. Ipomoea carnea ssp. fistulosa is a semi-aquatic herbaceous weed reproducting by seeds and stems. The flowers are odourless, tubular, with pink limb and purple tube. The anthese of both species is diurnal, and the flowers open at sunrise and fade around 2 p.m. The most frequent and effective pollinators of Ipomoea cairica are Anthophoridae (Melitoma segmentaria and Exomalopsis fulvopilosa) and Apidae (Eulaema nigrita and Apis mellifera) bees. Hesperiidae skippers (Lepidoptera) were frequent as nectar robbers or as occasional pollinators. Promiscuous pollination was a marked characteristc in this species. The pollinators of Ipomoea carnea ssp. fistulosa were two Anthophoridae bees; Melitoma segmentaria was the most frequent and effective pollinator followed by Cera tina (Crewella) gossypii. Other insects visiting obsePled were nectar robbers belowing to the Lepidoptera and Coleoptera. The extrafloral nectaries of Ipomoea carnea ssp. fistulosa were visited by ants, bees, flies and many others insects. Ipomoea cairica and Ipomoea carnea ssp. fistulosa are xenogamous, with about 80% and 60% of success in cross pollination, respectively. The populations of both species presented homomorphic, sporophytic self-incompatibility. About 15% of Ipomoea cairica flowers suffer some kind of injury (slits and holes), while none of Ipomoea carnea ssp. fistu/osa flowers was attacked. From July 1996 to December 1996 assays were made to test fresh flowers samples of both species for protection against of Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae). Protection (resistence) was determined by relative amounts of consumed experimental and control material (consumption index 4 IC). In assays using fresh flowers samples (Experimental) versus Control (samples of Ricinus communis (Euphorbiaceae) leaves) only Ipomoea camea ssp. Fistulosa showed to be protected (IC=O, n=12). The gross, water and chlorophormic extracts of the flowers from the protected species were tested to verify chemical protection. The gross and water extracts of this species showed deterrent effect when applied in leaf samples of Ricinus communis at 0.1 g/50ul. diluition (reducing the IC in 26% and 31 % respectively). Ipomoea cairica was not protected by chemical resistence against herbivory. However it was not attacked during visitation by pollinators, by assuring the fruit production before the occurence of flower herbivory. Apparently, Ipomoea camea ssp. fistulosa avoids floral herbivory through chemical resistence, but fruit production could be affected by the attack of Chelimorpha informes (Chrysomelidae: Cassidinae) bettles on leaves and imature buds / Mestrado / Mestre em Ecologia
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Biologia reprodutiva de especies de oxypetalum (Asclepiadaceae), na região de Viçosa, MG, Sudeste brasileiroVieira, Milene Faria 03 April 1998 (has links)
Orientador: George John Shepherd / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T13:19:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: O presente trabalho tem como objetivo esclarecer questões básicas sobre a biologia reprodutiva da sete espécies de Oxypetalum (O. alpinum var. alpinum. O.appendiculatum, O. banksii subsp. Banksii, O. jacobinae, O mexiae, O.pachyglossum e O. subriparium ) no município de Viçosa Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, sudeste brasileiro. O trabalho foi realizado ao longo dos anos de 1994 a 1997, em nove locais. As espécies são simpátricas exceto O. mexiae e florescem ao longo do ano, exeto O. jacobine que floresce de fevereiro a junho, e O. subriparium, que floresce de novembro a julho. As flores são longevas e duram, em média, cerca de oito a 25 dias. O. banksii subsp. banksii apresenta características de mortologia e biologia floral ainda não mencionadas para a família Asclepiadaceae, como por exemplo, a presença de "compitum extrapistilar". Nova proposta é apresentada sobre a localização do estigma. O néctar é o recurso procurado pelos visitantes florais e acumula-se dentro do tubo floral. Vários atributos florais guiam o aparelho bucal dos insetos dentro da flor, contribuindo para que ocorra remoção e inserção de polínias. As espécies apresentam flores com, principalmente, um ou dois polinários removidos e uma câmara estigmatífera polinizada por flor ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: This study investigated basic aspects of reproductive biology in seven species of Oxypetalum (O. alpinum var. alpinum, O. appendiculatum, O. banksii subsp. banksii, O. jacobinae, O. mexiae, O. pachyglossum e O. subriparium) in the municipalityof Viçosa, Minas Gerais State, in south-east Brazil. Field work was carried out frem 1994 to 1997 in nine individual sites. Ali of the species, except O. mexiae, are sympatric and flower throughout the year, except O. jacobinae, which flower from February to June, and O. subriparium, which flower from November to July. The flowers are long-lived, lasting on average from 8 to 25 days. O. banksii subsp. banksii showed a number of features of morphology and floral biology not previously noted for Asclepiadaceae, such as the presence of an "extrapistilar compitum". New proposals are made for stigma localization. Nectar is the resource used by floral visitors and it accumulates inside the floral tube. Several morphological features guide the mouthparts of the insects within the flower, ensuring removal and insertion of the pollinia. Most of the species commonly showed one or two pollinia removed per flower and one pollinated stigmatic chamber. Pollinations normally consist of a single pollinium inserted into the stigmatic chamber, but in O. appendiculatum two pollinia from the same pollinarium were commonly found. Rates of pollinarium removal and insertion pollinia per flower of the studied species were low, varying from 0.09 to 1.86 and 0.01 to 2.09 respectively...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências Biológicas
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Biologia da polinização e reprodutiva de sete especies de Convolvulaceae na caatinga do sertão de PernambucoPiedade, Lucia Helena 02 April 1998 (has links)
Orientador: Neusa Taroda Ranga / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T13:21:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: No presente trabalho, realizado na fazenda Catalunha, Santa Maria da Boa Vista - PE, no período de março de 1995 a julho de 1997, foram estudadas a fenologia, biologia floral e o sistema de reprodução de sete espécies da família Convolvulaceae, na caatinga do sertão pernambucano. As espécies estudadas foram: Jacquemontia multiflora (Choisy) Hallier f., Merremia aegyptia (L.) Urb., Ipomoea asarifolia (Ders.) Roem. & Schult., Ipomoea incamata (Vahl) Choisy, Ipomoea bahiensis Willd. ex. Roem. & Schult., Ipomoea brasiliana (Choisy) Meisn. e Ipomoea marii Meisn. A época de floração destas espécies ocorre principalmente no período de março a julho, que corresponde ao final da estação chuvosa e início da estação seca. O padrão de floração de todas as espécies se enquadra no tipo cornucópia. As flores das espécies estudadas estão reunidas em cimeiras e apresentam corola com formato campanulado (Jaquemontia multiflora) ou infundibuliforme (Merremia aegyptia e as espécies de Ipomoea), pétalas de coloração vistosa com guias de néctar (região das mesopélalas), além de outros atributos da síndrome de melitofilia. As espécies apresentam antese matutina, entre 05:00 e 07:00 h., e a duração de suas flores varia de seis a nove horas, sendo consideradas como efêmeras. Pequenas quantidades de néctar foram observadas em todas as espécies, cuja produção variou de 1 a 4 µ1o que refletiu no recurso forrageado pelos polinizadores, que procuram estas espécies também para coleta de pólen. Com relação aos visitantes, as abelhas pertencentes às faIll11ias Apidae, Anthophoridae, Megachilidae, Halictidae e Andrenidae são os principais agentes polinizadores destas Convolvulaceae, que podem ser consideradas como espécies melitófilas adaptadas à polinização por abelhas de pequeno porte. Entre as abelhas, Apis mellifera e Diadasina ripa ria são consideradas como os principais polinizadores deste grupo. Competição interespecífica por polinizadores não foi observada. Quanto ao sistema de reprodução, as espécies Jacquemontia multiflora e Merremia aegyptia são autógamas, enquanto que as espécies do gênero Ipomoea são xenôgamas, com sistema de incompatilidade que ocorre tardiamente. Em Ipomoea martii, a ausência total de frutos nos experimentos de polinização, como em condições naturais, indica que provavelmente os indivíduos da população são clones e que apresentam algum tipo de incompatibilidade / Abstract: The present work deals with the study of floral phenology/biology and reproduction system of seven species of Convolvulaceae, occurring at Fazenda Catalunha, municipality of Santa Maria da Boa Vista (PE) in the "caatinga" vegetation of the so ealled "sertão Pernambucano". The study was conducted from March 1995 to July 1997. The species considered were: Jacquemontia multiflora (Choisy) Hallier f., Merremia aegyptia (L.) Urb., Ipomoea asarifolia (Ders.) Roem. & Schult., Ipomoea incamata (Vahl) Choisy, Ipomoea bahiensis Willd ex. Roem & Schult., Ipomoea brasiliana (Choisy) Meisn. and Ipomoea martii Meisn. The flowering pattern of all species is the cornucopia type according Gentry c1assification. These seven species treat in this work have cimose inflorescence. The flowers have campanulate (Jacquemontia multiflora) or infundibuliform (Merremia aegyptia and Ipomoea species) corolla type, bright color with nectar guide (mesopetal region), eharacteristics of the melitophily. The antheses of all the studied species occur early morning, between 5:00 and 7:00. The flowers are ephemeral lasting 6 to 9 hours. Nectar production is very scarce, 1 up 4 µl. Thus the pollen function as an important foraging resource. Anthophoridae, Apidae, Megachilidae, Andrenidae and Halictidae bees were among the main poIlinators of these Convolvulaceae species. These plants species were then considered melitophilous species pollinated mainly by small bees. The Apis mellifera and Diadasina ripa ria were considered the main pollinators of these Convolvulaceae. Interspecific competition for pollinator was not observed. Jacquemontia multiflora and Merremia aegyptia are autogamous whereas the Ipomoea species are xenogamous. The late acting incompatibility system seems to oceur in these plant species. From Ipomoea martii individuals studied in this work, either in natural conditions or manually pollinated, no fruits were successfully obtained. This fact suggests that the plants were in fact clones or that an incompatibility system could acting between the individuals / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências Biológicas
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Polinização por morcegos Glossophaginae versus Phyllostominae em floresta de terra firme na Amazonia CentralFischer, Erich Arnold 22 November 2000 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-26T23:33:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: O objetivo deste estudo é comparar atributos entre plantas polinizadas por morcegos Glossophaginae e Phyllostominae, em floresta de "terra-firme" na Amazônia Central; em três habitat: floresta de baixio (BAl), floresta de platô (PLA) e floresta de vertente (VER). Trinta e quatro indivíduos de plantas quiropterófilas, pertencentes a nove espécies arbóreas, foram registradas em flor ao longo de um ano em 14,8 ha, sendo que metade delas foi polinizada por Glossophaginae e metade por Phyllostominae. Cinco espécies de dois gêneros, Caryocar e Parida, foram polinizadas principalmente por Phyllostominae. As demais quatro espécies, dos gêneros Caryocar, Lecythis, Eperua e Couepia, utilizaram principalmente morcegos Glossophaginae como polinizadores. Árvores polinizadas por Phyllostominae ocorreram em maior densidade no PLA e não foram registradas no BAl, ao passo que árvores polinizadas por Glossophaginae tiveram maior densidade no BAl e ocorreram em baixa densidade no PLA. Em VER, a densidade de árvores polinizadas por Glossophaginae foi a mesma que a de polinizadas por Phyllostominae. As espécies polinizadas por morcegos Glossophaginae foram mais baixas e apresentaram menor diâmetro de copa e do tronco, que as espécies polinizadas por Phyllostominae. As espécies deste último grupo ocuparam posições mais altas no estrato vertical da floresta de platô, que as espécies polinizadas por Glossophaginae. Por outro lado, relações alométricas mostraram que espécies polinizadas por um ou outro tipo de morcego não diferem quanto às proporções entre diâmetro da copa, diâmetro do tronco e altura. Estratégias fenológicas do tipo cornucópia foi uma tendência para espécies polinizadas por Phyllostominae e também para espécies polinizadas por Glossophaginae no PLA. Florações do tipo "estado constante" caracterizaram as espécies polinizadas por Glossophaginae no BAl. As flores e capítulos visitados por Phyllostominae têm simetria radial e as flores polinizadas por Glossophaginae foram principalmente zigomorfas. As espécies polinizadas por Glossophaginae apresentaram volume de néctar muito mais baixo que as espécies polinizadas por Phyllostominae. A concentração de açúcares no néctar foi pouco maior para espécies polinizadas por Glossophaginae que para as polinizadas por Phyllostominae. A quantidade de flores e a de néctar produzidos por árvores quiropterófilas variaram em função do tamanho dos indivíduos e das unidades de visita. O diâmetro da copa e a biomassa média das flores/capítulos afetaram direta e/ou indiretamente o número de inflorescências por árvore, o número médio de flores/capítulos produzidos por inflorescência, o total de flores/capítulos produzidos por árvore, o número de flores/capítulos funcionais por noite e o volume médio de néctar por flor/capítulo. Lonchophylla thomasi (Glossophaginae) e Phyllostomus discolor (phyllostominae) foram os polinizadores das espécies de plantas estudadas. Os Glossophaginae forragearam solitariamente ou em duplas visitando as flores em vôo pairado. As visitas de Ph. discolor foram feitas em grupos de 5-30 indivíduos. Durante as visitas, estes morcegos agarraram-se às inflorescências ou ramos. Foram também registradas visitas de Potos flavus (procyonidae) e Caluromys philander (Didelphidae) a flores polinizadas por Phyllostominae. As diferenças encontradas entre espécies polinizadas por Glossophaginae e Phyllostominae, no local de estudo, indicam a ocorrência de duas categorias de plantas neotropicais que utilizam morcegos como vetores de pólen / Abstract: The aim of this study is to contrast attributes between plants pollinated by Glossophaginae and Phyllostominae bats in the "terra-fmne" Amazonian forest. The study was conducted in three habitats: "floresta de baixio" (BAl), "floresta de platô" (PLA) and "floresta de vertente" (VER). Thirty four individuaIs of bat-pollinated plants belonging to nine tree species were recorded throughout one year in 14.8 ha, half of them being pollinated by Glossophaginae and half by Phyllostominae. Five species in two genera, Caryocar and Parida, were mainly pollinated by Phyllostominae. Glossophaginae were pollen vectors of the other four species, in the genera Caryocar, Lecythis, Eperua and Couepia. Density of Phyllostominae-pollinated species was higher in PLA but density of Glossophaginae-pollinated species was higher in BAl and lower in PLA. In VER the density was similar between the two groups of bat-pollinated plants. Trees pollinated by Glossophaginae were smaller and presented smaller canopies and trunk diameters than those pollinated by Phyllostominae bats. Phyllostominae-pollinated trees occupied the upper canopy profile than the Glossophaginae-pollinated ones. However, allometric relationships for canopy diameter, trunk diameter and height did not indicate differences in shape between trees pollinated by Glossophaginae and Phyllostominae bats. The "cornucopia" phenological strategy was found among the Phyllostominae-pollinated species, as well as among the Glossophaginae-pollinated ones in PLA. The "steady state" flowering pattern was recorded for plants pollinated by Glossophaginae in BAl. Blossoms visited by Phyllostominae have radial symmetry, whereas flowers pollinated by Glossophaginae are mainly zygomorphic. Total nectar volume per blossom was much lower for Glossophaginaepollinated flowers than for those pollinated by Phyllostominae. However, nectar sugar concentration was slightly higher for species pollinated by Glossophaginae than for species pollinated by other group. The quantities of blossoms and nectar produced by the bat-pollinated trees at the study site varied as a function of the tree and the blossom sizes. Canopy diameter and mean blossom biomass directly and/or indirectly affected the number of inflorescences per tree, the mean number of blossoms per inflorescence, the total number of blossoms produced per tree, the mean number of open blossoms per night and the mean nectar volume per blossom. Lonchophylla thomasi (Glossophaginae) and Phyllostomus disc%r (phyllostominae) were the pollinators for the studied bat-pollinated plants. The Glossophaginae foraged alone or in pairs, and hovered while approaching flowers and drinking nectar. In contrast, visits by Ph. disc%r were typically in flocks of 5-30 individuaIs. These latter bats clung on the inflorescences and/or branches while visiting flowers. Visits of Potos flavus (procyonidae) and Ca/uromys philander (Didelphidae) were also recorded to Phyllostominae-pollinated blossoms. Differences found between species pollinated by Phyllostominae and those pollinated by Glossophaginae, at the study site, support the occurrence of two categories of neotropical plants which use bats as pollen vectors / Doutorado / Doutor em Ecologia
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