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Biologia reprodutiva de Hybanthus atropurpureus (St. Hil.) Taub. da reserva municipal de Santa Genebra, Sudeste do BrasilRosero-Lasprilla, Liliana 13 November 1997 (has links)
Orientador: Paulo Eugenio A. Macedo de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-24T03:11:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1997 / Resumo: A fenologia, a polinização, o sistema de reprodução, e a dispersão de Hybanthus atropurpureus (Violaceae) foram estudados em uma floresta semidecídua em Campinas, São Paulo. A espécie é arbustiva com distribuição agregada dos indivíduos. As flores são hermafroditas e estão dispostas em inflorescências racemosas. A floração apresentada por esta espécie tem duas fases fenologicas caracterizadas por apresentar diferenças em intensidade e duração. Na primeira fase, de julho até setembro, o número de flores por indivíduo é grande, tendo um pico médio de 429 flores. Na segunda fase, de outubro até abril, o número de flores é menor não passando de 37 flores em média. As flores são hercógamas e geneticamente auto-incompatíveis, não têm um horário definido de abertura e o estigma é receptivo por um dia. A duração das flores na época seca é ca. quatro dias, sendo mais longa do que no período transicional, que é ca. de dois dias. As flores produzem pouco néctar, sendo disponível seis horas após o início da antese. O volume máximo de néctar é ca. de 0,89 ml e ocorre 12 horas após a antese. A concentração de açúcares no néctar varia de 27% a 34% no período entre seis e 24 horas após a antese. Diversos grupos de insetos visitam as flores de H. atropurpureus, mas vespas das famílias Eumenidae e Vespidae são os polinizadores principais, especialmente Polybia ignobilis, Mischocyttarus drewseni. Abelhas das famílias Megachilidae, Apidae e Halictidae são polinizadores secundários. Os frutos, são cápsulas loculicidas e são predados por larvas de Diptera e Lepidoptera. A predação parece ser menor nos indivíduos com distribuição agregada e nos indivíduos que frutificam ao mesmo tempo com seus conespecíficos. As sementes são diplocóricas, inicialmente são liberadas por deiscência balística dos frutos e posteriormente são dispersas por formigas principalmente Solenopsis sp., Trachymyrmex sp. e Pheidle s / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Ciências Biológicas
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Abelhas visitantes das flores do urucuzeiro (Bixa orellana L.) e suas eficiências de polinização / Visitors of the bees flowers(Bixa orellana L.) and pollination efficiencyMesquita, Francisca Ligia Aurelio January 2008 (has links)
MESQUITA, F. L. A. Abelhas visitantes das flores do urucuzeiro (Bixa orellana L.) e suas eficiências de polinização. 2008. 54 f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2014-12-10T19:59:12Z
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Previous issue date: 2008 / The research was carried out in the farm Kiara Coeli situated in the county of Caucaia, state of Ceará, Brazil. Data gathering took place from March to August 2007. In a 6ha crop made up of hybrids annatto plants. The work aimed to know the pollination requirements of annatto (Bixa orellana L.), to identify its floral visitors and the pollination efficiency of the most frequent floral visitors. Pollination requirements were evaluated by means of studies in floral biology, stigma receptivity and treatments of open pollination, hand cross pollination, self-pollination, muslin bag restricted pollination and paper bag restricted pollination; floral visitors were captured for identification and their frequency and foraging behavior were observed using transects which were walked in a regular basis throughout the day. Pollination efficiency of the most frequent floral visitors was assessed allowing one-floral visit only, and measurements of size, weight and number of seeds produced per fruit. Results showed that the annatto flowers last only one day and bear poricidal anthers that need to be vibrated to release pollen, are receptive only in the morning shift, especially between 9:30 and 10:30 h, and produce significantly (p<0,05)more fruits under cross pollination than self-pollination. Flowers were visited by insects of the Orders Diptera, Coleoptera and Hymenoptera, mainly 13 bee species belonging to the families Antophoridae, Apidae, Halictidae and Andrenidae, namely: Xylocopa frontalis, Xylocopa grisensces, Xylocopa muscaria, Exomalopsis analis, Apis mellifera, Melipona subnitida, Partamona sp., Trigona spinipes, Eulaema nigrita, Euglossa sp, Megalopta sp.,Augochloropsis sp. and Oxaea sp. Bees collected exclusively pollen, mainly early in the morning and varied (p<0,05) in frequency to flowers, foraging behavior and pollinating efficiency with only one floral visit. It was concluded that pollination in annatto is mainly xenogamous and dependent upon biotic agents, especially bees; the floral visitor’s foraging behavior is of paramount importance to determine its pollination efficiency of annatto flowers, and the bee species Xylocopa frontalis, Augochloropis sp. and Eulaema nigrita, by order of importance, were the most effective pollinators in the studied area, and their presence should be improved in the site. / A pesquisa de campo foi conduzida na Fazenda Kiara Coeli localizada no município de Caucaia, estado do Ceará. A coleta dos dados ocorreu de março a agosto de 2007. Em um plantio de 6 ha constituído por urucuzeiros híbridos. O trabalho objetivou conhecer os requerimentos de polinização do urucuzeiro (Bixa orellana L.), identificar seus visitantes florais e avaliar a eficiência polinizadora dos agentes bióticos mais freqüentes nas flores da cultura. Os requerimentos de polinização foram avaliados por estudos de biologia floral, receptividade do estigma e tratamentos de polinização livre, polinização manual cruzada, autopolinização manual, polinização restrita com filó e polinização restrita com papel; os visitantes florais foram capturados para identificação e suas freqüências e comportamento de pastejo observados usando transetos percorridos regularmente no cultivo. A eficiência de polinização dos visitantes florais mais freqüentes às flores foi feita por meio de visitas únicas e avaliação do tamanho, peso e número de sementes dos frutos produzidos. Os resultados mostraram que as flores do urucuzeiro duram apenas um dia e possuem anteras poricidas que necessitam serem vibradas para liberar pólen, apresentam receptividade apenas no período da manhã, especialmente entre 9:30 e 10:30 h, e produzem significativamente (p<0,05) mais frutos sob polinização cruzada do que autopolinização. As flores foram visitadas por insetos das Ordens: Diptera, Coleoptera e Hymenoptera, principalmente 13 espécies de abelhas das famílias Antophoridae, Apidae, Halictidae e Andrenidae, a saber: Xylocopa frontalis, Xylocopa grisensces, Xylocopa muscaria, Exomalopsis analis, Apis mellifera, Melipona subnitida, Partamona sp., Trigona spinipes, Eulaema nigrita, Euglossa sp, Megalopta sp., Augochloropsis sp. e Oxaea sp. As abelhas coletaram exclusivamente pólen, principalmente no período da manhã e variaram em freqüência, comportamento de pastejo e eficiência em vingar frutos com apenas uma visita à flor (p<0,05). Concluiu-se que a polinização do urucuzeiro é predominantemente xenógama e dependente de agentes bióticos, principalmente abelhas; o comportamento de pastejo do visitante floral é de fundamental importância para determinar sua eficiência como polinizador do urucuzeiro, e as abelhas Xylocopa frontalis, Augochloropis sp. e Eulaema nigrita, por ordem de importância, foram os polinizadores mais efetivos na área estudada, devendo suas presenças serem incrementadas no plantio.
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Biologia da polinização e reprodução de especies de Melastomataceae do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG) / Pollination and reproductive biology of Melastomataceae from Serra da Canastra National Park (MG, Brazil)Fracasso, Carla Magioni 27 February 2008 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-10T19:00:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Esse trabalho traz informações sobre a fenodinâmica reprodutiva, as relações entre polinizadores e flores e o sistema reprodutivo em espécies de Melastomataceae ocorrentes no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais. A sazonalidade expõe as plantas a mudanças periódicas na qualidade e abundância de recursos. Havia espécies em flor ao longo do ano com extensa sobreposição de floradas, porém o pico de intensidade dessa fenofase concentrou-se em curtos períodos. Não houve correlações significativas entre os fatores climáticos e essa fenofase, indicando que a floração dessas espécies provavelmente seja restringida por características filogenéticas do grupo. estames dos dois verticilos não têm distinção funcional e a disposição do androceu confere à flor simetria radial ou zigomorfa. De maneira geral, os polinizadores possuem tamanho corporal suficiente para agarrar o conjunto de elementos reprodutivos e, ao mesmo tempo, contatar o estigma antes da coleta de pólen. Todas as espécies são homogâmicas, contudo o pólen é liberado gradualmente durante a antese e o estigma, receptivo por longo período, pode receber pólen exógeno em mais de uma visita, aumentando potencialmente a quantidade de grãos aderidos às papilas estigmáticas, e conseqüentemente de óvulos fertilizados. Mudanças de cor foram resultantes da senescência floral e não induzidas pela polinização. Não houve frutificação por autopolinização espontânea, nem por agamospermia. As espécies são auto-compatíveis em variados graus, exceto Microlicia viminalis, cujos dados são insuficientes para determinar seu sistema reprodutivo. Tanto em flores manipuladas quanto sob condições naturais ocorreu alta taxa de sementes viáveis. As abelhas visitantes apresentaram comportamento de forrageio e adequação morfológica às flores de Melastomataceae, com exceção de Trigona sp. que não vibra e corta as anteras pilhando o pólen. As abelhas maiores são polinizadoras de flores de todos os tamanhos, ao contrário das abelhas menores que atuam polinizando flores pequenas, mas pilham flores maiores. Em uma segunda visita à mesma flor, todas as abelhas foram responsáveis pelo aumento na formação de frutos e principalmente, no número de sementes. A eficiência específica como polinizador de cada abelha, bem como sua freqüência são fatores indispensáveis para que seja possível determinar a contribuição real de cada visitante, bem como para caracterizar sua atuação como polinizador ou pilhador. Em Macairea radula ocorrem três formas florais, duas delas com reciprocidade nas alturas de um dos verticilos de estames e estilete. A terceira forma floral apresenta características intermediárias aos outros dois morfos. A hercogamia é considerada o principal modo de promover a polinização cruzada e, até o presente estudo, não havia relatos de heteromorfismo floral em Melastomataceae. Os morfos ocorrem em proporções semelhantes e a freqüência de visitas das abelhas entre eles é similar. A deposição diferenciada de pólen no corpo dos polinizadores aumentaria a chance de transferência eficiente inter-morfos, resultando em polinização cruzada / Abstract: This study examines the reproductive phenology, pollination ecology, and mating systems of 10 species of Melastomataceae that occur in the Serra da Canastra National Park, Minas Gerais. Seasonality exposes plants to periodic changes in quality and abundance of resources. Flowers of many species can be found throughout the year, but there are well-defined peaks of abundance. There are species with extensive flowering periods throughout the year, but the peaks are short. There are no significant correlations between climatic factors and phenology, which suggests that flowering, may be constrained by phylogeny. Stamens in the two whorls lack a functional distinction, and their arrangement confers radial or zygomorphic symmetry to the flowers. Generally, pollinators are large enough to grasp the stamens and stigma simultaneously before vibrating to collect pollen. Anther dehiscence and stigma receptivity are synchronous, but pollen is released gradually and stigmas remain receptive for an extended period, thereby increasing pollination and fruit-set. Flower color changes with age (senescence) and is not hastened by pollination. There was no production of fruit either by self-pollination or agamospermy. Except for Microlicia viminalis (for which data are insufficient to determine its mating system), all species are self-compatible. High values of viable seeds were obtained from both hand-pollinated flowers and those pollinated under natural conditions. The visiting bees showed morphological and behavioral adaptations to pollinate the flowers of Melastomataceae, except Trigona sp., which did not vibrate, but rather pierced anthers to steal pollen. In general, larger bees are pollinators of large and small flowers, whereas smaller bees pollinate small flowers but rob large flowers of pollen. For all bee species, second visits to the same flower increased fruit-set and seed number. To determine the actual effectiveness of each visitor, it is necessary to measure its efficiency and frequency, as well as its behavior as a pollinator or pollen robber. Three flower morphs occur in Macairea radula, two of which show reciprocal heights of one of the stamen whorls and style. The third morph displays intermediate characteristics. This is the first report of floral heteromorphism in Melastomataceae. The morphs occur in similar frequencies and bees visit them at similar rates. Differential pollen deposition on the bodies of pollinators promotes pollen transfer between morphs, resulting in cross-pollination / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Influência da polinização entomófila sobre a produção e as características dos frutos da laranjeira cultivar Piralima (Citrus sinensis Osbeck) / Influence of insect's pollination on the production and the fruits characteristics of the orange tree cultivar Piralima" (Citrus sinensis Osbeck)Pasini, Flávio Machado 29 June 1989 (has links)
A presente pesquisa foi realizada com o objetivo de se verificar a influência da polinização das abelhas (Apis mellifera) na produção e na qualidade dos frutos da laranjeira cultivar "Piralima", enxertadas sobre Limão Cravo (Citrus Limonia Osbeck). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com nove repetições. Os tratamentos foram os seguintes: plantas totalmente isoladas das abelhas por ocasião da florada, através de gaiolas de tela; plantas nas quais havia um capuz de tela, sendo que este tratamento serviu para verificar se a cobertura de tela interferiu nos processos fisiológicos das plantas; e no outro tratamento as plantas ficaram totalmente livres de barreiras, permitindo as abelhas agirem naturalmente. A avaliação foi feita por ocasião da colheita. Foram pesados e contados todos os frutos e 24 frutos de cada parcela foram separados análise de qualidade. Para isso foram medidos os diâmetros dos frutos, o número e peso das sementes, a porcentagem de suco, a porcentagem de sólidos solúveis, a porcentagem de ácido e a relação sólidos solúveis por acidez. A análise dos resultados mostrou que houve influência positiva da polinização no aumento do número de frutos; na porcentagem de suco dos frutos e na porcentagem de ácido no suco do fruto. Porém não houve diferenças estatisticamente significativas no que se refere ao peso dos frutos por planta na colheita, no formato dos frutos , no número e peso das sementes e na porcentagem de sólidos solúveis do suco dos frutos / The research was carried out with the objective to test the influence of the honey bee visits on the yields and the quality of the fruits of the orange tree cultivar "piralima" grafted o 'Rangpur Lime' (Citrus sinensis Osbeck). The experimental design was a random with nine replications. The treatments were as follow: 1. plants are caged to exclude bees - individual trees were covered to prevent honey bees from visiting the flowers; 2. plants on wich a linen blanket was putted over to check if the linen would interfere in the physiologic process of the plants; 3. plants are uncaged - the trees were not covered and were totally free to the honey bees were in the area. The fruits were weight and counted at harvest time, and 24 fruits were separated of each replication to quality analysis, and they were observed about the fruits form, the seeds number and weight, juice %, soluble solids %, acid % and the relation of soluble solids per acidness. The analysis of the results revealed that there were positive influence on pollination increasing fruits number for plant at harvest time; juice % and acid % of the juice. However, there were no statistically significant differences in fruits weight for plant at harvest time, seeds number and weight and soluble solids % of the juice
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Desvendando os processos bioquímicos e moleculares envolvidos com as diferentes síndromes de polinização nas espécies Calibrachoa parviflora e Calibrachoa pygmaeaCazé, Ana Luíza Ramos January 2016 (has links)
Mesmo espécies proximamente relacionadas podem apresentar enormes diferenças em caracteres florais, como cor da flor, emissão de essência floral e produção de néctar. Essas diferenças são frequentemente relacionadas a polinização por grupos específicos, conhecidos como síndrome de polinização. Adaptação para um especifico tipo de polinizador, pode levar a mudanças em síndrome de polinização, através de complexos processos, que envolvem alterações em diferentes características. Portanto uma maneira de entender como esses processos ocorrem se dá através de analises moleculares de caracteres individuais dentro das síndromes de polinização. Por consequência, características florais presentes em duas espécies proximamente relacionadas no gênero Calibrachoa, C. parviflora e C. pygmaea, as quais apresentam diferentes síndromes de polinização foram analisadas no intuito de entender os mecanismos e bases moleculares responsáveis pelas diferenças em síndrome de polinização nessas duas espécies e que podem ser relacionadas a processos de diversificação do gênero dirigida por interações planta- polinizador. C. parviflora apresenta flores na cor rosa, e possui características adaptadas a polinização por abelhas, enquanto que C. pygmaea possui flores brancas, emitem aroma floral e é adaptada para polinização via mariposas. O gênero Calibrachoa é relacionado com o gênero Petunia, e espécies de ambos os gêneros compartilham as mesmas síndromes de polinização, em Petunia muitos dos genes relacionados a cor das flores e emissão de compostos essência já foram identificados e caracterizados. Por exemplo o gene AN2 responsável pela diferença de cor das flores entre as espécies Petunia integrifolia e P. axillaris. Porém, análises desse gene em espécies de Calibrachoa demonstraram que nas espécies de C. parviflora e C. pygmaea esse gene não é o responsável pela diferença na cor das flores como se observa entre as espécies de Petunia. Alem disso, os pigmentos que compõem a cor das flores dessas duas espécies foram identificados como pertencentes as duas classes de pigmentos as antocianinas e os carotenoides, sendo a composição majoritária de antocianinas, da classe das delfinidinas. A composição dos pigmentos das duas classes, mostrou ser bastante espécie-especifica em que C. pygmaea produz maiores quantidades de carotenos do tipo β-caroteno e antocianidinas do tipo petunidina. Enquanto que, C. parviflora sintetiza maiores quantidade de carotenos do tipo luteína e antocianidinas do tipo petunidina e malvidina. As duas espécies são capazes de sintetizar antocianinas, embora apresentem diferenças na quantidade de produto originado, C. parviflora produz maiores quantidades de antocianinas do que C. pygmaea, portanto apresenta flores com maior pigmentação, já C. pygmaea produz baixa quantidade de antocianinas e então apresenta flores com baixa pigmentação. Através de obtenção de dados de transcriptoma para as duas espécies e via análises dos níveis de expressão gênica dos genes da via de biossíntese das antocianinas e flavonoides, observou-se que os genes responsáveis pela formação das antocianinas, e consequentemente pela cor das flores são expressos em maiores níveis em C. parviflora comparados com C. pygmaea. Portanto a diferença na cor das flores entre essas duas espécies pode ser atribuída a diferença de expressão dos genes responsáveis pela síntese de antocianinas. Com destaque a expressão do gene responsável pelo transporte das antocianinas para o vacúolo (AN9) e dos genes responsáveis pela acidificação do lúmen vacuolar (genes do PH) em C. pygmaea. Além disso, fatores regulatórios do tipo trans parecem estar atuando na regulação destes genes em C. pygmaea. Ademais, observações das flores de C. pygmaea mostraram que essa espécie possui um interessante fenômeno de mudança de cor das flores durante o dia, o qual mostrou ser influenciado pela presença de luz, induzindo pigmentação e mudando a cor das flores de brancas para amarelo claras no lado adaxial da corola e púrpura/ amarronzada no lado abaxial da corola, retornando a cor das flores para brancas ao crepúsculo e permanecendo brancas durante toda a noite. Esse fenômeno se relaciona com a síndrome de polinização da espécie. Uma outra característica floral importante na relação planta x polinizador é a emissão de aroma floral. Sabe se que espécies adaptadas para serem polinizadas por mariposas frequentemente liberam essência floral. Então, os compostos orgânicos voláteis de aroma emitidos pelas flores de C. pygmaea foram identificados e caracterizados neste trabalho. As análises revelaram que a maioria dos compostos de essência emitidos por C. pygmaea fazem parte dos benzenoides/ fenilpropanoides e mostram um ritmo controlado de emissão noturna, também associados a síndrome de polinização. Portanto, as características florais que estão conectadas com a síndrome de polinização foram analisadas pela primeira vez em espécies silvestres do gênero Calibrachoa pygmaea e C. parviflora. Os resultados aqui obtidos contribuem para um melhor entendimento de como se dá os processos de transição entre síndromes florais no gênero Calibrachoa, e que podem ser associados aos processos de diversificação no gênero. Através da identificação dos tipos de pigmentos produzidos pelas flores, bem como a identificação dos primeiros genes candidatos envolvidos na diferença de cor das flores entre estas duas espécies, e os tipos de compostos de essência floral emitidos por C. pygmaea. / Closely related plant species can display very different floral traits, as flower colour, scent floral emission and production of nectar as a reward, known as pollination syndromes, which are often correlated with specific groups of pollinators. Adaption to a specific type of pollinator can result in change in the pollination syndrome through a complex process involving alteration in different traits. Therefore, one way to understand how these processes evolve is through molecular analysis and characterization of single traits within pollination syndromes. Thus, the floral traits in two close species of Calibrachoa genus, Calibrachoa parviflora and C. pygmaea, which display different polination syndromes, the former species has pink flowers and are adapted to bee-polinated, while C. pygmaea has white flowers, emit scent and are adapted to moth-pollination were analysed in order to understand the mechanisms and molecular bases responsible for the differences in pollination syndrome that can leads to species diversification driven by plant-pollinator interactions. The Calibrachoa genus is related with Petunia genus, in which species from both genera sharing the same pollination syndromes. In petunia species many of the genes involves with the differences in flower colour and floral scent release were identified. For instance, the AN2 gene, that is responsible for the flower colour differences between Petunia integrifolia and P. axillaris. Therefore, analysis of this gene in Calibrachoa species showed that for C. pygmaea and C. parviflora this gene does not play the same role as in Petunia species. The pigments that composes the flower colour in C. parviflora and C. pygmaea were identified as belonging to the two class of pigments the anthocyanins and carotenoids, yet constituted mainly of anthocyanins from the class of the delphinidins. The composition of the pigments from both class showed to be specie-specific in which C. pygmaea produces more β-carotene from the carotenoids and petunidin as anthocyanidins, whereas C. parviflora synthesize more lutein carotenoid type and petunidin and malvidin as anthocyanidins in the corolla limb. These two species are able to synthesize anthocyanins, despite the differences in the amount of production, C. parviflora makes more anthocyanins thus shows strong flower pigmentation and C. pygmaea produces low amonts of anthocyanins, therefore has flowers with low pigmentation. By construction a transcriptomic data between these two species, and then, the analysis of expression levels of the genes from the flavonoid/anthocyanins biosynthetic pathway it was observed that the genes which are responsible for the flower colour are higher expressed in C. parviflora than in C. pygmaea. Thus, the differences in flower colour between these two species can be attribute to the differences in the expression levels of all the genes involved in anthocyanin synthesis. Highlighting, the very low expression of the gene responsible for transport the anthocyanins to the vacuole (AN9) and the genes involved in the acidification of the vacuole (PH genes) in C. pygmaea. Moreover, a trans regulatory factor is likely to be responsible for the regulation of these genes in C. pygmaea. Furthermore, observations of Calibrachoa pygmaea flowers showed that this species displays an interesting phenomenon of flower colour change during the day. That showed to be under the influence of light, inducing pigmentation and change the flower colour from white to pale yellow in the adaxial side of corolla and purplish/ brownish at the abaxial side, and then turning back the flower colour to white at dusk, and remain the white colour of the flowers overnight. This phenomen showed to be associated with the pollination syndrome in this species. Floral scent emission is another important trait in the relationship plant x pollinator, and is known that species adapted to be pollinated by moths often releases floral aroma. Thus, the floral volatiles compounds were identified and characterized in C. pygmaea. The analysis revealed that the majority of the scent compounds are part of the benzenoid/ phenilpropanoid class and shows a controlled nocturnal rhythm of emission, which is also related with the pollinator syndrome. Thus, the floral traits that are connected with pollination syndrome were analysed for the first time in Calibrachoa pygmaea and C. parviflora species, these findings contribute to a better understand of the process of pollination syndrome transition in Calibrachoa genus. Through the identification of of the class of pigments synthesized by the flowers in both species and the identification of the first candidate genes involved in the flower colour difference between these two species, as well as the identification of the scent compounds emitted by C. pygmaea flowers.
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Estudos sobre a eficiência da polinização por Apis mellifera L. e insetos nativos na produção de sementes de Adesmia latifolia (Spreng.) Vog.Camacho, Júlio César Brião January 2003 (has links)
Com o objetivo de determinar a eficiência da ação polinizadora de Apis mellifera L. no rendimento de sementes de Adesmia latifolia, estabeleceu-se três tratamentos na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul (300 S, 510 W) nos anos de 2000, 2001 e 2002. A partir da floração, analisou-se a freqüência de visitas por A. mellifera e outros insetos nas flores de A. latifolia pelo teste de Qui-quadrado, já o número de inflorescências por área, número de flores, flores abortadas e lomentos por inflorescência foi através da análise de regressão. Os resultados indicaram que A. mellifera não é eficiente na polinização de A. latifolia, sendo esta cultura dependente de insetos nativos como Megachile sp. e Centris sp para produção de sementes. A média de produção de sementes na área controlada e livre foi 5,4 e 83,5 kg/ha, respectivamente, enquanto na área isolada não houve produção de sementes. A baixa freqüência (10%) de visitas de A. mellifera na área livre em comparação com os insetos nativos (90%) indica que o néctar não é atrativo para as abelhas A. mellifera pois tem uma baixa concentração de açúcares totais (5,7%).
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Ecologia da polinização de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae)Acioli, Monica Fagundes January 2003 (has links)
Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae), uma espécie de maracujá nativa no Rio Grande do Sul, é estudada em relação à biologia reprodutiva e ao processo de polinização. As avaliações são realizadas em populações cultivadas de P. suberosa presentes em áreas urbanas no Munícipio de Porto Alegre, RS. Aspectos concernentes à biologia floral foram avaliadas em uma população do Campus do Vale(UFRGS). A observação e coleta dos visitantes florais foi realizada em um jardim residencial, no bairro Passo da Areia. Avalia-se o sistema reprodutivo de P. suberosa em condições de campo através de três tratamentos: xenogamia, autogamia espontânea e autogamia manual. Um grupo de flores é marcado e deixado em condições naturais(controle) para se observar a formação de frutos. O padrão de produção e o volume de néctor produzido foram observados em flores isoladas e amostradas a cada duas horas das 8 as 18 horas. O efeito provocado pela remoção intermitente de néctar foi avaliado nas mesmas flores. A quantidade diária de néctar produzida foi avaliada utilizando-se um novo conjunto de flores a cada amostragem Para verificar o padrão de disponibilização diária de pólen, amostrou-se flores isoladas a cada 30 minutos, das 7 às 14 horas. Similarmente, flores não isoladas foram avaliadas para determinar quanto tempo o pólen permanece disponível na presença dos visitantes florais.A receptividade do estigma foi testada in vivo, por meio de polinização manual em flores emasculadas, das 8 até às 18 horas. Os visitantes florais foram monitorados de dezembro de 2001 a novembro de 2002.Observações seguidas de coleta foram realizadas a cada quinze dias, no período entre as 8 e as 14 horas. Nessas ocasiões, as flores abertas foram contadas e registrava-se a posição das pétalas, anteras e estigmas. Os visitantes florais foram observados em relação a hora da visita, contato com anteras e/ou estigmas, partes do corpo que contava as estruturas reprodutivas, presença de pólen no corpo e taxa de visita Os grãos de pólen aderidos no dorso dos insetos foram montados em lâminas microscópicas e analisadas em laboratório. Os resotados indicam que P. suberosa é autocompatível, entretanto a autofecundação espontânea não parece ser freqüente devido a posição das anteras e estigmas na flor. O polén não é disponibilizado de forma gradual, devido ao fato das cinco anteras de uma mesma flor tornarem-se deiscentes em tempos diferentes, desde a abertura da flor até o final da manhã, período em que todo o pólen está disponível. O número de flores com estigmas receptivos na população variou durante o dia, sendo o período entre 10 e 15 horas aquele em que se observou o maior número de flores receptivas. As flores P. suberosa já abriram com algum néctar disponível e continuaram produzindo. As 10 horas observou-se o volume máximo de néctar produzido durante o dia. As folhas foram visitadas principalmente por Polybia ignobilis, Pachodynerus guadulpensis, Polistes versicolor, Polistes cavapytiformis (Vespidae), por Augochloropsis sp. e Augochlorella ephyra (halictidae) e por Apis mellifera(Apidae). Ainda que todos os visitantes florais amostrados possam polinizar as flores, Polybia ignobilis, dado os seus atributos morfológicos, padrão comportamental de forrageio e a grande quantidade de pólen amostrada sobre a região dorsal do tórax, foi aquela que efetivamente contribuiu para a polinização da população de P. suberosa estudada.
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Desvendando os processos bioquímicos e moleculares envolvidos com as diferentes síndromes de polinização nas espécies Calibrachoa parviflora e Calibrachoa pygmaeaCazé, Ana Luíza Ramos January 2016 (has links)
Mesmo espécies proximamente relacionadas podem apresentar enormes diferenças em caracteres florais, como cor da flor, emissão de essência floral e produção de néctar. Essas diferenças são frequentemente relacionadas a polinização por grupos específicos, conhecidos como síndrome de polinização. Adaptação para um especifico tipo de polinizador, pode levar a mudanças em síndrome de polinização, através de complexos processos, que envolvem alterações em diferentes características. Portanto uma maneira de entender como esses processos ocorrem se dá através de analises moleculares de caracteres individuais dentro das síndromes de polinização. Por consequência, características florais presentes em duas espécies proximamente relacionadas no gênero Calibrachoa, C. parviflora e C. pygmaea, as quais apresentam diferentes síndromes de polinização foram analisadas no intuito de entender os mecanismos e bases moleculares responsáveis pelas diferenças em síndrome de polinização nessas duas espécies e que podem ser relacionadas a processos de diversificação do gênero dirigida por interações planta- polinizador. C. parviflora apresenta flores na cor rosa, e possui características adaptadas a polinização por abelhas, enquanto que C. pygmaea possui flores brancas, emitem aroma floral e é adaptada para polinização via mariposas. O gênero Calibrachoa é relacionado com o gênero Petunia, e espécies de ambos os gêneros compartilham as mesmas síndromes de polinização, em Petunia muitos dos genes relacionados a cor das flores e emissão de compostos essência já foram identificados e caracterizados. Por exemplo o gene AN2 responsável pela diferença de cor das flores entre as espécies Petunia integrifolia e P. axillaris. Porém, análises desse gene em espécies de Calibrachoa demonstraram que nas espécies de C. parviflora e C. pygmaea esse gene não é o responsável pela diferença na cor das flores como se observa entre as espécies de Petunia. Alem disso, os pigmentos que compõem a cor das flores dessas duas espécies foram identificados como pertencentes as duas classes de pigmentos as antocianinas e os carotenoides, sendo a composição majoritária de antocianinas, da classe das delfinidinas. A composição dos pigmentos das duas classes, mostrou ser bastante espécie-especifica em que C. pygmaea produz maiores quantidades de carotenos do tipo β-caroteno e antocianidinas do tipo petunidina. Enquanto que, C. parviflora sintetiza maiores quantidade de carotenos do tipo luteína e antocianidinas do tipo petunidina e malvidina. As duas espécies são capazes de sintetizar antocianinas, embora apresentem diferenças na quantidade de produto originado, C. parviflora produz maiores quantidades de antocianinas do que C. pygmaea, portanto apresenta flores com maior pigmentação, já C. pygmaea produz baixa quantidade de antocianinas e então apresenta flores com baixa pigmentação. Através de obtenção de dados de transcriptoma para as duas espécies e via análises dos níveis de expressão gênica dos genes da via de biossíntese das antocianinas e flavonoides, observou-se que os genes responsáveis pela formação das antocianinas, e consequentemente pela cor das flores são expressos em maiores níveis em C. parviflora comparados com C. pygmaea. Portanto a diferença na cor das flores entre essas duas espécies pode ser atribuída a diferença de expressão dos genes responsáveis pela síntese de antocianinas. Com destaque a expressão do gene responsável pelo transporte das antocianinas para o vacúolo (AN9) e dos genes responsáveis pela acidificação do lúmen vacuolar (genes do PH) em C. pygmaea. Além disso, fatores regulatórios do tipo trans parecem estar atuando na regulação destes genes em C. pygmaea. Ademais, observações das flores de C. pygmaea mostraram que essa espécie possui um interessante fenômeno de mudança de cor das flores durante o dia, o qual mostrou ser influenciado pela presença de luz, induzindo pigmentação e mudando a cor das flores de brancas para amarelo claras no lado adaxial da corola e púrpura/ amarronzada no lado abaxial da corola, retornando a cor das flores para brancas ao crepúsculo e permanecendo brancas durante toda a noite. Esse fenômeno se relaciona com a síndrome de polinização da espécie. Uma outra característica floral importante na relação planta x polinizador é a emissão de aroma floral. Sabe se que espécies adaptadas para serem polinizadas por mariposas frequentemente liberam essência floral. Então, os compostos orgânicos voláteis de aroma emitidos pelas flores de C. pygmaea foram identificados e caracterizados neste trabalho. As análises revelaram que a maioria dos compostos de essência emitidos por C. pygmaea fazem parte dos benzenoides/ fenilpropanoides e mostram um ritmo controlado de emissão noturna, também associados a síndrome de polinização. Portanto, as características florais que estão conectadas com a síndrome de polinização foram analisadas pela primeira vez em espécies silvestres do gênero Calibrachoa pygmaea e C. parviflora. Os resultados aqui obtidos contribuem para um melhor entendimento de como se dá os processos de transição entre síndromes florais no gênero Calibrachoa, e que podem ser associados aos processos de diversificação no gênero. Através da identificação dos tipos de pigmentos produzidos pelas flores, bem como a identificação dos primeiros genes candidatos envolvidos na diferença de cor das flores entre estas duas espécies, e os tipos de compostos de essência floral emitidos por C. pygmaea. / Closely related plant species can display very different floral traits, as flower colour, scent floral emission and production of nectar as a reward, known as pollination syndromes, which are often correlated with specific groups of pollinators. Adaption to a specific type of pollinator can result in change in the pollination syndrome through a complex process involving alteration in different traits. Therefore, one way to understand how these processes evolve is through molecular analysis and characterization of single traits within pollination syndromes. Thus, the floral traits in two close species of Calibrachoa genus, Calibrachoa parviflora and C. pygmaea, which display different polination syndromes, the former species has pink flowers and are adapted to bee-polinated, while C. pygmaea has white flowers, emit scent and are adapted to moth-pollination were analysed in order to understand the mechanisms and molecular bases responsible for the differences in pollination syndrome that can leads to species diversification driven by plant-pollinator interactions. The Calibrachoa genus is related with Petunia genus, in which species from both genera sharing the same pollination syndromes. In petunia species many of the genes involves with the differences in flower colour and floral scent release were identified. For instance, the AN2 gene, that is responsible for the flower colour differences between Petunia integrifolia and P. axillaris. Therefore, analysis of this gene in Calibrachoa species showed that for C. pygmaea and C. parviflora this gene does not play the same role as in Petunia species. The pigments that composes the flower colour in C. parviflora and C. pygmaea were identified as belonging to the two class of pigments the anthocyanins and carotenoids, yet constituted mainly of anthocyanins from the class of the delphinidins. The composition of the pigments from both class showed to be specie-specific in which C. pygmaea produces more β-carotene from the carotenoids and petunidin as anthocyanidins, whereas C. parviflora synthesize more lutein carotenoid type and petunidin and malvidin as anthocyanidins in the corolla limb. These two species are able to synthesize anthocyanins, despite the differences in the amount of production, C. parviflora makes more anthocyanins thus shows strong flower pigmentation and C. pygmaea produces low amonts of anthocyanins, therefore has flowers with low pigmentation. By construction a transcriptomic data between these two species, and then, the analysis of expression levels of the genes from the flavonoid/anthocyanins biosynthetic pathway it was observed that the genes which are responsible for the flower colour are higher expressed in C. parviflora than in C. pygmaea. Thus, the differences in flower colour between these two species can be attribute to the differences in the expression levels of all the genes involved in anthocyanin synthesis. Highlighting, the very low expression of the gene responsible for transport the anthocyanins to the vacuole (AN9) and the genes involved in the acidification of the vacuole (PH genes) in C. pygmaea. Moreover, a trans regulatory factor is likely to be responsible for the regulation of these genes in C. pygmaea. Furthermore, observations of Calibrachoa pygmaea flowers showed that this species displays an interesting phenomenon of flower colour change during the day. That showed to be under the influence of light, inducing pigmentation and change the flower colour from white to pale yellow in the adaxial side of corolla and purplish/ brownish at the abaxial side, and then turning back the flower colour to white at dusk, and remain the white colour of the flowers overnight. This phenomen showed to be associated with the pollination syndrome in this species. Floral scent emission is another important trait in the relationship plant x pollinator, and is known that species adapted to be pollinated by moths often releases floral aroma. Thus, the floral volatiles compounds were identified and characterized in C. pygmaea. The analysis revealed that the majority of the scent compounds are part of the benzenoid/ phenilpropanoid class and shows a controlled nocturnal rhythm of emission, which is also related with the pollinator syndrome. Thus, the floral traits that are connected with pollination syndrome were analysed for the first time in Calibrachoa pygmaea and C. parviflora species, these findings contribute to a better understand of the process of pollination syndrome transition in Calibrachoa genus. Through the identification of of the class of pigments synthesized by the flowers in both species and the identification of the first candidate genes involved in the flower colour difference between these two species, as well as the identification of the scent compounds emitted by C. pygmaea flowers.
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Intensificação ecológica como uma alternativa para aumentar a produção agrícola no CerradoRamos, Davi de Lacerda 28 July 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-09-27T16:45:40Z
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Previous issue date: 2017-12-01 / A expansão da população mundial está aumentando a pressão para maximizar a produção agrícola. As práticas de intensificação agrícola convencionais incluem o aumento da aplicação de produtos químicos (agrotóxicos e fertilizantes) e a expansão dos campos de cultivo. Tais práticas levam à redução e fragmentação do habitat natural, lixiviação de nutrientes e poluição por agrotóxicos, o que inevitavelmente redunda em declínios de biodiversidade local e dos serviços ecossistêmicos associados. A intensificação ecológica da agricultura, que consiste na aplicação de práticas de manejo que visam aumentar a produção através do incremento de serviços ecossistêmicos (i.e. polinização), surge como uma alternativa de desenvolvimento sustentável à intensificação convencional. A manutenção da biodiversidade e seus serviços associados podem não só maximizar a produtividade agrícola, mas também atuar como alternativa compensatória para redução no uso de insumos inorgânicos associados às práticas convencionais. Poucos estudos têm avaliado o balanço da entre produção e proteção ambiental pela intensificação ecológica, sobretudo no Cerrado, que vem sofrendo com o avanço da agricultura convencional. Do mesmo modo, pouco se sabe sobre o efeito de práticas locais de fertilização e da estrutura da paisagem sobre a abundância e riqueza de visitantes florais de campos agrícolas inseridos neste bioma. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos das práticas de fertilização (intensificação convencional) e o provimento de serviços ecossistêmicos (intensificação ecológica) na produtividade agrícola do feijão comum (Phaseolus vulgaris L.). Foi também avaliado como estas práticas e as características da paisagem afetam a comunidade de visitantes florais. Os resultados mostraram, tal como esperado, que tanto as práticas de intensificação convencional (fertilização) e ecológica (aumento de polinizadores) beneficiam a produção de feijão. No entanto, a aplicação de fertilizantes nitrogenados (N) trouxe diferentes respostas na produção, de acordo com a densidade de polinizadores nativos, mas esteve positivamente relacionada com aumento na densidade de Apis mellifera, uma espécie exótica que trouxe efeitos negativos para a produção. Não foi possível encontrar um efeito significativo para a densidade de predadores, provavelmente devido a alta aplicação de agrotóxicos para o controle de pragas. A cobertura de vegetação (semi) natural na menor escala (500 metros) beneficiou os polinizadores e predadores, bem como a riqueza de espécies, mas o aumento da distância a estes sítios só afetou negativamente os polinizadores nativos. Os resultados deste trabalho indicam a necessidade de um equilíbrio entre intensificação agrícola e ecológica, como uma forma sustentável de atender às constantes demandas sobre produção e o consumo de alimentos no Brasil e no mundo.
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Ecologia da polinização de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae)Acioli, Monica Fagundes January 2003 (has links)
Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae), uma espécie de maracujá nativa no Rio Grande do Sul, é estudada em relação à biologia reprodutiva e ao processo de polinização. As avaliações são realizadas em populações cultivadas de P. suberosa presentes em áreas urbanas no Munícipio de Porto Alegre, RS. Aspectos concernentes à biologia floral foram avaliadas em uma população do Campus do Vale(UFRGS). A observação e coleta dos visitantes florais foi realizada em um jardim residencial, no bairro Passo da Areia. Avalia-se o sistema reprodutivo de P. suberosa em condições de campo através de três tratamentos: xenogamia, autogamia espontânea e autogamia manual. Um grupo de flores é marcado e deixado em condições naturais(controle) para se observar a formação de frutos. O padrão de produção e o volume de néctor produzido foram observados em flores isoladas e amostradas a cada duas horas das 8 as 18 horas. O efeito provocado pela remoção intermitente de néctar foi avaliado nas mesmas flores. A quantidade diária de néctar produzida foi avaliada utilizando-se um novo conjunto de flores a cada amostragem Para verificar o padrão de disponibilização diária de pólen, amostrou-se flores isoladas a cada 30 minutos, das 7 às 14 horas. Similarmente, flores não isoladas foram avaliadas para determinar quanto tempo o pólen permanece disponível na presença dos visitantes florais.A receptividade do estigma foi testada in vivo, por meio de polinização manual em flores emasculadas, das 8 até às 18 horas. Os visitantes florais foram monitorados de dezembro de 2001 a novembro de 2002.Observações seguidas de coleta foram realizadas a cada quinze dias, no período entre as 8 e as 14 horas. Nessas ocasiões, as flores abertas foram contadas e registrava-se a posição das pétalas, anteras e estigmas. Os visitantes florais foram observados em relação a hora da visita, contato com anteras e/ou estigmas, partes do corpo que contava as estruturas reprodutivas, presença de pólen no corpo e taxa de visita Os grãos de pólen aderidos no dorso dos insetos foram montados em lâminas microscópicas e analisadas em laboratório. Os resotados indicam que P. suberosa é autocompatível, entretanto a autofecundação espontânea não parece ser freqüente devido a posição das anteras e estigmas na flor. O polén não é disponibilizado de forma gradual, devido ao fato das cinco anteras de uma mesma flor tornarem-se deiscentes em tempos diferentes, desde a abertura da flor até o final da manhã, período em que todo o pólen está disponível. O número de flores com estigmas receptivos na população variou durante o dia, sendo o período entre 10 e 15 horas aquele em que se observou o maior número de flores receptivas. As flores P. suberosa já abriram com algum néctar disponível e continuaram produzindo. As 10 horas observou-se o volume máximo de néctar produzido durante o dia. As folhas foram visitadas principalmente por Polybia ignobilis, Pachodynerus guadulpensis, Polistes versicolor, Polistes cavapytiformis (Vespidae), por Augochloropsis sp. e Augochlorella ephyra (halictidae) e por Apis mellifera(Apidae). Ainda que todos os visitantes florais amostrados possam polinizar as flores, Polybia ignobilis, dado os seus atributos morfológicos, padrão comportamental de forrageio e a grande quantidade de pólen amostrada sobre a região dorsal do tórax, foi aquela que efetivamente contribuiu para a polinização da população de P. suberosa estudada.
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