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Educação em saúde na prevenção do risco gravídico pré-natal e interconcepcional / Health education to the prevention of prenatal and interconceptional riskNelly Martins Ferreira Candeias 22 March 1979 (has links)
Este trabalho discute alguns aspectos de particular interesse para Educadores de Saúde Pública com o objetivo de aperfeiçoar o componente educativo de programas de saúde materno-infantil. Com vistas no diagnóstico educativo e para fins de análise estatística, dividiu-se a população amostral, constituída por 404 mulheres internadas no Serviço de ObstetrÍcia de um Hospital em São Paulo, Brasil, a partir dos seguintes critérios: mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez e mulheres que a iniciaram no terceiro trimestre da gravidez ou sem assistência pré-natal; mulheres com atitudes positivas e mulheres com atitudes negativas em relação à gravidez; mulheres cujos maridos ou companheiros demonstraram atitudes positivas e mulheres cujos maridos ou companheiros demonstraram atitudes negativas em relação à gravidez. Ao analisar as sub-amostras, procurou a Autora verificar se a proporção de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez diferia significantemente da proporção de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no terceiro trimestre ou que não receberam assistência pré-natal. Nesta comparação consideraram-se as seguintes variáveis: idade, paridade, histórico, intervalo entre as gestações, renda per capita familiar, escolaridade, naturalidade, estado civil, risco gravídico e atitudes em relação à gravidez. Para avaliação do risco gravídico da população amostral, recorreu-se ao sistema de avaliação de Perkin. A análise estatística permitiu verificar que, no que concerne as variáveis doenças intercorrentes, intervalo entre gestações, estado civil e atitudes em relação à gravidez de mulheres casadas e de seus maridos, as diferenças nas proporções entre o grupo de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no primeiro e segundo trimestres da gravidez e o grupo de mulheres que iniciaram a assistência pré-natal no terceiro trimestre da gravidez ou que não receberam assistência pré-natal foram estatisticamente significantes. Compararam-se também mulheres com atitudes positivas e mulheres com atitudes negativas em relação à gravidez em termos das variáveis estado civil, idade, puridade e risco gravídico, tendo-se observado, nos dois grupos, diferenças de proporções estatisticamente significantes. Igualmente significante foi a diferença de proporções entre maridos com atitudes positivas e maridos com atitudes negativas em relação à gravidez de suas mulheres de acordo com o risco gravídico das mesmas. Não foi significante, entretanto, a diferença de proporção entre atitudes em relação à gravidez dos companheiros de mulheres solteiras e risco gravídico das mesmas. A Autora apresenta um Programa de Educação em Saúde a ser aplicado durante a assistência pré-natal e durante a internação, no período pós-parto. O conteúdo educativo do programa visa ao controle do risco gravídico no período natal e interconcepcional. / This paper discusses aspects of particular interest for Health Educators with the objectif of strenthening the educational component of maternal and child health programmes. With the purpose of educational diagnosis and statistical analysis, the study sample composed of 404 women hospitalized at the Obstetric Ward of a general Hospital in São Paulo, Brazil, was divided in the following subsamples: women who began prenatal care in the first and second trimesters of pregnancy and women who began in the last trimester of pregnancy along with women without prenatal care; women with positive attitudes and women with negative attitudes towards pregnancy: women whose husbands or \"companions\" showed positive attitudes and women whose husbands or \"companions\" showed negative attitudes. In analysing the subsamples, the Author tried to verify if the proportion of women that began the prenatal care in the first and second trimesters differed significantly from the proportion of women that began the prenatal care in the last trimester as well as with women without prenatal care. In this comparison the following variables were considered: age, parity, medical history, birth interval, family income, schooling, place of birth, marital status, reproductive risk and attitudes towards pregnancy. To assess the reproductive risk of the study group, Perkin\'s system of evaluation for identifying reproductive risk was used. Statistical analysis showed that there was a significant difference between proportions corresponding to women who began prenatal care in the first and second trimesters of pregnancy and those corresponding to women who began in the last trimester or received no attention at all in terms of the following variables: pathologic conditions, birth interval, marital status and attitudes towards pregnancy. Women with positive attitudes and those with negative attitudes towards pregnancy were compared in terms of marital status, age, parity and pregnancy risk. It was observed that there were statistically significant differences of proportions between the two groups. Equally significant was the difference of proportions between husbands with positive attitudes and husbands with negative attitudes towards the reproductive risk of their wives\' pregnancies. However, the differences between proportions corresponding to attitudes towards pregnancy were not statistically significant regarding \"companions\" of unmarried women and the reproductive risk of such women. A Health Education Programme to be applied during prenatal care and during hospitalization after child birth is presented. The educational content of the programme is centered around prevention and control of reproductive risk in the prenatal and interconceptional periods.
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Colaboração interprofissional na Estratégia Saúde da Família e a produção do cuidado em saúde durante o pré-natal / Interprofessional collaboration on the Family Health Strategy: aspects of production care during the antenatal .Juliana Pereira da Silva Faquim 04 March 2016 (has links)
Introdução: Uma das mudanças mais importantes na produção do cuidado à saúde é a reorganização do processo de trabalho para a atuação de equipes multiprofissionais com abordagens interdisciplinares. A colaboração interprofissional tem sido apontada como um recurso que pode ser mobilizado para elevar a efetividade dos sistemas de saúde, e como estratégia inovadora, ela pode desempenhar um importante papel para enfrentar problemas do modelo de atenção e da força de trabalho em saúde. Objetivo: Descrever as percepções e atitudes de profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família sobre as relações interprofissionais na atenção ao pré-natal, construir coletivamente e testar um protocolo de atenção à gestante para impulsionar as competências no trabalho colaborativo com vistas ao incremento da qualidade do cuidado. Métodos: Para isso, realizou-se previamente um estudo observacional descritivo para seleção de duas unidades de saúde. Na sequência foi realizado um estudo de intervenção do tipo antes e depois, com um grupo de controle pós-teste, incluindo métodos mistos. A população do estudo compreendeu oito profissionais de saúde (médicos, dentistas, enfermeiros e técnicos em saúde bucal) e 60 gestantes cadastradas em duas unidades de saúde da família do município de Uberlândia, sendo 36 incluídas no grupo intervenção e 24 no grupo controle. Dados numéricos, narrativas provenientes de entrevistas e registros de diário de campo foram usados para identificar mudanças na autoavaliação da saúde bucal, na qualidade de vida relacionada à saúde bucal medida pelo OHIP-14, na percepção das gestantes sobre o trabalho em equipe e nas práticas profissionais. Testes estatísticos para detectar diferenças de significância e análise temática de conteúdo foram empregados para interpretar os desfechos. Resultados: Em geral, observou-se percepção/atitude favorável dos profissionais em relação à colaboração interprofissional. Diferenças entre as categorias profissionais podem representar uma barreira subjetiva à implementação de protocolos que demandariam maior grau de trabalho colaborativo. Diferenças entre as unidades de atenção primária mostraram que a interação entre membros das equipes multiprofissionais pode sobrepujar dificuldades decorrentes do modo isolado e distinto no qual cada categoria profissional é formada. Foi produzido um Protocolo de Atenção à Gestante abrangendo o fluxo e a dinâmica dos processos de trabalho dentro de uma perspectiva de colaboração interprofissional. Segundo os profissionais, a intervenção apesar do seu caráter desafiador, estimulou o comprometimento da equipe para reorientar o processo de trabalho resultando em maior interação profissional colaborativa. Em relação às gestantes, a maioria era jovem (menos de 26 anos de idade) e tinha ensino médio incompleto ou completo sem diferenças significativas entre os grupos teste e controle. Gestantes do grupo intervenção perceberam que os profissionais trabalhavam mais em equipe do que as gestantes do grupo controle. De modo geral, as gestantes avaliaram que a saúde bucal e a qualidade de vida decorrente da saúde bucal melhoraram após a intervenção. Conclusões: Concluiu-se que apesar da percepção geral dos profissionais favorável à colaboração interprofissional, recursos formais e organizacionais não estavam sendo empregados. O método ZOPP se mostrou flexível e adequado para o desenvolvimento de competências para o trabalho colaborativo e para a construção de um protocolo de organização de serviços na atenção primária à saúde. O Protocolo de Atenção à Gestante testado provocou tensões e produziu efeitos positivos na colaboração interprofissional e na qualidade de vida relacionada à saúde bucal contribuindo para qualificar a atenção ao pré-natal oferecido. / Introduction: One of the most important changes in health care production is the reorganization of the work process including multi-professional teams and interdisciplinary approaches. The interprofessional collaboration has been identified as a resource that can be mobilized to increase the effectiveness of health systems, and as an innovative strategy, it can play an important role in facing problems of the health care model and health workforce. Objectives: To describe the perceptions and attitudes on interprofessional relations in dental care within antenatal care, to build collectively and test a pregnant care protocol to boost skills in collaborative work for improving the quality of care. Methods: For this, an observational study for selection of two health units was carried out. After that, a before-after study, with a post-test control group, including mixed methods was undertaken. The study population comprised eight health professionals (doctors, dentists, nurses and technicians in oral health) and 60 pregnant women enrolled in two health units of the family of Uberlândia city, 36 categorized in the intervention group and 24 in the control group. Numerical data, narratives from interviews and field diary records were used to identify changes in self-rated oral health, quality of life related to oral health measured by OHIP-14, in the perception of pregnant women about the teamwork and the professional practices. Statistical tests to detect differences of significance and thematic content analysis were used to interpret the outcomes. Results: In general, the perception/attitude of health professionals was favorable on interprofessional collaboration. Differences among the determined professions can represent a subjective barrier before implementation of collaborating protocols. Differences among primary healthcare showed that interaction among workers of multi-professional team can surpass difficulties derived of isolated and distinct way in which every worker is graduated. A Pregnant Care Protocol was produced and tested covering the flow and dynamics of work processes within an interprofessional collaborative perspective. According to the professionals, the intervention despite its challenging character, encouraged the teams commitment to refocus the work process resulting in more collaborative professional interaction. Most of pregnant women were young (under 26 years old) and had incomplete or complete high school with no significant differences between the test and control groups. Pregnant women realized that professionals worked more as a team in the intervention group than in the control group. Self-rated oral health and oral health-related quality of life in pregnant women improved after intervention. Conclusions: In conclusion, despite the general perception in favor of, formal and organizational resources associated with interprofessional collaboration are not being employed. The ZOPP method proved flexible and suitable for the development of skills for collaborative work and the construction of a protocol services organization in primary health care. It was concluded that the Pregnant Care Protocol tested caused tensions and produced positive effects on interprofessional collaboration and on oral health-related quality of life contributing to improve antenatal care offered.
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Aspectos da imagem corporal da gestante nos três trimestres da gravidez, implicações na assistência pré-natal / Aspects of the body image for pregnant women in the three trimesters of pregnancy: implications for prenatal careHelena Savastano 10 December 1981 (has links)
Foi feita uma revisão da literatura sobre gravidez, relacionada com a imagem corporal, com a obesidade e com o desenho da figura humana e também uma revisão daquela que diz respeito à procedência do método psicoprofilático na assistência pré-natal e sua tendência atual. Em seguida, em um estudo prospectivo, através de um questionário específico, caracterizou-se uma população de vinte gestantes com assistência psicoprofilática (APPN) e outra de dezoito gestantes, sem esta assistência e que são de nível sócio-econômico médio e alto. Finalmente, analisou-se o desenho da figura humana que elas fizeram nos três trimestres da gestação. O instrumento utilizado foi o Teste da Imagem Corporal da gestante (ICG). O ICG consta da técnica do desenho da figura humana de Karen Machover (desenhe uma figura e agora a do sexo oposto), acrescida da técnica de Helena Savastano (agora desenhe a senhora). Este desenho da auto-imagem possibilita à pessoa projetar a sua própria configuração em um plano da realidade presente mais consciente - a gestação. Uma das conclusões do questionário foi que, nas primigestas, o entusiasmo do casal e o apoio do marido são estímulos para que a mulher sinta-se \"grávida bonita\" e aprecie a sua nova estética mais do que as com mais de uma gestação. Destacam-se quatro das conclusões do teste ICG: 1º) A projeção inconsciente da figura feminina tende a se igualar, em percentual, com a projeção consciente, principalmente nos desenhos das gestantes que se submeteram ao atendimento psicoprofilático. 2º) Acrescentam-se as ansiedades das gestantes aquelas relacionadas com as modificações do esquema corporal. 3º) O segundo trimestre da gestação mostra ser o período em que se concretiza a situação de crise. 4º) O amadurecimento psicobiológico se processa no decorrer da gravidez. As gestantes com APPN vencem esta crise com menos conflitos do que as gestantes sem APPN. Sugere-se ser necessário que os Serviços de Saúde Materna tenham recursos, a fim de manterem equipes profissionais especializadas em proporcionar atendimento psicológico às gestantes, como medida de prevençao primária. Sugere-se, também, a continuação do estudo com o ICG nos três trimestres da gestação com a finalidade de pesquisa e como complemento do diagnóstico da personalidade. / The literature on pregnancy related to corporal image, obesity and to the drawing of the human figure, as well as that refering to the provenance of the psychoprophylactic method in pre-natal care and its present trends, was reviewed. After that, in a prospective study undertaken by means of a specific questionnaire, a population of twenty pregnant women submitted to psychoprophylactic care and another of eighteen who were not undergoing this method were characterized. Finally, the drawing of the human figure performed by these two populations throughout the three trimesters of pregnancy was analysed. The instrument used was The Pregnant Woman\'s Corporal Image Test. This consists of Karen Machover\'s drawing of the human figure technique (draw a figure and now of the opposite sex) to which iS added Helena Savastano\'s one (and now draw yourself). This self-image drawing allows the person to project her own configuration in the most conscious present reality - the pregnancy. The populations thus studied were of the middle and upper socio-economic classes. One of the conclusions drawn from the questionnaire was that, in those women expecting for the first time, the couples\' enthusiasm and the husbands\' backing were most stimulating towards these women actually feeling pretty and enjoying their new aesthetics far more than those who had been through several pregnancies. The following were the four main conclusions drawn from The Pregnant Womants Corporal Image Test: 1st - The unconscious projection of the female figure tends to be equal, in percentage, to the conscious projection, especially in the drawings of those submitted to psychoprophylactic care. 2nd - Anxiety of the expectant mothers is added onto by further anxiety due to changes in the corporal scheme. 3rd - The second trimester proves to be the period in pregnancy where the crisis situation is established. 4th - Psychobiologic maturation is processed throughout pregnancy. The expecting mothers undergoing psychoprophylactic care overcome this crisis with less conflicts than those who are not. It is suggested that Maternal Health Services should have resources in order to maintain specialized professional teams supplying psychological care to pregnant women, as a primary prevention step. It is also suggested that further studies be undertaken as regards The Pregnant Woman\'s Corporal Image Test in the three trimesters of pregnancy pursuing research and as a complement to personality diagnosis.
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Empoderamento feminino: contribuições do enfermeiro no pré- natal para o processo de parturição natural sob a ótica da gestante / Feminine empowerment: contributions of the nurse in prenatal care to the natural parturition process from the perspective of the pregnant womanJardim, Mara Julyete Arraes 26 January 2017 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-05-19T17:10:13Z
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Previous issue date: 2017-01-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / As a member of the primary care team, the nurse plays a key role in building the
empowerment of pregnant women during prenatal care, and should act as a
facilitator of this process, providing women with access to information and the
opportunity to participate in decisions about your own body. The research had as
objective to understand the contributions of the nurse in the prenatal to the incentive
to the feminine empowerment in the process of natural parturition, from the
perspective of the pregnant woman. A descriptive exploratory study with a qualitative
approach was carried out between August and October 2016, with eighteen pregnant
women being followed by the nurse in prenatal care at a health unit in the family of
São Luís - MA. The results were organized using the Thematic Analysis of Bardin
(2010) and analyzed with the support of Empowerment Theory. The following
thematic categories emerged from the analysis process: (Re) building paths in
search of empowerment; Assuming the offensive direction; Arriving at the final
destination. Two subcategories emerged from the first category: the importance of
prenatal care and access to information. Of the second category emerged the
following subcategories: choices available and the dark roads. And of the third
category emerged the following three subcategories: health education strategies, the
nurse's significance for the empowerment of the pregnant woman, and the evidence
of empowerment. This study demonstrates the recognition of the pregnant woman
about the importance of prenatal care, associating the care of this period with safety
and tranquility during childbirth. It also shows that the pregnant women did not
explain information provided by the nurse, for empowerment at childbirth. The
strategies used by the nurse to encourage empowerment were characterized as
isolated practices and did not offer sufficient knowledge to prepare the exercise of
female autonomy. Given the results, it was concluded that it was possible to
understand the contributions of nurses in prenatal care to encourage female
empowerment in the process of natural parturition. Guidelines are provided more
often by nurses, alluding to many aspects of pregnancy, such as breastfeeding,
delivery types, routine exams, and others, but it is not clear that pregnant women
have used the information available to achieve empowerment at childbirth. The
strategies are fragmented and isolated, reflecting the absence of a dialogue between
pregnant women and the professional. It is necessary a joint effort of the nurses and
other health professionals who work in the accompaniment of the pregnant woman in
the prenatal period, in order to meet the recommendations of the current policy of
women's health, in the incentive of natural childbirth, offering a strategy to train the
Pregnant woman to exercise her citizenship and the humanized experience
throughout the labor process. / O enfermeiro, como integrante da equipe da atenção básica, possui um papel
fundamental na construção do empoderamento da gestante durante o pré-natal,
devendo agir como um facilitador desse processo, proporcionando às mulheres o
acesso às informações e a oportunidade de participação nas decisões sobre o seu
próprio corpo. A pesquisa teve como objetivo compreender as contribuições do
enfermeiro no pré-natal para o incentivo ao empoderamento feminino no processo
de parturição natural, sob a ótica da gestante. Foi realizado um estudo exploratório
descritivo, com abordagem qualitativa, no período de agosto a outubro de 2016, com
dezoito gestantes que estavam sendo acompanhadas pelo enfermeiro no pré-natal
em uma unidade saúde da família de São Luís – MA. Para captação dos dados
utilizou-se a entrevista semiestruturada. Os resultados foram organizados utilizandose
da Análise Temática de Bardin (2010) e analisados com apoio da Teoria do
Empowerment. Do processo de análise emergiram as seguintes categorias
temáticas: (Re)construindo caminhos em busca do empoderamento; Assumindo a
direção ofensiva; Chegando ao destino final. Emergiram da primeira categoria duas
subcategorias: a importância do pré-natal e o acesso às informações. Da segunda
categoria surgiram as seguintes subcategorias: escolhas disponíveis e as estradas
obscuras. E da terceira categoria emergiram as três subcategorias seguintes: as
estratégias de educação em saúde, a significância do enfermeiro para o
empoderamento da gestante e a evidência do empoderamento para o parto. Este
estudo demonstra o reconhecimento da gestante sobre a importância do pré-natal,
associando os cuidados desse período com a segurança e tranquilidade durante o
parto. Evidencia ainda, que as gestantes não explicitaram informações fornecidas
pelo enfermeiro, para o empoderamento no parto. As estratégias utilizadas pelo
enfermeiro para o incentivo ao empoderamento caracterizaram-se como práticas
isoladas e não ofereceram o conhecimento suficiente para o preparo do exercício da
autonomia feminina. Diante dos resultados, conclui-se que foi possível compreender
as contribuições do enfermeiro no pré-natal para o incentivo ao empoderamento
feminino no processo de parturição natural. As orientações são fornecidas na
maioria das vezes pelos enfermeiros, fazem alusão a muitos aspectos da gravidez,
como amamentação, tipos de parto, exames de rotina e outros, porém não se
evidencia com clareza que as gestantes se utilizaram das informações disponíveis
para alcançar o empoderamento no parto. As estratégias são fragmentadas e
isoladas, refletindo ausência de um diálogo entre gestante e o profissional. É
necessário um esforço conjunto dos enfermeiros e outros profissionais de saúde que
atuam no acompanhamento da gestante no pré-natal, para o cumprimento das
recomendações da política de saúde da mulher vigente, no incentivo ao parto natural
oferecendo estratégia de empoderamento da gestante para o exercício de sua
cidadania e a vivência humanizada durante todo o processo de parturição.
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Tradução, adaptação transcultural e validação para uso no Brasil do instrumento Prenatal Psychosocial Profile / Translation, cross-cultural adaptation and validation for use in Brazil of the Prenatal Psychosocial ProfileWeissheimer, Anne Marie January 2007 (has links)
A atenção qualificada à gestante no período pré-natal deve garantir a identificação precoce de fatores de risco gestacionais para além dos fatores biológicos. Deve-se valorizar o bem-estar psicossocial, pois este pode influenciar situações adversas à gestante. Em 1994, nos Estados Unidos, enfermeiras desenvolveram um instrumento denominado Prenatal Psychosocial Profile (PPP) para avaliar o bem-estar psicossocial de gestantes. Esta escala tem 44 itens divididos em quatro subescalas: estresse, apoio social recebido do companheiro, apoio social recebido de outras pessoas e auto-estima. O presente estudo teve como objetivos realizar a adaptação transcultural do PPP para uso no Brasil e testar suas propriedades psicométricas em uma amostra de gestantes de Porto Alegre (RS). O processo de adaptação seguiu as seguintes etapas: tradução para português; síntese da primeira versão; avaliação por comitê de especialistas; back translation para idioma original (inglês); avaliação por comitê de especialistas para verificação de equivalência e validade de conteúdo; avaliação da back translation pela principal autora do instrumento; pré-teste da versão em português do PPP (PPP-VP); aplicação do PPP-VP em gestantes brasileiras. Participaram do estudo 241 gestantes que realizaram pré-natal na rede básica de saúde do município de Porto Alegre/RS. A idade das gestantes variou entre 18 e 42 anos (média=26,4; DP= 6,12); a idade gestacional variou entre 12 e 41 semanas (média=29; DP=8,41); 89 (36,9%) eram primigestas; o número de consultas de pré-natal variou entre 1 e 18 (média=5; DP=2,82). Todas as subescalas do PPP-VP são compostas de 11 itens cada; as subescalas de estresse e de auto-estima têm escore mínimo de 11 e máximo de 44; ambas subescalas de apoio social têm escore mínimo de 11 e máximo de 66. Os escores médios e desvios-padrão obtidos foram de 18,84 (DP=5,01) para a subescala de estresse; 53,49 (DP=14,06) para o apoio do companheiro; 50,33 (DP=14,85) para apoio de outras pessoas; e 32,54 (DP=5,07) para a auto-estima. Ao analisar a confiabilidade do PPP-VP, constatou-se que o mesmo apresenta características de estabilidade; a consistência interna foi verificada através do coeficiente de alfa de Cronbach, que teve valores de 0,71 para a subescala de estresse; 0,96 para o apoio do companheiro; 0,96 para o apoio de outras pessoas; e 0,79 para a auto-estima. A validade foi comprovada através da análise fatorial; a validade de construto confirmou a correlação negativa do estresse com o apoio social e a auto-estima, e a correlação positiva entre estes dois últimos. Diante dos resultados, propõe-se que o PPP-VP seja utilizado como ferramenta clínica, como meio para obter um escore de risco psicossocial que leve a intervenções de enfermagem para reduzir comportamentos de risco à saúde durante a gestação e suas conseqüências, como prematuridade e baixo peso, por exemplo. / Qualified attention to women during the prenatal period must guarantee early identification of gestational risk factors beyond biological factors. It is necessary to value psychosocial well-being since it might influence adverse situations to the pregnancy. In 1994, a group of North American nurses designed a tool called Prenatal Psychosocial Profile (PPP) to assess psychosocial well-being of pregnant women. This tool has 44 items divided in four subscales: stress, social support from partner, social support from other persons, and self-esteem. The purposes of this study were to perform the cross-cultural adaptation of the PPP for use in Brazil and to test its psychometric properties in a group of pregnant women of Porto Alegre/RS. The adaptation process followed these steps: translation to Portuguese; first version synthesis; expert committee evaluation; back translation to English; expert committee evaluation to verify equivalence and content validation; evaluation of the back translation by the main author of the tool; pretest of the PPP version in Portuguese (PPP-VP); validation of the PPP-VP with Brazilian pregnant women. The sample consisted of 241 pregnant women enrolled on prenatal care at the Basic Health Program of the city of Porto Alegre/RS/Brazil. The age of the women varied between 18 and 42 years (mean=26.4; SD=6.12); gestational age varied from 12 to 41 weeks (mean=29; SD=8.41); 89 (36.9%) were primigravida; the number of prenatal consultations varied from 1 to 18 (mean=5; SD=2.82). All the subscales from the PPP have 11 items each; stress and self-esteem subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 44; both social support subscales have a minimum score of 11 and a maximum of 66. The mean scores and standard deviations obtained were of 18.84 (SD=5.01) for the stress subscale; 53.49 (SD=14.06) for support from the partner; 50.33 (SD=14.85) for social support from other persons; and 32.54 (SD=5.07) for the self-esteem subscale. While verifying the reliability of the PPP, it was established that it has stability characteristics; the internal consistency was verified by the coefficient of Cronbach’s alpha, with values of 0.71 for the stress subscale; 0.96 for support from the partner; 0.96 for support from other persons; and 0.79 for the self-esteem subscale. Validity was supported through factorial analysis; construct validity confirmed the negative correlations between stress with social support and self-esteem, and also by the positive correlation of the least. The results allow proposing that the PPP-VP should be used as a clinical tool, as means to obtain a psychosocial risk score which can lead to nursing interventions that will reduce health risk behaviors during pregnancy and its consequences, such as premature births and low birth weight.
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Perfil do atendimento pré-natal prestado no município de Rio GrandeMaduell, Márcia Cristina Pereira 21 December 2015 (has links)
Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2016-12-15T11:48:25Z
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Previous issue date: 2015-12-21 / The present study aimed to draw a profile of the socioeconomic and
demographic characteristics and occupational women who had their birth in the city of
Rio Grande, in 2013 and residing in the city in question. It is a transversal study through
interviews in a unique approach in the first 24 hours after delivery. We hope the results
of this study can be valid for the prenatal care receive greater attention from health
professionals and health managers in order to enable the improvement of services, and
the identification of the main difficulties and needs of pregnant women , so that they
continue to be assisted holistically. / O presente estudo traz por objetivo traçar um perfil das características
socioeconômicas, demográficas e ocupacionais de mulheres que tiveram seu parto
realizado na cidade de Rio Grande, no ano de 2013 e que residam na cidade em questão.
É um estudo transversal, por meio de entrevistas realizadas em uma única abordagem
nas primeiras 24 horas após o parto. Esperamos que os resultados obtidos neste estudo
possam ser válidos para que a assistência pré-natal receba maior atenção por parte dos
profissionais de saúde e gestores em saúde, a fim de possibilitar a melhora dos serviços,
bem como a identificação das maiores dificuldades e necessidades das gestantes, para
que estas continuem sendo assistidas de forma holística.
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Modelo animal de transtorno do espectro do autismo induzido por exposição pré-natal ao ácido valpróico : estudos comportamentais, avaliações moleculares e estratégias preventivasBambini Júnior, Victorio January 2014 (has links)
O transtorno do espectro do autismo (TEA) representa um grupo de desordens do neurodesenvolvimento, caracterizados por 1) déficits na comunicação e na interação social e 2) comportamentos repetitivos e interesses/atividades restritas. A etiologia do TEA reside em uma interação complexa entre fatores genéticos e fatores de risco ambiental. A exposição prénatal ao ácido valproico (VPA) tem sido associada com um aumento significativo no diagnóstico de TEA no período pós-natal e, baseado nessas evidências, um modelo animal de autismo foi proposto. Anormalidades neuroquímicas, morfológicas e comportamentais, similares àquelas encontradas em indivíduos com diagnóstico de TEA, têm sido descritas nesse modelo. Ainda, validades preditivas (respostas análogas para tratamentos), de construto (mesma disfunção biológica que origina certa condição em humanos) e de face (características endofenotípicas similares às encontradas no transtorno estudado) estão presentes nesse modelo, garantindo sua eficácia como um método confiável de pesquisa experimental. Considerando os efeitos neuroprotetores, antioxidantes e anti-inflamatórios do resveratrol (RSV), nós investigamos a influência do tratamento pré-natal com RSV nos comportamentos sociais no modelo animal de autismo induzido por exposição pré-natal ao VPA. A administração pré-natal de RSV preveniu as alterações sociais, induzidas pelo VPA, avaliadas nesse estudo. A interação molecular entre o RSV e o VPA é baixa e altamente instável, sugerindo efeitos celulares ao invés de processos químicos independentes. Por fim, os achados da presente tese originaram: (1) um capítulo de livro descrevendo os achados no modelo animal de autismo por exposição pré-natal ao VPA; (2) um artigo onde uma estratégia experimental promissora, utilizando resveratrol (RSV), foi delineada para avaliar alterações no desenvolvimento relacionadas a alterações neurais e comportamentais no TEA; (3) uma patente para o uso dessa estratégia experimental; (4) resultados preliminares sobre os alvos moleculares do RSV e do VPA envolvendo a etiologia do autismo; e (5) um comentário técnico em um artigo de alto impacto ressaltando o conhecimento e domínio adquirido pelo grupo nos estudos dentro do modelo animal de autismo induzido por exposição pré-natal ao VPA. / Autism spectrum disorder (ASD) is a neurodevelopmental disorder characterized by 1) deficits in social communication and social interaction and 2) restricted repetitive behaviors, interests, and activities (RRBs). Its etiology involves a complex interplay of both genetic and environmental risk factors. Prenatal exposure to valproic acid (VPA) has been associated with significantly increased risks of ASD and, based on this fact, an animal model of ASD was proposed. Neurochemical, morphological, and behavioral abnormalities, similar to those found in individuals with ASD have been described in this model. Construct (the same biological dysfunction that causes the human disorder), face (strong analogies to the endophenotypes of the human disorder), and predictive (analogous response to treatments) validities are also present in this model, ensuring its effectiveness as a trustworthy research tool. Considering the neuroprotective, antioxidant and anti-inflammatory effects of resveratrol (RSV), we investigated the influence of prenatal RSV treatment on social behaviors of in the animal model of ASD induced by prenatal exposure to VPA. Prenatal administration of RSV prevented the VPA-induced social impairments evaluated in this study. The molecular interaction between RSV and VPA is weak and highly unstable, suggesting cellular effects instead of a single chemical process. In summary, the present thesis findings resulted in: (1) a book chapter describing the findings in the VPA animal model of ASD; (2) an article where a promising experimental strategy is design to evaluate developmental alterations implicated in neural and behavioral impairments in ASD; (3) a patent protecting the use of this research strategy; (4) preliminary results about molecular targets of RSV and VPA involved in the etiology of autism; and (5) a technical comment in a high impact article, showing that we are performing our work in the state of the art.
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Pré-natal do parceiro: uso da estratégia PRENACEL para melhorar o envolvimento masculino no pré-natal / Prenatal care of partner: use the PRENACEL strategy to improve the male involvement in prenatal careBonifácio, Lívia Pimenta 21 September 2018 (has links)
Introdução: O acompanhamento do parceiro no pré-natal, parto e pós-parto de sua companheira mostram resultados positivos em relação à saúde materna, infantil e também relacionados à saúde do homem. É uma importante estratégia de aproximar os futuros pais dos serviços de saúde e melhorar o vínculo destes com a paternidade. Objetivo: Avaliar se a implementação da tecnologia SMS através do programa PRENACEL para o parceiro como um programa de educação em saúde é um suplemento útil ao acompanhamento pré-natal padrão. Método: Ensaio aleatorizado controlado por conglomerados representados por unidades de saúde. Selecionamos 20 unidades de saúde que foram aleatoriamente alocadas segundo critérios pré estabelecidos, 10 sendo controle e 10 como intervenção. Os parceiros das gestantes que iniciaram o pré-natal antes da 20ª semana de gestação foram a população do estudo. Os parceiros inscritos no PRENACEL receberam periodicamente mensagens curtas de texto via celular com informações sobre gestação e parto. Nas unidades do grupo controle os parceiros receberam, junto com suas companheiras, o pré-natal padrão. Resultados: 186 parceiros foram entrevistados, 62 do grupo PRENACEL, 73 do grupo intervenção, mas que não optaram pelo PRENACEL e 51 do grupo controle. Encontramos um perfil com idade média de 30 anos e a maioria dos entrevistados (51%) se declarou como raça/cor parda. Grande parte dos entrevistados (39,7%) relatou ter em média de 9,3 anos de estudo. A maioria dos homens (57,5%) coabita com a companheira e foi classificada como classe C (63,7%). A adesão ao programa PRENACEL foi de 53,4%. Houve uma maior participação dos parceiros do grupo PRENACEL nas consultas de pré- natal, assim como foi observada uma maior presença destes no momento do parto como acompanhante quando comparado aos demais grupos. Conclusão: O estudo mostrou que uma estratégia de educação em saúde utilizando as tecnologias de comunicação parece ter boa aceitabilidade e um papel promissor no engajamento de homens aos cuidados pré-natal, parto e pós-parto de suas companheiras. / Introduction: The partner accompanying the prenatal care, birth and postpartum care of the woman has presented positive results in relation to mother and child health and also in relation to the health of the man. This is an important strategy to bring future fathers closer to health services and to improve their link with paternity. Aim: To evaluate whether the implementation of SMS technology, through the PRENACEL program for the partner as a health education program, is a useful supplement to standard prenatal monitoring. Method: A parallel cluster randomized trial, with the clusters representing health units. The partners of the pregnant women who started prenatal care prior to the 20th week of gestation were the study population of the intervention group. The participants received periodic short text messages via mobile phone with information about the pregnancy and birth. In the control group units the partners, together with the women, received the standard prenatal care. Results: 186 partners were interviewed, 62 from the PRENACEL group, 73 from the intervention group that did not opt for PRENACEL and 51 from the control group. A profile with a mean age of 30 years was found and the majority of respondents (51%) declared themselves as brown race/color. The interviewees presented a mean of 9.3 years of study. The majority of the men (57.5%) cohabited with their partner and 63.7% were classified as socioeconomic class C. The adherence to the PRENACEL program was 53.4%. There was a greater participation of the PRENACEL partners in the prenatal consultations, as well as a greater presence of them accompanying the woman at the moment of the birth when compared to the other groups. Conclusion: The study showed that a health education strategy using communication technology seems to have good acceptability and a promising role in engaging men in the prenatal care, birth and postpartum care of their partners.
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The role of material stereotypic behaviour on developmental outcomes in piglets / O papel do comportamento estereotipado materno no desenvolvimento de leitõesTatemoto, Patricia 23 November 2018 (has links)
Stereotypic behaviour is considered an indicator of compromised welfare. We have conducted studies to test the controversial hypothesis that stereotypic behaviour helps animals to cope with challenges. We proposed that animals that do not express stereotypies could be under more compromised welfare, than the ones showing the behaviour, when exposed to difficult situations. Rather than asking to the animal if stereotypies are indicating good welfare, we assessed the effects on foetal programming. This study investigated the outcomes of stereotypies measured in sows (Sus scrofa) during gestation in shaping their offsprings phenotype measuring both behavioural and physiological indicators of welfare. Environmental enrichment is an efficient protocol, acting in the causal factors of stereotypies, such as motivational systems, to reduce repetitive, invariant behavioural patterns, defined as stereotypies. We demonstrated that stereotypies in pregnant sows are related with a reduction in fear indicators in their offspring. Then, we showed that environmental enrichment, in the last third of gestation, improved the welfare of sows and also the welfare in their offspring. Comparing the brain of the offspring of sows kept in enriched and non-enriched environments and comparing non-enriched sows performing stereotypies with non-enriched sows not showing stereotypies, we identified eight genes related with neuroplasticity and psychiatric diseases, which were differentially methylated. The main contribution of this study is that maternal stereotypic behaviour during gestation decreases fear indicators and alters the neuroepigenome of the limbic system of the offspring. As far as we know, this is the first evidence showing that stereotypies expressed by the mother during gestation did affect offsprings emotionality, in which the mechanism were epigenetic changes in the brain. / O comportamento estereotipado é considerado um indicador de comprometimento do bemestar. Nós conduzimos estudos para testar a controversa hipótese de que o comportamento estereotipado ajuda os animais a lidar com desafios. Propusemos que animais que não expressam estereotipias possam estar sob um bem-estar mais comprometido do que aqueles que demonstram o comportamento, quando expostos a situações difíceis. Ao invés de perguntar ao animal se as estereotipias estão indicando um bem-estar adequado, avaliamos os efeitos na programação do feto. Este estudo investigou os resultados de estereotipias em fêmeas suínas (Sus scrofa) durante a gestação no fenótipo da prole, acessando indicadores comportamentais e fisiológicos. O enriquecimento ambiental é um protocolo eficiente, atuando nos fatores causais de estereotipias, como os sistemas motivacionais, para reduzir padrões comportamentais repetitivos e invariantes, definidos como estereotipias. Nós demonstramos que estereotipias em suínas prenhes estão relacionadas com uma redução nos indicadores de medo na prole. Em seguida, mostramos que o enriquecimento ambiental, no último terço da gestação, melhorou o bem-estar das porcas e também o bem-estar de seus filhos. Comparando o cérebro da prole de porcas mantidas em ambientes enriquecidos e não enriquecidos e comparando porcas não enriquecidas realizando estereotipias com porcas não enriquecidas sem estereotipias, foram identificados oito genes relacionados com a neuroplasticidade e doenças psiquiátricas, que foram diferencialmente metilados. A principal contribuição deste estudo é que o comportamento estereotipado materno durante a gestação diminui os indicadores de medo e altera o neuroepigenoma do sistema límbico da prole. Até onde sabemos, esta é a primeira evidência mostrando que estereotipias expressas pela mãe durante a gestação afetaram a emocionalidade da prole, na qual o mecanismo era uma mudança epigenética no cérebro.
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Adequação dos encaminhamentos realizados pela rede básica de atenção à saúdeBuchabqui, Jorge Alberto January 2004 (has links)
Resumo não disponível.
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