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ANÁLISE DA CONCORDÂNCIA DE UM TESTE RÁPIDO TREPONÊMICO COM UM TESTE VDRL COM VISTAS AO SEU EMPREGO NA TRIAGEM REVERSA DA SÍFILIS EM GESTANTES DURANTE O PRÉ-NATAL NO BRASIL.DEGAUT, A. B. 13 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-13 / Introdução: Este estudo utilizou como fonte de dados as informações obtidas no Estudo Sentinela Parturientes 2010/1011 do Ministério da Saúde. Objetivos: Analisar a concordância de um teste rápido treponêmico com um teste VDRL e com o fluxograma de testes utilizados na rotina laboratorial para diagnóstico de sífilis no Brasil. Avaliar a frequência do cumprimento das recomendações do protocolo ministerial preconizado para o diagnóstico da sífilis durante o pré-natal e parto. Métodos: Foram selecionadas amostras de soro de 2.426 parturientes, de um total de 38.393, que preencheram os critérios para coleta de sangue: teste rápido reagente para sífilis no momento da internação ou ausência de testagem para sífilis durante o pré-natal. Estas amostras eram enviadas para o laboratório de referência do estudo onde realizava-se o teste VDRL e se reagente, realizava-se o teste TPHA - Fluxograma do estudo. O teste Kappa foi utilizado para análise de concordância entre os testes rápido e VDRL. Calculou-se também o percentual de concordância entre os resultados finais do fluxograma e teste rápido realizado na maternidade. A análise descritiva dos resultados do estudo incluiu dados sócio-demográficos das parturientes e informações sobre as consultas de pre- natal. Resultados: O teste rápido treponêmico apresentou concordância de 83,4% (Kappa), quando comparado ao teste não treponêmico VDRL. O teste rápido foi positivo em 95,6% das 298 parturientes que tiveram laudo laboratorial reagente para sífilis de acordo com o fluxograma utilizado (VDRL e TPHA reagente). Das 303 parturientes reagentes para sífilis no estudo, 32,3% estavam na faixa etária de 30 a 39 anos, 38% apresentaram grau de escolaridade entre a 5ª e 8ª série incompleta do ensino fundamental e 51,7% eram da raça/cor parda. A grande maioria das parturientes (91.7%) realizaram o pré-natal, 74,3% (225) realizaram o teste 1 de VDRL, sendo que destas, 41,3% tinham resultado não reagente. Das 38,3% (116) gestantes que realizaram o teste 2 de VDRL, 36,2% ainda tinham resultado não reagente neste. Conclusão: O teste rápido treponêmico apresentou concordância excelente com o VDRL e, diante da ampliação da sua utilização no pré-natal, pode ser considerado como parâmetro para indicar o início imediato do tratamento para sífilis em gestantes.
Devido ao alto percentual de concordância (95,6%) com o laudo laboratorial (VDRL e TPHA positivos), o TR pode aumentar a resolutividade no diagnóstico e tratamento das gestantes, ainda na consulta pré-natal, sem necessidade de aguardar o diagnóstico laboratorial. Considerando as mulheres reagentes no momento do parto, podemos concluir que as gestantes ainda estão adquirindo sífilis durante a gestação e que o cumprimento do protocolo ministerial para as duas sorologias durante o pré-natal e também no momento do parto, deve ser ampliado. Neste contexto, o teste rápido pode desempenhar um papel fundamental para promover o diagnóstico precoce das gestantes e consequente tratamento adequado, visando a quebra da cadeia de transmissão da doença e redução da sífilis congênita.
Palavras-chave: Sífilis; Pré-natal; Triagem reversa com teste rápido; Protocolo de teste no pré-natal e parto.
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Análise da concordância de um teste rápido treponêmico com um teste VDRL com vistas ao seu emprego na triagem reversa da sífilis em gestantes durante o pré-natal no BrasilDegaut, Andressa Bolzan 13 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Capes / Introdução: Este estudo utilizou como fonte de dados as informações obtidas no Estudo Sentinela Parturientes 2010/1011 do Ministério da Saúde. Objetivos: Analisar a concordância de um teste rápido treponêmico com um teste VDRL e com o fluxograma de testes utilizados na rotina laboratorial para diagnóstico de sífilis no Brasil. Avaliar a frequência do cumprimento das recomendações do protocolo ministerial preconizado para o diagnóstico da sífilis durante o pré-natal e parto. Métodos: Foram selecionadas amostras de soro de 2.426 parturientes, de um total de 38.393, que preencheram os critérios para coleta de sangue: teste rápido reagente para sífilis no momento da internação ou ausência de testagem para sífilis durante o pré-natal. Estas amostras eram enviadas para o laboratório de referência do estudo onde realizava-se o teste VDRL e se reagente, realizava-se o teste TPHA - Fluxograma do estudo. O teste Kappa foi utilizado para análise de concordância entre os testes rápido e VDRL. Calculou-se também o percentual de concordância entre os resultados finais do fluxograma e teste rápido realizado na maternidade. A análise descritiva dos resultados do estudo incluiu dados sócio-demográficos das parturientes e informações sobre as consultas de pre-natal. Resultados: O teste rápido treponêmico apresentou concordância de 83,4% (Kappa), quando comparado ao teste não treponêmico VDRL. O teste rápido foi positivo em 95,6% das 298 parturientes que tiveram laudo laboratorial reagente para sífilis de acordo com o fluxograma utilizado (VDRL e TPHA reagente). Das 303 parturientes reagentes para sífilis no estudo, 32,3% estavam na faixa etária de 30 a 39 anos, 38% apresentaram grau de escolaridade entre a 5ª e 8ª série incompleta do ensino fundamental e 51,7% eram da raça/cor parda. A grande maioria das parturientes (91.7%) realizaram o pré-natal, 74,3% (225) realizaram o teste 1 de VDRL, sendo que destas, 41,3% tinham resultado não reagente. Das 38,3% (116) gestantes que realizaram o teste 2 de VDRL, 36,2% ainda tinham resultado não reagente neste. Conclusão: O teste rápido treponêmico apresentou concordância excelente com o VDRL e, diante da ampliação da sua utilização no pré-natal, pode ser considerado como parâmetro para indicar o início imediato do tratamento para sífilis em gestantes.
Devido ao alto percentual de concordância (95,6%) com o laudo laboratorial (VDRL e TPHA positivos), o TR pode aumentar a resolutividade no diagnóstico e tratamento das gestantes, ainda na consulta pré-natal, sem necessidade de aguardar o diagnóstico laboratorial. Considerando as mulheres reagentes no momento do parto, podemos concluir que as gestantes ainda estão adquirindo sífilis durante a gestação e que o cumprimento do protocolo ministerial para as duas sorologias durante o pré-natal e também no momento do parto, deve ser ampliado. Neste contexto, o teste rápido pode desempenhar um papel fundamental para promover o diagnóstico precoce das gestantes e consequente tratamento adequado, visando a quebra da cadeia de transmissão da doença e redução da sífilis congênita. / Introduction: The present study used information from the Sentinel Childbirth Study for 2010/2011 (Estudo Sentinela Parturientes) under the Ministry of Health as source of data. Objectives: To analyze the concordance of a rapid treponemal test with a VDRL test and with laboratory routine flow sheet testing used for syphilis diagnosis in Brazil. To assess how often the ministerial protocol recommendations for syphilis diagnosis during the mother’s prenatal and delivery periods have been complied. Methods: serum samples from 2.426 women ready to give birth were selected out of a total of 38.393, who met the criteria for blood sampling: positive results for syphilis diagnosed by means of rapid test at the time of admission in a hospital or the absence of a syphilis screening during prenatal period. These samples were sent to the study reference laboratory where the VRDL test would be carried out. In case of a positive finding, the test TPHA – study flow chart, would be carried out. The Kappa test was used to analyze the concordance between rapid and VDRL tests. The frequency of agreement between the final results of the flow chart and the rapid test performed at the maternity hospital was also calculated. The descriptive analysis of the study results also includes socio-demographic data from the women ready to give birth and information on prenatal medical consultations. Results: The rapid treponemal test presented a concordance of 83.4% (Kappa) when compared to the non-treponemal VDRL test. The rapid test was positive to 95.6% of the 298 expectant mothers who had a syphilis positive laboratory result according to the procedures used (VDRL and reagent TPHA). Of the 303 expectant mothers with a positive result for syphilis, 23.3% were between 30-39 years old; 38% were between the 5th and the 8th grade (incomplete) of middle school or its equivalent; and 51.7% were brown-skinned individuals. Most of the expectant mothers (91.7%) had prenatal tests performed; 74.3% (225) had the test 1 for VDRL, of which 41.3 had a non-reactive result. Of the 38.3% (116) expectant mothers who got the test 2 for VDRL, 36.2% had a non-reactive result. Conclusion: The rapid treponemal test presented an outstanding concordance with the VDRL test, and considering the growth in its use during the prenatal period, it can be considered as a parameter to indicate the immediate beginning of treatment for syphilis in expectant mothers. Due to
the high frequency of agreement (95.6%) with laboratory results (VDRL e positive TPHA), the rapid test can improve diagnosis and treatment to expectant mothers during prenatal medical consultations, with no need to wait for the laboratory result. Considering women with a positive result at the delivery moment, we can conclude that expectant mothers are still acquiring syphilis during pregnancy. We can also conclude that the compliance of the ministerial protocols for both tests during prenatal period and at the delivery moment should be broadened. In this context, the rapid test can perform a crucial role in promoting early diagnosis for expectant mothers and provide the due treatment, aiming to reduce congenital syphilis and to break the syphilis transmission chain.
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Conhecimento das mães e dos pais sobre aleitamento materno antes e após orientação pós-natal e sua relação com a prevalência de amamentação nos primeiros seis mesesSusin, Lulie Rosane Odeh January 1997 (has links)
Resumo não disponível
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Ocorrência de transmissão vertical de toxoplasmose conforme a realização de tratamento materno e características sorológicas da gestanteOliveira, Juliana de January 2013 (has links)
A toxoplasmose congênita é causa de importante morbidade nos pacientes acometidos, sendo transmitida pela mãe agudamente infectada durante a gestação ao seu feto. A transmissão vertical é mais frequente quanto mais tardiamente durante a gestação a mãe houver sido contaminada. De maneira inversa, a gravidade da doença para o concepto infectado é pior quando a infecção materna ocorre no início da gestação. A efetividade do tratamento da gestante é controversa, assim como a do rastreamento universal da infecção durante o pré-natal. Não há evidências inequívocas de que o tratamento da gestante previna a infecção fetal e por este motivo, recomendamse cuidadosos estudos em regiões onde o rastreamento pré-natal ainda não seja aplicado. A detecção de IgM para toxoplasmose por método de captura e o teste de avidez de IgG tem importante papel, respectivamente, no aumento da especificidade diagnóstica e na determinação do momento em que ocorre a infecção materna quando não é possível detectar a soroconversão. Algumas cidades brasileiras sistematizaram o rastreamento pré-natal da toxoplasmose, como é o caso de Porto Alegre. Entretanto, há carência de dados sobre a efetividade deste rastreamento, considerando as peculiaridades do protocolo aplicado, da prevalência local da doença e pela ausência de monitoramento como agravo de notificação compulsória. O presente trabalho apresenta os resultados de uma coorte resultante de dez anos de rastreamento para toxoplasmose aguda na gestação. Verificou-se que entre as gestantes com suspeita de toxoplasmose aguda na gestação atendidas nas maternidades de dois grandes hospitais públicos de Porto Alegre, 90,4% foram rastreadas para toxoplasmose na gestação. O momento em que as gestantes chegaram ao pré-natal de alto risco foi medido através do momento em que realizaram IgM captura no serviço de referência, o que ocorreu em 57,1% dos casos, no terceiro trimestre. Entre as gestantes rastreadas no pré-natal, 60,1% realizaram tratamento. A taxa de transmissão vertical global de toxoplasmose foi de 17,1% (IC 95%=12-23%). Gestantes não tratadas apresentaram quase três vezes o risco de transmissão da infecção ao feto em relação às gestantes tratadas (RR = 2,82; IC95%=1,38–5,79; P = 0,005). A duração do tratamento foi significativamente maior entre as mães que tiveram bebês não infectados (P=0,009). Nenhum caso de transmissão vertical foi observado entre as mães que tinham alta avidez de IgG, independente da idade gestacional no momento do exame. Este trabalho fornece dados locais sobre taxas de transmissão vertical entre gestantes tratadas e não tratadas para futuras avaliações de custo-efetividade. Além disso, os dados sugerem que o tratamento materno tem efeito protetor para o feto. / Congenital toxoplasmosis is an important cause of morbidity to the affected patients, being transmitted by the acutely infected mother to her fetus. Mother-to-child transmission is more frequent the later during the course of pregnancy the mother has been infected. Inversely, the disease is worse in severity to the infected child when maternal infection occurs early in pregnancy. The effectiveness of maternal treatment is controversial, as is the effectiveness of universal prenatal screening for toxoplasmosis. Countries with high prevalence of the disease carry out prenatal screening. However, because there are no unequivocal evidences that the treatment of the pregnant women prevents fetal infection, in countries where screening or treatment is not routine, these technologies should not be introduced outside the context of a carefully controlled trial. Detection of specific IgM antibodies by capture methodology and the avidity test for IgG have an important role, respectively, on increasing diagnosis specificity and on determining the moment of maternal infection when it is not possible to detect maternal seroconversion, since avidity test is performed until 16 weeks of pregnancy. Some Brazilian cities have systematized prenatal screening for toxoplasmosis, as it happens in Porto Alegre. However, there is lack of information on the effectiveness of this screening, considering the peculiarities of the applied protocol, the local prevalence of the disease and the absence of compulsory notification of the infection. This paper presents the findings of a cohort, which resulted from ten years of screening for acute toxoplasmosis in pregnancy. Among pregnant women with suspected acute toxoplasmosis attended in the maternity facilities of two large public hospitals in Porto Alegre, 90,4% had been tested for this infection during prenatal assistance. The arrival timing of the patients to the reference service was measured by the moment they had IgM-capture performed in this service, what happened in 57,1% of cases in the third trimester of pregnancy. Among the pregnant women that were screened during prenatal assistance, 60,1% were treated for toxoplasmosis during pregnancy. The global mother-to-child transmission rate was 17,1%. Untreated mothers presented nearly three times the risk of mother-to-child transmission when compared to treated mothers (RR = 2,82; CI 95%=1,38–5,79; P = 0,005). The length of maternal treatment was significantly higher among mothers who gave birth to uninfected children (P=0,009). No mother-to-child transmission was reported among mothers with high IgG avidity, regardless of gestational age at performing the test. This paper provides local data on mother-to-child transmission rates among treated and untreated pregnant women, which are helpful for further cost-effectiveness evaluations. Furthermore, data suggest a protective effect of maternal treatment to the fetus.
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Programa de Proteção à Gestante do Estado de Sergipe : impacto sobre a saúde materno infantilEvangelista, Maria José de Oliveira 25 August 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2008. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2011-06-07T19:31:37Z
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2008_MariaJoseOliveiraEvangelista.pdf: 5261060 bytes, checksum: f8f9f360c07c5914ac9c29753b74991c (MD5) / Este estudo foi desenvolvido a partir da questão levantada: “A implantação do Programa de Proteção à Gestante-PPG melhorou a assistência pré-natal e os indicadores materno-infantil em Sergipe?” Trata-se de estudo de pesquisa analítica, ecológico e exploratório baseado em dados secundários, visando verificar o impacto sobre a saúde materno-infantil no período de 2004 a 2006. A população estudada corresponde às gestantes cadastradas no PPG, utilizando dados do Sistema de Informações do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento- SISPRENATAL, Sistema de Informação sobre Mortalidade-SIM, Sistema de Informações sobre Nascidos-Vivos-SINASC e Banco de Dados da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-APAE. De acordo com os objetivos propostos para este estudo, pode-se concluir que: i) o PPG promoveu uma melhoria nos registros de dados e agregou tecnologia aos cuidados dispensados na assistência pré-natal; ii) observou-se redução do porcentual de nenhuma consulta de pré-natal e aumento do número de consultas de pré-natal; iii) não foi possível estabelecer a idade gestacional no momento da primeira consulta; iv) nos resultados relativos à mortalidade infantil houve diminuição de óbitos por infecção bacteriana e doenças do aparelho respiratório e v) quanto a mortalidade materna foi evidenciada uma queda significativa no número de óbitos maternos entre os anos de 2004 e 2006, possivelmente o PPG contribuiu para essa diminuição. Com relação a proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer, houve melhora na qualidade do registro de dados, com diminuição dos dados ignorados. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study was developed in response to the issue raised "Did the implementation of The Program for Protection of Pregnant-PPG improve prenatal care and maternal and child indicators in Sergipe?" It is an analytical research study, ecological and exploratory based on secondary data, aiming to verify the impact on maternal and child health in the period 2004 to 2006. The study population corresponds to pregnant women registered in the PPG, using data from The Information System of the Humanization Program in Pre-Natal and Birth- SISPRENATAL, The Information System about Mortality-SIM, The Information System about Live Births-SINASC and Data Bank of the Association of Parents and Friends of Exceptional Children-APAE. According to the proposed objectives for this study, it was concluded that: i) the PPG promoted an improvement in data records aggregating technology to the provided prenatal care; ii) there was no reduction in the percentage of any Pre-natal consultation and an increase was observed at the number of pre-natal consultations; iii) it was not possible to establish the gestational age at the time of the first consultation; iv) in the results regarding infant mortality there was a reduction of deaths due to bacterial infection and respiratory diseases, v) and about maternal mortality it was evidenced a significant drop in the number of maternal deaths between the years 2004 and 2006, possibly the PPG contributed to this decrease. Concerning the proportion of live births with low birthweight, there was improvement in the quality of data registration, with reduction of the ignored data.
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A adequação da assistência pré-natal em gestantes atendidas na Estratégia de Saúde da Família em Palmas-TO 2009Silva, Manuela Barreto 23 June 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2010. / Submitted by Max Lee da Silva (bruce1415@hotmail.com) on 2011-06-17T23:50:03Z
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Manuela - dissertação 1 pré textuais.pdf: 157351 bytes, checksum: a6174235c396796c74a6c0d3566abc31 (MD5) / Introdução: a assistência pré-natal visa promover bem-estar materno e fetal, sendo sua adequação uma condição importante para que se garanta a efetividade dos cuidados às gestantes. Objetivo: avaliar a adequação da assistência pré-natal em gestantes atendidas na Estratégia de Saúde da Família em Palmas-TO, 2009. Material e métodos: trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo envolvendo uma amostra de 101 puérperas que realizaram pré-natal na Estratégia de Saúde da Família. Os dados foram coletados em maternidade pública até 24 horas após o parto, no período de julho a dezembro de 2009, por meio de entrevistas com as puérperas e dos cartões de gestante. A adequação do pré-natal foi baseada no índice de Kotelchuck modificado e índice proposto por Silveira e Santos. Resultados: a média de consultas por gestante foi 6,4; idade gestacional média de início do pré-natal foi 13,4 semanas. Segundo o índice proposto por Silveira e Santos, 68 (67,3%) puérperas tiveram o pré-natal considerado adequado e 33 (32,7%) delas não-adequado. De acordo com o índice de Kotelchuck modificado, identificou-se pré-natal mais que adequado em 53 (52,5%) puérperas, adequado em 20 (19,8%), inadequado em 15 (14,8%) e intermediário em 13 (12,9%). Conclusão: verificou-se que a maioria das gestantes eram adultas jovens; não-brancas; com renda familiar até dois salários mínimos e escolaridade superior a oito anos. A maioria das puérperas recebeu assistência pré-natal adequada, embora a assistência pré-natal precise ser revista qualitativamente. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: prenatal care provided to pregnant women seeks to promote both maternal and fetal well-being and its adequacy is an important condition to ensure effective care for these women. Objective: To evaluate the adequacy of prenatal care for women attended by Family Health Strategy in Palmas, TO, in 2009. Materials and Methods: a descriptive epidemiological study was carried out involving a sample of 101 postpartum women who had received prenatal care under the Family Health Strategy. The data were collected at a public maternity hospital up to 24 hours after delivery, from July to December 2009. The data were collected from the pregnant women’s cards and through interviews with the postpartum women. The adequacy of the prenatal care was based on the modified Kotelchuck index and the index proposed by Silveira and Santos. Results: The average number of visits by the pregnant women was 6.4; the average gestational age at the beginning of prenatal care was 13.4 weeks. According to the index proposed by Silveira and Santos, prenatal care was considered adequate for 68 (67.3%) postpartum women and not adequate for 33 (32.7%) of them. According to the modified Kotelchuck index, prenatal care was identified as more than adequate for 53 (52.5%) postpartum women, adequate for 20 (19.8%), inadequate for 15 (14.8%), and intermediate for 13 (12.9%). Conclusion: The study found that the majority of the women who sought assistance from the Family Health Strategy were young adults, non-whites, with a family income until two minimum salaries, and over eight years of schooling. Most postpartum women received adequate prenatal care, even though this prenatal care needs to be qualitatively reviewed.
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A dor do parto normal na perspectiva e vivência de um grupo de mulheres usuárias do Sistema Único de SaúdeAlmeida, Nilza Alves Marques 31 March 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa Multiinstitucional de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by wiliam de oliveira aguiar (wiliam@bce.unb.br) on 2011-07-07T20:54:26Z
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2009_NilzaAlvesMarquesAlmeida.pdf: 2643304 bytes, checksum: ede3180185788d2d36db27f20611655f (MD5) / Made available in DSpace on 2011-07-09T00:35:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2009_NilzaAlvesMarquesAlmeida.pdf: 2643304 bytes, checksum: ede3180185788d2d36db27f20611655f (MD5) / O objetivo deste trabalho foi compreender os sentidos da dor do parto normal, construídos por um grupo de mulheres usuárias do Sistema Único de Saúde – SUS, atendidas em uma maternidade pública de Goiânia–GO, a partir de suas perspectivas durante a primeira gestação e de suas vivências de dor no primeiro parto. O estudo fundamentou-se nos princípios metodológicos da pesquisa social estratégica em saúde, com abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico para a discussão dos dados a dimensão sociocultural, político-assistencial e biológica da dor do parto normal. Entre março e outubro de 2007, primigestas voluntárias foram entrevistadas, antes e após o parto normal, com perguntas norteadoras sobre a temática da dor do parto normal. As falas foram analisadas pelo Método de Interpretação de Sentidos. As dez participantes apresentaram-se com faixa etária entre 18 e 31 anos e escolaridade média de 11,6 anos de estudo formal. Pertenciam à população de baixa renda e a maioria vivia com o companheiro. Todas realizaram o pré-natal completo, apresentaram evolução normal da gravidez e tiveram parto normal. Da análise das falas, emergiram as categorias temáticas “construindo os sentidos da dor do parto normal a partir das perspectivas de dor no período pré-natal” e “construindo os sentidos da dor do parto normal a partir da vivência parturitiva institucionalizada” que orientaram a organização dos resultados. No período pré-natal, as perspectivas foram de uma vivência saudável e satisfatória da dor e do parto normal. As trajetórias de construção dos sentidos da dor foram mediadas pelas informações veiculadas no meio sociocultural e de assistência pré-natal. Foram construídos sentidos ambíguos da dor, ora como fenômeno natural inerente ao parto, ora como fenômeno de sofrimento para a mulher, conforme retratado no meio sociocultural e na assistência pré-natal. Após o parto, a maioria das participantes referiu satisfação em relação à vivência parturitiva de dor e à assistência obstétrica hospitalar recebida. A partir de suas vivências parturitivas, como protagonistas do parto, a maioria construiu sentidos de dor como fenômeno inerente ao parto natural e de domínio feminino. A experiência de dor favoreceu a revelação de características femininas e o empoderamento das mulheres pela mudança de status social propiciada pela maternidade. Estes resultados configuram relevante instrumento para os profissionais da saúde, no sentido de planejar ações educativas para a assistência pré-natal e implementar estratégias de acompanhamento e manejo da dor que promovam conforto e satisfação para as parturientes, na perspectiva de assistência obstétrica humanizada, preconizada pela Organização Mundial de Saúde. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed to understand the normal delivery pain meanings for patients, at a public health maternity hospital in Goiânia, Goiás, Brazil, considering their perspectives during the first pregnancy and their experiences of pain in the first childbirth. It was based on the methodological principles of the strategic social research in health, in a qualitative approach, having as theoretical framework for the data discussion the sociocultural, political care, and biological dimension of the vaginal delivery pain. In the period between March and October 2007, pregnant primigravid volunteers were interviewed before and after their normal delivery, with guiding questions on normal delivery subject. The women speeches were analyzed by the meanings interpretation method. Ten participants were from 18 to 31 years old and about 11.6 years of formal study. They belonged to the low income population and the majority lived with their partners. All women performed the complete prenatal and have had normal pregnancy and delivery. From their discourses analysis, it emerged the thematic categories “building the meanings for the normal delivery pain from the perspectives of pain in pre-natal time” and “building the meanings for normal delivery pain from the lived experience at the maternity hospital”, that guided the organization of the results. In prenatal time the women’s perspectives were of a healthy and satisfactory experience of the pain and the normal delivery. The trajectories of the pain meanings construction were mediated by reports in the sociocultural environment and prenatal care. They were built ambiguous meanings of pain, either as a natural phenomenon inherent in the birth, sometimes as a suffering phenomenon for women, as portrayed in the sociocultural environment and prenatal care. After delivery, most participants indicated satisfaction on parturitive experience of pain and on the obstetric hospital care received. From their experiences as delivery protagonists the majority has constructed pain meanings as a phenomenon inherent to the natural delivery and of women property. The experience of pain favored the disclosure of female characteristics and women's empowerment by the change of social status afforded by motherhood. These results constitute important tool for health professionals, to plan educational activities for prenatal care and implement strategies for monitoring and management of pain that promote comfort and satisfaction for pregnant women, at a perspective of humanized obstetric care, recommended by the World Health Organization.
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O parto na maternidade vinculada : um direito ainda não alcançado na região NordesteBarreto, Marta Oliveira January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-02-21T14:04:28Z
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2013_MartaOliveiraBarreto.pdf: 1140240 bytes, checksum: 567d800bd568cff5ac7f19a92dc365d0 (MD5) / Um dos eixos das políticas de atenção à saúde da mulher é a garantia de acesso das gestantes à maternidade na hora do parto. Essas políticas resultaram no compromisso de gestores da esfera federal, estadual e municipal relativo à sua implantação, incluindo as estratégias de superação de barreiras que dificultam o acesso da gestante à maternidade. A Lei n° 11.634/2007 delega ao SUS a responsabilidade da vinculação da gestante à maternidade na qual será feito o parto, desde o início do pré-natal. Assim, este trabalho tem como objetivo analisar a realização do parto na maternidade vinculada e a peregrinação das gestantes na hora do parto, nos municípios signatários do Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil no Nordeste, bem como verificar as diferenças entre os nove Estados em relação aos desfechos do estudo. O método utilizado foi o estudo descritivo, transversal, junto às mães de criança menores de um ano de idade que compareceram à primeira etapa da campanha da vacinação em 12 de junho de 2010, em 186 dos 189 municípios signatários do Pacto de Redução da Mortalidade Infantil na Região Nordeste. Os dados indicam que, das 8.164 mulheres estudadas na pesquisa, 56,1% não foram orientadas durante o pré-natal sobre o local que deveria fazer o parto, 31,2% não tiveram realizado o parto no local indicado por causa da distância (não adesão) e apenas 9,4% o tiveram na maternidade vinculada (adesão ao local do parto). A maior proporção de indicação do local de parto durante o pré-natal ocorreu na Paraíba, com 67,1% [IC95% 64,5 – 69,7] e a menor no Rio Grande do Norte, 41,2% [IC95% 37,4 – 45,1]. Os dados também mostraram que 19,2% das gestantes procuraram dois ou mais serviços de saúde até serem atendidas para (fazer) o parto (peregrinação) e, que 17,3% das mães pariram em hospitais públicos de outro município (peregrinação intermunicipal). Em Pernambuco, 36,4% [IC95% 33,1 – 39,9] e, em Sergipe, 28,4% [IC95% 25,6 – 31,5] dos partos foram realizados fora do município de residência, proporção significativamente maior do que a de outros estados do Nordeste. No Brasil, na região Nordeste, verificou-se que mais de 50% das mulheres, ao realizarem o pré-natal, não foram informadas sobre onde deveriam realizar o parto, apesar da Lei n° 11.634/2007 que garante a vinculação da gestante desde o início do pré-natal. O descumprimento dessa lei faz com que as mulheres peregrinem na hora do parto. Essa peregrinação contribui para aumentar a mortalidade materna e a mortalidade infantil no período Peri e Neonatal. Finalmente, conclui-se que a vinculação da mulher, durante o pré-natal, ao serviço de saúde onde será realizado o parto ainda não foi alcançada. É urgente fazer cumprir a Lei n° 11.634, de 27 de dezembro de 2007, que dispõe sobre o direito de vinculação da gestante desde o início do pré-natal. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Women’s Health Policies aim to assure prompt access of the pregnant woman to a maternity ward at the for time of childbirth. These policies have resulted in a compromise of the State to implement strategies that would allow the pregnant women to overcome barriers that hinder their access to the maternity hospitals. The Law n° 11.634/2007 delegates to SUS (Sistema Único de Saúde) the responsibility to indicate the maternity ward for delivery to the pregnant women at the start of her pre-natal care. This study intends to analyze delivery at the indicated maternity ward and the antenatal peregrination in Counties signataries of the Pact for the Reduction of Infant Mortality in the Northeast, as well as to examine the differences in study outcomes between the nine states. A cross sectional descriptive study was carried out among mothers with children under one-year-old who attended the first phase of the vaccination campaign which took place in June 12, 2010, in 186 of the 189 counties signatories of the Pact for the Reduction of Infant Mortality in Northeast Brazil. The data indicated that from 8,164 women studied, 56,1% were not oriented as to where they should go to deliver their babies during prenatal care, 31,2% did not have their children where it was indicated to them - because of the distance (non compliance), and only 9,4% gave birth in the maternity ward indicated (adherence to the indicated place of birth). The highest proportion of indications given during prenatal care occurred in Paraíba, with 67,1% [CI95% 64,5 to 69,7] and the lowest was in Rio Grande do Norte: 41,2% [CI95% 37,4 to 45,1]. The data also showed that 19.2% of pregnant women sought two or more hospitals before they were attended for delivery (peregrination), and 17,3% of the mothers gave birth in public hospitals in another municipality (municipal pilgrimage). In Pernambuco, 36,4% [CI95% 33,1 to 39,9] and Sergipe 28,4% [CI95% 25,6 to 31,5] of the deliveries happened outside the county where women resided a proportion significantly higher than the one encountered in the other Northeastern states. In Northeast Brazil it was found that over 50% of the women, were not told where they should perform labor in spite of Law n° 11.634/2007 that ensures that this indication must occur early in her prenatal care. The violation of this law causes antenatal peregrination, which increases maternal and infant mortality in the Neonatal and Perinatal periods. The indication of the maternity ward for delivery during the prenatal period, has not yet been reached. It is urgent to enforce Law n° 11.634, of December 27, 2007, which assures the right of all pregnant women to deliver their babies at the hospital indicated during prenatal care.
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Ocorrência de transmissão vertical de toxoplasmose conforme a realização de tratamento materno e características sorológicas da gestanteOliveira, Juliana de January 2013 (has links)
A toxoplasmose congênita é causa de importante morbidade nos pacientes acometidos, sendo transmitida pela mãe agudamente infectada durante a gestação ao seu feto. A transmissão vertical é mais frequente quanto mais tardiamente durante a gestação a mãe houver sido contaminada. De maneira inversa, a gravidade da doença para o concepto infectado é pior quando a infecção materna ocorre no início da gestação. A efetividade do tratamento da gestante é controversa, assim como a do rastreamento universal da infecção durante o pré-natal. Não há evidências inequívocas de que o tratamento da gestante previna a infecção fetal e por este motivo, recomendamse cuidadosos estudos em regiões onde o rastreamento pré-natal ainda não seja aplicado. A detecção de IgM para toxoplasmose por método de captura e o teste de avidez de IgG tem importante papel, respectivamente, no aumento da especificidade diagnóstica e na determinação do momento em que ocorre a infecção materna quando não é possível detectar a soroconversão. Algumas cidades brasileiras sistematizaram o rastreamento pré-natal da toxoplasmose, como é o caso de Porto Alegre. Entretanto, há carência de dados sobre a efetividade deste rastreamento, considerando as peculiaridades do protocolo aplicado, da prevalência local da doença e pela ausência de monitoramento como agravo de notificação compulsória. O presente trabalho apresenta os resultados de uma coorte resultante de dez anos de rastreamento para toxoplasmose aguda na gestação. Verificou-se que entre as gestantes com suspeita de toxoplasmose aguda na gestação atendidas nas maternidades de dois grandes hospitais públicos de Porto Alegre, 90,4% foram rastreadas para toxoplasmose na gestação. O momento em que as gestantes chegaram ao pré-natal de alto risco foi medido através do momento em que realizaram IgM captura no serviço de referência, o que ocorreu em 57,1% dos casos, no terceiro trimestre. Entre as gestantes rastreadas no pré-natal, 60,1% realizaram tratamento. A taxa de transmissão vertical global de toxoplasmose foi de 17,1% (IC 95%=12-23%). Gestantes não tratadas apresentaram quase três vezes o risco de transmissão da infecção ao feto em relação às gestantes tratadas (RR = 2,82; IC95%=1,38–5,79; P = 0,005). A duração do tratamento foi significativamente maior entre as mães que tiveram bebês não infectados (P=0,009). Nenhum caso de transmissão vertical foi observado entre as mães que tinham alta avidez de IgG, independente da idade gestacional no momento do exame. Este trabalho fornece dados locais sobre taxas de transmissão vertical entre gestantes tratadas e não tratadas para futuras avaliações de custo-efetividade. Além disso, os dados sugerem que o tratamento materno tem efeito protetor para o feto. / Congenital toxoplasmosis is an important cause of morbidity to the affected patients, being transmitted by the acutely infected mother to her fetus. Mother-to-child transmission is more frequent the later during the course of pregnancy the mother has been infected. Inversely, the disease is worse in severity to the infected child when maternal infection occurs early in pregnancy. The effectiveness of maternal treatment is controversial, as is the effectiveness of universal prenatal screening for toxoplasmosis. Countries with high prevalence of the disease carry out prenatal screening. However, because there are no unequivocal evidences that the treatment of the pregnant women prevents fetal infection, in countries where screening or treatment is not routine, these technologies should not be introduced outside the context of a carefully controlled trial. Detection of specific IgM antibodies by capture methodology and the avidity test for IgG have an important role, respectively, on increasing diagnosis specificity and on determining the moment of maternal infection when it is not possible to detect maternal seroconversion, since avidity test is performed until 16 weeks of pregnancy. Some Brazilian cities have systematized prenatal screening for toxoplasmosis, as it happens in Porto Alegre. However, there is lack of information on the effectiveness of this screening, considering the peculiarities of the applied protocol, the local prevalence of the disease and the absence of compulsory notification of the infection. This paper presents the findings of a cohort, which resulted from ten years of screening for acute toxoplasmosis in pregnancy. Among pregnant women with suspected acute toxoplasmosis attended in the maternity facilities of two large public hospitals in Porto Alegre, 90,4% had been tested for this infection during prenatal assistance. The arrival timing of the patients to the reference service was measured by the moment they had IgM-capture performed in this service, what happened in 57,1% of cases in the third trimester of pregnancy. Among the pregnant women that were screened during prenatal assistance, 60,1% were treated for toxoplasmosis during pregnancy. The global mother-to-child transmission rate was 17,1%. Untreated mothers presented nearly three times the risk of mother-to-child transmission when compared to treated mothers (RR = 2,82; CI 95%=1,38–5,79; P = 0,005). The length of maternal treatment was significantly higher among mothers who gave birth to uninfected children (P=0,009). No mother-to-child transmission was reported among mothers with high IgG avidity, regardless of gestational age at performing the test. This paper provides local data on mother-to-child transmission rates among treated and untreated pregnant women, which are helpful for further cost-effectiveness evaluations. Furthermore, data suggest a protective effect of maternal treatment to the fetus.
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Avaliação dos resultados do "Programa Nascer e Viver" atraves da analise comparativa entre grupos de gestantes com e sem acompanhamento do programaBernardino, Regina Celia da Luz 18 December 2001 (has links)
Orientador: Ana Maria Segall Correa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T13:56:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Realizou-se um estudo tipo coorte retrospectiva com grupo de exposição constituido pelas gestantes acompanhadas pelo Programa Nascer e Viver, incluidas no periodo de setembro de 1997 a fevereiro de 1998, e de não exposição formado por gestantes com pré-natal e sem acompanhamento do programa e gestantes que não realizaram pré-natal, residentes na mesma região. As informações foram coletadas a partir dos impressos utilizados nos serviços de saúde de Santos: ficha de risco psicossocial, ficha de pré-natal, prontuário hospitalar, declaração de óbito, ficha de critério de risco do Programa do Recém-nascido de Risco. Entre os três grupos, utilizando as seguintes variáveis: condições de parto, permanência no hospital após alta materna, óbito e condições de nascimento; Com prevalência destes eventos em periodo anterior à implantação do programa; Com a literatura, através do que já foi definido em estudos anteriores. Fizeram parte do estudo 181 gestantes da região do Centro, divididos em 3 grupos: Com acompanhamento do Programa Nascer e Viver - 47,5% (CAPNV), sem acompanhamento do Programa Nascer e Viver - 38,1% (SAPNV) e sem pré-natal - 14,4% (SPN). Verificou-se que as condições de nascimento foram mais favoráveis nas crianças cujas mães integraram o Programa Nascer XXVII e Viver considerando-se: peso ao nascer, prematuridade, tipo de parto e permanência no hospital após alta materna. Observou-se, ainda, que a disponibilidade de dados foi maior no grupo acompanhado pelo Programa Nascer e Viver havendo maior adequação no preenchimento dos instrumentos utilizados. Esta avaliação confirmou que a direção está certa e que se pode com os ajustes necessários, dar continuidade ao Programa, intensificando as ações voltadas para a captação precoce da gestante e vigilância durante o acompanhamento do Programa Nascer e Viver / Abstract: A search, retrospective coorte type, was conducted with two different data samples: The first one collected from in the exposition group - composed of parturient women assisted by Nascer and Viver Program since September of 1997 to February of 1998. An other from a non exposition group formed with pregnant women, who had done alI previous clinical exams, without psychosocial attendance. And finally with pregnant people without any clinical attendance, who live in the same region. After the reference and study population selection, analytical data were collected from files of Healthy Services of Santos: psychosocial risk forms, pregnancy cards, hospital registries, and death certificates. A database, built using Epi Info system, let us show and compare clearly the exposition risks existed in the people group analyzed. This database permitted a comparative analysis of study and result variables, in the follow way: Among the three groups, using parturition conditions, remaining time in the hospital after clinical dismiss,death and birth conditions; With those events happened in the period before this program implantation; With book registers of previous studies. It was noticed that childbirths in CAPNV group had better conditions than any other group: low weight, premature, normal childbirth and internment remaining. We observed, also, that the data availability was bigger in the group followed by the "Programa Nascer e Viver" and having in that case, better adjustment of the applied instruments / Mestrado / Saude Coletiva / Mestre em Saude Coletiva
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