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Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina / Prediction of fetal growth restriction by uterine heightMartinelli, Silvio 08 March 2004 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar o poder de predição da medida da altura uterina para a restrição do crescimento fetal (RCF), por meio da curva de MARTINELLI et al. (2001), tendo como limite o percentil 5 e 10 para a idade gestacional e comparar com a curva de BELIZÁN et al. (1978). Entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medidas de altura uterina, da 20a à 42a semana de gestação. Todas possuíam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce. A confirmação do diagnóstico de RCF foi dada após o nascimento pela curva de RAMOS (1983). Entre as gestantes, 50 (21,0%) tiveram recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O mesmo observador realizou 1617 medidas de altura uterina, com fita métrica, da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino. Para a ocorrência de RCF, considerando um exame positivo se uma medida de altura uterina encontrava-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional na curva de MARTINELLI et al. (2001), a sensibilidade (S) foi de 78%, especificidade (E) de 77,1%, valor preditivo positivo (VPP) de 47,6% e valor preditivo negativo (VPN) de 92,9%. Utilizando como limite o percentil 5, foram obtidos S= 64%, E= 89,9%, VPP= 62,7% e VPN= 90,4%, para o diagnóstico da RCF. Utilizando-se a curva de BELIZÁN et al. (1978) e considerando positivo exame com um valor abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, os resultados encontrados foram S= 54%, E= 97,3%, VPP= 84,4% e VPN= 88,8% para a identificação da RCF. Comparada à curva de BELIZÁN et al. (1978), a curva de altura uterina de MARTINELLI et al. (2001) apresentou maior sensibilidade e valor preditivo negativo, consistindo em método de triagem mais adequado para a RCF / The aim of this study was to correlate uterine height measurements below the 5th and 10th percentiles using MARTINELLI et al. (2001) curve to fetal growth restriction (FGR) and to compare with the BELIZÁN et al. (1978) curve. During the period of July 2000 and February 2003, 238 pregnant women of high risk were submitted to uterine height measurements between the 20th and 42nd weeks of gestation. The whole group had well-known gestational age, confirmed by early ultrasound. The diagnosis of FGR was confirmed after birth according to RAMOS (1983). Among these women, 50 (21,0%) gave birth to light for gestational age infants. The same observer, using tape measure, performed 1617 uterine height measurements, from the upper border of the symphysis pubis to the fundus uteri. For the diagnosis of FGR, being considered as positive the exam with measurements below the 10th percentile according to MARTINELLI et al. (2001) curve, the sensitivity (SE), specificity (SP), positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were 78,0%, 77,1%, 47,6% and 92,9%, respectively. For the 5th percentile, this curve showed SE= 64,0%, SP= 89,9%, PPV= 62,7% and NPV= 90,4% for the detection of FGR. The BELIZÁN et al. (1978) curve, having the 10th percentile as the limit, yielded SE= 54,0%, SP= 97,3%, PPV= 84,4% and NPV= 88,8% for the identification of FGR. We conclude that, when used for screening FGR, the MARTINELLI et al. (2001) curve showed greater sensitivity and negative predictive value, and presents better results than that of Belizán et al. (1978)
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Fatores de risco de baixo peso ao nascer em recém-nascidos vivos: município de São Paulo, 1978 / Risk factors neonates low birth weight live neonates in Maternity Hospitals in São Paulo city during 1978Benicio, Maria Helena D Aquino 02 September 1983 (has links)
Estudou-se a associação entre baixo peso ao nascer e fatores de risco identificáveis durante a gestação, para os quais existem possibilidades de prevenção ou controle. A população estudada compreendeu 30834 recém-nascidos vivos gemelares, cujos partos ocorreram em 1978 em 31 hospitais ou maternidades do Município de São Paulo. / The association between low birth weight and risk factors, identifiable during pregnancy, for which possibilities of prevention or control exist was studied. The population included 30834 single live neonates, the deliveries of which occured in 31 different Maternity Hospitals in São Paulo city during 1978
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Predição da restrição do crescimento fetal pela medida da altura uterina / Prediction of fetal growth restriction by uterine heightSilvio Martinelli 08 March 2004 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar o poder de predição da medida da altura uterina para a restrição do crescimento fetal (RCF), por meio da curva de MARTINELLI et al. (2001), tendo como limite o percentil 5 e 10 para a idade gestacional e comparar com a curva de BELIZÁN et al. (1978). Entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medidas de altura uterina, da 20a à 42a semana de gestação. Todas possuíam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce. A confirmação do diagnóstico de RCF foi dada após o nascimento pela curva de RAMOS (1983). Entre as gestantes, 50 (21,0%) tiveram recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O mesmo observador realizou 1617 medidas de altura uterina, com fita métrica, da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino. Para a ocorrência de RCF, considerando um exame positivo se uma medida de altura uterina encontrava-se abaixo do percentil 10 para a idade gestacional na curva de MARTINELLI et al. (2001), a sensibilidade (S) foi de 78%, especificidade (E) de 77,1%, valor preditivo positivo (VPP) de 47,6% e valor preditivo negativo (VPN) de 92,9%. Utilizando como limite o percentil 5, foram obtidos S= 64%, E= 89,9%, VPP= 62,7% e VPN= 90,4%, para o diagnóstico da RCF. Utilizando-se a curva de BELIZÁN et al. (1978) e considerando positivo exame com um valor abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, os resultados encontrados foram S= 54%, E= 97,3%, VPP= 84,4% e VPN= 88,8% para a identificação da RCF. Comparada à curva de BELIZÁN et al. (1978), a curva de altura uterina de MARTINELLI et al. (2001) apresentou maior sensibilidade e valor preditivo negativo, consistindo em método de triagem mais adequado para a RCF / The aim of this study was to correlate uterine height measurements below the 5th and 10th percentiles using MARTINELLI et al. (2001) curve to fetal growth restriction (FGR) and to compare with the BELIZÁN et al. (1978) curve. During the period of July 2000 and February 2003, 238 pregnant women of high risk were submitted to uterine height measurements between the 20th and 42nd weeks of gestation. The whole group had well-known gestational age, confirmed by early ultrasound. The diagnosis of FGR was confirmed after birth according to RAMOS (1983). Among these women, 50 (21,0%) gave birth to light for gestational age infants. The same observer, using tape measure, performed 1617 uterine height measurements, from the upper border of the symphysis pubis to the fundus uteri. For the diagnosis of FGR, being considered as positive the exam with measurements below the 10th percentile according to MARTINELLI et al. (2001) curve, the sensitivity (SE), specificity (SP), positive predictive value (PPV) and negative predictive value (NPV) were 78,0%, 77,1%, 47,6% and 92,9%, respectively. For the 5th percentile, this curve showed SE= 64,0%, SP= 89,9%, PPV= 62,7% and NPV= 90,4% for the detection of FGR. The BELIZÁN et al. (1978) curve, having the 10th percentile as the limit, yielded SE= 54,0%, SP= 97,3%, PPV= 84,4% and NPV= 88,8% for the identification of FGR. We conclude that, when used for screening FGR, the MARTINELLI et al. (2001) curve showed greater sensitivity and negative predictive value, and presents better results than that of Belizán et al. (1978)
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Cerclagem de emergência: resultados gestacionais, neonatais e fatores prognósticos / Emergency cerclage: gestational and neonatal outcomes and prognostic factorsMaira Marinho Freire Costa 13 June 2018 (has links)
Objetivos: Avaliar e descrever os desfechos maternos e neonatais de gestantes com diagnóstico de cervicodilatação precoce submetidas à cerclagem de emergência ou à conduta expectante com repouso. Avaliar os fatores relacionados com melhores resultados nas gestantes submetidas à cerclagem de emergência. Métodos: Análise retrospectiva de gestantes internadas na Clínica Obstétrica do HCFMUSP, entre 2001 e 2017, com diagnóstico de cervicodilatação precoce e/ou bolsa protrusa. Foram incluídas gestantes com feto único, entre 16 semanas e 25 semanas e 6 dias, com dilatação cervical entre 1 e 3 cm e excluídas gestantes que evoluíram para parto ou aborto em até 2 dias após a internação. Resultados: O estudo envolveu 30 gestantes, 19 no grupo cerclagem e 11 no grupo repouso. Houve diferença significativa entre os grupos para dois dos desfechos primários, com o grupo cerclagem apresentando os melhores resultados: idade gestacional no parto 28,65 versus 23,35 semanas (p=0,031), latência entre a internação e o aborto/parto 48,63 versus 16 dias (p=0,016). Dentro do grupo cerclagem, as gestantes sem bolsa protrusa apresentaram maior idade gestacional no parto: 33,91 versus 26,82 semanas (p=0,032). Na comparação de gestantes com desfecho favorável e desfavorável entre aquelas submetidas à cerclagem, não houve diferença significante para os fatores de risco analisados (antecedentes obstétricos, dilatação cervical, exames laboratoriais ou corioamnionite clínica). Conclusões: A cerclagem de emergência foi superior que à conduta expectante no tratamento de gestantes com cervicodilatação precoce no segundo trimestre da gestação, apresentando melhores resultados gestacionais. Dentre as gestantes submetidas à cerclagem, a ausência de bolsa protrusa esteve relacionada a maior prolongamento da gestação. Não foi possível caracterizar fatores de risco para o sucesso da cerclagem (determinado como taxa de \"bebê em casa\") / Objectives: To evaluate and describe the maternal and neonatal outcomes of pregnant women with early cervical dilatation diagnosis submitted to emergency cerclage or to expectant management with bedrest. To evaluate factors related to better outcomes in pregnants submitted to emergency cerclage. Methods: Retrospective analysis of pregnants hospitalized at the Obstetrics Clinic of HCFMUSP between 2001 and 2017 with diagnosis of early cervical dilatation and/or protruding membranes. Pregnants of singleton gestation between 16 weeks and 25 weeks and 6 days, with cervical dilatation of 1 to 3 cm were included. Those ones who have had delivery or miscarriage within 2 days after admission were excluded. Results: The study involved 30 pregnant women, 19 in the cerclage group and 11 in the rest group. There was a significant difference between groups for 2 of the primary outcomes, with the cerclage group showing the best results: gestational age at delivery 28.65 versus 23.35 weeks (p=0.031), latency between hospitalization and abortion / delivery 48.63 versus 16 days (p=0.016). In cerclage group, pregnants without protruding membranes presented higher gestational age at delivery: 33.91 versus 26.82 weeks (p=0.032). In comparison of patients with favorable and unfavorable outcome between those submitted to cerclage, there was no significant difference for the risk factors analyzed (obstetric history, cervical dilatation, laboratory exams or clinical chorioamnionitis). Conclusions: Emergency cerclage was superior to expectant management in the treatment of pregnants with early cervical dilatation in the second trimester of gestation, with better gestational outcomes. Among the pregnants submitted to cerclage, the absence of a protruding membranes was related to a better prolongation of gestation. It was not possible to characterize risk factors for cerclage success (determined as take-home baby rate)
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Genuine caring in caring for the genuine : [childbearing and high risk as experienced by women and midwives] /Berg, Marie, January 2002 (has links)
Diss. (sammanfattning) Uppsala : Univ., 2002. / Härtill 5 uppsatser.
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Maternal deaths in Mozambique : an audit approach with special reference to adolescence, abortion and violence /Granja, Ana Carla L., January 2002 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2002. / Härtill 5 uppsatser.
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MULHERES EM GESTAÇÃO DE ALTO RISCO: SENTIMENTOS, PRÁTICAS DE CUIDADO E SUPERAÇÃO DAS DIFICULDADES ENFRENTADAS / WOMEN AT HIGH-RISK PREGNANCY: FEELINGS, PRACTICES OF CARE AND OVERCOMING OF DIFFICULTIESWilhelm, Laís Antunes 28 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A pregnancy is considered high-risk when the risk of disease or death, before or after birth, is
larger than usual for the fetus and to the mother. Prenatal care requires evaluation of risk
situations and readiness to identify problems in order to prevent an unfavorable outcome. This
assistance has an important role in ensuring the health care of the pregnant woman and her
baby, and supports the emotional demands of her. Such demands may be aggravating the risk
of gestational, assuming the need for special attention with regard to the emotional aspects.
Thus , this study as a research about emotional aspects of women who experienced pregnancy
at high-risk and guiding research question "what feelings, care practices and overruns
experienced by women who had a high-risk pregnancy?"; for that aimed to know the
experiences of women who experienced a high-risk pregnancy . It is a descriptive field
research with a qualitative approach. The scenarios for the development of the study will be
the Santa Maria University Hospital and the homes of women who have had high-risk
pregnancies. The informants in the study were ten women who experienced high-risk
pregnancy. Data collection was conducted through semi-structured interviews. Data were
analyzed using the proposed operative Minayo. The standards of Resolution No. 196/96 of the
National Health Council, Ministry of Health, was be met. And was been approved by the
Ethics Committee in Research under case No. 13178713.3.0000.5346. This research helped to
identify the feelings experienced by women who lived a high-risk pregnancy. They reported
fear, anxiety, sadness and happiness. In addition, the major care practices identified were the
feeding, the rest and removal of stressors, originate of an informal and professional
knowledge. It was also possible to know how these women overcame the difficulties faced
during high risk pregnancies, through family support; health professionals; religion and faith;
and the experience with optimism. When we considered the values and feelings of these
women, care is characterized as humane and provides higher quality. Therefore, it is expected
that this study will contribute to training of health professionals, including nurses, and that
raises awareness and instigate them to practice dialogue and active listening, trying to
understand the perspective of overcoming each high risk pregnancies, their abilities and
achievements. Moreover, these care practices help to develop a horizontal relationship, of
support and motivation for these women. In a way that these women can feel safe to
experience this critical period in his life. / Uma gravidez é considerada de alto risco quando a eminência de doença ou de morte, antes
ou após o parto, é maior que o habitual, tanto para o concepto quanto para a mãe. A
assistência pré-natal pressupõe avaliação das situações de risco e prontidão para identificar
problemas de forma a impedir um resultado desfavorável. Essa assistência tem um papel
importante no sentido de assegurar os cuidados com a saúde da gestante e seu bebê, além de
dar suporte às demandas emocionais dela. Tais demandas poderão ter o agravante do risco
gestacional pressupondo a necessidade de uma atenção diferenciada no que se refere aos
aspectos emocionais. Assim, este estudo teve como objeto de pesquisa os aspectos
emocionais de mulheres que vivenciaram a gestação de alto risco e como questão norteadora
da pesquisa quais os sentimentos, as práticas de cuidado e as superações vivenciadas por
mulheres que tiveram uma gestação de alto risco? Para isso, objetivou-se conhecer a
vivência de mulheres que experienciaram uma gestação de alto risco. Trata-se de uma
pesquisa de campo, descritiva e com abordagem qualitativa, que foi realizada no ambulatório
de gestação de alto risco do Hospital Universitário de Santa Maria e no domicílio das
participantes. As informantes do estudo foram dez mulheres que vivenciaram a gestação de
alto risco. A coleta dos dados foi realizada por meio da entrevista semiestruturada. Os dados
foram analisados por meio da análise de conteúdo temática da proposta operativa de Minayo.
Foram respeitados os aspectos éticos das pesquisas com seres humanos, seguindo a Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde e os trâmites indicados pelo Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. A realização desta pesquisa permitiu
conhecer os sentimentos vivenciados por mulheres que experienciaram uma gestação de alto
risco, sendo relatados o medo, a ansiedade, a tristeza e a felicidade. Além disso, foram
identificadas como principais práticas de cuidado realizada por elas, sendo a alimentação, o
repouso e o afastamento de fatores estressantes, advindos de conhecimentos informais e
profissionais. Também foi possível conhecer como essas mulheres superaram as dificuldades
enfrentadas durante a gestação de alto risco, por meio do apoio da família; dos profissionais
de saúde; da religião e da fé; e da vivência com pensamento positivo. Destaca-se, que quando
são considerados os valores e os sentimentos dessas mulheres, o cuidado caracteriza-se como
humanizado e proporciona maior qualidade. Logo, espera-se que este estudo contribua para
formação de profissionais de saúde, dentre eles o enfermeiro, e que os sensibilize e instigueos
a praticarem o diálogo e a escuta ativa, buscando compreender a perspectiva de superação
de cada gestante de alto risco, suas possibilidades e realizações. Ademais, estes cuidados
possibilitam a construção de uma relação horizontal, de apoio e motivação para com essas
mulheres, de forma que se sintam seguras para vivenciar este período crítico em sua vida.
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ATENÇÃO NUTRICIONAL À GESTANTE COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM HEMODIÁLISEBerlato, Luciane Pereira 27 June 2017 (has links)
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Dissertacao_LucianePereiraBerlato.pdf: 1986208 bytes, checksum: bc06727d22ddb92bcdb2e0c0a435d0e9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T13:36:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2017-06-27 / Chronic Kidney Disease (CKD) is defined as the slow, progressive and irreversible loss of renal function. Women with CKD in dialysis rarely become pregnant, and assistance to them is critical to the prevention of maternal and fetal morbidity and mortality. These patients present reduced body and protein reserves, due to metabolic changes originated in the disease and dialysis. The objective of this study was to analyze the evolution of pregnant women on hemodialysis and to propose nutritional care strategies by means of a protocol. The project was approved by the Ethics and Research Committee under the number 1,698,420. It was necessary to present the methodology in two components in order to reach the research objective: (1) This is a longitudinal retrospective study, carried out in the hemodialysis centers of Rio Grande do Sul. Pre-gestational data were collected and from each quarter of the pregnancy with a form containing gestational age, age at the beginning of the pregnancy, biochemical values, clinical behaviors, weight and height. Statistical analyzes were performed in the software Statistical Package for Social Science (SPSS), version 18.0., considering the level of significance of 5% (p <0.05). (2) A descriptive study, with a quantitative
methodological validation approach. The validation consisted of two steps: elaboration of the protocol with an integrative revision of the literature and validation of the content by judges/experts following the Delphi method. The protocol was elaborated in blocks, with anthropometric evaluation, biochemistry, food consumption, nutritional recommendations and supplementation. The percentage of concordance between the judges and the content validity index (CVI) was evaluated by each pair of judges. The results follow the components of the methodology: (1) In the retrospective longitudinal study, 15 medical records of pregnant women undergoing hemodialysis, with a mean age of 29.86 ± 6.87, were analyzed. Most Hemodialysis Centers reused the dialysis filters, and 93% of the women used erythropoietin. Systolic blood pressure had higher mean values in the third trimester. The first and second quarters were the periods in which there were higher percentages of pregnant women with low weight (40%). In the biochemical values, there was a statistically significant difference for the phosphorus and potassium values, which presented lower mean values in the second trimester. (2) In the instrument validation study, 29 professionals were invited, 13 accepted to participate in the study, among them 50% nutritionists, 66.6% nurses and 16% doctors. The first version of the instrument presented 55 items divided into blocks of evaluations and recommendations. In the second round, the instrument was reformulated to 38 items, 20 in the evaluation block, 14 in the recommendation block and four items related to nutritional supplementation. The adequacy percentage was 81.77% and 96.20%, and the CVI was 0.90 and 0.98 in the first and second round, respectively. Therefore, it is concluded that the clinical evolution of pregnant women was similar to that suggested by the literature, with the exception of the daily exchange of dialysis filters. The high percentage of low weight in the first and second gestational trimesters is highlighted, although there is no statistically significant difference. In the course of gestation, serum phosphorus and potassium levels decreased. As noted, the Centers do not use standard protocols for both evaluation and nutritional behaviors, so the protocol developed and validated for this study will serve to guide professionals in their behaviors. Although there is no statistically significant difference for other variables, the high percentage of low weight in the first and second gestational trimesters is highlighted. As observed, the centers do not use standard protocols for both assessment and nutritional behaviors, so the nutritional care protocol developed and validated in this study will serve to guide professionals in their behaviors. / A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Mulheres com DRC em tratamento dialítico, raramente engravidam, e a assistência a elas é fundamental para a prevenção da morbimortalidade materna e fetal. Essas pacientes apresentam redução das reservas corporais de proteína e energia, pelas alterações metabólicas da doença e do procedimento dialítico. O objetivo deste estudo foi analisar a evolução da gestante em hemodiálise e propor estratégias de atenção nutricional por meio de um protocolo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa sob parecer número 1.698.420. Para atingir o objetivo da pesquisa, foi necessário apresentar a metodologia e resultados em dois componentes: (1) Trata-se de um estudo longitudinal retrospectivo, realizado nos centros de hemodiálise do Rio Grande do Sul. Foram coletados dados pré-gestacionais e de cada trimestre da gestação com formulário contendo idade gestacional, idade no início da gestação, valores bioquímicos, condutas clínicas, peso e estatura. As análises estatísticas foram realizadas no software Statistical Package for Social Science (SPSS), versão 18.0, considerando o nível de significância de 5% (p<0,05). (2) Estudo descritivo, com abordagem quantitativa de validação metodológica de instrumento. A validação constituiu-se de duas etapas: elaboração do protocolo com revisão integrativa da literatura e validação do conteúdo por juízes/especialistas seguindo o método Delphi. O protocolo foi elaborado por blocos, com avaliação antropométrica, bioquímica, do consumo alimentar, recomendações nutricionais e suplementação. Avaliou-se a porcentagem de concordância entre os juízes e o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para cada par de juízes. Os resultados seguem os componentes da metodologia: (1) No estudo longitudinal retrospectivo, analisaram-se 15 prontuários de gestantes em hemodiálise, que apresentavam média de idade de 29,86±6,87 anos. A maioria dos Centros de Hemodiálise fez reuso dos filtros de diálise, e 93% das gestantes usaram eritropoietina. A pressão arterial sistólica apresentou maiores valores médios no terceiro trimestre. O primeiro e segundo trimestres foram os períodos em que houve maiores percentuais de gestantes classificadas com baixo peso (40%). Nos valores bioquímicos, houve diferença estatisticamente significativa para os valores de fósforo e potássio, os quais apresentaram menores valores médios no segundo trimestre. (2) No estudo de validação metodológica de instrumento, foram convidados 29 profissionais, 13 aceitaram participar do estudo, entre eles cinco nutricionistas, seis enfermeiros e um médico. A primeira versão do instrumento apresentou 55 itens divididos em blocos de avaliações e recomendações. Na segunda rodada, reformulou-se o instrumento, passando para 38 itens,
sendo 20 no bloco de avaliação, 14 no bloco de recomendação e quatro itens referentes à suplementação nutricional. O percentual de adequação foi de 81,77% e 96,20%, e o IVC foi de 0,90 e 0,98 na primeira e segunda rodada, respectivamente. Sendo assim, conclui-se que a evolução clínica das gestantes foi semelhante ao que sugere a literatura, com exceção da troca diária de filtros de diálise. Ressalta-se o elevado percentual de baixo peso no primeiro e segundo trimestre gestacional, apesar de não haver diferença estatisticamente significativas. No decorrer da gestação, houve declínio dos valores séricos de fósforo e potássio. Conforme observado, os Centros não utilizam protocolos padrões tanto para avaliação quanto para as condutas nutricionais sendo assim, o protocolo elaborado e validado para este estudo servirá para nortear os profissionais em suas condutas. Apesar de não haver diferença estatisticamente significativas para outras variáveis, ressalta-se o elevado percentual de baixo peso no primeiro e segundo trimestres gestacionais. Conforme observado os centros não utilizam protocolos padrão tanto para avaliação quanto para as condutas nutricionais, sendo assim, o protocolo de atenção nutricional elaborado e validado neste estudo servirá para nortear os profissionais em suas condutas.
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Prevalencia de anticorpos antifosfolipides em gestantes diabeticas e os resultados gestacionais e perinataisRehder, Patricia Moretti, 1973- 30 August 2005 (has links)
Orientador: Belmiro Gonçalves Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T02:01:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: A prevalência de anticorpos antifosfolípides em gestantes diabéticas é alta, ocasionando alterações gestacionais e perinatais. O objetivo do estudo foi diagnosticar e tratar as gestantes diabéticas com anticorpos presentes e descrever os resultados gestacionais e perinatais. Foram analisadas 56 gestantes diabéticas que deram entrada no Pré-Natal Especializado do CAISM/Unicamp, entre julho de 2003 a março de 2004. Todas as que aceitavam participar do estudo foram submetidas à coleta de sangue para dosagem de anticorpos antifosfolípides (anticoagulante lúpico e anticorpo anticardiolipina). Se um ou outro anticorpo estivesse presente, a gestante seria tratada com AAS e Heparina. Foram caracterizados os perfis da gestante, da evolução da gestação e do recém-nascido. Foram diagnosticados anticorpos antifosfolípides em 7% das 56 gestantes e os resultados gestacionais e perinatais foram descritos. Nas gestantes diabéticas com anticorpos antifosfolípides a duração do diabetes foi de cinco em uma das gestante e dez anos nas outras três gestantes. A idade variou entre 27 e 38 anos e uma das gestantes era primigesta, outra secundigesta e as outras duas multíparas. As gestantes com anticorpos antifosfolípides, que foram tratadas, tiveram resultados gestacional e perinatal satisfatórios / Abstract: The prevalence of antiphospholipid antibodies in pregnant women with pre-gestational diabetes is high, causing gestational and perinatal alterations. The purpose of this study was to diagnose and treat diabetic pregnant women with presence of antibodies and describe the gestational and perinatal results. An analysis was made of 56 diabetic pregnant women who enrolled in the pre-natal specialization at CAISM/UNICAMP, between July, 2003 and March, 2004. All the diabetic pregnant women who agreed to participate in the study had blood collected for antiphospholipid antibody dosage (lupus anticoagulant and anticardiolipin antibody). If any other antibodies were present, the pregnant woman would be treated with Aspirin and Heparin. The following data with reference to the pregnant woman were recorded: age, gestational age, time of diabetes mellitus duration, treatment prior to and during gestation, previous illnesses, hypertension in pregnancy, amniotic liquid index, parturition, way of giving birth, Apgar index, fetal malformation, fetal hypoglycemia and birth weight. Antiphospholipid antibodies were diagnosed in 7% of the 56 pregnant women and their gestational and perinatal results were described. In the diabetic pregnant women with antiphospholipid antibodies, the duration of the diabetes was from five to ten years, that is to say, pregnant women with long-standing diabetes. The pregnant women with antiphospholipid antibodies ranged from 27 to 38 years of age, and some of the descriptions indicated that they had gone through a bad obstetric experience. The pregnant women with antiphospholipid antibodies, who were treated, had satisfactory gestational and perinatal results / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Fatores de risco de baixo peso ao nascer em recém-nascidos vivos: município de São Paulo, 1978 / Risk factors neonates low birth weight live neonates in Maternity Hospitals in São Paulo city during 1978Maria Helena D Aquino Benicio 02 September 1983 (has links)
Estudou-se a associação entre baixo peso ao nascer e fatores de risco identificáveis durante a gestação, para os quais existem possibilidades de prevenção ou controle. A população estudada compreendeu 30834 recém-nascidos vivos gemelares, cujos partos ocorreram em 1978 em 31 hospitais ou maternidades do Município de São Paulo. / The association between low birth weight and risk factors, identifiable during pregnancy, for which possibilities of prevention or control exist was studied. The population included 30834 single live neonates, the deliveries of which occured in 31 different Maternity Hospitals in São Paulo city during 1978
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