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InfluÃncia da via de parto sobre os resultados perinatais de mulheres que tiveram parto prematuro. / INFLUENCE OF THE WAY OF CHILDBIRTH ON RESULTS PERINATAIS OF WOMEN WHO HAD HAD PREMATURE CHILDBIRTH

Gilberto Gomes Ribeiro 06 January 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Objetivos: avaliar a influÃncia da via de parto sobre os resultados perinatais, em mulheres que tiveram parto prematuro (PP); avaliar caracterÃsticas demogrÃficas e obstÃtricas como determinantes da via de parto. Sujeitos e mÃtodos: estudo transversal, a partir dos prontuÃrios de mulheres que tiveram PP, acompanhadas no ServiÃo de Medicina Materno-Fetal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand â Universidade Federal do CearÃ. Foram analisadas 195 gestantes e os 195 recÃm-nascidos (RNs) oriundos dessas gestaÃÃes, Ãnicas, sem complicaÃÃes clÃnicas maternas, fetais e obstÃtricas, apresentando idade gestacional (IG) entre 22 e 36 semanas e seis dias e com peso fetal igual ou acima de 500 gramas. As caracterÃsticas demogrÃficas e obstÃtricas e os resultados perinatais foram avaliados na populaÃÃo geral e em cada grupo (partos vaginal e abdominal), sendo posteriormente comparados entre si. Para a avaliaÃÃo estatÃstica comparativa entre os dois grupos, utilizou-se o teste de Mann-Whitney. O cÃlculo da razÃo de risco ajustado foi realizado atravÃs do software SAS versÃo 9.1.3 e atravÃs de RegressÃo LogÃstica e Multivariada. Todos foram considerados estatisticamente significantes quando p<0.05. Resultados: a maioria das gestantes (81.5%) foi admitida em trabalho de parto prematuro (TPP) ativo espontÃneo e 43.1% apresentaram bolsa rota. Agentes tocolÃticos e corticosteroides foram usados, respectivamente, em 41.6% e 58.3% das mulheres em prÃdromo de TPP e a maioria dos partos (74.4%) ocorreu por via vaginal. No momento do parto, a IG mÃdia foi 32.6 semanas. Quando os dois grupos foram comparados, o prÃdromo de TPP, a bolsa rota e a administraÃÃo de tocolÃticos e corticoides aumentaram, significativamente, o risco de cesÃrea (RRs 6.10, 1.64, 1.95 e 1.82, respectivamente), enquanto o TPP ativo diminuiu, significativamente, esse risco (RR 0.16, IC 95% - 0.11 a 0.25). O peso mÃdio dos RNs foi 1873g, sendo classificados como adequados para IG em 76.7%. Necessitaram de internamento em UTI 62.1% dos casos, 21% usaram surfactante, 90.8% necessitaram de ventilaÃÃo mecÃnica, 4.6% apresentaram tocotraumatismos e o Ãndice de Ãbito neonatal foi de 8.7%. Quando se compararam os dois grupos, a cesÃrea aumentou, significativamente, a chance do Ãndice de Apgar ao 5Â minuto ser &#8805; 7 (RR 1.06, IC 95% - 1.01 a 1.13). ApÃs regressÃo logÃstica de COX, ajustada para fatores que poderiam influenciar nos resultados perinatais, nÃo foram observadas diferenÃas estatisticamente significativas entre os dois grupos. ConclusÃes: nÃo foram encontradas diferenÃas estatisticamente significativas nos resultados perinatais entre RNs de partos vaginal e abdominal de mulheres que tiveram parto prematuro. Quanto Ãs caracterÃsticas obstÃtricas, o prÃdromo de TPP, a bolsa rota e o uso de agentes tocolÃticos e corticoides aumentaram, significativamente, o risco de cesÃrea, enquanto o TPP ativo diminuiu, significativamente, esse risco. / Objectives: to evaluate the influence of route of delivery on perinatal outcomes, in women who had preterm delivery; to evaluate demographic and obstetric characteristics as determinants of mode of delivery. Subjects and methods: it is a cross-sectional study from the charts of women who had preterm delivery, followed in the Service of Maternal-Fetal Medicine of Maternidade-Escola Assis Chateaubriand â Universidade Federal do CearÃ. There were analyzed 195 pregnant women and 195 newborns coming from these singleton pregnancies, without clinical maternal, fetal and obstetric complications, presenting gestational age between 22 and 36 weeks and six days and fetal weight equal or above 500 grams. Demographic and obstetric characteristics and perinatal outcomes were evaluated in the general population and in each group (vaginal and abdominal delivery), being later compared with each other. For comparative statistical analysis among the two groups, it was utilized the Mann-Whitney test. The calculation of the reason of adjusted risk was accomplished through the software SAS version 9.1.3 and through Logistical and Multinomial Regression. All were considered statistically significant when p < 0.05. Results: the majority of pregnant women (81.5%) was admitted in active spontaneous preterm labor and 43.1% had premature rupture of the membranes. Tocolytic agents and corticosteroids were used, respectively, in 41.6% and 58.3% of women in false preterm labor and most of deliveries (74.4%) happened by vaginal route. At the moment of delivery, the average gestational age was 32.6 weeks. When the two groups were compared, false preterm delivery, premature rupture of the membranes and the administration of tocolytic drugs and corticosteroids increased, significantly, the risk of cesarean section (RRs 6.10, 1.64, 1.95 e 1.82, respectively), while the active preterm delivery decreased, significantly, this risk (RR 0.16, 95% CI - 0.11 a 0.25). The mean weight of the newborns was 1873g and they were classified as appropriate for gestational age in 76.7%. They needed for admission to the intensive care unit in 62.1% of cases, 21% required surfactant, 90.8% needed mechanic ventilation, 4.6% presented neonatal injury and the index of neonatal death was 8.7%. When the two groups were compared, the cesarean section significantly increased the chance of the Apgar score at 5Â minute to be &#8805; 7 (RR 1.06, 95% CI - 1.01 a 1.13). After logistic regression of COX adjusted for factors that could influence perinatal outcomes, had not been observed statistically significant differences between the two groups. Conclusions: it had not been found statistically significant differences in perinatal outcomes among newborns of vaginal delivery and cesarean section in women who had preterm delivery. Regarding obstetric characteristics, false preterm delivery, premature rupture of the membranes and the use of tocolytic agents and corticosteroids increased, significantly, the risk of cesarean section while the active preterm delivery decreased, significantly, this risk.
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O bebê imaginário e o bebê real no contexto da prematuridade

Fleck, Adriana January 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é potencialmente traumático na vida da mãe e do bebê e o confronto entre o bebê imaginário da gestação e o bebê real tende a ser intensificado. O estudo buscou investigar o bebê imaginário e o bebê real prematuro, no pós-parto, na pré-alta e no 3º mês após a alta hospitalar do bebê. Buscou-se compreender o confronto entre o bebê imaginário e o bebê real e o processo de adaptação da mãe a este último. Participaram quatro mães de bebês pré-termos, primíparas, de 19 a 31 anos, com bebês nascidos entre 28-29 semanas, com peso entre 1000-1500g e internados na UTINeo. Com o delineamento de estudo de caso coletivo, buscou-se compreender cada caso, as semelhanças e particularidades entre eles. Entrevistas investigaram a experiência da gestação e da maternidade e foram examinadas por análise de conteúdo qualitativa. Os resultados confirmaram a expectativa de um maior confronto entre o bebê real e o bebê imaginário e a dificuldade de elaboração da perda do bebê imaginário e adaptação da mãe ao bebê real, no período pós-parto. Na pré-alta e no 3º mês após a alta, notou-se que as mães conseguiram se aproximar mais tanto física como emocionalmente do bebê real, elaborando a perda do bebê imaginário. No entanto, a maternidade mostrou-se envolta em constantes preocupações com o filho e exigências maternas em relação ao próprio desempenho. Assim, o nascimento pré-termo gerou um impacto emocional intenso nas mães e constituiu-se em um desafio para a adaptação destas às necessidades do filho e para a maternidade. / The preterm birth is a potentially traumatic event in the life of the mother and baby and in this context, the confrontation between the imaginary baby of pregnancy and the real baby can be enhanced. The aim of this study was to investigate the feelings of the mother about the imaginary baby and the real baby (in postpartum, pre-discharge and at 3 months after hospital discharge) in the context of preterm birth. Four mothers of preterm infants participated, primipara, aged 19 to 31 years. The babies were born between 28-29 weeks, weighing 1000-1500g and were hospitalized in the NICU. A study of collective case was carried out, trying to understand each case, the similarities and particularities among them. Interviews were conducted to investigate the experience of pregnancy and motherhood were examined by qualitative content analysis. Results confirmed the expectation of a major confrontation between the real and imaginary baby and the difficulty of the mother in elaborating the loss of the imaginary baby and the adjustment to the real baby, especially in the postpartum period. In the pre-discharge and at 3 months after discharge, it was noted that mothers were able to get closer, both physically and emotionally to the real baby, elaborating gradually the loss of the imaginary baby. However, motherhood proved to be surrounded by constant worries about the baby, with the mothers charging themselves in relation to their maternal performance. The results indicate that preterm birth has generated an intense emotional impact on mothers and constituted a challenge to adapt to the needs of the real premature baby and to motherhood.
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O aleitamento materno na prematuridade tardia / Late pre term babies breastfeeding / La lactancia materna en nacimientos prematuros tardíos

Santos, Arlene Gonçalves dos January 2014 (has links)
Os recém-nascidos prematuros tardios, bebês com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e seis dias, compõem o subgrupo de maior representatividade entre os prematuros. Anualmente, nascem cerca de 280 mil prematuros no Brasil, sendo a prematuridade responsável por quase 30% das mortes neonatais. Embora o aleitamento materno seja reconhecido como o alimento ideal para a criança pequena, especialmente para os prematuros, estudos brasileiros constatam que poucos são os bebês prematuros que recebem exclusivamente leite materno desde os primeiros dias de vida. As taxas de aleitamento materno desses bebês são mais baixas do que as taxas de amamentação dos bebês nascidos a termo. O presente estudo objetivou conhecer o cuidado leigo e profissional no aleitamento materno de prematuros tardios até o sexto mês de vida, a partir do relato das mães. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo exploratório, cuja coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2011 a dezembro de 2012, nos domicílios dos participantes, moradores das regiões atendidas por três unidades de Estratégia de Saúde da Família, na cidade de Porto Alegre, RS. Participaram do estudo 13 informantes, mães de bebês prematuros tardios. Os dados do estudo foram analisados sob o referencial de análise etnográfica adaptada por Douglas et al., e realizada em quatro fases. Da análise emergiram dois temas: “Ajuda não direcionada às peculiaridades da dupla mãe-bebê” e “A família como referência no aleitamento materno". A partir dos relatos constatou-se que os profissionais não valorizam os aspectos peculiares da prematuridade tardia, nem as dificuldades da amamentação inerentes ao momento vivenciado, sendo o prematuro tardio invisível para o profissional de saúde. Nos hospitais existe falta de estrutura física adequada para a promoção e o apoio à amamentação. As rotinas e normas hospitalares, como a separação da díade mãe-bebê e a facilidade de oferta de leite suplementar, podem interferir na amamentação. O prematuro tardio necessita de atenção profissional diferenciada e de cuidados após a alta hospitalar, o que nem sempre ocorre de maneira eficaz e com foco nas necessidades específicas da criança. Nesse sentido, constatou-se a falta de preparo profissional para cuidar do prematuro e de sua mãe. A lacuna referente ao cuidado profissional ineficaz ou inadequado é preenchida pelo apoio familiar e social. Os cuidados leigos e profissionais pesquisados incentivam, muitas vezes, o desmame precoce, o que significa uma perda tanto para o bebê quanto para a mãe. Percebe-se, nesse contexto, que é muito importante que o profissional de saúde seja bem preparado para atender a mãe com empatia e acolhimento, respeitar a individualidade de cada díade mãe-bebê, considerar o seu contexto familiar e social, e promover, proteger e apoiar a amamentação dos bebês. / The late preterm newborns, babies with a gestational age between 34 and 36 weeks and six days, make up the largest subgroup among premature babies. Annually, about 280,000 babies are born premature in Brazil, and prematurity accounts for almost 30% of neonatal deaths. Although breastfeeding is recognized as the ideal food for young children, especially for premature babies, Brazilian studies show that few premature babies are exclusively breastfed since the first days of life. The breastfeeding rates of these babies are lower than those of babies born at term. The present study investigated lay and professional care on breastfeeding of late preterm babies up to six months of life, as reported by their mothers. This is an exploratory, qualitative study, which data collection occurred from November 2011 to December 2012, at the homes of the participants — residents of regions served by three units of the Family Health Strategy, in the city of Porto Alegre, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Thirteen informants participated in the study, mothers of late preterm infants. Data were analyzed under the framework of the ethnographic analysis adapted by Douglas et al., and carried out in four phases. From the analysis, two themes emerged: "Non-directed help to the peculiarities of the mother-baby dyad" and "The Family as a reference in breastfeeding". Based on the reports it has been found that professionals do not value the unique aspects of late preterm birth, nor breastfeeding difficulties, inherent in the experienced moment, being the late preterm infant invisible to the health care professional. In the hospitals there is lack of adequate physical infrastructure to promote and support breastfeeding. Hospital routines and norms, such as the separation of the mother-infant dyad and the easy access to supplemental milk, can interfere with breastfeeding. The late preterm baby needs special professional attention and appropriate care after discharge, which does not always happen effectively and with focus on the specific needs of the child. In this sense, it has been observed a lack of professional preparation to care for the preterm baby and their mother. The gap concerning ineffective or inappropriate professional care is filled in by family and social support. Both the lay and professional care researched often encouraged early weaning, which means a loss for both the baby and the mother. It is clear, in this context, that it is very important that the health professional be well prepared to welcome the mother with empathy, respect the individuality of each mother-infant dyad, consider their family and social context, and to promote, protect and support the babies’ breastfeeding. / Los bebés prematuros tardíos, bebés con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y seis días, constituyen el mayor subgrupo de representación entre prematura. Cada año, alrededor de 280 000 son nacidos prematuros en Brasil, la prematuridad representa casi el 30% de las muertes neonatales. Aunque la lactancia materna es reconocido como el alimento ideal para los niños pequeños, especialmente para los bebés prematuros, pocos estudios brasileños descubren que los bebés prematuros son amamantados exclusivamente a partir de los primeros días de vida. Las tasas de los bebés la lactancia materna son más bajas que las tasas de lactancia materna de los bebés nacidos a término. El presente estudio investigó el laico y el cuidado profesional de la lactancia materna prematuro tardío hasta los seis meses de vida, desde el discurso de las madres. Se trata de un estudio cualitativo, exploratorio tipo, que la recogida de datos se produjo a partir de noviembre 2011 a diciembre 2012, en las casas de los participantes, los residentes de las regiones atendidas por tres unidades de la Estrategia Salud de la Familia en la ciudad de Porto Alegre, RS. 13 informantes participaron en el estudio, las madres de los bebés prematuros tardíos. Los datos del estudio fueron analizados en el marco del análisis etnográfico adaptado por Douglas et al., Y llevado a cabo en cuatro fases. Análisis, dos temas surgieron: "La ayuda no dirigida a las peculiaridades de la madre-bebé" y "La Familia como una referencia en la lactancia materna" De los informes se encontró que los profesionales no valoran los aspectos únicos de nacimiento prematuro tardío, ni. las dificultades inherentes a la lactancia materna en el momento vivido, siendo prematuros tardíos invisible para el profesional de la salud. en los hospitales hay falta de infraestructura física adecuada para promover y apoyar la lactancia materna. las rutinas y las normas del hospital, tales como la separación de la díada madre-hijo y la facilidad de suministro de leche suplementaria puede interferir con la lactancia materna. pretérmino tardío diferenciado necesita atención profesional y atención después del alta, lo que no siempre ocurre de manera eficaz y centrado en las necesidades específicas del niño. en este sentido, tomó nota de la falta de preparación profesional para el cuidado de los prematuros y de su madre. la brecha relativa a su profesional de la ineficaz o inapropiada es llenado por el apoyo familiar y social. Los laicos y profesionales encuestados de cuidado de crianza, a menudo, el destete precoz, lo que significa una pérdida, tanto para el bebé y la madre. Es evidente, en este contexto, es muy importante que el profesional de la salud está bien preparado para recibir a su madre con la empatía y la aceptación, el respeto a la individualidad de cada díada madre-hijo, tenga en cuenta su contexto familiar y social, y para promover, proteger y apoyar a los bebés que amamantan.
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O bebê imaginário e o bebê real no contexto da prematuridade

Fleck, Adriana January 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é potencialmente traumático na vida da mãe e do bebê e o confronto entre o bebê imaginário da gestação e o bebê real tende a ser intensificado. O estudo buscou investigar o bebê imaginário e o bebê real prematuro, no pós-parto, na pré-alta e no 3º mês após a alta hospitalar do bebê. Buscou-se compreender o confronto entre o bebê imaginário e o bebê real e o processo de adaptação da mãe a este último. Participaram quatro mães de bebês pré-termos, primíparas, de 19 a 31 anos, com bebês nascidos entre 28-29 semanas, com peso entre 1000-1500g e internados na UTINeo. Com o delineamento de estudo de caso coletivo, buscou-se compreender cada caso, as semelhanças e particularidades entre eles. Entrevistas investigaram a experiência da gestação e da maternidade e foram examinadas por análise de conteúdo qualitativa. Os resultados confirmaram a expectativa de um maior confronto entre o bebê real e o bebê imaginário e a dificuldade de elaboração da perda do bebê imaginário e adaptação da mãe ao bebê real, no período pós-parto. Na pré-alta e no 3º mês após a alta, notou-se que as mães conseguiram se aproximar mais tanto física como emocionalmente do bebê real, elaborando a perda do bebê imaginário. No entanto, a maternidade mostrou-se envolta em constantes preocupações com o filho e exigências maternas em relação ao próprio desempenho. Assim, o nascimento pré-termo gerou um impacto emocional intenso nas mães e constituiu-se em um desafio para a adaptação destas às necessidades do filho e para a maternidade. / The preterm birth is a potentially traumatic event in the life of the mother and baby and in this context, the confrontation between the imaginary baby of pregnancy and the real baby can be enhanced. The aim of this study was to investigate the feelings of the mother about the imaginary baby and the real baby (in postpartum, pre-discharge and at 3 months after hospital discharge) in the context of preterm birth. Four mothers of preterm infants participated, primipara, aged 19 to 31 years. The babies were born between 28-29 weeks, weighing 1000-1500g and were hospitalized in the NICU. A study of collective case was carried out, trying to understand each case, the similarities and particularities among them. Interviews were conducted to investigate the experience of pregnancy and motherhood were examined by qualitative content analysis. Results confirmed the expectation of a major confrontation between the real and imaginary baby and the difficulty of the mother in elaborating the loss of the imaginary baby and the adjustment to the real baby, especially in the postpartum period. In the pre-discharge and at 3 months after discharge, it was noted that mothers were able to get closer, both physically and emotionally to the real baby, elaborating gradually the loss of the imaginary baby. However, motherhood proved to be surrounded by constant worries about the baby, with the mothers charging themselves in relation to their maternal performance. The results indicate that preterm birth has generated an intense emotional impact on mothers and constituted a challenge to adapt to the needs of the real premature baby and to motherhood.
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O aleitamento materno na prematuridade tardia / Late pre term babies breastfeeding / La lactancia materna en nacimientos prematuros tardíos

Santos, Arlene Gonçalves dos January 2014 (has links)
Os recém-nascidos prematuros tardios, bebês com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e seis dias, compõem o subgrupo de maior representatividade entre os prematuros. Anualmente, nascem cerca de 280 mil prematuros no Brasil, sendo a prematuridade responsável por quase 30% das mortes neonatais. Embora o aleitamento materno seja reconhecido como o alimento ideal para a criança pequena, especialmente para os prematuros, estudos brasileiros constatam que poucos são os bebês prematuros que recebem exclusivamente leite materno desde os primeiros dias de vida. As taxas de aleitamento materno desses bebês são mais baixas do que as taxas de amamentação dos bebês nascidos a termo. O presente estudo objetivou conhecer o cuidado leigo e profissional no aleitamento materno de prematuros tardios até o sexto mês de vida, a partir do relato das mães. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo exploratório, cuja coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2011 a dezembro de 2012, nos domicílios dos participantes, moradores das regiões atendidas por três unidades de Estratégia de Saúde da Família, na cidade de Porto Alegre, RS. Participaram do estudo 13 informantes, mães de bebês prematuros tardios. Os dados do estudo foram analisados sob o referencial de análise etnográfica adaptada por Douglas et al., e realizada em quatro fases. Da análise emergiram dois temas: “Ajuda não direcionada às peculiaridades da dupla mãe-bebê” e “A família como referência no aleitamento materno". A partir dos relatos constatou-se que os profissionais não valorizam os aspectos peculiares da prematuridade tardia, nem as dificuldades da amamentação inerentes ao momento vivenciado, sendo o prematuro tardio invisível para o profissional de saúde. Nos hospitais existe falta de estrutura física adequada para a promoção e o apoio à amamentação. As rotinas e normas hospitalares, como a separação da díade mãe-bebê e a facilidade de oferta de leite suplementar, podem interferir na amamentação. O prematuro tardio necessita de atenção profissional diferenciada e de cuidados após a alta hospitalar, o que nem sempre ocorre de maneira eficaz e com foco nas necessidades específicas da criança. Nesse sentido, constatou-se a falta de preparo profissional para cuidar do prematuro e de sua mãe. A lacuna referente ao cuidado profissional ineficaz ou inadequado é preenchida pelo apoio familiar e social. Os cuidados leigos e profissionais pesquisados incentivam, muitas vezes, o desmame precoce, o que significa uma perda tanto para o bebê quanto para a mãe. Percebe-se, nesse contexto, que é muito importante que o profissional de saúde seja bem preparado para atender a mãe com empatia e acolhimento, respeitar a individualidade de cada díade mãe-bebê, considerar o seu contexto familiar e social, e promover, proteger e apoiar a amamentação dos bebês. / The late preterm newborns, babies with a gestational age between 34 and 36 weeks and six days, make up the largest subgroup among premature babies. Annually, about 280,000 babies are born premature in Brazil, and prematurity accounts for almost 30% of neonatal deaths. Although breastfeeding is recognized as the ideal food for young children, especially for premature babies, Brazilian studies show that few premature babies are exclusively breastfed since the first days of life. The breastfeeding rates of these babies are lower than those of babies born at term. The present study investigated lay and professional care on breastfeeding of late preterm babies up to six months of life, as reported by their mothers. This is an exploratory, qualitative study, which data collection occurred from November 2011 to December 2012, at the homes of the participants — residents of regions served by three units of the Family Health Strategy, in the city of Porto Alegre, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Thirteen informants participated in the study, mothers of late preterm infants. Data were analyzed under the framework of the ethnographic analysis adapted by Douglas et al., and carried out in four phases. From the analysis, two themes emerged: "Non-directed help to the peculiarities of the mother-baby dyad" and "The Family as a reference in breastfeeding". Based on the reports it has been found that professionals do not value the unique aspects of late preterm birth, nor breastfeeding difficulties, inherent in the experienced moment, being the late preterm infant invisible to the health care professional. In the hospitals there is lack of adequate physical infrastructure to promote and support breastfeeding. Hospital routines and norms, such as the separation of the mother-infant dyad and the easy access to supplemental milk, can interfere with breastfeeding. The late preterm baby needs special professional attention and appropriate care after discharge, which does not always happen effectively and with focus on the specific needs of the child. In this sense, it has been observed a lack of professional preparation to care for the preterm baby and their mother. The gap concerning ineffective or inappropriate professional care is filled in by family and social support. Both the lay and professional care researched often encouraged early weaning, which means a loss for both the baby and the mother. It is clear, in this context, that it is very important that the health professional be well prepared to welcome the mother with empathy, respect the individuality of each mother-infant dyad, consider their family and social context, and to promote, protect and support the babies’ breastfeeding. / Los bebés prematuros tardíos, bebés con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y seis días, constituyen el mayor subgrupo de representación entre prematura. Cada año, alrededor de 280 000 son nacidos prematuros en Brasil, la prematuridad representa casi el 30% de las muertes neonatales. Aunque la lactancia materna es reconocido como el alimento ideal para los niños pequeños, especialmente para los bebés prematuros, pocos estudios brasileños descubren que los bebés prematuros son amamantados exclusivamente a partir de los primeros días de vida. Las tasas de los bebés la lactancia materna son más bajas que las tasas de lactancia materna de los bebés nacidos a término. El presente estudio investigó el laico y el cuidado profesional de la lactancia materna prematuro tardío hasta los seis meses de vida, desde el discurso de las madres. Se trata de un estudio cualitativo, exploratorio tipo, que la recogida de datos se produjo a partir de noviembre 2011 a diciembre 2012, en las casas de los participantes, los residentes de las regiones atendidas por tres unidades de la Estrategia Salud de la Familia en la ciudad de Porto Alegre, RS. 13 informantes participaron en el estudio, las madres de los bebés prematuros tardíos. Los datos del estudio fueron analizados en el marco del análisis etnográfico adaptado por Douglas et al., Y llevado a cabo en cuatro fases. Análisis, dos temas surgieron: "La ayuda no dirigida a las peculiaridades de la madre-bebé" y "La Familia como una referencia en la lactancia materna" De los informes se encontró que los profesionales no valoran los aspectos únicos de nacimiento prematuro tardío, ni. las dificultades inherentes a la lactancia materna en el momento vivido, siendo prematuros tardíos invisible para el profesional de la salud. en los hospitales hay falta de infraestructura física adecuada para promover y apoyar la lactancia materna. las rutinas y las normas del hospital, tales como la separación de la díada madre-hijo y la facilidad de suministro de leche suplementaria puede interferir con la lactancia materna. pretérmino tardío diferenciado necesita atención profesional y atención después del alta, lo que no siempre ocurre de manera eficaz y centrado en las necesidades específicas del niño. en este sentido, tomó nota de la falta de preparación profesional para el cuidado de los prematuros y de su madre. la brecha relativa a su profesional de la ineficaz o inapropiada es llenado por el apoyo familiar y social. Los laicos y profesionales encuestados de cuidado de crianza, a menudo, el destete precoz, lo que significa una pérdida, tanto para el bebé y la madre. Es evidente, en este contexto, es muy importante que el profesional de la salud está bien preparado para recibir a su madre con la empatía y la aceptación, el respeto a la individualidad de cada díada madre-hijo, tenga en cuenta su contexto familiar y social, y para promover, proteger y apoyar a los bebés que amamantan.
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Estudo das alterações placentárias de gestantes com síndrome antifosfolípide: correlações anátomo-clínicas / Placental changes study in pregnant women with antiphospholipid syndrome: anatomic clinic correlation

Lenice Fortunato de Oliveira 02 June 2004 (has links)
Objetivo: Avaliar as lesões placentárias encontradas em gestantes com SAF e correlacionar com as intercorrências na gestação e repercussões perinatais. Casuística e Método: Foram acompanhadas 72 gestantes com diagnóstico confirmado de SAF, excluídas gestações gemelares e fetos mal-formados. Colhida placenta para análise histológica. O grupo SAF foi distribuído em três subgrupos baseando-se na história clíncia prévia e títulos de aCL e aL, e o risco de desenvolver trombose e insuficiência placentária na gestação, a saber: moderado, A(n=20), alto risco, B(n=37) e alto risco C(n=15). As pacientes foram tratadas com AAS 100mg/dia, suspensa com 36 semanas, e heparina, cuja dose era modificada de acordo com alterações na dopplervelocimetria obstétrica. Anotadas as intercorrências materno-perinatais e os achados no estudo anátomo-patológico das placentas com a aplicação de protocolo terapêutico. Um grupo de 32 gestantes normais serviu de controle. No subgrupo A, as pacientes não apresentavam colagenoses, outras trombofilias nem trombose prévia. No subgrupo B, 17 (46%) tinham LES;15(40%) fenômeno de Raynaud; 13(35%) toxemia; 12(32%) trombose prévia; nove (24,3%) outras trombofilias associadas e sete (19%) HAC. No subgrupo C, 14(93%) tinham tido trombose anterior, 4 (26,6%) LES e 2 (13,3%) outras trombofilias. As perdas fetais prévias eram 86,8%, 83% e 82,7% para subgrupos A, B e C, respectivamente. A média de início pré-natal foi de 11,8 semanas sem predominância entre os grupos. O início de AAS e heparina foi em média de 12,3 e 14,5 semanas de gestação respectivamente, igual nos subgrupos. Resultados: 1. As principais complicações maternas na média geral, foram: TPP (49,3%) e toxemia (25%). 2. Os resultados perinatais apresentaram: partos prematuros 44%; ILA diminuído 41%; SFA 40%; RCF 34%; oligoâmnio 31%.(1) e (2) semelhantes entre os subgrupos e com significância estatística com o grupo-controle. 3. A idade gestacional no parto foi em média de 35,8 semanas, e peso fetal 2493g, sem diferença estatística entre os subgrupos e grupo-controle. 4. Na análise microscópica predominou infartos com 60% das placentas afetadas, correlacionadas com alta incidência de resultados adversos nas gestações, assim como hiperplasia da camada média de ATV, 44,6%, com predomínio de RCF (60%) e prematuros (80%) no subgrupo C, necrose fibrinóide do trofoblasto com predomínio de ILA diminuído (60%) no subgrupo B, deposição maciça de fibrina perivilosa com predomínio de SFA (100%) no subgrupo A, vasculopatia trombótica fetal com predomínio de SFA (100%) e prematuros (75%) no subgrupo A e RCF (77%) no subgrupo B. Todas as lesões com significativa estatística em relação ao grupo-controle. Entre os subgrupos, a deposição maciça de fibrina perivilosa apresentou estatística significativa no subgrupo C em relação aos demais. 5. Conclusões: O protocolo terapêutico foi eficaz, porém ainda é elevado o índice de morbidades na gestação.A alta incidência de infartos e outras complicações trombóticas na placenta confirmam a agressão placentária e a necessidade de adequação nos protocolos de anticoagulação / Objective: Evaluate the placental injuries found in pregnant women with SAF and correlate with the morbidity in pregnancy and fetal repercussions. Methods: 72 pregnant women with SAF diagnosis were followed, except the twin pregnancies and inadequate formed fetus. Gathered placenta to histological examination. The SAF group was distributed in three subgroups based on the previous clinic history, aCL and aL titles, risk of thrombosis development and the placentary insuffiency in pregnancy to know: moderated, A (n=20); high risk, B (n=37) and even higher risk, C (n=15). The patients were treated with AAS 100mg/day, suspended within 36 weeks and enoxaparin which portion was modified according to the fetal placental circulation alteration on obstetric dopplervelocimetria. The outcome of pregnancy and placental pathological findings studies with the application of the therapeutic protocol were noted down.32 normal pregnant women were the control group. In subgroup A the patients did not presented any disease colagen or heritable thrombophilia.In subgroup B,17(46%) pacients presented LES; 15(40%) Raynaud phenomena; 13(35%) preeclampsia; 12(32%) had previous thrombosis; nine(24.3%) had other thrombophilia and seven(19%) HAC. In subgroup C, 14 (93%) pacients presented previous thrombosis; 4(26%) LES; 4(26%) HAC; 3(20%) preeclampsia; 3(20%) Raynaud phenomena and 2(13.3%) others thrombophilia. The previous fetus losses were 85%, 80% and 79% to subgroups A, B and C respectively. Prenatal started around 12 weeks with no advantage among the groups. Introduction of AAS and enoxaparin was 12 and 14 weeks respectively the same in subgroups. Results: 1. The main maternal complications in general were: TPP (49%) and toxemia (25%). 2. The fetal results presented: 44% early childbirth; 41% reduced ILA; 40% SFA; 34% RCF; 31% oligohydramnios. (1) e (2) similar between the subgroups and expressive statistic with the control group. 3. The pregnant age was in avarage 35,8 weeks with fetus weigh 2493g with no statistic differences between the subgroups and the control group. 4. In the microscopy analysis predominated infarcts with 60% of the placentas affected, correlated with the high incidence of adverse results in pregnancies, so as 44,6% reduction or obliteration of fetal stem vessels by mural hyperplasia; 60% RCF predominance and 80% early childbirth in subgroup C, fibrinoid necrosis trophoblast with reduced ILA predominance (60%) in subgroup B, massive perivillous fibrin deposition with SFA predominance (100%) in subgroup A, fetal thrombotic vasculopathy with SFA predominance (100%) and early birth (75%) in subgroup A and RCF (77%) in subgroup B. All the placental injuries with statistics significance related to the group control. Among the subgroups the massive perivillous fibrin deposition presented statistic significance in the subgroup C related to the others. Conclusions: The therapeutic protocol was effective, but is still high the morbidity indices among the pregnancies. The high incidences of infarcts and other thrombotic complications in the placenta confirm the placental aggression and the necessity of the adequation in the anticoagulation protocols
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O bebê imaginário e o bebê real no contexto da prematuridade

Fleck, Adriana January 2011 (has links)
O nascimento pré-termo é potencialmente traumático na vida da mãe e do bebê e o confronto entre o bebê imaginário da gestação e o bebê real tende a ser intensificado. O estudo buscou investigar o bebê imaginário e o bebê real prematuro, no pós-parto, na pré-alta e no 3º mês após a alta hospitalar do bebê. Buscou-se compreender o confronto entre o bebê imaginário e o bebê real e o processo de adaptação da mãe a este último. Participaram quatro mães de bebês pré-termos, primíparas, de 19 a 31 anos, com bebês nascidos entre 28-29 semanas, com peso entre 1000-1500g e internados na UTINeo. Com o delineamento de estudo de caso coletivo, buscou-se compreender cada caso, as semelhanças e particularidades entre eles. Entrevistas investigaram a experiência da gestação e da maternidade e foram examinadas por análise de conteúdo qualitativa. Os resultados confirmaram a expectativa de um maior confronto entre o bebê real e o bebê imaginário e a dificuldade de elaboração da perda do bebê imaginário e adaptação da mãe ao bebê real, no período pós-parto. Na pré-alta e no 3º mês após a alta, notou-se que as mães conseguiram se aproximar mais tanto física como emocionalmente do bebê real, elaborando a perda do bebê imaginário. No entanto, a maternidade mostrou-se envolta em constantes preocupações com o filho e exigências maternas em relação ao próprio desempenho. Assim, o nascimento pré-termo gerou um impacto emocional intenso nas mães e constituiu-se em um desafio para a adaptação destas às necessidades do filho e para a maternidade. / The preterm birth is a potentially traumatic event in the life of the mother and baby and in this context, the confrontation between the imaginary baby of pregnancy and the real baby can be enhanced. The aim of this study was to investigate the feelings of the mother about the imaginary baby and the real baby (in postpartum, pre-discharge and at 3 months after hospital discharge) in the context of preterm birth. Four mothers of preterm infants participated, primipara, aged 19 to 31 years. The babies were born between 28-29 weeks, weighing 1000-1500g and were hospitalized in the NICU. A study of collective case was carried out, trying to understand each case, the similarities and particularities among them. Interviews were conducted to investigate the experience of pregnancy and motherhood were examined by qualitative content analysis. Results confirmed the expectation of a major confrontation between the real and imaginary baby and the difficulty of the mother in elaborating the loss of the imaginary baby and the adjustment to the real baby, especially in the postpartum period. In the pre-discharge and at 3 months after discharge, it was noted that mothers were able to get closer, both physically and emotionally to the real baby, elaborating gradually the loss of the imaginary baby. However, motherhood proved to be surrounded by constant worries about the baby, with the mothers charging themselves in relation to their maternal performance. The results indicate that preterm birth has generated an intense emotional impact on mothers and constituted a challenge to adapt to the needs of the real premature baby and to motherhood.
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O aleitamento materno na prematuridade tardia / Late pre term babies breastfeeding / La lactancia materna en nacimientos prematuros tardíos

Santos, Arlene Gonçalves dos January 2014 (has links)
Os recém-nascidos prematuros tardios, bebês com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e seis dias, compõem o subgrupo de maior representatividade entre os prematuros. Anualmente, nascem cerca de 280 mil prematuros no Brasil, sendo a prematuridade responsável por quase 30% das mortes neonatais. Embora o aleitamento materno seja reconhecido como o alimento ideal para a criança pequena, especialmente para os prematuros, estudos brasileiros constatam que poucos são os bebês prematuros que recebem exclusivamente leite materno desde os primeiros dias de vida. As taxas de aleitamento materno desses bebês são mais baixas do que as taxas de amamentação dos bebês nascidos a termo. O presente estudo objetivou conhecer o cuidado leigo e profissional no aleitamento materno de prematuros tardios até o sexto mês de vida, a partir do relato das mães. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo exploratório, cuja coleta de dados ocorreu no período de novembro de 2011 a dezembro de 2012, nos domicílios dos participantes, moradores das regiões atendidas por três unidades de Estratégia de Saúde da Família, na cidade de Porto Alegre, RS. Participaram do estudo 13 informantes, mães de bebês prematuros tardios. Os dados do estudo foram analisados sob o referencial de análise etnográfica adaptada por Douglas et al., e realizada em quatro fases. Da análise emergiram dois temas: “Ajuda não direcionada às peculiaridades da dupla mãe-bebê” e “A família como referência no aleitamento materno". A partir dos relatos constatou-se que os profissionais não valorizam os aspectos peculiares da prematuridade tardia, nem as dificuldades da amamentação inerentes ao momento vivenciado, sendo o prematuro tardio invisível para o profissional de saúde. Nos hospitais existe falta de estrutura física adequada para a promoção e o apoio à amamentação. As rotinas e normas hospitalares, como a separação da díade mãe-bebê e a facilidade de oferta de leite suplementar, podem interferir na amamentação. O prematuro tardio necessita de atenção profissional diferenciada e de cuidados após a alta hospitalar, o que nem sempre ocorre de maneira eficaz e com foco nas necessidades específicas da criança. Nesse sentido, constatou-se a falta de preparo profissional para cuidar do prematuro e de sua mãe. A lacuna referente ao cuidado profissional ineficaz ou inadequado é preenchida pelo apoio familiar e social. Os cuidados leigos e profissionais pesquisados incentivam, muitas vezes, o desmame precoce, o que significa uma perda tanto para o bebê quanto para a mãe. Percebe-se, nesse contexto, que é muito importante que o profissional de saúde seja bem preparado para atender a mãe com empatia e acolhimento, respeitar a individualidade de cada díade mãe-bebê, considerar o seu contexto familiar e social, e promover, proteger e apoiar a amamentação dos bebês. / The late preterm newborns, babies with a gestational age between 34 and 36 weeks and six days, make up the largest subgroup among premature babies. Annually, about 280,000 babies are born premature in Brazil, and prematurity accounts for almost 30% of neonatal deaths. Although breastfeeding is recognized as the ideal food for young children, especially for premature babies, Brazilian studies show that few premature babies are exclusively breastfed since the first days of life. The breastfeeding rates of these babies are lower than those of babies born at term. The present study investigated lay and professional care on breastfeeding of late preterm babies up to six months of life, as reported by their mothers. This is an exploratory, qualitative study, which data collection occurred from November 2011 to December 2012, at the homes of the participants — residents of regions served by three units of the Family Health Strategy, in the city of Porto Alegre, in the state of Rio Grande do Sul, Brazil. Thirteen informants participated in the study, mothers of late preterm infants. Data were analyzed under the framework of the ethnographic analysis adapted by Douglas et al., and carried out in four phases. From the analysis, two themes emerged: "Non-directed help to the peculiarities of the mother-baby dyad" and "The Family as a reference in breastfeeding". Based on the reports it has been found that professionals do not value the unique aspects of late preterm birth, nor breastfeeding difficulties, inherent in the experienced moment, being the late preterm infant invisible to the health care professional. In the hospitals there is lack of adequate physical infrastructure to promote and support breastfeeding. Hospital routines and norms, such as the separation of the mother-infant dyad and the easy access to supplemental milk, can interfere with breastfeeding. The late preterm baby needs special professional attention and appropriate care after discharge, which does not always happen effectively and with focus on the specific needs of the child. In this sense, it has been observed a lack of professional preparation to care for the preterm baby and their mother. The gap concerning ineffective or inappropriate professional care is filled in by family and social support. Both the lay and professional care researched often encouraged early weaning, which means a loss for both the baby and the mother. It is clear, in this context, that it is very important that the health professional be well prepared to welcome the mother with empathy, respect the individuality of each mother-infant dyad, consider their family and social context, and to promote, protect and support the babies’ breastfeeding. / Los bebés prematuros tardíos, bebés con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y seis días, constituyen el mayor subgrupo de representación entre prematura. Cada año, alrededor de 280 000 son nacidos prematuros en Brasil, la prematuridad representa casi el 30% de las muertes neonatales. Aunque la lactancia materna es reconocido como el alimento ideal para los niños pequeños, especialmente para los bebés prematuros, pocos estudios brasileños descubren que los bebés prematuros son amamantados exclusivamente a partir de los primeros días de vida. Las tasas de los bebés la lactancia materna son más bajas que las tasas de lactancia materna de los bebés nacidos a término. El presente estudio investigó el laico y el cuidado profesional de la lactancia materna prematuro tardío hasta los seis meses de vida, desde el discurso de las madres. Se trata de un estudio cualitativo, exploratorio tipo, que la recogida de datos se produjo a partir de noviembre 2011 a diciembre 2012, en las casas de los participantes, los residentes de las regiones atendidas por tres unidades de la Estrategia Salud de la Familia en la ciudad de Porto Alegre, RS. 13 informantes participaron en el estudio, las madres de los bebés prematuros tardíos. Los datos del estudio fueron analizados en el marco del análisis etnográfico adaptado por Douglas et al., Y llevado a cabo en cuatro fases. Análisis, dos temas surgieron: "La ayuda no dirigida a las peculiaridades de la madre-bebé" y "La Familia como una referencia en la lactancia materna" De los informes se encontró que los profesionales no valoran los aspectos únicos de nacimiento prematuro tardío, ni. las dificultades inherentes a la lactancia materna en el momento vivido, siendo prematuros tardíos invisible para el profesional de la salud. en los hospitales hay falta de infraestructura física adecuada para promover y apoyar la lactancia materna. las rutinas y las normas del hospital, tales como la separación de la díada madre-hijo y la facilidad de suministro de leche suplementaria puede interferir con la lactancia materna. pretérmino tardío diferenciado necesita atención profesional y atención después del alta, lo que no siempre ocurre de manera eficaz y centrado en las necesidades específicas del niño. en este sentido, tomó nota de la falta de preparación profesional para el cuidado de los prematuros y de su madre. la brecha relativa a su profesional de la ineficaz o inapropiada es llenado por el apoyo familiar y social. Los laicos y profesionales encuestados de cuidado de crianza, a menudo, el destete precoz, lo que significa una pérdida, tanto para el bebé y la madre. Es evidente, en este contexto, es muy importante que el profesional de la salud está bien preparado para recibir a su madre con la empatía y la aceptación, el respeto a la individualidad de cada díada madre-hijo, tenga en cuenta su contexto familiar y social, y para promover, proteger y apoyar a los bebés que amamantan.
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Associação do trabalho materno com parto prematuro espontâneo = Association between maternal occupacional and spontaneous / Association between maternal occupacional and spontaneous

Buen, Mariana Mara, 1983- 27 August 2018 (has links)
Orientadores: Eliana Martorano Amaral, Renato Passini Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-27T21:50:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Buen_MarianaMara_M.pdf: 3098271 bytes, checksum: 4e4ae995f7451cd25844b253684946ac (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Os partos prematuros persistem como um problema de saúde complexo, sendo considerados a principal causa de mortalidade e morbidade neonatais. Com as mudanças do papel social da mulher e sua inserção no mercado de trabalho, é necessário avaliar o potencial efeito das atividades laborais na determinação da prematuridade. Objetivo: Analisar a associação entre trabalho materno e parto prematuro espontâneo. Sujeitos e Métodos: Trata-se de uma análise secundária de dados do Estudo Multicêntrico de Investigação em Prematuridade no Brasil (EMIP), originada das respostas de um questionário que investigou fatores de risco para prematuridade. Nesta análise foram incluídos 1280 casos e 1136 controles (gestações únicas). Foi criado um escore para avaliar o esforço no trabalho remunerado. Inicialmente foi feita uma análise descritiva, seguida por uma análise bivariada tendo como variável dependente o parto prematuro espontâneo e como variáveis independentes as características individuais do trabalho e também o escore, além de outros possíveis fatores de risco. Para todas as variáveis desta análise foram calculadas as razões de chance (OR) e respectivos intervalos de confiança (IC) 95%, bem como seus p valores. Ao final, aplicou-se a análise múltipla por regressão logística em dois modelos, na qual 30 variáveis preditoras entraram no modelo inicialmente. O primeiro modelo com o escore e o segundo com as características individuais do trabalho. Foram calculadas as razões de chance (OR) e respectivos intervalos de confiança (IC) 95%, bem como seus p-valores. Nas análises bivariada e múltipla, o plano de amostragem por conglomerado foi considerado. O nível de significância foi pré-fixado em 5%. Resultados: A análise multivariada com escore identificou como fatores de risco ter partos prematuros prévios (OR 4,47), polidrâmnio (OR 4,35), sangramento vaginal na gestação (OR 1,93). O ganho de peso, o IMC, a idade e anemia na gestação atual, além do próprio escore ?2, mostraram-se protetores para parto prematuro. No modelo multivariado com as características do trabalho remunerado, trabalhar até 7º-9º mês mostrou-se protetor em substituição ao escore. O trabalho doméstico também se mostrou como fator protetor para parto prematuro espontâneo. Conclusões: O esforço no trabalho remunerado pode ter se mostrado protetor por causalidade reversa ou por benefícios do trabalho remunerado, ainda não avaliados na literatura, em relação a bem-estar e percepção de qualidade de vida reduzindo risco de contrações prematuras. Alternativamente, pode ser que a intensidade do esforço físico no trabalho seja no máximo moderado, o que se mostra um fator associado a melhor prognóstico gestacional na literatura / Abstract: Background: Preterm birth, the major cause of neonatal mortality, remains as a complex issue. Changes in woman¿s social role while entrying the labor market pose a question on the effect of occupational activities on pregnancy outcomes, and we hypothetize that effort on paid work cause more premature birth. Methods: A secondary analysis from a questionnaire applied at Brazilian Multicenter Study on Investigation of Prematurity (EMIP), identified 1280 cases (spontaneous premature birth) and 1136 controls (term birth) in singleton pregnancies. A score on exertion during paid work included hours of work, standing, night shifts, physical effort, duration of work though gestation (maximum 5 points, one per each). Complementary independent variables contained individual work characteristics, and physical effort on household chores. Odds ratios with 95% confidence intervals were calculated. Backward multiple logistic regression analysis was applied for one model using the score, and another using the individual work characteristics, considering a conglomerate sampling plan. Results: Working score ?2, weight gain, body mass index, age and anemia had a protective effect, and previous preterm delivery, polyhydramnios, and vaginal bleeding during pregnancy were risk factors in the first multivariate analysis model. In the model with individual characteristics, working until 7th-9th month and carrying out household chores were protective factors for spontaneous premature birth. Conclusions: The protective effect of exertion during paid work may represent reverse causality. But risk reduction with household duties, and working until third trimester reinforce the hypothesis that physical effort may offer real protection against premature delivery. OBSERVAÇÃOCutter, membros e data banca, data orientador, avisar sobre DOI últimos assuntos q foram ajustados ao termo padronizado Decs / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Disparidades ?tnico/racial e parto prematuro numa cidade do interior da Bahia/Brasil

Oliveira, Kelly Albuquerque de 14 April 2016 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2017-02-20T23:56:38Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao final-kelly.pdf: 2966404 bytes, checksum: 270972253f907c890371ecccbf1c9dfd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T23:56:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao final-kelly.pdf: 2966404 bytes, checksum: 270972253f907c890371ecccbf1c9dfd (MD5) Previous issue date: 2016-04-14 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / Prematurity is the leading cause of neonatal morbidity and mortality and the second leading cause of death in children under five years in all countries of the world. Its etiology is not well known and many risk factors have been blamed for their occurrence, among them are those related to social inequality, low education, poor access to health services and the black race. There are several evidences that ethnic and racial disparities can lead to premature birth, however, in Brazil, there are few studies that seek to evaluate the association of race/skin color and the occurrence of prematurity. To analyze the incidence of prematurity and maternal racial differences is necessary so that ethnic and racial disparities can be considered when planning programs to improve health outcomes. The aim of this study is to analyze the association between race/color maternal and prematurity among pregnant women assisted in the prenatal public network, residents in Santo Ant?nio de Jesus - Bahia. The design of this study was through conducting a meta-analysis and cross-sectional study nested in a prospective cohort study of a random sample of pregnant women assisted in the prenatal public health network services. For the meta-analysis were analyzed 17 articles of observational epidemiological studies. The meta-analysis indicates a positive association to the risk of prematurity according to race / skin color, where the black women had a risk of 51% more premature birth, compared with non-black women (RR: 1.51; 95% CI: 1.39 to 1.65). In the cross-sectional study in a sample of 938 pregnant women, 18 to 45 years old the prevalence of preterm birth was 11.8% and the probability of prematurity was higher in black women (PR = 2.16, CI: 1.12 to 4.17) when compared with non-black women. The results highlight the variation in the prevalence of prematurity according to race / color, even after adjustment of covariates. / A prematuridade ? a principal causa da morbimortalidade neonatal e a segunda maior causa de morte em menores de cinco anos em todos os pa?ses do mundo. Sua etiologia n?o ? bem conhecida e muitos fatores de risco t?m sido responsabilizados pela sua ocorr?ncia, dentre eles est?o os relacionados a desigualdades sociais, como baixa escolaridade, dif?cil acesso aos servi?os de sa?de e a ra?a/cor da pele negra. H? evid?ncias de que as disparidades ?tnico-raciais podem levar a prematuridade gestacional, no entanto, no Brasil, poucos s?o os estudos que buscam avaliar a associa??o da ra?a/cor da pele e a ocorr?ncia da prematuridade. Analisar a ocorr?ncia da prematuridade gestacional e diferen?as raciais maternas se faz necess?rio, para que as disparidades ?tnico-raciais possam ser consideradas no planejamento de programas para melhorar os resultados de sa?de. O objetivo desse estudo ? analisar a associa??o entre a ra?a/cor materna e a prematuridade entre as gestantes acompanhadas no pr?-natal da rede p?blica, residentes no munic?pio de Santo Ant?nio de Jesus ? Bahia. O delineamento deste estudo se deu atrav?s de realiza??o de uma meta-an?lise e um estudo de corte transversal aninhado a uma coorte prospectiva de uma amostra aleat?ria de gestantes acompanhadas nos servi?os de pr?-natal da rede p?blica de sa?de. Para a meta-an?lise foram analisados 17 artigos de estudos epidemiol?gicos observacionais. A meta-an?lise indicou uma associa??o positiva para o risco da prematuridade segundo a ra?a/cor da pele, onde as mulheres negras apresentaram um risco de 51% a mais de parto prematuro, se comparado com mulheres n?o negras (RR: 1,51; IC 95%: 1,39-1,65). No estudo de corte transversal em uma amostra de 938 gestantes, de 18 a 45 anos de idade a preval?ncia da prematuridade gestacional foi de 11,8% e a probabilidade da prematuridade foi maior nas mulheres negras (RP= 2,16; IC: 1,12 ? 4,17) quando comparadas com as mulheres n?o negras. Os resultados revelam varia??o na preval?ncia da prematuridade de acordo a ra?a/cor da pele, mesmo ap?s o ajuste das co-vari?veis.

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