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Estudo sobre as práticas de prescrição de médicos de Curitiba-PR / Study about the prescription practices of physicians from Curitiba

Eduardo Bertol 09 September 2014 (has links)
Os medicamentos são um recurso terapêutico que vêm ganhando cada vez mais importância no tratamento dos pacientes, o que tem levado várias instituições nacionais e internacionais a implementarem esforços no sentido de estimularem boas práticas de prescrição. Entretanto, várias influências têm levado médicos ao redor do mundo a adotarem práticas irracionais de prescrição, levando a custos cada vez mais elevados e riscos para a saúde dos doentes. Este estudo teve por objetivos descrever as práticas de prescrição de uma amostra de médicos de Curitiba, Paraná, a partir de respostas dadas a um questionário auto-aplicado, bem como investigar se médicos atuando na Estratégia Saúde da Família (ESF) prescrevem de forma diferente dos que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em outros serviços e explorar o uso de um questionário auto aplicado para este fim. Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de conveniência. Foram entrevistados 17 indivíduos nas unidades da ESF, 22 em UBS, 5 no Hospital Universitário Cajuru e 5 no Centro Clínico Nossa Saúde através de um questionário sobre dados demográficos e com 20 questões em uma escala Likert de 5 pontos que explorava ideias a respeito da prescrição de fármacos. O escore resultante destas questões foi comparado aos dados demográficos e foi constatado que médicos sem especialidade, médicos de família e comunidade, médicos da ESF, que atuam em apenas um local de trabalho, que se encontram nas faixas etárias entre 25 e 34 anos e entre 40 e 59 anos de idade e que se formaram entre os anos de 1985 a 1994 e entre 2005 e 2012 obtiveram escores maiores. Estes resultados permitem levantar a hipótese de que médicos na cidade de Curitiba com este perfil prescrevem de forma mais racional do que seus pares. / Medicines are therapeutic options which are gaining more and more importance in the treatment of patients, leading several national and international institutions to efforts in order to stimulate good prescribing practices. However, many influences have led physicians around the world to adopt irrational prescribing practices, leading to increasingly high costs and risks to patients\' health. This study aimed to describe the prescribing practices of a sample of doctors from Curitiba, Paraná, from responses to a self-administered questionnaire as well as to investigate if doctors working in the Family Health Strategy may prescribe differently of those working in Basic Health Units and in other services and to explore the use of a self-applied questionnaire for this purpose. This is a cross-sectional study with a convenience sample. 17 individuals were interviewed in Family Health Units, 22 in Basic Health Units, 5 in the Cajuru University Hospital and 5 in the Nossa Saúde Clinical Center through a questionnaire on demographic data and 20 questions in a 5-point Likert scale that explored ideas concerning drug prescription. The resulting score from these questions was compared to demographic data and it was found that doctors with no medical specialty, family and community physicians, those working in Family Health Units, those working in just one workplace, who are in the age groups between 25 and 34 years and between 40 and 59 years of age and who graduated between the years 1985 to 1994 and between 2005 and 2012 had higher scores. These results raise the hypothesis that physicians in the city of Curitiba with this profile prescribe more rationally than their peers.
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Estudo sobre as práticas de prescrição de médicos de Curitiba-PR / Study about the prescription practices of physicians from Curitiba

Bertol, Eduardo 09 September 2014 (has links)
Os medicamentos são um recurso terapêutico que vêm ganhando cada vez mais importância no tratamento dos pacientes, o que tem levado várias instituições nacionais e internacionais a implementarem esforços no sentido de estimularem boas práticas de prescrição. Entretanto, várias influências têm levado médicos ao redor do mundo a adotarem práticas irracionais de prescrição, levando a custos cada vez mais elevados e riscos para a saúde dos doentes. Este estudo teve por objetivos descrever as práticas de prescrição de uma amostra de médicos de Curitiba, Paraná, a partir de respostas dadas a um questionário auto-aplicado, bem como investigar se médicos atuando na Estratégia Saúde da Família (ESF) prescrevem de forma diferente dos que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em outros serviços e explorar o uso de um questionário auto aplicado para este fim. Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de conveniência. Foram entrevistados 17 indivíduos nas unidades da ESF, 22 em UBS, 5 no Hospital Universitário Cajuru e 5 no Centro Clínico Nossa Saúde através de um questionário sobre dados demográficos e com 20 questões em uma escala Likert de 5 pontos que explorava ideias a respeito da prescrição de fármacos. O escore resultante destas questões foi comparado aos dados demográficos e foi constatado que médicos sem especialidade, médicos de família e comunidade, médicos da ESF, que atuam em apenas um local de trabalho, que se encontram nas faixas etárias entre 25 e 34 anos e entre 40 e 59 anos de idade e que se formaram entre os anos de 1985 a 1994 e entre 2005 e 2012 obtiveram escores maiores. Estes resultados permitem levantar a hipótese de que médicos na cidade de Curitiba com este perfil prescrevem de forma mais racional do que seus pares. / Medicines are therapeutic options which are gaining more and more importance in the treatment of patients, leading several national and international institutions to efforts in order to stimulate good prescribing practices. However, many influences have led physicians around the world to adopt irrational prescribing practices, leading to increasingly high costs and risks to patients\' health. This study aimed to describe the prescribing practices of a sample of doctors from Curitiba, Paraná, from responses to a self-administered questionnaire as well as to investigate if doctors working in the Family Health Strategy may prescribe differently of those working in Basic Health Units and in other services and to explore the use of a self-applied questionnaire for this purpose. This is a cross-sectional study with a convenience sample. 17 individuals were interviewed in Family Health Units, 22 in Basic Health Units, 5 in the Cajuru University Hospital and 5 in the Nossa Saúde Clinical Center through a questionnaire on demographic data and 20 questions in a 5-point Likert scale that explored ideas concerning drug prescription. The resulting score from these questions was compared to demographic data and it was found that doctors with no medical specialty, family and community physicians, those working in Family Health Units, those working in just one workplace, who are in the age groups between 25 and 34 years and between 40 and 59 years of age and who graduated between the years 1985 to 1994 and between 2005 and 2012 had higher scores. These results raise the hypothesis that physicians in the city of Curitiba with this profile prescribe more rationally than their peers.
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O trabalho do professor e as prescrições feitas por órgãos governamentais e estabelecimentos de ensino / The work of teachers and the prescriptions made by governmental organizations and educational institutions

Menezes, Marcos da Costa 15 September 2015 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo geral estudar o trabalho do professor de francês língua estrangeira (FLE) no contexto dos Centros de Estudos de Línguas de São Paulo (CEL) e nos Cursos Extracurriculares de Francês da FFLCH USP. Nosso interesse é verificar em que medida o trabalho do professor de FLE é afetado (ou não) por textos que prescrevem / orientam seu trabalho. Levando em consideração o ensino de francês no contexto brasileiro, percebemos que os textos que orientam o trabalho do professor podem ser insuficientes ou quase inexistentes. A partir dessa constatação, queremos compreender como o professor organiza seu trabalho e qual é a visão de si mesmo nesse trabalho. Para atingir nossos objetivos, nós procuramos e analisamos os textos que orientam o trabalho do professor de FLE nesses dois contextos e, em uma outra etapa, nós também analisamos o que professores falam de seu trabalho a partir das entrevistas de instrução ao sósia (Clot, 1999). O quadro teórico maior que sustenta esta pesquisa é o do Interacionismo Social, notadamente os estudos desenvolvidos por Vigotski (1927-1999) e as vertentes desse quadro maior: o Interacionismo Sociodiscursivo (Bronckart, 1999, 2006, 2008; Machado, 2009), que nos fornece também um modelo de análise de textos a arquitetura textual e as teorias que estudam o trabalho, a Clínica da Atividade (Clot, 1999, 2001, 2008; Faïta, 2011), e sobretudo o trabalho docente, a Ergonomia da Atividade (Saujat, 2002, 2004; Amigues, 2002, 2004). Nós nos servimos também de algumas contribuições dadas por outros autores, sobretudo no que concerne ao enriquecimento da análise dos textos, a saber, Authier-Revuz (1998), Kerbrat-Orecchioni (2006), Maingueneau (1997). A metodologia desta pesquisa inclui a seleção e análise de textos que orientam o trabalho docente e a constituição de um coletivo de trabalho para a realização de entrevistas de instrução ao sósia, uma técnica concebida por Oddone (1981) e desenvolvida por Clot (1999) no quadro da Clínica da Atividade como um método indireto que leva à transformação e compreensão das situações de trabalho a partir das verbalizações dos trabalhadores sobre suas dificuldades, desafios etc. Os resultados de nossas análises revelam, de um lado, um distanciamento dos textos que orientam o trabalho do professor em relação à sua atividade; por outro lado, as análises das instruções ao sósia indicam a emergência de algumas características do gênero profissional, que se constitui para além das especificidades de cada contexto de trabalho. Entre as contribuições desta pesquisa, ressaltamos o caráter potencialmente formativo da constituição do coletivo de trabalho e a contribuição da intervenção para os professores e seus respectivos contextos. / This dissertation has as its broad objective to study the work of a teacher of French as a foreign language in the context of Centers of Studies of Languages of São Paulo and in the Extension Courses of French at FFLCH USP. Our main interest is to verify how the work of a teacher of FFL is affected (or not) by texts which prescribe/orient their work. Taking into consideration the teaching of French in the Brazilian context, it is understood that the texts which guide the work of teachers may not be enough or may be almost inexistent. Based on this finding, we want to comprehend how the teacher organizes his work and what is the view he has of himself in this work. In order to do so, we searched and analyzed the texts which guide the work of teachers of FFL, and on another stage, we also analyzed what the teachers say about their work based on interviews of instruction to the double (Clot, 1999). A greater theoretical background which reinforces this research is the Social Interactionist Theory, notably the studies developed by Vigotski (1927-1999) and the slopes of this greater background: the Socio-Discursive Interactionism (Bronckart, 1999, 2006, 2008; Machado, 2009), which provides us a model of analysis of texts - the textual architecture- and the theories which study the work, the Clinic of Activity (Clot, 1999, 2001, 2008; Faïta, 2011), and above all, the teaching work, the Ergonomics of Activity (Saujat, 2002, 2004; Amigues, 2002, 2004). We have also dealt with some contributions given by authors, mainly those which concern the enrichment of text analysis, namely, Authier-Revuz ((1998), Kerbrat-Orecchioni (2006), Maingueneau (1997). The methodology of this research includes the selection and analysis of texts which guide the teaching work and the constitution of a collective of work for the accomplishment of the interviews of instruction to the double, a technique conceived by Oddone (1981) and developed by Clot (1999) in the background of Clinic of Activity as an indirect method which leads to transformation and comprehension of the work situations from the workers\' verbalizations about their difficulties, challenges etc. The results of these analysis reveal, on one hand, how distant the texts which guide the work of teachers are from their activity; on the other hand, the analysis of the instruction to the double indicate the urgency of some characteristics of the professional genre, which is constituted beyond the specificities of each work context. Among the contributions of these researches, we highlight the potentially formative character of the constitution of the collective of work and the contribution of the teacher\'s intervention and its respective contexts.
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Automedicação e prescrição medicamentosa em serviços públicos de atendimento de urgência odontológica

Silveira, Leonardo Spohr da January 2017 (has links)
Pacientes que procuram atendimento odontológico frequentemente relatam dor de variada intensidade, principalmente aqueles que buscam atendimento em caráter de urgência. Não é incomum que os pacientes busquem alívio de seus sintomas, previamente à consulta odontológica, por meio de medidas locais e/ou automedicação. Paralelamente, a prescrição de medicamentos é comum por parte dos cirurgiões-dentistas, em especial após o atendimento em caráter de urgência. Este estudo visou avaliar a intensidade da dor dentária relatada pelos pacientes, no momento da consulta, uso de medidas locais e os principais medicamentos utilizados pelos pacientes, por meio de automedicação, previamente à consulta odontológica, o relato de efeitos adversos e a influência que diferentes mídias (televisão, jornais e revistas) exercem no momento da aquisição de medicamentos. Também foram analisados os medicamentos prescritos e os diagnósticos realizados por profissionais que atuam em serviços de urgência odontológica, além de avaliação do nível de ansiedade dos pacientes atendidos, por meio da Escala de Ansiedade Dental de Corah e questionário do Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Para tal, foi realizado estudo observacional transversal, de caráter prospectivo, por meio de entrevista com 179 pacientes adultos, atendidos em Serviço de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar. A frequência de automedicação observada foi de 60,9%. Os principais medicamentos utilizados previamente à consulta foram analgésicos não opioides (54,2%). Pacientes que utilizaram antimicrobianos representaram 16,8% da amostra, sendo que 6,7% dos entrevistados utilizaram antimicrobianos por meio de automedicação. Efeitos adversos foram descritos por 21,5% dos pacientes que utilizaram medicamentos. Uso de medidas locais previamente à consulta foi descrito em 59 (33%) atendimentos. Aproximadamente um quarto dos entrevistados (25,7%) relatou se sentir influenciado por propagandas de medicamentos e já ter adquirido medicamentos por influência direta de propagandas. Houve associação estatisticamente significativa entre automedicação e relato de dores moderadas e intensas, assim como entre automedicação e o fato ser paciente muito ansioso, em avaliação realizada por meio do questionário de Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) (Testes Exatos de Fisher P< 0,05). Quanto ao padrão de prescrição, anti-inflamatórios não esteroides foram os medicamentos indicados com maior frequência (36,9%). Antimicrobianos foram prescritos em 65 (36,3%) atendimentos. Diagnósticos envolvendo patologias pulpares e periapicais foram os mais prevalentes (59,2%), sendo abertura coronária, medicação local e selamento o tratamento realizado na maioria dos casos (48%). Concluiu-se que automedicação é prática comum entre os pacientes que buscam serviço público odontológico de urgência. Presença de dores moderadas e intensas e alto nível de ansiedade podem contribuir para esta prática. Antiinflamatórios não esteroides e antimicrobianos são os medicamentos mais frequentemente prescritos pelos cirurgiões-dentistas após o atendimento. / Patients seeking dental care often report pain of varying intensity, especially those seeking urgent care. It is not uncommon for patients to seek relief from their symptoms, prior to dental consultation, through local measures and/or self-medication. Prescription of medications is common by dental surgeons, especially after urgent care. This study aimed to evaluate the intensity of dental pain reported by the patients at the time of consultation, use of local measures and the main medications used by the patients, through self-medication, prior to dental consultation, adverse effects and influences by social media (television, newspapers, magazines) at the moment of purchase of medicines. The drugs prescribed and the diagnoses performed by professionals working in dental emergency services were also analyzed, as well as an evaluation of the level of anxiety of the patients attended, through the Corah Dental Anxiety Scale and the Trait-State Anxiety Inventory questionnaire. A prospective, crosssectional observational study was conducted through an interview with 179 adult patients, attended at the Dental Emergency Service of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and the Emergency Care Unit (UPA) Moacyr Scliar. The frequency of selfmedication observed was 60.9%. The main drugs used prior to the consultation were nonopioid analgesics (54.2%). Patients who used antimicrobials accounted for 16.8% of the sample, with 6.7% of those interviewed using antimicrobials by self-medication. Adverse effects were reported by 21.5% of patients using medication. Use of local measures prior to the dental appointment was described in 59 (33%) consultations. Approximately one quarter of respondents (25.7%) reported feeling influenced by drug advertisements and have already purchased drugs by direct influence of advertisements. There was a statistically significant association between self-medication prior to the consultation and reporting of moderate and severe pain, as well as between self-medication and the fact that the patient was very anxious, using the Trait-State Anxiety Inventory (STAI) questionnaire (Fisher's Exact Tests P <0.05). Regarding to the prescription pattern, non-steroidal anti-inflammatory drugs were the most frequently indicated medications (36.9%). Antimicrobials were prescribed in 65 (36.3%) dental appointments. Diagnoses involving pulp and periapical pathologies were the most prevalent (59.2%), being coronary opening, local medication and sealing the treatment performed in most cases (48%). It was concluded that self-medication is common practice among patients seeking urgent dental public service. Presence of moderate and intense pain and high level of anxiety can contribute to this practice. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and antimicrobials are medications most frequently prescribed by dentists after care.
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Polifarmácia em idosos atendidos em unidades básicas de saúde de um município do sudoeste baiano.

Gomes, Milena dos Santos 16 March 2018 (has links)
Submitted by Milena dos Santos Gomes (santos.gomes.milena@gmail.com) on 2018-06-04T13:20:08Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL CORRIGIDA.docx: 5595923 bytes, checksum: f9af25e270fd8b4ec3219489b169d118 (MD5) / Rejected by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br), reason: Arquivo foi rejeitado, pois encontra-se em versão world. Refazer a inclusão em versão PDF. on 2018-06-04T20:13:46Z (GMT) / Submitted by Milena dos Santos Gomes (santos.gomes.milena@gmail.com) on 2018-06-05T11:44:01Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL.pdf: 2557228 bytes, checksum: 1f6b2e9d08543474153d0c188cb12c27 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2018-06-29T17:01:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL.pdf: 2557228 bytes, checksum: 1f6b2e9d08543474153d0c188cb12c27 (MD5) / Approved for entry into archive by Uillis de Assis Santos (uillis.assis@ufba.br) on 2018-07-13T11:08:45Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL.pdf: 2557228 bytes, checksum: 1f6b2e9d08543474153d0c188cb12c27 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-13T11:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO VERSÃO FINAL.pdf: 2557228 bytes, checksum: 1f6b2e9d08543474153d0c188cb12c27 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão do Estado da Bahia (Fapesb) / Polifarmácia é um termo vastamente publicado na literatura científica e a maioria dos estudos o definem, basicamente como a utilização de múltiplos fármacos. No entanto, não existe um consenso que estabeleça uma classificação numérica específica, apesar da maioria dos pesquisadores considerarem como o uso de cinco ou mais medicamentos. Outros autores, porém, abordam a polifarmácia tanto de forma quantitativa quanto qualitativa. As diferentes definições de polifarmácia existentes dificultam a comparabilidade entre os estudos e a análise fidedigna dos seus resultados. Várias consequências negativas são atribuídas à polifarmácia. No entanto, poucas são as pesquisas que adotam um conceito amplo que possibilite uma análise para além do número de medicamentos e levem à compreensão dos fatores associados a essa prática sob essa perspectiva. Este trabalho tem como objetivo principal: estimar a prevalência de prescrição de polifarmácia comparando duas definições diferentes e avaliar os fatores associados a esta prática em idosos atendidos em unidades de saúde de um município do sudoeste baiano. Com os resultados obtidos, foram elaborados dois artigos. O primeiro, intitulado “Conceito de polifarmácia: uma análise crítica”, teve como proposta discutir a ausência de consenso a respeito da definição de polifarmácia e as abordagens conceituais mais utilizadas. As conclusões deste artigo mostraram que compreender essa prática em um sentido amplo significa lançar mão de um importante indicador de qualidade da prescrição. O segundo artigo, intitulado “Polifarmácia em Idosos Atendidos em Unidades Básicas de Saúde de um Município do Sudoeste Baiano” possui como objetivo principal avaliar a frequência de prescrição de polifarmácia, comparando duas definições diferentes (qualitativa e quantitativa) e avaliar os fatores associados a essa prática em idosos atendidos nas unidades de atenção primária de um município do Nordeste brasileiro. O estudo realizado foi do tipo transversal, com dados de idosos atendidos em unidades de saúde de um município do sudoeste baiano. Os resultados demonstraram que os medicamentos mais prescritos são típicos para o tratamento de desordens mais presentes na população idosa. A prescrição de pelo menos um medicamento potencialmente inapropriado (MPI) foi elevada e mais de 20% da amostra recebeu prescrição de mais de cinco medicamentos, este último se associou ao maior número de morbidades autorreferidas e prescrição de MPI. A prescrição de cinco ou mais medicamentos e de MPI ao mesmo tempo se associou à presença de três ou mais morbidades autorreferidas. Um conceito mais abrangente de polifarmácia deverá ser considerado para subsidiar a implementação de práticas que melhorem a atenção à saúde prestada aos idosos estudados. / Polypharmacy is a term widely published in the scientific literature and most studies define it as the use of multiple drugs. However, there is no consensus that establishes a specific numerical classification, although most researchers consider the use of five or more drugs. Other authors, approach polypharmacy both quantitatively and qualitatively. The different definitions of polypharmacy hinder comparability between studies and the reliable analysis of their results. Several negative consequences are attributed to polypharmacy. Nevertheless, few studies have adopted a broad concept that allows an analysis beyond the number of medications and lead to an understanding of the factors associated with this practice from this perspective. The main objective of this study is to estimate the prevalence of polypharmacy prescription by comparing two different definitions and to evaluate the factors associated with this practice in older people attending health centers in the southwest of Bahia. From the results obtained, two articles were written. The first, "Concept of polypharmacy: a critical analysis", had the objective to discuss the lack of consensus regarding the definition of polypharmacy and the most used conceptual approaches. The conclusions showed that understanding this practice in a broad sense means using an important quality indicator of the prescription. The second article, "Polypharmacy in elderly patients treated in basic health units in the southwest of Bahia". The main objective was to assess the frequency of polypharmacy, prescription comparing two different definitions (qualitative and quantitative) and the factors associated to this practice in elderly patients in primary care units. The results showed that the most prescribed medications are typically for the treatment of disorders present in older people. The prescription of at least one potentially inappropriate medication was high and more than 20% of the sample received a prescription with more than five medication, which was associated with the greatest number of self-reported morbidities and prescription of potentially inappropriate medication. The prescription of five or more medications and potentially inappropriate medication at the same time was associated with the presence of three or more self-reported morbidities. A more comprehensive concept of polypharmacy should be considered to subsidise the implementation of practices that improve the health care provided to the older people.
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A inserção de profissionais de educação física em ambientes de saúde

Gonçalves, Alana Martins January 2015 (has links)
Ao mesmo tempo em que a expansão do campo da Educação Física parece significar efeitos positivos em relação à carreira profissional e em termos de disciplina, também pode significar um aumento da medicalização e dos conhecimentos biomédicos mais legitimados no âmbito das práticas cotidianas, como parte das recomendações acerca do que se deve fazer para se ter mais saúde. Nesse sentido, cabe ressaltar que dentre as estratégias que podem ser consideradas como prescritivas/medicalizantes, a prática de exercícios físicos – de forma prescritiva e regulamentar – também pode ser considerada uma forma de medicalizar os indivíduos. Mesmo que a inserção da prática de exercícios físicos não tenha nenhuma relação com o uso de algum tipo de medicamento (remédio), cabe pensar como tal medida também pode ser entendida de forma prescritiva/medicalizante. Neste estudo, analiso e problematizo a inserção e a atuação dos profissionais de educação física nos diferentes ambientes de saúde, discutindo como os processos de prescrição de exercícios físicos nesses ambientes podem, também, se constituir numa forma de medicalização do cotidiano dos usuários dos serviços. Para isso, realizei doze entrevistas semiestruturadas, em sua maioria online, com profissionais de educação física atuantes em diferentes ambientes de saúde do município de Porto Alegre/RS. As entrevistas apresentaram importantes colaborações que auxiliaram na problematização acerca dos caminhos que a Educação Física tem tomado nos últimos anos, e do quanto estes percursos têm influenciado as práticas nos serviços de saúde. A partir das compreensões apresentadas pelos participantes desta pesquisa, foi possível observar a existência de muitos movimentos de ‘resistência ou de fuga’ às práticas consideradas como prescritivas/medicalizantes, sinalizando com isso, o quanto a atuação dos profissionais nos ambientes de saúde ainda está pautada em um processo medicalizante em curso no âmbito da sociedade. Contudo, a evidência desses movimentos ‘de fuga e resistência’ parece demonstrar mudanças significativas em relação ao grau de adesão aos planos terapêuticos, bem como, nos níveis de saúde dos usuários dos serviços. / At the same time the expansion of the Physical Education seems to mean positive effects related to professional career and in terms of discipline, it can also mean an increase of medicalization and more legitimate biomedical knowledge in the context of daily practices, as part of the recommendations about what should be done to be healthier. In this sense, it is noteworthy that among the strategies that can be considered prescriptive / medicalized, the practice of physical exercises – prescriptive and regulatory – can also be considered a way of medicalizing people. Even if the inclusion of physical exercises is not drug-related (medicine), it is worth to think about how this measure can also be understood as a prescriptive / medicalized way. In this study, I analyze and problematize the inclusion and the performance of the professionals of physical education in different healthcare environments, discussing how the process of prescription of physical exercises in these environments can also constitute a way of medicalization of daily lives of service users. In this regard, I conducted twelve semi-structured interviews, mostly online, with professionals of physical education who work at different healthcare environments in the city of Porto Alegre/RS. The interviews showed important collaborations that helped in the problematization about the ways that physical education has taken in recent years, and how these ways have influenced practices in health services. From the understandings presented by the participants of this study, it was possible to observe that there are many movements of 'resistance or escape' to practices considered as prescriptive / medicalized, signaling that the work of the professionals in healthcare environments is still guided in a medicalized process underway within society. However, the evidence of these movements of 'escape and resistance' seems to demonstrate significant changes related to the degree of adherence to treatment plans as well as in health levels of service users.
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Estudo para avaliação do uso racional de medicamentos em idosos do Rio Grande do Sul

Flores, Liziane Maahs January 2009 (has links)
Existem vários métodos para medir tipo e grau de uso de medicamentos. Esse estudo teve como objetivo caracterizar a prescrição médica para idosos, por meio de indicadores, em diferentes ambientes de atendimento à saúde em 4 municípios do Rio Grande do Sul. Buscou-se caracterizar a prescrição em locais de formação e atuação universitária, estabelecendo a prevalência de intervenções nãofarmacológicas e farmacológicas em prescrições para idosos, avaliando diferentes indicadores quanto a sua aplicabilidade em idosos e realizando inferências em relação ao uso racional de medicamentos. Fizeram parte do estudo serviços de atenção básica em saúde, além daqueles de média e alta complexidade, vinculados a ambientes de formação universitária na área da saúde, no sul do Brasil. A amostra foi constituída por prescrições médicas, obtidas diretamente dos pacientes, em nível de atenção primária em saúde e ambientes de média complexidade, ou por meio de prontuários hospitalares, durante o período de um ano. Para caracterização dos idosos, foram considerados aqueles com idade igual ou superior a 65 anos. A coleta de dados foi realizada ao longo de doze meses, em semanas, dias e turnos definidos por meio de sorteio. sorteio. Como resultados, observou-se que, nos ambientes de atenção básica em saúde e nos ambientes de média complexidade estudados, os idosos do Rio Grande do Sul apresentaram maior média de medicamentos prescritos e prevalência considerável de medicamentos inapropriados, em comparação com outros estudos que envolveram dados da população em geral em outros estados do país. Em contrapartida, esses idosos receberam menor percentual de prescrições com antimicrobianos e baixo percentual de prescrições com agentes injetáveis. As classes de medicamentos mais comumente prescritas no ambiente ambulatorial foram aquelas de uso contínuo, provavelmente em função das enfermidades crônicas apresentadas por pacientes desta faixa etária. Destacaram-se os fármacos que agem no sistema cardiovascular, no sistema nervoso e no trato gastrintestinal e metabolismo. Por sua vez, na internação de idosos nos hospitais estudados, independentemente de município, sazonalidade, gênero ou faixa etária mais avançada, identificou-se um perfil elevado de utilização de medicamentos, com polifarmácia (n=345, 85,4%) e prescrição de medicamentos inapropriados (n=325, 80,4%) em número significativo de idosos. Os medicamentos que mais apareceram nas prescrições hospitalares foram aqueles prescritos sob regime de demanda (se necessário). A prescrição inadequada aos idosos é frequentemente atribuída à falta de treinamento de uma equipe especializada em geriatria e gerontologia, além da deficiência da formação universitária. Nesse sentido, considerando-se o contexto demográfico e epidemiológico brasileiro e a caracterização da prescrição para o paciente idoso realizada no estudo, é importante priorizar ações multidisciplinares relacionadas a promoção, prevenção e recuperação de enfermidades e padronizar procedimentos, para evitar erros de prescrição, transcrição e dispensação. A educação continuada dos profissionais da área da saúde, a divulgação e a atualização de listas de medicamentos essenciais e das listas de medicamentos inapropriados para idosos podem ser ferramentas úteis para a qualificação da prescrição e a promoção do uso racional de medicamentos em idosos. A partir dos pontos vulneráveis da prescrição para idosos que foram levantados, podem ser estabelecidas mudanças nos ambientes de formação em saúde estudados, visando a construção de um perfil profissional que paute suas ações pela comunicação efetiva, interdisciplinar e compromisso social. / There are several methods to measure type and degree of drug use. This study aimed to characterize the prescription for the elderly by means of indicators in different environments of health care and 4 cities of Rio Grande do Sul. It was characterized the prescription in academic and training environments, establishing the prevalence of non-pharmacological interventions and pharmacotherapy prescriptions for the elderly, assessing the applicability of different indicators to the elderly prescriptions, and making inferences about the rational use of medicines. Participants of the study were elderly people attended in primary health care services and in medium and high complexity health care services, linked to universities located in the south of Brazil. The sample consisted of prescriptions obtained directly from patients, at the level of primary health care and environments of medium complexity, or through hospital records, during the period of one year. It was considered elderly patients those with age over 65 years. Data collection was conducted over twelve months, in weeks, days and shifts defined by lot. It was observed that in primary health care and medium complexity services the Rio Grande do Sul elderly prescriptions had a higher mean number of medications and a considerable prevalence of inappropriate medications, compared to other studies involving data from the general population. However, these elderly received a lower percentage of prescriptions with antibiotics and injectable drugs. The classes of drugs most commonly prescribed in the outpatient setting were those of continuous use, probably due to the chronic diseases that frequently occurred in the old age. Those classes involved drugs that act on the cardiovascular system, nervous system and gastrointestinal tract and metabolism. In the hospitals studied, independently of the city, seasonality, gender or older age, it was identified high profile drug utilization, with polypharmacy (n = 345, 85.4%) and inappropriate prescription of medications (n = 325, 80.4%) in great number of elderly. The drugs that most appeared in the hospital prescriptions were those prescribed under the demand scheme ("if necessary"). Inappropriate prescribing for the elderly is often attributed to the lack of training in geriatrics and gerontology and disability of university education. Considering the Brazilian epidemiological and demographic context and the prescription pattern for the elderly observed in this study, it is important to prioritize disciplinary actions related to the promotion, prevention and recovery from illness and standardize procedures to avoid errors in prescribing, transcribing, and dispensing. The continuing education of professionals in the health, distribution and update of essential drugs lists and use of lists of inappropriate drugs for elderly may be useful tools for the improvement of the prescription and promotion of rational drug use in the elderly. Based on the vulnerabilities of the prescription for the elderly that have been raised, it is possible to establish changes in the studied healthy education environments, aiming to build a professional profile that bases its actions on effective communication, interdisciplinary and social commitment.
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Automedicação e prescrição medicamentosa em serviços públicos de atendimento de urgência odontológica

Silveira, Leonardo Spohr da January 2017 (has links)
Pacientes que procuram atendimento odontológico frequentemente relatam dor de variada intensidade, principalmente aqueles que buscam atendimento em caráter de urgência. Não é incomum que os pacientes busquem alívio de seus sintomas, previamente à consulta odontológica, por meio de medidas locais e/ou automedicação. Paralelamente, a prescrição de medicamentos é comum por parte dos cirurgiões-dentistas, em especial após o atendimento em caráter de urgência. Este estudo visou avaliar a intensidade da dor dentária relatada pelos pacientes, no momento da consulta, uso de medidas locais e os principais medicamentos utilizados pelos pacientes, por meio de automedicação, previamente à consulta odontológica, o relato de efeitos adversos e a influência que diferentes mídias (televisão, jornais e revistas) exercem no momento da aquisição de medicamentos. Também foram analisados os medicamentos prescritos e os diagnósticos realizados por profissionais que atuam em serviços de urgência odontológica, além de avaliação do nível de ansiedade dos pacientes atendidos, por meio da Escala de Ansiedade Dental de Corah e questionário do Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Para tal, foi realizado estudo observacional transversal, de caráter prospectivo, por meio de entrevista com 179 pacientes adultos, atendidos em Serviço de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar. A frequência de automedicação observada foi de 60,9%. Os principais medicamentos utilizados previamente à consulta foram analgésicos não opioides (54,2%). Pacientes que utilizaram antimicrobianos representaram 16,8% da amostra, sendo que 6,7% dos entrevistados utilizaram antimicrobianos por meio de automedicação. Efeitos adversos foram descritos por 21,5% dos pacientes que utilizaram medicamentos. Uso de medidas locais previamente à consulta foi descrito em 59 (33%) atendimentos. Aproximadamente um quarto dos entrevistados (25,7%) relatou se sentir influenciado por propagandas de medicamentos e já ter adquirido medicamentos por influência direta de propagandas. Houve associação estatisticamente significativa entre automedicação e relato de dores moderadas e intensas, assim como entre automedicação e o fato ser paciente muito ansioso, em avaliação realizada por meio do questionário de Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) (Testes Exatos de Fisher P< 0,05). Quanto ao padrão de prescrição, anti-inflamatórios não esteroides foram os medicamentos indicados com maior frequência (36,9%). Antimicrobianos foram prescritos em 65 (36,3%) atendimentos. Diagnósticos envolvendo patologias pulpares e periapicais foram os mais prevalentes (59,2%), sendo abertura coronária, medicação local e selamento o tratamento realizado na maioria dos casos (48%). Concluiu-se que automedicação é prática comum entre os pacientes que buscam serviço público odontológico de urgência. Presença de dores moderadas e intensas e alto nível de ansiedade podem contribuir para esta prática. Antiinflamatórios não esteroides e antimicrobianos são os medicamentos mais frequentemente prescritos pelos cirurgiões-dentistas após o atendimento. / Patients seeking dental care often report pain of varying intensity, especially those seeking urgent care. It is not uncommon for patients to seek relief from their symptoms, prior to dental consultation, through local measures and/or self-medication. Prescription of medications is common by dental surgeons, especially after urgent care. This study aimed to evaluate the intensity of dental pain reported by the patients at the time of consultation, use of local measures and the main medications used by the patients, through self-medication, prior to dental consultation, adverse effects and influences by social media (television, newspapers, magazines) at the moment of purchase of medicines. The drugs prescribed and the diagnoses performed by professionals working in dental emergency services were also analyzed, as well as an evaluation of the level of anxiety of the patients attended, through the Corah Dental Anxiety Scale and the Trait-State Anxiety Inventory questionnaire. A prospective, crosssectional observational study was conducted through an interview with 179 adult patients, attended at the Dental Emergency Service of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and the Emergency Care Unit (UPA) Moacyr Scliar. The frequency of selfmedication observed was 60.9%. The main drugs used prior to the consultation were nonopioid analgesics (54.2%). Patients who used antimicrobials accounted for 16.8% of the sample, with 6.7% of those interviewed using antimicrobials by self-medication. Adverse effects were reported by 21.5% of patients using medication. Use of local measures prior to the dental appointment was described in 59 (33%) consultations. Approximately one quarter of respondents (25.7%) reported feeling influenced by drug advertisements and have already purchased drugs by direct influence of advertisements. There was a statistically significant association between self-medication prior to the consultation and reporting of moderate and severe pain, as well as between self-medication and the fact that the patient was very anxious, using the Trait-State Anxiety Inventory (STAI) questionnaire (Fisher's Exact Tests P <0.05). Regarding to the prescription pattern, non-steroidal anti-inflammatory drugs were the most frequently indicated medications (36.9%). Antimicrobials were prescribed in 65 (36.3%) dental appointments. Diagnoses involving pulp and periapical pathologies were the most prevalent (59.2%), being coronary opening, local medication and sealing the treatment performed in most cases (48%). It was concluded that self-medication is common practice among patients seeking urgent dental public service. Presence of moderate and intense pain and high level of anxiety can contribute to this practice. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and antimicrobials are medications most frequently prescribed by dentists after care.
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Automedicação e prescrição medicamentosa em serviços públicos de atendimento de urgência odontológica

Silveira, Leonardo Spohr da January 2017 (has links)
Pacientes que procuram atendimento odontológico frequentemente relatam dor de variada intensidade, principalmente aqueles que buscam atendimento em caráter de urgência. Não é incomum que os pacientes busquem alívio de seus sintomas, previamente à consulta odontológica, por meio de medidas locais e/ou automedicação. Paralelamente, a prescrição de medicamentos é comum por parte dos cirurgiões-dentistas, em especial após o atendimento em caráter de urgência. Este estudo visou avaliar a intensidade da dor dentária relatada pelos pacientes, no momento da consulta, uso de medidas locais e os principais medicamentos utilizados pelos pacientes, por meio de automedicação, previamente à consulta odontológica, o relato de efeitos adversos e a influência que diferentes mídias (televisão, jornais e revistas) exercem no momento da aquisição de medicamentos. Também foram analisados os medicamentos prescritos e os diagnósticos realizados por profissionais que atuam em serviços de urgência odontológica, além de avaliação do nível de ansiedade dos pacientes atendidos, por meio da Escala de Ansiedade Dental de Corah e questionário do Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Para tal, foi realizado estudo observacional transversal, de caráter prospectivo, por meio de entrevista com 179 pacientes adultos, atendidos em Serviço de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Moacyr Scliar. A frequência de automedicação observada foi de 60,9%. Os principais medicamentos utilizados previamente à consulta foram analgésicos não opioides (54,2%). Pacientes que utilizaram antimicrobianos representaram 16,8% da amostra, sendo que 6,7% dos entrevistados utilizaram antimicrobianos por meio de automedicação. Efeitos adversos foram descritos por 21,5% dos pacientes que utilizaram medicamentos. Uso de medidas locais previamente à consulta foi descrito em 59 (33%) atendimentos. Aproximadamente um quarto dos entrevistados (25,7%) relatou se sentir influenciado por propagandas de medicamentos e já ter adquirido medicamentos por influência direta de propagandas. Houve associação estatisticamente significativa entre automedicação e relato de dores moderadas e intensas, assim como entre automedicação e o fato ser paciente muito ansioso, em avaliação realizada por meio do questionário de Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) (Testes Exatos de Fisher P< 0,05). Quanto ao padrão de prescrição, anti-inflamatórios não esteroides foram os medicamentos indicados com maior frequência (36,9%). Antimicrobianos foram prescritos em 65 (36,3%) atendimentos. Diagnósticos envolvendo patologias pulpares e periapicais foram os mais prevalentes (59,2%), sendo abertura coronária, medicação local e selamento o tratamento realizado na maioria dos casos (48%). Concluiu-se que automedicação é prática comum entre os pacientes que buscam serviço público odontológico de urgência. Presença de dores moderadas e intensas e alto nível de ansiedade podem contribuir para esta prática. Antiinflamatórios não esteroides e antimicrobianos são os medicamentos mais frequentemente prescritos pelos cirurgiões-dentistas após o atendimento. / Patients seeking dental care often report pain of varying intensity, especially those seeking urgent care. It is not uncommon for patients to seek relief from their symptoms, prior to dental consultation, through local measures and/or self-medication. Prescription of medications is common by dental surgeons, especially after urgent care. This study aimed to evaluate the intensity of dental pain reported by the patients at the time of consultation, use of local measures and the main medications used by the patients, through self-medication, prior to dental consultation, adverse effects and influences by social media (television, newspapers, magazines) at the moment of purchase of medicines. The drugs prescribed and the diagnoses performed by professionals working in dental emergency services were also analyzed, as well as an evaluation of the level of anxiety of the patients attended, through the Corah Dental Anxiety Scale and the Trait-State Anxiety Inventory questionnaire. A prospective, crosssectional observational study was conducted through an interview with 179 adult patients, attended at the Dental Emergency Service of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and the Emergency Care Unit (UPA) Moacyr Scliar. The frequency of selfmedication observed was 60.9%. The main drugs used prior to the consultation were nonopioid analgesics (54.2%). Patients who used antimicrobials accounted for 16.8% of the sample, with 6.7% of those interviewed using antimicrobials by self-medication. Adverse effects were reported by 21.5% of patients using medication. Use of local measures prior to the dental appointment was described in 59 (33%) consultations. Approximately one quarter of respondents (25.7%) reported feeling influenced by drug advertisements and have already purchased drugs by direct influence of advertisements. There was a statistically significant association between self-medication prior to the consultation and reporting of moderate and severe pain, as well as between self-medication and the fact that the patient was very anxious, using the Trait-State Anxiety Inventory (STAI) questionnaire (Fisher's Exact Tests P <0.05). Regarding to the prescription pattern, non-steroidal anti-inflammatory drugs were the most frequently indicated medications (36.9%). Antimicrobials were prescribed in 65 (36.3%) dental appointments. Diagnoses involving pulp and periapical pathologies were the most prevalent (59.2%), being coronary opening, local medication and sealing the treatment performed in most cases (48%). It was concluded that self-medication is common practice among patients seeking urgent dental public service. Presence of moderate and intense pain and high level of anxiety can contribute to this practice. Non-steroidal anti-inflammatory drugs and antimicrobials are medications most frequently prescribed by dentists after care.
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Estudo para avaliação do uso racional de medicamentos em idosos do Rio Grande do Sul

Flores, Liziane Maahs January 2009 (has links)
Existem vários métodos para medir tipo e grau de uso de medicamentos. Esse estudo teve como objetivo caracterizar a prescrição médica para idosos, por meio de indicadores, em diferentes ambientes de atendimento à saúde em 4 municípios do Rio Grande do Sul. Buscou-se caracterizar a prescrição em locais de formação e atuação universitária, estabelecendo a prevalência de intervenções nãofarmacológicas e farmacológicas em prescrições para idosos, avaliando diferentes indicadores quanto a sua aplicabilidade em idosos e realizando inferências em relação ao uso racional de medicamentos. Fizeram parte do estudo serviços de atenção básica em saúde, além daqueles de média e alta complexidade, vinculados a ambientes de formação universitária na área da saúde, no sul do Brasil. A amostra foi constituída por prescrições médicas, obtidas diretamente dos pacientes, em nível de atenção primária em saúde e ambientes de média complexidade, ou por meio de prontuários hospitalares, durante o período de um ano. Para caracterização dos idosos, foram considerados aqueles com idade igual ou superior a 65 anos. A coleta de dados foi realizada ao longo de doze meses, em semanas, dias e turnos definidos por meio de sorteio. sorteio. Como resultados, observou-se que, nos ambientes de atenção básica em saúde e nos ambientes de média complexidade estudados, os idosos do Rio Grande do Sul apresentaram maior média de medicamentos prescritos e prevalência considerável de medicamentos inapropriados, em comparação com outros estudos que envolveram dados da população em geral em outros estados do país. Em contrapartida, esses idosos receberam menor percentual de prescrições com antimicrobianos e baixo percentual de prescrições com agentes injetáveis. As classes de medicamentos mais comumente prescritas no ambiente ambulatorial foram aquelas de uso contínuo, provavelmente em função das enfermidades crônicas apresentadas por pacientes desta faixa etária. Destacaram-se os fármacos que agem no sistema cardiovascular, no sistema nervoso e no trato gastrintestinal e metabolismo. Por sua vez, na internação de idosos nos hospitais estudados, independentemente de município, sazonalidade, gênero ou faixa etária mais avançada, identificou-se um perfil elevado de utilização de medicamentos, com polifarmácia (n=345, 85,4%) e prescrição de medicamentos inapropriados (n=325, 80,4%) em número significativo de idosos. Os medicamentos que mais apareceram nas prescrições hospitalares foram aqueles prescritos sob regime de demanda (se necessário). A prescrição inadequada aos idosos é frequentemente atribuída à falta de treinamento de uma equipe especializada em geriatria e gerontologia, além da deficiência da formação universitária. Nesse sentido, considerando-se o contexto demográfico e epidemiológico brasileiro e a caracterização da prescrição para o paciente idoso realizada no estudo, é importante priorizar ações multidisciplinares relacionadas a promoção, prevenção e recuperação de enfermidades e padronizar procedimentos, para evitar erros de prescrição, transcrição e dispensação. A educação continuada dos profissionais da área da saúde, a divulgação e a atualização de listas de medicamentos essenciais e das listas de medicamentos inapropriados para idosos podem ser ferramentas úteis para a qualificação da prescrição e a promoção do uso racional de medicamentos em idosos. A partir dos pontos vulneráveis da prescrição para idosos que foram levantados, podem ser estabelecidas mudanças nos ambientes de formação em saúde estudados, visando a construção de um perfil profissional que paute suas ações pela comunicação efetiva, interdisciplinar e compromisso social. / There are several methods to measure type and degree of drug use. This study aimed to characterize the prescription for the elderly by means of indicators in different environments of health care and 4 cities of Rio Grande do Sul. It was characterized the prescription in academic and training environments, establishing the prevalence of non-pharmacological interventions and pharmacotherapy prescriptions for the elderly, assessing the applicability of different indicators to the elderly prescriptions, and making inferences about the rational use of medicines. Participants of the study were elderly people attended in primary health care services and in medium and high complexity health care services, linked to universities located in the south of Brazil. The sample consisted of prescriptions obtained directly from patients, at the level of primary health care and environments of medium complexity, or through hospital records, during the period of one year. It was considered elderly patients those with age over 65 years. Data collection was conducted over twelve months, in weeks, days and shifts defined by lot. It was observed that in primary health care and medium complexity services the Rio Grande do Sul elderly prescriptions had a higher mean number of medications and a considerable prevalence of inappropriate medications, compared to other studies involving data from the general population. However, these elderly received a lower percentage of prescriptions with antibiotics and injectable drugs. The classes of drugs most commonly prescribed in the outpatient setting were those of continuous use, probably due to the chronic diseases that frequently occurred in the old age. Those classes involved drugs that act on the cardiovascular system, nervous system and gastrointestinal tract and metabolism. In the hospitals studied, independently of the city, seasonality, gender or older age, it was identified high profile drug utilization, with polypharmacy (n = 345, 85.4%) and inappropriate prescription of medications (n = 325, 80.4%) in great number of elderly. The drugs that most appeared in the hospital prescriptions were those prescribed under the demand scheme ("if necessary"). Inappropriate prescribing for the elderly is often attributed to the lack of training in geriatrics and gerontology and disability of university education. Considering the Brazilian epidemiological and demographic context and the prescription pattern for the elderly observed in this study, it is important to prioritize disciplinary actions related to the promotion, prevention and recovery from illness and standardize procedures to avoid errors in prescribing, transcribing, and dispensing. The continuing education of professionals in the health, distribution and update of essential drugs lists and use of lists of inappropriate drugs for elderly may be useful tools for the improvement of the prescription and promotion of rational drug use in the elderly. Based on the vulnerabilities of the prescription for the elderly that have been raised, it is possible to establish changes in the studied healthy education environments, aiming to build a professional profile that bases its actions on effective communication, interdisciplinary and social commitment.

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