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Adesão ao tratamento da Hipertensão Arterial: estudo entre usuários cadastrados no Centro de Saúde de um município do interior paulista / Adhesion to the hypertension treatment: a study among users registered in the Health Center in a city of Sao Paulo

Letícia Palota 13 August 2010 (has links)
Trata-se de um estudo descritivo transversal de abordagem quantitativa, realizado entre 90 portadores de HA seguidos no Centro de Saúde de um município do interior paulista, tendo por objetivo avaliar a adesão ao tratamento. Para coleta de dados foram utilizados três instrumentos: um relativo a dados sociodemográficos, da doença e do tratamento; o Teste de Morisky e Green (TMG) para avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e o Insrumento de Avaliar Atitudes Frente à Tomada de Remédios (IAAFTR). Os testes estatísticos foram realizados por meio do software Statistica 8.0 e os resultados foram considerados significativos quando o nível de significância foi (p <0.05). Os sujeitos possuíam idade média de 66+10,4 anos, 62,2% eram do sexo feminino, 86,7% brancos, 66,7% casados, 72,2% aposentados, 57,8% com dois ou mais dependentes, 52,2% residiam com outros membros da família e 91,1% informaram renda familiar entre um e três salários mínimos. As principais comorbidades associadas foram: diabetes mellitus (20%) e hipercolesterolemia (14,4%). Em relação aos hábitos de vida, 71,1% não realizavam atividade física, 12,2% eram tabagistas, 15,6% citaram uso de bebida alcoólica, 72,2% referiram não possuir alteração no padrão de sono, 57,8% se consideraram pessoas estressadas e 74,4% possuíam casos de HAS na família. Considerando o tratamento medicamentoso prescrito, que 13,5% utilizam diuréticos associados com Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA). Quando questionados se pararam de fazer uso de alguma medicação, 21,1% responderam sim, sendo que 35,8% referiram ser devido a efeitos colaterais; dos 36,7% que referiram algum efeito colateral, 36,4% apontaram a epigastralgia como sendo o principal. Houve significância estatística entre efeitos colaterais e adesão avaliada pelo método IAAFTR. Os indivíduos que relataram algum efeito colateral eram menos aderentes. Em relação ao custo das medicações 91,1% relataram não interferir no uso regular, 100% disseram saber da continuidade do tratamento, 86,7% referiram que o número de tomadas não interfere no uso das medicações e 87,8% referiram estar satisfeitos com a medicação. Relação significativa foi encontrada entre o número de tomadas da medicação e satisfação quando relacionados com adesão avaliada pelo método IAAFTR. Os indivíduos que responderam que o número de tomadas de medicação não interferia no seu uso regular e que se consideraram satisfeitos com as medicações prescritas se mostraram mais aderentes. Em relação a auto medicação 21,1% referiram parar de tomar as medicações quando se sentem melhores, 11,1% param quando se sentem piores e 25% tomam maior quantidade quando não sentem bem. Quanto aos dados clínicos avaliados, 20% apresentaram valores de PA maiores ou iguais a 140X90mmHg e 32,2% apresentaram aumento dos valores da PAS isolado; 40% eram obesos; 64,4% apresentaram valores de CC alterados e 51,1% valores da RCQ acima do preconizado. Quando avaliados pelo TMG 72,2% não apresentaram adesão e, dentre esses, 75,4% não apresentaram atitudes positivas quando avaliados pelo IAAFTR, o que demonstrou uma concordância discreta entre os dois métodos. Esses achados podem proporcionar subsídios para a realização de intervenções na assistência aos pacientes com HAS com o objetivo de aumentar as taxas de adesão e qualidade de vida. / This is a cross-sectional study of quantitative approach, carried out among 90 patients with hypertension followed in the health center in a city of São Paulo, aiming to assess adhesion to treatment. For the data collection was used three instruments: one for demographic data, disease and treatment; Morisky and Green Test (TMG) to assess adhesion to medicamental treatment and the Instrument for Assessing Position Towards Making Medicines (IAAFTR). Statistical tests were performed using the software Statistica 8.0 and the results were considered significant when the significance level was (p <0.05). The participants study had a mean age of 66 +10.4 years, 62.2% were female, 86.7% white, 66.7% were married, 72.2% retired, 57.8% with two or more dependents, 52.2% lived with other family members and 91.1% reported family income between one and three minimum wages. The main comorbidities were diabetes mellitus (20%) and hypercholesterolemia (14.4%). About life habits, 71.1% did not perform physical activity, 12.2% were smokers, 15.6% reported use of alcohol, 72.2% reported having no change in sleep patterns, 57.8% people considered themselves stressed and 74.4% had cases of hypertension in the family. Considering the prescribed medicamental treatment and 13.5% used diuretics associated with Inhibitor Angiotensin-Converting Enzyme (ACE). When asked if they stopped doing some medication, 21.1% answered yes, while 35.8% reported because of side effects, of which 36.7% reported some side effects, 36.4% identified as the epigastralgia being the principal. Statistical significance was found between side effects and adhesion assessed by the method IAAFTR. Individuals who reported any side effects were less compliant. About the cost medication 91.1% reported not interfere with regular use, 100% said they knew the continuity treatment, 86.7% reported that the number of doses not interfere with the use of medications and 87.8% reported being satisfied with the medication. Significant relation was found between number of medicamental outlets and satisfaction as related adhesion evaluated by IAAFTR. Individuals who responded that the number of doses of medication did not interfere in its regular use and were satisfied with the prescribed medications were more compliant. In relation to 21.1% reported self-medication stop taking the medications when they feel better, 11.1% stop when they feel worse and 25% take much when they do not feel well. To the clinical data assessed, 20% had BP values greater than or equal to 140x90mmHg and 32.2% showed increased values of SBP alone, 40% were overweight, 64.4% had values of 51.1% and CC values changed WHR above recommended levels. When evaluated by TMG 72.2% showed no adhesion, and among these, 75.4% had positive attitudes when evaluated by IAAFTR, which demonstrated a slight agreement between the two methods. These findings may provide allowances for the use of interventions in the care of patients with SAH with the goal of increasing rates of compliance and quality of life.
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Uso de anticoncepcionais orais combinados : um fator de risco para elevação da pressão arterial entre pacientes hipertensas referidas para manejo da hipertensão arterial

Lubianca, Jaqueline Neves January 1999 (has links)
Objetivos: Avaliar o comportamento da pressão arterial sistólica (P AS) e diastólica (P AD) em mulheres hipertensas usuárias de anticoncepcionais. Delineamento: Estudo observacional, analítico, de delineamento transversal, prospectivamente planejado. Métodos: Foram estudados 171 pacientes, entre 18 e 50 anos, que consultaram no Ambulatório de Hipertensão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A amostra compreendeu 66 usuárias atuais de anticoncepcionais orais, 26 usarias de outros métodos de contracepção e 79 pacientes que nunca realizaram qualquer forma de contracepção. Todas as pacientes foram submetidas a avaliação inicial de rotina do ambulatório e os dados foram coletados através de questionário padronizado. A pressão arterial foi aferida de acordo com normas técnicas e classificada segundo a média de 6 determinações. Pacientes usuárias de anticoncepcionais orais foram comparadas a usuárias de outros métodos e a pacientes sem contracepção e, em algumas análises, a não-usuárias de anticoncepcionais orais (outros métodos e sem contracepção). Os desfechos principais foram a PAS e a PAD nos diferentes grupos de comparação e a prevalência de hipertensão (P AS ~ 140 e P AD ~ 90 mmHg) entre usuárias e não-usuárias. Resultados: A amostra constituiu-se predominantemente de mulheres brancas, obesas e hipertensas leves com diagnóstico de hipertensão há aproximadamente 6 anos. A média de idade foi de 41 (± 6,9) anos, sendo significativamente menor nas usuárias de anticoncepcional oral. APAD foi maior nas usuárias de anticoncepcional oral em comparação aos outros grupos (P = 0, 016). Em relação à duração de uso do anticoncepcional oral, observou-se que usuárias há mais de 8 anos apresentavam níveis pressóricos significativamente maiores, mesmo após ajuste para idade. Houve tendência para menor controle da pressão arterial (P AS < 140 e P AD < 90 mmHg) nas usuárias de anticoncepcionais orais (P para tendência= 0,046) e uma maior proporção de hipertensas moderado-grave (estágio 2 e 3 do JNC VI) nesse grupo, diferenças que não decorriam de menor freqüência de uso de anti-hipertensivos. Observou-se associação independente de idade, índice de massa corporal e uso de anti-hipertensivos entre a P AD e uso de anticoncepcionais orais e tendência para associação com a P AS. Na regressão logística, controlando-se para os mesmos vieses potenciais, verificou-se associação independente e significativa do uso de anticoncepcionais orais com hipertensão arterial sistêmica. Conclusões: O uso de anticoncepcionais orais em mulheres hipertensas associa-se com aumento da pressão arterial diastólica e tendência a menor controle da pressão arterial. A associação entre uso de anticoncepcionais orais e a probabilidade de não ter a pressão arterial normalizada independe de idade, peso e tratamento com anti-hipertensivos. / Objectives: To assess the association between systolic and diastolic blood pressure (SBP and DBP) and use of of oral contraceptives (OCP) in hypertensive women referred for evaluation and treatment of hypertension. Design: A prospectively planned cross-sectional study. Methods: W e studied 171 women, between 18 and 50 years, who were referred to the hypertensive outpatient clinic of the Clinicai Pharmacology Division of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The sample was composed by 66 current users of oral contraceptives, 26 users o f other contraceptive methods (TIJD, condom, comportamental methods) and 79 women who had never done any kind of contraception. Ali patients were submitted to a routine evaluation and data was collected in a standard protocol. Blood pressure was determined according to standard recommendations and the average of six blood pressure readings was used to establish the usual blood pressure of these patients. Current users o f OCP were compared with users o f other methods and with patients without any kind of contraception; in some analysis, the former was compared with non-users ( other methods plus no contraception).The main outcome measures were systolic and diastolic blood pressures among the different groups and the prevalence o f uncontrolled hypertension (SBP > 140 mmHg and DBP > 90 mmHg). Results: The sample was constituted predominantly by middle-aged (mean 41; ±6,9), overweight white women, with mild hypertension for approximately 6 years. Age was significantly lower in current users of OCP. Diastolic blood pressure was higher in OCP users than the observed in other groups (P = 0,016). In terms of duration of OCP use, we observed that users of OCP for more than 8 years had age adjusted higher blood pressure leveis when compared with women with lower length of use. There was trend for poor blood pressure control (P for trend = 0.046) and a higher proportion of moderate-severe hypertension among OCP users. These results were independent of use of antihypertensive drugs by patients from the comparison groups. The association between DBP (anda trend for SBP) with current use of OCP was not biased by age, body mass index and use of antihypertensive drugs. In a logistic regression model, controlling for the same confounding factors, we found that current use of OCP was independently and significantly associated with the prevalence of uncontrolled hypertension. Conclusions: Hypertensive women using OCP have a significant increase in diastolic blood pressure and a trend for poor blood pressure control. The association between current use of OCP and uncontrolled blood pressure was indepedent of age, weight and antihypertensive drug treatment.
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Participação do óxido nítrico na hipertensão do avental branco / Participation of nitric oxide in white coat hypertension

Alves, Leila Maria Marchi 17 October 2006 (has links)
Hipertensão do avental branco significa uma elevação persistente da pressão arterial no consultório médico ou clínica, com pressão normal em quaisquer outras circunstâncias. Existem diversos questionamentos a respeito da origem, significado clínico, prognóstico e tratamento desta manifestação. Em relação à etiologia, nossa hipótese é que uma alteração endotelial, resultando em deficiência na produção ou utilização de óxido nítrico endógeno, constitua um fator primário para a ocorrência da hipertensão do avental branco. Este estudo, desenvolvido entre moradores do município de Dumont - São Paulo, Brasil, teve como objetivos caracterizar os participantes em relação a fatores demográficos, alterações fisiológicas e metabólicas para posteriormente identificar e comparar os níveis plasmáticos de nitrato - produto da degradação do óxido nítrico ? entre os sujeitos da pesquisa. De uma amostra de 441 voluntários, selecionamos 109 indivíduos, que foram divididos em três grupos: normotensão (no=58), hipertensão essencial (no=33) e hipertensão do avental branco (no=18), após medidas de pressão arterial com aparelho oscilométrico e exame de Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial. Realizamos entrevista, mensuração de dados e coleta de exames laboratoriais para comparação das variáveis encontradas entre os grupos. Para o tratamento estatístico, foram utilizados os testes ANOVA e Tukey. Os resultados foram expressos como médias ± erros padrões das médias. As diferenças foram consideradas estatisticamente significativas para p<0,05. A prevalência de hipertensão do avental branco foi de 34,1%, com predominância do sexo feminino (83,3%), média de idade de 45,28 anos, sendo a maioria natural do Estado de São Paulo (66,7%), de cor branca (88,9%), alfabetizada (33,3%), casada (72,2%), com histórico familiar para doenças cardiovasculares (72,2%). A análise da quantificação de nitrato plasmático apontou diferença significativa entre os grupos hipertensão do avental branco e normotensão em comparação aos hipertensos, com elevação dos níveis de nitrato sérico em portadores de hipertensão essencial. Também encontramos diferença estatisticamente significativa para índice de massa corporal, relação cintura/quadril, glicemia e creatinina plasmáticas, na comparação entre hipertensos do avental branco e normotensos. As distinções observadas entre os grupos e a presença de variações clínicas, demográficas e bioquímicas possibilitam inferir que a hipertensão do avental branco é uma condição que deve ser analisada de maneira distinta em relação a indivíduos normotensos e portadores de hipertensão essencial. / The white coat hypertension is understood as a persistent increase in arterial pressure in the medical office or clinic, while normal blood pressure is observed in any other circumstances. There are several issues regarding the origin, clinical meaning, prognosis and treatment of this condition. Concerning the etiology, our hypothesis is that an endothelial alteration, leading to deficiency either in the production or utilization of endogenous nitric oxide, may constitute a primary factor for the occurrence of white coat hypertension. This study, developed with the population of the city of Dumont São Paulo, Brazil, aims to characterize the participants in relation to demographical factors and metabolic and physiological changes to afterwards identify and compare plasma levels of nitrate product of nitric oxide degradation among the researchs subjects. We selected 109 individuals, from a sample of 441, who were divided in three groups: normotensive (n=58), essential hypertension (n=33) and white coat hypertension (n=18), following arterial pressure measures with oscilometric device and Arterial Pressure Monitoring Exam. Interviews, data measures and laboratory exams were accomplished as to enable the comparison of the variables found between groups. For the statistical treatment, ANOVA and Tukeys test were used. Results were expressed in terms of means ± means standard deviations. The significance level adopted was p<0,05. White coat hypertension prevalence was of 34,1% with predominance of the feminine gender (83,3%), mean age 45,28, most of the participants original from the state of São Paulo (66,7%), white (88,9%), alphabetized (33,3%), married (72,2%) and with family history of cardiovascular diseases (72,2%). Quantification of plasma nitrate showed significant difference between the white coat hypertension group and the normotensive group in comparison to hypertensive patients, with increased levels of serum nitrate in essential hypertension patients. We also found statistically significant difference for corporal mass index, hip/waist ratio, plasma glucose and creatinine, in the comparison between white coat hypertensive and normotensive patients. The distinctions observed between groups and the presence of clinical, demographical and biochemical variations allow us to suggest that the white coat hypertension is a condition which must be analyzed in a distinct way in relation to normotensive and essential hypertension patients.
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A pervasive system for real-time blood pressure monitoring

Silva, Pedro Manuel Pinto da January 2013 (has links)
Tese de Mestrado Integrado. Engenharia Electrotécnica e de Computadores. Faculdade de Engenharia. Universidade do Porto. 2013
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Monitorização ambulatorial da pressão arterial em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica com dessaturação no sono / Ambulatory Blood Pressure Monitoring in Patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease with Sleep Desaturation

Aidar, Neila Anders January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by wesley oliveira leite (leite.wesley@yahoo.com.br) on 2009-09-18T14:00:17Z No. of bitstreams: 1 2008_NeilaAndersAidav.pdf: 736201 bytes, checksum: 00033407f75dd6f15eb46ab3a5c04005 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2010-01-26T14:08:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_NeilaAndersAidav.pdf: 736201 bytes, checksum: 00033407f75dd6f15eb46ab3a5c04005 (MD5) / Made available in DSpace on 2010-01-26T14:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_NeilaAndersAidav.pdf: 736201 bytes, checksum: 00033407f75dd6f15eb46ab3a5c04005 (MD5) Previous issue date: 2008 / Introdução: A hipoxemia no período de sono pode alterar a pressão arterial por mecanismo de ativação simpática. Poucos estudos mostram as variações da pressão arterial em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e dessaturação no sono não causada por apnéia. Objetivos: Analisar variações da pressão arterial em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e dessaturação no sono, não causada por apnéia. Métodos: Treze pacientes com DPOC foram submetidos à espirometria, gasometria arterial, polissonografia e MAPA de 24 horas para avaliar as variações pressóricas. Quatorze pacientes não portadores de DPOC ( grupo controle), foram submetidos à espirometria, oximetria diurna, noturna e monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas. As análises da pressão arterial foram feitas tanto na vigília quanto no sono. Os dois grupos foram constituídos por pacientes sem antecedentes hipertensivos e não portadores de hipertensão de consultório. Resultados: Os dois grupos eram semelhantes em relação à idade, altura, peso e índice de massa corporal. Houve diferença significativa (p < 0,05) entre os valores pressóricos nos períodos de descenso do sono, vigília, sono, 24 horas e matutino. Observou-se descenso do sono atenuado no grupo DPOC: 4,38% e 6,0%, respectivamente para valores sistólicos e diastólicos, enquanto o grupo controle apresentou descenso fisiológico de 14,0 % e 16,21%. As médias sistólicas em vigília foram maiores no grupo DPOC do que no grupo controle: PAS= 132,69±12,61 mmHg no grupo DPOC e PAS=120,29±10,20 mmHg no grupo controle(P=0,009). Em vigília não foram observadas diferenças significativas nas médias de PAD. No período de sono, os valores de PAS se mostraram maiores no grupo DPOC com valores médios de; PAS= 126,46±10,76 mmHg e PAD= 70,77±6,92 mmHg.No grupo controle; médias de PAS=103,86±13,6 mmHg(P=0,0001) e PAD= 62,14±10,07 mmHg (P=0,016). Os valores médios aferidos em 24 horas demonstraram diferença significativa apenas em PAS (P=0,002) entre os dois grupos; com PAS = 131,15±11,53 mmHg e PAD= 74,62±7,30 mmHg.No grupo controle as médias de 24horas foram; PAS=116,79±10,18 mmHg e PAD= 71,00±10,17 mmHg . No período matutino, os valores médios de PAS e PAD foram estatisticamente maiores no grupo DPOC, com PAS=138,85±13,10mmHg e PAD=81,58±10,78mmHg.No grupo controle PAS=113,93±9,35 mmHg(P=0,0001) e PAD=67,36±11,53 mmHg( P= 0,004) . Conclusões: Os resultados da pressão arterial sistólica e diastólica se mostraram maiores no grupo DPOC do que no grupo controle. A significância desta afirmação ocorreu em todos os períodos aferidos, exceto em níveis diastólicos na vigília, valores máximos de PAD no sono e média de PAD nas 24horas. Neste estudo, pode-se concluir, então, que o grupo portador de DPOC com dessaturação no sono possui níveis de pressão arterial maiores que o grupo controle. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The hypoxemia during the sleep period can, by a sympathetic activation mechanism, change the blood pressure. Few studies show the alterations of the blood pressure, during the sleep period, in chronic obstructive pulmonary disease patients that do not have sleep apnea, but do desaturate during this period. Objective: To analyze the arterial pressure variation in chronic obstructive pulmonary diseased patients that have nocturnal desaturation, not caused by apnea. Methods: Thirteen chronic obstructive pulmonary diseased patients were submitted to spirometry, arterial gasometry, polysomnography and a 24-hour Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) to evaluate the pressure variations. Fourteen patients who do not have the chronic obstructive pulmonary disease were submitted to spirometry, to oxymetry and to a 24-hour arterial pressure ambulatory monitoring. The arterial pressure analyses were made both in vigil and in sleep time. Both groups consisted of patients without hypertensive antecedents. Results: The two groups were similar in terms of age, height, weight and body mass index. There was a significant difference (p < 0,05) among the pressure parameters in the vigil, sleep, 24-hour and sleep “dipper” periods. There was a drop in the sleep “dipper” in COPD group: 4.38% and 6.0% respectively for systolic and diastolic values, while the control group showed physiological sleep “dipper” of 14.0% and 16.21%.The average systolic in vigil were higher in COPD group than in the control group: SBP = 132.69 ± 12.61 mmHg in COPD group and SBP= 120.29 ± 10.20 mmHg in the control group, with P = 0009. There were no significant differences in mean DBP in vigil. During sleep period, the average SBP were higher in COPD group than in the control group, with values of SBP= 126.46 ± 10.76 mmHg and DBP= 70.77 ± 6.92 mmHg in COPD group and SBP = 103.86 ± 13.6 mmHg and DBP= 62.14 mm Hg in the control group with P= 0.0001 in SBP and P= 0016 in DBP. The average values measured in 24 hours showed significant difference only in SBP (P = 0002) among the two groups: COPD group with SBP= 131.15 ± 11.53 mm Hg and DBP= 74.62 ± 7.30 mmHg, and control group with averages of 116.79 ± 10.18 mmHg in SBP and 71.00 ± 10.17 mmHg in diastolic blood pressure. In the morning period, the average values of SBP and DBP were statistically higher in the COPD group, as SBP = 138.85 ± 13.10 mmHg and DBP = 81.58 ± 10.78 mmHg in COPD group and SBP = 113.93 ± 9.35 mmHg and DBP = 67.36 ± 11.53 mmHg in the control group (P = 0.0001 for SBP and P = 0.004 for DBP). Conclusion: The systolic and diastolic arterial pressure results were higher in the COPD group than in the control group. The significance of this statement has occurred during all the surveyed periods, except in the vigil and in the 24 hours for the diastolic pressure levels. In this study, it can be concluded that the COPD carrier group with nocturnal desaturation has arterial pressure levels higher than the control group.
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Efeitos do treinamento físico no controle reflexo da pressão arterial e estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos

Bertagnolli, Mariane January 2004 (has links)
A hipertensão é uma doença multifatorial pela interação de vários mecanismos fisiopatológicos, sendo considerada um importante fator de risco para outras doenças cardiovasculares. Uma vez que o exercício tem sido recomendado com uma forma de tratamento antihipertensivo, buscou-se avaliar os efeitos do treinamento físico nos sistemas reguladores da pressão arterial (PA) e no seu controle reflexo, e sua correlação com o estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Assim, este estudo foi realizado com ratos machos Wistar-Kyoto (NK) e SHR, com 15 semanas, divididos em dois grupos: SHR sedentário (HS) e SHR treinado (HT). Após o estabelecimento da hipertensão nesses animais, o protocolo de exercício foi realizado por 10 semanas com a intensidade determinada pelo limiar de lactato (20 m/min). Foram avaliadas as respostas bradicárdicas e taquicárdicas do barorreflexo, bem como a sensibilidade do reflexo cardiopulmonar de Bezold-Jarisch. O estresse oxidativo foi medido no sangue, coração e aorta dos animais em estudo. O treinamento físico diminuiu a PAM, PAS e PAD dos animais do grupo HT, quando comparado com o grupo HS, apesar de não ter igualado aos valores dos NK. No entanto, a FC não foi diferente entre os grupos hipertensos. O barorreflexo esteve atenuado no grupo HS comparado com o NK, porém, o exercício mostrou aumentar essa sensibilidade no grupo HT comparado com o HS. O exercício também melhorou a sensibilidade dos receptores cardiopulmonares à serotonina. Pelo bloqueio não foi observada diferença significativa na atividade dos sistemas arginina-vasopressina, renina-angiotensina e simpático. O sistema regulador endotelial, avaliado pela administração de L-NAME, um bloqueador da síntese do óxido nítrico, esteve significativamente aumentado no grupo HT quando comparado com o HS. O estresse oxidativo diminuiu significativamente no grupo HT comparado com o HS. Verificou-se nesse estudo diminuição da lipoperoxidação em eritrócitos, coração e aorta induzida pelo exercício. Além disso, a atividade das enzimas antioxidantes esteve aumentada no grupo HT comparado com o HS. Foi observada forte correlação negativa entre os valores de lipoperoxidação em eritrócitos e aorta e a sensibilidade barorreflexa, bem como entre a lipoperoxidação em eritrócitos e a sensibilidade do reflexo de Bezold-Jarisch. Estes resultados demonstram o efeito benéfico do exercício moderado em SHR, tanto no controle reflexo da PA, como no estresse oxidativo. Conclui-se também, que o estresse oxidativo desempenha importante papel na alteração da sensibilidade barorreflexa e do reflexo cardiopulmonar na hipertensão.
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Padrão de pressão arterial sistólica em recém-nascidos normais através do método Doppler

Oliveira, Maria Liege Bazanella de January 1994 (has links)
Objetivo: Estabelecer o padrão de pressão arterial sistólica em recém nascidos normais através do método Doppler. Material e método: Foram estudados 96 RNs a termo, provenientes de gestações normais e todos de parto vaginal, sem uso de fórceps. A PAS, a FC e a FR dos RNs foram aferidas nos períodos 12-24 h e 25-48 horas de vida bem como as pressões sistólicas e diastólicas maternas. Resultados: A PAS média total dos RNs H+M (12-24h) dormindo foi 65,9 mmHg e acordado, 71,8 mmHg; dos RNs H+M (25-48h) dormindo foi 68,7 mmHg e acordado, 73,2 mmHg. Encontrou-se uma PAS mais elevada no grupo das meninas dormindo (12-24h e 25-48h). A ANOVA da PAS dos RNs revelou diferenças significativas entre o nível de consciência, ou seja os RNs acordados tem PAS mais elevada que os RNs dormindo no período de 12-24h. Conclusão: Foi possível descrever o comportamento da PAS em RNs, em função do período de vida e nível de consciência.
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O efeito da musicoterapia na qualidade de vida e nos sintomas depressivos do paciente em hemodiálise /

Hagemann, Paula de Marchi Scarpin. January 2015 (has links)
Orientador: Carmen Maria Bueno Neme / Banca: Thyago Proença de Moraes / Banca: Tania Gracy Martins do Valle / Resumo: O presente estudo teve como objetivo geral avaliar a qualidade de vida e sintomas depressivos em pacientes em hemodiálise, antes e após processo de musicoterapia. Os objetivos específicos foram: Identificar possíveis relações de influência entre os dados sociodemográficos, clínicos, laboratoriais, qualidade de vida e sintomas de depressão avaliados; e avaliar a pressão arterial sistólica e diastólica dos pacientes participantes, antes e após o processo de musicoterapia. Método: Trata-se de um estudo prospectivo, de intervenção. Participaram do estudo 23 pacientes que realizavam hemodiálise do Centro de Terapia Renal Substitutiva/Diálise do Hospital Estadual de Bauru. Os pacientes foram avaliados em duas fases distintas - pré e pós processo musicoterapêutico. Na primeira fase todos os participantes responderam ao Inventário de Depressão de Beck (BDI-II) para avaliar sintomas de depressão, e ao Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) para avaliar qualidade de vida. Após as avaliações os participantes passaram por entrevista individual durante sessão de demodiálise, na qual foram levantados dados sociodemográficos. Também foram coletados dos prontuários, dados de exames laboratoriais e dados referentes à pressão arterial de 10 sessões de hemodiálise (aferições do início e do final de cada sessão) que antecederam a realização da intervenção. Após as avaliações iniciais, tiveram início as sessões de musicoterapia, que se deram através de atendimentos com quatro participantes por grupo, sendo oito sessões com cada, duas vezes por semana, com duração média de setenta e cinco minutos. Ao final da intervenção, os pacientes foram reavaliados e forma coletados novamente dados laboratoriais e aferições de pressão arterial de 10 sessões que sucederam a intervenção. Resultados: Eram do sexo feminino 56,5%, com idade média de 54,9 anos, média de 7,1 anos de estudo e tempo médio de... / Abstract: This study aimed to evaluate the quality of life and depressive symptoms in hemodialysis patients before and after the process of music therapy. The specific objectives were: identify possible relationship among the sociodemographic, clinical, laboratory, quality of life symptoms of depression assessed and evaluate the systolic and diastolic blood pressure of participating patientes, before and after the music therapy process. Method: This is a prospective study of music therapeutic intervention, with evaluation before and after intervention. The study included 23 patients who underwent hemodialysis in Centro de Terapia Renal Substitutiva/Diálise do Hospital Estadual de Bauru. The patients were evaluated in two distinct phases - pre and post music therapeutic process. In the first phase all participants completed the Beck Depression Inventory (BDI-II) to evaluate symptoms of depression, and the Kidney Disease Quality of Life Short Form (KDQOL-SF) to assess quality of life. After the evaluations, participants went through individual interviews during hemodialysis session, in which sociodemographic data were collected. There were collected also, from medical records, laboratory data and data on the blood pressure of 10 hemodialysis sessions (measurements at the beginning and end of each session) prior to performing the process. After the initial assessments, music therapy sessions began, with four participants per group, eight sessions each, twice a week, for approximately seventy-five minutes. At the end of the intervention, the patients were reassessed and laboratory data and assessment of blood pressure of 10 sessions that followed the intervention were collected again. Results: There were 56.8% female, mean age of 54.9 years, means 7.1 years of schooling and mean treatment period of 31.4 months. According to the BDI-II, 60.8% of participants had symptoms of depression at baseline. After intervention of music therapy, this number... / Mestre
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Efeitos agudos do exercício físico em piscina aquecida versus em solo sobre variáveis hemodinâmicas de idosos hipertensos /

Ngomane, Awassi Yophiwa. January 2017 (has links)
Orientador: Emmanuel Gomes Ciolac / Banca: Lislei Jorge Patrizzi / Banca: Carlos Eduardo Lopes Verardi / Resumo: Introdução: A promoção da prática regular de exercícios físicos é uma das principais metas globais de inúmeras sociedades médicas para prevenção e controle de doenças crônicas não transmissíveis, sendo uma das principais terapêuticas para o paciente com hipertensão arterial sistêmica. O exercício físico em piscina aquecida tem surgido como uma potencial alternativa ao exercício físico em solo para a redução da pressão arterial (PA) de pacientes hipertensos. Entretanto, seus efeitos agudos sobre a PA ambulatorial, bem como sobre variáveis hemodinâmicas envolvidas no controle da PA de idosos hipertensos não têm sido investigados. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos de uma sessão de exercício físico em piscina aquecida (EPA) versus exercício físico em solo (ES) sobre a PA, rigidez arterial, função endotelial e variabilidade da frequência cardíaca em idosos hipertensos. Metodologia: 15 idosos hipertensos (idade superior a 60 anos) de ambos os sexos, sedentários e em tratamento farmacológico anti-hipertensivo, foram submetidos a uma sessão de EPA, ES e controle sem exercício (CON) em ordem randomizada (2 a 5 dias de intervalo entre as intervenções) e tiveram a PA, rigidez arterial, função endotelial e variabilidade da frequência cardíaca analisadas antes, imediatamente após e 45 minutos após cada intervenção, enquanto que a PA ambulatorial foi analisada durante 24 horas após cada intervenção. As sessões de EPA e ES consistiram de 30 min de exercícios aeróbios com intensidade entre... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background: Physical exercise promotion is one of the main global goals of innumerous health and medical societies for preventing and managing non communicable chronic diseases, being one of the main therapeutic for the patient with hypertension. Exercise in heated swimming pool has emerged as a potential alternative to physical exercise on the ground for the reduction of blood pressure (BP) of hypertensive patients, however, its effects on BP and about hemodynamic variables of hypertensive elderly patients have not been investigated. Purpose: Evaluate the acute effects of physical exercise in a heated pool (Hex) versus in land-based (Lb) on pressure, arterial stiffness, endothelial function, and heart rate variability in older hypertensive adults. Methods: 15 hypertensive elderly ( older than 60 years) of both sexes, sedentary and in antihypertensive drug treatment were submitted to a session of Hex, Lb and control without exercise (CON) in random order (2 to 5 days the interval between interventions) and had BP, arterial stiffness, endothelial function and heart rate variability were analyzed before, immediately after and 45 minutes after each intervention, whereas outpatient PA was analyzed for 24 hours after each intervention. The sessions of Hex and Lb consisted of 30 minutes of aerobic exercise with intensity between relatively easy and slightly tiring on the scale of subjective perception of Borg effort, while the CON session consisted of 30 minutes of rest in the sitt... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeito da microinjeção de glutamato e GABA no núcleo póstero-dorsal da amígdala medial sobre o controle da pressão arterial em ratos

Neckel, Helinton January 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: A amígdala medial (AMe) modula comportamentos sociais e respostas a estímulos estressantes. Para tanto são necessários ajustes homeostáticos concomitantes, inclusive da função cardiovascular. Dada sua notável presença na AMe, glutamato (Glu) e GABA poderiam estar envolvidos na regulação da atividade cardíaca e da pressão arterial (PA). O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da microinjeção de Glu e GABA no núcleo medial póstero-dorsal (AMePD) de ratos não anestesiados sobre o controle cardiovascular em situação basal e após estimulação dos barorreceptores e quimiorreceptores. MÉTODOS: Ratos machos Wistar (3 meses de idade) foram mantidos em condições padrão de biotério e cuidados éticos. Os animais foram anestesiados e submetidos à cirurgia estereotáxica para implantação de cânula na AMePD direita. No quinto dia pós-cirúrgico, os animais foram novamente anestesiados e submetidos à colocação de cateter de polietileno no interior da artéria aorta abdominal e da veia cava inferior. Um dia após a canulação dos vasos, os animais (n = 7 em cada grupo respectivo) foram microinjetados na AMePD com solução salina (0,3 μl), glutamato na dose de 45 nM/0,3 μl e GABA nas doses de 2 nM/0,3 μl ou 3 μM/0,3 μl. Dados de freqüência cardíaca (FC) e de PA foram obtidos por 3 minutos em período basal (controle) e, a seguir, foram microinjetadas as substâncias mencionadas e testadas as variávies de interesse. Os reflexos pressores foram testados pela injeção de fenilefrina (8 μg/ml) e nitroprussiato de sódio (100 μg/ml) e os quimiorreceptores pela injeção de cianeto de potássio (KCN, doses crescentes desde 60 até 180 μg/kg). Os dados foram comparados pelo teste da análise da variância (ANOVA) de duas vias para medidas repetidas e pelo teste post hoc de Newman-Keuls ou pela ANOVA de uma via e pelo teste de Tukey, conforme apropriado. O nível de significância estatística foi estabelecido em p < 0,05. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos estudados nos valores de FC, PAsistólica, PA diastólica e PA média em situação basal ou em decorrência das diferentes microinjeções nos grupos estudados (p > 0,05). Glutamato e GABA microinjetados na AMePD também não geraram nenhuma diferença significativa na FC ou na PA ou após a estimulação dos quimiorreceptores com KCN nas diferentes doses empregadas (p > 0,05). Porém, na comparação dos valores referentes ao platô de taquicardia, ou seja, a resposta máxima de FC induzida pelo decréscimo da PA mediada pelos barorreceptores após estimulação da atividade reflexa com nitroprussiato de sódio, houve diferenças significativas quando comparados os valores obtidos entre o grupo que foi microinjetado com GABA na dose de 2 nM em relação ao grupo controle (salina) ou ao que recebeu GABA na dose de 3 μM (p < 0,05 em ambos os casos). Da mesma forma, na avaliação do ganho médio ou sensibilidade média do barorreflexo, após estimulação reflexa mediada pelos barorreceptores, houve diferença estatisticamente significativa na comparação entre os dados do grupo que recebeu salina e os demais grupos experimentais que receberam glutamato 45nM ou GABA em ambas as doses (menores após microinjeções de glutamato ou GABA, p < 0,01 em todos os casos). DISCUSSÃO: A AMePD, por ação de glutamato e GABA, modula respostas pressóricas reflexas e participa do controle central da PA. Tais dados, ainda inéditos, podem indicar que a AMePD se vale também de sua atividade glutamatérgica e GABAérgica local por circuitaria própria ou devido a aferências neurais para modificar variáveis cardiovasculares, provavelmente de forma concomitante à organização de comportamentos. O papel, no entanto, desses neurotransmissores químicos em condição fisiológica e/ ou patológica depende de trabalhos futuros.

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