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Hiperparatireoidismo secundário à hipovitaminose D depende dos níveis séricos de magnésio

Schuch, Thiago Fonseca January 2010 (has links)
Contexto. A deficiência de vitamina D em adultos pode precipitar ou agravar osteopenia e osteoporose, causar fraqueza muscular e osteomalácia, e aumentar o risco de fraturas ósseas. Alguns destes efeitos podem ser mediados pelo hiperparatireoidismo secundário a níveis diminuídos de 25-hidroxivitamina D (25-OHD). Não está claro porque alguns indivíduos não desenvolvem elevação dos níveis de hormônio da paratireóide (PTH) em conseqüência à deficiência de vitamina D. Objetivos. Estimar a prevalência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário em uma amostra de pacientes adultos ambulatoriais, e analisar possíveis causas de ausência de correlação entre os níveis de 25-OHD e PTH. Delineamento e cenário. Estudo transversal de 91 pacientes ambulatoriais de um centro de atenção terciária no sul do Brasil (latitude 300 sul). Pacientes. Adultos a partir de 40 anos de idade. Desfechos principais. Níveis séricos de 25-OHD medidos por quimioluminescência e níveis de PTH medidos por eletroquimioluminescência. Resultados. Idade média foi 60,3 ± 12 anos, 56 (61,5%) eram mulheres, e 70 (76,9%) eram brancos. Hipovitaminose D foi encontrada em 69 (75,9%), 11 (12,1%) tinham hiperparatireoidismo secundário e nenhum tinha hipomagnesemia (Mg <1,5 mg/dl). Não houve correlação significativa entre os níveis de 25-OHD e PTH, porém esta correlação tornou-se significativa quando apenas indivíduos com níveis de magnésio acima de 2,1 mg/dl foram considerados na análise (r = 0,37, p = 0,02). Houve correlação positiva entre os níveis de PTH e magnésio na faixa normal (r = 0,29, p < 0,01). Conclusões. A associação entre hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário é dependente dos níveis séricos de magnésio.
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Impacto de intervenção educacional na adesão às recomendações preventivas de pneumonia hospitalar em UTI

Fleck, Caren Schlottfeldt January 2009 (has links)
Introdução: A pneumonia hospitalar é a mais fatal das infecções hospitalares, com taxas de mortalidade de 30 a 60 %. Estratégias preventivas são descritas como uma das formas de controlar e limitar as conseqüências das infecções hospitalares e da pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP). Objetivos: O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto da intervenção educacional sobre a adesão às medidas preventivas de pneumonia hospitalar, conforme os critérios do Central of Disease Control (CDC) para interrupção da transmissão de pessoa para pessoa, tais como higienização de mãos, uso de precauções de barreira, prevenção de aspiração associada à alimentação enteral, verificando as taxas de pneumonia e VAP 3 meses antes e depois da intervenção educacional. Materiais e métodos: Caracteriza-se por ser um quasi experimento com controles históricos. A população envolvida foi técnicos e auxiliares de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeuta que trabalhavam nos turnos manhã e tarde na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), sendo observados os procedimentos realizados por esses profissionais, conforme suas funções. Este estudo desenvolveu-se em 3 fases: a fase 1, a avaliação antes do treinamento (104 avaliações); a fase 2, foi a intervenção educacional (2 treinamentos), sendo o treinamento baseado nas recomendações do CDC no que diz respeito à interrupção da transmissão pessoa para pessoa para a prevenção de pneumonia hospitalar; e a fase 3, a avaliação após 30 dias do treinamento (105 avaliações), sendo avaliados os mesmos profissionais, turnos e a ficha de avaliação da fase 1 Resultados: Os profissionais que mais realizaram procedimentos foram os técnicos e auxiliares de enfermagem. Comparando a fase 3 com a fase 1, observouse adesão com diferença estatisticamente significativa com (p < 0.0001), na higienização das mãos independente do uso de luvas com água e sabão (100%); na higienização das mãos para vários procedimentos na UTI, que passou a ser realizada com fricção de todas as faces e espaços interdigitais; na troca de luvas e higienização das mãos; e no aumento do uso de cabeceira da cama elevada para pacientes com risco de pneumonia aspirativa em 71% das situações. As taxas de pneumonia e de VAP mantiveram-se estáveis quando comparadas à préintervenção. Conclusão: A intervenção educacional demonstrou ser uma importante medida para o uso de ações preventivas de pneumonia hospitalar, havendo, de forma geral, um importante seguimento ao treinamento quando avaliadas a curto prazo, constatando, contudo, manutenção das taxas de pneumonia e VAP.
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Hiperparatireoidismo secundário à hipovitaminose D depende dos níveis séricos de magnésio

Schuch, Thiago Fonseca January 2010 (has links)
Contexto. A deficiência de vitamina D em adultos pode precipitar ou agravar osteopenia e osteoporose, causar fraqueza muscular e osteomalácia, e aumentar o risco de fraturas ósseas. Alguns destes efeitos podem ser mediados pelo hiperparatireoidismo secundário a níveis diminuídos de 25-hidroxivitamina D (25-OHD). Não está claro porque alguns indivíduos não desenvolvem elevação dos níveis de hormônio da paratireóide (PTH) em conseqüência à deficiência de vitamina D. Objetivos. Estimar a prevalência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário em uma amostra de pacientes adultos ambulatoriais, e analisar possíveis causas de ausência de correlação entre os níveis de 25-OHD e PTH. Delineamento e cenário. Estudo transversal de 91 pacientes ambulatoriais de um centro de atenção terciária no sul do Brasil (latitude 300 sul). Pacientes. Adultos a partir de 40 anos de idade. Desfechos principais. Níveis séricos de 25-OHD medidos por quimioluminescência e níveis de PTH medidos por eletroquimioluminescência. Resultados. Idade média foi 60,3 ± 12 anos, 56 (61,5%) eram mulheres, e 70 (76,9%) eram brancos. Hipovitaminose D foi encontrada em 69 (75,9%), 11 (12,1%) tinham hiperparatireoidismo secundário e nenhum tinha hipomagnesemia (Mg <1,5 mg/dl). Não houve correlação significativa entre os níveis de 25-OHD e PTH, porém esta correlação tornou-se significativa quando apenas indivíduos com níveis de magnésio acima de 2,1 mg/dl foram considerados na análise (r = 0,37, p = 0,02). Houve correlação positiva entre os níveis de PTH e magnésio na faixa normal (r = 0,29, p < 0,01). Conclusões. A associação entre hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário é dependente dos níveis séricos de magnésio.
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Prevalência e suscetibilidade aos antibióticos de enterococcus spp. isoladas da cavidade bucal humana

Komiyama, Edson Yukio [UNESP] 21 July 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-07-21Bitstream added on 2014-06-13T20:49:54Z : No. of bitstreams: 1 komiyama_ey_me_sjc.pdf: 400075 bytes, checksum: e55105ff517c14d2f0afa991e2fc4312 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e suscetibilidade aos antibióticos de Enterococcus spp. isolados da cavidade bucal de indivíduos (n=240) de diferentes faixas etárias (4 a 11, 12 a 17, 18 a 34, 35 a 59 e acima de 60 anos). Foram excluídos indivíduos diabéticos, gestantes, fumantes, edêntulos totais, indivíduos sob tratamento com fármacos que interfiram sobre o fluxo e composição salivar, pacientes usuários de prótese total, prótese parcial removível ou aparelhos ortodônticos, indivíduos que tenham sido submetidos à antibioticoterapia ou utilizado antiséptico nos últimos 45 dias. Amostras foram coletadas por enxagüe bucal e isolamento utilizando ágar Enterococcosel. Os isolados foram identificados pelo sistema API 20 Strep e avaliação da suscetibilidade aos antibióticos pela metodologia de diluição em ágar CLSI (2003). Considerando a população total (n=240), foram observados 16,6% dos indivíduos positivos para Enterococcus spp. na cavidade bucal com média de 121,73 UFC/ml de enxágüe bucal. Maior número de pacientes acima de 35 anos foram positivos. Observou-se diferença entre as contagens de enterococos dos grupos estudados (p=0,0019). O teste de Dunn indicou diferença entre o grupo de 12-17 anos em relação aos grupos 35-59 anos (p=0,0004) e acima de 60 anos (p=0,004). Não foi observada diferença estatisticamente significante entre as medianas de UFC/ml para os gêneros masculino e feminino (p=0,3645). Foi observada maior prevalência de E. faecalis em todos os grupos etários em relação as demais espécies (p=0.000). Do total de isolados 12% foram resistentes à vancomicina, 16% à amoxicilina, 54% à tetraciclina, 18% à ampicilina, 20% à cloranfenicol e 46% à eritromicina. / The aim of this study was to evaluate the prevalence and antimicrobial susceptibility of Enterococcus spp. isolated from the oral cavity of individuals (n=240) with different ages (4 to 11, 12 to 17, 18 to 34, 35 to 59 and 60+ years). Patients with diabetes mellitus, pregnant women, smokers, edentulous, individuals under treatment with medications acting of salivary composition and flow, dentures and orthodontic devices users, and individuals under antibiotic or antiseptic use for the last 45 days were excluded. Samples were collected by oral rinses and the isolation was performed by using Enterococcosel agar. The isolates were identified by API 20 Strep system and the evaluation of antimicrobial susceptibility were performed by CLSI (2003) agar dilution methodology. Considering the total population (n=240), 16.6% of the individuals were positive to Enterococcus spp. in the oral cavity with mean value of 121.73cfu/ml. Higher number of patients over 35 years were positive. Differences of enterococci counts among the studied groups were observed (p=0.0019). Dunn’s test indicated differences between the group of 12 to 17 years in relation to the groups 35-59 years (p=0.0004) and over 60 years (p=0.004). No statistically significant difference between the median values of cfu/ml of male and female genders was observed (p=0.3645). E. faecalis was prevalent in all the age groups (p=0.000). From the total of isolates 12% were resistant to vancomycin, 16% to amoxicillin, 54% to tetracycline, 18% to ampicillin, 20% to chloramphenicol and 46% to erythromycin.
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Estado vacinal de adultos residentes em área urbana de Botucatu-SP: prevalência, preditores e epidemiologia espacial / Vaccine status of adult residents in the area urbana de Botucatu-SP: prevalence, predictors and space epidemiology

Barbosa, Juliana da Silva [UNESP] 05 September 2016 (has links)
Submitted by JULIANA DA SILVA BARBOSA null (juliana_enfermagem@ig.com.br) on 2017-01-06T20:10:54Z No. of bitstreams: 1 JSB dissertacao final.pdf: 2964978 bytes, checksum: b3f3f6261b187011324eeff472d1b198 (MD5) / Approved for entry into archive by Juliano Benedito Ferreira (julianoferreira@reitoria.unesp.br) on 2017-01-11T12:22:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 barbosa_js_me_bot.pdf: 2964978 bytes, checksum: b3f3f6261b187011324eeff472d1b198 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-11T12:22:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 barbosa_js_me_bot.pdf: 2964978 bytes, checksum: b3f3f6261b187011324eeff472d1b198 (MD5) Previous issue date: 2016-09-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Embora o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Brasil seja reconhecidamente bem-sucedido, pouco se conhece a cobertura vacinal em adultos no país. Essa lacuna do conhecimento é especialmente extensa no caso dos adultos não idosos. Com o objetivo de contribuir para o conhecimento de prevalência e preditores de adesão a vacinas estratégicas para adultos, realizamos um inquérito domiciliar em área urbana de Botucatu, Estado de São Paulo, Brasil. Ao todo, 758 indivíduos adultos foram incluídos. Aplicou-se questionário abordando uso de vacinas, bem como fatores demográficos, comorbidades e opiniões/atitudes relacionadas à imunização. Dados do questionário foram complementados e/ou corrigidos conforme informações coletadas pela Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu. Escolhemos como desfechos de interesse a vacinação em dia contra difteria e tétano, hepatite B, influenza e sarampo/caxumba/rubéola (vacina tríplice viral). Foi realizado georreferenciamentoin loco dos domicílios. Análise de preditores envolveu modelos uni e multivariados de regressão logística. Em nossos achados, a adesão/atualização para imunização foi baixa para tétano (37%). Essa adesão esteve associada a sexo feminino e idade mais baixa. Quanto à vacina contra hepatite B, esta foi de 77% nos grupos para os quais está indicada, tendo o sexo feminino como único preditor independente. A vacinação contra influenza foi mais baixa em idosos (58%) que em outros grupos. Já para a tríplice viral, análise incluindo somente mulheres em idade fértil encontrou cobertura de 61%, sem preditores identificáveis. Nos mapas que mostram estimativa de Kernel para 10 densidade geográfica dos desfechos, houve variação de hot spots entre diferentes vacinas, ou entre grupos de vacinados/não vacinados. No entanto, não encontramos associação entre adesão e residência próxima a Unidades Básicas de Saúde. Os achados apontam para idosos e sexo masculino como grupos que requerem especial atenção para garantir adesão a vacinas.
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Estudo epidemiológico de defeitos de esmalte e cárie dentária e o impacto na qualidade de vida em crianças expostas a altos níveis de flúor /

Restrepo Restrepo, Manuel. January 2016 (has links)
Orientador: Lourdes dos Santos-Pinto / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e severidade de fluorose dentária (FD) em crianças de 8 a 12 anos do distrito de El Cedro (Ayapel, Colômbia), identificando possível associação com cárie dentária, hipomineralização molar-incisivo (HMI) e seu impacto na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde Bucal (QVRSB). Assim como, analisar a concentração de flúor (F) presente na água e no sal de consumo humano. Dois examinadores calibrados avaliaram 187 crianças e registraram a FD segundo o índice proposto por Thylstrup e Fejerskov (TF) (1978), cárie dentária (CPO-D e ceo-d) e HMI (Weerheijm et al., 2003). As percepções das crianças sobre a QVRSB foram mensuradas através do Child Perception Questionnaries (CPQ) nas versões específicas para crianças de 8-10 anos (CPQ 8-10) e de 11-12 anos (CPQ 11-14). Além disso, foram analisadas 25 amostras de água e 11 pacotes de sal para determinar a concentração de flúor utilizando um eletrodo íon-específico previamente calibrado. Os dados foram tabulados e analisados por meio de estatística descritiva, pelo teste Qui-quadrado, Kruskal-Wallis e ANOVA complementado pelo teste de Tukey ao nível de significância de 5 %. A prevalência da fluorose foi de 85 % e não foi observada uma relação estatisticamente significante entre a FD a presença de cárie dentária e HMI. Também não foi encontrada associação da presença da FD com a QVRSB. A água apresentou uma concentração média de 0,10 ppm F. A concentração de F no sal variou de 2,90 a 228,39 ppm ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / The aim of this study was to assess the prevalence and severity of dental fluorosis (DF) in children aged 8 to 12 years living in El Cedro (Ayapel, Colombia), and their association with dental caries, molar - inicisor hypomineralization (MIH) and quality of life factors associated with DF, as well to measure fluoride concentration in water and salt consumption in El Cedro. Two calibrated examiners evaluated 187 children and recorded DF using the TF-Index (Thylstrup & Fejerskov, 1978), dental caries (WHO, 1997) and MIH (Weerheijm et al., 2003). The children perceptions about quality of life were measured using the Child Perception Questionnaire (CPQ) specific for children aged 8 - 10 years (CPQ 8-10) and 11 - 12 years (CPQ 11-14). To determine fluoride (F) concentration, 25 samples of water and 11 salt-packs were analyzed using a previously calibrated ion-specific electrode. Data was analyzed using descriptive statistics, by Chi-Square test, Kruskal-Wallis, ANOVA and Tukey's test at a significance level of 5 %. The DF prevalence was 85 % and there was not an identify association between dental caries, MIH and negative impact on quality of life. A mean (± SD) concentration of 0,10 ± 0,0 and 123.6 ± 89.4 ppm F for water and salt respectively, was found. The F concentration in salt ranged from 2,90 to 228,39 ppm F, and statistical difference between salt-packs was identified (p <0.0001). The presence of DF did not affect the quality of life of children, and considering the high variability of the amount of F founded in samples of salt, it is suggested that the F incorporation process must be improved and controlled by the Colombian government. / Doutor
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Diferenças de gênero na insegurança alimentar domiciliar : prevalência e fatores associados

Jung, Natália Miranda January 2017 (has links)
Introdução: O tema Segurança Alimentar é uma preocupação crescente para a saúde pública em todo o mundo, uma vez que as consequências da insegurança alimentar afetam os diversos setores da sociedade. A renda tem sido fortemente correlacionada com a insegurança alimentar. No entanto, renda e pobreza não são os únicos responsáveis por predizer situações de insegurança alimentar, sugerindo que outros fatores socioeconômicos e de composição da unidade domiciliar também são importantes na determinação desse desfecho. Estudos internacionais têm sugerido que domicílios chefiados por mulheres estão mais propensos à insegurança alimentar (IA) do que aqueles chefiados por homens. Considerando o crescente número de famílias onde a pessoa de referência é do sexo feminino e a desvantagem econômica decorrente do papel social da mulher, as questões de gênero merecem atenção especial nas discussões sobre insegurança alimentar. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar as diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar. Nesse sentido, a presente tese propôs os dois seguintes objetivos específicos: a) identificar, por meio de revisão sistemática e metanálise, as prevalências de insegurança alimentar em nível internacional segundo o gênero do responsável pelo domicílio (artigo 1); e b) estudar a influência de fatores individuais socioeconômicos e demográficos na prevalência domiciliar de insegurança alimentar, segundo gênero do responsável pelo domicílio, nas 27 unidades da federação do Brasil no ano de 2013 (artigo 2). Metodologia: Com o intuito de atender os objetivos acima citadas foram desenvolvidos dois estudos com metodologias diferentes, porém complementares. No artigo 1, realizou-se uma revisão sistemática de estudos de prevalência, seguida de metanálise, no período compreendido entre 28 de Agosto e 19 de Outubro de 2014. Foram pesquisadas sete base de dados. A busca foi atualizada em Abril de 2016. Os estudos incluídos fizeram uso de medidas diretas da experiência de insegurança alimentar. O desfecho foi dicotomizado. O odds ratio agrupado da prevalência domiciliar de insegurança alimentar em mulheres versus homens foi obtido através de modelo randômico. Foram realizadas análises da avaliação da qualidade, viés de publicação e análise de subgrupo. O artigo 2 trata-se de um estudo de base populacional cujos dados foram extraídos do suplemento de Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, ano 2013. Foram estudados os domicílios particulares permanentes nos quais a EBIA havia sido 9 respondida por um morador do domicílio (n=110.750). A associação entre as variáveis de exposição e a variável dependente (insegurança alimentar domiciliar) foi verificada pelo teste do Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Foram calculadas razões de prevalência brutas e intervalos de confiança de 95% e a análise ajustada foi conduzida por meio de regressão múltipla de Poisson Bruta, utilizando Stata 11.0, que incorpora as ponderações do desenho amostral com delineamento complexo. Resultados: No artigo 1, das 5.145 referências inicialmente identificadas, 42 artigos foram incluídos na metanálise, totalizando uma população de 233.153 indivíduos. Os resultados mostraram que a probabilidade de insegurança alimentar foi 40% maior naqueles estudos em que o entrevistado era a mulher (IC95%: 1.27-1.54; p<0.001). Além disso, a análise de subgrupo revelou que as mulheres responsáveis pelo domicílio estavam 75% mais propensas à insegurança alimentar do que os homens na mesma condição. No artigo 2, constatou-se que a prevalência global de insegurança alimentar, em 2013, foi de 7,9%, sendo maior em domicílios chefiados por mulheres (9,5%) do que naqueles chefiados por homens (7,0%). Constataram-se maiores prevalências de IA entre os domicílios chefiados por mulheres e um efeito menos intenso das variáveis independentes nesse gênero. Na análise ajustada verificou-se que a prevalência de insegurança alimentar permaneceu maior (RP=1.26, IC95% 1.20-1.33) entre domicílios chefiados por mulheres, independentemente do modelo de análise utilizado. Conclusão: Em ambos os artigos, foi possível confirmar a existência de diferenças de gênero na prevalência de insegurança alimentar em nível nacional e mundial. Ou seja, os resultados mostraram maiores prevalências de insegurança alimentar entre os domicílios chefiados por mulheres. / Introduction: Food security is a growing concern for public health around the world, once the consequences of food insecurity affects various sectors of society. Income has been strongly correlated with food insecurity. However, income and poverty are not exclusively responsible for predicting food insecurity, suggesting that other socioeconomic factors and household characteristics are also important in determining this outcome. International studies have suggested that households headed by women are more likely to be food insecurity (FI) than those headed by men. Considering the increasing number of families where the female reference person is a woman and the economic disadvantage due the social role of women, gender issues deserve special attention in the discussions on food insecurity. Objectives: To evaluate gender differences in the prevalence of food insecurity. In this sense, the present thesis proposes the following two specific objectives: a) to identify, through a systematic review and meta-analysis, the prevalence of food insecurity at the international level according to the gender of the head of household (article 1); and (b) to study the influence of individual socioeconomic and demographic factors on the household prevalence of food insecurity, according to the gender of the head of household, in the 27 units of the Brazilian federation in the year 2013 (article 2). Method: Two studies were developed with different but complementary methodologies. In article 1, a systematic review of prevalence studies, followed by meta-analysis, was conducted between August 28 and October 19, 2014. Seven databases were searched. The search was updated in April 2016. The included studies used experience-based measures to assess household food insecurity. Dichotomous measures of food insecurity were used. The pooled odds ratio of household prevalence of food insecurity in women versus men was obtained through a random model Quality assessment, publication bias diagnostics and subgroup analysis were also performed. Article 2 is a population-based study with data extracted from the Food Security Supplement of the National Survey of Household Samples (2013). We studied the households in which the EBIA had been answered by a resident of the household (n = 110.750). The association between the exposure variables and the dependent variable (household food insecurity) was verified by the chi-square test with a significance level of 5%. Unadjusted prevalence ratios and 95% confidence intervals were calculated and the adjusted analysis was conducted using Multiple 11 Poisson Regression, using Stata 11.0, which incorporates the weights of the sample design with a complex design. Results: In article 1, out of the 5.145 articles initially identified, 42 studies with a total population of 233.153 were included. In general, results showed that the odds for household food insecurity was 40% higher in studies where women were respondent (95%CI: 1.27-1.54; p<0.001). In addition, the subgroup analysis revealed that female heads of household were 75% more likely to be food insecure than male heads of households. In article 2, it was verified that the overall prevalence of food insecurity was 7.9% in 2013, higher in households headed by women (9.5%) than in those headed by men (7.0%), Higher prevalence of FI was found among women-headed households and a less intense effect of the independent variables in this gender was observed. In the adjusted analysis it was verified that the prevalence of food insecurity remained higher (RP = 1.26, 95% CI 1.20-1.33) among households headed by women, regardless of the analysis model used. Conclusion: It was possible to confirm the existence of gender differences in the prevalence of food insecurity at national and global levels. In others words, the results showed higher prevalence of food insecurity among households headed by women.
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Impacto de intervenção educacional na adesão às recomendações preventivas de pneumonia hospitalar em UTI

Fleck, Caren Schlottfeldt January 2009 (has links)
Introdução: A pneumonia hospitalar é a mais fatal das infecções hospitalares, com taxas de mortalidade de 30 a 60 %. Estratégias preventivas são descritas como uma das formas de controlar e limitar as conseqüências das infecções hospitalares e da pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP). Objetivos: O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto da intervenção educacional sobre a adesão às medidas preventivas de pneumonia hospitalar, conforme os critérios do Central of Disease Control (CDC) para interrupção da transmissão de pessoa para pessoa, tais como higienização de mãos, uso de precauções de barreira, prevenção de aspiração associada à alimentação enteral, verificando as taxas de pneumonia e VAP 3 meses antes e depois da intervenção educacional. Materiais e métodos: Caracteriza-se por ser um quasi experimento com controles históricos. A população envolvida foi técnicos e auxiliares de enfermagem, enfermeiros e fisioterapeuta que trabalhavam nos turnos manhã e tarde na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), sendo observados os procedimentos realizados por esses profissionais, conforme suas funções. Este estudo desenvolveu-se em 3 fases: a fase 1, a avaliação antes do treinamento (104 avaliações); a fase 2, foi a intervenção educacional (2 treinamentos), sendo o treinamento baseado nas recomendações do CDC no que diz respeito à interrupção da transmissão pessoa para pessoa para a prevenção de pneumonia hospitalar; e a fase 3, a avaliação após 30 dias do treinamento (105 avaliações), sendo avaliados os mesmos profissionais, turnos e a ficha de avaliação da fase 1 Resultados: Os profissionais que mais realizaram procedimentos foram os técnicos e auxiliares de enfermagem. Comparando a fase 3 com a fase 1, observouse adesão com diferença estatisticamente significativa com (p < 0.0001), na higienização das mãos independente do uso de luvas com água e sabão (100%); na higienização das mãos para vários procedimentos na UTI, que passou a ser realizada com fricção de todas as faces e espaços interdigitais; na troca de luvas e higienização das mãos; e no aumento do uso de cabeceira da cama elevada para pacientes com risco de pneumonia aspirativa em 71% das situações. As taxas de pneumonia e de VAP mantiveram-se estáveis quando comparadas à préintervenção. Conclusão: A intervenção educacional demonstrou ser uma importante medida para o uso de ações preventivas de pneumonia hospitalar, havendo, de forma geral, um importante seguimento ao treinamento quando avaliadas a curto prazo, constatando, contudo, manutenção das taxas de pneumonia e VAP.
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Prevalência da coqueluche e avaliação da reação em cadeia de polimerase em tempo real para seu diagnóstico em adolescentes e adultos com tosse prolongada assistidos em unidades de saúde da rede pública da cidade do Recife

PIMENTEL, Analíria Moraes 10 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T11:59:14Z No. of bitstreams: 2 ANALIRIA PIMENTELTESE DOUTORADO.pdf: 855584 bytes, checksum: 9b307bda53829a89842f670426bce5ec (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T11:59:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ANALIRIA PIMENTELTESE DOUTORADO.pdf: 855584 bytes, checksum: 9b307bda53829a89842f670426bce5ec (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-08-10 / A coqueluche em adolescentes e adultos tem sido sub-diagnosticada, sub-relatada e sua real prevalência é subestimada no mundo. Estudos têm demonstrado que 25% dos casos de tosse persistente em adolescentes e adultos estão associados à coqueluche. Diferentes métodos diagnósticos e definição de casos têm sido utilizados nos estudos para estimar a prevalência da coqueluche. No Brasil, não se conhece a real prevalência da coqueluche em adolescentes e adultos e a PCR não é usada de rotina como método diagnóstico na Rede Pública de Saúde. O objetivo deste estudo foi identificar a prevalência e avaliar a frequência da PCR e cultura positiva entre adolescentes e adultos com tosse por mais de 14 e menos de 30 dias assistidos em Unidades de Saúde da Rede Pública da cidade do Recife. Dez unidades ambulatoriais foram selecionadas aleatoriamente do Sistema Público de Saúde. Durante o período do estudo, agosto de 2010 a julho de 2011, a doença encontrava-se em período interepidêmico na Cidade do Recife. Preencheram os critérios de inclusão, 192 indivíduos maiores de 10 anos e adultos atendidos nas Unidades selecionadas. Todos realizaram cultura e PCR para pesquisa de Bordetella pertussis bem como os contatos dos casos positivos de coqueluche. A média de idade foi de 40,7 anos, variando de 10 a 84 anos, com um desvio-padrão ± 17,8 anos. Entre eles, 55,7% (107/192) eram maiores de 40 anos de idade, 27,6% (53/192), entre 20 e 39 anos e 16,7%, de (32/192) 10 a 19 anos. Apenas 10 dos 192 casos suspeitos informaram seu estado vacinal. Esses indivíduos tinham entre 10 e 19 anos de idade e informaram ter realizado esquema completo da vacina anticoqueluche. Entre esses indivíduos, um teve o diagnóstico confirmado por cultura e PCR e outro, por PCR. Dos 192 suspeitos, 70,0% (134/192) eram do sexo feminino, 89% tinham tosse com duração de 14 a 21 dias, 21 (11%) mais de 21 dias e 110 (57,29%) preencheram os critérios clínicos de caso de coqueluche. A coqueluche foi confirmada em 10 casos dos 192 suspeitos da doença com prevalência de 5,21% IC (2,03 a 8,38). Entre os confirmados, cinco foram casos primários, quatro coprimários, um secundário e, entre eles, cinco foram casos índices que levaram à identificação de cinco novos casos. A PCR permitiu diagnosticar 100% dos casos, a cultura 10% (1/10) e vínculo epidemiológico, 30% (3/10). Todos os confirmados por PCR e por vínculo epidemiológico preencheram o critério clínico de definição de caso de coqueluche do CDC. Concluímos que, mesmo em período interepidêmico, a coqueluche pode ser identificada como importante causa de tosse prolongada entre adolescentes e adultos. A PCR pode aumentar o número de casos confirmados, particularmente quando é utilizada em conjunto com a cultura, para confirmação diagnóstica, mesmo quando coletados entre o 14º e 30º dia após o início dos sintomas.
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Anemia Ferropriva e fatores associados em gestantes assistidas em hospital de referência do Estado de Pernambuco

Lima, Marília de Carvalho 17 December 2012 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-16T13:31:43Z No. of bitstreams: 2 ANEMIA FERROPRIVA E FATORES ASSOCIADOS EM.pdf: 1625210 bytes, checksum: e83491d7582ecbee5c208869b5c103a5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-16T13:31:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 ANEMIA FERROPRIVA E FATORES ASSOCIADOS EM.pdf: 1625210 bytes, checksum: e83491d7582ecbee5c208869b5c103a5 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-12-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A deficiência de ferro é o distúrbio nutricional mais comum e difundido no mundo. Estima-se que a anemia afeta cerca de 30% da população mundial, sendo definida como a condição em que os níveis de hemoglobina estão abaixo dos valores normais, estabelecidos para grupos específicos. Sua ocorrência pode ser observada em diversas populações, com maior prevalência em países em desenvolvimento. Alguns grupos populacionais ainda apresentam altas prevalências de anemia ferropriva, dentre esses, podem ser citadas as gestantes, que merecem atenção especial devido à sua vulnerabilidade à carência e ao aumento significativo de suas necessidades, que não são acompanhados por aumento suficiente no consumo ou absorção de ferro. Desta forma, este estudo teve por objetivo determinar a frequência e os fatores associados à anemia em gestantes, assistidas em hospital de referência do Estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo do tipo transversal realizado com 611 gestantes que realizaram pré-natal no Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP), no período de Outubro de 2011 a Janeiro de 2012. As gestantes foram entrevistadas utilizando-se questionário contendo informações socioeconômicas, demográficas e de assistência à saúde e realizado avaliação antropométrica (peso e altura). As variáveis dependentes foram concentração de hemoglobina, de ferritina e a combinação de ambas. O teste de significância utilizado foi o qui-quadrado, adotando-se nível de significância de 5%. Das 611 gestantes estudadas 29,9% eram anêmicas e 29,6% apresentaram nível baixo de ferritina. Ao se realizar a combinação dos níveis de hemoglobina com ferritina observou-se que apenas, 36,1% das gestantes anêmicas tinham ferritina baixa e das não anêmicas, 26,5%. Entre os fatores associados estudados, a baixa escolaridade materna, raça branca e o baixo peso materno estiveram significantemente associados com a anemia, enquanto que um maior número de crianças menores de cinco anos no domicílio, maior número de consultas pré-natal e excesso de peso estiveram associados aos baixos níveis de ferritina sérica. A anemia durante a gestação foi considerada como um problema moderado de saúde pública na população estudada. Além de fatores socioeconômicos, variáveis relacionadas à efetividade da assistência pré-natal são determinantes dessa situação e podem ser modificados pelo setor saúde, sendo necessário investigar outras etiologias, além da deficiência de ferro.

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