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Ecologia e comportamento do bugio vermelho (Alouatta puruensis) em um fragmento florestal em Rolim de Moura, Rond?nia

Quintino, Erika Patr?cia 04 March 2014 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-05-07T11:57:28Z No. of bitstreams: 1 468067 - Texto Completo.pdf: 5104777 bytes, checksum: bf581acfd4cb9387d1a58d0c243883bc (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-07T11:57:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 468067 - Texto Completo.pdf: 5104777 bytes, checksum: bf581acfd4cb9387d1a58d0c243883bc (MD5) Previous issue date: 2014-03-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Forest loss and fragmentation affect habitat quality for arboreal species. Among New World monkeys, howlers (Alouatta spp.) stand out for their ability to survive in fragmented and human-altered forests. This dissertation reports the results of the first study on the ecology and behavior of the Pur?s red howler monkey (Alouatta puruensis). A social group composed of seven individuals (an adult male, three adult females, a subadult male, a juvenile male, and an infant male) was observed from dawn to dusk during six 15-day periods (=90 days of sampling effort or 1,044 hours of observation) from April to October 2013 in a 2,2-ha forest fragment in Rolim de Moura, state of Rond?nia, Brazil. The behavior of the study subjects was recorded using the instantaneous scan sampling method. The study group spent most of the day resting (69% of records), followed by moving (17%) and feeding (12%), and fed on a predominantly folivorous diet (61% of feeding records) that was complemented with flowers (23%) and fruits (15%) belonging to, at least, 36 species. The group ranged over the entire area of the fragment and traveled between 257 and 860 m each day. Quadrupedal walking was by far the most common locomotor mode (97% of records) and sitting was the most common feeding (53%) and resting (57%) posture. The type of food influenced the use of feeding postures. The howlers also adopted a thermoregulatory behavior during resting, increasing the use of heat dissipating postures and the selection of shady places with increasing ambient temperatures. This research also produced the first report of a predation event of a howler monkey by a snake (boa Boa constrictor). In sum, Pur?s red howler monkeys (A. puruensis) show a behavioral pattern characteristic of the genus. / A perda e a fragmenta??o das florestas alteram a qualidade do habitat para as esp?cies arbor?colas. Dentre os primatas do Novo Mundo, os bugios (Alouatta spp.) destacam-se por apresentar uma grande capacidade de sobreviver em ambientes fragmentados e alterados pelo homem. Este trabalho relata os resultados do primeiro estudo sobre a ecologia e o comportamento do bugio-vermelho-do-Pur?s (Alouatta puruensis). Um grupo social composto por sete indiv?duos (um macho adulto, tr?s f?meas adultas, um macho subadulto, um macho jovem e um macho infante) foi observado do amanhecer ao p?r-do-sol durante seis per?odos de 15 dias (=90 dias de esfor?o amostral ou 1.044 horas de observa??o) de abril a outubro de 2013 em um fragmento florestal com 2,2 ha em Rolim de Moura, Rond?nia, Brasil. O comportamento dos animais foi registrado pelo m?todo de varredura instant?nea. O grupo de estudo alocou a maior parte do dia em descanso (69% dos registros), seguido por locomo??o (17%) e alimenta??o (12%), e utilizou uma dieta predominantemente fol?vora (61% dos registros de alimenta??o) complementada com flores (23%) e frutos (15%) de, pelo menos, 36 esp?cies. O grupo utilizou todo o fragmento como ?rea de vida e o percurso di?rio variou de 257 a 860 m. A caminhada quadr?pede foi o principal tipo de locomo??o (97% dos registros) e a postura sentado foi a mais utilizada durante a alimenta??o (53%) e o descanso (57%). A postura de alimenta??o foi influenciada pelo tipo de alimento explorado. Os bugios apresentaram um comportamento de termorregula??o durante o descanso, aumentando o uso de posturas dissipadoras de calor e a sele??o de locais ? sombra com o aumento da temperatura ambiente. Por fim, esta pesquisa produziu o primeiro relato de preda??o de um bugio por uma serpente (jiboia Boa constrictor). Em suma, o bugio-vermelho-do-Pur?s (A. puruensis) apresenta um padr?o comportamental caracter?stico do g?nero.
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Influ?ncia das caracter?sticas estruturais e vegetacionais de fragmentos de floresta com arauc?ria na ocorr?ncia de Alouatta guariba clamitans

Hass, Gabriela Pacheco 01 March 2014 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2015-05-18T12:55:54Z No. of bitstreams: 1 468779 - Texto Completo.pdf: 2068071 bytes, checksum: e5712fbaa6276398c05421631c88a9ca (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-18T12:55:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 468779 - Texto Completo.pdf: 2068071 bytes, checksum: e5712fbaa6276398c05421631c88a9ca (MD5) Previous issue date: 2014-03-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Forest loss and fragmentation promote the reduction, isolation and change in the community structure of remaining patches, thereby affecting habitat quality for arboreal primates. In this study, we evaluated whether spatial and vegetation characteristics of Araucaria forest fragments immersed in an agrosilvopastoral landscape in south Brazil are good predictors of the occurrence of brown howler monkeys (Alouatta guariba clamitans). We also used this information to fit the set of subpopulations into a metapopulation model. Twenty-six forest fragments (0.2-28.2 ha) were surveyed on a monthly basis (January-June 2013) for the presence of howler monkeys. Howler monkeys were found in 13 fragments (50%). Multiple logistic regression analyses showed that the best model for explaining the occurrence of howler monkeys is the set of interrelationships including fragment size, distance to the nearest road and the proximity index. However, fragment size appears to be the major factor limiting the long-term permanence of howler monkeys in the study region. Fragment size and density of Araucaria angustifolia differed significantly between occupied and unoccupied fragments. Because fragment size influenced the presence of howlers, but the distance to neighboring forests did not, we believe that this set of subpopulations best fits a source-sink metapopulation model. Although Araucaria forest fragments <7 ha are capable of sustaining isolated groups of brown howler monkeys, we suggest that the long-term persistence of their small populations has a lower viability than populations inhabiting larger habitat patches. Therefore, the long-term conservation of brown howlers in Araucaria forests requires the maintenance of continuous forests or large forest tracts, the prevention of habitat loss in the remaining fragments, and an increase in the connection between remaining habitat patches to enable or facilitate gene flow among discrete subpopulations. / Os processos de perda e fragmenta??o das florestas causam a redu??o e o isolamento dos fragmentos florestais remanescentes e a altera??o da estrutura de suas comunidades, comprometendo sua qualidade para os primatas. Neste estudo, avaliou-se se atributos espaciais da paisagem e da estrutura da vegeta??o s?o bons preditores da ocorr?ncia do bugio-ruivo, Alouatta guariba clamitans, em fragmentos de Floresta com Arauc?ria. Al?m disso, inferiu-se o modelo metapopulacional que melhor se ajusta ao conjunto de subpopula??es da regi?o de estudo. O estudo foi realizado em uma paisagem agrossilvopastoril na regi?o serrana do nordeste do estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Levantamentos mensais da ocorr?ncia de bugios-ruivos foram realizados em 26 fragmentos de habitat potencial (0,2-28,2 ha) de janeiro a junho de 2013 por meio de busca ativa e registro direto (visualiza??es). A ocorr?ncia de bugios foi confirmada em 50% dos fragmentos. O modelo de regress?o log?stica m?ltipla que melhor explicou o padr?o de ocorr?ncia da esp?cie nos fragmentos foi composto pela inter-rela??o entre a ?rea do fragmento, a dist?ncia para a estrada mais pr?xima e o ?ndice de proximidade. Contudo, o tamanho dos fragmentos parece ser o principal fator limitante para a perman?ncia em longo-prazo do bugio-ruivo na regi?o de estudo. A ?rea do fragmento e a densidade de Araucaria angustifolia diferiram entre os fragmentos habitados e inabitados pelo bugio-ruivo. O conjunto de subpopula??es de bugios-ruivos se ajusta ao modelo metapopulacional fonte-sumidouro. Embora os fragmentos <7 ha possam ser colonizados por grupos isolados, sua persist?ncia em longo prazo ? menos vi?vel do que em ?reas maiores. Portanto, a conserva??o em longo prazo dos bugios-ruivos em Florestas com Arauc?ria depende da conserva??o de florestas cont?nuas ou grandes fragmentos florestais, da preven??o da perda de habitat nos fragmentos remanescentes e do aumento de sua conectividade a fim de viabilizar o fluxo g?nico entre as subpopula??es.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em macacos-prego, Cebus nigritus (Goldfuss,1809)

Gomes, Daniela Fichtner 01 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379484.pdf: 4823938 bytes, checksum: 0e23efc920ee93db2c009253e8e73803 (MD5) Previous issue date: 2006-03-01 / Estudos experimentais abordando a ecologia cognitiva de primatas na natureza permitem controlar, manipular e testar os diferentes tipos de informa??o ecol?gica e social utilizadas na tomada de decis?es de forrageio. Tais estudos s?o recentes e t?m enfocado poucas esp?cies de macacos do Novo Mundo. Nesta pesquisa foi avaliada a habilidade de um grupo social de macacos-prego, Cebus nigritus, de utilizar informa??o espacial, visual, olfativa e quantitativa. O grupo era composto por oito indiv?duos (um macho adulto, cinco f?meas adultas, um macho imaturo e uma f?mea imatura) e habitava um fragmento florestal em Porto Alegre, RS. A pesquisa envolveu a constru??o de uma esta??o de alimenta??o composta por oito plataformas de alimenta??o distribu?das em um arranjo circular. Seis experimentos, com dura??o de 20 dias cada, foram conduzidos de mar?o a agosto de 2005. Entre cada experimento foi realizado um intervalo de cinco dias. Em cada experimento, apenas duas plataformas de alimenta??o continham uma recompensa alimentar (banana verdadeira), enquanto as demais continham uma banana pl?stica ou uma banana verdadeira indispon?vel. A coleta de dados foi realizada pelo m?todo de amostragem de todas as ocorr?ncias. O grupo realizou ao longo do estudo um total de 571 inspe??es ?s plataformas de alimenta??o. Os macacos-prego apresentaram um desempenho significativo no uso da informa??o espacial (localiza??o constante do alimento; Z=4,926, p<0,001) e visual (diferen?a entre bananas verdadeiras e falsas; Z=3,412, p<0,001), mas n?o utilizaram a informa??o olfativa (cheiro da bananas verdadeiras) para localizar as recompensas alimentares (Z=0,472, NS). A utiliza??o da informa??o de quantidade de alimento dispon?vel nas plataformas com recompensa foi pouco evidenciada pelos indiv?duos do grupo durante suas decis?es de forrageio. Os membros do grupo utilizaram diferentes estrat?gias de forrageio. Enquanto alguns animais procuraram intensamente por alimento na esta??o de alimenta??o (batedores), outros investiram pouco nesta atividade (usurpadores). Alguns outros, adotaram uma estrat?gia intermedi?ria (oportunistas). O macho adulto dominante do grupo comportouse como batedor e monopolizou o acesso ao alimento em grande parte dos experimentos. A ordem de chegada dos indiv?duos ?s plataformas de alimenta??o com recompensa teve uma influ?ncia direta sobre a quantidade de alimento consumida, a qual foi confirmada pela vantagem do batedor.
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Extens?o da zona de contato e potencial hibrida??o entre Alouatta caraya e Alouatta guariba clamitans na regi?o de S?o Francisco de Assis, RS

Silva, Felipe Ennes 30 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 426433.pdf: 8008637 bytes, checksum: 3bef41f6527942b391494e5d3fa788a6 (MD5) Previous issue date: 2010-01-30 / A ocorr?ncia de zonas de contato da distribui??o de esp?cies de Alouatta e sua prov?vel hibrida??o foram recentemente descritos para A. palliata e A. pigra no M?xico e A. caraya e A. guariba clamitans no sul do Brasil e nordeste da Argentina. O presente estudo avaliou a extens?o de uma dessas zonas de contato e potencial hibrida??o (Cerro dos Negros) na regi?o de S?o Francisco de Assis, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram realizados levantamentos populacionais em cinco ?reas localizadas no entorno do Cerro dos Negros, onde foram obtidos 108 avistamentos durante 80 dias de campo e 387 km percorridos. Foram identificados 12 grupos de A. caraya, dos quais um continha indiv?duos classificados como h?bridos com base na colora??o em mosaico de sua pelagem, e 17 grupos de A. guariba clamitans, dos quais sete continham indiv?duos potencialmente h?bridos. Tamb?m foram avistados cinco grupos mistos com h?bridos e quatro grupos formados exclusivamente por indiv?duos h?bridos. Os indiv?duos com pelagem em mosaico eram machos adultos, f?meas adultas ou imaturos. Ao todo, 44,6% dos indiv?duos avistados foram classificados como A. guariba clamitans puros, 30,8% como A. caraya puros e 24,5% como provavelmente h?bridos. Apesar de A. caraya formar grupos maiores que A. guariba clamitans em alopatria, o tamanho dos grupos avistados nesse estudo foi semelhante, independente da ?rea de estudo e de sua composi??o ser monoespec?fica ou conter h?bridos. A raz?o entre infantes e f?meas adultas tamb?m foi semelhante entre esses tipos de grupos, o que permite sugerir que a hibrida??o n?o est? comprometendo o processo reprodutivo. Embora an?lises gen?ticas sejam necess?rias para confirmar o status de h?brido ou puro dos bugios dos grupos avistados, bem como sua fertilidade, o presente trabalho mostrou que a zona de contato ? mais extensa e que a hibrida??o entre esses t?xons parece ser comum nessas ?reas de simpatria.
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Filogeografia do Bugio Ruivo, Alouatta guariba (Primates, Atelidae)

Machado, Stela 22 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 431415.pdf: 691621 bytes, checksum: 3caf932319c0f5de98667c470961c43e (MD5) Previous issue date: 2011-03-22 / N?s examinamos a diversidade gen?tica do DNA mitocondrial (regi?o controle e gene citocromo b) e locos de microssat?lites do primata do Novo Mundo, end?mico da Mata Atl?ntica, Alouatta guariba, para descobrir a sua estrutura??o gen?tica e hist?ria evolutiva bem como seu status taxon?mico. A filogenia mitocondrial mostra uma profunda diverg?ncia entre o clado A (sul de Santa Catarina) e a parte norte da distribui??o e um segundo grupo divergente entre o clado B (Rio de Janeiro), mais central, e o clado C(Esp?rito Santo) mais ao norte, embora a popula??o de S?o Paulo apresente hapl?tipos nos tr?s clados com 16 de 102 indiv?duos presentes no clado A, 11 de 16 no clado B e 14 de 32 no clado C. O tempo de diverg?ncia estimado entre os clados A e B/C foi de aproximadamente 750 mil anos atr?s e entre os clados B e C foi de aproximadamente 600 mil anos atr?s. Em concord?ncia com os resultados do DNA mitocondrial, os dados de microssat?lites mostram um claro isolamento das ?reas sul e central+norte. Portanto, nossos dados consistentemente refutam a hip?tese de uma subesp?cie ou esp?cie ao norte separada da central+sul (A. g. clamitans). Entretanto embora os dois grupos isolados identificados aqui certamente mere?am apropriadas estrat?gias de conserva??o, a aus?ncia de: completa concord?ncia entre dos dados de DNA mitocondrial e microssat?lites, rec?proca monofilia no DNA mitocondrial e claro caracteres n?o gen?ticos aconselham contra elevar ao status de esp?cie ou subesp?cie. A an?lise de "Bayesian Skyride plot" mostrou que A. guariba sofreu uma expans?o populacional h? aproximadamente 50.000 anos atr?s seguida por uma recente redu??o do tamanho populacional a 7.500 anos. Esta expans?o foi somente observada no clado A. Esta flutua??o no tamanho populacional pode ter ocorrido devido a mudan?as clim?ticas ou competi??o com A. caraya devido a alta sobreposi??o de nicho destas esp?cies
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Comportamento de forrageio de saguis (Callithrix spp.) em cativeiro

Gomes, Daniela Fichtner 26 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 440889.pdf: 6684459 bytes, checksum: 0d535b06e60282baab1694958fc93066 (MD5) Previous issue date: 2011-08-26 / Experimental studies allow to control and test the use of different kinds of ecological and social information during foraging decisions, thereby improving our understanding of the evolution of cognitive abilities. In this study I evaluated the ability of captive marmosets (Callithrix penicillata, C. jacchus and C. penicillata vs. C. kuhlii hybrids) to use spatial, visual, olfactory, quantitative and associative cues during foraging decision-making and how the adoption of different individual foraging strategies and rules influence the access to food rewards. Thirteen groups (eight C. penicillata, three C. jacchus and two hybrids) composed of two to five individuals were studied at the Criadouro Conservacionista Arca de No?, Morro Reuter, RS. An experimental apparatus composed of five plexiglass feeding boxes was established in each enclosure. Eight 25-days long experiments were conducted from March to November 2009. A single feeding box was baited with a food reward (two banana slices) during most experiments, whereas the remaining boxes contained the same amount of food unavailable within wire mesh cages. In the experiment testing the ability of marmosets to discriminate feeding boxes based on differences in the amount of food there were two reward feeding boxes (one with one slice and the other with three slices). Data were recorded by the all occurrences sampling method. Four study groups used spatial information (location of food rewards predictable throughout the experiment) to locate the rewarded boxes, three of which applied a win-return strategy. No group selected the rewarded box based only on the presence of an associative cue (a green block), two groups used differences in the coloration between the blocks signalizing the presence (yellow block) or absence (red block) of a food reward inside the box, whereas seven groups appear to have associated the absence of a block to the presence of available banana slices inside the box. Ten groups efficiently located the box with banana slices when they were visually accessible. On the other hand, a single group appeared to have located the rewarded box based on the smell of banana. Finally, there is evidence that the marmosets were capable of selecting feeding sites based on the amount of food available. Searching investment varied among individuals. However, it was not possible to identify any consistent pattern of adoption of the producer and scrounger strategies related to sex, age, or social rank. The order of arrival to the rewarded box(es) influenced the amount of food ingested at the individual level, reflecting the finder s advantage and the benefits of playing producer. Some adult females enjoyed priority of access to the food rewards. This study allowed to confirm the saliency of some cognitive abilities during marmoset foraging and to indicate the importance of the experimental design in this kind of research and its potential as an environmental enrichment tool for captive animals / Estudos experimentais permitem controlar e testar os diferentes tipos de informa??o ecol?gica e social utilizados na tomada de decis?es de forrageio fornecendo um melhor entendimento sobre a evolu??o das habilidades cognitivas. Esta pesquisa avaliou a habilidade de saguis (Callithrix penicillata, C. jacchus e h?bridos de C. penicillata vs. C. kuhlii) cativos de utilizar a informa??o espacial, visual, olfativa, quantitativa e dicas associativas durante as decis?es de forrageio e como a ado??o de estrat?gias e regras individuais de forrageio influencia o acesso ao alimento. Treze grupos (oito de C. penicillata, tr?s de C. jacchus e dois h?bridos de C. penicillata vs. C. kuhlii) compostos por dois a cinco indiv?duos, foram estudados no Criadouro Conservacionista Arca de No?, Morro Reuter, RS. Em cada recinto foi fixado um aparato experimental composto por uma plataforma com cinco caixas de acr?lico. Oito experimentos, com dura??o de 25 dias cada, foram conduzidos de mar?o a novembro de 2009. Na maioria dos experimentos apenas uma caixa de alimenta??o continha recompensa alimentar dispon?vel (duas rodelas de banana), enquanto as demais continham a mesma quantidade de alimento, por?m indispon?vel. Apenas o experimento testando o uso de diferen?as na quantidade de alimento continha duas caixas com recompensa alimentar dispon?vel (uma com uma rodela de banana e a outra com tr?s rodelas de banana). A coleta de dados foi realizada pelo m?todo de amostragem de todas as ocorr?ncias. Quatro grupos utilizaram a informa??o espacial para localizar as recompensas alimentares, dos quais tr?s aplicaram uma regra win-return para retornar ?s caixas com alimento dispon?vel. Nenhum grupo selecionou a caixa com recompensa com base na presen?a de uma dica associativa (bloco verde). Apenas dois grupos utilizaram diferen?as na colora??o de blocos sinalizando a presen?a (bloco amarelo) ou aus?ncia (bloco vermelho) de recompensa para identificar o local com alimento, enquanto sete grupos parecem ter associado a aus?ncia do bloco ? caixa com alimento. Dez grupos localizaram o alimento visualmente. Por outro lado, apenas um grupo parece ter utilizado o olfato durante o forrageio. Por fim, h? evid?ncia de que os saguis foram capazes de selecionar os locais de alimenta??o com base na quantidade de alimento dispon?vel. O investimento na procura por alimento variou entre os indiv?duos. Contudo, n?o foi poss?vel identificar um padr?o consistente de ado??o das estrat?gias de produtor e usurpador em rela??o ao sexo, ? idade ou ? posi??o hier?rquica. A ordem de chegada dos indiv?duos ?s caixas com recompensa influenciou a quantidade de alimento ingerida, salientando a vantagem do descobridor e o benef?cio da ado??o da estrat?gia de produtor. A f?mea adulta de alguns grupos obteve prioridade de acesso ao alimento. Este estudo permitiu confirmar a sali?ncia de algumas habilidades cognitivas dos saguis durante o forrageio e indicar a import?ncia do desenho experimental neste tipo de pesquisa e seu potencial como ferramenta de enriquecimento ambiental para animais cativos.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em h?bridos de Callithrix penicillata x Callithrix jacchus (primates: cebidae: callitrichinae), introduzidos na Ilha de Santa Catarina

Nunes, Aline Moser 03 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379488.pdf: 2371298 bytes, checksum: 9ff032d8ba6379f6ad87ca5851a4043a (MD5) Previous issue date: 2006-03-03 / As decis?es individuais de forrageio nos grupos sociais de primatas podem depender de como os animais avaliam a posi??o hier?rquica de seus potenciais competidores, al?m do modo como utilizam as informa??es ecol?gicas dispon?veis. Este trabalho teve como objetivo avaliar de que forma a disponibilidade de informa??es visuais (diferen?as entre bananas falsas e verdadeiras), olfativas (cheiro do alimento), espaciais (localiza??o do alimento) e de quantidade de alimento (n?mero de bananas dispon?veis) influenciam o comportamento de forrageio de sag?is (h?bridos introduzidos de Callithrix jacchus e Callithrix penicillata) na natureza. Foram identificadas, tamb?m, as estrat?gias utilizadas por cada indiv?duo do grupo durante o forrageio. Os dados foram coletados durante um estudo experimental de campo realizado em Florian?polis, Santa Catarina, Brasil, entre abril e agosto de 2005, com um grupo social composto por 4-5 indiv?duos. O desenho experimental envolveu a constru??o de uma Esta??o de Alimenta??o contendo oito plataformas de alimenta??o localizadas em um arranjo circular. Em cada experimento, duas plataformas continham uma recompensa alimentar (banana), enquanto as demais continham bananas falsas ou bananas inacess?veis. O grupo mostrou evid?ncias da utiliza??o de informa??es espaciais e visuais nas decis?es de forrageio. Os animais, no entanto, n?o apresentaram um desempenho significativo quando o experimento requeria o uso de informa??es de quantidade de alimento ou informa??es olfativas. A estrat?gia de forrageio adotada variou entre os indiv?duos. Dois indiv?duos do grupo agiram como batedores, chegando primeiro ?s plataformas de alimenta??o, enquanto outros dois agiram como usurpadores e monitoravam o seu comportamento para se apropriar de parte do alimento encontrado. Um indiv?duo agiu como oportunista, apresentando uma freq??ncia de procura bastante pr?xima ao esperado pelo tamanho do grupo. Em suma, tanto os aspectos ecol?gicos quanto os aspectos sociais mostraram-se indispens?veis para a tomada de decis?o de forrageio pelos membros do grupo.
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Ecologia cognitiva e forrageio social em Saguinus bicolor (SPIX, 1823)

Azevedo, Renata Bocorny de 28 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 379486.pdf: 8020802 bytes, checksum: d64790ad10368b3ec945de0370ab96f8 (MD5) Previous issue date: 2006-03-28 / O estudo experimental do comportamento de forrageio de primatas em ambiente natural permite analisar os tipos de informa??o ecol?gica (espacial, temporal e perceptual) que os animais utilizam na tomada de decis?es durante a busca por alimento. O sucesso no forrageio depende amplamente da maneira como os animais representam e integram as informa??es ecol?gicas do ambiente e das rela??es sociais entre os indiv?duos do grupo. O presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de um grupo de sauins-de-coleira (Saguinus bicolor) composto por cinco indiv?duos em associar informa??es espaciais (distribui??o dos recursos alimentares), visuais (diferen?a entre bananas pl?sticas e verdadeiras), olfativas (cheiro de banana) e quantitativas (varia??o na quantidade de alimento dispon?vel) ? presen?a de alimento em uma esta??o artificial de alimenta??o, identificar a estrat?gia de forrageio adotada por diferentes indiv?duos e avaliar sua rela??o com o sexo, a idade e a posi??o hier?rquica. O estudo foi desenvolvido em uma por??o de floresta situada na cidade de Manaus, AM. O desenho experimental envolveu a constru??o de uma Esta??o de Alimenta??o composta por oito plataformas de alimenta??o semelhantes. Bananas verdadeiras, bananas pl?sticas e bananas verdadeiras dentro de saquinhos de tela met?lica foram utilizados como isca durante a condu??o dos experimentos. De abril a setembro de 2005, uma s?rie de seis experimentos foi desenvolvida ao longo de 120 dias. Cada experimento ofereceu diferentes condi??es aos animais de acordo com a habilidade cognitiva testada. O grupo demonstrou ser capaz de utilizar as informa??es espaciais, visuais, olfativas e quantitativas fornecidas assim como, utilizar diferentes estrat?gias para obter sucesso no forrageio. Perante o conflito de informa??o espacial e perceptual (vis?o e olfato), o grupo demonstrou que a vis?o e/ou olfato s?o mais salientes na localiza??o dos recursos alimentares do que a informa??o espacial. Al?m disso, quando a localiza??o das plataformas com recompensa era constante os animais de fato retornavam diretamente para as plataformas que continham alimento na sess?o anterior com uma probabilidade significativamente acima do acaso, constatando que a ado??o de uma estrat?gia winreturn para encontrar o alimento era vantajosa. Os animais tamb?m foram capazes de integrar a informa??o espacial adquirida anteriormente com a maior quantidade de alimento. Al?m disso, o grupo apresentou evid?ncias por preferir determinados locais de alimenta??o, talvez em fun??o da dire??o de chegada ? Esta??o ou pela pr?pria localiza??o das plataformas. Finalmente, o grupo aprendeu a diferenciar visualmente bananas falsas de verdadeiras. A an?lise dos indiv?duos do grupo indica que os animais adotam diferentes estrat?gias de forrageio de acordo com o investimento empregado na procura por alimento. Alguns indiv?duos dependeram basicamente da informa??o ecol?gica, adotando uma estrat?gia de batedor, enquanto outros dependeram da informa??o social, adotando uma estrat?gia de usurpador. O grupo demonstrou ser extremamente tolerante, n?o sendo observada nenhuma intera??o agon?stica ao longo de todo o estudo. As informa??es desse trabalho poder?o auxiliar na conserva??o da esp?cie.
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Ecologia cognitiva e forrageio social de macacos-da-noite (Aotus infulatus e A. nigriceps) em cativeiro

Costa, Renata Souza da 17 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 455269.pdf: 1181342 bytes, checksum: 9c940ac08b58b8a50971b88c1250defa (MD5) Previous issue date: 2013-02-17 / Owl monkeys are monogamous animals that live in small groups composed of an adult reproductive pair and their offspring. They are the only anthropoid primates with a nocturnal lifestyle. Their period of activity in a dim light environment hampers research efforts. In this context, the captivity provides a controlled environment that can be manipulated for studying their behavior and cognitive ecology. Four individual Aotus infulatus and six Aotus nigriceps distributed into three adult pairs, one group composed of an adult pair and their daughter and one solitary male were studied at the Criadouro Conservacionista de Animais Silvestres Arca de No?. The objectives of this study were to test the ability of monkeys to use olfactory, visual, auditory, spatial and quantitative information in foraging decision-making and to identify the strategies of social foraging and the occurrence of food sharing and female priority to food resources. Five visually similar feeding boxes were established in each enclosure. A total of 45 sessions (three sessions per night during 15 consecutive days) per enclosure were conducted in each experiment. The behavior of the study subjects was filmed with a video camera equipped with infrared light. A single feeding box was baited with a food reward in each session (except in the spatial + quantitative experiment), whose location could vary depending on the experimental protocol. Only one female showed a performance that suggests that she was learning the usefulness of sight to locate the food reward in the visual information experiment. Study subjects performed at chance level in all other experiments. Females invested more in foraging and consumed more food rewards than males, despite the lack of priority to food resources. A single event of food sharing (from father to daughter) was recorded. The animals showed a preference for certain feeding boxes and agonistic behaviors for defending boxes and food rewards. In sum, the behavior of the study subjects did not allow confirming and comparing the relative importance of the cognitive skills in foraging decision-making, but it confirmed a greater foraging investment by adult females. / Os macacos-da-noite s?o animais monog?micos que vivem em pequenos grupos compostos pelo casal reprodutor adulto e seus descendentes. Eles s?o os ?nicos primatas antrop?ides com h?bitos noturnos. O desenvolvimento de suas atividades em um ambiente com baixa luminosidade dificulta o seu estudo. Neste contexto, o cativeiro propicia um ambiente controlado que pode ser manipulado para estudos sobre o seu comportamento e habilidades cognitivas. Quatro indiv?duos da esp?cie Aotus infulatus e seis de Aotus nigriceps distribu?dos em tr?s casais, um grupo composto por um casal e sua filha e um macho solit?rio foram estudados no Criadouro Conservacionista de Animais Silvestres Arca de No?. Os objetivos deste trabalho foram testar a habilidade dos macacos em usar informa??es olfativas, visuais, sonoras, espaciais e quantitativas na tomada de decis?es de forrageio e identificar as estrat?gias de forrageio social e a exist?ncia de partilha de alimento entre os indiv?duos e prioridade de acesso aos recursos por parte da f?mea. Cinco caixas de alimenta??o visualmente semelhantes foram instaladas em cada recinto. Foram realizadas 45 sess?es por recinto em cada experimento (tr?s sess?es por noite durante 15 dias consecutivos). O comportamento dos animais foi filmado com uma filmadora equipada com luz infravermelha. Apenas uma caixa continha recompensa em cada sess?o (exceto no experimento espacial + quantitativo), cuja localiza??o podia variar dependendo do protocolo experimental. Somente uma f?mea apresentou um desempenho que sugere um aprendizado da utilidade da informa??o visual para localiza??o da recompensa alimentar. Em todos os outros experimentos os indiv?duos apresentaram um desempenho ao acaso. As f?meas investiram mais em forrageio e consumiram mais recompensas do que os machos, embora n?o tenham usufru?do de prioridade de acesso ao alimento. Um ?nico evento de partilha de alimento (de pai para filha) foi registrado. Os animais apresentaram prefer?ncia por determinadas caixas de alimenta??o e comportamentos agon?sticos de defesa das caixas e recompensas. Em suma, o comportamento dos animais n?o permitiu confirmar e comparar a import?ncia relativa das habilidades cognitivas na tomada de decis?es de forrageio, mas confirmou o maior investimento das f?meas no forrageio.
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Estrat?gias de forrageio em micos-estrela (Callithrix penicillata) : os micos usam jogos durante o forrageio social?

Guedes, Danusa 09 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 456396.pdf: 2914421 bytes, checksum: 715fa55f8686b663dc44e3705dcfe68e (MD5) Previous issue date: 2012-11-09 / Anthropoid primates stand out among mammals because of their advanced cognitive skills resulting from the evolution of a relatively larger brain. Their ability to use social tactics to solve ecological and group-living challenges has been proposed by some experts as the major selective pressure that drove their brain evolution and increase in cognitive skills. Yet, little is known about how differences in social intelligence affect individual fitness within primate groups, including those of New World species. Previous studies have shown that tamarins (Saguinus) and capuchin monkeys (Sapajus) integrate ecological and social information in their group foraging decision-making, thereby suggesting that they adopt efficient cognitive mechanisms for coping with the social network. However, these studies did not analyze individual behavior from a Game Theory perspective, which provides an appropriate theoretical framework for evaluating individual decisions within a social context. In this research we tested whether black tufted-ear marmosets (Callithrix penicillata) are capable of integrating social and ecological information for making economical foraging decisions as predicted by the Producer-Scrounger Game. Specifically, we tested whether the members of social groups adjust their foraging strategies (producer and scrounger) in response to changes in the productivity and density of food resources and whether the individual choice of strategy and foraging success are age-sex and social rank dependent. The study was conducted with two wild groups living in a forest fragment at Fazenda Cauaia, Matozinhos, State of Minas Gerais, Brazil, from October 2009 to October 2011. The experimental design involved the establishment of two feeding stations (one in the home range of each group) composed of five platforms in a circular arrangement. The behavior of the marmosets, including the amount of food reward (arabic gum) eaten by each individual, was recorded with a closed-circuit television (CCTV). We ran four experiments controlling the amount of food available in the station (productivity) and the number of rewarded feeding apparatuses (density). The experimental conditions were: low density-low productivity, low density-high productivity, high density-low productivity and high density-high productivity. Individuals differed in their investment in producing resources (that is, searching for food rewards in platforms) in both groups throughout the study, indicating the use of the Producer-Scrounger Game. As predicted by this model, the finder s advantage (amount of food eaten by the producer of a resource before the arrival of scroungers), the foraging success of producers and the proportion of individuals playing producer in the group were higher under conditions of low productivity. Changes in resource density also influenced the proportion of individuals adopting each strategy. Again, more individuals played producer under conditions of low resource density. The latency to the arrival of the first scrounger was lower under conditions of low density and low productivity. Adult males also tended to play scrounger more often than adult females under these circumstances. Social rank did not have a significant relationship with individual foraging strategy and success. We conclude that black tufted-ear marmosets use ecological and social information to make foraging decisions within their groups and suggest that the strategy to be played is chosen by the individual prior to the arrival of the group at the food patch. Finally, we confirmed that the Game Theory and the Producer-Scrounger model are useful theoretical frameworks for analyzing the individual foraging decisions of black tufted-ear marmosets within a social context / Os primatas antrop?ides destacam-se dentre os mam?feros por sua elevada capacidade cognitiva decorrente da evolu??o de um c?rebro relativamente maior. A habilidade em usar t?ticas sociais para resolver problemas ecol?gicos e da vida em grupo tem sido apontada por alguns especialistas como a maior press?o seletiva que direcionou a evolu??o do c?rebro e o aumento da capacidade cognitiva nestes primatas. Contudo, pouco se sabe sobre a influ?ncia da intelig?ncia social no fitness dos primatas, incluindo as esp?cies neotropicais. Estudos pr?vios fornecem evid?ncias de que os primatas dos g?neros Saguinus (soins) e Sapajus (macacos-prego) podem integrar informa??es ecol?gicas e sociais na tomada de decis?es durante o forrageio em grupo, sugerindo que estes primatas possuem mecanismos cognitivos eficientes para lidar com a rede social. No entanto, estes estudos n?o utilizaram a perspectiva da Teoria dos Jogos, a qual fornece o arcabou?o te?rico adequado para explorar decis?es individuais num contexto social. Nesta pesquisa testamos se os micos-estrela (Callithrix penicillata) s?o capazes de integrar informa??es sociais e ecol?gicas para tomar decis?es econ?micas de forrageio como predito pelo modelo do Jogo Produtor-Usurpador. Testamos, especificamente, se os membros de grupos sociais ajustam suas estrat?gias de forrageio (produtor e usurpador) em resposta a mudan?as na produtividade e densidade de recursos alimentares e se a classe sexo-et?ria e a posi??o hier?rquica influenciam a escolha da estrat?gia individual e o sucesso na obten??o de alimento. O estudo foi realizado com dois grupos de vida livre em um fragmento florestal na Fazenda Cauaia, Matozinhos, Minas Gerais, no per?odo de outubro de 2009 a outubro de 2011. O desenho experimental envolveu a constru??o de duas esta??es de alimenta??o, uma para cada grupo, com cinco plataformas dispostas em c?rculo. O comportamento dos animais, incluindo a quantidade de recompensa alimentar (goma ar?bica) ingerida por cada membro, foi registrado por grava??es com um circuito fechado de televis?o (CFTV). Foram conduzidos quatro experimentos, nos quais foram controlados a quantidade de alimento dispon?vel na esta??o (produtividade) e o n?mero de aparatos com recompensa alimentar (densidade). As condi??es experimentais foram: baixa densidade-baixa produtividade, baixa densidade-alta produtividade, alta densidade-baixa produtividade e alta densidade-alta produtividade. Ao longo do estudo foram observadas diferen?as individuais no investimento dos micos-estrela de cada grupo na produ??o de recursos (ou seja, na busca pelas recompensas alimentares nas plataformas), indicando o uso do Jogo Produtor-Usurpador. Conforme previsto por este modelo, a vantagem do produtor (quantidade de alimento ingerida antes da chegada dos usurpadores), o sucesso de forrageio dos produtores e a propor??o de produtores foi maior sob condi??es de baixa produtividade. A varia??o na densidade de recursos tamb?m afetou a propor??o de indiv?duos adotando cada estrat?gia nos grupos, sendo observado um maior n?mero de produtores sob condi??es de baixa densidade. A lat?ncia para a chegada do primeiro usurpador foi menor sob condi??es de baixa densidade e de baixa produtividade. Os machos adultos tamb?m adotaram mais a estrat?gia de usurpador do que as f?meas adultas sob estas condi??es. A posi??o hier?rquica n?o apresentou rela??o significativa com o sucesso e o investimento individual em determinada estrat?gia. ? poss?vel concluir que os micos-estrela usam informa??es ecol?gicas e sociais para tomar decis?es durante o forrageio social e sugerir que a estrat?gia ? escolhida antes dos indiv?duos chegarem ? mancha de alimenta??o. Por fim, confirmou-se que a Teoria dos Jogos e o modelo Produtor-Usurpador s?o ferramentas ?teis para avaliar as decis?es individuais dos micos-estrela num contexto social

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