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Avaliação do instrumento Nursing Activities Score (NAS) em neonatologia / Evaluation of index Nursing Activities Score (NAS) in neonatology areaBochembuzio, Luciana 18 December 2007 (has links)
Estudo de abordagem metodológica para avaliação de um instrumento de medida de carga de trabalho foi realizado na Unidade Neonatal e na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) do Hospital Universitário da USP (HU-USP), no período de 06 de novembro de 2006 a 06 de dezembro de 2006. Teve como objetivo avaliar o resultado da aplicação do NAS, como instrumento de medida da carga de trabalho de enfermagem em neonatologia. Reviu-se a literatura sobre os instrumentos de medida de gravidade e carga de trabalho em UTI Pediátrica e Neonatal para que se iniciasse o processo de diferenciação dos processos assistenciais básicos nas unidades infantis. A amostra foi composta por 48 RN avaliados na Unidade Neonatal e 11 na UTIN e que permaneceram internados por um período mínimo de 24 horas. O NAS foi aplicado 301 vezes na Unidade Neonatal e 106 vezes na UTIN. Foi elaborado um tutorial para a melhor interpretação das atividades do NAS que facilitou a compreensão do instrumento, na área neonatal. Comparando as amostras segundo variáveis demográficas e clínicas, entre as unidades estudadas, observou-se que as únicas estatisticamente significativas foram peso ao nascer e tempo de permanência na unidade. A pontuação do NAS médio para a Unidade Neonatal foi de 66,9 pontos. Em média, 67% do tempo de um profissional de enfermagem é dedicado ao cuidado dos RN enquanto permanecem na Unidade. Ainda em relação ao tempo de cuidado, considerando que cada ponto NAS equivale a 14,4 min, foi identificada no estudo uma média de 16h 04 min de assistência por RN/24h. O valor médio para a equipe de enfermagem calculada pela pontuação do NAS obtido da amostra do estudo foi de 26,7 profissionais. Em média, a equipe disponível em serviço foi de 20,7 profissionais. O número médio de profissionais requerido, segundo o NAS foi 29% mais elevado do que no quadro de profissionais de enfermagem disponível para a Unidade Neonatal. Isso indica que nessa unidade deve haver sobrecarga de trabalho. A pontuação do NAS médio para a UTIN foi de 91,1 pontos. Em média, 90% do tempo de um profissional de enfermagem é dedicado ao cuidado dos RN enquanto permanecem na UTIN. Quanto ao tempo de cuidado, foi identificada uma média de 21h 54 min de assistência por RN/24h. O valor médio para a equipe de enfermagem calculada pela pontuação do NAS obtido da amostra do estudo foi de 12,8 profissionais. Em média, a equipe disponível em serviço foi de 12 profissionais. Essa diferença é menor que 1,7% e faz com que os valores sejam significativamente semelhantes e indiquem que não havia sobrecarga de serviço na UTIN. Os resultados da aplicação do NAS permitem identificar o perfil de cuidados de enfermagem na assistência semi-intensiva e intensiva aos recém nascidos. / Study of methodological approach of an instrument of workload measuring evaluation was done in the Neonatal Unit and the NICU (Neonatal Unit of Intensive Care) of the University Hospital of USP (HU-USP), in the period of 06 of November of 2006 to 06 of December of 2006. It had as objective to evaluate the application of the NAS (Nursing Activity Score) result as an instrument to measure the nursing workload in neonatology area. It was reviewed the available literature related to the gravity and to the workload measuring instruments in the Pediatric Intensive Care Unit and NICU, so then it was initiated the basic process differentiation of the assistant processes in the infantile units. The sample was composed by 48 neonates and evaluated in the Neonate Unit and 11 in NICUs that had remained interned for a minimum period of 24-hour. The NAS instrument was applied 301 times in the Neonate Unit and 106 times in the NICU. A tutorial route was elaborated for better NAS activities interpretation and that has facilitated the instrument understanding, in the neonate area. Comparing the samples in according to demographic and clinical variables among the studied units, it was observed that only the statistical significant ones had been the weight at birth and length of stay in the unit. The punctuation of the medium NAS for the Neonatal Unit was of 66,9 points. On average, 67% of the time of a nursing professional is dedicated to the newborn (NB) care while they remain in the Unit. Even though in relation to the care time, considering that each NAS point is equivalent to 14,4 min, it was identified in the study the a average of 16h 04 min of assistance for NB/24h. The average value for the team of nursing calculated for the NAS punctuation gotten from the study sample of 26,7 professionals. On average, the available team in service was of 20,7 professionals. The average number of professionals required, in according to NAS was raised 29% more than what was available in the professionals total of available nursing in the Neonatal Unit. This indicates that in this unit it must have overload work. The punctuation of the average NAS for the NICU was 91,1 points. On average, 90% of a nursing professional time is dedicated to the NB care while they remain in the NICU. Related to the time of care, it was identified that the assistance average time as 21h 54 min by NB/24h. The average value for nursing team calculated by the NAS punctuation gotten from the study sample was of 12,8 professionals. On average, the available team in service was of 12 professionals. This difference is less than 1.7% and makes the values significantly similar and indicates that did not have overload of service in the NICU. The results of the application of the NAS allow identifying the care profile of nursing in the semi-intensive and intensive assistance to the newborn.
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PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA EXECUÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSS): IMPACTO AMBIENTAL E RISCOS OCUPACIONAISMoraes, Claudia Name Evangelista 17 December 2010 (has links)
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CLAUDIA NAME EVANGELISTA MORAES.pdf: 370818 bytes, checksum: f145050e6760b540cce52f9e3a57af4b (MD5)
Previous issue date: 2010-12-17 / Hospital waste is contaminating, hazzardous to human health and agressive to the
environment. The production of waste from health services from its origin to its
final destination is ruled by the Resolution of the Collegial Directory RDC Nº306, of
December 7th 2004, of the Brazilian National Agency for Sanitary Vigilance -
ANVISA . Every producer of this type of waste is held to work out a Plan for Waste
Management based on their characteristics and classification. The entity must
determine and supervise internally the tasks that are needed to comply with legal
determinations. The aim of this study is to describe how nursing professionals in
the Clinical Hospital of Goiânia position themselves in relation to the treatment of
waste. Method: The study is descriptive, exploratory and qualitative. The answers
of seventeen nursing professionals to an inventory were analyzed according to the
principles of Grounded Theory. Results: Participants showed a clearer
consciousness of the impact of the execution of the Plan on the environment
(water, soil and biodiversity) than on human health. The professionals have no
clear view on the contributions of the Plan on public health or on their own security
and health. On top of this, few participants consider the economic social impacts
of the final destination of the waste. They show a surprising lack of knowledge of
the details of the Plan, complain about a lack of information and deficient training,
as well as of insufficient action from the hospital administration. The lack of
structural resources (being of the hospital s responsability) was also mentioned as
a reason for non-compliance of the required steps of waste processing. Some
professionals do not feel involved in questions related to waste/health because
they consider administrators do not value these, which results in fragmented and
inefficient actions. Despite all these problems, the professional sees he or she can
contribute individually by correctly discarding certain types of waste, like the
cutting materials. Besides, the professional s individual values are represented in
his or her attitudes and interactions. The attitudes of team members influence
those of the others, both positively and negatively. The approach to waste is
treated in recent school curriculums. Professionals, who graduated some time
ago, need to take specific courses to get to know the issue. Conclusion: There is
still a long way to go before professionals will get sufficiently involved in the Plan.
It is understood as a system that that benefits a natural environment that is distant
from the professional s daily reality. Administrators should show in practice what
importance the hospital allocates to the Plan and sustain that importance by
relating it to an explicit concern for the professional s health. The new ideas should
be spread among the older professionals. Relevant team opinions and attitudes
should be monitored and supported where needed, avoiding that motivated
professionals may feel without support by the hospital. / Introdução: Os resíduos hospitalares são contaminantes, nocivos à saúde
humana e agressivos ao meio ambiente. O gerenciamento dos resíduos gerados
nos serviços de saúde, desde o momento de sua geração até a destinação final, é
regido pela Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) - RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Todo gerador de
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) deve elaborar um Plano de
Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) baseado nas
características de tais resíduos e em sua classificação. Deve implantar e fiscalizar
internamente as tarefas necessárias para o cumprimento da norma legal.
Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo descrever o modo como os
profissionais de enfermagem do Hospital das Clínicas de Goiânia se posicionam
em relação ao processamento dos resíduos. Método: Trata-se de um estudo
descritivo exploratório, qualitativo. As respostas de 17 profissionais da área de
enfermagem a um questionário foram analisadas de acordo com os princípios da
Grounded Theory. Resultados: Constatou-se que os participantes mostram-se
mais conscientes do impacto da execução do PGRSS sobre o meio ambiente
(água, solo e biodiversidade) do que sobre a saúde humana. Os profissionais não
demonstram ter uma visão clara sobre as contribuições do PGRSS para a saúde
da população em geral, nem para a segurança e saúde dos próprios
trabalhadores. Além disso, poucos participantes consideram os impactos
econômicos e sociais do destino final inadequado destes resíduos. A falta de
conhecimento detalhada do plano é notória. Em geral, queixam-se da falta de
informação, da capacitação deficitária e da insuficiência das ações por parte da
gestão do hospital. A carência de recursos materiais (cujo suprimento é de
responsabilidade da instituição) também foi mencionada como uma razão para o
não cumprimento das etapas necessárias ao processamento dos resíduos. Certos
profissionais não estão envolvidos com a questão resíduos-saúde, pois afirmam
que esta não é priorizada pelos gestores, o que resulta em um trabalho fracionado
e desintegrado. Apesar de todos os problemas, o profissional percebe que pode
contribuir individualmente por meio do descarte correto de certos resíduos, como
os perfurocortantes. Além disso, os valores morais e éticos do próprio profissional
são retratados em suas atitudes e em sua convivência. As atitudes de membros
de um turno influenciam nas dos outros, tanto no sentido negativo quanto no
positivo. A abordagem dos resíduos já está presente nos currículos recentes,
contudo profissionais formados há mais tempo precisam se capacitar por meio de
diferentes cursos. Conclusão: Há ainda um longo caminho a percorrer para se
chegar ao pleno envolvimento dos profissionais no PGRSS. O plano é percebido
principalmente como um sistema que beneficia um meio ambiente distante da
realidade do profissional. Recomenda-se, portanto, que os gestores esclareçam a
importância que o hospital atribui ao plano e reforcem essa visão relacionando-a
com uma preocupação explícita com a saúde do profissional. Além disso, sugerese
a divulgação de novas ideias entre os profissionais que se formaram há mais
tempo e o monitoramento de atitudes existentes entre os profissionais, de modo
que aqueles motivados sintam-se respaldados pela instituição.
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Sedação, gravidade, mortalidade, delirium subsindromático e delirium em pacientes de terapia intensinva.Bastos, Alessandra Soler 28 June 2017 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-12-13T11:32:28Z
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Previous issue date: 2017-06-28 / Introduction: The use of sedation in critically ill patients is necessary because it provides anxiolysis, aminosia, and comfort when mechanically ventilated. However, it may be a risk factor for the development of delirium in these patients, increasing length of hospital stay and mortality. Objective: To identify delirium and subsyndromal delirium in critically ill patients and to associate it with age, length of hospital stay, mortality, sedation administered, medical specialty of hospitalization and predictive scale of mortality Sepse Related Organ Failure Assessment. Methods: A cross-sectional study was conducted in a teaching hospital with 157 patients using the Richmond Agitation-Sedation Scale for sedation evaluation and Intensive Care Deli¬rium Screening Checklist for delirium evaluation. Results: Most patients presented subsyndromal delirium. The relationship between delirium and the subindromous with the time of intensive care hospitalization was statistically significant for both, while age was significant only in subsyndromatics. The most commonly used sedatives were fentanyl, midazolan, propofol and clonidine. There were significant differences between delirium and clonidine use, and subsindromatic delirium with fentanyl and midazolan. Most were discharged from the intensive care unit and the main medical specialty was neurosurgery. There were no significant differences between mortality, occurrence of discharge and death and medical specialty. Conclusion: The daily evaluation by nurses for identification and monitoring of subsyndromal delirium in intensive care patients assists in the adoption of measures that minimize the stressors that trigger delirium. The evaluation of the use of sedation by the nurse is necessary since the patients who used some sedative presented more delirium than those who did not use. / Introducción: El uso de sedación en pacientes críticos es necesario pues proporciona ansiólisis, amnesia, y confort cuando son ventilados mecánicamente. Pero puede ser un factor de riesgo para el desarrollo de delirium en ellos, aumentando el tiempo de internación hospitalaria y mortalidad. Objetivo: Identificar delirium y delirium subsindromático en pacientes críticos y asociar a la edad, tiempo de internación, mortalidad, sedación administrada, especialidad médica de la internación y escala predictora de mortalidad Sepse Related Organ Failure Assessment. Métodos: Estudio transversal, realizado en un hospital de enseñanza, con 157 pacientes, utilizando las escalas Richmond Agitation-Sedation Scale para la evaluación de la sedación e Intensive Care Delihrio Screening Checklist para la evaluación del delirium. Resultados: La mayoría de los pacientes presentó delirium subsindromático. La relación entre el delirium y el subsindromático con el tiempo de internación en terapia intensiva fue estadísticamente significante para ambos, mientras que la edad fue significativa sólo en el subsindromático. Los sedantes más utilizados fueron fentanil, midazolan, propofol y clonidina. Hubo diferencias significativas entre delirium y uso de clonidina, y delirium subsindromático con fentanil y midazolan. La mayoría recibió alta de la unidad de terapia intensiva y la principal especialidad médica fue neurocirugía. No hubo diferencias significativas entre mortalidad, ocurrencia de alta y muerte y especialidad médica. Conclusión: La evaluación diaria hecha por enfermeros para identificación y monitoreo del delirium subsindromático en pacientes de terapia intensiva auxilia en la adopción de medidas que minimicen los factores estresantes desencadenantes del delirium. La evaluación del uso de sedación por el enfermero se hace necesaria ya que los pacientes que hicieron uso de algún sedante presentaron más delirium que aquellos que no hicieron uso. / Introdução: O uso de sedação em pacientes críticos é necessário pois proporciona ansiólise, aminésia, e conforto quando ventilados mecanicamente. Porém pode ser um fator de risco para desenvolvimento de delirium nesses, aumentando tempo de internação hospitalar e mortalidade. Objetivo: Identificar delirium e delirium subsindromático em pacientes críticos e associar à idade, tempo de internação, mortalidade, sedação administrada, especialidade médica da internação e escala preditora de mortalidade Sepse Related Organ Failure Assessment. Métodos: Estudo transversal, realizado em hospital de ensino, com 157 pacientes, utilizando as escalas, Richmond Agitation-Sedation Scale para avaliação da sedação e Intensive Care Delirium Screening Checklist para avaliação do delirium. Resultados: A maioria dos pacientes apresentou delirium subsindromático. A relação entre o delirium e o subsindromático com o tempo de internação em terapia intensiva foi estatisticamente significante para ambos, enquanto a idade foi significativa apenas no subsindromático. Os sedativos mais utilizados foram fentanil, midazolan, propofol e clonidina. Houve diferenças significativas entre delirium e uso de clonidina, e delirium subsindromático com fentanil e midazolan. A maioria recebeu alta da unidade de terapia intensiva e a principal especialidade médica foi neurocirurgia. Não houve diferenças significativas entre mortalidade, ocorrência de alta e óbito e especialidade médica. Conclusão: A avaliação diária feita por enfermeiros para identificação e monitoração do delirium subsindromático em pacientes de terapia intensiva auxilia na adoção de medidas que minimizem os fatores estressores desencadeantes do delirium. A avaliação do uso de sedação pelo enfermeiro se faz necessária visto que o os pacientes que fizeram uso de algum sedativo apresentaram mais delirium do que aqueles que não fizeram uso.
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Qualidade de vida relacionada à saúde de profissionais de enfermagem e erros de medicação em unidades de terapia intensiva / Health-related quality of life of nursing professionals and medications erros in intensive care unitsJosikélem da Silva Sodré Pelliciotti 27 February 2009 (has links)
Este estudo transversal teve como objetivos: caracterizar os erros de medicação relatados por profissionais de enfermagem que atuam em UTI; comparar os dados sócio-demográficos, do trabalho e da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dos profissionais envolvidos e não envolvidos com erros de medicação em UTI; verificar se os domínios da QVRS são fatores independentes associados aos erros de medicação em UTI. Foram pesquisados 94 profissionais de enfermagem de três UTIs (duas de adultos e uma pediátrica) de um hospital privado do município de São Paulo, sendo 39 enfermeiros (41,5%) e 55 técnicos de enfermagem (58,5%). Os dados socio-demográficos, do trabalho e os relacionados aos erros de medicação foram registrados em instrumentos próprios. A QVRS foi avaliada com a versão em português do instrumento SF-36. Os profissionais foram comparados em dois grupos, segundo o relato de terem ou não cometido erros de medicação nas quatro semanas anteriores à pesquisa. Regressão logística univariada e múltipla foram utilizadas para análise da relação entre as variáveis. A maioria dos profissionais era do sexo feminino (79,8%), com idade média de 33 anos (dp=6,45), casada ou com companheiro (52,1%). A renda familiar per capita foi de R$ 2.024,95 (dp=1.625,00); 52,1% tinham apenas um vínculo empregatício. Entre os 18 profissionais que mencionaram ter cometido erro, seis eram enfermeiros e 12, técnicos de enfermagem. Houve notificação do erro em 61,1% dos casos. Os erros mais freqüentes foram os da fase de administração (67,8%). Entre os profissionais que cometeram erros, todos os escores do SF-36 foram significativamente menores. Na análise múltipla, o domínio Aspectos Emocionais e os turnos de trabalho da tarde e da noite mostraram associação significativa com erro de medicação, como fatores de proteção. Os resultados deste estudo trazem subsídios para a adoção de medidas institucionais especificamente direcionadas às necessidades dos profissionais de enfermagem, contribuindo, desta forma, para uma assistência mais segura aos pacientes / This cross-sectional study aimed to characterize the medication errors reported by the nursing professionals who work in ICU; to compare the socio-demographic data of the labor and the health-related quality of life (HRQL) of professionals involved and not involved with medication errors in ICU; and to check whether the domains of HRQL are independent factors associated with medication errors in ICUs. We studied 94 nursing professionals in three ICUs (two adult and one pediatric) in a private hospital in the city of Sao Paulo, with 39 nurses (41.5%) and 55 nursing technicians (58.5%). Socio-demographic data of the labor and the ones related to medication errors were recorded in separate instruments. The HRQL was assessed with the Portuguese version of the SF-36 instrument. The professionals were compared in two groups, according to the report of having committed or not medication errors in the four weeks preceding the survey. Univariable and multiple logistic regressions were used to analyze the relationship between the variables. Most practitioners were female (79.8%) with average age of 33 years (SD = 6.45), married or with partner (52.1%). The per capita income was R$ 2024.95 (SD = 1625.00), 52.1% had only one job. Among the 18 practitioners who reported having committed error, six were nurses and 12 were nursing technicians. There was notification of the error in 61.1% of the cases. The most frequent errors were the ones of the administration stage (67.8%). Among those who committed errors, all of the SF-36 scores were significantly lower. In multiple analysis, the domain Emotional Aspects and the work shifts of the afternoon and night showed significant association with medication errors as factors of protection. The results of this study provide subsidies for the adoption of institutional measures specifically targeted to the needs of nursing professionals, thus contributing to a safer care of patients
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Qualidade de vida relacionada à saúde de profissionais de enfermagem e erros de medicação em unidades de terapia intensiva / Health-related quality of life of nursing professionals and medications erros in intensive care unitsPelliciotti, Josikélem da Silva Sodré 27 February 2009 (has links)
Este estudo transversal teve como objetivos: caracterizar os erros de medicação relatados por profissionais de enfermagem que atuam em UTI; comparar os dados sócio-demográficos, do trabalho e da qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) dos profissionais envolvidos e não envolvidos com erros de medicação em UTI; verificar se os domínios da QVRS são fatores independentes associados aos erros de medicação em UTI. Foram pesquisados 94 profissionais de enfermagem de três UTIs (duas de adultos e uma pediátrica) de um hospital privado do município de São Paulo, sendo 39 enfermeiros (41,5%) e 55 técnicos de enfermagem (58,5%). Os dados socio-demográficos, do trabalho e os relacionados aos erros de medicação foram registrados em instrumentos próprios. A QVRS foi avaliada com a versão em português do instrumento SF-36. Os profissionais foram comparados em dois grupos, segundo o relato de terem ou não cometido erros de medicação nas quatro semanas anteriores à pesquisa. Regressão logística univariada e múltipla foram utilizadas para análise da relação entre as variáveis. A maioria dos profissionais era do sexo feminino (79,8%), com idade média de 33 anos (dp=6,45), casada ou com companheiro (52,1%). A renda familiar per capita foi de R$ 2.024,95 (dp=1.625,00); 52,1% tinham apenas um vínculo empregatício. Entre os 18 profissionais que mencionaram ter cometido erro, seis eram enfermeiros e 12, técnicos de enfermagem. Houve notificação do erro em 61,1% dos casos. Os erros mais freqüentes foram os da fase de administração (67,8%). Entre os profissionais que cometeram erros, todos os escores do SF-36 foram significativamente menores. Na análise múltipla, o domínio Aspectos Emocionais e os turnos de trabalho da tarde e da noite mostraram associação significativa com erro de medicação, como fatores de proteção. Os resultados deste estudo trazem subsídios para a adoção de medidas institucionais especificamente direcionadas às necessidades dos profissionais de enfermagem, contribuindo, desta forma, para uma assistência mais segura aos pacientes / This cross-sectional study aimed to characterize the medication errors reported by the nursing professionals who work in ICU; to compare the socio-demographic data of the labor and the health-related quality of life (HRQL) of professionals involved and not involved with medication errors in ICU; and to check whether the domains of HRQL are independent factors associated with medication errors in ICUs. We studied 94 nursing professionals in three ICUs (two adult and one pediatric) in a private hospital in the city of Sao Paulo, with 39 nurses (41.5%) and 55 nursing technicians (58.5%). Socio-demographic data of the labor and the ones related to medication errors were recorded in separate instruments. The HRQL was assessed with the Portuguese version of the SF-36 instrument. The professionals were compared in two groups, according to the report of having committed or not medication errors in the four weeks preceding the survey. Univariable and multiple logistic regressions were used to analyze the relationship between the variables. Most practitioners were female (79.8%) with average age of 33 years (SD = 6.45), married or with partner (52.1%). The per capita income was R$ 2024.95 (SD = 1625.00), 52.1% had only one job. Among the 18 practitioners who reported having committed error, six were nurses and 12 were nursing technicians. There was notification of the error in 61.1% of the cases. The most frequent errors were the ones of the administration stage (67.8%). Among those who committed errors, all of the SF-36 scores were significantly lower. In multiple analysis, the domain Emotional Aspects and the work shifts of the afternoon and night showed significant association with medication errors as factors of protection. The results of this study provide subsidies for the adoption of institutional measures specifically targeted to the needs of nursing professionals, thus contributing to a safer care of patients
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Absenteísmo por doença na equipe de enfermagem: taxa, diagnóstico médico e perfil dos profissionais / Sickness absenteeism among hospital nursing staff: rate, medical diagnosis and professional profileSancinetti, Tania Regina 17 March 2009 (has links)
Estudo de natureza quantitativa, descritiva, transversal, elaborado com o objetivo de identificar e analisar o absenteísmo por doença, dos profissionais de enfermagem do Hospital Universitário da USP, no período de janeiro a dezembro de 2007. A metodologia foi desenvolvida em duas etapas: caracterização demográfica dos profissionais e análise e caracterização das ausências quanto aos tipos de afastamento, aos diagnósticos médicos, à taxa de absenteísmo por doença, à relação com a taxa de ocupação do Hospital e ao custo médio estimado. O quadro de profissionais foi constituído, em média, de 647 profissionais, destes 362 apresentaram absenteísmo por doença: 69 (19,1%) enfermeiros, 212 (58,6%) técnicos de enfermagem, 78 (21,5%) auxiliares de enfermagem e três (0,8%) atendentes. Os afastamentos por doença foram classificados em: licença por falta abonada (FA); licença por falta compensada por folga (FO), licença-médica com até 15 dias (LM), licença- médica acima de 15 dias (INS) e licença-médica acima de 15 dias, porém iniciadas antes de 2007 (IN). A idade média dos profissionais ausentes por doença, o sexo e o tempo de experiência não condicionaram o absenteísmo por doença. Possuem em média 1,5 filhos, 83% reportaram trabalhar em um emprego e despenderem cerca de 50min no trajeto para o trabalho. O salário bruto, dos enfermeiros foi de R$ 4.958,32, dos técnicos/auxiliares de enfermagem R$ 2.650.07 e de R$ 1.360,94 para os atendentes de enfermagem. A quantidade de licenças concedidas, em 2007, aos 362 profissionais foram 762 licenças que representaram 6.245 dias de absenteísmo por doença ao trabalho, correspondendo a LM 67,6%, FA 10,8%, FO 12,1%, INS 5,0% e IN 4,5%. Os técnicos de enfermagem apresentaram a maior quantidade de licenças por doença, e os auxiliares de enfermagem a maior de dias de ausências. Quanto à unidade de origem, os maiores percentuais de licenças ocorreram na Clínica Cirúrgica, no Pronto-Socorro Adulto e na Clínica Médica. Na unidade de Pronto-Socorro Adulto, proporcionalmente ao quadro da unidade, ocorreu a maior quantidade de profissionais ausentes por doença. Na Clinica Médica, 73 licenças geraram a quantidade mais elevada de dias de ausências (1.216). O total do tempo em dias de ausência por doença foi de 11.948 dias, no ano, sendo: 5.757 dias (48,2%) IN; 3.552 dias (29,7%) INS e 2.470 dias (20,75%) LM; 101 dias (0,8%) FO; 68 dias (0,6%) FA. A menor ocorrência de licenças por doença foi no turno da noite e a maior no turno da manhã. As doenças sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo representaram 4.957 dias (41,5%) de ausências e os transtornos mentais e comportamentais 3.393 dias (28,4%). As LM representaram 83,5% do custo estimado. O percentual mensal de licenças por doença foi inversamente proporcional à taxa de ocupação. A taxa de absenteísmo por doença da equipe de enfermagem, em 2007, foi 5,3%, as licenças INSS representaram 4,2% e as LM 1,1%. A política de cobertura, por contratação temporária, do absenteísmo por doença poderá contribuir para diminuir a sobrecarga de trabalho, possibilitando condições mais seguras de trabalho aos profissionais de enfermagem / The aim of this quantitative, descriptive and transversal study was to identify and analyze sickness absenteeism in the nursing staff of the University Hospital-USP, from January to December 2007. Methodology was carried-out in two phases: professionals demographic characterization and analyze and characterization of absences regarding type of leave, medical diagnosis, rate of sickness absenteeism, relationship with rate of Hospital occupation and with the mean estimated cost. The professional chart consisted of, on average, 647 professionals, of which 362 presented sickness absenteeism: 69 (19.1%) nurses, 212 (58.6%) nursing technicians, 78 (21.5%) nursing assistants and three (0.8%) hospital attendants. Sick leaves were classified into: leave due to excused absence (EA); leave of absence, performing overtime work in non-work days (NW), medical leave up to 15 days (ML), and medical leave for more than 15 days (EML) and medical leave more than 15 days but started before 2007 (BML). The professionals mean age for sickness absenteeism, sex and expertise time did not correlated absenteeism to disease. The professionals had an average of 1.5 children, 83% reported to have a job and they expended about 50 minutes in the way to the workplace. The gross income of the nurses was R$ 4,958.32 and R$ 2,650.07 for technicians/nursing assistants and R$ 1,360.94 for nursing attendants. The total of leaves granted in 2007, for the 362 professionals was 762 leaves representing 6.245 days related to sickness absenteeism, corresponding to ML 67.6%, EA10.8%, NW 12.1%, EML 5.0% and BML 4.5%. The nursing technicians presented the greater rates of sick leaves and nursing assistants presented the greatest rate of absences. Regarding unit of origin of the greatest leave rates occurred in Surgical Clinic, Adult First-Aid Clinic and Medical Clinic. In the Adult First-Aid, proportionally in relation to the unit size, occurred the greatest number of sick leaves. In the Medical Clinic 73 leaves triggered a greater rate of absent days (1,216). The total amount of days on sick leave was 11,948 days, per year, of which: 5,757 days (48.2%) BML; 3,552 days (29.7%) EML and 2,470 days (20.765%) ML; 101 days (0.8%) NW; 68 days (0.6%) EA. The lower occurrence due to disease was observed at the night shifts and the greater in the morning shifts. Diseases of the osteomuscular system and connective tissue represented 4.957 days (41.5%) of absences and psychological and behavioral disorders 3,393 days (28.4%). The ML represented 83.5% of the estimated cost. Monthly percentage of leaves per disease was inversely proportional to the occupation rate. Sick absenteeism rate in the nursing staff, in 2007, was 5.3%, INSS* leaves represented 4.2% and MD 1.1%. Coverage Policies for temporary contract, sickness absenteeism may contribute to decrease work overload, allowing more safe conditions of working for the nursing professionals
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Absenteísmo por doença na equipe de enfermagem: taxa, diagnóstico médico e perfil dos profissionais / Sickness absenteeism among hospital nursing staff: rate, medical diagnosis and professional profileTania Regina Sancinetti 17 March 2009 (has links)
Estudo de natureza quantitativa, descritiva, transversal, elaborado com o objetivo de identificar e analisar o absenteísmo por doença, dos profissionais de enfermagem do Hospital Universitário da USP, no período de janeiro a dezembro de 2007. A metodologia foi desenvolvida em duas etapas: caracterização demográfica dos profissionais e análise e caracterização das ausências quanto aos tipos de afastamento, aos diagnósticos médicos, à taxa de absenteísmo por doença, à relação com a taxa de ocupação do Hospital e ao custo médio estimado. O quadro de profissionais foi constituído, em média, de 647 profissionais, destes 362 apresentaram absenteísmo por doença: 69 (19,1%) enfermeiros, 212 (58,6%) técnicos de enfermagem, 78 (21,5%) auxiliares de enfermagem e três (0,8%) atendentes. Os afastamentos por doença foram classificados em: licença por falta abonada (FA); licença por falta compensada por folga (FO), licença-médica com até 15 dias (LM), licença- médica acima de 15 dias (INS) e licença-médica acima de 15 dias, porém iniciadas antes de 2007 (IN). A idade média dos profissionais ausentes por doença, o sexo e o tempo de experiência não condicionaram o absenteísmo por doença. Possuem em média 1,5 filhos, 83% reportaram trabalhar em um emprego e despenderem cerca de 50min no trajeto para o trabalho. O salário bruto, dos enfermeiros foi de R$ 4.958,32, dos técnicos/auxiliares de enfermagem R$ 2.650.07 e de R$ 1.360,94 para os atendentes de enfermagem. A quantidade de licenças concedidas, em 2007, aos 362 profissionais foram 762 licenças que representaram 6.245 dias de absenteísmo por doença ao trabalho, correspondendo a LM 67,6%, FA 10,8%, FO 12,1%, INS 5,0% e IN 4,5%. Os técnicos de enfermagem apresentaram a maior quantidade de licenças por doença, e os auxiliares de enfermagem a maior de dias de ausências. Quanto à unidade de origem, os maiores percentuais de licenças ocorreram na Clínica Cirúrgica, no Pronto-Socorro Adulto e na Clínica Médica. Na unidade de Pronto-Socorro Adulto, proporcionalmente ao quadro da unidade, ocorreu a maior quantidade de profissionais ausentes por doença. Na Clinica Médica, 73 licenças geraram a quantidade mais elevada de dias de ausências (1.216). O total do tempo em dias de ausência por doença foi de 11.948 dias, no ano, sendo: 5.757 dias (48,2%) IN; 3.552 dias (29,7%) INS e 2.470 dias (20,75%) LM; 101 dias (0,8%) FO; 68 dias (0,6%) FA. A menor ocorrência de licenças por doença foi no turno da noite e a maior no turno da manhã. As doenças sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo representaram 4.957 dias (41,5%) de ausências e os transtornos mentais e comportamentais 3.393 dias (28,4%). As LM representaram 83,5% do custo estimado. O percentual mensal de licenças por doença foi inversamente proporcional à taxa de ocupação. A taxa de absenteísmo por doença da equipe de enfermagem, em 2007, foi 5,3%, as licenças INSS representaram 4,2% e as LM 1,1%. A política de cobertura, por contratação temporária, do absenteísmo por doença poderá contribuir para diminuir a sobrecarga de trabalho, possibilitando condições mais seguras de trabalho aos profissionais de enfermagem / The aim of this quantitative, descriptive and transversal study was to identify and analyze sickness absenteeism in the nursing staff of the University Hospital-USP, from January to December 2007. Methodology was carried-out in two phases: professionals demographic characterization and analyze and characterization of absences regarding type of leave, medical diagnosis, rate of sickness absenteeism, relationship with rate of Hospital occupation and with the mean estimated cost. The professional chart consisted of, on average, 647 professionals, of which 362 presented sickness absenteeism: 69 (19.1%) nurses, 212 (58.6%) nursing technicians, 78 (21.5%) nursing assistants and three (0.8%) hospital attendants. Sick leaves were classified into: leave due to excused absence (EA); leave of absence, performing overtime work in non-work days (NW), medical leave up to 15 days (ML), and medical leave for more than 15 days (EML) and medical leave more than 15 days but started before 2007 (BML). The professionals mean age for sickness absenteeism, sex and expertise time did not correlated absenteeism to disease. The professionals had an average of 1.5 children, 83% reported to have a job and they expended about 50 minutes in the way to the workplace. The gross income of the nurses was R$ 4,958.32 and R$ 2,650.07 for technicians/nursing assistants and R$ 1,360.94 for nursing attendants. The total of leaves granted in 2007, for the 362 professionals was 762 leaves representing 6.245 days related to sickness absenteeism, corresponding to ML 67.6%, EA10.8%, NW 12.1%, EML 5.0% and BML 4.5%. The nursing technicians presented the greater rates of sick leaves and nursing assistants presented the greatest rate of absences. Regarding unit of origin of the greatest leave rates occurred in Surgical Clinic, Adult First-Aid Clinic and Medical Clinic. In the Adult First-Aid, proportionally in relation to the unit size, occurred the greatest number of sick leaves. In the Medical Clinic 73 leaves triggered a greater rate of absent days (1,216). The total amount of days on sick leave was 11,948 days, per year, of which: 5,757 days (48.2%) BML; 3,552 days (29.7%) EML and 2,470 days (20.765%) ML; 101 days (0.8%) NW; 68 days (0.6%) EA. The lower occurrence due to disease was observed at the night shifts and the greater in the morning shifts. Diseases of the osteomuscular system and connective tissue represented 4.957 days (41.5%) of absences and psychological and behavioral disorders 3,393 days (28.4%). The ML represented 83.5% of the estimated cost. Monthly percentage of leaves per disease was inversely proportional to the occupation rate. Sick absenteeism rate in the nursing staff, in 2007, was 5.3%, INSS* leaves represented 4.2% and MD 1.1%. Coverage Policies for temporary contract, sickness absenteeism may contribute to decrease work overload, allowing more safe conditions of working for the nursing professionals
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Avaliação do instrumento Nursing Activities Score (NAS) em neonatologia / Evaluation of index Nursing Activities Score (NAS) in neonatology areaLuciana Bochembuzio 18 December 2007 (has links)
Estudo de abordagem metodológica para avaliação de um instrumento de medida de carga de trabalho foi realizado na Unidade Neonatal e na UTIN (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) do Hospital Universitário da USP (HU-USP), no período de 06 de novembro de 2006 a 06 de dezembro de 2006. Teve como objetivo avaliar o resultado da aplicação do NAS, como instrumento de medida da carga de trabalho de enfermagem em neonatologia. Reviu-se a literatura sobre os instrumentos de medida de gravidade e carga de trabalho em UTI Pediátrica e Neonatal para que se iniciasse o processo de diferenciação dos processos assistenciais básicos nas unidades infantis. A amostra foi composta por 48 RN avaliados na Unidade Neonatal e 11 na UTIN e que permaneceram internados por um período mínimo de 24 horas. O NAS foi aplicado 301 vezes na Unidade Neonatal e 106 vezes na UTIN. Foi elaborado um tutorial para a melhor interpretação das atividades do NAS que facilitou a compreensão do instrumento, na área neonatal. Comparando as amostras segundo variáveis demográficas e clínicas, entre as unidades estudadas, observou-se que as únicas estatisticamente significativas foram peso ao nascer e tempo de permanência na unidade. A pontuação do NAS médio para a Unidade Neonatal foi de 66,9 pontos. Em média, 67% do tempo de um profissional de enfermagem é dedicado ao cuidado dos RN enquanto permanecem na Unidade. Ainda em relação ao tempo de cuidado, considerando que cada ponto NAS equivale a 14,4 min, foi identificada no estudo uma média de 16h 04 min de assistência por RN/24h. O valor médio para a equipe de enfermagem calculada pela pontuação do NAS obtido da amostra do estudo foi de 26,7 profissionais. Em média, a equipe disponível em serviço foi de 20,7 profissionais. O número médio de profissionais requerido, segundo o NAS foi 29% mais elevado do que no quadro de profissionais de enfermagem disponível para a Unidade Neonatal. Isso indica que nessa unidade deve haver sobrecarga de trabalho. A pontuação do NAS médio para a UTIN foi de 91,1 pontos. Em média, 90% do tempo de um profissional de enfermagem é dedicado ao cuidado dos RN enquanto permanecem na UTIN. Quanto ao tempo de cuidado, foi identificada uma média de 21h 54 min de assistência por RN/24h. O valor médio para a equipe de enfermagem calculada pela pontuação do NAS obtido da amostra do estudo foi de 12,8 profissionais. Em média, a equipe disponível em serviço foi de 12 profissionais. Essa diferença é menor que 1,7% e faz com que os valores sejam significativamente semelhantes e indiquem que não havia sobrecarga de serviço na UTIN. Os resultados da aplicação do NAS permitem identificar o perfil de cuidados de enfermagem na assistência semi-intensiva e intensiva aos recém nascidos. / Study of methodological approach of an instrument of workload measuring evaluation was done in the Neonatal Unit and the NICU (Neonatal Unit of Intensive Care) of the University Hospital of USP (HU-USP), in the period of 06 of November of 2006 to 06 of December of 2006. It had as objective to evaluate the application of the NAS (Nursing Activity Score) result as an instrument to measure the nursing workload in neonatology area. It was reviewed the available literature related to the gravity and to the workload measuring instruments in the Pediatric Intensive Care Unit and NICU, so then it was initiated the basic process differentiation of the assistant processes in the infantile units. The sample was composed by 48 neonates and evaluated in the Neonate Unit and 11 in NICUs that had remained interned for a minimum period of 24-hour. The NAS instrument was applied 301 times in the Neonate Unit and 106 times in the NICU. A tutorial route was elaborated for better NAS activities interpretation and that has facilitated the instrument understanding, in the neonate area. Comparing the samples in according to demographic and clinical variables among the studied units, it was observed that only the statistical significant ones had been the weight at birth and length of stay in the unit. The punctuation of the medium NAS for the Neonatal Unit was of 66,9 points. On average, 67% of the time of a nursing professional is dedicated to the newborn (NB) care while they remain in the Unit. Even though in relation to the care time, considering that each NAS point is equivalent to 14,4 min, it was identified in the study the a average of 16h 04 min of assistance for NB/24h. The average value for the team of nursing calculated for the NAS punctuation gotten from the study sample of 26,7 professionals. On average, the available team in service was of 20,7 professionals. The average number of professionals required, in according to NAS was raised 29% more than what was available in the professionals total of available nursing in the Neonatal Unit. This indicates that in this unit it must have overload work. The punctuation of the average NAS for the NICU was 91,1 points. On average, 90% of a nursing professional time is dedicated to the NB care while they remain in the NICU. Related to the time of care, it was identified that the assistance average time as 21h 54 min by NB/24h. The average value for nursing team calculated by the NAS punctuation gotten from the study sample was of 12,8 professionals. On average, the available team in service was of 12 professionals. This difference is less than 1.7% and makes the values significantly similar and indicates that did not have overload of service in the NICU. The results of the application of the NAS allow identifying the care profile of nursing in the semi-intensive and intensive assistance to the newborn.
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Avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde: percepção sobre as condições de trabalho e de vida entre profissionais de enfermagem, de hospital universitário no município de São Paulo / Health-related quality of life: perception on living and working conditions among nursing professionals of an university hospital of São PauloAmanda Aparecida Silva 02 March 2009 (has links)
Introdução - O ambiente psicossocial do trabalho em enfermagem influencia diretamente a qualidade de vida dos trabalhadores desta área. Diferenças entre as categorias profissionais nesta profissão podem se traduzir em diferenças na percepção de saúde e de condições de trabalho. Objetivo - Avaliar as associações entre condições de trabalho e qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. Métodos Foram coletados dados em um hospital universitário no município de São Paulo, de uma população de 696 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, população predominantemente feminina (87,8%) e que trabalhava em turnos diurno e noturno. Os dados coletados a partir de questionário correspondiam a informações sobre aspectos sóciodemográficos, condições de trabalho e de vida, hábitos de vida e sintomas de saúde referidos desta população. Foram também utilizados os questionários: Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36), Escala de Estresse no Trabalho e Desequilíbrio Esforço-Recompensa (ERI). Foram ajustados modelos de regressão logística ordinal de chances proporcionais para cada dimensão do SF-36. Resultados Aproximadamente 22% da população foi classificada como trabalhando em condições de alto desgaste e 8% em desequilíbrio desfavorável entre esforços e recompensa no trabalho. Vitalidade, dor e saúde mental foram as dimensões do SF-36 com pior avaliação. Os modelos de regressão múltipla 5 demonstraram: alto comprometimento associado a todas as dimensões do SF-36, e ERI desfavorável associado a todas as dimensões relacionadas à saúde mental. Alto desgaste no trabalho, ERI desfavorável, alto comprometimento e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos resultados desfavoráveis da dimensão de aspectos emocionais. Conclusões As dimensões relacionadas à saúde mental foram as que mais sofreram influência dos fatores psicossociais do trabalho. ERI desfavorável e alto comprometimento mostraram-se mais significativos à saúde desta população comparados com altas demandas e baixo controle. Os resultados indicam que a análise conjunta dos modelos de desequilíbrio esforço-recompensa e demandacontrole contribui para a discussão sobre os papéis profissionais, condições de trabalho e QVRS de profissionais de enfermagem. / Introduction- The psychosocial work environment influences the quality of life of nursing professionals. Differences among job titles may lead to distinct perceptions of working conditions and health status. Aim-To evaluate working and living conditions and quality of life associated with health (HRQL) among nursing professionals. Methods- Six hundred ninety six nursing professionals, registered nurses and nurse assistants, predominantly females (87.8%), working day or night shifts, participated in a study carried out in an university hospital of São Paulo, Brazil. Data collection took place during 2004-2005 and included a comprehensive questionnaire including sociodemographic characteristics, life styles, working and living conditions, and health outcomes. HRQL was evaluated using the short form questionnaire of quality of life (SF-36). Working conditions included the job stress scale, effort-reward imbalance (ERI), and other environmental and occupational stressors. Ordinal logistic regression of proportional ratios was used to evaluate each of SF-36 dimensions. Results- Imbalance of the effort-reward ratio and high work strain were mentioned by 7.8% and 22.1% of the participants, respectively. Vitality, pain and (poor) mental health were the SF-36 worse perceived outcomes. The multiple regression models showed: over commitment associated with all SF-36 dimensions, and unfavorable ERI associated with mental health dimensions. High 7 job strain, unfavorable ERI, over commitment, and being a registered nurse were independently associated with negative emotional outcomes. Conclusions- The dimensions associated with mental health were significantly influenced by psychosocial factors at work. Unfavorable ERI and over commitment were more significantly associated with health compared to high demands and low control. These results show the importance to jointly evaluate ERI and demand- control models to discuss professional roles, working conditions and HRQL of nursing professionals.
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Estratégias de aprendizagem informal e a aprendizagem dos profissionais de enfermagem - um estudo correlacional em hospitaisConte, Daniela de Lima 15 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-15 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / Organizations strive to plan formal learning processes and increasingly recognize the importance of informal learning, although it is difficult to explain quantitatively their contribution to organizational performance. From Pantoja (2004), several researchers have studied informal learning strategies (ILS) and its antecedents. The main contribution of this work is to use the ILS as predictors of individual learning of nursing professionals. In other words, a professional context not yet researched and the possibility of evaluating the predictive validity of the ILS: reproduction, intrinsic reflection, extrinsic reflection, seeking help with written material interpersonal help and practical application. These strategies were measured by an instrument containing thirty-three statements. The following ILS were used as predictors of individual learning, measured by 18 items, and it was considered as second-order latent variables with the following dimensions: the frequency, the importance of individual learning and the stock of individual learning. The data was collected in four hospitals and analyzed in a dichotomic way (public vs. private). In this study, 486 respondents participated (nurses and technical nursing). The data analysis was performed by means of structural equation modeling with partial least squares estimation, allowing the evaluation of the measurement model (convergent validity, discriminant and reliability) and the structural model (significance of the structural coefficients and effect size - R2). In public environment, the latent variables had average variance extracted between 0,47 and 0,76 (convergent validity), the square root of the average variance extracted was greater than the correlations between the latent variables (discriminant validity) and composite reliability was above 0,71. In private environment, the latent variables had average variance extracted between 0,56 and 0,76 (convergent validity), the square root of the average variance extracted was greater than the correlations between the latent variables (convergent validity) and composite reliability was above 0 , 83. As for the structural model, the public hospital showed that, in the perception of these professionals, there is some possibility of individual learning (mean = 7,41 and SD = 2,17 on a scale of 1 to 10). But only the strategy interpersonal help had significant influence on individual learning. In private hospitals, it was observed that there is also this perception of individual learning (mean = 8,83 and SD = 1.08 on a scale of 1 to 10). Furthermore, all strategies have a significant relationship with the individual learning, except reproduction, which showed negative relationship with individual learning (structural coefficient = - 0,358, p <0.01). These results can be explained from the practical point of view of the organizations current situation. The public hospital had recently changed its management, for a new management model is being implemented, especially in the nursing staff, which has affected the work processes of professionals and, consequently, their learning processes. Private hospitals already have a well established management model for the nursing staff. Seals in quality and accreditation processes of learning of nursing professionals were present in this process, and are also strongly encouraged by the organization / As organizações se esforçam em planejar processos de aprendizagem formais e cada vez mais reconhecem a importância da aprendizagem informal, apesar da dificuldade de explicitar de forma quantitativa sua contribuição ao desempenho organizacional. A partir de Pantoja (2004), vários pesquisadores têm estudado estratégias de aprendizagem informal (EAI) e seus antecedentes. A principal contribuição deste trabalho é utilizar as EAI como preditoras da aprendizagem individual dos profissionais de enfermagem, ou seja, um contexto profissional ainda não pesquisado, e a possibilidade de avaliar a validade preditiva das EAI, que são: reprodução, reflexão intrínseca, reflexão extrínseca, busca de ajuda em material escrito, busca de ajuda interpessoal e aplicação prática. As estratégias foram mensuradas por um instrumento com trinta e três afirmativas. As EAI foram utilizadas como preditoras da aprendizagem individual, mensuradas por 18 itens, sendo consideradas variáveis latentes de segunda ordem, com as seguintes dimensões: frequência, importância da aprendizagem individual e estoque de aprendizagem individual. Os dados foram coletados em quatro hospitais e analisados de forma dicotômica (público x privados), e participaram dessa pesquisa 486 respondentes (enfermeiros e técnicos de enfermagem). A análise dos dados foi realizada pela modelagem em equações estruturais com estimação por mínimos quadrados parciais, permitindo a avaliação do modelo de mensuração (validade convergente, discriminante e confiabilidade) e do modelo estrutural (significância dos coeficientes estruturais e tamanho do efeito R2). No ambiente público, as variáveis latentes apresentaram variância média extraída entre 0,47 e 0,76 (validade convergente), a raiz quadrada da variância média extraída foi superior às correlações entre as variáveis latentes (validade discriminante) e a confiabilidade composta superior a 0,71. No ambiente privado, as variáveis latentes apresentaram variância média extraída entre 0,56 e 0,76 (validade convergente), a raiz quadrada da variância média extraída foi superior às correlações entre as variáveis latentes (validade convergente) e a confiabilidade composta superior a 0,83. Quanto ao modelo estrutural, no hospital público, foi observado que, na percepção desses profissionais, há alguma possibilidade de aprendizagem individual (média = 7,41 e desvio padrão = 2,17, numa escala de 1 a 10). Mas apenas a estratégia ajuda interpessoal apresentou influência significativa com a aprendizagem individual. Nos hospitais privados, foi observado que também existe essa percepção da aprendizagem individual (média = 8,83 e desvio padrão = 1,08, numa escala de 1 a 10). E todas as estratégias apresentaram relação significante com a aprendizagem individual, exceto a reprodução, que apresentou relação negativa com a aprendizagem individual (coeficiente estrutural = - 0,358, p < 0,01). Esses resultados podem ser explicados do ponto de vista prático pela situação atual das organizações: o hospital público teve recentemente sua administração trocada, um novo modelo de gestão está sendo implantado, principalmente no corpo de enfermagem, que vem afetando os seus processos de trabalho e, consequentemente, seus processos de aprendizagem. Os hospitais privados apresentam um modelo de gestão do corpo de enfermagem bem consolidado. Estão presentes nesse ambiente selos de acreditação em qualidade e os processos de aprendizagem dos profissionais de enfermagem também são fortemente estimulados pela organização.
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