• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 93
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 97
  • 58
  • 12
  • 12
  • 10
  • 10
  • 10
  • 9
  • 9
  • 9
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Dinâmica hormonal durante o processo luteolítico nas espécies equina e bovina; com ênfase sobre o papel da prolactina / Hormonal dynamics during the luteolytic period in equine and bovine species; with emphasis on the role of prolactin

Fábio Luís Valerio Pinaffi 18 December 2012 (has links)
O presente estudo visou caracterizar a secreção de PRL e estudar suas interrelações com a PGFM durante a pré-luteólise, luteólise e pós-luteólise em éguas (Experimento 1); avaliar o efeito da inibição de PRL e PGF2α na luteólise e definir a sincronia entre PRL e PGFM em novilhas (Experimento 2); definir a sincronia entre PRL e PGFM em éguas (Experimento 3); e avaliar a constante estimulação da PRL durante o ciclo estral em éguas (Experimento 4). No experimento 1 em éguas, amostras de sangue foram coletadas durante as 24 h da préluteólise, luteólise e pós-luteólise. As concentrações de PRL e PGFM foram rítmicas, sendo a duração dos pulsos de PRL de 5 h, com intervalos de 7,5 h entre pulsos e 12 h entre picos. Durante a luteólise e pós-luteólise, os pulsos de PRL foram mais proeminentes, as concentrações de PRL durante um pulso de PGFM foram maiores no pico de PGFM e notouse uma maior sincronia entre picos de PRL e PGFM. No experimento 2 em novilhas, as secreções de PRL e PGF2α foram inibidas durante a luteólise. A inibição da PRL associou-se a maiores concentrações de P4 e LH, sem efeito sobre a PGFM. Entretanto, a inibição da PGF2α associou-se a uma queda nas concentrações de PRL. A mensuração da área do CL mostrou-se eficiente em detectar a luteólise. No experimento 3 em éguas, no verão e outono, inibiu-se a secreção de PGF2α e PRL no Dia 14. As concentrações de PGFM foram reduzidas com a inibição de PGF2α, mas não com a inibição da PRL. No verão, a inibição tanto de PRL quanto de PGF2α reduziu as concentrações de PRL. As concentrações de PGFM não diferiram entre o verão e o outono, enquanto que as concentrações de PRL foram menores no outono. No experimento 4 em éguas, estimulou-se a secreção de PRL a cada 8 h. Amostras de sangue foram coletadas a cada 12 h do Dia 13 até a ovulação e a cada hora por 12 h no Dia 14. A estimulação repetida da PRL não aparentou manter as concentrações de PRL elevadas após o Dia 14. Nas amostras a cada hora, concentrações de PRL atingiram um valor máximo 4 horas após a estimulação e os pulsos de PRL foram aumentados. O aumento na PRL não afetou a PGFM, P4 e fluxo sanguíneo do CL. Entretanto, a estimulação da PRL quebrou a sincronia entre PGFM e PRL. Estão contidos nessa dissertação o primeiro relato em éguas sobre a caracterização e ritmicidade de pulsos de PRL, sincronia entre pulsos de PRL e PGFM e maior atividade da PRL durante a luteólise e pós-luteólise. A inibição da PRL interferiu na secreção de P4 em novilhas, mas foi confundida pelo aumento de LH. A sincronia entre pulsos de PGFM e PRL representa um efeito positivo da PGF2α sobre a PRL, tanto em éguas quanto em novilhas. / The aim of the present study was to characterize the PRL secretion and study the relationship between PRL and PGFM during preluteolysis, luteolysis and postluteolysis in mares (Experiment 1); evaluate the effect of PRL and PGF2α inhibition on luteolysis and define the synchrony between PRL and PGFM in heifers (Experiment 2); define the synchrony between PRL and PGFM in mares (Experiment 3); and evaluate the frequent stimulation of PRL during the estrous cycle in mares (Experiment 4). On experiment 1 in mares, blood samples were collected during the 24 h of preluteolysis, luteolysis and postluteolysis. Concentrations of PRL and PGFM were rhythmic. Prolactin pulses had 5h of duration, interval of 7,5 h between pulses, and 12 h between peaks. Pulses of PRL were more prominent during luteolysis and postluteolysis. Concentrations of PRL during PGFM pulses differ during luteolysis and postluteolysis, and were greater at the peak of PGFM. The synchrony between peaks of PRL and PGFM was greater during luteolysis and postluteolysis. On experiment 2 in heifers, the secretion of PRL and PGF2α were inhibited during luteolysis. The PRL inhibition was associated with greater concentrations of P4 and LH. The inhibition of PGF2α was associated with a decrease on PRL concentrations, but no effect on PGFM was observed after PRL inhibition. The CL area measurement was an efficient method to target luteolysis. On experiment 3 in mares, in summer and autumn, secretion of PGF2α and PRL were inhibited on Day 14. The inhibition of PGF2α reduced PGFM concentrations. No effect on PGFM was observed after PRL inhibition. Concentrations of PGFM were not different between summer and autumn, and PRL concentrations were low in the autumn. In the summer, PRL inhibition reduced PGF2α concentrations. On experiment 4 in mares, PRL was stimulated every 8 h. Blood samples were collected every 12 h from Day 13 to ovulation, and every hour for 12 h on Day 14. The frequent stimulation on PRL did not appear to maintain higher concentrations of PRL after Day 14. On hourly samples, concentrations of PRL reached maximum value 4 h after stimulation and pulses of PRL were increased. The increase on PRL did not affect PGFM, P4, and blood flow of the CL. The synchrony between PGFM and PRL was partially disrupted by PRL stimulation. This was the first report on characterization and rhythm of PRL pulses, synchrony between PRL and PGFM pulses, and greater PRL activity during luteolysis and postluteolysis. The inhibition of PRL interfered with P4 secretion in heifers, but was confounded by the LH increase. In mares and heifers, the synchrony between PGFM and PRL pulses represents a positive effect of PGF2α on PRL.
42

Ação dos ácidos graxos poliinsaturados essenciais na síndrome de tensão pré-menstual e as repercussões sobre a prolactina e o colesterol total

ROCHA FILHO, Edilberto Alves Pereira da January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:21Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8582_1.pdf: 1033311 bytes, checksum: 61f70eb343d849698185947fa03123c2 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / A deficiência de ácidos graxos essenciais (AGE) tem sido relacionada como um fator contributivo para a síndrome de tensão prémenstrual (STPM) por determinar menor concentração sérica de prostaglandina E1 (PGE1). Vários estudos demonstram uma menor concentração intracelular de AGE e de PGE1 em mulheres com SMTP. Assim, alguns pesquisadores sugerem que a administração de ácidos graxos essenciais pode determinar melhora sintomática na STPM. OBJETIVO: Comparar a efetividade dos ácidos graxos essenciais no tratamento da síndrome de tensão pré-menstrual, comparando-o com placebo, e verificar se há diferenças na melhora dos sintomas quando é administrado o dobro da dose convencional. Observar se o uso da medicação determina alterações séricas nos níveis de prolactina e colesterol total. MÉTODO: Após dois meses de observação, mulheres com ciclo menstrual regular (de 25-35 dias) que possuíam STPM (diagnosticada pelo Prospective Record of the Impact and Severity of Menstrual Symptoms calendar calendário PRISM) [n = 45] foram randomizadas e submetidas a seis meses de tratamento controlado com placebo em estudo duplo-cego, com um ou dois gramas de ácidos graxos essenciais. Amostras sanguíneas foram colhidas antes do tratamento e com 3 e 6 meses de uso do fármaco. RESULTADOS: Ao serem avaliados os dados de pontuação proveniente do calendário PRISM, os grupos tratados com ácidos graxos essenciais melhoraram significativamente quando comparados com o grupo placebo, em todos os momentos de análise. Após 03 meses, os escores foram significativamente menores que os do grupo placebo. Com seis meses, estes dados foram ainda mais significativos. O grupo que usou dois gramas de medicação obteve melhora clinica mais rápida que o grupo com um grama, porém eles não foram significativamente diferentes quando os dados com seis meses de medicação foram comparados. Uma gradual e significativa melhora no grupo placebo foi observada ao longo dos seis meses de tratamento. Esta, no entanto, foi bem menos significativa do que as observada nos grupos nos quais foram administradas medicações. Não foram observadas diferenças significativas nos níveis séricos de prolactina e colesterol total no decorrer do estudo. Os ácidos graxos essenciais foram bem tolerados, sem importantes eventos adversos relatados no decorrer do tratamento. CONCLUSÃO: Concluiu-se que os ácidos graxos essenciais são efetivos na redução dos sintomas da síndrome de tensão pré-menstrual e que, nas doses administradas, não houve alterações significativas nas concentrações séricas da prolactina e do colesterol total
43

Expressão gênica da prolactina e seus receptores na hipófise e no útero de camundongo fêmea tratado com metoclopramida / Gene expression of prolactin and its receptors in the pituitary and uterus of the metoclopramide-treated female mouse

Amaral, Vinícius Cestari do 05 July 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A prolactina é um hormônio polipeptídico, que possui reconhecida ação sistêmica, principalmente na fisiologia da reprodução, porém, seu desequilíbrio, em especial a hiperprolactinemia, é cada vez mais frequente na prática clínica. Apesar de ser um distúrbio relativamente comum, ainda existem dúvidas quanto aos efeitos moleculares da hiperprolactinemia no trato genital, particularmente no útero, e também na hipófise. O presente estudo teve por objetivo verificar os efeitos da hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na expressão gênica da prolactina e de seus receptores no útero e na hipófise de camundongo fêmea. MÉTODOS: Utilizaram-se 49 camundongos fêmeas (Wistar), randomicamente divididas em 7 grupos contendo 7 animais cada: 1) SS não ovariectomizadas que receberam solução salina (veículo); 2) M não ovariectomizadas tratadas com metoclopramida; 3) OSS ovariectomizadas tratadas com solução salina (veículo); 4) OM ovariectomizadas tratadas com metoclopramida; 5) OME ovariectomizadas tratadas com metoclopramida e 17-estradiol; 6) OMP ovariectomizadas tratadas com metoclopramida e progesterona micronizada; 7) OMEP ovariectomizadas tratadas com metoclopramida, 17-estradiol e progesterona micronizada. Após 50 dias os animais foram sacrificados sendo retirados o útero e a hipófise de cada animal para extração do ácido ribonucleico total, que foi utilizado para a síntese de ácido desoxirribonucleico complementar e avaliação da expressão gênica da prolactina e das diferentes isoformas de seus receptores, por reação em cadeia da polimerase em tempo real. RESULTADOS: Na hipófise, em animais não ovariectomizados, o tratamento com metoclopramida aumentou a expressão do gene que codifica a prolactina em relação ao tratamento apenas com o veículo. Nos animais castrados, a progesterona isoladamente ou associada ao estrogênio determinou o incremento do RNA mensageiro da prolactina em relação aos outros animais castrados que receberam outras combinações de tratamento. Este efeito foi semelhante ao da metoclopramida em animais com os ovários intactos. Em relação ao receptor de prolactina, o estrogênio e a progesterona, isoladamente, foram responsáveis pelo incremento da isoforma S2. No útero houve aumento na expressão de RNA mensageiro de prolactina após tratamento com metoclopramida ou com tratamento isolado ou combinado de estrogênio e progesterona. A ovariectomia determinou a redução da expressão das isoformas S1 e S2 do receptor de prolactina de todas as isoformas estudadas. Já o tratamento estroprogestativo determinou elevação da formas S3 e L do receptor, enquanto com a progesterona isoladamente causou apenas o incremento da forma L do receptor da prolactina no útero dos animais castrados. CONCLUSÕES: Nossos dados sugerem que o tratamento com metoclopramida altera de forma diferente a expressão de prolactina e de seus receptores quando se compara o resultado da hipófise em relação ao útero em camundongos fêmeas castrados e tratados com esteróides sexuais / INTRODUCTION: Prolactin is a polypeptide hormone with a recognized systemic action mainly on reproductive physiology. However, prolactin imbalance, particularly hyperprolactinemia, is increasingly more frequent in clinical practice. Although it is a comparatively common disorder, there are still doubts about the molecular effects of hyperprolactinemia on the genital tract especially in the uterus and the pituitary. The present study aimed at verifying the effects of metoclopramide-induced hyperprolactinemia on the gene expression of prolactin and its receptors in the uterus and pituitary of the female mouse. METHODS: Forty-nine female Wistar mice were randomized to 7 equal-sized groups as follows: 1) SS nonoophorectomized mice treated with saline solution (vehicle); 2) M nonoophorectomized mice treated with metoclopramide; 3) OSS oophorectomized mice treated with saline solution (vehicle); 4) OM oophorectomized mice treated with metoclopramide; 5) OME oophorectomized mice treated with metoclopramide and 17-estradiol; 6) OMP oophorectomized mice treated with metoclopramide and micronized progesterone; 7) OMEP oophorectomized mice treated with metoclopramide, 17-estradiol, and micronized progesterone. The animals were sacrificed 50 days after the end of the treatment, and the uterus and pituitary of each animal were removed for extraction of total ribonucleic acid, which was then used for synthesizing complementary deoxyribonucleic acid and for evaluating the gene expression of prolactin and the different isoforms of its receptors by the real-time polymerase chain reaction. RESULTS: In the pituitary of the nonoophorectomized mice, the treatment with metoclopramide against that with vehicle alone increased the expression of the prolactin-encoding gene. In the castrated animals, progesterone by itself or in conjunction with estrogen determined a raise in prolactin messenger RNA as opposed to the two other treatments with different combinations. This effect was similar to that produced by metoclopramide in animals with intact ovaries. Estrogen and progesterone, acting independently of each other, were responsible for the increase in the S2 isoform of the prolactin receptor. In the uterus, there was heightened expression of prolactin messenger RNA under the effect of the treatment with metoclopramide or with estrogen and/or progesterone. Oophorectomy caused a greater reduction in expression of the prolactin receptor S1 and S2 isoforms than in the other isoforms. However, the combined estrogen plus progesterone treatment led to an increase in the S3 and L forms of the receptor, while progesterone alone resulted solely in a higher expression of the L form of the prolactin receptor in the endometrium of the castrated mice. CONCLUSION: Our data suggest that metoclopramide treatment induces different changes in the expression of prolactin and its receptors according to whether the effect occurs in the pituitary or the uterus of castrated female mice treated with sex steroids
44

Estudo do mecanismo de ação da bromocriptina e de antagonistas de prolactina no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 e da obesidade. / The study of the mechanisms of action of bromocriptine and prolactin antagonists to treat Type 2 Diabetes Mellitus and Obesity.

Furigo, Isadora Clivatti 21 October 2016 (has links)
Atualmente, é crescente o interesse em estudar o potencial do Sistema Nervoso Central (SNC) como alvo de medicamentos antidiabéticos, uma vez que ele possui receptores de insulina e desempenha papel crítico na regulação da homeostase glicêmica. Nesse sentido, o Cycloset® (mesilato de bromocriptina de liberação rápida), um medicamento de ação central aprovado nos Estados Unidos para o tratamento do DMT2, atende a essa tendência atual. Trabalhos prévios mostram efeitos benéficos da bromocriptina (Bromo) sobre a hiperglicemia e hiperlipidemia em modelos de animais obesos tratados com essa droga. Por ser um agonista dopaminérgico, um dos possíveis mecanismos de ação dessa droga pode ser bloqueando a liberação e produção de prolactina (Prl). Níveis elevados de prolactina na circulação sanguínea, observados tanto em indivíduos com prolactinomas como em pessoas tratadas com medicamentos que causam hiperprolactinemia, geram anormalidades no metabolismo de carboidratos e lipídeos, o que pode levar a um quadro de síndrome metabólica. Na presente tese, testamos a hipótese de que ao menos parte dos efeitos antidiabéticos da Bromo seja mediada pela inibição da secreção de prolactina. Avaliamos os efeitos do tratamento com Bromo em camundongos machos e fêmeas geneticamente obesos e resistentes à insulina (ob/ob), bem como testamos se os efeitos benéficos do medicamento seriam revertidos com a reposição de Prl. Machos tratados com Bromo apresentaram maior sensibilidade à insulina, enquanto que a reposição de Prl manteve os animais menos sensíveis, tais como os animais do grupo controle. As fêmeas tratadas com Bromo apresentaram tendência à melhora de sensibilidade à insulina, bem como foram mais tolerantes à glicose, sendo que a reposição de Prl em animais tratados com Bromo também reverteu o efeito benéfico do medicamento. Dessa forma, demonstramos que ao menos parte dos efeitos antidiabéticos da Bromo é mediada pela inibição da secreção basal de Prl. Em um segundo conjunto de experimentos, testamos se a administração de antagonistas de prolactina (G129R-hPrlR) em machos ob/ob, por vias centrais ou periféricas, produziria efeito antidiabético. Observamos que tanto o tratamento periférico como o central diminui a curva glicêmica dos animais em testes de tolerância à glicose e melhoram a sensibilidade à insulina, embora ainda não tenhamos obtido valores significativos devido a nossa amostragem. Por fim, investigamos se a ação da Prl sobre o metabolismo ocorre por meio da interação com o receptor de estrógeno alfa (ERα). Verificamos que receptores de prolactina e de ERα são expressos em áreas comuns no SNC e que variações nos níveis circulantes de estrógeno causam mudanças na sensibilidade à prolactina. Portanto, no presente trabalho, identificamos o possível mecanismo pelo qual a Bromocriptina promove melhorias no controle glicêmico e, de forma inédita, produzimos evidências que o uso de antagonistas de prolactina pode ter potencial no tratamento do DMT2. / Type 2 Diabetes mellitus (T2DM) is a syndrome characterized by dysfunctions in the metabolism of glucose, amino acids and free fat acids. Although most of the drugs currently used to treat T2DM targets peripheral organs, a growing interest in studying the Central Nervous System (CNS) as a potential target of antidiabetic drugs is appearing. The CNS possesses insulin receptors and plays a critical role in regulating glucose homeostasis. In this sense, Cycloset® (quick release bromocriptine mesylate) a drug that acts on CNS, was recently approved in United States to treat T2DM. Previous studies have shown beneficial effects of bromocriptine (Bromo) on hyperglycemia and hyperlipidemia in obese animal models. As a dopaminergic agonist, a possible mechanism of action of this drug could be caused by a decreased prolactin (Prl) production and release. High serum prolactin levels, as observed in patients bearing prolactinomas or individuals using drugs that induce hyperprolactinemia, generate abnormalities in carbohydrate and lipid metabolism, which can lead to metabolic syndrome. In the current thesis, we tested the hypothesis that part of bromocriptine antidiabetic effects is due to an inhibition of prolactin secretion. We evaluated Bromo effects in genetically obese and insulin resistant male and female mouse (ob/ob), as well as we tested whether replacing Prl could reverse the beneficial effects of Bromo. Males treated with Bromo showed lower insulin resistence, whereas Prl replacement decreased insulin sensitivity. Females treated with Bromo showed tendency towards an improvement in their insulin sensitivity and glucose tolerance. Prl replacement also reversed the beneficial effects of Bromo in this group. Thus, we demonstrated that at least part of the antidiabetic effects of Bromo is due to inhibition of Prl secretion. In another set of experiments, we tested whether central or peripheral treatment with prolactin antagonists (G129R-hPrlR) causes antidiabetic effects in ob/ob male mice. Both peripheral and central treatment decreased the glycemic curve during glucose and insulin tolerance tests, although we still did not obtain statistically significant values with our sample size. Lastly, we investigated whether metabolic Prl action occurs due to a putative interaction with estrogen receptor alpha (ERα). We found a wide co-expression between Prl receptor and ERα in the CNS. Additionally, changes in estrogen levels decrease prolactin sensitivity. Therefore, in the present study we identified the possible mechanism by which bromocriptine promotes improvements in glycemic control, and for the first time, we obtained evidence that the use of prolactin antagonists can have a potential effect in the treatment of T2DM.
45

"Estudo da atividade biológica da macroprolactina humana em células Nb2 e em células Ba/F-03 transfectadas com o receptor de prolactina humano forma longa" / Human macroprolactin biological activity study in Nb2 cells and in Ba/F-03 cells expressing human long prolactin receptor

Glezer, Andrea 23 January 2006 (has links)
A macroprolactinemia é condição freqüente na hiperprolactinemia e em geral, sem impacto clínico. Os dados sobre a atividade biológica da macroprolactina (bbPRL) são controversos e baseados em bioensaio heterólogo com células de rato Nb2. A atividade biológica da bbPRL é observada in vitro e não in vivo, provavelmente porque seu alto peso molecular evita sua passagem pelos capilares. A bioatividade da bbPRL talvez varie de acordo com a especificidade do receptor de prolactina (PRLR). Avaliamos a bioatividade da bbPRL de indivíduos macroprolactinêmicos (Grupo I, n = 18) e da PRL monomérica (mPRL) de pacientes hiperprolactinêmicos sem bbPRL (Grupo II, n = 5) em Nb2 e em células Ba/F-LLP, transfectadas com o PRLR humano. Enquanto ambos ensaios apresentam resultados similares para a atividade de mPRL, nossos resultados indicam que a atividade da bbPRL é presente em ensaio heterólogo e não em ensaio homólogo. O ensaio Ba/F-LLP é sensível e apresenta melhor correlação com a atividade in vivo da bbPRL / Macroprolactinemia is a frequent finding in hyperprolactinemic individuals, usually without clinical impact. Data on biological activity of macroprolactin (bbPRL) is mostly based on a heterologous bioassay (Nb2 cell). Biological activity of bbPRL observed in vitro but not in vivo maybe due to its high molecular weight preventing its passage through capillary barrier. Alternatively, bbPRL bioactivity may differ depending on the PRL receptor species specificity. BbPRL from macroprolactinemic individuals and monomeric PRL (mPRL) from hyperprolactinemic patients without macroprolactinemia were tested in two bioassays: Nb2 and in Ba/F-LLP, which expresses human prolactin receptor. While both bioassays achieve similar results considering mPRL activity, our results indicate that bbPRL displays activity in a heterologous but not in a homologous bioassay, consistently with the apparent absence of bbPRL bioactivity in vivo
46

Expressão gênica da prolactina e seus receptores na hipófise e no útero de camundongo fêmea tratado com metoclopramida / Gene expression of prolactin and its receptors in the pituitary and uterus of the metoclopramide-treated female mouse

Vinícius Cestari do Amaral 05 July 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A prolactina é um hormônio polipeptídico, que possui reconhecida ação sistêmica, principalmente na fisiologia da reprodução, porém, seu desequilíbrio, em especial a hiperprolactinemia, é cada vez mais frequente na prática clínica. Apesar de ser um distúrbio relativamente comum, ainda existem dúvidas quanto aos efeitos moleculares da hiperprolactinemia no trato genital, particularmente no útero, e também na hipófise. O presente estudo teve por objetivo verificar os efeitos da hiperprolactinemia induzida pela metoclopramida na expressão gênica da prolactina e de seus receptores no útero e na hipófise de camundongo fêmea. MÉTODOS: Utilizaram-se 49 camundongos fêmeas (Wistar), randomicamente divididas em 7 grupos contendo 7 animais cada: 1) SS não ovariectomizadas que receberam solução salina (veículo); 2) M não ovariectomizadas tratadas com metoclopramida; 3) OSS ovariectomizadas tratadas com solução salina (veículo); 4) OM ovariectomizadas tratadas com metoclopramida; 5) OME ovariectomizadas tratadas com metoclopramida e 17-estradiol; 6) OMP ovariectomizadas tratadas com metoclopramida e progesterona micronizada; 7) OMEP ovariectomizadas tratadas com metoclopramida, 17-estradiol e progesterona micronizada. Após 50 dias os animais foram sacrificados sendo retirados o útero e a hipófise de cada animal para extração do ácido ribonucleico total, que foi utilizado para a síntese de ácido desoxirribonucleico complementar e avaliação da expressão gênica da prolactina e das diferentes isoformas de seus receptores, por reação em cadeia da polimerase em tempo real. RESULTADOS: Na hipófise, em animais não ovariectomizados, o tratamento com metoclopramida aumentou a expressão do gene que codifica a prolactina em relação ao tratamento apenas com o veículo. Nos animais castrados, a progesterona isoladamente ou associada ao estrogênio determinou o incremento do RNA mensageiro da prolactina em relação aos outros animais castrados que receberam outras combinações de tratamento. Este efeito foi semelhante ao da metoclopramida em animais com os ovários intactos. Em relação ao receptor de prolactina, o estrogênio e a progesterona, isoladamente, foram responsáveis pelo incremento da isoforma S2. No útero houve aumento na expressão de RNA mensageiro de prolactina após tratamento com metoclopramida ou com tratamento isolado ou combinado de estrogênio e progesterona. A ovariectomia determinou a redução da expressão das isoformas S1 e S2 do receptor de prolactina de todas as isoformas estudadas. Já o tratamento estroprogestativo determinou elevação da formas S3 e L do receptor, enquanto com a progesterona isoladamente causou apenas o incremento da forma L do receptor da prolactina no útero dos animais castrados. CONCLUSÕES: Nossos dados sugerem que o tratamento com metoclopramida altera de forma diferente a expressão de prolactina e de seus receptores quando se compara o resultado da hipófise em relação ao útero em camundongos fêmeas castrados e tratados com esteróides sexuais / INTRODUCTION: Prolactin is a polypeptide hormone with a recognized systemic action mainly on reproductive physiology. However, prolactin imbalance, particularly hyperprolactinemia, is increasingly more frequent in clinical practice. Although it is a comparatively common disorder, there are still doubts about the molecular effects of hyperprolactinemia on the genital tract especially in the uterus and the pituitary. The present study aimed at verifying the effects of metoclopramide-induced hyperprolactinemia on the gene expression of prolactin and its receptors in the uterus and pituitary of the female mouse. METHODS: Forty-nine female Wistar mice were randomized to 7 equal-sized groups as follows: 1) SS nonoophorectomized mice treated with saline solution (vehicle); 2) M nonoophorectomized mice treated with metoclopramide; 3) OSS oophorectomized mice treated with saline solution (vehicle); 4) OM oophorectomized mice treated with metoclopramide; 5) OME oophorectomized mice treated with metoclopramide and 17-estradiol; 6) OMP oophorectomized mice treated with metoclopramide and micronized progesterone; 7) OMEP oophorectomized mice treated with metoclopramide, 17-estradiol, and micronized progesterone. The animals were sacrificed 50 days after the end of the treatment, and the uterus and pituitary of each animal were removed for extraction of total ribonucleic acid, which was then used for synthesizing complementary deoxyribonucleic acid and for evaluating the gene expression of prolactin and the different isoforms of its receptors by the real-time polymerase chain reaction. RESULTS: In the pituitary of the nonoophorectomized mice, the treatment with metoclopramide against that with vehicle alone increased the expression of the prolactin-encoding gene. In the castrated animals, progesterone by itself or in conjunction with estrogen determined a raise in prolactin messenger RNA as opposed to the two other treatments with different combinations. This effect was similar to that produced by metoclopramide in animals with intact ovaries. Estrogen and progesterone, acting independently of each other, were responsible for the increase in the S2 isoform of the prolactin receptor. In the uterus, there was heightened expression of prolactin messenger RNA under the effect of the treatment with metoclopramide or with estrogen and/or progesterone. Oophorectomy caused a greater reduction in expression of the prolactin receptor S1 and S2 isoforms than in the other isoforms. However, the combined estrogen plus progesterone treatment led to an increase in the S3 and L forms of the receptor, while progesterone alone resulted solely in a higher expression of the L form of the prolactin receptor in the endometrium of the castrated mice. CONCLUSION: Our data suggest that metoclopramide treatment induces different changes in the expression of prolactin and its receptors according to whether the effect occurs in the pituitary or the uterus of castrated female mice treated with sex steroids
47

"Estudo da atividade biológica da macroprolactina humana em células Nb2 e em células Ba/F-03 transfectadas com o receptor de prolactina humano forma longa" / Human macroprolactin biological activity study in Nb2 cells and in Ba/F-03 cells expressing human long prolactin receptor

Andrea Glezer 23 January 2006 (has links)
A macroprolactinemia é condição freqüente na hiperprolactinemia e em geral, sem impacto clínico. Os dados sobre a atividade biológica da macroprolactina (bbPRL) são controversos e baseados em bioensaio heterólogo com células de rato Nb2. A atividade biológica da bbPRL é observada in vitro e não in vivo, provavelmente porque seu alto peso molecular evita sua passagem pelos capilares. A bioatividade da bbPRL talvez varie de acordo com a especificidade do receptor de prolactina (PRLR). Avaliamos a bioatividade da bbPRL de indivíduos macroprolactinêmicos (Grupo I, n = 18) e da PRL monomérica (mPRL) de pacientes hiperprolactinêmicos sem bbPRL (Grupo II, n = 5) em Nb2 e em células Ba/F-LLP, transfectadas com o PRLR humano. Enquanto ambos ensaios apresentam resultados similares para a atividade de mPRL, nossos resultados indicam que a atividade da bbPRL é presente em ensaio heterólogo e não em ensaio homólogo. O ensaio Ba/F-LLP é sensível e apresenta melhor correlação com a atividade in vivo da bbPRL / Macroprolactinemia is a frequent finding in hyperprolactinemic individuals, usually without clinical impact. Data on biological activity of macroprolactin (bbPRL) is mostly based on a heterologous bioassay (Nb2 cell). Biological activity of bbPRL observed in vitro but not in vivo maybe due to its high molecular weight preventing its passage through capillary barrier. Alternatively, bbPRL bioactivity may differ depending on the PRL receptor species specificity. BbPRL from macroprolactinemic individuals and monomeric PRL (mPRL) from hyperprolactinemic patients without macroprolactinemia were tested in two bioassays: Nb2 and in Ba/F-LLP, which expresses human prolactin receptor. While both bioassays achieve similar results considering mPRL activity, our results indicate that bbPRL displays activity in a heterologous but not in a homologous bioassay, consistently with the apparent absence of bbPRL bioactivity in vivo
48

Estudo do mecanismo de ação da bromocriptina e de antagonistas de prolactina no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2 e da obesidade. / The study of the mechanisms of action of bromocriptine and prolactin antagonists to treat Type 2 Diabetes Mellitus and Obesity.

Isadora Clivatti Furigo 21 October 2016 (has links)
Atualmente, é crescente o interesse em estudar o potencial do Sistema Nervoso Central (SNC) como alvo de medicamentos antidiabéticos, uma vez que ele possui receptores de insulina e desempenha papel crítico na regulação da homeostase glicêmica. Nesse sentido, o Cycloset® (mesilato de bromocriptina de liberação rápida), um medicamento de ação central aprovado nos Estados Unidos para o tratamento do DMT2, atende a essa tendência atual. Trabalhos prévios mostram efeitos benéficos da bromocriptina (Bromo) sobre a hiperglicemia e hiperlipidemia em modelos de animais obesos tratados com essa droga. Por ser um agonista dopaminérgico, um dos possíveis mecanismos de ação dessa droga pode ser bloqueando a liberação e produção de prolactina (Prl). Níveis elevados de prolactina na circulação sanguínea, observados tanto em indivíduos com prolactinomas como em pessoas tratadas com medicamentos que causam hiperprolactinemia, geram anormalidades no metabolismo de carboidratos e lipídeos, o que pode levar a um quadro de síndrome metabólica. Na presente tese, testamos a hipótese de que ao menos parte dos efeitos antidiabéticos da Bromo seja mediada pela inibição da secreção de prolactina. Avaliamos os efeitos do tratamento com Bromo em camundongos machos e fêmeas geneticamente obesos e resistentes à insulina (ob/ob), bem como testamos se os efeitos benéficos do medicamento seriam revertidos com a reposição de Prl. Machos tratados com Bromo apresentaram maior sensibilidade à insulina, enquanto que a reposição de Prl manteve os animais menos sensíveis, tais como os animais do grupo controle. As fêmeas tratadas com Bromo apresentaram tendência à melhora de sensibilidade à insulina, bem como foram mais tolerantes à glicose, sendo que a reposição de Prl em animais tratados com Bromo também reverteu o efeito benéfico do medicamento. Dessa forma, demonstramos que ao menos parte dos efeitos antidiabéticos da Bromo é mediada pela inibição da secreção basal de Prl. Em um segundo conjunto de experimentos, testamos se a administração de antagonistas de prolactina (G129R-hPrlR) em machos ob/ob, por vias centrais ou periféricas, produziria efeito antidiabético. Observamos que tanto o tratamento periférico como o central diminui a curva glicêmica dos animais em testes de tolerância à glicose e melhoram a sensibilidade à insulina, embora ainda não tenhamos obtido valores significativos devido a nossa amostragem. Por fim, investigamos se a ação da Prl sobre o metabolismo ocorre por meio da interação com o receptor de estrógeno alfa (ERα). Verificamos que receptores de prolactina e de ERα são expressos em áreas comuns no SNC e que variações nos níveis circulantes de estrógeno causam mudanças na sensibilidade à prolactina. Portanto, no presente trabalho, identificamos o possível mecanismo pelo qual a Bromocriptina promove melhorias no controle glicêmico e, de forma inédita, produzimos evidências que o uso de antagonistas de prolactina pode ter potencial no tratamento do DMT2. / Type 2 Diabetes mellitus (T2DM) is a syndrome characterized by dysfunctions in the metabolism of glucose, amino acids and free fat acids. Although most of the drugs currently used to treat T2DM targets peripheral organs, a growing interest in studying the Central Nervous System (CNS) as a potential target of antidiabetic drugs is appearing. The CNS possesses insulin receptors and plays a critical role in regulating glucose homeostasis. In this sense, Cycloset® (quick release bromocriptine mesylate) a drug that acts on CNS, was recently approved in United States to treat T2DM. Previous studies have shown beneficial effects of bromocriptine (Bromo) on hyperglycemia and hyperlipidemia in obese animal models. As a dopaminergic agonist, a possible mechanism of action of this drug could be caused by a decreased prolactin (Prl) production and release. High serum prolactin levels, as observed in patients bearing prolactinomas or individuals using drugs that induce hyperprolactinemia, generate abnormalities in carbohydrate and lipid metabolism, which can lead to metabolic syndrome. In the current thesis, we tested the hypothesis that part of bromocriptine antidiabetic effects is due to an inhibition of prolactin secretion. We evaluated Bromo effects in genetically obese and insulin resistant male and female mouse (ob/ob), as well as we tested whether replacing Prl could reverse the beneficial effects of Bromo. Males treated with Bromo showed lower insulin resistence, whereas Prl replacement decreased insulin sensitivity. Females treated with Bromo showed tendency towards an improvement in their insulin sensitivity and glucose tolerance. Prl replacement also reversed the beneficial effects of Bromo in this group. Thus, we demonstrated that at least part of the antidiabetic effects of Bromo is due to inhibition of Prl secretion. In another set of experiments, we tested whether central or peripheral treatment with prolactin antagonists (G129R-hPrlR) causes antidiabetic effects in ob/ob male mice. Both peripheral and central treatment decreased the glycemic curve during glucose and insulin tolerance tests, although we still did not obtain statistically significant values with our sample size. Lastly, we investigated whether metabolic Prl action occurs due to a putative interaction with estrogen receptor alpha (ERα). We found a wide co-expression between Prl receptor and ERα in the CNS. Additionally, changes in estrogen levels decrease prolactin sensitivity. Therefore, in the present study we identified the possible mechanism by which bromocriptine promotes improvements in glycemic control, and for the first time, we obtained evidence that the use of prolactin antagonists can have a potential effect in the treatment of T2DM.
49

Ações imunomoduladoras da prolactina durante a fase aguda da Doença de Chagas experimental / The immunomodulatory effects of prolactin during the acute phase of experimental Chagas\' disease

Filipin, Marina Del Vecchio 26 April 2013 (has links)
Durante a infecção por Trypanosoma cruzi, o sistema endócrino exerce importante influência no direcionamento da resposta imune do hospedeiro. A prolactina é um dos diversos hormônios envolvidos em uma série de complexas interações com o sistema imunológico, participando diretamente do processo de imunorregulação. As pesquisas relacionadas com a administração de hormônios em modelos experimentais infectados por T. cruzi visam comprovar a modulação dos mecanismos de defesa por estas substâncias e contribuem para a busca de novas terapias auxiliares e melhorias no tratamento convencional da Doença de Chagas. O objetivo deste trabalho foi elucidar o papel da prolactina na modulação do sistema imune durante a fase aguda da doença de Chagas experimental, através da administração desta substância em ratos Wistar jovens infectados com a cepa Y de T.cruzi. O envolvimento e o perfil de ativação das células de defesa durante a infecção aguda foram analisados, utilizando-se ensaios de linfoproliferação, apoptose de linfócitos e análise de marcadores celulares. Além disso, outros parâmetros imunológicos também foram avaliados, entre eles, citocinas intracelulares IFN-?, TNF-?, IL-4 e IL-10, quimiocina MCP-1 e óxido nítrico. Os animais submetidos ao tratamento com prolactina apresentaram redução significativa na parasitemia sanguínea, bem como diminuição na apoptose celular e elevados percentuais de células essenciais na resposta imune do hospedeiro frente ao parasita. Desta forma, os dados obtidos neste trabalho demonstram os efeitos estimulatórios da prolactina e corroboram a ideia da utilização de substâncias imunomoduladoras no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, que possam promover o equilíbrio da resposta imune do hospedeiro frente à infecção, prevenindo os possíveis danos teciduais observados tanto na fase aguda como crônica da doença de Chagas. / During the course of infection by Trypanosoma cruzi, the host immune system is involved in distinct, complex interactions with the endocrine system, and prolactin (PRL) is one of several hormones involved in immunoregulation. Numerous studies have demonstrated that the modulation of the immune system with the administration of regulatory hormones in different experimental models infected with T. cruzi, are very important inciting the investigation of new therapies for Chagas\' disease. The role of PRL as a possible factor in the modulation of the immune response was the target of this study using as animal model young rats infected with the Y strain of T. cruzi, in the attempt to demonstrate the relationship between the neuroendocrine system and the immune response involved in the acute phase of the experimental Chagas\' disease. For this purpose, some immune parameters were analyzed: dosages of cytokines IFN-?, TNF-?, IL-4, IL-10 and chemokine MCP-1, phenotypic analysis of cell subsets by flow cytometry, production of nitric oxide, lymphoproliferation and apoptosis of splenocytes. Therapy with PRL caused a significant decrease in parasitemia during the acute phase. PRL also triggered an increase in the percentage of cells of the innate and adaptive immune response and decreased apoptosis. Thus, the data obtained in this study corroborate the idea of using substances such as PRL in the development of new therapeutic strategies that can modulate the inflammatory response, contributing to the balance of the host body against infection, preventing the possible tissue damage observed in both acute and chronic Chagas\' disease.
50

Avaliação do papel de HSPB1 na modulação da autofagia induzida por PRL em células-beta / Unveiling the role of HSPB1 in PRL-induced autophagy modulation in beta-cells

Silva, Fábio Fernando Alves da 27 June 2018 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença metabólica, caracterizada pela desregulação glicêmica, que ocorre devido a um ataque autoimune. A insulinoterapia é o tratamento clássico para o DM1. Contudo, alguns pacientes que apresentam essa doença não respondem de forma eficiente a este tratamento e apresentam episódios frequentes de hipoglicemia severa e despercebida (pacientes hiperlábeis). Essas complicações comprometem de forma significativa a qualidade de vida dessas pessoas. O transplante de ilhotas é uma importante alternativa para o tratamento de pacientes hiperlábeis com DM1. No entanto, essa terapia apresenta restrições como a necessidade de mais de um doador por transplante e significativa morte das ilhotas devido ao estresse provocado pelo procedimento de isolamento, além da morte promovida pelo sistema imune do paciente nos primeiros momentos pós-transplante. A autofagia é um mecanismo de reciclagem de componentes citoplasmáticos que é fundamental para a homeostase celular. Em condições de estresse, este mecanismo é ativado acima do seu nível basal, promovendo a degradação de agregados proteicos e organelas defeituosas, evitando assim, danos celulares que comprometam a viabilidade da célula. Trabalhos realizados por nosso grupo têm mostrado a citoproteção que PRL promove em células-beta, reduzindo a apoptose induzida por citocinas pró-inflamatórias. Também demonstramos o papel essencial de HSPB1 na inibição de apoptose induzida por PRL após o tratamento com citocinas. Além disso, resultados recentes de nosso laboratório mostraram um aumento nos níveis de autofagia em células-beta após sua exposição a citocinas, bem como uma restauração a níveis normais na presença de PRL. Visando um melhor entendimento do papel da PRL na modulação da autofagia em células-beta, o objetivo desse projeto foi estudar se HSPB1 também é essencial no mecanismo de regulação da autofagia induzido por PRL.Para tal, fizemos experimentos em modelos de células-beta MIN6, MIN6 silenciadas para HSPB1 (MIN6-shHSPB1) e MIN6 com sequencia short hairpin aleatória (MIN6- SsC), medindo a morte celular através de ensaios de viabilidade, e ensaios de western blot para avaliar os níveis de marcadores de autofagia e fluxo autofágico (degradação de autofagossomos), tratando as células com citocinas, prolactina e indutores ou inibidores de autofagia. Os resultados mostraram que a modulação da autofagia ocasionada pela prolactina em células-beta se dá, em parte, através de HSPB1. O tratamento com prolactina foi capaz de inibir a morte celular induzida por citocinas, mesmo na presença de cloroquina, um bloqueador de autofagia, o que nos levou a concluir que a autofagia não é uma via envolvida na citoproteção de células beta induzida por PRL. Os resultados gerados nesse estudo contribuíram para uma melhor compreensão dos eventos moleculares induzidos por PRL em células-beta, e poderão permitir a inferência de novas abordagens que melhorem a citoproteção, cultura e transplante dessas células em pacientes com diabetes tipo 1. / Type 1 diabetes mellitus is a metabolic disease characterized by glycemic dysregulation, which occurs due to an autoimmune destruction of beta-cells. Insulin therapy is the gold standard treatment for DM1. However, some DM1 patients do not respond efficiently to this treatment and suffer frequent episodes of severe hypoglycemia unawareness. Since this complication jeopardizes the quality of life of these people, Islet transplantation is a therapeutic alternative indicated to treat these patients. However, besides the lack of enough organ donors, the loss of beta cells during both the isolation as well as the infusion of islets into the recipient induce a great estresse and thus a significant cell death is one of the drawbacks of this procedure. Autophagy is a mechanism of recycling cytoplasmic components and is essential for cellular homeostasis. Under estresse conditions, this mechanism is activated above basal levels, promoting the degradation of protein aggregates and defective organelles, thus avoiding cell damage that could compromise cell viability. Studies carried out by our group have shown not only that PRL promotes cytoprotection in beta-cells, reducing pro-inflammatory cytokines-induced apoptosis, but also that HSPB1 plays an essential role in this inhibition of apoptosis mediated by PRL after treatment with cytokines. Moreover, recent results from our laboratory showed an increase in autophagy levels in beta-cells after exposure to cytokines, as well as a restauration to normal levels in the presence of PRL. In order to better understand the role of PRL in the modulation of autophagy in these cells, the aim of this project is to study whether HSPB1 is also essential in the mechanism of autophagy regulation induced by PRL. Using MIN6 beta cell models where HSPB1 was silenced (MIN6-shHSPB1) or not (MIN6-SsC), we studied cell death by viability assays. Moreover, western blot assays were performed in order to assess levels of autophagy and autophagic flux markers in the cells.Our results showed that HSPB1 in one of the mediators of PRL-induced modulation of autophagy. Nevertheless, since hormonal treatment was still able to inhibit cytokinesinduced cell death even in the presence of chloroquin, an autophagy blocker, we conclude that autophagy is not a signaling pathway involved in PRl-induced beta-cell cytoprotection. Altogether, the results shown in this study may help to increase the knowledge of the molecular events induced by PRL in beta-cells, and may allow to infer new approaches to improve cytoprotection, culture and transplantation of these cells into type 1 diabetic patients.

Page generated in 0.4509 seconds