• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 215
  • 6
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • Tagged with
  • 234
  • 103
  • 56
  • 47
  • 38
  • 38
  • 33
  • 31
  • 27
  • 27
  • 26
  • 26
  • 26
  • 25
  • 24
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Evolução tectônica da porção central do terreno Embu ao norte da zona de Cisalhamento Taxaquara-Guararema / not available

Beatriz Yuri Benetti Silva 21 March 2017 (has links)
O Terreno Embu está locado no cinturão Ribeira, separado a norte pela zona de cisalhamento Caucaia-Rio-Jaguari, a sul pela zona de cisalhamento Cubatão e é cortado tranversalmente pela zona de cisalhamento Taxaquara- Guararema e foi formado durante o ciclo orogênico Brasiliano, no Neoproterozóico. Este Terreno é formado por uma infraestrutura ortognaissíca que compõe as rochas do Complexo Rio Capivari, uma sequência metassedimentar dividida em duas unidades: paragnaisses e xistos e quartzitos e uma vasta quantidade de granitos que constituem cerca de 30% do Terreno. A partir dos dados de campo, petrográficos, geocronológicos, geoquímicos em rocha total e isotopia Lu-Hf em zircão e Sm-Nd em rocha total, foi possível inferir diferentes estágios evolutivos das rochas que compõe o Terreno Embu. As rochas do Complexo Rio Capivari registram um história de 400 m.y, o primeiro evento no Sideriano (2,4 Ga) relacionado a formação de um arco de ilha com assinatura isotópica juvenil, que evolui para uma margem continental ativa durante o Riaciano (2,18 a 2,14 Ga) com magmatismo derivado de uma crosta Arquena, o registro isotópico juvenil em 2,08 Ga é entendido com um estágio da margem continental ativa onde ocorre retração do slab e por fim no Orosiriano (2,01 Ga) as rochas possuem assinatura de crosta continental em provável regime de colisão. Evidêcias isotópicas demonstram que estas rochas não formaram o embasamento da sequência metassedimentar. As rochas metassedimentares possuem a idade máxima de deposição inferida a partir da idade do zircão detrítico mais jovem de 980 Ma, no Toniano e as idades dos zircões detítricos se concentraram principalmente no Mesoproterozóico entre 1,0 e 1,2 Ga e com um pico secundário em 1,8 Ga. A partir dos dados relativos ao magmatismo granítico e o metamorfismo foram identificados três eventos tectônicos que afetaram as rochas do Terreno Embu. O primeiro evento ocorreu entre 810-780 Ma e foi registrado nos ortognaisses de composição tonalítica-monzogranítica peraluminosa, interpretados como formados em um ambiente de arco magmático continental cujo magmatismo nos estágios finais assinala contaminação pela pilha metassedimentar. O segundo evento entre 705 e 660 Ma está impresso na deformação das ortognáissicas tonianas e na formação do Batólito do Serra do Quebra- Cangalha. Por fim, o último evento, entre 630 e 575 Ma foi relacionado com a colisão do Terreno Embu com o proto-continente Paranapanema-São Francisco, teve início em 630 na formação de uma margem continental ativa com magmatismo metaluminoso. Entre 615 e 605 ocorre a colisão e o magmatismo peraluminoso entre 595-580 Ma marca os estágios finais da colisão com a exumação do orógeno. A acreção do Complexo Rio Capivari ao Terreno Embu é interpretada como sendo relativa a este último evento tectônico. / The Embu Terrane is located in the Ribeira Belt, it is separated by north for the Caucaia-Rio Jaguari shear zone, by south for the Cubatão shear zone and it is cut across the Taxaquara-Guararema shear zone and it is formed during the Neoproterozoic orogenic Brasilian cycle. This Terrane is formed by orthognaisses infrastructure Rio Capivari Complex, a sequence of metassedimentary rocks divided in two units: Paragnaisses and schists and quartzites and a wide number of granites that compose around of 30% of the Terrane. Through the field data, petrography, geocronology, geochemistry in whole-rock and isotopic Lu-Hf in zircon and Sm-Nd in whole-rock, it was possible to evidence different evolution stages for the Embu Terrane rocks. The Complex Rio Capivari rocks recorded a story of 400 m.y, the first event in the Siderian (2,4 Ga) related to the island arc formation with juvenile isotopic signature that evaluated to a continental active margin during the Riaciano (2,18 to 2,14 Ga) with magmatism related to Archean crust, the juvenile record is understand how the stage of continental margin where it happened retraction slab and at least in the Orosirian (2,01 Ga) the rocks have continental crust signature in probably collision regime. Isotopic evidences show that these rocks don\'t compose the basement of metassedimentary sequence. The metassedimentary rocks have the maximum depositional age inferred from the youngest detritic zircon age of 980 Ma, Tonian and the zircon detritic age are concentrate mainly Mesoproterozoic between 1,0 and 1,2 Ga and with a secondary concentration of 1,8 . Through the granitic magmatism and metamorphic data it was identified three tectonics events that affect the Terrane Embu. The first happened between 810-780 Ma and it was recorded in the orthogneisses with tonaliticmonzogranitic peraluminous, interpreted how formed in an environment of continental arc magmatic whose the magmatism in the finals stages admits contamination by the metassedimentary rocks. The second event between 705 and 660 Ma is printed in the tonian orthogneisses deformation and in the Serra do Quebra-Cangalha Batholith formation. At least, the final event between 630 and 575 Ma was related with the proto-continent Paranapanema-São Francisco collision, it had begin in 630 Ma with the active continental margin formation with metaluminous magmatism. The collision happened between 615 and 604 and the magmatism peraluminous between 595-580 Ma print the collision finals stages with orogen exhumation. The accretion of Rio Capivari complex on Embu Terrane is interpreted how it been related to this last tectonic event.
32

Geologia, Geoquímica e Mineralogia do Complexo Carbonatítico Morro Preto – GO

Nascimento, Estela Leal Chagas do 14 August 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2018. / A Província Alcalina de Goiás (GAP) é uma das maiores províncias kamafugíticas no mundo. A porção sul da GAP é composta em sua maioria por depósitos piroclásticos e lavas utrapotássicas, ocorrendo carbonatitos localmente, e a porção central consiste principalmente de diatremas kamafugíticos. A porção norte da GAP possui predominantemente complexos intrusivos alcalinos ultramáficos a máfico-intermediários, com mineralização de níquel laterítico associada. O Complexo alcalino carbonatítico Morro Preto, localizado na porção norte da GAP, é uma exceção na região, devido à associação carbonatito-kamafugito e devido à mineralização de fosfato associada. O complexo se caracteriza por duas intrusões subcirculares (Morro Preto Norte e Morro Preto Sul) de magnetita apatita magnesiocarbonatitos evoluindo para ankerita ferrocarbonatitos ricos em bário, e ferrocabonatitos tardios contendo siderita. A série carbonatítica fenitiza as rochas hospedeiras do Pré-cambriano, atingindo um halo metassomático de aproximadamente 800m em superfície. A mineralização de fosfato hospeda-se nas rochas magnetita apatita magnesiocarbonatitos. Essas rochas variam em textura e composição modal: se apresentando desde cumulados ricos em apatita e magnetita, a até rochas com textura de fluxo magmático e com proporções menores de magnetita e apatita. A apatita é rara a ausente nos ferrocarbonatitos, sendo Fe-dolomita e ankerita os principais carbonatos. Siderita pode estar presente nas feições mais tardias, além de traço de monazita e carbonatos da série Magnesitasiderita. Dados geológicos, geoquímicos e de química mineral são consistentes com a evolução dos magnesiocarbonatitos para ferrocarbonatitos, evidenciando processos de evolução por cristalização fracionada, imiscibilidade de líquidos, metassomatismo e eventos hidrotermais tardios. As rochas silicáticas do complexo são diques de kamafugito e raras ocorrências de diques alcalinos félsicos e basalto alcalino, sendo que esse último litotipo não apresenta uma relação clara com a série carbonatítica do complexo. Os diques alcalinos de composição félsica possuem microcristais de K-feldspato em uma matriz afanítica, dominado por carbonato e argilominerais. Apesar de feições magmáticas reliquiares, essas rochas estão intensamente fenitizadas, e parte da fábrica mineral encontrada pode ser um produto de metassomatismo potássico. Os kamafugitos representam as rochas mais primitivas do Complexo Morro Preto. Abrangem um intervalo composicional típico dos mafuritos descritos na GAP, indicando a natureza relativamente diferenciada desses diques em comparação com katungitos e com os picritos alcalinos que representam o magma parental da maioria dos complexos alcalinos ultramáficos do norte da GAP. Os kamafugitos de Morro Preto contêm glóbulos de carbonato, corroborando a hipótese de imiscibilidade entre líquido silicático e carbonatítico durante a formação do complexo, e indicando que representam o magma parental tanto das rochas silicáticas mais diferenciadas quanto das rochas da série carbonatítica. O clinopiroxênio dos kamafugitos do Complexo Morro Preto tem composição química comparável à do piroxênio de bebedouritos de complexos alcalinos (e.g. Salitre) da Província do Alto Paranaíba (APIP) e do piroxênio em xenólitos de bebedourito em kamafugitos, tanto em Morro Preto quanto na Mata da Corda, na Província do Alto Paranaíba (APIP). Esta similaridade fornece evidências adicionais da associação kamafugito-carbonatito na GAP, e reforça as semelhanças petrogenéticas entre as duas províncias alcalinas. Considerando que a APIP hospeda um número considerável de complexos intrusivos, alcalinos carbonatíticos, contendo mineralização de P-Nb-REE(-Ti-Ba-Fe-U), recomenda-se trabalhos exploratórios na GAP com o foco na identificação de complexos alcalinos carbonatíticos não aflorantes, utilizando a afinidade metalogenética do Complexo Morro Preto e a mineralização de fosfato associada como um guia exploratório. / The Late-Cretaceous Goiás Alkaline Province (GAP) is one of the largest kamafugite provinces in the world. It is dominated in its southern portion by ultrapotassic lavas and pyroclastic deposits, locally containing carbonatites, and in the central portion by kamafugitic diatremes. The northern portion of GAP consists of ultramafic to mafic/intermediate, plagioclase-bearing alkaline rocks and host mostly Ni laterite mineralization. The Morro Preto Alkaline-Carbonatite Complex in northern GAP is an exception, in that it is characterized by an intrusive carbonatite-kamafugite association and contains significant phosphate mineralization. It comprises two circular intrusions (Morro Preto North and Morro Preto South) of magnetite apatite magnesiocarbonatites, which host phosphate mineralization, and gradually differentiate to barium-rich ferrocarbonatites, some containing carbonates of the magnesite-siderite series. Both carbonatite intrusions fenitized the Precambrian host rocks, the metasomatic halo reaching up to 800m. The phosphate-mineralized magnetite apatite magnesiocarbonatites vary in texture and modal composition from magnetiteapatite cumulates (pseudophoscorites) to magnesiocarbonatites with only small amounts of magnetite and apatite. In the Ba-rich ferrocarbonatites, apatite is rare or absent, and the dominant carbonate varies from Fe-dolomite to ankerite and siderite. Carbonates of the magnesite-siderite series and traces of monazite and REE-carbonates are also present in the most evolved rocks. Geological, geochemical and mineral chemistry data are consistent with the evolution of the Morro Preto Complex from the magnesiocarbonatites to ferrocarbonatites by crystal fractionation, liquid immiscibility, metasomatic overprinting and late hydrothermal events. The silicate rocks in the complex are kamafugite dykes, felsic dykes and rare alkaline basalts. Due to their minor expression in the complex, the relation of alkaline basalts to the carbonatites remains unclear. The felsic dykes have K-feldspar microphenocrysts in an aphanitic groundmass dominated by carbonate and secondary clay minerals. Despite the remnants of magmatic textures, these rocks are strongly fenitized and might be the product of the potassic fenitization overprinting the complex. Kamafugites represent the most primitive rock type in the Morro Preto complex. They have a compositional range similar to the GAP mafurites, indicating their relatively evolved position in the kamafugitic series, and distinguishing them from the regional MgO-rich alkaline picrites that are the parental magmas to most northern GAP alkaline complexes. Carbonate globules in the Morro Preto kamafugites are consistent with silicate-carbonate liquid immiscibility, suggesting that the kamafugites are the parental magmas both to the more evolved silicate rocks and to the Morro Preto carbonatite series. The chemical composition of clinopyroxene in the Morro Preto kamafugites is comparable with (i) bebedourite xenoliths from the Morro Preto kamafugites, (ii) bebedourite xenoliths from the Alto Paranaíba Province (APIP) kamafugites (Mata da Corda), and (iii) bebedourites occurring in alkaline-carbonatite complexes (Salitre) from the APIP. This provides an additional evidence for the carbonatite-kamafugite association in the GAP, and an indicative of petrogenetic similarities between both alkaline provinces. Considering that the APIP contains a number of carbonatite-bearing plutonic complexes hosting large P-Nb-REE(-Ti-Ba- Fe-U) deposits, additional exploration work directed toward the identification of yet undiscovered carbonatite complexes in the GAP should take into account the characteristics of the Morro Preto phosphate mineralization and, consequently, abroader metallogenetic affinity.
33

Caracteristicas físicas e químicas e modelo eruptivo para os riolitos tipo Santa Maria (Província Magmática Paraná) na região de Gramado Xavier, RS / not available

Letícia Freitas Guimarães 06 June 2014 (has links)
Os riolitos Santa Maria correspondem a uma seqüência efusiva de rochas vítreas a hipocristalinas aflorantes na porção sul da Província Magmática Paraná, sul do Brasil. Mapeamentos de detalhe na região de Barros Cassal - Gramado Xavier mostraram que eles correspondem à sequência superior do magmatismo de baixo Ti, que é caracterizado por uma sucessão de basaltos pahoehoe - basaltos rubbly - dacitos - andesitos e dacitos - riolitos. Do ponto de vista químico, os riolitos são homogêneos, com 71-73% de SiO2, 0,65-0,70% de TiO2 e enriquecidos em K2O (4-5%) e outros elementos incompatíveis (210-300 ppm Rb; 680-930 ppm Ba; ~ 350 ppm de Zr e \'Sigma\' REE ~ 300 ppm) em comparação com as unidades dacíticas precedentes. Do ponto de vista isotópico, correspondem à unidade mais evoluída, com razões \'ANTPOT.87 Sr\'/ \'ANTPOT.86 \'Sr\'IND.(134)\' = 0,7230 a 0,7255, razões \'ANTPOT.143 Nd\'/\'ANTPOT.\'144\' Nd IND.(134)\' = 0,51204 a 0,51205 e correspondentes valores mais negativos para \"épsilon\"\'Nd IND.(134)\' = -8,2 e -8,4. Petrograficamente, são rochas porfiríticas com microfenocristais de plagioclásio, pigeonita e Ti-magnetita. Os cristais de plagioclásio, principal fase mineral, apresentam feições de reabsorção e zonamento composicional inverso, além de razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr\'IND.(134)\' sistematicamente mais elevados que as obtidas para rocha total (0,7267 a 0,7280), sendo classificados como antecristais, cuja cristalização se deu, possivelmente, nas bordas do conduto. Modelamentos AFC mostram que os riolitos Santa Maria podem ter sido gerados por 30-40% de cristalização de magmas parentais com composição equivalente à composição de um andesito basáltico da Sequencia Barros Cassal e de 8-15% de assimilação de composições graníticas equivalentes à composição de granitos neoproterozóicos regionais (Granitóides Garopaba). Os magmas geradores dos riolitos Santa Maria caracterizam-se por elevadas temperaturas (média de 970°C), baixos teores de água (0,7 a 1,1% -para a fase inicial de cristalização e 0,2% para a fase final), e viscosidades da ordem de \'10 POT.5\' a \'10 POT.6\' Pa.s. Estas características permitiram uma forma de ocorrência não explosiva, que resultou em estruturas particulares de fluxos lobados e derrames de lava, corroboradas pelos resultados obtidos através de estudos de anisotropia de susceptibilidade magnética. / The Santa Maria rhyolites correspond to a sequence of effusive glassy to hipocrystalline rocks that outcrop in the southern portion of Paraná Magmatic Province, southern Brazil. Detailed field work in the Barros Cassal - Gramado Xavier region allows recognize that they correspond to the uppermost sequence of the low-Ti magmatism, which is characterized by a succession of pahoehoe basalt-rubbly basalt-dacite-dacite and andesite-rhyolite. The rhyolites are chemically homogeneous, with 71-73 wt% SiO2, 0.65-0.70 wt% TiO2 and are enriched in K2O (4-5 wt%) and other incompatible elements (210-300 ppm Rb; 680-930 ppm Ba; ~350 ppm Zr and \'Sigma\" REE ~300 ppm) when compared to the previous dacite units. Isotopically, it is the most evolved unit of all succession with the highest initial \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr\'IND.(134)\' (0.7230 to 0.7256) and \'ANTPOT.143 Nd\'/\'ANTPOT. 144\'Nd\'IND.(134)\' = 0,51204 to 0,51205, corresponding to negative \'épsilon\'\'Nd IND.(134)\' (-8,2 to -8,4). The rhyolites are porphyritic with microphenocrysts of plagioclase, pigeonite and Ti-magnetite. The plagioclase microphenocrysts show resorption features and inverse compositional zoning, with \'ANTPOT.87 Sr\'/ \'ANTPOT.86 \'Sr IND.(134)\' higher than those obtained for whole rock, indicating that they may correspond to antecrysts which crystallized near the walls of the conduit, and were affected by crustal contamination. AFC models indicate that the Santa Maria rhyolites may be generated by 30-40% of crystallization of basaltic andesite parental magmas with 8-15% of assimilation of granitic crust similar to regional Neoproterozoic granites (Garopaba Granitoid). The rhyolite magmas are characterized by high temperatures (970°C), low water contents (0.7 to 1.1% for the initial phase and 0.2% for the final stage) and viscosities around \'10 POT.5\' to \'10 POT.6\' Pa.s. These characteristics allowed an effusive extrusion, which resulted in peculiar structures as lava-domes, as corroborated by the results of anisotropy of magnetic susceptibility.
34

Intrusões máficas-ultramáficas do domínio Rio Grande do Norte, província Borborema : ambiente tectônico e potencial para depósitos magmáticos

Ferreira, Alanielson da Câmara Dantas 12 November 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-03-29T15:08:00Z No. of bitstreams: 1 2015_AlanielsonCamaraDantasFerreira.pdf: 5757481 bytes, checksum: f40a3e12d6897366b48ea1457d852299 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-03-30T11:08:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_AlanielsonCamaraDantasFerreira.pdf: 5757481 bytes, checksum: f40a3e12d6897366b48ea1457d852299 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-30T11:08:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_AlanielsonCamaraDantasFerreira.pdf: 5757481 bytes, checksum: f40a3e12d6897366b48ea1457d852299 (MD5) / Intrusões máfica-ultramáficas afloram de forma descontinua ao longo de um trend NNE-SSW de 32 km no Terreno Rio Piranhas, porção central do Domínio Rio Grande do Norte (Província Borborema). Estas intrusões permitem a abertura de uma nova janela para exploração de depósitos de Ni-Cu (PGE) na Província Borborema. As intrusões máfico-ultramáficas afloram em geral como pequenos corpos lenticulares (<500 metros de comprimento) constituídos por proporções variadas de wehrlito (Ol + Cpx + Chr cúmulus), clinopiroxenito (Cpx cúmulus) e troctolito (Ol + Pl cúmulus) hospedados principalmente em ortognaisses e migmatitos. A mineralogia e a textura primária das intrusões são caracterizadas por cristais bem desenvolvidos de granulação média a grossa, sem orientação preferencial, localizados nos núcleos das intrusões. Estas características magmáticas são obliteradas nas margens das intrusões, pela substituição gradativa em direção as bordas dos minerais primários por anfibólios, os quais marcam o contato com as rochas encaixantes e exibem uma foliação metamórfica bem definida. As encaixantes são constituídas principalmente por ortognaisses e migmatitos, subordinadamente anfibolitos e supracrustais. A paragênese metamórfica presente nos ortognaisse é composta por quartzo-microclina-plagioclásio-hornblenda indicativa de metamorfismo no fácies anfibolito. A composição da olivina cúmulus nas diferentes intrusões, e rochas, variam de Fo80,6 a Fo67.6. A composição mais primitiva de olivina é obtida em wehrlitos, indicando magma parental com composições moderadamente primitivas (Fo80,6 e ~ 2000 ppm de Ni). A composição do plagioclásio cúmulus em equilíbrio com a olivina cúmulus nos troctolitos apresenta elevados teores de An (An89,0 a An79,9) correlacionáveis com as composições de magma descritos em arcos magmáticos gerados em ambientes de subducção. A geoquímica de rocha total das máficas-ultramáficas é controlada principalmente por diferentes proporções de olivina, clinopiroxênio e plagioclásio. Na mesma intrusão composições químicas das amostras com minerais e texturas ígneas primárias preservadas são semelhantes às amostras com mineralogia totalmente transformada, indicando que a recristalização metamórfica não promoveu uma mudança significativa na composição dos elementos maiores. Os teores de Cr2O3 mostram uma significativa diferença entre as rochas máfica-ultramáficas. A combinação Mg # e Cr2O3 sugerem que as intrusões situadas na porção sul foram cristalizadas a partir de magmas saturados em cromita relativamente primitivos (Mg # entre 73,3 e 80,5), enquanto intrusões da parte norte foram geradas por magmas insaturados em cromita e mais fracionados (Mg # entre 57,0 e 68,7 ). Perfis dos elementos traços normalizados pelo condrito mostram que as rochas são fracionadas, evidenciado pelo enriquecimento relativo em íons de grande raio (large ion lithophile elements – LILE) e depleção relativa de elementos de alto campo de força (high field strength elements – HFSE). Várias amostras exibem pronunciadas anomalias negativas de Nb e Ta, estas anomalias são mais evidentes quando Nb e Ta são comparados com elementos adjacentes mais resistentes a alteração (por exemplo, Th e La). Perfis dos elementos traços são semelhantes para as mesmas litologias das diferentes intrusões. Idades U-Pb em zircão indicam que as intrusões máfica-ultramáficas foram cristalizadas em 2195 ± 5 Ma. Idades U-Pb em zircão das encaixantes ortognáissicas indicam cristalização a partir de magmas félsicos entre 2220-2230 Ma. Portanto ocorre uma estreita janela de tempo (cerca de 30 Ma) entre os eventos de plutonismo félsico e máfico. Idades U-Pb em zircão de rochas encaixantes incluem idades mais antigas (cerca de 2,50 - 2,71 Ga), indicando retrabalhamento crustal de rochas siderianas-arqueanas durante magmatismo máfico e félsico riaciano. Magmatismo máfico-ultramáfico e félsico (cálcio-alcalino) de 2,15 - 2,25 Ga é correlacionado a arcos magmáticos relatado em estudos anteriores no Terreno Rio Piranhas do Domínio Rio Grande do Norte. O magmatismo máfico-ultramáfico é interpretado como originado em arco magmático, possivelmente resultante da fusão parcial da cunha do manto acima da zona de subducção durante as fases finais da orogênese. / A recently identified 32 km long NNE-SSW trending array of mafic-ultramafic intrusions occur in the paleoproterozoic Rio Piranhas terrain of the Rio Grande do Norte domain (Borborema Province). The cluster of mafic-ultramafic intrusions described in this study provides a new window for exploration for Ni-Cu-(PGE) deposits in the Borborema Province. The mafic-ultramafic intrusions outcrop as small lensoid bodies (< 500 meters long) hosted mainly by orthogneiss and migmatites. Mafic-ultramafic rocks of four intrusions investigated in detail consist of variable proportions of wehrlite (Ol + Cpx ± Chr cumulate), clinopyroxenite (Cpx cumulate) and troctolite (Ol + Pl cumulate). The primary igneous textures and mineralogy are partially replaced by amphibolite facies metamorphic assemblages and tectonic fabric. These intrusions usually consist of medium- to coarse-grained domains where primary magmatic textures and minerals are preserved, and medium-to fine-grained massive to foliated domains where metamorphic fabric and minerals prevail. Primary magmatic features predominate in the core whereas a metamorphic minerals and texture characterize the contact with host rocks. The later consist of orthogneiss and migmatite associated with minor amphibolite and supracrustal. Metamorphic parageneses of banded orthogneiss, consisting of microcline-quartz-plagioclase-hornblende, indicate amphibolite facies of metamorphism. The compositions of cumulate olivine in different intrusions and rocks types range from Fo80,6 to Fo67.6. The composition of the most primitive olivine in wehrlite indicates parental magmas with moderately primitive compositions (Fo80,6 and ~ 2,000 ppm Ni). The compositional range of cumulus plagioclase coexisting with cumulus olivine in troctolites is characterized by very high An content (An89,0 to An79,9), similar to magma compositions described in subduction-related magmatic arcs. The bulk compositions of mafic-ultramafic rocks are mainly controlled by different amounts of olivine, clinopyroxene and plagioclase. Chemical compositions of samples where primary igneous minerals and textures are preserved are similar to highly transformed samples from the same intrusion, thus supporting that the metamorphic recrystallization did not promoted a significant change in major element composition. Cr2O3 contents for mafic-ultramafic rocks from different intrusions are highly different. Combined Mg# and Cr2O3 contents suggest that the intrusions located in the south crystallized from relatively primitive (Mg# between 73.3 and 80.5) chromite saturated magmas, while intrusions located in the north crystallized from more fractionated chromite unsaturated magmas (Mg# between 57.0 and 68.7). Chondrite-normalized trace element profiles of mafic-ultramafic rocks are fractionated, as indicated by relative enrichment in large ion lithophile elements (LILE) and relative depletion high field strength elements (HFSE). Several samples have pronounced negative Nb and Ta anomalies, a feature that becomes more evident when Nb and Ta are compared with adjacent alteration-resistant elements (e.g., Th and La). Trace-element profiles are similar for similar rock types from different intrusions. U-Pb zircon ages indicate that mafic-ultramafic intrusions crystallized at ca. 2195±5 Ma. U-Pb zircon ages of host orthogneiss indicate that they crystallized from felsic magmas at ca. 2220-2230 Ma, thus providing a narrow window of time (ca. 30 Ma) for the reported events of felsic and mafic plutonism. U-Pb zircon ages of host rocks also include older ages (ca. 2.50-2.68 Ga) indicating that older crustal components are reworked during mafic and felsic magmatism. The mafic-ultramafic and felsic (calc-alkaline) magmatism is correlated with the ca. 2.15-2.25 Ga magmatic arc reported in previous studies of the Rio Piranhas terrain of the Rio Grande do Norte domain. The mafic-ultramafic magmatism is interpreted as originated in a magmatic arc, possibly resulting from partial melting of a mantle wedge above the subduction zone in final stages of the orogeny.
35

Interpretação e modelagem de dados geofísicos no estudo da evolução geotectônica do Rifte Jaibaras – NE do Brasil

Pedrosa Junior, Nilo Costa 12 June 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-04T15:54:10Z No. of bitstreams: 2 2015_NiloCostaPedrosaJunior.pdf: 57565590 bytes, checksum: d766997213243ed18ab001b71d0071ce (MD5) 2015_NiloCostaPedrosaJunior.pdf: 57565590 bytes, checksum: d766997213243ed18ab001b71d0071ce (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-05-19T20:29:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 2015_NiloCostaPedrosaJunior.pdf: 57565590 bytes, checksum: d766997213243ed18ab001b71d0071ce (MD5) 2015_NiloCostaPedrosaJunior.pdf: 57565590 bytes, checksum: d766997213243ed18ab001b71d0071ce (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-19T20:29:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 2015_NiloCostaPedrosaJunior.pdf: 57565590 bytes, checksum: d766997213243ed18ab001b71d0071ce (MD5) 2015_NiloCostaPedrosaJunior.pdf: 57565590 bytes, checksum: d766997213243ed18ab001b71d0071ce (MD5) / Estudo integrado de dados geofísicos (gamaespectrometria, magnetometria, gravimetria e magnetotelúrico) foi realizado na região do Rifte Jaibaras, NW do Ceará, situado no limite entre os domínios Ceará Central (DCC) e Médio Coreaú (DMC), porção setentrional da Província Borborema. O Rifte Jaibaras é uma feição alongada com direção NE-SW, controlada pela parte norte do Lineamento Transbrasiliano, localmente conhecida como Zona de Cisalhamento Sobral-Pedro II (ZCSPII). Interpretações qualitativa e quantitativa dos dados geofísicos foram promovidas visando o entendimento das relações tectono-magmáticas que envolvem a formação do rifte, com base na determinação dos principais lineamentos geofísicos, geometria e profundidade das fontes e separação de domínios geofísicos. Os resultados mostram compartimentação estrutural caracterizada por lineamentos dispostos na direção NE-SW e inflexões E-W, onde o DCC apresenta campo magnético relativamente suave, enquanto no DMC o campo é mais perturbado. Foi realizada estimativa de profundidade de fontes magnéticas e gravimétricas por meio da Deconvolução de Euler 2D em perfis perpendiculares ao eixo principal do rifte, bem como desenvolvida modelagem conjunta 2.5D de dados magnéticos e gravimétricos. Dados de geologia de superfície, medidas de densidade de rochas aflorantes e informações geofísicas de trabalhos anteriores na região foram incorporados com intuito de restringir o universo de soluções e tornar os modelos geológicos mais realísticos. Os resultados para as estimativas de profundidade nos perfis magnéticos e gravimétricos mostram que o Rifte de Jaibaras apresenta fontes com profundidades de até 2.5 km. A modelagem magnética-gravimétrica 2.5D foi estabelecida a partir da criação de vários blocos com propriedades físicas distintas, que mostram configuração complexa para o arcabouço estrutural do Rifte de Jaibaras, com conjunto de grabens assimétricos e horsts. A seção magnetotelúrica mostra que o Rifte de Jaibaras é marcado por baixos valores de resistividade, e que a espessura máxima do pacote sedimentar alcança aproximadamente 3 km. Anomalias condutivas de mergulho suave apontam para feição que pode representar zona de subducção no Domínio Ceará Central. A evolução tectono-magmática-sedimentar do Rifte de Jaibaras é iniciada a partir do final do evento Brasiliano, com tensores regionais atuando de modo a abrir a bacia de maneira transtensional. O rifte inicial tinha formato em “V” e com os processos evolutivos de rifteamento, erosão e de fechamento após o período cambro-ordoviciano fez com que fossem gerados falhamentos de direções NE-SW, E-W e NW-SE, e que continuam sofrendo processos de reativações. / Integrated study of geophysical data (gammaespectometry, magnetometry, gravimetry and magnetotelluric) was undertaken in the Jaibaras Rift area, NW Ceará, between Ceará Central Domain (CCD) and Médio Coreaú Domain (MCD), northwestern portion of Borborema province. The Jaibaras Rift is a NE-SW trending elongated feature, controlled by the Transbrasiliano lineament, locally known as Sobral Pedro II Shear Zone (SPIISZ). Qualitative and quantitative interpretations of geophysical data were performed in order to understanding tectono-magmatic relations and rift formation based on determination of main geophysical lineaments, geometry and depth of sources and separation of geophysical domains. Magnetic models and 2-D e 2,5-D gravimetric models were generated from five NW-SW geophysical profiles for further characterization of geometry and depth of sources in order to obtain more reliable results, compatible with geological knowledge. The results show structural partition characterized by NE-SW lineaments and E-W inflexions, where CCD presents relatively mild magnetic field, whilst the MCD field is more disturbed. The depth of the magnetic and gravity sources was estimated using 2D Euler deconvolution. 2.5D joint modeling of magnetic and gravity data in five sections across the main axis of the Jaibaras Rift were performed. Surface geology data, outcropping rock density measurements and geophysical information from previous work in the area were integrated to constrain modeling. The magnetic and gravity profiles of the Jaibaras Rift estimated sources up to 2.5 km depth. The 2.5D magnetic-gravity modeling used several blocks with different physical properties, showing complex configuration for the structural framework of the Jaibaras Rift, with a set of asymmetric grabens and horsts. The 2D magnetotelluric inversion shows that Jaibaras Rift is marked by low resistivity values, and maximum thickness of the sedimentary package reaches approximately 3 km. Low dipping conductive anomalies point to a feature that may represent a subduction zone in Ceará Central Domain. The tectonic and magmaticsedimentary evolution of the Jaibaras Rift starts at the end of the Brasiliano event with regional tensors opening the basin in a transtensional regime. The initial rift had a "V" shape, and the evolutionary processes of rifting, erosion and closing after the Cambro-Ordovician caused the NE-SW, E-W and NW-SE trending faults, which continue to undergo reactivation processes. The occurrence of earthquakes in the Jaibaras Rift region and its surroundings corroborate the recurrence of these reactivations.
36

Ambientes, relação solo-homem, pedogênese e adsorção de fósforo em solos da província da Zambézia, Moçambique / Environment, soil-human relation, pedogenesis and P adsorption in soils of the Zambeze province, Mozambique

Ibraimo, Momade Mamudo 19 April 2004 (has links)
Submitted by Nathália Faria da Silva (nathaliafsilva.ufv@gmail.com) on 2017-06-26T13:02:49Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 9878278 bytes, checksum: d75d5c5a71e196c998e4a6dd013014f9 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-26T13:02:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 9878278 bytes, checksum: d75d5c5a71e196c998e4a6dd013014f9 (MD5) Previous issue date: 2004-04-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os trabalhos foram realizados nos laboratórios do Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa, utilizando os materiais coletados e os recursos cartográficos disponíveis na província. No que tange ao aspecto humano e relação solo-homem, há uma degradação generalizada dos recursos de solos, em função da pressão populacional peri-urbana de uso da terra, que resultou de anos de guerra civil e deslocamento populacional campo-cidade e fixação nas periferias. Analisando os temas abordados (solos, relevo e geomorfologia, geologia, cobertura vegetal), observa-se que estes ocorrem de uma forma ordenada, associados dentro da província. Quanto à aptidão agrícola dos solos, cerca de 9,0 % da área apresenta restrições severas, e o restante constitui-se em terras aptas para lavoura e pastagens diversas, onde a fertilidade é o fator mais limitante, contornável com aplicação de recursos. Sugere-se a adoção em Moçambique, de um sistema de classificação natural mais elaborado, capaz de facilitar as interpretações técnicas futuras. Além do mapeamento dos ambientes, foram avaliadas as características físicas, químicas e mineralógicas de sete (7) perfis de solos da província da Zambézia, em transectos que refletiram os principais ambientes, desde as planícies costeiras até os planaltos mais elevados. A mineralogia da fração argila apresentou os seguintes constituintes dominantes: esmectitas, caulinitas e ilitas nos Vertissolos e Neossolos; caulinita e ilita nos Argissolos, Nitossolos e Latossolos. A constituição mineralógica denota solos pouco evoluídos, onde o caráter câmbico prevalece. Os solos mais evoluídos, os "Latossolo", são tipicamente cauliníticos com presença considerável de ilitas. Na argila natural, raramente se observam picos de goethita, hematita e gibbsita. Entretanto, a monazita, aparece com reflexos bem distintos na maioria dos solos. O teor de titânio nos solos, sob influência de rocha máfica, alcança até 17 % em forma de óxido (TiO 2 ). Os estudos de P revelaram que a CMAP variou de 0,46 a 1,38 mg g -1 de solo, não sendo portanto, possível inferir a sua aplicação na diferenciação de classes de solo da Zambézia. O P-rem serviu na distinção das classes e na identificação de solos problemáticos, em relação a disponibilidade de fósforo. O índice de dessorção foi alto e variou de 730 a 9.090 nmoles P g -1 upF. Os solos são, geralmente, pobres em fósforo disponível. Pelo fracionamento do fósforo não foi possível determinar o Pi em P-NH 4 Cl. O P-NH 4 F, indicando formas de P ligadas a Al (P-Al), variou de 2 a 389 mg kg -1 de P no solo e o P-NaOH (P-Fe) variou de 7 a 402 mg kg -1 de P, sendo a forma predominante no solo; e o P-H 2 SO 4 (P-Ca) de 1 a 181 mg kg -1 no solo. As frações de Pi (P-Ca, P-Fe ou P-Al) e Prem foram consistentes com o grau de intemperismo dos solos estudados, sendo que os solos mais jovens e desenvolvidos de rochas máficas mostraram maiores valores de P-Ca. O P-rem foi mais baixo nos Latossolos e no Vertissolo, sendo este último solo do Delta do Zambeze, com comportamento atípico para solos da classe. / The Zambeze Province, located on Mozambique's central part was investigated, regarding aspects of human-soil relation, geology, geomorphology, soils and agricultural use in an integrated form. Works were carried out in the laboratories of the Soil Department of the Federal University of Viçosa, using collected materials and all cartographic data available. Concerning soil-human relationship, it was observed that widespread soil degradation is the rule, associated with semi-urban concentration of people, due to a long civil war. Analyzing the studied subjects (soils, geomorphology, geology), it is observed that these occur in a close association in the province. Concerning the agricultural suitability of soils, about 9,0 % of the area presents severe restrictions, and the remaining is land sultable for farming and pastures, where fertility is the critical factor, but can be corrected by external input. In addition to the mapping of environments, the physical, chemical and mineralogical characteristics of seven (7) soil profiles of the Zambeze province were evaluated, in transects, that reflected the main environments, from the coastal plains to the high plateau. The mineralogy of the clay fraction presented the following dominant constituents: smectite, caulinite and ilite in the Vertisols and Neosols; caulinite and ilite in the Argisols, Nitosols and Latosols. The mineralogical constitution shows soils with low weathering, where the cambic character prevails. The Latosols, the most weathered soils, are typically rich in caulinite with considerable presence of ilite. In the natural clay, goethite, hematite and gibbsite peaks are rarely observed. However, monazite appears with well distinct peaks in the majority of soils. The titanium content in soils under influence of mafic rock reaches up to 17 % in oxide form (TiO 2 ). The P studies disclosed that the PMAC varied from 0,46 to 1,38 mg g -1 of soil, not being, therefore, possible to infer its application in the differentiation of Zambezia soil classes. The P-rem served as an index for the high P retantion. The desorption index was high and varied from 730,3 to 9090 nmoles P g -1 upF. The soils are, generally, poor in available P. Using the inorganic phosphorus (Pi) partition, it was not possible to determine the P-NH 4 Cl. The P-NH 4 F, indicating forms of P connected to Al (P-Al), varied from 2 to 389 mg kg -1 of P in the soil and the P-NaOH (P-Fe) varied from 7 to 402 mg kg -1 of P in the soil being the predominant form; and the P- H 2 SO 4 (P-Ca) from 1 to 181 mg kg -1 in the soil. The fractions of Pi (P-Ca, P-Fe or P-Al) and Prem were consistent with the weathering degree of the studied soils, from which the youngest soils developed from mafic rocks, showed great values of P-Ca. The P-rem was lower in the Latosols and in the Vertisol, with the second one sampled in the Zambeze Delta, atypical for this class.
37

Processos acrescionários na porção central de Gondwana : exemplos de terrenos Alto Moxotó e Alto Pajeú da província Borborema, NE do Brasil

Santos, Lauro Cézar Montefalco de Lira 13 February 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-05-18T20:25:39Z No. of bitstreams: 1 2017_LauroCézarMontefalcodeLiraSantos.pdf: 13693232 bytes, checksum: 256ddeea861b40751a2dbb05a52183c1 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-05-24T22:46:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_LauroCézarMontefalcodeLiraSantos.pdf: 13693232 bytes, checksum: 256ddeea861b40751a2dbb05a52183c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-24T22:46:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_LauroCézarMontefalcodeLiraSantos.pdf: 13693232 bytes, checksum: 256ddeea861b40751a2dbb05a52183c1 (MD5) Previous issue date: 2017-05-21 / A Província Borborema corresponde a um cinturão orogênico Neoproterozoico consolidado no final do ciclo orogênico Brasiliano (ca. 800-580 Ma), que se estende ao longo do Gondwana Ocidental por meio das Faixas Pan-Africanas. Na presente tese, o papel de possíveis processos acrescionários na amalgamação dos terrenos Alto Pajeú, Alto Moxotó e Pernambuco-Alagoas, bem como seu significado na evolução crustal deste setor do continente Gondwana são investigados. Baseado em uma série de técnicas geológicas, incluindo geologia estrutural, geoquímica elementar e isotópica, além do auxílio de geofísica aérea na região localizada entre os municípios de Floresta e Airí, Pernambuco, é sugerido que sistemáticos processos de subducção, colisão continental e acreção resultaram na configuração atual desta parte do Gondwana. No Terreno Alto Moxotó, as primeiras manifestações tectônicas são refletidas na formação de magmas do tipo TTG (Suíte Riacho das Lajes) durante o Neoarqueano (2,6 Ga). Este evento resultou na geração de crosta juvenil, advinda de fusão de basaltos em condições de alta temperatura e pressão em ambiente intra-oceânico. Um segundo evento de subducção ocorreu durante o Riaciano (ca. 2,1 Ga), representado por magmas (Suíte Floresta) resultantes de fontes heterogêneas. Tal evento, teria ainda retrabalhado intensamente a crosta arqueana envolvendo ascensão astenosférica durante acreção de terrenos coevos ao quebramento (slab break off) de litosfera oceânica. Já na transição do Estateriano para o Caliminiano (ca. 1,6 Ga), as unidades Riacho do Navio, Coloete e Carnoió, registram o último pulso tectônico deste terreno. As duas primeiras apresentam características similares a granitos do meta- a peraluminosos, típicos de um ambiente de subducção e colisão, enquanto que a última apresenta típica assinatura de granito intra-placa. A ocorrência das rochas das unidades Riacho do Navio e Coloete na margem do terreno, indicam que este se comportou como um bloco crustal quasi-rígido, que foi submetido a subducção e colisão periférica durante um maior evento de fragmentação continental. Com relação ao arranjo tectônico entre os Terreno Alto Moxotó, Alto Pajeú e Pernambuco-Alagoas, dados de magnetometria e radiometria associada a análise estrutural meso-macro e microscópica, revelaram uma complexa história deformacional. Mapas geofísicos indicam assinaturas contrastantes entre estes domínios, bem como realçam as principais estruturas da região, incluindo os limites de terrenos: i.e. Zona de Cisalhamento Serra de Jabitacá e Lineamento Pernambuco. Análise geométrica é sugestiva de aloctonia entre o Terreno Alto Pajeú (Toniano) com relação ao Alto Moxotó (Arqueano-Paleoproterozoico). Estruturas de cavalgamento associadas espacialmente a remanescentes de crosta oceânica (Suíte Serrote das Pedras Pretas), sugerem que a colagem entre estes domínios se deu durante a orogenia Cariris Velhos (ca. 1,0-0,9 Ga), enquanto que zonas de cisalhamento de rejeito direcional associada com foliações e lineações de transposição obliteraram estruturas prévias e marcaram a colagem lateral entre este primeiro conjunto de terrenos e o Pernambuco-Alagoas durante a orogenia Brasiliana (ca. 0,6-0,5 Ga). Outra possibilidade a ser considerada, é que a tectônica de empurrão possa ter se desenvolvido no inicio do Ediacarano. Por fim, análises Sm-Nd de 106 amostras coletadas ao longo dos Terrenos Alto Moxotó e Alto Pajeú, revelaram fontes igualmente contrastantes. O primeiro, apresenta fontes mais velhas, que variam do Arqueano ao Paleoproterozoico, enquanto que o segundo entre o Paleo- e Mesoproterozoico. Estes também apresentam processos crustais diacrônicos, registrados pela assinatura isotópica de Nd, confirmando que se tratam de fragmentos litosféricos não contínuos. A integração dos dados obtidos neste trabalho com informações disponíveis na literatura permite sugerir que a Província Borborema, ao menos em parte, se comportou como um análogo de um orógeno acrescionário moderno. / The Borborema Province corresponds to a Neoproterozoic orogenic belt that was consolidated at the end of the Brasiliano cycle (ca. 800-540 Ma), that extends to the Pan-African mobile belts trough West Gondwana. In this thesis, the role of accretionary processes on the amalgamation of the Alto Pajeú, Alto Moxotó and Pernambuco-Alagoas terranes, as well as its significance on the crustal evolution of this portion of Gondwana is investigated. Based on several geologic techniques, including structural geology, whole-rock and isotopic geochemistry, besides the usage of airborne geophysics in an area located between the Floresta and Airí towns, Pernambuco, it is suggested that systematic subduction processes, continent-continent collision and crustal accretion resulted in the actual tectonic framework. Within the Alto Moxotó Terrane, the first tectonic event is reflected on the formation of TTG-type magmas (Riacho das Lajes Suite) during the Neoarchean (ca. 2.6 Ga). Such episode, resulted on the generation of juvenile crust, derived from basalt melting on high pressure and temperature conditions in an intraoceanic setting. A second subduction-related event occurred during the Rhyacian period (ca. 2.1 Ga). It is represented by magmas (Floresta Suite) that present heterogeneous sources. Such event, reworked the Archean crust, involving asthenospheric upwelling during terrane accretion coeval to slab break off of the oceanic slab. During the Statherian-Caliminian transition (ca. 1.6 Ga), the Riacho do Navio, Coloete and Carnoió units record the last tectonic pulse of this terrane. The formers present similar features to meta- to peraluminous granites, typical from subduction- to collisional-related settings, whereas the latter present within-plate geochemical signature. The occurrence of the Riacho do Navio and Coloete units on the terrane margin, indicate that it represent a quasi-rigid crustal block that underwent subduction and peripheral collision, during a major event of continental break-up. Regarding the tectonic relationships between the Alto Moxotó, Alto Pajeú and Pernambuco-Alagoas terranes, airborne magnetic and radiometric data associated with mesoscopic and microscopic structural analysis revealed a complex deformational history. Geophysical maps indicate contrasting signatures between these domains, as well as highlight the main structures of the region, including the terrane boundaries: i.e. Serra de Jabitacá Shear Zone and Pernambuco Lineament. Geometric analysis suggest an allochtonous contact between the Tonian Alto Pajeú and the ArcheanPaleoproterozoic Alto Moxotó Terranes. Thrusting structures spatially associated with remnants of oceanic crust (Serrote das Pedras Pretas Suite), also suuggest that terrane collage occurred during the Cariris Velhos orogeny (1.0-0.9 Ga), whereas later strike-slip shear zones with associated transposition foliations and lineations obliterate previous structures and mark lateral assembly between them and the Pernambuco Alagoas Terrane during final stages of the Brasiliano orogeny (ca. 0.6-0.5 Ga). Another possibility, is that thrust tectonics may be related to Early Ediacaran. Lastly, 106 Sm-Nd analysis of 106 samples collected in the Alto Moxotó and Alto Pajeú terranes, also revealed contrasting sources. The former presents older sources, varying from the Archean to Early Paleoproterozoic, whereas the latter Paleo- to Mesoproterozoic sources. They also show diachronic crustal processes, which is recorded by Nd isotopic signature, confirming that they do not correspond to continuous lithospheric fragments. The integration of the obtained data in this work with those available in the literature, suggest that the Borborema province was once an analogous of a modern accretionary orogen.
38

Caracterização da mineralização aurífera no Granito do Carmo, Depósito Serra Alta, município de Monte do Carmo (TO)

Maia, Jéssica Gomes de Almeida 29 September 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-26T15:19:28Z No. of bitstreams: 1 2016_JéssicaGomesdeAlmeidaMaia.pdf: 9776010 bytes, checksum: e11ce059c5f283d31b90df3f641fa4aa (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-15T14:48:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_JéssicaGomesdeAlmeidaMaia.pdf: 9776010 bytes, checksum: e11ce059c5f283d31b90df3f641fa4aa (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-15T14:48:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_JéssicaGomesdeAlmeidaMaia.pdf: 9776010 bytes, checksum: e11ce059c5f283d31b90df3f641fa4aa (MD5) Previous issue date: 2017-08-15 / A mineralização aurífera do Depósito Serra Alta é do tipo Intrusion Related e encontra-se hospedada no denominado Granito do Carmo, que representa uma fase mais evoluída e fracionada de um magmatismo sienogranítico do tipo I, alcalino-cálcico a calci-alcalino de alto potássio, peraluminoso e com moderado fracionamento entre os ETR leves e pesados. Apresenta assinatura geoquímica de ambiente geotectônico do tipo cordilheira, como produto da colisão entre placas oceânica e continental. A idade de cristalização U-Pb é de 2083 ± 21 Ma, com valores TDM entre 2,05-2,15 Ma e εNd (2,083) positivo, pertencente a Suíte Intrusiva Ipueiras, dentro no contexto da Faixa Araguaia, Província Tocantins. A mineralização é do tipo filoneana, formada por dois sistemas de veios e vênulas que se intercruzam em dois trends principais, NE-SW e NWSE, desenvolvidos junto às zonas de alteração hidrotermal e intensificados na porção de cúpula do granito. O ouro encontra-se hospedado nos sistemas de veios e vênulas, ocorrendo como grãos isolados, de forma livre em veios quartzosos, ou associado a paragênese mineral sulfetada (pirita, galena, esfalerita, calcopirita ± covelita). As frentes de alteração hidrotermal são representadas pelas fases propílica, seguida de sulfetação e silicificação, que eventualmente se sobrepõem. As frentes de alteração hidrotermal observadas juntamente com a presença de distintas fases de dilatação nos sistemas filoneanos, indicam sucessivas fases de reaberturas e preenchimento de cavidades, que podem ocorrer simultaneamente, demonstrando um processo efetivo e prolongado da circulação convectiva dos fluidos hidrotermais. Estudos de inclusões fluidas em veios de quartzo mineralizados identificaram a existência de três tipos de fluidos: aquoso (H2O – NaCl ± KCl, NaHCO3), aquocarbônico (H2O – NaCl – CO2) e carbônico (CO2). O sistema aquoso apresenta salinidade de 0,35-10,23% em peso de NaCl equivalente, densidade de 0,59-0,91 g/cm³, temperatura e pressão mínima de aprisionamento de 201-381°C e 0,024-0,189 kbar, respectivamente. Enquanto que os sistemas aquocarbônico e carbônico possuem salinidade entre 1,02-10,1% em peso de NaCl equivalente, densidade de 0,36-0,71 g/cm³, temperatura e pressão mínima de aprisionamento de 194-382°C e 0,83-3,05 kbar, respectivamente. Essas diferentes composições de fluidos indicam que o processo hidrotermal tardi a pós-magmático do depósito envolveu a interação de sistemas de fluidos de naturezas distintas (hidrotermais de derivação magmáticas vs meteóricos) durante a ascensão fluidal sob condições epi a mesozonais. A fase hidrotermal foi assim, impulsionada para a cúpula granítica pelos voláteis com grande aporte de metais (Au+Fe+Pb+Zn+Cu) e, a tensão gerada nessa porção, proporcionou sua ruptura, gerando fraturas distensivas nas direções NW-SE e NE-SW, facilitando a percolação de fluidos de forma generalizada. A interação dos fluidos associada ao processo de ruptura na cúpula granítica, favoreceram ao abaixamento de temperatura e descompressão, alterando as condições físico-químicas no sistema hidrotermal e proporcionando a precipitação dos metais em armadilhas estruturais. Os dados aqui apresentados demonstram que a mineralização aurífera do Depósito Serra Alta é do tipo Intrusion Related, em ambiente do tipo Cordilheirano. / The Serra Alta gold deposit is intrusion related type associated to the Carmo Granite, which is the more evolved and fractioned phase of a type I sienogranitic magmatism. It is present alkaline-calcium to high potassium calci-alkaline and peraluminous geochemical characteristics, as well as moderate fractionation between ETRL and ETRH. It presents yet cordillera type geotectonic environment geochemical signature most likely to oceanic-continental plate collision. The crystallization age U-Pb is 2083 ± 21 Ma, with TDM values between 2.05-2.15 Ma and εNd (2.083) positive, belonging to the Intrusive Suite Ipueiras, within the context of the Araguaia Belt, Tocantins Province. The gold mineralization is lode type, formed by two veinsveinlets systems on the NE-SW and NW-SE intersect trends, developed in the apex-zone of granitic intrusion and associated to hydrothermal alteration zones (propilic, sulfation and silicification types) that eventually overlap. In the veins-veinlets system the gold occur as free nugget or associated to sulphide-mineral assemblage (pyrite, galena, sphalerite, chalcopyrite ± covelite). Often dilatation/opening and deposition of the minerals events in the fissure systems are observed, indicative to an effective and prolonged process of convective circulation of hydrothermal fluids. Fluid inclusions studies in quartz veins identified the existence of three types of fluids: aqueous (H2O - NaCl ± KCl, NaHCO3), aquocarbonic (H2O - NaCl - CO2) and carbonic (CO2). The aqueous system presents from 0.35 to 10.23 wt.% NaCl equiv., density between 0.59-0.91 g/cm-3 , temperature and pressure entrapment of 201o -381o C and 0.024-0.189 kbar, respectively. On the other hand, the aquocarbonic and carbonic systems have salinity between 1.02-10.1% wt.% NaCl equiv., density of 0.36- 0.71 g/cm-3 , temperature and minimum entrapment pressure of 194o -382o C and 0.83-3.05 kbar, respectively. These characteristics different in the fluid systems suggest that the late- to post-magmatic hydrothermal phases in the Serra Alta gold deposit, involved the interaction between different fluid systems (e.g. hydrothermal from magnatic derivation vs. meteoric) during the fluidal rising under epi- to mesozone conditions. The fluidal tension led to dilatation fractures generation over apex-zone of granitic intrusion, facilitating fluid percolation and temperature lowering by decompression, modifying the physico-chemical conditions in the hydrothermal system and providing the precipitation of metals in structural traps.
39

Parâmetros elásticos da crosta sob a linha de refração sísmica profunda de Porangatu (GO)

Ventura, Dhébora Batista Rosa 30 April 2010 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas, 2010. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-06T17:26:15Z No. of bitstreams: 1 2010_DhéboraBatistaRosaVentura.pdf.pdf: 14561040 bytes, checksum: f78462ac27691afea6d9dabca9594891 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-10-06T17:28:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_DhéboraBatistaRosaVentura.pdf.pdf: 14561040 bytes, checksum: f78462ac27691afea6d9dabca9594891 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-06T17:28:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_DhéboraBatistaRosaVentura.pdf.pdf: 14561040 bytes, checksum: f78462ac27691afea6d9dabca9594891 (MD5) Previous issue date: 2017-10-06 / Localizada na porção noroeste de Goiás, próximo à divisa com Tocantins, a linha de refração sísmica profunda de Porangatu foi levantada com cerca de 120 sensores distribuídos ao longo de 320 km na direção WNW-ESE. com um tiro a cada 50 km ao longo do perfil. Atravessa a porção centro-leste da Província Tocantins, iniciando sobre a Faixa Araguaia e Passando, em direção a leste, pela porção norte da Faixa Brasília, abarcando os terrenos do Arco Magmático de Goiás. Maciço de Goiás e parte oeste da zona externa. O Lineamento Transbrasiliano. a Zona de Cisalhamento Rio dos Bois e o Sistema de Falhas Rio Maranhão constituem significativas feições estruturais atravessadas pela linha sísmica. A modelagem de dados sísmicos e gravimétricos preexistentes permitiu obter a distribuição de velocidades (Vp e V$) e de densidades (p) para a região e caracterizar as rochas da crosta e manto litosférico em termos dos parâmetros elásticos razão de Poisson (a), módulo de bulk (k). módulo de Young (E), módulo de Rigidez (^x) e constante de Lamé A í”aixa Araguaia foi imageada apenas na crosta superior e apresenta VP /VS de 1.76. o de 0.26. 53 GPa de tc. 80 GPa de E. 30 GPa de n e 33 GPa de X. O Arco Magmático de Goiás, mapeado até a crosta inferior, apresenta variação de 1.63-1.70 de VP /VS . 0.20-0.24 de a. 50- 88 GPa de tc. 86-148 GPa de E. 33-57 GPa de e 25-50 GPa de k. No Maciço de Goiás, imageado até a crosta inferior, a variação é de 1.63-1.75 de VP /VS e 0.20-0.26 de o. 56-68 GPa de k. 90-134 GPa de E. 34-52 GPa de |i e 32-41 GPa de X. A zona extema da Faixa Brasília, mapeada na crosta superior, apresenta variação de 1.65-1.69 de VP /VS e 0.21-0.23 de o. 44-55 GPa de k. 81 -94 GPa de E. 31 -36 GPa de n e 23-31 GPa de l. A análise conjunta desses dados ressaltou as diferenças entre os terrenos geológicos. O bloco crustal a oeste da Serra Azul foi definido como subdomínio geofisico onde a crosta possivelmente represente porção de interdigitação dos terrenos da borda leste da Placa Amazônica com os da borda oeste da Província Tocantins (Arco Magmático de Goiás). Em termos de composição das rochas, os dados confirmaram composição félsica para as crostas superior e intermediária e definiram composição máfica para a crosta inferior, independente do domínio geológico. O manto apresenta composição ultramáfica. Embora tenham contribuído com as discussões, os parâmetros elásticos calculados não foram decisivos na interpretação das características da crosta e do manto. A maioria das inferências deriva das análises de distribuição de V,». VP Vs e densidade. / Placed on the northwestern portion of Goias State, near Tocantins, the Porangatu deep seismic refraction line was deployed with 120 recording points along a WNW-ESE 320 km long transect, in which shots were made every 50 km. It crosses the central-east region of Tocantins Province, from Araguaia Belt to northern Brasilia Belt, covering Goias Magmatic Arc. Goias Massif and the western portion of external zone. Significant geological structures transected by the seismic line are Transbrasiliano Lineament. Rio dos Bois Shear Zone and Rio MaranhSo Fault System. Seismic and gravimetric modeling of previously obtained data allowed obtaining velocity (VP e Vs ) and density (p) distribution of the region and characterizing the elastic parameters Poisson ratio (o). bulk modulus (k). Young modulus (E). Shear modulus (n) and Lame's constant X of the crustal and lithospherical mantle rocks. Araguaia Belt, modeled only on the upper crust, presents VP /Vs of 1.76. a of 0.26. 53 GPa of k. 80 GPa of E. 30 GPa of |i and 33 GPa of X. Goias Magmatic Arc. mapped from upper to lower crust, exhibits a range of values: 1.63-1.70 of VP /VS . 0.20-0.24 of o. 50-88 GPa of k. 86-148 GPa of E. 33-57 GPa of and 25-50 GPa of X. Similarly. Goias Massif was also mapped from upper to lower crust and presents a range of 1.63-1.75 of VP /VS . 0.20-0.26 of a. 56-68 GPa of k. 90-134 GPa of E. 34- 52 GPa of n and 32-41 GPa ofFinally, the external zone of Brasilia Belt was modeled only on the upper crust and presents 1.65-1.69 of Vp/Vs. 0.21-0.23 of a. 44-55 GPa of k. 81-94 GPa of E. 31-36 GPa oi> and 23-31 GPa of I. Data analysis highlighted differences of geological terranes. West of Serra Azul. the crustal block was defined as a geophysical domain in which the crust possibly represents an interfingering portion between the eastern border of Amazonic Plate and the western border of Tocantins Province (Goias Magmatic Arc). Composicionally, data showed that upper and middle crust present felsic composition and that lower crust is mafic. Mantle is ultramafic. Although helpful to the development of discussion, elastic parameters were not crucial during the interpretaton of crustal and mantle characteristics. Most of conclusions derived from VP . Vp/Vs and density distribution analysis.
40

Petrologia e geoquímica dos basaltos da Formação Parauapebas : implicações para o ambiente tectônico da Bacia Grão Pará, Província de Carajás

Martins, Pedro Luiz Gomes 22 February 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-07-10T16:35:27Z No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-07-27T20:12:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-27T20:12:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_PedroLuizGomesMartins.pdf: 5771346 bytes, checksum: 9c30aced7a29803a6ed93afa51410083 (MD5) Previous issue date: 2017-07-27 / A Formação Parauapebas constitui uma unidade extrusiva neoarqueana e representa uma importante atividade vulcânica, predominantemente máfica, do distrito Serra Norte na Província Mineral de Carajás, Pará. Inserida na sequência metavulcanossedimentar do Grupo Grão Pará (Domínio Carajás), os basaltos e basaltos andesíticos, tipos mais abundantes da Formação Parauapebas, ocorrem em sucessões de extensos derrames de lavas maciças e amigdaloidais. O estudo dos testemunhos de sondagem de nove furos estratigráficos que interceptam rochas basálticas no corpo N4WS (Serra Norte) demonstrou que estas rochas atingem pelo menos 369 m de espessura, nos quais foram identificados 11 ciclos marcados por bases maciças e topos com amígdalas e zonas de espilitização. Os basaltos são verde escuros, afaníticos, finos, hipocristalinos ou hipovítreos. Apresentam textura ígnea preservada sendo comumente intergranular ou intersetal e, em alguns domínios, microporfiríticos. Seus constituintes primários essenciais são plagioclásio (An 40-55) e augita (WOmédia = 37,7 %; ENmédia = 41,3 %; FSmédia = 21,0 %) e os acessórios são titanita, ilmenita, pirita e magnetita. A albita (An 0,5-8,4), Mg- clorita (brunsvigita), Fe-epidoto, quartzo e calcita ocorrem como fases secundárias, sendo interpretadas como produto de alteração hidrotermal de fundo oceânico e/ou metamorfismo incipiente. Em geral, as rochas vulcânicas estudadas destacam-se pelo conteúdo de SiO2 entre 51,12 e 55,26 %, teores elevados de álcalis (4,70 – 7,50 %) com teores de K2O entre 1,23 e 2,81%, TiO2 (<1,0 %) e MgO e FeO entre 4,38 – 7,38 % e 7,02 - 12,35 %, respectivamente. Nos diagramas classificatórios, as amostras situam-se no campo dos basaltos andesíticos, na transição da série toleítica e calcialcalina. Apresentam, relativo aos valores do condrito e manto primitivo, anomalias negativas acentuadas de Nb (Nb/Nb* = 0,05 – 0,69) e Ti (Ti/Ti* = 0,31 – 0,51), enriquecimento em elementos terras-raras leves (La/Ybcn = 4,00 - 7,58; La/Smcn = 2,83 – 4,09), distribuição plana de elementos terras-raras pesados (Gd/Ybcn = 1,14 – 1,54) e anomalias negativas discretas de Eu (Eu/Eu* = 0,58 – 0,97). Os dados obtidos para o sistema Sm-Nd demonstram idades-modelo entre 3,02 e 3,36 Ga, com ƐNd(t) negativo variando entre -1,53 a -4,11, indicando que a contaminação crustal tem papel fundamental na composição química das rochas estudadas. Os dados de SHRIMP U-Pb em zircão demonstram idades de cristalização magmática de 2749 ± 6,5 e 2745 ± 5 Ma para as rochas vulcânicas máficas. Os basaltos da Formação Parauapebas foram formados, provavelmente, em um ambiente intraplaca continental sem influência de zonas de subducção. Embora este vulcanismo possa ter sido originado pela abertura de uma bacia back-arc continental, a inexistência de rochas plutônicas típicas de ambiente de arcos magmáticos, contemporâneas com o magmatismo da Bacia Grão-Pará, não favorecem esta interpretação. Portanto, a Bacia Grão-Pará provavelmente foi formada em regime divergente relacionado a um ambiente do tipo rift intracontinental por volta de 2,75 Ga, fechado posteriormente por processos colisionais ocorridos, provavelmente, no Neoarqueano. Este processo de rifteamento pode ser associado a um slab breakoff relacionado a um relaxamento da orogênese mesoarqueana (Colisão Rio Maria-Carajás). / The Parauapebas Formation constitutes a neoarquean extrusive unit and represents an important predominantly mafic, volcanic activity of the Serra Norte district in the Carajás Mineral Province, Pará. The basalts and basaltic-andesites of the Grão Pará Group (Carajás Domain) occur in extensive succession of massive or amygdaloidal lava flows with at least 370 m in thickness. The study of nine drill cores showed that basaltic rocks reached at least 369 m in thickness, in which 11 cycles marked by massive bases and tops with amygdaloidal and spilitization zones. The basalts are grayish green amygdaloidal, porphyritic, aphanitic or fine-grained, and hypocrystalline. The primary igneous textures are largely amygdaloidal, intergranular and intersertal and rarely microporphyritic. The primary mineral assemblages consist predominantly of plagioclase (An 40-55) and augite (WOaverage = 37.7 %; ENaverage = 41.3 %; FSaverage = 21.0 %), and the mineral accessories are titanite, ilmenite, pyrite and magnetite. Albite, chlorite (brunsvigite), Fe-epidote, quartz and calcite are the main secondary minerals, being interpreted as products of seafloor hydrothermal alteration and/or sub-greenschist metamorphism. Generally, the studied volcanic rocks are characterized by SiO2 contents between 51.12 and 55.26%, high alkali contents (4.70 - 7.50%) with K2O contents between 1.23 and 2.81 %, TiO2 (<1.0%) and MgO and FeO between 4.38 - 7.38% and 7.02 - 12.35%, respectively. In the classificatory diagrams, the samples plot into the basaltic andesite field, and the transitional and calc-alkaline fields. The primitive mantle normalized multi-element spiderdiagram of major and trace, and chondrite normalized rare earth elements diagrams, showed negative anomalies of Nb (Nb / Nb * = 0,05 - 0,69) and Ti (Ti / Ti * = 0,31 - 0,51), enrichment in rare earth elements (La / Ybcn = 4.00 - 7.58; La / Smcn = 2.83 - 4.09), flat distribution of heavy rare earth elements (Gd / Ybcn = 1,14 - 1,54) and moderate negative Eu anomalies (Eu / Eu * = 0.58 - 0.97). The data obtained for the Sm-Nd system demonstrate model ages between 3.02 and 3.36 Ga, with negative ƐNd (t) ranging from -1.53 to -4.11, indicating that crustal contamination plays a fundamental role in the geochemistry of the studied rocks. SHRIMP zircon U–Pb dating indicates the crystallization ages of 2749 ± 6.5 and 2745 ± 5 Ma for volcanic mafic rocks. The Parauapebas Formation basalts were most likely produced within an intraplate tectonic setting, rather than in a subduction environment. Although this volcanism could be originated by the opening of a back-arc continental basin, a rift continental setting is more plausible on the basis of regional geology. Therefore, the Carajás Basin likely formed in an extensional regime related to the continental rift setting at ca. 2.75 Ga and later closed possibly by colisional process at the Neoarchean. The rifting process could be associated to a slab breakoff related to the Rio Maria-Carajás Collision.

Page generated in 0.0289 seconds