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Petrografia e mineralogia de granitos peralcalinos: o Plúton Papanduva, Complexo Morro Redondo (PR/SC) / Petrography and mineralogy of peralkaline granits: the Papanduva Pluton, Morro Redondo (PR/SC)

Frederico Castro Jobim Vilalva 09 November 2007 (has links)
O Complexo Morro Redondo, com cerca de 250 Km2, é uma das ocorrências mais importantes de granitos de tipo-A da Província Graciosa, uma importante província póscolisional neoproterozóica (ca. 580 Ma) na região sul-sudeste do Brasil. O Complexo aflora nas proximidades de Tijucas do Sul (PR) e Garuva (SC). É formado pelos Plútons Papanduva e Quiriri, em que afloram, respectivamente, rochas graníticas das associações alcalina e aluminosa de granitos de tipo-A, respectivamente; e por rochas vulcânicas ácidas e básico-intermediárias contemporâneas. O Plúton Papanduva, objeto deste trabalho, aflora na porção norte do Complexo, estendendo-se por uma área de cerca de 100 Km2. Constitui-se essencialmente de álcalifeldspato granitos hipersolvus leucocráticos a hololeucocráticos, de granulação média a fina. De acordo com suas estrutruras, texturas e mineralogia, foram individualizadas quatro unidades distintas, denominadas informalmente de A, B, C e D. As Unidades A e B afloram junto às bordas NE e N do plúton, e nas proximidades de zonas de cisalhamento mais importantes. São caracterizadas por teores modais moderados a altos de quartzo (50-60 % modal) e por texturas deformacionais desde cataclásticas (Unidade B) até protomiloníticas (Unidade A), resultantes de eventos deformacionais tardi a pós-magmáticos. A Unidade C apresenta a maior expressão geográfica, aflorando nas zonas centrais e SW do plúton. Agrupa rochas de estrutura essencialmente maciça, com teores de quartzo mais baixos (próximos de 20% modal). A Unidade D compreende diques centimétricos a decamétricos de álcali-feldspato microgranitos interpretados como o último evento magmático. O feldspato alcalino varia de mesopertítico a pertítico, sendo relativamente mais potássico nas rochas mais deformadas das Unidades A e B. Laths de albita quase pura ocorrem em interscrescimentos com anfibólio e clinopiroxênios sódicos e alguns minerais acessórios, sugerindo coprecipitação em estágios tardi(?) ? a pós-magmáticos. As paragêneses máficas compreendem anfibólios magmáticos e clinopiroxênios tardi- a pósmagmáticos, variando desde tipos sódico-cálcicos (Fe-richterita e egirina-augita) até sódicos (arfvedsonita/riebeckita e egirina). Iniciam sua cristalização posteriormente às fases félsicas, o que caracteriza uma ?seqüência agpaítica de cristalização?. A variação composicional dos anfibólios acompanha, aproximadamente, o aumento da abundância modal de quartzo e/ou a presença de feições indicativas de deformação (cataclasitos) com os termos mais cálcicos aparecendo nas amostras com menores teores de quartzo e estruturas maciças (Unidade C). Na arfvedsonita e egirina as trajetórias evolutivas são marcadas pelo aumento de Na e Fe3+ paralelo à diminuição de Ca, Fe2+ e Ti em direção às bordas cristalinas, indicando condições progressivamente mais alcalinas e oxidantes. Riebeckita é pós-magmática, aparecendo tipicamente em amostras com indícios de alteração hidrotermal das Unidades B e D. Ilmenita ocorre ocasionalmente nas Unidades B, C e D, enquanto magnetita é rara, tipicamente pós-magmática, resultando em valores muito baixos de susceptibilidade magnética (< 1,0 x 10-3 SI). Zircão, chevkinita e astrofilita são os acessórios mais típicos nas Unidades B, C. Por outro lado, uma variedade de minerais acessórios raros, de cristalização tardi ? a pósmagmática, típicos de rochas peralcalinas, como narsarsukita, neptunita (portadores de Ti); britholita e nacareniobsita (portadores de ETR); além de zirconossilicatos de (Na, K), turkestanita e bastnäsita ocorre tipicamente em amostras mais deformadas da Unidade A. A associação aparentemente contemporânea das rochas graníticas com um vulcanismo de caráter bi-modal, a observação de cavidades miarolíticas, bolsões pegmatíticos e texturas gráficas e semi-gráficas no Plúton Papanduva indica condições crustais relativamente rasas para a colocação do magmatismo granítico. Com base nos equilíbrios minerais observados e na presença/ausência de certas fases minerais, pode-se estimar trajetórias evolutivas de T e ?O2 durante a seqüência de cristalização do Plúton Papanduva. As trajetórias são governadas, durante os estágios magmáticos, pela diminuição de T (ca. 750 ? 500o C), em condições progressivamente mais oxidantes, com ?O2 variando desde valores equivalentes ao tampão WM (magnetita ? wüstita) até valores próximos àqueles definidos pelo tampão HM (hematita ? magnetita). A concentração de álcalis, voláteis, HFSE (Zr, Ti, Nb, ETR) e ocasionalmente Ca nos líquidos residuais decorrentes da evolução dos magmas peralcalinos e, em parte, devido à entrada de fluidos externos (Ca e H2O) permitiu a cristalização de minerais acessórios raros. A presença desses acessórios nas rochas tipicamente deformadas sugere que a deformação teve um papel importante na remobilização e circulação desses elementos nos estágios tardi- a pósmagmáticos. / The Morro Redondo Complex, covering an area of about 250 km2, is one of the most expressive occurrences of granites and associated bimodal volcanic rocks from the Neoproterozoic (ca. 580 Ma), post-collisional, A-type Graciosa Province in south-southeast Brazil. The Complex outcrops near Tijucas do Sul (PR) and Garuva (SC) townships, and consists of two main intrusive units: the Papanduva and Quiriri Plutons, both comprising granitic rocks from the alkaline and aluminous petrographic associations of A-type granites. The Papanduva Pluton, which is the main subject of this work, comprises the northern portion of the Morro Redondo Complex, covering an area of about 100 Km2. It is made up of leucocratic to hololeucocratic, coarse- to fine-grained hypersolvus alkali-feldspar granites. Based on their structures, textures and mineralogy, four distinct units were recognized and informally named A, B, C and D. Units A and B outcrops near the NE and N borders of the pluton, and close to major shear zones. They are characterized by high modal quartz contents (50-60 %) and deformational textures varying from cataclastic (Unit B) to protomylonitic (Unit A), as the result of late- to post-magmatic tectonic stress. Unit C, the largest in extent, occurs in the central and SW parts of the pluton. It consists of massive granitic rocks, with lower modal quartz content (ca. 20%). Unit D comprises alkali-feldspar microgranites interpreted as formed by the latest magmatic event. Alkali feldspar varies from mesoperthic to perthitic, being relatively more potassic in the deformed rocks from Units A and B. In some rocks idiomorphic laths of almost pure albite are found in intergrowths with interstitial pyroxene, amphiboles, and accessory minerals; suggesting co-precipitation in the late(?)- to post-magmatic stage. The mafic paragenesis includes magmatic amphiboles and late- to post-magmatic clinopyroxenes, varying from sodic-calcic (Fe-richterite and aegirine-augite) to sodic varieties (arfvedsonite/riebeckite and aegirine). The crystallization history of mafic minerals starts after the felsic phases, in a typical ?agpaitic crystallization sequence?. The amphibole and clinopyroxene compositional variations follow the increase in quartz modal content and/or the presence of deformational textures, with the more calcic varieties crystallizing in rocks with low modal quartz contents and massive structure (Unit C). For arfvedsonite and aegirine, the evolutional trends are marked by enrichment in Na and Fe3+ and depletion in Ca, Fe2+ and Ti towards crystal rims, suggesting progressively more oxidizing and alkaline conditions. Riebeckite is in a post-magmatic phase in hydrothermally altered rocks from Units B and D. Ilmenite appears occasionally in Units B, C and D, while magnetite is a rare phase, typically post-magmatic; thus, the magnetic susceptibility values are very low for most rocks (< 1.0 x 10-3 SI). Zircon, chevkinite and astrophyllite are the most typical accessories in Units B and C. On the other hand, a variety of late- to post-magmatic rare accessory minerals, typical of peralkaline rocks, such as narsarsukite, astrophyllite and neptunite (Ti-bearing); britholite and nacareniobsite (REE-bearing); as well as ( Na, K) zirconosilicates, turkestanite and bastnäsite, appears in the more deformed samples from Unit A. The apparently contemporary association of granitic and bi-modal volcanic rocks, the presence of miarolitic cavities, pegmatitic veins and graphic and semigraphic textures in the Papanduva Pluton indicate emplacement at a relatively high crustal level. Based on the observed mineral equilibria and the presence or absence of some mineral phases it was possible to establish evolutional trends in T-?O2 space during the crystallization sequence of rocks from Papanduva Pluton. The trajectories are governed, during the magmatic stages, by falling temperature (ca. 750 ? 500o C) in progressively more oxidizing environments, with ?O2 varying from MW (magnetite-wüstite) to HM (hematite-magnetite) buffer conditions. The concentration of alkalis, volatiles , HFSE (Zr, Ti, Nb, REE) and occasionally Ca in the residual liquids, as a consequence of peralkaline magma evolution, or, in part, due to external fluids (Ca and H2O) led to the crystallization of rare accessory mineral phases. The presence of these accessory minerals in typically deformed rocks suggests that deformational events played an important role in the remobilization and circulation of these elements in the late- to post-magmatic stages.
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Petrological and volcanological insights into acid lavas from the Paraná-Etendeka Magmatic Province on the surroundings of Guarapuava city, Paraná, Southern Brazil: a contribution of detailed textural characterization combined with in situ Sr isotopes in plagioclase phenocrysts / not available

Pedro Geraldi Angelini 12 June 2018 (has links)
Nos entornos da cidade de Guarapuava (Paraná, Brasil) afloram rochas vulcânicas ácidas do tipo Chapecó associadas ao magmatismo Eocretáceo da Formação Serra Geral. Tais rochas formam extensos corpos tabulares com dezenas de metros de espessura, sobrepondo-se aos derrames basálticos correlatos. Classificam-se como traquidacitos pobres em sílica (63-66% SiO2). A textura porfirítica caracteriza-se por 10 - 20% de macrocristais de plagioclásio, piroxênio (augita, principalmente) e óxidos de Fe-Ti, em ordem decrescente de abundância; imersos em uma matriz microgranular a afanítica. Em escala de afloramento, os traquidacitos possuem um padrão zebrado, alternando bandas sinuosas claras e escuras dispostas de maneira sub-horizontal. Vesículas e amídalas, apesar de pouco abundantes, são recorrentes. Macrocristais de plagioclásio foram amplamente investigados do ponto de vista petrográfico e isotópico. Tais cristais caracterizam-se por hábitos tabulares euedrais atingindo comprimentos de até 2 cm. Menos comuns, mas presentes, são agregados deste mineral com piroxênio e óxidos de Fe-Ti, definindo textura glomeroporfirítica. Neste caso, o plagioclásio ocorre em menores tamanhos, com formas irregulares e contatos interdigitados. Independente da associação petrográfica, o plagioclásio é predominantemente homogêneo, com ausência de zoneamentos. Imagens de catodoluminescência e microscopia eletrônica de varredura em matriz de traquidacito revelaram que esta é composta por dois domínios petrograficamente distintos; um contínuo e maciço caracterizado por um fino intercrescimento de sanidina e quartzo, e outro irregular e esburacado dominado apenas por sanidina. As bandas escuras observadas nos respectivos afloramentos são enriquecidas no primeiro, enquanto as bandas claras são relativamente empobrecidas neste e dominadas pelo segundo tipo. Todas amostras apresentaram curvas crystal size distribution (CSD) côncavas para cima, possibilitando sua subdivisão em fenocristais (> 3mm) e microfenocristais (< 3mm). Tal divisão guarda relação com o período de residência e ambiente de cristalização, estimados da ordem de 40 anos em câmara magmática profunda (taxa de crescimento de 10-9 mm.s-1), e 2 anos durante ascensão e erupção (taxa de crescimento de 10-8 mm.s-1), respectivamente. Assinaturas de isótopos de Sr em plagioclásio revelam sutis flutuações intra e intercristalinas das razões de 87Sr/86Sr, com média de 0.70566 ± 0.00004 (2\'sigma\'). Tais razões de 87Sr/86Sr em plagioclásio sobrepõem-se às de rocha total, condizente com uma cristalização em equilíbrio e sua classificação como fenocristais sensu stricto. As altas temperaturas dos magmas traquidacíticos (~1000°C) associadas aos cristais sinuosos de plagioclásio nos agregados e às curvas CSD côncavas para cima indicam relevante ação de coarsening durante estágio de câmara magmática. A limitada variação de isótopos de Sr obtida em plagioclásio sugere sua cristalização em uma câmara magmática com contínua injeção de magmas cogenéticos capazes de interagir e homogeneizar todo o ambiente. Tais eventos de injeção magmática causaram rompimento e remobilização de partes das paredes da câmara, redistribuindo os fragmentos cumuláticos, posteriormente preservados como os agregados (clusters). Tal magma ascendeu pela crosta com 10-15% de cristalinidade. As baixíssimas quantidades de água dissolvidas (<1.5% H2O) foram exsolvidas apenas em profundidades muito rasas até a superfície. Tal exsolução magmática ocorreu de maneira heterogênea, gerando zonas discretas com reologias e propriedades diferentes numa escala centimétrica. Fraturas sub-horizontais finamente espaçadas condicionadas pela direção do fluxo e pelo padrão de resfriamento possibilitaram o escape de tais fluidos, que teriam interagido seletivamente com as porções imediatamente próximas, gerando as diferentes cores observadas nos afloramentos bandados. Relações estratigráficas, ausência de texturas/estruturas piroclásticas, imponente presença de cristais euedrais de plagioclásio e homogeneidade isotópica associadas às baixas concentrações de água e altas temperaturas magmáticas refutam uma origem piroclástica para tais depósitos. Sugere-se um modelo eruptivo predominantemente efusivo na forma de extensos derrames de lavas ácidas a partir de condutos na região de Guarapuava. / Acid volcanic rocks of Chapecó affinity crops out on the surroundings of Guarapuava city (Paraná, Brazil) associated with the Eocretaceous magmatism of the Serra Geral Formation. Such rocks constitute extensive tabular deposits up to tens of meters thick, resting directly above the correlate basaltic flows. They classify as low-silica trachydacites (63-66% SiO2). Their porphyritic texture is characterized by 10-20% of macrocrysts of plagioclase, pyroxene (augite, chiefly) and Fe-Ti oxides, in decreasing order of abundance; these are set in a microgranular fine to aphanytic groundmass. Trachydacite outcrops show a zebra-like pattern characterized by a rhythmic alternation of sub-horizontal light and dark bands in a sub-horizontal fashion. Vesicles and amygdales, although rare, are ubiquitous in these outcrops. Plagioclase macrocrysts were thoroughly investigated via petrography and isotopy. Crystals typically exhibit tabular euhedral habits up to 2 cm long. Less frequent, but ubiquitous, are clusters composed of plagioclase + pyroxene ± Fe-Ti oxides, that define a glomeroporphyritic texture. In this case, plagioclase is smaller and show irregular, interfingered contacts. Regardless of the petrographic association, the plagioclase is predominantly unzoned. Cathodoluminescence and scanning electron microscopy reveal the trachydacite groundmass to be composed of two petrographically distinct domains; one massive and continuous composed of a fine intergrowth of sanidine and quartz, and another one irregular and porous dominated only by sanidine. The dark bands observed on the respective outcrops are enriched in the former, whereas the light bands are relatively depleted in this and dominated by the latter type. All samples show concave-up crystal size distribution (CSD) curves, allowing sub-division in two groups: phenocrysts (> 3mm) and microphenocrysts (< 3mm). Such division bears relation with residence times and crystallization environment, estimated about 40 years in a deep-seated magmatic chamber (growth rate of 10-9 mm.s-1) and 2 years during ascent and eruption (growth rate of 10-8 mm.s-1), respectively. Plagioclase Sr isotopes signatures reveal subtle intra and intercrystalline fluctuations in 87Sr/86Sr ratios with a mean value of 0.70566 ± 0.00004 (2\'sigma\'). These signatures overlap with the whole-rock Sr isotopes, implying equilibrium crystallization and their classification as phenocrysts sensu stricto. The high magmatic temperatures of trachydacite magmas (~1000°C) associated with the irregular plagioclase crystals in the clusters and the concave-up CSD curves indicate the importance of coarsening during the magmatic chamber stage. The restricted variation of Sr isotopes obtained in plagioclase suggest their crystallization in a magmatic chamber protractedly supplied by cogenetic magmas capable to interact and homogenize the entire environment. These injection events promoted disruption and remobilization of parts of the chamber walls, redistributing the observed cumulate fragments that form the glomerocrysts. The magmas ascended through the crust bearing 10-15% crystallinity. The very low water contents dissolved (< 1.5% H2O) were exsolved in very shallow depths up to the surface. Such exsolution was heterogeneous through the magma, generating discrete zones with different rheology and properties up to the centimeter scale. Finely spaced sub-horizontal fractures enabled the exsolved fluids to escape and these would have interacted selectively with the immediately adjacent portions, generating the different colors observed on the banded outcrops. Stratigraphic relationships together with the lack of pyroclastic textures/structures, ubiquitous presence of euhedral plagioclase crystals and isotopic homogeneity associated with the low water contents and high magmatic temperatures refutes a pyroclastic origin for such deposits. Otherwise, it is suggested a mainly effusive eruption style as vast acid lava flows fed by discrete conduits on the neighborhoods of Guarapuava.
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Socorros públicos: as bases da Saúde Pública na Província do Amazonas (1852-1880)

Costa, Cybele Morais da 22 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-22T22:18:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO CYBELE.pdf: 840204 bytes, checksum: 2acc0671c6f7e2736c8ac00f695a8ff2 (MD5) Previous issue date: 2009-12-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Installée em 1852, la Province de Amazonas est caracterisée par la précarité matérielle, par la dépendance économique et par la subordination politique au pouvoir central. Leurs habitants, la plupart d‟origine indigène et métis, habitaient au bord des fleuves du bassin amazonique. Cette population était constamment attaquée par les fièvres palustres, anémies et vers. Pour la guérison des maladies on utilisait, géheralement, de la connaissance de guérisseurs et sorcières que, par tradition, dominaient les arts de guérison avec des prières et des thés élaborés avec les herbes de la forêt. La centralisation politique qui a marque le Second Règne, en retirant l‟autonomie des provinces du champ de la santé, a contribué pour que la santé publique d‟etat du Amazonas fût caractérisé par la précarité de leur apparat de la santé, para l‟éxigüité de recours et par une assistence médicale provisoire et d‟emergence. Problèmes évidents pendant les périodes de manifestations épidémiques, comme les épidémies de fièvre jeune, variole et colère, en compromenttant l‟atuation des peux professionels habilités par la médicine oficielle. / Instalada em 1852, a Província do Amazonas se caracterizou ao longo do século XIX pela precariedade material, pela dependência econômica e pela condição de subordinação política em relação ao poder central. Seus habitantes, em grande parte, constituíram uma sociedade majoritariamente indígena e mestiça que habitava em pequenas vilas às margens dos rios da bacia amazônica. Vivendo em condições precárias, a população da província era constantemente atacada pelas febres palustres, anemia e verminoses, sem poder contar, em razão da ausência de profissionais, com qualquer auxílio da medicina acadêmica. Valendo-se, em geral, para a cura de seus males, apenas do conhecimento de curandeiros, pajés e benzedeiras que tradicionalmente dominavam as artes curativas com base nas rezas e nos chás elaborados com ervas da floresta. O quadro econômico, social e político da província somado a centralização política que marcou o Segundo Reinado retirando, no campo da saúde, a autonomia das províncias para legislar e organizar seus próprios serviços de saúde - contribuiu para que a saúde pública da Província do Amazonas se caracterizasse pela precariedade do seu aparato de saúde, pela exigüidade de recursos e pela provisoriedade e emergencialidade da assistência médica. Problemas que se evidenciavam com mais clareza durante os períodos de manifestações epidêmicas como as de febre amarela, varíola e cólera, pondo em cheque a atuação dos poucos profissionais habilitados pela medicina oficial.
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O vulcanismo ácido da Província Magmática Paraná-Etendeka na região de Gramado Xavier, RS: estratigrafia, estruturas, petrogênese e modelo eruptivo / The silicic volcanism in Paraná Etendeka Magmatic Province, Gramado Xavier, RS: volcanic stratigraphy, structures, petrogenesis and eruptive models

Liza Angelica Polo 05 June 2014 (has links)
O mapeamento detalhado de uma área de ocorrência de rochas vulcânicas na borda sul da Provincia Magmática Paraná Etendeka (PMPE), entre as cidades de Gramado Xavier e Barros Cassal, RS, permitiu estabelecer a relação estratigráfica de três sequências vulcânicas ácidas geradas por eventos eruptivos associados a magmas-tipo quimicamente distintos. A sequência Caxias do Sul corresponde à primeira manifestação de vulcanismo ácido e é formada por diversos fluxos de lava e lava-domos, emitidos de forma continua, sem intervalos significativos entre as erupções, o que resultou em um espesso pacote de até 140 m de espessura. O final do magmatismo se deu de forma intermitente, com a deposição de arenito entre os últimos derrames. Estas rochas têm composição dacítica (68-70% SiO2) e textura inequigranular hipohialina afanítica a fanerítica fina, sendo compostas por microfenocristais (<2,3 mm) e micrólitos de plagioclásio (\'An IND.55-67\"), piroxênios (hiperstênio, pigeonita e augita) e Ti-magnetita imersos em matriz vítrea ou desvitrificada. Modelos de fracionamento sugerem que seu magma parental pode ter evoluído a partir de um líquido fracionado de basaltos tipo Gramado. As assinaturas geoquímicas e isotópicas (\'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr\'IND.(i)\' 0,7192-0,7202) indicam que a evolução pode ter ocorrido em um sistema fechado, com participação, ao menos localmente, de um contaminante crustal mais oxidado. Estima-se que, previamente à erupção, apresentavam temperaturas próximas ao liquidus, de 980-1000ºC, 2% de H2O, fO2 \'10 POT.10,4\' bar, e devem ter residido em reservatórios localizados na crosta superior, a P~3 kbar. Um evento de recarga na câmara pode ter disparado o início da ascensão, que ocorreu com um gradiente dP/dT de 100bar/ºC e velocidades de 0,2 a 0,5 cm \'s POT.-1\' , propiciando a nucleação e crescimento de feno e microfenocristais. O magma teria alcançado a superfície a temperaturas de ~970ºC e viscosidades de \'10 POT.4\' a \'10 POT .5\' Pa.s. A segunda sequência vulcânica, aqui denominada Barros Cassal, é composta por diversos fluxos de lavas andesito basálticas, andesíticas e dacíticas (54-56; 57-58 e 64-66% SiO2, respectivamente), com frequentes intercalações de arenito, que atestam o comportamento intermitente deste evento. Estas rochas apresentam uma textura hipohialina a hipocristalina afanítica a fanerítica fina, cor preta a cinza escura e proporções variadas de vesículas e amígdalas. Todas são compostas por microfenocristais (<0,75 mm) de plagioclásio, augita e Ti-magnetita subédricos, anédricos ou esqueléticos, imersos em matriz vítrea ou desvitrificada. As assinaturas isotópicas das rochas que compõem esta sequência (e.g., \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr\' IND.(i)\' = 0,7125-0,7132) encontram-se dentro do campo dos basaltos toleíticos tipo Gramado, que pode ter sido o magma parental a partir do qual derivaram por cristalização fracionada. Estimativas baseadas nas condições de equilíbrio cristal-líquido indicam que os magmas mais evoluídos da sequência Barros Cassal, de composição dacítica, apresentavam temperaturas de 990 a 1010 ºC, 1,4 a 1,8% de H2O e viscosidades de \'10 POT.4\' Pa.s. As pequenas dimensões dos cristais e cálculos barométricos indicam que a cristalização se deu durante a ascensão, entre 2 e 3 km de profundidade (0,5 a 0,7 kbar de pressão), enquanto o magma ascendia a uma velocidade de 0,12 cm \'s POT.-1\' . Com o fim deste evento vulcânico, desenvolveu-se regionalmente uma expressiva sedimentação imatura (espessura >10 m) de arenitos arcosianos e conglomerados. O último evento vulcânico corresponde à sequência Santa Maria, composta por fluxos de lava e formação de lava domos de composição riolítica (70-73% SiO2), que atingiram espessuras totais de 150 a 400 m. Na base ocorrem feições de interação lava-sedimento (peperitos) e autobrechas (formadas na base e carapaça dos derrames, que constituem lobos nas porções mais distais). Obsidianas bandadas e outras feições indicativas de fluxo coerente são características da unidade. No centro da pilha, a sequência de riolitos constitui uma camada mais monótona de rochas dominantemente cristalinas com marcante disjunção vertical que correspondem à parte central de corpos de lava-domos, no topo predominam as disjunções horizontais. Estas rochas contém < 6% de fenocristais e microfenocristais (<1,2 mm) de plagioclásio (An40-60), Ti- magnetita e pigeonita imersos em matriz vítrea ou cristalina (maciça ou bandada) com até 20% de micrólitos. Modelos de fracionamento são consistentes com modelos em que o magma parental do riolito Santa Maria teria composição similar ao dacito Barros Cassal. As variações nas razões \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr\'ind.(i)\' (0,7230-0,7255) sugerem evolução em sistema aberto, envolvendo contaminação crustal. O magma teria evoluído em câmaras magmáticas localizadas a <12 km de profundidade (<3 kbar), a temperaturas entre 970 e 1000ºC, com fO 2 de ~\'10 POT.10-11\' bar e até 1% de H2O. A cristalização, que se iniciou dentro do reservatório, teria prosseguido durante a ascensão, que ocorreu em gradientes dP/dT de 100 bar/ºC e velocidades médias de 0,2 cm \'s POT.-1\' . O processo de nucleação de micrólitos ocorreu quando o magma ultrapassou o limite de solubilidade a 200 bar de pressão, apresentando temperaturas de 940-950ºC e viscosidades de \'10 POT.5\' a \'10 POT.7\' Pa.s. A alimentação por condutos fissurais, associada a altas taxas de extrusão, teriam elevado a tensão cisalhante próximo às paredes do conduto, gerando bandamentos com distintas concentrações de água. As bandas hidratadas funcionaram como superfícies de escorregamento, diminuindo a viscosidade efetiva, favorecendo a desgaseificação e aumentando a eficiência do transporte do magma desidratado até a superfície. A identificação de estruturas associadas à efusão de lavas, como dobras de fluxo, fluxos lobados, auto-brechas, além da identificação de estruturas de lava domos, contraria interpretações que propõem origem dominantemente piroclástica para o vulcanismo ácido na região, a partir de centros efusivos localizados em Etendeka, na África. / The detailed mapping of an area in the southern edge of the Paraná Etendeka Magmatic Province (PEMP), between the cities of Gramado Xavier and Barros Cassal, Rio Grande do Sul, Brazil, revealed three stratigraphic sequences generated by silicic volcanic eruptions associated to chemically distinct magma-types. The Caxias do Sul sequence corresponds to the first volcanic manifestation of silicic magmatism in the PMPE. It consists of several lava flows and lava domes which erupted continuously, without significant gaps between the events, and resulted in a thick deposit of up to 140 m. The deposition of layers of sandstone between the last lava flows show the intermittent ending of this volcanic event.. These rocks present dacitic composition (~68 wt% SiO2) and hipohyaline to phaneritic texture with microphenocrysts (<2.3 mm) and microlites of plagioclase (\'An IND.55-67\'), pyroxene (hypersthene, pigeonite and augite) and Ti-magnetite surrounded by vitreous or devitrified matrix. The fractionation models suggest that their parental magma may have evolved from a liquid which fractionated from Gramado-type basalts. Geochemical and isotopic signatures ( \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86 \'Sr\' IND.(i)\' 0.7192 to 0.7202) indicate that evolution may have occurred in a closed system, with the participation, at least locally, of a more oxidized crustal contaminant. It is estimated that prior to the eruption the magma might have reached a near-liquidus temperature (980-1000°C), with 2%H2O, fO2 \'10 POT.10.4\' bar, in the reservoirs located in the upper crust, at P~3 kbar. A recharge event in the camera may have triggered the ascension, which occurred with a dP/dT gradient of 100bar/°C and speeds from 0.2 to 0.5 cm.\'s POT.-1\' , leading to nucleation and growth of pheno and microphenocrysts. The magma may have reached the surface at a temperature of ~970 °C and viscosity of \'10 POT.4\' -\'10 POT.5\' Pa.s. The second volcanic sequence, Barros Cassal, is composed of several andesite basaltic, andesitic and dacitic lava flows (54-56, 57-58 and 64-66% SiO2, respectively), with frequent intercalations of sandstone, proving the intermittent behavior of this event. These rocks present aphanitic hipohyaline to hipocrystaline phaneritic texture, black to dark gray color and varied proportions of vesicles. They are all composed of microphenocrysts (<0.75 mm) of plagioclase, augite and subhedral, anhedral or skeletal Ti-magnetite, immersed in glassy or devitrified matrix. The isotopic signatures of the rocks that make up this sequence (eg. \'ANTPOT.87 Sr\'/\'86 ANTPOT. \'Sr IND.(i)\' = 0.7125 to 0.7132) are within the field of tholeiitic Gramado- type basalts, which may have been the parental magma from which they derived by fractional crystallization. Estimates based on the conditions of crystal-liquid equilibrium indicate that the most evolved magmas of the Barros Cassal Sequence, of dacitic composition, reached a temperature of 990-1010°C, 1.4 to 1.8% H2O, and viscosity of \'10 POT.4\' Pa.s. The small size of the crystals and the barometric models indicate that crystallization occurred during the rise, between 2 and 3 km depth (0.5 to 0.7 kbar pressure), while the magma ascended at a speed of 0.12 cm \'s POT.-1\' . With the end of this volcanic event, a significant immature sedimentation (thickness> 10 m) of feldspathic sandstone and conglomerates developed regionally. The last sequence corresponds to Santa Maria, composed of lava flows and lava domes of rhyolitic composition (70-73% SiO2). These deposits can be 150-400 m thick. Features as lava-sediment interaction (peperites) and autobreccias (formed at the base of the flows, which are lobated in the more distal portions) are common in the base of the volcanic pile. banded obsidian and other distinctive features of effusive flows are common in this unit. In the center of the stack, a more monotonous body flow predominates, with hipocrystalline textures and vertical disjunction (corresponding to the central portion of the lava dome). on the top, horizontal disjunctions predominate. These rocks contain <6 % of microphenocrysts and phenocrysts (<1.2 mm) of plagioclase (\'An IND.40-60\'), Ti-magnetite and up to 20% of pigeonite microlites. all these mineral phases occur immersed in glassy or crystalline (massive or banded) matrix. The fractionation models are consistent with models in which the parental magma of the Santa Maria rhyolite and the dacites of Barros Cassal Sequence have similar composition. Variations in \'ANTPOT.87 Sr\'/\'ANTPOT.86\'Sr IND.(i)\' (0.7230 to 0.7255) suggest open-system evolution, involving crustal contamination. The magma might have evolved into dacitic composition in magma chambers located at a depth of <12 km (< 3 kbar), at temperatures between 970 and 1000°C, fO2 of ~\'10 POT.10\'-\'10 POT.11\' bar and 1% of H2O. The crystallization began in the reservoir and might have continued during the ascent, which occurred in dP/dT gradients of 100 bar/°C, with average speeds of 0.2 cm s -1 . The microlites nucleation process occurred when the magma exceeded the solubility limit at 200 bar and displayed a temperature of 940-950°C and viscosity of 10 5 -10 7 Pa.s. The feeding through fissure conduits, associated to high- rate extrusion, might have increased the shear stress near the conduit walls, generating banding with different concentrations of water. Hydrated bands acted as slip surfaces, decreasing the effective viscosity, favoring degassing and increasing the efficiency of transport of dry magma to the surface. The identification of structures associated with lava effusion - like folds of flow, lobed flows, autobreccias, as well as lava dome structures - contradicts the current interpretation, which proposes one single pyroclastic origin, eruptive centers located in Etendeka, Africa, for all deposits of silicic composition in the PEMP.
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Stratigraphy and eruptive model of the dacitic volcanism in the region of São Marcos (South Paraná Magmatic Province) / not available

Guimarães, Letícia Freitas 22 March 2019 (has links)
Voluminous silicic volcanic rocks from the Paraná-Etendeka Magmatic Province are exposed in the southern Brazil, where a regional synformal structure (Torres Syncline) allowed the deposition and favored the preservation of a thick sequence of these units. In the São Marcos region (Rio Grande do Sul state) the volcanic sequence comprises basaltic rubbly pahoehoe flows (Vale do Sol Fm.) overlapped by dacitic deposits (Caxias do Sul sub-type), both intruded by basaltic dykes (Esmeralda Fm.). The genetic correlation between the Caxias do Sul dacites and the Vale do Sol basalts by an AFC process, already well described in the literature, is confirmed here; the fractionation of the basaltic magmas (with the extraction of plagioclase, pyroxene and Ti-magnetite) is clear through the patterns of major and trace elements, whereas the assimilation of crust is evidenced by variations in the traces elements ratios such as Rb/Ba and Th/U. Part of the chemical variations observed in the Caxias do Sul dacites were interpreted as primary, revealing the existence of two distinct groups of samples, with subtle variations in trace elements contents (Ce, Sm, Y and Th/U), suggestive of different sources and/or variations in the assimilated crustal component. Sub-parallel to the axis of the Torres Syncline, a NW-SE-trending zone constituted by the alignment of complex structures was interpreted as the feeding system of silicic volcanism, characterized as fissural. Detailed mapping allowed the description of distinct morphological domains, designated as \"breccia domain\", \"fragmentation domain\", \"regular domain\" and \"filaments domain\", the first domain being recognized as the host rock (together with underlying banded dacites) of the intrusive flow represented by the latter. The vertical intrusive flow exhibits two preferential directions: NW, ranging from N272° to N 355°, and NE, varying from N20° to N85°. The stratigraphy of the dacitic sequence can be defined, from the base to the top, as: banded deposits, classified as rheoignimbrites, and volcanic breccias locally intruded by the dacitic feeder system referred to above, followed by hybrid deposits (characterized by synchronous volcanic breccias and lobated lavas) which gradually give place to lavas flows and finally to massive deposits. Macroscopic quantitative textural analysis (including size distribution and shape parameters analysis of fragments and vesicles) of the volcanic breccias indicate that these deposits were generated under low eruptive energy and comparative studies support the hypothesis that they correspond to block and ash deposits. An eruptive model is proposed as follows: high temperature volatile-poor dacitic magma raised in a fissural conduit system with no significant crystallization. The low content (or even absence) of crystals and high temperatures inhibited the drastic increases in the viscosity of the shallow magmatic system. A magmatic rise fast enough to inhibit intense crystallization may have led to late-stage bubble growth and, together with high magma outflow rates, to boiling over eruptions responsible for the generation of PDCs (rheoignimbrites) related either to low-explosivity events or magma fountains. This first pyroclastic phase may have allowed efficient magma degassing and viscosity increase, and was succeeded by dome extrusions. The dome structure reduced the permeability and degassing of the system, leading to a new overpressure and causing the collapse of the dome structure and originating block and ash deposits. Additionally, the fissural architecture of the feeding system possibly permitted magma migration along an extended and variably open/closed fissure, leading to the occurrence of isolated magma batches evolving differently in terms of viscosity and degassing. This condition would be responsible for the occurrence of active and inactive vents, or vents with distinct eruptive dynamics spatially and/or temporally separated along the fissure system. Over time, the dome extrusion evolved towards new explosive events as relatively gas-rich magma ascent through the active shallow plumbing system or lava dome collapse caused rapid decompression and fragmentation. Finally, a gradual loss of eruptive energy and the widening of the active vent may have led to the explosive-effusive transition responsible for the generation of the hybrid deposits and lava flows. / Grandes volumes de rochas vulcânicas ácidas relacionadas à Província Magmática Paraná Etendeka afloram na região sul do Brasil, onde uma estrutura sinformal regional, o Sinclinal de Torres, permitiu a colocação e favoreceu a preservação de espessas sequências vulcânicas. Na região de São Marcos (Rio Grande do Sul) a sequência vulcânica compreende derrames basálticos tipo rubbly pahoehoe (Fm. Vale do Sol) sobrepostos por depósitos dacíticos (sub-tipo Caxias do Sul), além de diques basálticos (Fm. Esmeralda) intrudindo todo o pacote. A correlação genética entre os dacitos Caxias do Sul e os basaltos Vale do Sol, através de processos de AFC, já bem definida na literatura, é aqui confirmada; o fracionamento dos basaltos (com extração de plagioclásio, piroxênio e ti-magnetita) fica claro através dos padrões de elementos maiores e traço, enquanto que a assimilação crustal é evidenciada pelas variações observadas nas razões de elementos traço como Rb/Ba e Th/U. As variações químicas observadas nas amostras de dacito foram caracterizadas como primárias e revelam a existência de dois grupos distintos, com variações sutis no conteúdo de elementos traço como Ce, Sm, Y e nas razões Th/U, sugerindo variações de fonte e/ou do componente crustal assimilado. Sub-paralela ao eixo do Sinclinal de Torres, com uma direção NW-SE, uma zona marcada pelo alinhamento de estruturas complexas foi interpretada como o sistema alimentador do vulcanismo ácido, caracterizado como fissural. O mapeamento de detalhe de tais estruturas permitiu o reconhecimento de domínios morfológicos distintos, denominados como \"domínio de brecha\", \"domínio de fragmentação\", \"domínio regular\" e \"domínio de filamentos\", sendo o primeiro reconhecido como a rocha encaixante (juntamente com os depósitos dacíticos bandados subjacentes) do fluxo intrusivo caracterizado pelos últimos domínios. O fluxo intrusivo vertical exibe duas direções: NW - variando de N272° a N355°, e NE, variando de N20° a N85°. A estratigrafia dos depósitos dacíticos pode ser definida, da base para o topo, em: depósitos bandados, interpretados como reoignimbritos, e brechas vulcânicas, ambos localmente intrudidos pelo sistema alimentador descrito anteriormente. O conjunto é sobreposto por depósitos híbridos (caracterizados pela ocorrência síncrona de brechas vulcânicas e lavas lobadas) que transicionam para derrames de lava e depósitos maciços. Análise textural quantitativa macroscópica das brechas vulcânicas (incluindo freqüência de distribuição de tamanho e parâmetros de forma tanto dos fragmentos quanto das vesículas) indica que tais depósitos foram gerados em eventos de baixa energia e um estudo comparativo dá suporte ao modelo de depósitos tipo block and ash. O seguinte modelo eruptivo para o vulcanismo ácido da região é proposto: um magma dacítico de altas temperaturas e relativamente empobrecido em voláteis ascendeu por um conduto fissural sem cristalização significativa. O baixo conteúdo de cristais e as elevadas temperaturas inibiram o aumento da viscosidade do sistema raso. Uma ascensão suficientemente rápida para inibir intensa cristalização permitiu uma nucleação e crescimento de vesículas tardio que, juntamente com elevada taxa de extrusão, possivelmente acarretaram a ocorrência de erupções tipo boiling over, responsáveis pela geração dos PDCs (reoignimbritos), relacionados a eventos de baixa explosividade ou a magma fountain. Esta fase inicial piroclástica permitiu uma desgaseificação eficiente e um consequente aumento na viscosidade do magma, resultando em uma fase de extrusão de corpos dômicos. A estrutura dômica gerada reduziu a permeabilidade e a degaseificação do sistema, resultando em uma nova sobrepressão, levando ao colapso da estrutura e gerando os depósitos block and ash. Ademais, a arquitetura fissural do sistema alimentador possivelmente permitiu a movimentação lateral do magma em ascensão ao longo de fissuras extensas e variavelmente abertas e fechadas, permitindo a ocorrência de corpos de magma isolados evoluindo distintamente em termos de viscosidade e desgaseificação. Esta condição favoreceu a ocorrência de vents ativos e inativos, ou mesmo com dinâmicas eruptivas distintas, espacial e temporalmente lado a lado ao longo do sistema de fissuras. Ao longo do tempo, a extrusão sob a forma de domos evoluiu para nova fase explosiva conforme novos fluxos magmáticos relativamente enriquecidos em voláteis ascenderam pelo conduto ativo ou o colapso do domo causou rápida descompressão e fragmentação do magma subjacente. Finalmente, a perda gradual da energia eruptiva, junto ao alargamento do vent ativo, levou à ocorrência dos depósitos híbridos e derrames de lavas.
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Evolució del paisatge vegetal holocè al Pla de Barcelona, a partir de les dades pol.líniques

Riera i Mora, Santiago 11 November 1994 (has links)
Des d'un punt de biogeogràfic, el sector d'estudi, el Pla de Barcelona, es caracteritza per ser l'àrea de contacte entre les províncies austromediterània, al sud del riu Llobregat, i boreomediterrània, al nord del mateix. Aquestes zones de contacte presenten un gran interés per als paleobiogeogràfics i paleoclimatològics, ja que són molt sensibles i qualsevol petita variació mediambiental es tradueix en una oscil.lació del citat límit.Amb la finalitat d'estudiar els canvis i variacions d'aquesta zona de frontera, s'han realitzat sis diagrames pol.línics al llarg del litoral situats en un transecte latitudinal.La correlació entre les zones pol.líniques locals dels diversos diagrames ens ha permés establir sis grans fases de vegetació entre els 9000 i 600 anys B.P.Durant la primera fase (A), entre 8700 i 7000 B.P., existeix al Pla de Barcelona una certa homogeneïtat vegetal, basada en la dominància de les rouredes i pinedes, si bé es pot observar ja l'existència d'un cert gradient latiludinal de vegetació. Les condicions climàtiques existents durant aquest període poden qualificar-se de submediterrànies.La Fase B, entre 7200/7000 i 6500 B.P., és crucial en la configuració vegetal del sector, ja que s'instal.la ara un marcat gradient latiludinal de la vegetació: al centre i nord de la plana barcelonina les rouredes són dominants. mentre al sector sud, les comunitats perennifòlies passen a ser preponderants. El riu Llobregat es configura ara com un important límit biogeogràfic, zona de contacte de les rouredes i alzinars.El segon moment d'importants canvis biogeogràfics cal situar-los vers els 4000/3000 anys B.P. Al sector nord de la plana barcelonina, l'alzina penetra progressivament en el si de la roureda, donant lloc a un alzinar mixt. Aquestes noves formacions correspondrien probablement a la vegetació potencial actual del sector. Al sud del Massís del Garraf té lloc la definitiva instal.lació de l'associació Querco-Lentiscetumum. En base als paral.lelismes existents amb d'altres diagrames de la conca mediterrània, creiem que aquestes variacions vegetals foren el resultat d'un canvi climàtic que propicià una reducció de la disponibilitat hídrica. Tanmateix, les actuacions bumanes, ara ben documentades, degueren amplificar i accelerar el citat procés de substitució vegetal.Durant la Fase E (1500/1300 a 900/800 anys D.P.) es produeix una suavització del gradient vegetal, com a conseqüència de la degradació antròpica, que propicià l'extensió de brolles, pinedes i prats secs. Durant aquesta fase hem de considerar l'home com el principal factor de transformació del medi vegetal, si bé s'ha pogut documentar també l'existència d'una variació climàtica que tendeix a una intensificació de la sequera.La darrera fase documentada, Fase F, entre 900/800 i 600 D.P., es caracteritza per una nova accentuació del gradient vegetal i per l'extensió del conreu d'olivera.Un segon apartat del present treball ha estat dedicat a l'estudi de la dinàmica de les masses forestals i del paper històric en la configuració dels boscos mediterranis. Amb aquesta finalilat, es dugué a terme una quamificació de les micro i macropanícules carbonoses.L'anàlisi en detall de totes de les fases de pertorbació i regeneració del bosc ens ha permès establir un model general, dividit en cinc moments.A partir de la plasmació d'aquest model general en els diagrames pol.línics, es pot diferenciar entre dos tipus de fases de pertorbació, segons hagi estat el règim de pertorbacions. Les fases d'interferència es caracteritzen per presentar un únic cicle de pertorbació-regeneració, on la regeneració és completa. D'altra banda, en les fases d'obertura se succeixen dos o més cicles de pertorbació-regeneració. En aquestes darreres fases, la durada temporal de cada tipus de fase, sensiblement diferent, essent de 350/550 anys per a les fases d'interferència i de 700/1000 anys, per a les d'obertura.Les restes carbonoses ens han permès reconstriuir la història dels incendis forestals a la costa central catalana. Dels sis períodes individualitzats, destaquen principalment el primer (7800 a 5500 anys B.P.) i el cinquè (1500 i 1200 anys B.P.) per presentar aquests les freqüències d'incendis més altes. Aquest cinquè període presenta, a més, la característica detenir un caràcter regional ja que els nivells de cendres han estat documentats en tots els sondeigs. Creiem que en aquest cas el factor climàtic (accentuació de la sequera) degué jugar també un paper important.De la comparació entre els espectres pol.línics i de cendres, podem assenyalar, en primer lloc, que el pi és el taxó que, a la llarga, es veu més afavorit pels incendis; que no existeix una relació directa entre esclerofíl.lia i incendis; i, per últim, que règim de pertorbadons i canvi climàtic sovint es combinen com a causa de l'extensió de determinats taxons.Les primeres actuacions antròpiques documentades poden situar-se vers 7500/5500 B.P. Durant aquest període es dugueren a terme desforestacions puntuals mitjançant el foc, del tipus landnamt. Durant el Neolític Mitjà i Final (5500/4000 B.P.), l'ús del foc s'abandona, si bé la desforestació és més intensa. Aquests canvis foren deguts a una més gran estabilitat dels grups humans a la plana.Durant l'Edat de Bronze (4000/3800 a 2700 B.P.), la pressió humana s'intensifica mentre que les activitats agrícoles es diversifiquen. Durant el període anterior, però sobretot en aquest moment, es fan molt notables les diferències en l'explotació dels diferents sectors del Pla de Barcelona, El sector de Montjuïc-Llobregat el configura com l'àrea central d'ocupació.Durant el període ibèric (2700-2200 B.P.), l'acció antròpica segueix el procés de progressiva intensificació, mantenint-se les diferències regionals. Aquesta heterogeneïtat s'accentuarà encara més en època romana (2200-1700 B.P.), convenint-se l'àrea del Llobregat en un centre important d'explotació agrícola.La fase de màxima pressió antròpica s'inicià vers els 1350/1200 anys B.P., moment en queè es produïren extenses desforestacions com a conseqüència dels incendis i que provocaren un intens procés erosiu. Aquests procesos foren el resultat d'una activitat pecuària extensiva.Durant els segles XII i XIII es produeix un canvi de les bases econòmiques, amb l'extensió del conreu de l'olivera i dels cereals, principalment, comú a tot el Mediterrani occidental. / The central sector of the Catalan coast, where the Barcelona plain it located, it the contact area between two belts of Mediterranean vegetation: the Austro-Mediterranean and the Boreo-Mediierranean. The border between these areas has a great interest because it is highly sensitive to environmental variations.The conclusions that will be explained below have been obtained from the pollen analyses of several drillings, distributed along a latitudinal gradient on the Barcelona plain.The pollen data show that the plant latitudinal gradient has been installed at least for the last 9,000 years. This gradient became more pronounced between 7200/7000 and 6500 B.P., as a consequence of a brief climatic fluctuation. After that, the northern area became occupied by deciduous woods, while in the southern sector evergreen and pine woods prevailed.The second deep change occurred between 4000-3000 B.P., due to an increase in drought. The new communities installed can be considered as the potential present-day vegetation of the Barcelona plain, characterized by a mixed oak forest (deciduous and evergreen oaks) in the northern sector, and by evergreen oak, pine and maquis (Querco-Lentiscetum) communities, in the southern area.Nevertheless, plant uniformity along the plain was induced by a new change occurring between 1500-1200 B.P. This process was due to the vegetation degradation, a consequence of the frequent occurrence of forest fires.Later than 900/800 B.P., farming activities developed, mainly olive crops.Charcoal analyses have also been performed, allowing us to identify ancient forest fires.Firstly, these data allow us to establish a general model for the forestry phases of disturbance-regeneration. This model considers the presence of two successive sequences: a regressive stage and a regenerative one. Most of the disturbance phases documented were caused by the fires.Secondly, our charcoal analyses allow us to reconstruct the history of the forest fires along the Catalan coast. High frequencies of fires mainly occurred during two periods: 7800-5500 B.P. and 1500-1200 B.P. These fires were probably caused by new human activities. However, the frequent fires could also be favoured by an increase in climatic drought.
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A PROVÍNCIA CUPRÍFERA DO NORDESTE MERIDIONAL: EVOLUÇÃO DOS PROCESSOS E MODELOS METALOGENÉTICOS

GARCIA, PEDRO MACIEL DE PAULA 09 1900 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2018-04-26T18:30:38Z No. of bitstreams: 1 PGarcia - Tese (FINAL).pdf: 31601468 bytes, checksum: 1a17deff311c1ecdb7260693f1d0b0d0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-26T18:30:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGarcia - Tese (FINAL).pdf: 31601468 bytes, checksum: 1a17deff311c1ecdb7260693f1d0b0d0 (MD5) / Depósitos cupríferos que abrigam importantes reservas são encontrados nos estados da Bahia e Alagoas, nordeste da Brasil. Estas jazidas, hospedadas por rochas máfico-ultramáficas em terrenos de alto grau, foram submetidas a deformações e processos hidrotermais entre o Neoarqueano e o Neoproterozoico. O Distrito Cuprífero do Vale do Curaçá (DVC) e o depósito de cobre de Riacho Seco (DRS), ambos na região nordeste da Bahia, juntamente com o depósito de Serrote da Laje (SLJE – Arapiraca, Alagoas) compõem a Província Cuprífera do Nordeste Meridional (PCNEM). A presente tese apresenta um modelo tectônico-metalogenético integrado da região nordeste do Cráton do São Francisco (CSF) e suas faixas marginais, à luz de novos dados geoquímicos, geocronológicos e isotópicos dos depósitos da PCNEM e das ocorrências de cobre do nordeste baiano. Foram visitadas mais de uma centena de ocorrências cadastradas à época, além de novos registros adicionados à esta relação. As áreas visitadas no Bloco Serrinha foram consideradas as mais promissoras para a descoberta de novas mineralizações de cobre, especialmente na região de Uauá (Rio Capim), devido à associação hidrotermalismo-rochas máficas observada em um depósito de malaquita de pequeno porte. As áreas estudadas no Bloco Gavião Norte, Rio Salitre e Serra de Jacobina, apresentam menor favorabilidade para mineralizações de cobre. Idades U-Pb inéditas e isótopos Lu-Hf, integrados a dados litogeoquímicos, indicam um riftemanto riaciano no Rio Salitre (U-Pb em metarriolito: 2161,1±4 Ma) e confirmam uma colocação orosiriana do Granito de Campo Formoso (2073±10 Ma). As mineralizações de calcopirita e bornita do DVC são hospedadas por corpos piroxeníticos e noríticos colocados em zonas de cisalhamento N-S e NNW-SSE, que cortam ortognaisses. Esses litotipos, neoarqueanos, são intrudidos por intrusões ultramáficas e granitoides de composição diversas, de idade orosiriana. Esta tese registrou a presença de magmatismo piroxenítico (2056±9,2 Ma) e granítico (2044,4±2,5 Ma) pós orogênicos no Vale do Curaçá. Zonas de alteração ricas em plagioclásio, microclina e biotita-flogopita foram descritas, estas últimas, restritas aos corpos máfico-ultramáficos, estão associadas a relevantes concentrações de sulfetos de Cu e magnetita hidrotermais. Análises litogeoquímicas e isotópicas Sm-Nd indicam mobilidade nos ETRL, associada às alterações com plagioclásio e biotita-flogopita. Isótopos estáveis – 18O, D, 34S, 56Fe e 65Cu – confirmam a natureza magmático-metamórfica dos fluidos que reconcentraram e foram responsáveis por novas mineralizações no DVC. Dados U-Pb e Lu-Hf indicam uma história polifásica, desenvolvida no Neoarqueano (2634±48 Ma), Paleoproterozoico (2037±14 Ma) e Neoproterozoico (600±18 Ma) para os depósitos de Riacho Seco. As mineralizações no DRS ocorrem como disseminações de calcopirita e bornita em anfibolitos, localmente alterados à biotita. Mineralizações de Fe-V e Cu ortomagmáticos, com remobilizações hidrotermais de Cu-Au em dois estágios, são descritos na intrusão estratiforme de SLJE. Com uma paragênese metamórfica de alto grau, as remobilizações de calcopirita, bornita e calcocita estão associadas a zonas de alteração hidrotermal com hornblenda, biotita ou veios de quartzo. O modelo tectônicometalogenético proposto, integrando todas as áreas estudados, salienta a importância dos eventos metalogenéticos neoarqueanos e paleoproterozoicos, e da deformação Brasiliana na gênese e configuração atual dos depósitos e ocorrências estudados. / ABSTRACT Copper deposits found in the Bahia and Alagoas states, northeastern Brazil, hold significant reserves. They are hosted by mafic-ultramafic rocks in high grade terranes, which underwent hydrothermal and deformational processes between the Neoarchean and the Neoproterozoic. The Curaçá Valley Copper District (CVD) and the Riacho Seco Deposit (RSD), both located in the northeast Bahia, together with the Serrote da Laje deposit (SLJE – Arapiraca, Alagoas), define the Southern Northeast Copper Province (SNECP). This thesis presents an integrated tectonic-metallogenetic model for the northeastern São Francisco Craton (SFC) and its marginal mobile belts, based on new geochemical, geochronogical, and isotopic data of the SNECP deposits and the copper occurrences of the northeastern region of Bahia. More than one hundred occurrences, known at the time, have been visited, and new locals were reported with copper minerals. Regarding the discover of unreported copper mineralizations, Serrinha Block areas are considered the promising ones. Specially the Rio Capim malachite deposit, at the Uauá region, where the hydrothermalism-mafic rocks relation was observed. The northern Gavião Block studied areas – Rio Salitre and Serra de Jacobina – show less favourability for copper mineralizations. New U-Pb geochronology and Lu-Hf data, integrated to lithogeochemical, indicate a Rhyacian rifting at the Rio Salitre region (U-Pb metarhyolite: 2161.1±4 Ma), and confirm an Orosirian emplacement of the Campo Formoso Granite (2073±10 Ma). The chalcopyrite-bornite ore of the CVD is hosted by pyroxenitic and noritic bodies, emplaced in N-S and NNW-SSE shear zones, cross-cutting orthogneisses. Orosirian ultramafic and granitoid intrusions cut these Neoarchean lithotypes. This thesis has registered post-orogenic pyroxenitic (2056±9.2 Ma) and granitic (2044.4±2.5 Ma) magmatism at the Curaçá Valley. Plagioclase-, microcline-, and biotite-phlogopite-rich hydrothermal alteration zones were described, the last one is restricted to the mafic-ultramafic bodies, as well as related to important hydrothermal copper sulfide and magnetite concentrations. Lithogeochemical and Sm-Nd isotopic analyses point to LREE mobility, associated to plagioclase and biotite-phlogopite-rich alterations. The magmatic-metamorphic feature of the hydrothermal fluids was confirmed by stable isotopes data – 18O, D, 34S, 56Fe, and 65Cu. These fluids were responsible for remobilizing and building new copper mineralizations at the CVD. The Riacho Seco deposit display a polyphasic history, developed from the Neoarchean (2634±48 Ma) and Paleoproterozoic (2037±14 Ma) to the Neoproterozoic (600±18 Ma). Chacopyrite and bornite disseminated mineralization is hosted by, in places biotite-altered, amphibolite bodies at the RSD. Orthomagmatic Fe-V and Cu ore, with two-stage hydrothermally remobilized Cu-Au mineralizations occur in the stratiform ultramafic intrusion of SLJE. Chalcopyrite, bornite, and chalcocite remobilizations are related to hornblende, biotite, and quartz-rich alteration zones, which cross-cut high-grade metamorphic parageneses. The tectonic-metallogenetic model, including the all the studied areas, emphasizes the importance of Neoarchean and Paleoproterozoic metallogenetic events, superposed by the Brasiliano deformation on the genesis and final configuration of the studied deposits and occurences. Keywords: Copper Province. Regional Metallogeny. São Francisco Craton. Geochronology. Stable Isotope Geochemistry.
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Caracterização das unidades máfica-ultramáficas e potencial metalogenético da sequência metavulcanossedimentar Serra das Pipocas (Ceará): um provável Greenstone Belts

Sousa, Herdivânia Pires de January 2016 (has links)
SOUSA, Herdivânia Pires de. Caracterização das unidades máfica-ultramáficas e potencial metalogenético da sequência metavulcanossedimentar Serra das Pipocas (Ceará): um provável Greenstone Belts. 2016. 202 f. Dissertação (Mestrado em geologia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-28T18:38:07Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_hpsousa.pdf: 18140218 bytes, checksum: e62d87361fe6d0e2cd76d6365aab893b (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2016-08-02T14:23:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_hpsousa.pdf: 18140218 bytes, checksum: e62d87361fe6d0e2cd76d6365aab893b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-02T14:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_hpsousa.pdf: 18140218 bytes, checksum: e62d87361fe6d0e2cd76d6365aab893b (MD5) Previous issue date: 2016 / The Rhyacian Serra das Pipocas Greenstone Belt, is part of Archean/Proterozoic terrene of Ceará Central Domain, in the Setentrional portion of Borborema Province. It is located in Southwestern Ceará, between the municipalities of Boa Viagem, Independência, Tauá and Pedra Branca. Geological mapping techniques, thin and polished sections petrography, mineral chemistry, lithogeochemistry, and geochronology have been useful in the distinction of the first Greenstone Belt sequence in Ceará. The metavolcanic-sedimentary sequence is composed of metasedimentary rocks, marly psammite-pelite, containing alternation of mafic-ultramafic volcanic floods, tholeiitic and komatiitic, respectively, and meta-acidic rocks. The komatiitic meta-ultramafic floods are composed of chlorite-anthophyllite-actinolite-tremolite schist displaying acicular texture, or not, occuring discontinuously near the bottom of the sequence. The tholeiitic metamafic rocks are mainly represented by garnet amphibolites, which continuously extend 30km in length by 500m – 1km wide. Basic and acidic metatuffs, metacherts, and banded iron formation are alternated with amphibolites, which sometimes are deeply hydrotermalized. Metasedimentary rocks are mainly terrigenous, containing biotite, kyanite; however, occasional centimetric alternation of calc-silicatic rocks are observed. These lithotypes are cutted off by mafic-ultramafic intrusions, metagranodiorites and metabasic dykes. The lithological association has been developed in a extensional enviroment, probably a back-arc basin, where the komatiitic rocks Mg-Bearing schists display a transition from Munro-type to Barbeton-type, while the tholeiitic metabasalts (amphibolites) are iron-magnesium-rich. Regarding the structural geology, the area is caracterized by penetrative polyphasic strain, occurred during Brasiliano, with tight, isoclinal and recumbent folds, in addition to thrust faults and shear zones. The thrust faults are best recognized, especially, in the contact between the metavolcanic-sedimentary sequence and granite-gneiss-migmatite of Cruzeta Complex; also, between the mafic-ultramafic subunits. The metamorphic grade of the lithological association varies from high greenschist facies to high amphibolite facies, contrasting with Cruzeta Complex units, which are frequently migmatized. Besides, during the Brasiliano orogenesis, leucocratic granites have been intruded along the border zones of the oldest granites (2181,4±4.4), near the Queimadas thrust fault, there are deeply hydrotemalized rocks, displaying silicification, potassification, chloritization, and carbonation, sulphidation is also present, and they may contain some mineralisation such as copper-gold Volcanic-hosted Massive Sulfide or auriferous lodes, because this association occurs near the silicified zones and also in shear zones. / O Greenstone Belt Serra das Pipocas, de idade riaciana, está inserido no Núcleo Arqueano/Paleoproterozoico do Domínio Ceará Central, na porção Setentrional da Província Borborema. Encontra-se na porção sudoeste do Estado do Ceará, entre os municípios de Boa Viagem, Independência Tauá e Pedra Branca. Técnicas de mapeamento geológico, análise petrográfica, através de estudos de seções delgadas e polidas, química mineral, litogeoquímica e geocronologia auxiliaram para a distinção desta primeira sequência do tipo Greenstone Belt no Ceará. A sequência metavulcanossedimentar é composta por rochas metassedimentares psamo-pelito-margosos, contendo intercalações de derrames vulcânicos metamáfico-ultramáficos de natureza toleítica e komatiítica, respectivamente, e meta-ácidas. Os derrames metaultramáficos komatiíticos são constituídos por clorita-antofilita-actinolita/tremolita xisto, com texturas aciculares ou não, ocorrendo de maneira descontínua próximo à base da sequência. As rochas metamáficas de natureza toleíticas são representadas principalmente por anfibolitos granadíferos, que se estendem, de maneira descontínua, por uma faixa com comprimento da ordem de 30km e largura entre 500m e 1km. Metatufos básicos a ácidos, metacherts e formações ferríferas bandadas ocorrem intercaladas a estes anfibolitos, que se encontram por vezes, fortemente hidrotermalizados. As rochas metassedimentares são principalmente de natureza terrígena, contendo biotita, cianita, mas podem apresentar ocasionais intercalações centimétricas de calcissilicáticas. Esses litotipos são recortados por intrusões metamáfica-ultramáficas, metagranodioritos e dique metabásico. Toda a associação litológica desenvolveu-se ambiente extensional, provavelmente do tipo retro arco, cujas rochas komatiíticas (xistos magnesianos) encontradas apresentam transição entre os tipos Munro e Barbeton, enquanto os metabasaltos toleíticos (anfibolitos) exibem alto teor de ferro e magnésio. Estruturalmente, a área é marcada por deformações polifásicas penetrativas, ocorridas no Brasiliano, com dobras isoclinais apertadas, recumbentes, além de falhamentos de empurrão e cisalhamento dúctil. Esses falhamentos são reconhecidos, sobretudo, no contato entre esta sequência metavulcanossedimentar e as rochas granito-gnáissico-migmatíticas do Complexo Cruzeta e entre as subunidades dominadas pelas rochas ultramáficas e máficas. O grau metamórfico das associações litológicas é variável, indo da fácies xisto verde alto a anfibolito alto, o que contrasta com as unidades do Complexo Cruzeta que se encontra frequentemente migmatizadas. Durante o evento Brasiliano houve também a intrusão dos leucogranitos. Nas bordas dos corpos intrusivos riacianos, próximos à zona de empurrão Queimadas, há presenças de rochas fortemente hidrotermalizadas, marcadas por silicificação, potassificação, cloritização e carbonatação. Estas são acompanhadas de sulfetação, sendo hospedeiras de possíveis mineralizações de cobre e ouro do tipo Sulfetos Massivos Vulcanogênicos ou mesmo lodes auríferos, uma vez que esta associação ocorre junto às zonas silicificadas ao longo de cisalhamento.
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As Sotainas Políticas e os Projetos de Nação no Ceará oitocentista: os padres na construção do Estado Nacional brasileiro (1817-1842) / The cassocks Policy and the Nation projects in the nineteenth century Ceará: the priests in building the Brazilian national state

Aguiar, Cristina Fernandes Moreira January 2015 (has links)
AGUIAR, Cristina Fernandes Moreira. As Sotainas Políticas e os Projetos de Nação no Ceará oitocentista: os padres na construção do Estado Nacional brasileiro (1817-1842). 2015. 149f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-28T14:58:35Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_cfmaguiar.pdf: 1981277 bytes, checksum: 19c152d25463aca39bd0c842a9b91af7 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2016-03-28T17:34:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_cfmaguiar.pdf: 1981277 bytes, checksum: 19c152d25463aca39bd0c842a9b91af7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-28T17:34:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_cfmaguiar.pdf: 1981277 bytes, checksum: 19c152d25463aca39bd0c842a9b91af7 (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta dissertação tem como objeto de análise o papel desempenhado pelos padres políticos da província do Ceará durante o processo de construção do Estado Nacional no Brasil no início do século XIX. Para isso, a ilustração luso brasileira e as leis imperais serão tomadas como questões que fomentaram o ingresso bem como a permanência do clero nos espaços da política tanto de maneira formal, quando exerciam mandatos eletivos, ou de maneira informal quando participaram de insurreições como a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador. Além disso, buscamos compreender em que medida as especificidades da política local contribuíram com a construção do Estado Nacional, por isso procuramos destacar como se deu esse processo para as províncias do Norte, buscando evidenciar como as relações entre a Corte Fluminense e as elites políticas locais viabilizaram a institucionalização da ordem nos Sertões. Os padres considerados nesta pesquisa comportavam-se como sujeitos sociais não como representantes da igreja no parlamento.
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Análises de U-Pb por LA-ICP-MS e Shrimp em zircões detríticos do complexo Passo feio, terreno São Gabriel: implicações geotectônicas para evolução do cinturão Dom Feliciano

LOPES, Carina Graciniana January 2014 (has links)
Submitted by Camila Lima (camila.lima@cprm.gov.br) on 2014-11-04T16:35:32Z No. of bitstreams: 1 DissertaçãoCarinaGLopes.pdf: 9832991 bytes, checksum: 10d34daea83b93de0fa5b5c34df1db73 (MD5) / Approved for entry into archive by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-11-04T18:28:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissertaçãoCarinaGLopes.pdf: 9832991 bytes, checksum: 10d34daea83b93de0fa5b5c34df1db73 (MD5) / Approved for entry into archive by Roberta Silva (roberta.silva@cprm.gov.br) on 2014-11-05T12:38:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissertaçãoCarinaGLopes.pdf: 9832991 bytes, checksum: 10d34daea83b93de0fa5b5c34df1db73 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-05T19:33:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissertaçãoCarinaGLopes.pdf: 9832991 bytes, checksum: 10d34daea83b93de0fa5b5c34df1db73 (MD5) Previous issue date: 2014 / Idades de importância regional, ou mesmo global, foram encontradas na proveniência U-Pb de zircões detríticos de metapelitos do Complexo Passo Feio. Este complexo se localiza no Terreno São Gabriel, porção oeste do Cinturão Dom Feliciano, extremo sul da Província Mantiqueira, com evolução e metamorfismo de idade Neoproterozóica. Foram analisadas quatro amostras de metassedimentos do Complexo Passo Feio, onde foram reconhecidas populações de zircões detríticos num intervalo de idades de 803 a 3637 Ma. Todas as amostras apresentaram repetição das populações meso/paleoproterozoicas e arqueanas, e a restrição da população neoproterozóica em somente uma amostra. As idades obtidas indicam que o início da sedimentação da bacia do Complexo Passo Feio tinha como fonte principal as rochas paleoproterozóicas e arqueanas do Cráton Rio de La Plata e adjacentes, caracterizando neste período uma bacia de margem passiva. A entrada de zircões neoproterozóicos na sedimentação sugerem a evolução da bacia para um retro-arco a partir da primeira geração de arcos magmáticos com o fechamento do oceano Goiás-Farusiano. Correspondem às unidades geradas na primeira fase de convergência e acresção juvenil do Cinturão Dom Feliciano, caracterizada pela orogênese que gerou o Arco Passinho, um arco de Ilhas intra-oceânico. O pico de idades neoproterozóicas sugere uma idade mínima de evolução tectônica deste arco de 948 Ma. As idades arqueanas de 3.6 Ga representa a população de zircões detríticos mais velhas encontradas no sul do Brasil.

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