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A noÃÃo de defesa e suas implicaÃÃes na clÃnica pÃs-freudiana / The notion of defence and its implications in post-Freudian clinicJoselene Monteiro Silva 12 September 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Desde a Ãpoca de Freud, o tema das implicaÃÃes clÃnicas dos processos defensivos vem sendo estudado por diversos psicanalistas. A proposta desta pesquisa foi a de avaliar as mudanÃas na tÃcnica psicanalÃtica empreendidas por analistas contemporÃneos a Freud e posteriores a ele, na tentativa de contornar as limitaÃÃes ao tratamento relativas aos mecanismos defensivos. Na impossibilidade de abordar todos os psicanalistas de um e de outro perÃodo, centramos nossa pesquisa na anÃlise da questÃo na obra de trÃs deles: SÃndor Ferenczi, Melanie Klein e Jacques Lacan. A escolha destes como fontes de nossa investigaÃÃo se deveu ao fato de terem promovido sobre o tema importantes contribuiÃÃes que repercutem no campo psicanalÃtico atà hoje. Em tais autores foram verificadas tanto as mudanÃas na tÃcnica quanto o embasamento teÃrico e experiÃncia clÃnica que motivaram tais modificaÃÃes. Do ponto de vista metodolÃgico, partimos da anÃlise, mediante revisÃo bibliogrÃfica, da obra de Freud para avaliar qual sua postura em relaÃÃo à defesa e suas implicaÃÃes tÃcnicas, para buscar o desenvolvimento dessa noÃÃo. O mesmo fizemos quanto aos outros psicanalistas pesquisados, sendo que, quanto a Ferenczi, exploramos a noÃÃo de defesa, focando especificamente no recalque. Os textos desse autor foram abordados de forma cronolÃgica tanto para esclarecer o curso de evoluÃÃo do seu pensamento, como tambÃm para permitir o diÃlogo com textos freudianos do mesmo perÃodo. Ferenczi propÃs diversas mudanÃas tÃcnicas, com destaque para a tÃcnica ativa e a neocatarse, e demonstramos a relaÃÃo de suas propostas clÃnicas com sua forma de compreender o recalcamento. Depois disso, foi dedicado um capÃtulo Ãs propostas kleinianas, no qual foram estudadas as posiÃÃes esquizo-paranÃide e depressiva, atentando para os mecanismos defensivos especÃficos de cada uma. A compreensÃo de Klein acerca do luto e da inveja e sua relaÃÃo com as defesas tambÃm foi importante para nossa pesquisa, alÃm das propostas tÃcnicas da autora. Por fim, servimo-nos das reflexÃes de Lacan acerca dos pÃs-freudianos para criticar as posturas adotadas por Ferenczi e Klein no contexto analÃtico. Tomamos ainda a afirmaÃÃo lacaniana de que o desejo à uma defesa contra o gozo para explorar brevemente o lugar da noÃÃo de defesa no ensino desse autor. Ao final dessa trajetÃria de pesquisa concluÃmos que as mudanÃas na tÃcnica podem mostrar-se infrutÃferas se negligenciarem noÃÃes e conceitos fundamentais da psicanÃlise. Pensar os mecanismos defensivos como algo a ser eliminado pelo trabalho analÃtico, como Ferenczi propunha sobre o recalque, ou reduzido e controlado para conduzir a uma relaÃÃo harmÃnica com o objeto, como Klein propÃs, inevitavelmente se distancia da posiÃÃo freudiana. A defesa tem seu lugar como mecanismo essencial para a constituiÃÃo do psiquismo assegurado por Freud, que nÃo conduziu sua tÃcnica direcionada a ela, mas ao desvendamento do inconsciente. Lacan, com a crÃtica dos pÃs-freudianos e o retorno a Freud, esclarece as consequÃncias de tais mudanÃas tÃcnicas para o processo analÃtico: uma desvalorizaÃÃo da fala, o excesso de agressividade na relaÃÃo transferencial e a localizaÃÃo do polo do saber do lado do analista.
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Do Corpo Falado ao Corpo Falante: InterseÃÃes entre a Cultura e a ClÃnica PsicanalÃticaMaÃza Ferreira Rodrigues 13 June 2008 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A preocupaÃÃo do homem com o corpo à um fenÃmeno que atravessa sÃculos e se atualiza no imaginÃrio de cada Ãpoca. O corpo nÃo à sinÃnimo de biolÃgico, tendo em vista que ele à marcado, tambÃm, pelas dimensÃes histÃrica, psÃquica e social. Nesta perspectiva, o âcorpo à falado e falanteâ. Assim, o presente trabalho toma os discursos mÃdico, higienista, publicitÃrio e psicanalÃtico sobre os corpos e, procura compreender atravÃs de entrevistas realizadas com psicanalistas, quais sÃo as novas formas de apresentaÃÃo do sofrimento psÃquico, examinados a partir das demandas de anÃlise, e suas possÃveis relaÃÃes com a idealizaÃÃo/submissÃo do corpo na atualidade. Da articulaÃÃo entre o conteÃdo das entrevistas e o referencial teÃrico utilizado emergiram as seguintes categorias temÃticas: âSofrimento psÃquico: um sentido para o sintomaâ e âUm olhar sobre o corpo e as subjetividades contemporÃneasâ. Este estudo ressalta que, tomado como âideal de completudeâ, o corpo reina e padece e faz ressoar na clÃnica psicanalÃtica os resquÃcios da sua inadequaÃÃo aos padrÃes estÃticos da atualidade, sustentados na trÃade beleza-saÃde-juventude. A partir das entrevistas realizadas, pode-se afirmar que a cultura contemporÃnea, com suas referÃncias estÃticas, opera na construÃÃo dos ditos ânovos sintomasâ / Menâs concern with the body is a phenomenon which has crossed the centuries and is brought up to date in the imaginary of each age of mankind. Body is not a synonym for âbiologicâ, taking into account that it is marked, as well, by the historical, psychic and social dimensions. From this point of view, the âbody talks and is talkedâ. Therefore, this work takes into account the medical, hygienistic, publicitary and psychoanalistic methodological points of view about the body to comprehend, based on interviews with psychoanalysts, which are the psychic sufferingâs new forms of presentation and also how they are related to the body idealization/submission nowadays. From the articulation between the interviews and the theoretical basis some categories were developed: âPsychic suffering: a meaning to the symptomâ and âbody and contemporary subjectivitiesâ. This research stands out that, understood as an âideal of completenessâ, the body rules and suffers and makes the remnants of its inadequacies to the aesthetical rules of contemporaneity, based on the trinity beauty-health-youth, to be listened to within the psychoanalytical clinic. As a result, we are able to assert that the contemporary culture, with its aesthetical references, has an important rule in the so-called ânew symptomsâ.
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Foucault e a constituição histórica da questão do poder na clínica psicanalítica: considerações metodológicas / Foucault and the historical constitution of the issue of power in clinical psychoanalysis: methodological considerationsLima, Rafael Alves 23 April 2012 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo problematizar os modos pelos quais a história da psicanálise se posiciona à luz da analítica do poder segundo Foucault. Primeiramente, contextualizou-se a relação crítica estabelecida entre Foucault e a psicanálise. Tendo isso em vista, buscou-se estabelecer uma definição operacional da categoria de poder na qualidade de método, de um ponto de vista foucaultiano. Desta definição, privilegiou-se o papel da liberdade enquanto condição fundamental para as relações de poder, liberdade esta entendida nas superfícies da cura, da linguagem e da relação entre sujeito e verdade. Assim sendo, procurou-se interpelar a função das biografias e dos casos clínicos por meio de um posicionamento comparativo com os conceitos foucaultianos de arquivo e acontecimento. Por fim, procurou-se defender o papel crucial da singularidade do caso para a tessitura das relações de poder na historiografia erudita da psicanálise / This study aims to problematize the ways in which the history of psychoanalysis positions itself in light of Foucaults analytics of power. Firstly, it contextualizes the critical relationship established between Foucault and psychoanalysis. With this in mind, it then seeks to establish an operational definition of the category of power as a method, from a foucaultian point of view. From this definition, we favored the role of freedom as a fundamental condition for power relations, freedom as understood on the cure surface, on the language surface and in the relationship between subject and truth. As such, we sought to question the role of biographies and clinical cases by means of comparisson with the foulcautian concepts of archive and event . Finally, we sought to defend the crucial role of a cases singularity in the fabric of power relations inside the erudite historiography of psychoanalysis
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Histórias recobridoras: quando o vivido não se transforma em experiência / Overlaying Stories: when experienced fact does not become experienceInglez-Mazzarella, Tatiana Teixeira 18 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This research is dedicated to the study of some sayings that are cumbersome
to forget, a process which is fundamental to their working-through. These are
stories that become repetitive and overbearing to their subject. Because of their
blocking nature, such narratives prevent the creation of alternate interpretations.
Their rigidity impedes the transition of the experienced fact to memory and
hampers its acquisition as such. The goal of this study is to create a venue of
debate on the concept of overlaying stories, keeping such discussion in line with
clinical practice, in other words, with psychoanalytical therapy.
To reach said goal, we trace the delimiting paths of what we perceive as origin,
history, narrative, experience and transmission, with the help of underlying
areas of psychoanalysis. Then, we create a distinction between concealing
stories based on the Freudian concept of screen memories and overlaying
stories.
With reference of work from the literary piece Austerlitz, by W. G. Sebald, as
well as clinical observation based on treatment by the author, we seek further
familiarization with the phenomenon of overlaying stories, relating it with the
former meta-psychological discussion.
It also covers the relevance of the concept of overlaying stories to both analysts
and psychoanalytical clinics and issues of collective overlaying stories. Lastly,
the relations between the concept of overlaying stories and the topic of
generational psychic transmission are discussed / Esta pesquisa se dedica ao estudo de alguns ditos que inviabilizam o
esquecimento, tão necessário à perlaboração. Trata-se de histórias que se
tornam repetitivas e obliterantes para o sujeito. Pelo seu caráter de
tamponamento, tais narrativas impossibilitam a criação de outras versões. Por
sua fixidez, impedem a passagem do vivido ao experienciado e dificultam a
apropriação da herança. O objetivo deste estudo é a criação de um espaço de
debate acerca do conceito de história recobridora, de modo que tal discussão
esteja comprometida com o fazer clínico, ou seja, com a terapêutica
psicanalítica.
A fim de que seja alcançado tal objetivo, percorrem-se os caminhos da
delimitação do que se entende por origem, história, narrativa, experiência e
transmissão, com o apoio de áreas de interface da psicanálise. Em seguida,
faz-se uma distinção entre a história encobridora com base no conceito
freudiano de lembrança encobridora e a história recobridora.
Por meio do trabalho efetuado tanto com a obra literária Austerlitz, de W. G.
Sebald, quanto com uma construção clínica com base em atendimento da
autora, busca-se mais aproximação com o referido fenômeno, relacionando-o à
discussão metapsicológica realizada anteriormente.
Além disso, discute-se a relevância do conceito de história recobridora para o
analista e para a clínica psicanalítica. Pontuam-se, ainda, questões acerca das
histórias recobridoras coletivas e, por fim, propõe-se uma articulação entre o
conceito de história recobridora e a temática da transmissão psíquica
geracional
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Foucault e a constituição histórica da questão do poder na clínica psicanalítica: considerações metodológicas / Foucault and the historical constitution of the issue of power in clinical psychoanalysis: methodological considerationsRafael Alves Lima 23 April 2012 (has links)
O presente trabalho tem como objetivo problematizar os modos pelos quais a história da psicanálise se posiciona à luz da analítica do poder segundo Foucault. Primeiramente, contextualizou-se a relação crítica estabelecida entre Foucault e a psicanálise. Tendo isso em vista, buscou-se estabelecer uma definição operacional da categoria de poder na qualidade de método, de um ponto de vista foucaultiano. Desta definição, privilegiou-se o papel da liberdade enquanto condição fundamental para as relações de poder, liberdade esta entendida nas superfícies da cura, da linguagem e da relação entre sujeito e verdade. Assim sendo, procurou-se interpelar a função das biografias e dos casos clínicos por meio de um posicionamento comparativo com os conceitos foucaultianos de arquivo e acontecimento. Por fim, procurou-se defender o papel crucial da singularidade do caso para a tessitura das relações de poder na historiografia erudita da psicanálise / This study aims to problematize the ways in which the history of psychoanalysis positions itself in light of Foucaults analytics of power. Firstly, it contextualizes the critical relationship established between Foucault and psychoanalysis. With this in mind, it then seeks to establish an operational definition of the category of power as a method, from a foucaultian point of view. From this definition, we favored the role of freedom as a fundamental condition for power relations, freedom as understood on the cure surface, on the language surface and in the relationship between subject and truth. As such, we sought to question the role of biographies and clinical cases by means of comparisson with the foulcautian concepts of archive and event . Finally, we sought to defend the crucial role of a cases singularity in the fabric of power relations inside the erudite historiography of psychoanalysis
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Do Corpo Falado ao Corpo Falante: Interseções entre a Cultura e a Clínica PsicanalíticaRODRIGUES, Maiza Ferreira January 2008 (has links)
RODRIGUES, Maiza Ferreira. Do Corpo falado ao corpo falante: interseções entre a cultura e a clínica psicanalítica. 2008. 165 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Fortaleza-CE, 2008. / Submitted by moises gomes (celtinha_malvado@hotmail.com) on 2012-03-14T19:31:36Z
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Previous issue date: 2008 / Men’s concern with the body is a phenomenon which has crossed the centuries and is brought up to date in the imaginary of each age of mankind. Body is not a synonym for “biologic”, taking into account that it is marked, as well, by the historical, psychic and social dimensions. From this point of view, the “body talks and is talked”. Therefore, this work takes into account the medical, hygienistic, publicitary and psychoanalistic methodological points of view about the body to comprehend, based on interviews with psychoanalysts, which are the psychic suffering’s new forms of presentation and also how they are related to the body idealization/submission nowadays. From the articulation between the interviews and the theoretical basis some categories were developed: “Psychic suffering: a meaning to the symptom” and “body and contemporary subjectivities”. This research stands out that, understood as an “ideal of completeness”, the body rules and suffers and makes the remnants of its inadequacies to the aesthetical rules of contemporaneity, based on the trinity beauty-health-youth, to be listened to within the psychoanalytical clinic. As a result, we are able to assert that the contemporary culture, with its aesthetical references, has an important rule in the so-called “new symptoms”. / A preocupação do homem com o corpo é um fenômeno que atravessa séculos e se atualiza no imaginário de cada época. O corpo não é sinônimo de biológico, tendo em vista que ele é marcado, também, pelas dimensões histórica, psíquica e social. Nesta perspectiva, o “corpo é falado e falante”. Assim, o presente trabalho toma os discursos médico, higienista, publicitário e psicanalítico sobre os corpos e, procura compreender através de entrevistas realizadas com psicanalistas, quais são as novas formas de apresentação do sofrimento psíquico, examinados a partir das demandas de análise, e suas possíveis relações com a idealização/submissão do corpo na atualidade. Da articulação entre o conteúdo das entrevistas e o referencial teórico utilizado emergiram as seguintes categorias temáticas: “Sofrimento psíquico: um sentido para o sintoma” e “Um olhar sobre o corpo e as subjetividades contemporâneas”. Este estudo ressalta que, tomado como “ideal de completude”, o corpo reina e padece e faz ressoar na clínica psicanalítica os resquícios da sua inadequação aos padrões estéticos da atualidade, sustentados na tríade beleza-saúde-juventude. A partir das entrevistas realizadas, pode-se afirmar que a cultura contemporânea, com suas referências estéticas, opera na construção dos ditos “novos sintomas”
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