A pesquisa procura e refletir sobre convergências conceituais entre a análise psicossocial e o significado dos lugares e a análise geográfica, sobretudo em relação ao encontro geografia/educação. A pesquisa procura demonstrar como a geografia vem desenvolvendo teórica e praticamente uma abordagem capaz de produzir uma solução societária para a reapropriação selvagem dos lugares, por parte de indivíduos e grupos que perderam o sentimento de pertencimento, em relação a seus contextos sócio-geográficos. / The research tries to demonstrate and reflect on conceptual convergences between psychosocial analysis and the significance of places and the geographical analysis, especially in relation to the encounter of geography and education. The research tries to demonstrate how the geography has been developing practically and theoreticically an approach capable of producing a sociatary solution for the wild reapropriation of places by individuals and groups that lost the feeling of belonging, in relation to their socio-geographical contexts.

A pesquisa procura e refletir sobre convergências conceituais entre a análise psicossocial e o significado dos lugares e a análise geográfica, sobretudo em relação ao encontro geografia/educação. A pesquisa procura demonstrar como a geografia vem desenvolvendo teórica e praticamente uma abordagem capaz de produzir uma solução societária para a reapropriação selvagem dos lugares, por parte de indivíduos e grupos que perderam o sentimento de pertencimento, em relação a seus contextos sócio-geográficos. / The research tries to demonstrate and reflect on conceptual convergences between psychosocial analysis and the significance of places and the geographical analysis, especially in relation to the encounter of geography and education. The research tries to demonstrate how the geography has been developing practically and theoreticically an approach capable of producing a sociatary solution for the wild reapropriation of places by individuals and groups that lost the feeling of belonging, in relation to their socio-geographical contexts.

A pesquisa procura e refletir sobre convergências conceituais entre a análise psicossocial e o significado dos lugares e a análise geográfica, sobretudo em relação ao encontro geografia/educação. A pesquisa procura demonstrar como a geografia vem desenvolvendo teórica e praticamente uma abordagem capaz de produzir uma solução societária para a reapropriação selvagem dos lugares, por parte de indivíduos e grupos que perderam o sentimento de pertencimento, em relação a seus contextos sócio-geográficos. / The research tries to demonstrate and reflect on conceptual convergences between psychosocial analysis and the significance of places and the geographical analysis, especially in relation to the encounter of geography and education. The research tries to demonstrate how the geography has been developing practically and theoreticically an approach capable of producing a sociatary solution for the wild reapropriation of places by individuals and groups that lost the feeling of belonging, in relation to their socio-geographical contexts.

A major dilemma that is being addressed in the current project is the discrepancies between healthcare system's expectations for a rapid and successful rehabilitation process and patients after having a stroke ability to meet these expectations while striving to adapt to the calamitous event in their life. Emphasizing a more biomedical approach and under implementation of psychosocial approaches, poor acknowledging of patients' basic psychological needs lead to poor motivation, therapeutic disengagement and may lead to a rehabilitation failure. To cope with this gap in the process of stroke rehabilitation, an educational program aiming for occupational therapists working with patients after having a stroke in their acute and post-acute rehabilitation phases was constructed. The program guides practitioners for effective communication with their patients, building a needs-supportive environment and addressing their patients' basic psychological needs in light of the selfdetermination theory, theories of adaptation from occupational therapy perspectives and considering occupational justice and the ICF model. A clinical reasoning, step-by-step problem solving is introduced using adaptation of known models and innovated models for interventions that were created for this purpose. Program delivery through a series of 4-webinar modules is illustrated with their learning objectives, assignments and discussions. The program evaluation and implementation are expected to be the initiator of a change in the health and rehabilitation climate and in Israel.

Introdução: Os objetivos do tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar (TB) foram além da recuperação sintomática, incluindo também a recuperação funcional, foco das abordagens psicossociais como a psicoeducação. Objetivo: Verificar o impacto da psicoeducação na recuperação sintomática e funcional dos pacientes bipolares. Métodos: Trata-se de um estudo randomizado controlado com 51 pacientes portadores de TB tipo I ou II, de acordo com os critérios do DSM-IV TR; em remissão, com pontuação 7 na escala HDRS 17 itens e 6 na escala YMRS; em acompanhamento ambulatorial no GRUDA do IPq HC FMUSP, ou em acompanhamento psiquiátrico particular ou ainda no CAPS Del Rei MG. A distribuição dos sujeitos nos grupos foi feita por meio de randomização estratificada, em que os sujeitos, primeiramente, foram divididos em blocos estratificados de acordo com gênero, faixa etária, número de episódios anteriores da doença, escolaridade e estado civil. Posteriormente, dentro de cada bloco, os sujeitos foram distribuídos nos grupos aleatoriamente, por meio do lançamento da moeda ao ar repetidas vezes, em que GE foi cara e GC coroa. Assim, foram formados dois grupos homogêneos, evitando-se tendências e favorecimentos. O grupo experimental foi composto de 29 pacientes que receberam, além do tratamento farmacológico, a intervenção psicoeducacional. O grupo controle foi composto de 22 pacientes que receberam, além do tratamento farmacológico, encontros placebo. Entende-se placebo por intervenção em relaxamento. Ambos os grupos tiveram 16 encontros, duas vezes por semana, com 90 minutos de duração. Os instrumentos de avaliação foram aplicados no início (TA), no meio (TB) e no fim do tratamento (TC), e no seguimento de seis (TD) e 12 meses (TE). As escalas utilizadas para avaliar a recuperação sintomática foram: HDRS para a depressão, e YMRS, para a mania. As escalas para avaliar a recuperação funcional foram: WHOQOL-Bref e Escala de Adequação Social- EAS. A melhora clínica global foi avaliada pela CGI. Resultados: HDRS aumentou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,002), não houve diferença entre os grupos (p=0,890) e como a interação não foi significativa (p=0,373), o aumento foi equivalente entre os grupos; YMRS não alterou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,359) e também não houve diferença significativa entre os grupos (p=0,294), as médias iniciaram baixas e mantiveram-se baixas; WHOQOL-Bref no domínio 4, houve uma tendência de diminuição das médias ao longo do tempo em ambos os grupos (p=0,059), apesar de não ter havido diferença significativa entre os grupos (p=0,175), parece haver uma tendência (p=0,084) do GE diminuir mais do que o GC; e EAS aumentou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,044), não houve diferença entre os grupos (p=0,167) e, como a interação não foi significativa (p=0,410), o aumento foi equivalente nos dois grupos. CGI após o término do tratamento: 92,5% da PE e 78,2% do GC apresentaram melhora clínica global; após um ano, foram: 87,5% da PE e 75,1% do GC. Conclusão: Os resultados mostraram que a PE tendeu a impactar positivamente no bem estar do indivíduo em seu meio ambiente; promoveu uma melhora clínica global maior em todos os tempos avaliados com relação ao controle e essa melhora foi mantida em um ano; PE e controle mantiveram a recuperação sintomática maníaca. Apesar disso, a PE não protegeu de recaídas depressivas e de piora da adequação social. Portanto, a PE mostrou-se eficaz no bem-estar do paciente em seu meio ambiente, na melhora clínica global e na proteção de recaídas maníacas. / Introduction: The goals of treatment of bipolar affective disorder (BD) expanded beyond symptomatic recovery, also including functional recovery, the focus of psychosocial approaches as psychoeducation. Objective: To investigate the impact of psychoeducation (PE) in the symptomatic and functional recovery in bipolar patients. Methods: This is a randomized controlled trial with 51 patients with BD type I or II, according to the DSM-IV TR; in remission (score 7 on the HDRS - 17 items and 6 on the YMRS); in outpatient in the GRUDA IPq HC FMUSP, or in psychiatric care in private or CAPS Del Rei - MG. The distribution of subjects in the groups was made by stratified randomization, the subjects first were divided into blocks stratified by gender, age, number of previous episodes of illness, education and marital status. Subsequently, within each block, subjects were randomly divided into two groups, through the launch of the coin again and again, in which experimental group (EG) was expensive and control group (CG) crown. Thus were formed two homogeneous groups, avoiding trends and favors. The EG consisted of 29 patients who received, in addition to pharmacological treatment, the psychoeducational intervention. The CG consisted of 22 patients who received, in addition to pharmacological treatment, meetings \"placebo\". Both groups had 16 meetings, twice a week with 90 minutes. The assessment instruments were applied at the beginning (TA), in the middle (TB) and at the end of treatment (TC), and following six (TD) and 12 months (TE). The scales used to assess symptomatic recovery were: HDRS for depression, and YMRS for mania. Scales to assess functional recovery were WHOQOL-Bref and the Social Adjustment Scale- EAS. Clinical improvement was assessed by the CGI. Results: HDRS increased significantly over time (p = 0.002), no difference between groups (p = 0.890) and the interaction was not significant (p = 0.373), the increase was equivalent between groups; YMRS not change significantly over time (p = 0.359) and there was no significant difference between groups (p = 0.294), the averages started lower and remained low; WHOQOL-Bref in 4, there was a trend decrease in mean over time in both groups (p = 0.059), although there was no significant difference between groups (p = 0.175), there seems to be a trend (p = 0.084) lower in the EG than the CG , and EAS has increased significantly over time (p = 0.044), no difference between groups (p = 0.167), and the interaction was not significant (p = 0.410), the increase was equivalent in both groups. CGI after the end of treatment: 92.5% for PE and 78.2% of the control group showed clinical improvement overall, after one year were 87.5% for PE and 75.1% of GC. Conclusion: The results showed that the PE has tended to impact positively on the welfare of individuals in their environment, promoted a greater overall clinical improvement at all times evaluated than control and this improvement was maintained at one year. EG and CG maintained recovery symptomatic manic. Nevertheless, the PE did not protect depressive relapses and worsening of social adequacy. Therefore, the PE was effective in well-being of the patient in his environment, the global clinical improvement and protection of manic relapses.

Il lavoro ha esplorato il tema dello sviluppo del talento nello sport a partire da una prospettiva psicosociale. Per fare questo si è posto due obiettivi principali: il primo di esplorare la letteratura sul talento nello sport per identificare quelle teorie che meglio potessero rispecchiare l'approccio psicosociale. Il secondo obiettivo è stato quello di studiare empiricamente come le relazioni impattano sul benessere psicologico dei giovani atleti, ipotizzando che esso si possa considerare una condizione particolarmente favorevole per lo sviluppo del potenziale. La ricerca condotta non solo ha identificato con successo una serie di teorie che sostengono l'utilizzo dell'approccio psicosociale allo sviluppo del talento, ma ha anche dimostrato come migliori relazioni, mediate da una serie di variabili psicologiche individuali, vadano ad influenzare positivamente il benessere psicologico di giovani calciatori, e quindi secondo l'ipotesi del lavoro, il loro efficace sviluppo come atleti. / the work explored talent development in sport following a psychosocial approach. It has two main aims: the first was to explore literature on talent development in sport to identify theories that better support psychosocial approach to talent development. the second aim was to study empirically how relationship impact on psychological wellbeing of young talented athletes, hypotesizing that it describes a particularly effective ground breaking condition for the development of potentiality. Research finds support for psychosocial approach to talent development in many theories on talent development, and next to this it also show how having positive relationship impact on psychological wellbeing thanks to the mediation effect of psychological characteristics and consequently of athletes' potential.

Introdução: Os objetivos do tratamento do Transtorno Afetivo Bipolar (TB) foram além da recuperação sintomática, incluindo também a recuperação funcional, foco das abordagens psicossociais como a psicoeducação. Objetivo: Verificar o impacto da psicoeducação na recuperação sintomática e funcional dos pacientes bipolares. Métodos: Trata-se de um estudo randomizado controlado com 51 pacientes portadores de TB tipo I ou II, de acordo com os critérios do DSM-IV TR; em remissão, com pontuação 7 na escala HDRS 17 itens e 6 na escala YMRS; em acompanhamento ambulatorial no GRUDA do IPq HC FMUSP, ou em acompanhamento psiquiátrico particular ou ainda no CAPS Del Rei MG. A distribuição dos sujeitos nos grupos foi feita por meio de randomização estratificada, em que os sujeitos, primeiramente, foram divididos em blocos estratificados de acordo com gênero, faixa etária, número de episódios anteriores da doença, escolaridade e estado civil. Posteriormente, dentro de cada bloco, os sujeitos foram distribuídos nos grupos aleatoriamente, por meio do lançamento da moeda ao ar repetidas vezes, em que GE foi cara e GC coroa. Assim, foram formados dois grupos homogêneos, evitando-se tendências e favorecimentos. O grupo experimental foi composto de 29 pacientes que receberam, além do tratamento farmacológico, a intervenção psicoeducacional. O grupo controle foi composto de 22 pacientes que receberam, além do tratamento farmacológico, encontros placebo. Entende-se placebo por intervenção em relaxamento. Ambos os grupos tiveram 16 encontros, duas vezes por semana, com 90 minutos de duração. Os instrumentos de avaliação foram aplicados no início (TA), no meio (TB) e no fim do tratamento (TC), e no seguimento de seis (TD) e 12 meses (TE). As escalas utilizadas para avaliar a recuperação sintomática foram: HDRS para a depressão, e YMRS, para a mania. As escalas para avaliar a recuperação funcional foram: WHOQOL-Bref e Escala de Adequação Social- EAS. A melhora clínica global foi avaliada pela CGI. Resultados: HDRS aumentou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,002), não houve diferença entre os grupos (p=0,890) e como a interação não foi significativa (p=0,373), o aumento foi equivalente entre os grupos; YMRS não alterou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,359) e também não houve diferença significativa entre os grupos (p=0,294), as médias iniciaram baixas e mantiveram-se baixas; WHOQOL-Bref no domínio 4, houve uma tendência de diminuição das médias ao longo do tempo em ambos os grupos (p=0,059), apesar de não ter havido diferença significativa entre os grupos (p=0,175), parece haver uma tendência (p=0,084) do GE diminuir mais do que o GC; e EAS aumentou de forma significativa ao longo do tempo (p=0,044), não houve diferença entre os grupos (p=0,167) e, como a interação não foi significativa (p=0,410), o aumento foi equivalente nos dois grupos. CGI após o término do tratamento: 92,5% da PE e 78,2% do GC apresentaram melhora clínica global; após um ano, foram: 87,5% da PE e 75,1% do GC. Conclusão: Os resultados mostraram que a PE tendeu a impactar positivamente no bem estar do indivíduo em seu meio ambiente; promoveu uma melhora clínica global maior em todos os tempos avaliados com relação ao controle e essa melhora foi mantida em um ano; PE e controle mantiveram a recuperação sintomática maníaca. Apesar disso, a PE não protegeu de recaídas depressivas e de piora da adequação social. Portanto, a PE mostrou-se eficaz no bem-estar do paciente em seu meio ambiente, na melhora clínica global e na proteção de recaídas maníacas. / Introduction: The goals of treatment of bipolar affective disorder (BD) expanded beyond symptomatic recovery, also including functional recovery, the focus of psychosocial approaches as psychoeducation. Objective: To investigate the impact of psychoeducation (PE) in the symptomatic and functional recovery in bipolar patients. Methods: This is a randomized controlled trial with 51 patients with BD type I or II, according to the DSM-IV TR; in remission (score 7 on the HDRS - 17 items and 6 on the YMRS); in outpatient in the GRUDA IPq HC FMUSP, or in psychiatric care in private or CAPS Del Rei - MG. The distribution of subjects in the groups was made by stratified randomization, the subjects first were divided into blocks stratified by gender, age, number of previous episodes of illness, education and marital status. Subsequently, within each block, subjects were randomly divided into two groups, through the launch of the coin again and again, in which experimental group (EG) was expensive and control group (CG) crown. Thus were formed two homogeneous groups, avoiding trends and favors. The EG consisted of 29 patients who received, in addition to pharmacological treatment, the psychoeducational intervention. The CG consisted of 22 patients who received, in addition to pharmacological treatment, meetings \"placebo\". Both groups had 16 meetings, twice a week with 90 minutes. The assessment instruments were applied at the beginning (TA), in the middle (TB) and at the end of treatment (TC), and following six (TD) and 12 months (TE). The scales used to assess symptomatic recovery were: HDRS for depression, and YMRS for mania. Scales to assess functional recovery were WHOQOL-Bref and the Social Adjustment Scale- EAS. Clinical improvement was assessed by the CGI. Results: HDRS increased significantly over time (p = 0.002), no difference between groups (p = 0.890) and the interaction was not significant (p = 0.373), the increase was equivalent between groups; YMRS not change significantly over time (p = 0.359) and there was no significant difference between groups (p = 0.294), the averages started lower and remained low; WHOQOL-Bref in 4, there was a trend decrease in mean over time in both groups (p = 0.059), although there was no significant difference between groups (p = 0.175), there seems to be a trend (p = 0.084) lower in the EG than the CG , and EAS has increased significantly over time (p = 0.044), no difference between groups (p = 0.167), and the interaction was not significant (p = 0.410), the increase was equivalent in both groups. CGI after the end of treatment: 92.5% for PE and 78.2% of the control group showed clinical improvement overall, after one year were 87.5% for PE and 75.1% of GC. Conclusion: The results showed that the PE has tended to impact positively on the welfare of individuals in their environment, promoted a greater overall clinical improvement at all times evaluated than control and this improvement was maintained at one year. EG and CG maintained recovery symptomatic manic. Nevertheless, the PE did not protect depressive relapses and worsening of social adequacy. Therefore, the PE was effective in well-being of the patient in his environment, the global clinical improvement and protection of manic relapses.

À partir d’une approche psychosociale de la situation thérapeutique, cette thèse interroge les processus et les enjeux psychosociaux associés au développement des compétences psychosociales dans le contexte de l’éducation thérapeutique du patient diabétique de type 1. Suite aux limites identifiées par une revue systématique de la littérature (N = 60 articles), nous avons réalisé une recherche qualitative auprès d’adolescents diabétiques (N = 28) dans le but de mieux comprendre leurs besoins en termes de compétences psychosociales. Ce travail nous a ensuite amenés à dégager trois perspectives de recherche que nous avons exploités à partir de différentes stratégies méthodologiques : une étude expérimentale (N = 102) et une étude transversale (N = 261) auprès d’adultes diabétiques ; une étude prospective visant à suivre l’évolution du profil sociocognitif d’adolescents diabétiques (N = 24) ; et une étude qualitative à partir dix focus groups composés d’adolescents diabétiques (N = 26), de leurs parents (N = 9) et de professionnels de santé (N = 11). L’articulation de ces études montre que les compétences psychosociales sont régulées par des processus psychosociaux qui sont en jeu dans le contexte dynamique de la relation thérapeutique. Ces compétences s’inscrivent dans un système d’actions et d’interprétations socialement façonné par des enjeux thérapeutiques et relationnels ainsi que par une symbolique sociale. Leur développement semble déterminé par le statut social et l’identité des acteurs, les motivations et les attentes propres à chacun, ainsi que par la représentation de l’autre mobilisée pour construire le climat de la relation thérapeutique. / Based on a psychosocial approach to the therapeutic situation, this thesis examines the psychosocial processes and issues involved in the development of psychosocial skills in the context of the therapeutic education of type 1 diabetic patients. Following the limitations identified by our systematic review (N = 60 articles), we conducted a qualitative research with diabetic adolescents (N = 28) in order to better understand their needs in terms of psychosocial skills. This work led us to identify three research perspectives that we carried out using different methodological strategies: an experimental study (N = 102) and a transversal study (N = 261) with diabetic adults; a prospective study to following the evolution of the sociocognitive profile of adolescents with diabetes (N = 24); and a qualitative study using ten focus groups of adolescents with diabetes (N = 26), parents (N = 9) and health professionals (N = 11). The articulation of these studies shows that psychosocial skills are regulated by psychosocial processes that are at stake in the dynamic context of the therapeutic relationship. These skills are part of a system of actions and interpretations socially shaped by therapeutic and relational issues as well as by a social symbolism. Their development seems to be determined by the social status and identity of the actors, their motivations and expectations, and by the representation of others mobilized to build the climate of the therapeutic relationship.

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