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Percepção do clima de segurança do paciente em instituições hospitalares / Patient safety climate perceptions in hospitals

Sabrina de Souza Elias Mikael 11 March 2016 (has links)
Quase um em cada dez pacientes é lesionado ao receber cuidados de saúde e, destes, muitos sofrem lesões incapacitantes ou morte todos os anos. Entendendo a importância e o impacto negativo das falhas na segurança do paciente em âmbito global e a influência que a cultura e o clima de segurança exercem sobre a adoção de ações e decisões mais seguras, este estudo teve por objetivo a analise da cultura de segurança do paciente em instituições hospitalares, por meio da mensuração do clima de segurança. Trata-se de pesquisa quantitativa, transversal, do tipo Survey, em que para a realização da coleta de dados foi aplicado o Questionário de Atitudes de Segurança, adaptação transcultural para o Brasil do Safety Attitudes Questionnaire (SAQ) - Short Form 2006. O estudo ocorreu em dois hospitais gerais do estado de São Paulo, localizados em diferentes regiões metropolitanas, sendo um público e o outro privado. Os profissionais Médicos, Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, Fisioterapeutas, Farmacêuticos e Nutricionistas, que atuavam nestes hospitais há pelo menos 6 meses, com carga horária de trabalho semanal de no mínimo 20 horas, constituíram a população deste estudo. Foi realizado um estudo piloto com 25 profissionais em cada hospital e a prevalência resultante deste teste foi utilizada no cálculo do tamanho amostral com nível de significância de 5%, erro relativo de 10% e perda de 20%, resultando em um total de 235 participantes. Os profissionais escolhidos como parte da amostra foram sorteados empregando-se amostragem aleatória simples computadorizada. As variáveis de cada domínio da escala quando testadas pelo Teste Kolmogorov-Smirnov não apresentaram normalidade. Deste modo, foi aplicado o Teste Mann-Whitney para comparar os valores das pontuações entre os hospitais e entre as categorias profissionais. Com relação aos resultados houve índice de participação de 86,8% da amostra sorteada, prevalecendo os sujeitos com 5 a 20 anos de tempo na especialidade, do gênero feminino, e trabalhadores da enfermagem. Não houve diferenças significantes dentre as pontuações obtidas pelos dois hospitais. Os participantes do estudo apresentaram percepção negativa quanto ao clima de segurança do paciente, com domínios Reconhecimento do Estresse e Percepção da Gestão apresentando resultados negativos, tanto para a amostra como um todo quanto por hospital. Os domínios Clima de Trabalho em Equipe, Satisfação no Trabalho e Comportamento Seguro/Práticas Seguras resultaram em percepções positivas para todas as categorias profissionais. Já o domínio Percepção da Gestão do Hospital resultou em percepção negativa para todas estas. Os Médicos e os Técnicos e Auxiliares de Enfermagem apresentaram percepções negativas em mais domínios. Em contrapartida, os Enfermeiros foram os únicos a apresentar atitude de segurança do paciente positiva, com escore total do SAQ exibindo diferença significante quando comparado a todas as outras categorias, apresentando também percepção positiva em maior número de domínios. Concluiu-se que existe a necessidade de abordagem relacionada ao Reconhecimento do Estresse dos profissionais, além dos aspectos do Gerenciamento. As categorias profissionais diferiram entre si com relação às percepções sobre a atitude de segurança do paciente. Desta forma, o desenvolvimento da cultura de segurança deve englobar todas as categorias profissionais, uma vez que esta abrange toda a organização, destacando-se a necessidade de enfoque de ações com relação a categoria dos Médicos e dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem. Além disso, ficou evidente o papel de destaque e liderança dos profissionais Enfermeiros nos processos de melhoria da qualidade, e colocando-os em posição privilegiada para conduzir os esforços de melhoria contínua da qualidade nos serviços de saúde / Almost one in every ten patients is injured while receiving health care, many of these suffer disabling injuries or death each year. Understanding the importance and the negative impact of patient safety failures globally, and the influence that safety culture and climate have on the adoption of safer decisions and actions, this study aimed to analyze patient safety culture in hospitals through the measurement of safety climate. This study is a quantitative, cross- sectional Survey, in which data collection was conducted using the cultural adaptation to Brazil of the Safety Attitudes Questionnaire (SAQ) - Short Form 2006. The study took place in two general hospitals, one public and one private, located in different metropolitan areas in the state of São Paulo. Physicians, registered nurses, nursing technicians and assistants, physical therapists, pharmacists and nutritionists, who had been working in those hospitals for at least 6 months, for a minimum of 20 hours per week, constituted the study population. A pilot study was carried out with 25 professionals in each hospital and the prevalence resulted was used to calculate the sample size at 5% significance level, 10% relative error, and 20% loss, resulting in a total of 235 participants. Professionals chosen as part of the sample were drawn up using computerized simple random sampling. The Kolmogorov- Smirnov test showed that the variables were not normal. Thus, the Mann-Whitney test was used to compare the values of the scores between hospitals and between professional categories. Regarding the results, we noted a participation rate of 86.8% of the sample selected, prevailing subjects with 5-20 years of time in the specialty, female, and members of the nursing team. There were no significant differences among the scores obtained by the two hospitals. Study participants had a negative perception regarding patient safety climate, with the domains Stress Recognition and Perception of Management presenting negative results, both for the sample as a whole and by the hospital. The domains Teamwork Climate, Job Satisfaction and Safe Behavior/Safe Practices resulted in positive perceptions for all professional categories. Contrarily, the domain Perception of Hospital Management resulted in a negative perception for all of the categories. Nursing technicians and assistants, and physicians were the groups that presented negative perceptions in the most domains. Conversely, registered nurses were the only ones who presented positive patient safety climate, with the SAQ total score showing a significant difference when compared to all other categories, and presenting positive perception in more domains. We concluded that approaches regarding professionals\' Stress Recognition and Perception of Management are of great need. The results among professional categories differed with respect to the perceptions of patient safety attitude. Thus, the development of safety culture must include all professional categories, since it comprises the entire organization, emphasizing the need for specific actions with respect to the category of physicians and nursing technicians and assistants. Moreover, it was evident that the registered nurses can play an important role in leadership of quality improvement processes, placing these professionals in prime position to drive continuous quality improvement efforts in health services
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Avaliação dos programas de controle de infecção hospitalar em serviço de saúde do município de Ribeirão Preto / Evaluation of Hospital Infection Programs in Health Facilities of Ribeirão Preto

Mayra Gonçalves Menegueti 26 August 2013 (has links)
As infecções hospitalares (IH) são consideradas importantes fatores de complicação no tratamento de pacientes internados, pois causam sofrimento, contribuem para o aumento das taxas de morbidade, mortalidade e tempo de permanência no hospital e consequentemente elevam os custos da internação. O Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) ainda é a principal e mais reconhecida alternativa para o estabelecimento de ações de controle e prevenção de IH e a avaliação de seu desempenho é essencial nas diferentes instituições de saúde, pois o fato de haver legislações vigentes no país sobre a obrigatoriedade da implantação de um PCIH não garante a sua existência, implantação e efetividade. Para a avaliação dos processos de trabalho, a literatura recomenda a utilização de indicadores de estrutura, processo e resultado. Assim, este estudo objetivou avaliar a qualidade da assistência à saúde quanto à adoção das diretrizes dos PCIH nas instituições hospitalares da cidade de Ribeirão Preto. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa. A população foi composta por 16 PCIH dos serviços de saúde do município, sendo que 13 deles participaram do estudo. Para a obtenção dos dados foram realizadas entrevistas com os membros das comissões de controle de infecção hospitalar (CCIH) das instituições incluídas e análises de documentos comprobatórios. Os instrumentos utilizados, na forma de indicadores clínicos processuais são de domínio público e estão disponibilizados no Manual de Indicadores de Avaliação de Práticas de Controle de IH. O indicador 1 de Avaliação da Estrutura Técnico-Operacional do PCIH (PCET) apresentou 75% de conformidade, sendo as principais não conformidades referentes à carência de profissional médico (46,15%) ou ainda enfermeiro sem exclusividade à CCIH e/ou com tempo de atividade não suficiente (38,46%), além da ausência de espaço físico delimitado e exclusivo (30,77%). Para o Indicador de Avaliação das Diretrizes Operacionais de Controle e Prevenção de IH (PCDO) a taxa de conformidade encontrada neste estudo foi de 58,97%. O item de menor conformidade foi referente à padronização de soluções germicidas e anti-sépticos (46,15%). O Indicador de Avaliação do Sistema de Vigilância Epidemiológica de IH (PCVE) apresentou 82% de conformidade. O componente com elevada inadequação (46,16%) foi o que questiona se relatórios correlacionam resultados de IH com estratégias de controle e prevenção adotadas (intervenções). Outro item com baixa conformidade foi relacionado aos critérios padronizados utilizados para notificação de IH, sendo que em média apenas 60% das instituições o fazem. Para o Indicador de Avaliação das Atividades de Controle e Prevenção de IH (PCCP) obteve-se taxa de conformidade de 60,29%, sendo que referente às atividades desenvolvidas no laboratório de análises clínicas e anatomia patológica nenhum serviço apresentou evidências de realização destas. A presente investigação identificou que estes indicadores são aplicáveis às instituições de saúde, podendo e devendo ser utilizados para auditoria interna, bem como pela vigilância sanitária para avaliação dos PCIH. Conclui- se também que muitas vezes as atividades das CCIH ficam restritas àquelas de natureza burocrática, com preenchimento de relatórios e envio de taxas para cumprimento da exigência das normas legais não privilegiando as direcionadas a melhoria contínua da qualidade e a segurança do paciente, conhecendo o problema das infecções e trabalhando para a redução real destas, evidenciando uma grande lacuna entre as recomendações e a prática / Hospital infections (HI) are considered to be important complication factors of inpatient treatments, because they cause suffering, contribute with higher morbidity and mortality rates, and increase the length of stay, eventually increasing the costs of hospitalization. The Hospital Infection Control Program (HICP) remains the best acknowledged alternative to establishing HI prevention and control measures, and evaluating HICP performance is essential across different health facilities, because just the fact Brazil has laws determining the implementation of a HICP is not enough to guarantee it will be implemented and function effectively. According to literature, working processes should be evaluated considering indicators of structure, process and outcome. Therefore, the objective of this study was to evaluate the quality of health care delivered in hospitals in the city of Ribeirão Preto, in terms of adopting HICP guidelines. This is a descriptive and exploratory study, using a quantitative approach. The population consisted of 16 HICP of the city health network services, 13 of them participated in the study. Data collection was performed through interviews with the members of hospital infection control committees (HICC) of the services included, and by analyzing substantiating documents. The instruments used, in the form of clinical process indicators, are of public domain and made available by the Manual of Indicators for HI Control Practice Evaluation. The Indicator 1 for the Evaluation of the Technical-Operational Structure of the HICP (CPTS) presented a 75% compliance, and the main non-compliance issues were regarding the need for medical professionals (46.15%) or, yet, nurses that were not exclusive to the HICC and/or with insufficient working hours (38.46%), besides the lack of a specified and exclusive physical area (30.77%). Regarding the Indicator for the Evaluation of the Operational Guidelines for HI Control and Prevention (CPOG) the compliance rate was 58.97%. The item with the lowest compliance rate referred to the standardization of germicide and antiseptic solutions (46.15%). The Indicator for the Evaluation of the Epidemiological Surveillance System for HI (CPES) presented 82% compliance. The component with high inadequacy (46.16%) was that which verifies if reports correlate HI outcomes with the adopted control and prevention strategies (interventions). Another item with poor compliance was related to the standard criteria used to notify HI, which is followed only by an average of 60% of the institutions. Regarding the Indicator for the Evaluation of HI Control and Prevention Activities (CPPC) a 60.29% compliance rate was obtained, in that in terms of the activities performed in the clinical and pathological anatomy analysis laboratory none of the services presented evidence of their implementation. The present investigation allowed for identifying that these indicators are applicable to health institutions, and, therefore, could and should be used for internal audits, as well as by the health surveillance with the purpose of evaluating HICP. In conclusion, HICC are often restricted to bureaucratic activities, such as completing report and forwarding fees to enforce compliance of the law and fail to make effective efforts in improving service quality and patient safety, identifying the infection problems and working to achieve a real reduction in HI rates, which shows a gap between guidelines and practice
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Indicadores de qualidade adotados nos serviços de enfermagem de hospitais de ensino do Estado do Paraná, Brasil / Quality indicators used in the nursing services of teaching hospitals in Paraná state, Brazil

Mariana Angela Rossaneis 12 April 2013 (has links)
As instituições de saúde estão adotando métodos de avaliação dos seus serviços com base em indicadores para tomar decisões na busca da melhoria de seus processos e resultados. O uso de indicadores no gerenciamento do serviço gera uma cultura institucional de valorização das informações. Esse estudo teve como objetivo identificar a adoção de indicadores de qualidade da assistência de enfermagem pelos serviços de enfermagem em hospitais de ensino do Estado do Paraná. Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, transversal de abordagem quantitativa. Compuseram o local do estudo nove hospitais de ensino, entre os dez hospitais dessa natureza localizados no Paraná. A população do estudo foi composta por enfermeiros que atuam na gerência desses serviços de enfermagem de nove hospitais de ensino do Paraná. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário, elaborado no programa Google Drive®, que identificou a caracterização dos enfermeiros, a utilização dos indicadores de qualidade nas instituições em estudo e a opinião dos participantes sobre a pertinência desses indicadores para avaliar os serviços de enfermagem. Os dados foram coletados entre julho a setembro de 2012. Utilizou-se o programa Microsoft Excel ® 2010 para análise estatística descritiva dos dados. Os resultados permitem concluir que a população do estudo foi composta por enfermeiros com experiência profissional na assistência de enfermagem, longo período de vinculo empregatício com a instituição e formação complementar em cursos de pós-graduação na área de administração de serviços de saúde. A maioria dos indicadores utilizados no gerenciamento dos serviços de enfermagem são os indicadores gerais da instituição como a taxa de infecção hospitalar, taxa de ocupação, média de permanecia e taxa de mortalidade. As instituições também utilizam indicadores específicos da enfermagem relacionados à assistência aos pacientes e alguns indicadores de gestão de recursos humanos, principalmente, vinculados ao dimensionamento de pessoal. Os enfermeiros consideraram a maioria dos indicadores dos serviços de enfermagem como muito pertinentes e pertinentes para avaliar o cuidado. Contudo, muitos indicadores que foram considerados por eles como muito pertinentes para avalição dos serviços de enfermagem não são adotados nas instituições que atuam. Não se observou uma padronização dos indicadores adotados pelos hospitais e estes também não realizam a comparação dos seus resultados com outras instituições o que permitiria avaliar a realidade dos serviços de saúde da região e a identificação de estratégias pontuais a necessidade desses serviços. A gerência de enfermagem deve instrumentalizar-se com informações fundamentadas em indicadores que avaliem assistência e que permitam a comparação interna e externa dos seus resultados para embasar o processo de tomada de decisão e planejamento na busca da melhoria da qualidade. / Health institutions are adopting evaluating methods of services based on indicators in order to take decisions aiming the improvement of its processes and results. The utilization of indicators in management service generates an institutional culture of valuing information. This study aimed to map the quality indicators used in nursing care of teaching hospitals of Paraná State. This is an exploratory, descriptive, cross- sectional quantitative approach. Composed the study site nine teaching hospitals, hospitals in the top ten of this nature located in Paraná. The study population was composed of nurses working in nursing services management of nine universities hospitals of Paraná. The data collection was performed by using a questionnaire which identified the characterization of nurses, the quality indicators utilization in the institutions under study and participants opinion about these indicators relevance to evaluate nursing services. Data were collected between July and September 2012. We used the Microsoft ® Excel 2010 for statistical descriptive analysis data. The results allows to conclude that the studied population were composed of nurses with experience in nursing care, long employment contract with institution and further education on graduation courses in health administration services. Most of the indicators used in nursing services management are general indicators of the institution as the rate of nosocomial infection, occupancy, remained average and mortality. The institutions also use specifics nursing- indicators related on patient care and some indicators of human resource management; mainly, bound on staff measuring. The nurses considered the most nursing services indicators as very relevant and pertinent to evaluate care assistance. Although, it was observed that some indicators considered by them as very relevant to evaluate nursing services are not used in the institutions they serve. It was not observed an standardization of indicators used by the hospitals and they also do not perform the comparison of its results with other institutions which would allow to assess the health services reality in the region and identify primal strategies to the need of these services. The nursing management should gear themselves with fundamental information based on indicators which evaluate the assistance and, also, which allow internal and outsider comparison of their results to support the decision-making process and planning in the pursuit of quality improvement.
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Características e iniciativas institucionais que aprimoram as práticas de uso de antibioticoprofilaxia cirúrgica. / Characteristics and institutional initiatives that improve the surgical antibiotic prophylaxis use

Cristiane Schmitt 02 April 2015 (has links)
Introdução: Os eventos adversos relacionados à assistência à saúde estão associados ao aumento da morbimortalidade e as IRAS correspondem entre 15% a 25% desses eventos. Há escassez de novos antimicrobianos, aumento de cepas resistentes e alto consumo dessas drogas. A adesão às diretrizes de antibioticoprofilaxia cirúrgica é pouco satisfatória e no Brasil há poucos dados sobre o assunto. Objetivo: reconhecer as características e iniciativas institucionais que aprimoram as práticas de uso de antibioticoprofilaxia em neurocirurgia. Objetivos específicos: identificar a conformidade; verificar a associação da conformidade com características de pacientes, cirurgias, hospitais, SCIH e processos relacionados à prevenção de ISC e uso de antibioticoprofilaxia; reconhecer a percepção de anestesiologistas e neurocirurgiões sobre as diretrizes institucionais. Método: Estudo observacional transversal, com população formada por hospitais, prontuários de pacientes neurocirúrgicos, profissionais dos SCIH, anestesiologistas e neurocirurgiões. A amostra de hospitais, anestesiologistas e neurocirurgiões foi tomada por conveniência e o número de prontuários para cada hospital foi calculado com base em 40% de conformidade geral. Resultados: Entre os nove hospitais avaliados, seis são privados, sete de grande porte e cinco tinham certificação de qualidade em 2010. O tempo médio de existência das CCIH foi de 21,9 anos e o dos SCIH de 19,4 anos. A média de horas semanais de profissionais do SCIH/leito hospitalar e por leito crítico foi 0,7 e 3,8, respectivamente. Oito hospitais divulgavam taxas de ISC, sete estratificada por especialidade cirúrgica. Seis hospitais construíram as diretrizes de antibioticoprofilaxia com anuência dos cirurgiões; em quatro deles as recomendações estavam completamente disseminadas e a taxa de adesão era monitorada e divulgada. As 1.011 neurocirurgias (craniotomias, artrodeses, laminectomias outras cirurgias), foram realizadas predominantemente em pacientes do sexo masculino, sendo a média de idade 49,6 anos. Foram excluídos da análise 38 procedimentos por falta de registro. A conformidade geral foi 10,0%; os maiores índices ocorreram nos hospitais 3 (28,9%), 1 (18,2%) e 8 (16,4%), ficando abaixo de 5% nos demais. No Hospital 9 a conformidade geral foi zero. A via administração estava conforme em 100% das neurocirurgias, dose em 90,6%, indicação em 90,0% e momento de início em 77,1%. Houve menor conformidade quanto à duração (26,1%), em 62,2% dos casos, mais longa que o recomendado. Houve associação estatisticamente significativa entre horas de profissionais do SCIH/leito de UTI (p 0,048), divulgação das diretrizes de uso de antibioticoprofilaxia cirúrgica (p 0,035), monitoramento da adesão (p 0,024), divulgação (p 0,015) dos resultados e a conformidade geral; período do dia em que a cirurgia ocorreu, dose (IC 1,72-6,65) e momento de início (IC 1,12-3,01) e tipo de cirurgia, momento de início (IC 1,24-4,25) e duração (IC 1,09-2,59). Foram entrevistados 43 profissionais de seis hospitais. Mais de 80% conheciam e concordavam as diretrizes institucionais e mais da metade referiu sempre segui-las; 37,0% dos anestesiologistas e 50,0% dos cirurgiões acreditavam que as diretrizes eram quase sempre seguidas por outros profissionais. Um cirurgião referiu nunca seguir e acreditar que outros profissionais nunca seguiam as diretrizes. As principais observações dos entrevistados foram falta de disciplina no centro cirúrgico e não divulgação das diretrizes de uso de antibioticoprofilaxia. Foi sugerido ao SCIH realizar treinamentos, disponibilizar amplamente as diretrizes, monitorar e divulgar a adesão às mesmas. Conclusão: O número de profissionais do SCIH/leito crítico, a divulgação das diretrizes, o monitoramento e a divulgação de resultados estão associados a maior conformidade quanto ao uso antibioticoprofilaxia cirúrgica. As inadequações identificadas parecem ter maior relação com resistência microbiana do que com ISC. Os SCIH tinham estrutura conforme exigido pela legislação, mas apresentavam lacunas quanto ao processo de implantação das diretrizes, monitoramento e divulgação de resultados. É imprescindível maior aproximação dos SCIH, especialmente, com os indivíduos envolvidos no processo cirúrgico, bem como a busca por soluções inovadoras, uma vez que os métodos convencionais de intervenção não estão produzindo os resultados desejados. / Introduction: healthcare-related adverse events are associated with increased morbidity and mortality and the Healthcare-associated Infections (HAI) account for 15% to 25% of these events. There is a shortage of new antimicrobials, increase in resistant strains and high consumption of these drugs. Adherence to surgical antibiotic prophylaxis guidelines is poor and there is little data on the subject in Brazil. Objective: to recognize the characteristics and institutional initiatives to improve antibiotic prophylaxis practices in neurosurgery. Specific objectives: identify adherence; verify the association of adherence with characteristics of patients, surgeries, hospitals, Hospital Infection Control Team (ICT) and processes related to prevention of Surgical Site Infection (SSI) and use of antibiotic prophylaxis; recognize the perception of anesthesiologists and neurosurgeons on institutional guidelines. Method: Cross-sectional observational study, carried out with a population consisting of hospitals, medical records of neurosurgical patients, ICT professionals, anesthesiologists and neurosurgeons. The sample of hospitals, anesthesiologists and neurosurgeons was used for convenience and the number of records for each hospital was calculated based on 40% of overall adherence. Results: Among the nine assessed hospitals, six are private, seven are large and five achieved quality certification in 2010. The mean time of Hospital Infection Control Committee (HICC) was 21.9 years and of ICT was 19.4 years. The mean weekly hours of ICT professionals per hospital bed and per critical bed was 0.7 and 3.8, respectively. Eight hospitals disclosed SSI rates, seven stratified by surgical specialty. Six hospitals created the antibiotic prophylaxis guidelines with the surgeons approval; the recommendations were fully disseminated in four and the rate of adherence was monitored and disclosed. The 1,011 neurosurgeries (craniotomy, arthrodesis, laminectomy and other surgeries), were performed predominantly in male patients with a mean age of 49.6 years. A total of 38 procedures were excluded from the analysis due to lack of records. Overall adherence was 10.0%; the highest rates were observed in Hospitals 3 (28.9%), 1 (18.2%) and 8 (16.4%), being <5% in the others. Overall adherence was zero in Hospital 9. The administration route was appropriate in 100% of the neurosurgeries, dose was appropriate in 90.6%, indication in 90.0% and time of onset in 77.1%. There was a lower adherence regarding duration (26.1%), in 62.2% of cases, longer than recommended. There was a statistically significant association between hours of ICT professional / ICU bed (p = 0.048), dissemination of surgical antibiotic prophylaxis use guidelines (p 0.035), adherence monitoring (p 0.024), disclosing of results (p 0.015) and the period of the day when the surgery occurred (CI = 1.7 to 6.6). A total of 43 professionals from six hospitals were interviewed. More than 80% knew about and agreed with the institutional guidelines and more than 50% reported they always followed them; 37.0% of anesthesiologists and 50.0% of surgeons believed that the guidelines were almost always followed by other professionals. One surgeon reported he never followed and believed that other professionals never followed the guidelines. The main observations of the respondents were lack of discipline in the operating room and lack of dissemination of antibiotic prophylaxis use guidelines. It was suggested to the ICT to carry out training, make the guidelines broadly available, monitor and promote adherence to them. Conclusion: The number of ICT professionals/critical bed, dissemination of guidelines, monitoring and disclosing of results are associated with higher adherence regarding antibiotic prophylaxis use; period of surgery, dose (IC 1,72-6,65) and initial time (IC 1,12-3,01) and surgery type, initial time (IC 1,24-4,25) and duration (IC 1,09-2,59). The identified inadequacies seem more related to microbial resistance than with SSI. The ICT had structure as required by law, but had shortcomings regarding the process of guideline implementation, monitoring and dissemination of results. It is of the utmost importance to promote better approach to ICT, especially with the individuals involved in the surgical process as well as the search for innovative solutions, as the conventional methods of intervention are not yielding the expected results.
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Desenvolvimento de aplicativo para avaliaÃÃo institucional colaborativa da saÃde neonatal intensiva / Application development for collaborative institutional assessment of intensive neonatal health

Hermano Alexandre Lima Rocha 27 October 2015 (has links)
nÃo hà / A mortalidade infantil apresentou importante reduÃÃo no Brasil e no mundo entre 1990 e 2014, concentrando os Ãbitos na mortalidade neonatal (50% dos Ãbitos infantis, atualmente), que à menos sensÃvel Ãs intervenÃÃes mais simples de cuidado infantil direto. O Brasil hoje tem elevada mortalidade neonatal, iniquamente dividida entre as regiÃes do paÃs. As principais causas de mortalidade neonatal sÃo evitÃveis, e dependentes do acesso e da qualidade do serviÃo prestado no atendimento hospitalar ao parto e ao neonato. Hà evidÃncia que à mais custo-efetivo realizar intervenÃÃes em regiÃes com piores indicadores e mais necessitadas. Este trabalho justifica-se pela prioridade da melhoria da qualidade da assistÃncia neonatal para reduÃÃo da mortalidade neonatal. O objetivo desse trabalho à contribuir para a reduÃÃo da mortalidade neonatal, atravÃs do desenvolvimento de uma ferramenta avaliativa comparativa dinÃmica das unidades de terapia intensiva neonatal, que identifique os pontos que precisam ser melhorados. Utilizou-se dados oriundos do estudo RENOSPE (Rede Nordeste de SaÃde Perinatal), coorte prospectiva multicÃntrica de base hospitalar nos nove Estados da regiÃo Nordeste, no perÃodo de julho a dezembro de 2007, compreendendo 5.148 nascidos vivos. Inicialmente, foram utilizados modelos de riscos proporcionais para avaliar a associaÃÃo entre os fatores determinantes e a sobrevivÃncia dos recÃm-nascidos, com o modelo regressivo de Cox. ApÃs a identificaÃÃo dos determinantes, foram realizados mÃltiplos modelos regressivos simples de Cox com estas variÃveis e a variÃvel instituiÃÃo de origem do caso como fatores do modelo e o tempo de sobrevida como dependente. ApÃs, foi realizada anÃlise de comparaÃÃo das variÃveis representativas do atendimento prestado nas unidades atravÃs de grÃficos de controle do tipo mÃdia menos desvio padrÃo e controles de atributos. Para as representativas, foi criado aplicativo na web para utilizaÃÃo continuada pelas instituiÃÃes. Foram identificados diversos fatores determinantes de reduÃÃo da sobrevida neonatal, e, dentre esses, vÃrios impactados pela instituiÃÃo. Os grÃficos de controle mostraram-se relevantes para a sinalizaÃÃo grÃfica de variÃveis importantes. O aplicativo està totalmente funcional, hospedado no site www.renospeweb.org. Conclui-se que este trabalho fornece ferramenta efetiva aos gestores das unidades de terapia intensiva neonatal, com a utilizaÃÃo de variÃveis criteriosamente selecionadas, para a melhoria da assistÃncia prestada aos recÃm-nascidos. / Infant mortality showed important reduction in Brazil and in the world between 1990 and 2014, focusing mortality on neonatal deaths (50% of infant deaths, currently), which is less sensitive to the simplest direct interventions of child care. Brazil today has high neonatal mortality, unevenly divided between regions of the country. The main causes of neonatal mortality are preventable, and dependent on the access to and the quality of service provided in the inpatient delivery and to the neonate. There is evidence that it is more cost-effective to carry out interventions in regions with worst indicators and most in need. This work is justified by the priority of improving the quality of neonatal assistance for neonatal mortality reduction. The aim of this study is to reduce neonatal mortality, through the development of an evaluative tool dynamic comparative neonatal intensive care units, which identify the points that need to be improved. We used data from the RENOSPE study (Northeast of Perinatal Health Network), a prospective multicentric cohort of hospital based in the nine States of the Northeast region in the period from July to December 2007, comprising 5,148 live births. Initially, proportional hazards models were used to evaluate the association between the determining factors and survival of newborns, with the regressive model of Cox. After the identification of the determinants, multiple regressive models were made simple to Cox with these variables and the variable home institution of the case as the model factors and survival time as dependent. After analysis, comparison of variables representing the service provided in the units by means of control charts of type less average standard deviation and attributes. To the representative, application was created in the web for continued use by the institutions. Several factors were identified determinants of reducing neonatal survival, and among these various impacted by the institution. The control charts were relevant for signaling graphically important variables. The application is fully functional, hosted on the website www.renospeweb.org. It is concluded that this study provides an effective tool to managers of neonatal intensive care units, with the use of carefully selected variables, to improving the assistance provided to newborns.
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Qualidade do atendimento da clinica de oftalmologia : percepção de prestadores de serviço e satisfação de usuarios : Hospital de Clinicas da Universidade Estadual de Campinas / Quality of care at the ophthalmologic clinic : health professionals perceptions and patients satisfaction : Clinical Hospital of the State University of Campinas

Oliveira, Denise Fornazari de, 1964- 30 November 2007 (has links)
Orientador: Carlos Eduardo Leite Arieta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T14:42:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_DeniseFornazaride_M.pdf: 2528507 bytes, checksum: ec65b6dd89a2d358f4aae734ae625c5c (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Realizou-se estudo transversal analítico com o objetivo de investigar características, percepções e satisfação de pacientes e prestadores de serviço quanto à qualidade do atendimento no ambulatório de Oftalmologia do Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas. Foi selecionada amostra de pacientes atendidos no ambulatório e outra população de profissionais prestadores de serviço. Para a amostra de pacientes aplicou-se por entrevista, questionário estruturado e para a população de profissionais foi utilizado questionário auto-aplicável. Os instrumentos de coleta de dados continham questões estruturadas, desenvolvidas em estudo exploratório e teste prévio. Foram entrevistados 1029 pacientes, 52,95 do sexo feminino e 47,1% do sexo masculino. A amostra caracterizou-se por pacientes com escolaridade e nível socioeconômico baixos, e com ocupações semi-especializadas. 21,7% exercem atividade remunerada. São procedentes das cidades da região de Campinas. A qualidade técnica foi a principal razão destacada pelos pacientes para a escolha do hospital. A maioria considerou fácil obter consulta nesse serviço oftalmológico. O tempo médio na sala de espera referido foi de 94,6 minutos e não interferiu na avaliação da qualidade do serviço. Na opinião dos pacientes o atendimento na recepção é adequado e esclarecedor apesar de 45,3% dos pacientes afirmarem não terem recebido orientações na pós-consulta. A avaliação do atendimento médico foi muito positiva em todos os aspectos investigados, incluindo duração da consulta. Os pacientes revelaram-se satisfeitos (82,4%) com o serviço e consideraram que o atendimento foi bom. Responderam ao questionário auto-aplicável 104 profissionais. A população de profissionais do serviço de oftalmologia caracterizou-se por predomínio do sexo feminino, com idade média de 33,8 anos e escolaridade alta (80,2% são médicos). A maioria dos profissionais trabalha no serviço há mais de dois anos, cumpre jornada semanal de 24 horas ou mais, e recebe salário que representa mais de 50% da renda familiar mensal. Consideram-se mais ou menos satisfeitos com o salário 51,3%. Entre os fatores que podem influenciar o desempenho dos profissionais ressaltou-se a qualidade (93,2%), o fato de gostar do que faz (93,2%) e o relacionamento pessoal no serviço (80,6%), enquanto o salário foi referido como de importância máxima por 32,0%. O plano de carreira foi referido como sem nenhuma importância por 13,6% . Em relação à infra-estrutura material, a avaliação concentrou-se nas respostas ¿bom¿ e ¿regular¿. A maioria dos profissionais avaliou como boa e ótima a qualidade do atendimento do serviço de oftalmologia e manifestou satisfação com o ambiente de trabalho, o relacionamento com a chefia, e com o próprio desempenho. Os profissionais não médicos fizeram melhor avaliação da qualidade do que os médicos e revelaram-se mais satisfeitos com o trabalho realizado. Embora tenha sido observado alto grau de satisfação com os serviços, quando diferentes fatores que podem influenciar a satisfação foram abordados, os pacientes e os prestadores apontaram limitações à qualidade. A avaliação permitiu melhor conhecimento sobre os serviços oferecidos em um hospital-escola e evidenciou a necessidade de implantação de rotinas de revisão da qualidade desses serviços / Abstract: A cross sectional study was conducted to evaluate characteristics, perception and satisfaction regarding quality of assistance at the Ophthalmologic Outpatient Service (OOS) of the Hospital de Clínicas at Universidade Estadual de Campinas. Two populations were selected: one sample from patients (n = 1029) and another from health professionals (n = 104). The data from patients were collected by means of an interview using a questionnaire with structured questions. For health professionals, the questionnaire was self-applied. Both were developed after an exploratory study and previous tests. Out of 1029 patients, 52.9% were female and 47.1% were male. The sample was characterized by patients with low literacy and socioeconomic level. Only 21.7% have paid jobs, in unspecialized works. The majority came from cities near Campinas and looked for assistance due to previous knowledge of the quality of service. The appointment was considered easy to be scheduled. Mean waiting time before consultation was 94.6 minutes and didn¿t compromise the evaluation regarding quality of service. Although patients considered that explanations at the reception desk were satisfactory, 45.3% reported that they hadn¿t received any orientation after consultation. Evaluation of the medical consultation was very positive in all aspects. 82.4% of the patients classified the service as good and were satisfied with all aspects of assistance. Another questionnaire was answered by 104 health professionals involved in medical assistance. The majority was female, the mean age was 33.8 years and literacy rate was high (80.2% were doctors). They had been working in the OOS from 2 or more years, with an average week journey of 24 hours or more. Their salaries represented more than 50% of the familiar income and 51.3% are more or less satisfied with the amount earned. Among the factors that could interfere with their performances, the professionals highlighted: quality of service (93.2%), pleasure in doing the work (93.2%) and personal relationship with their colleagues (80.6%); salary was important for 32%. Regarding materials and equipments available, evaluations were mainly good or regular. The majority of health professionals stated quality of assistance at the OOS as good or optimal and reported satisfaction with work environment, their relationship with leadership and their own performances. Non-medical professionals stated a better evaluation of quality than doctors and showed more satisfaction with their jobs. Although a great level of satisfaction was observed, when different factors which may influence quality were asked, patients and health professionals pointed limitations to the quality of service. This study allowed a better knowledge of the services offered at the OOS in a University Hospital and attested to the necessity of implementing these routines to evaluate quality of those services periodically / Mestrado / Oftalmologia / Doutor em Ciências Médicas
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Escolha e adequação do pré-natal em uma maternidade filantrópica na cidade de São Paulo / Choice and adequacy of prenatal care in a philanthropic maternity hospital in São Paulo

Claudia Regina Hostim Corrêa 25 May 2010 (has links)
Este estudo buscou analisar a escolha e a adequação do pré-natal de gestantes que frequentaram o Ambulatório de Pré-Natal do Amparo Maternal (PN-AM), uma maternidade filantrópica da cidade de São Paulo. Os objetivos foram: identificar os motivos da escolha do PN-AM para acompanhamento da gestação; descrever a atenção pré-natal, segundo o intervalo entre as consultas, regularidade da frequência às consultas marcadas e término do acompanhamento da gestação; identificar o motivo da falta nas consultas marcadas e o término do acompanhamento da gestação; verificar a adequação da atenção pré-natal das gestantes; relacionar as variáveis sociodemográficas, obstétricas e local de início com a adequação do pré-natal. Trata-se de um estudo transversal com coleta prospectiva de dados de 301 prontuários de gestantes atendidas de fevereiro a outubro de 2009. Após a análise descritiva, utilizou-se o teste do Qui-quadrado para estudar as associações entre as variáveis; o nível de significância adotado foi 0,05. Os resultados mostraram: 58,5% procuraram diretamente o PN-AM para o início do acompanhamento da gestação e 41,5% transferiram-se espontaneamente de outro serviço de saúde, a maioria de unidade básica de saúde (82,4%); 73% por indicação de familiar, amigos ou conhecidos, 21,6% por experiência anterior; 75,1% iniciaram até 120 dias da gestação; média de 8,3 consultas, 71% compareceram a todas as consultas programadas; 72,4% tiveram intervalo adequado entre as consultas; 29,9% tiveram, pelo menos, uma falta; 35,4% faltaram por motivos pessoais; 81,4% das gestações chegaram a termo; 87,4% de adesão ao serviço; o pré-natal foi adequado para 66,8% das gestantes, segundo o índice de Kessner, modificado por Takeda. Idade, trabalho remunerado, parceiro fixo, local de residência, acompanhante às consultas, local de inicio do pré-natal, tiveram diferença estatisticamente significativa quando associados com adequação do pré-natal da gestante segundo número de seis consultas, início do pré-natal até 120 dias e pelo menos 6 consultas e Índice de Kessner, modificado por Takeda. Trabalho remunerado; local de residência, local de início de pré-natal, paridade, número de gestação e de filhos apresentaram associação com a adequação, segundo a frequência e intervalo entre as consultas no PN-AM. Os achados sugerem aos serviços de saúde o estabelecimento de estratégias que viabilizem o ingresso precoce das gestantes no pré-natal, garantindo vaga e profissionais especializados e, sobretudo, que promovam continuidade do acompanhamento, para que as mulheres não precisem procurar um atendimento longe de suas residências. / This study investigates the choice and adequacy of prenatal care of pregnant women who attended the outpatient department of the Amparo Maternal (PN-AM), a social and philanthropic maternity in São Paulo, Brazil. The objectives were to identify the reasons for the choice of the PN-AM to monitoring pregnancy; to describe the prenatal care, according to the interval between appointments, the frequency of regular appointments and the ending of pregnancy monitoring; to identify the reason for the lack in appointments and the ending of pregnancy monitoring; to verify the adequacy of prenatal care; to relate socio demographic, and obstetric data and place of prenatal beginning with the adequacy of prenatal care. It is a cross-sectional study with prospective data collection of 301 medical records of pregnant women from February to October 2009. After the descriptive analysis it was used the chi-square to study associations between variables, the level of significance was 0.05. The results showed: 58.5% went directly to the PN-AM for the start of monitoring of pregnancy and 41.5% spontaneously transferred from another facility, most basic health unit (82.4%); 73.0% on the advice of family, friends or acquaintances, 21.6% for previous experience, 75.1% initiated until 120 days of pregnancy, an average of 8.3 consultations, 71.0% attended all the scheduled appointments; 72.4% had appropriate interval between visits, 29.9% had at least one missing, 35.4% missed for personal reasons and 81.4% of pregnancies reached term; 87.4% adherence to the service, the prenatal care was adequate for 66.8% of pregnant women according to the Kessner index, modified by Takeda. Age, work, steady partner, place of residence, companion in the consultations, site of initiation of prenatal care had statistically significant when associated with adequacy of prenatal care for pregnant women according to number of six visits, onset of prenatal care until 120 days Kessner index, modified by Takeda. Paid work, place of residence, place of early prenatal care, parity, number of pregnancy and children were associated with the adequacy according to the frequency and interval between visits to the PN-AM. The findings suggest health services for the establishment of strategies that enable the early entry of pregnant women in prenatal care, and ensuring availability of specialists and, especially, to promote continuity of monitoring, so that women do not need to seek care away from their residences.
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Avaliação da assistência pré-natal realizada nas unidades de saúde de Santa Maria/RS

Anversa, Elenir Terezinha Rizzetti January 2010 (has links)
O Sistema de Saúde brasileiro contempla dois modelos de atendimento: Unidades Básicas de Saúde tradicionais (UBS tradicionais) e Unidades Estratégia Saúde da Família (ESF). Este último foi concebido como forma de reorganizar a Atenção Primária à Saúde (APS) no país, conforme os preceitos do Sistema Único de Saúde (SUS). A realização de um pré-natal com qualidade é protetor dos desfechos desfavoráveis à saúde das gestantes e de seus bebês. O presente trabalho tem por objetivo avaliar o processo da atenção pré-natal em um município da Região Central do Estado do Rio Grande do Sul, verificando se há diferença na qualidade do pré-natal entre os dois modelos de atenção. Foram utilizados quatro níveis de qualidade: nível 1, que consiste no índice de Kessner, modificado por Takeda; nível 2, que adiciona ao nível 1 procedimentos clínico-obstétricos; nível 3, que adiciona ao nível 1 exames laboratoriais; e, nível 4, que considera todos os parâmetros anteriores. Realizou-se um estudo transversal, no período no período de julho de 2009 a fevereiro de 2010. Foram entrevistadas 795 puérperas até 48 horas após o parto, atendidas em dois hospitais públicos do município, que realizaram seu pré-natal em UBS tradicional ou em ESF. A coleta de dados consistiu de questionário aplicado à puérpera, análise do cartão da gestante e do prontuário, sendo realizadas análises estatísticas descritivas. A qualidade do pré-natal, conforme o índice de Kessner modificado (nível 1), foi classificada como adequada em 58,7% dos casos. Ao comparar a assistência pré-natal por local de realização do pré-natal, a adequação foi de 56,0%, nas UBS tradicionais e de 65,0%, nas ESF. Acrescentados à qualidade do pré-natal outros parâmetros, além do número de consultas, a adequação do pré-natal diminuiu. Ao ser avaliado o nível 4, 7,3% das gestantes tiveram um pré-natal adequado, sendo 6,0% nas UBS tradicionais e 9,5% na ESF. As gestantes atendidas na ESF receberam mais orientações sobre aleitamento materno, anticoncepção pós-parto, retorno à consulta de puerpério, cuidados com o recém-nascido, tipo de parto e orientações sobre HIV. A adequação do pré-natal foi favorável à ESF, com significância estatística nos níveis 1 e 2. As gestantes que realizaram o pré-natal no município tiveram baixos percentuais de inadequação no pré-natal, nos dois modelos de atenção, resultado que pode ser decorrente, em parte, da exclusão da amostra das gestantes que não haviam realizado nenhuma consulta de pré-natal. O estudo tem uma valia importante para a gestão, ao demonstrar que a assistência às gestantes no município está longe da ideal, devendo ser repensado o processo de trabalho nos dois modelos; investir na sensibilização e educação permanente dos profissionais; implementar institucionalmente protocolo de assistência à gestante; e, buscar alternativas para o início precoce do pré-natal e seguimento pelas gestantes a consultas, exames e procedimentos e ações de promoção à saúde. A atenção pré-natal foi favorável à ESF, contudo deve ser melhorada em seus pontos fracos, como forma de organizar o modelo de atenção e fortalecer a APS. / Brazilian Health Care System contemplates two models of care: traditional Basic Health Care Units (traditional UBS) and Family Health Strategy Units (ESF). The latter was conceived as a way to reorganize Primary Health Care (APS) in the country, according to the precepts of the Unified Health System (SUS). The achievement of a quality prenatal is protective of unfavorable health outcomes regarding pregnant women and their babies. This study aims to evaluate the process of prenatal care in a city of the Central Region of Rio Grande do Sul, checking for differences in the quality of prenatal care between the two models of care. We used four quality levels: level 1, consisting of the Kessner index, modified by Takeda; level 2, which adds the clinical-obstetric procedures to level 1; level 3, which adds the laboratory tests to level 1; and, level 4, that considers all the above parameters. A cross-sectional study was carried out, from July 2009 to February 2010. Seven hundred and ninety-five mothers were interviewed, mothers within 48 hours after childbirth, attended to at two public hospitals, who made their prenatal in traditional UBS or in ESF. Data collection consisted of a questionnaire administered to postpartum women, analysis of prenatal care and medical records, and was analyzed with descriptive statistics. Quality of prenatal care, according to the modified Kessner index (level 1) was classified as adequate in 58.7% of cases. When comparing prenatal care considering the place where it happened, adequacy was 56.0%, in traditional UBS and 65.0%, in EFS. When other parameters were added to prenatal quality, in addition to the number of appointments, adequacy of prenatal care decreased. Assessment of level 4 showed that 7.3% of women had an adequate prenatal care, 6.0% in traditional UBS and 9.5% in EFS. Pregnant women attended to by ESF received more guidance on breastfeeding, postpartum contraception, puerperium appointment, newborns care, delivery type and HIV guidance. Adequacy of prenatal care was favorable to ESF, with statistical significance at levels 1 and 2. The pregnant women who were attended to in the city had a lower percentage of inadequate prenatal care, considering both models of care, a result which may be due, in part, to the exclusion of pregnant women who had not undergone any prenatal appointment from the sample. Such study is an important asset for management, demonstrating that care for pregnant women in the city is far from ideal and that the process of working should be rethought concerning both models; more investments should take place as regards raising awareness and professionals continuing education; implementing institutional assistance protocols for pregnant women; and, searching for alternatives regarding early prenatal care for pregnant women and follow-up appointments, tests and procedures, as well as actions to promote health. Prenatal care was favorable to ESF. However, it needs to improve on its weaknesses, as a way to organize the model of care and strengthen APS.
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A abordagem médica centrada na pessoa no processo terapêutico da hipertensão arterial sistêmica e do diabetes mellitus em atenção primária à saúde : fatores associados e qualidade do manejo

Castro, Rodrigo Caprio Leite de January 2015 (has links)
No Brasil, o método clínico centrado na pessoa (MCCP) vem sendo introduzido e estudado, nos últimos anos, principalmente, por médicos atuantes na atenção primária à saúde (APS). Nesse nível de atenção, o manejo da hipertensão arterial sistêmica (HAS) e do diabetes mellitus (DM) são ações programáticas prioritárias, pois são fatores de risco modificáveis para as doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morbimortalidade. Desse modo, considerando o MCCP uma importante ferramenta clínica para a atenção em APS, é fundamental estudar se, nesse contexto, a maior orientação a esse método associa-se com a melhor qualidade do manejo da HAS e da DM. O objetivo deste estudo é identificar as variáveis associadas com o grau de orientação ao MCCP, avaliado segundo a percepção do usuário, e investigar a relação deste com a qualidade do manejo da HAS e do DM em APS. Trata-se de estudo transversal, realizado, com pacientes hipertensos e/ou diabéticos e os seus respectivos médicos, nas 12 unidades de um serviço de APS em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período compreendido entre novembro de 2013 e novembro de 2014. Incluíram-se os pacientes maiores de 18 anos, inscritos no Programa de Hipertensos e Diabéticos, que tinham duas ou mais consultas realizadas nos últimos dezoito meses com o mesmo médico. As entrevistas foram realizadas logo após a consulta do paciente com o médico, na unidade de saúde, por entrevistadores treinados. Todos os médicos cujos pacientes foram entrevistados também fizeram parte do estudo. Além do questionário aplicado após a consulta, foi aferida a pressão arterial (em duas medidas) e coletada a hemoglobina glicada (HbA1c) dos pacientes diabéticos, em casa, por um laboratório contratado. O grau de orientação ao MCCP foi medido pelo instrumento “Percepção do Paciente sobre o Centramento da Consulta” (PPCC), validado no Brasil. As análises estatísticas foram realizadas com nível de significância de 5%, bicaudal. Os seguintes métodos estatísticos foram aplicados: teste qui-quadrado de Pearson, coeficiente de correlação de Spearman, Teste de Kruskal-Wallis, Teste de Mann-Whitney U e regressão de Poisson com variância robusta, controlada para o efeito de cluster. O aumento da “escolaridade” do paciente (RP 1,04, IC95% 1,02 - 1,06, valor-p<0,001) e do “tempo de acompanhamento com o médico” (RP 1,01, IC95% 1,00 - 1,02, valor-p=0,032) se associaram significativamente com a maior prevalência de baixo escore geral do PPCC (o que corresponde à alta orientação ao MCCP) atribuído aos médicos pelos pacientes por eles atendidos. Por outro lado, as variáveis “mora sozinho” (RP 0,83, IC95% 0,72 - 0,96, valor-p=0,011) e “autopercepção de saúde regular/ruim/muito ruim” (RP 0,88, IC95% 0,77 - 1,00, valor-p=0,041) se associaram com a menor prevalência de orientação à pessoa. Nas análises que buscaram investigar a associação entre a maior orientação à pessoa e a maior proporção de alcance de desfechos, identificou-se que o baixo escore geral do PPCC (o que corresponde à alta orientação ao MCCP) esteve associado com a maior prevalência de aconselhamento de prática de atividade física (RP 1,17, IC95% 1,07 - 1,28, valor-p=0,001), de orientação sobre cuidados com os pés (RP 1,87, IC95% 1,35 - 2,57, valor-p<0,001) e de exame dos pés (RP 2,92, IC95% 1,97 - 4,32, valorp< 0,001), esses dois últimos desfechos medidos em relação aos pacientes diabéticos. No entanto, não se encontrou associação significativa entre a maior orientação ao MCCP e a maior prevalência de controle de pressão arterial sistólica, diastólica e de HbA1c. As variáveis idade do médico (rs -0,24, valor-p<0,001), tempo de formado (rs -0,29, valor-p<0,001), tempo no serviço (rs -0,26, valor-p<0,001) e tempo na unidade (rs -0,21, valor-p<0,001) foram correlacionadas negativamente com a mediana do escore geral do PPCC estimada para cada profissional (o aumento daquelas variou junto com a diminuição da mediana, o que significa maior orientação ao MCCP). Evidenciou-se também que a mediana do escore geral do PPCC calculada para os profissionais do sexo feminino (1,21, IC95% 1,14 - 1,36) foi significativamente menor do que a dos profissionais do sexo masculino (1,29, IC95% 1,21 - 1,36, valor-p<0,001), o que indica maior orientação à pessoa por parte das médicas. Da mesma forma, a mediana do escore geral do PPCC dos que referiram participação em educação continuada a respeito de abordagem centrada na pessoa ou MCCP fora do SSC (1,21, IC95% 1,14 - 1,29) foi significativamente menor do que a dos que não relataram essa participação (1,25, IC95% 1,14 - 1,39, valor-p=0,002). Verificou-se também a mediana do escore geral do PPCC para cada unidade de saúde e encontrou-se diferença significativa na comparação entre elas, demonstrando-se que o contexto em que o médico trabalha exerce influência na sua abordagem. O baixo escore geral do PPCC (o que significa maior orientação ao MCCP) esteve associado com a maior satisfação dos pacientes com aspectos relacionados ao serviço (forma de agendamento [valor-p=0,003] e cordialidade da recepção [valorp= 0,028]) e ao atendimento médico (atenção dada às queixas pelo médico [valor-p=0,012], exame físico do médico [valor-p<0,001], explicações sobre o problema [valor-p=0,001] e explicações sobre o prognóstico [valor-p<0,001]), com a consulta em geral (valor-p=0,023) e com o tratamento da HAS e/ou DM na unidade de saúde (valor-p=0,006). Dessa forma, os resultados deste estudo trazem importantes implicações para a compreensão dos fatores envolvidos com o maior centramento da abordagem na pessoa. Esses achados evidenciam que a maior orientação ao MCCP se associa com a maior prevalência de importantes abordagens clínicas no âmbito do atendimento aos pacientes hipertensos e diabéticos e com a maior satisfação do paciente com a consulta em APS. Contudo, pesquisas posteriores são necessárias, para, principalmente, esclarecer a teia de variáveis, a relação multifatorial que conflui para o controle da pressão arterial e da HbA1c. / In Brazil, the patient-centered clinical method (PCCM) has been introduced and studied in recent years mainly by primary health care (PHC) doctors. At this level of care, the management of systemic hypertension (SH) and diabetes mellitus (DM) are priority programmatic actions, because they are modifiable risk factors for cardiovascular diseases, which are the main cause of morbimortality. Thus, considering the PCCM as an important clinical tool for PHC, it is essential to study whether, in this context, the stronger orientation towards this method is associated with a better quality of SH and DM management. The aim of this study is to identify the variables associated with the degree of PCCM orientation, evaluated according to the user‟s perception, and to investigate its relationship with the quality of SH and DM management in PHC. It is a cross-sectional study developed with hypertensive and/or diabetic patients and their respective physicians in the 12 health care centers of a PHC service in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, between November 2013 and November 2014. Patients enrolled in the Hypertension and Diabetes Program who were 18 years old or over and had two or more medical appointments in the last 18 months with the same physician were included. The interviews were accomplished by trained interviewers at the health care center, immediately after the patient‟s appointment with the doctor. All the physicians whose patients were interviewed were also part of the study. Besides the questionnaire applied after the appointment, the blood pressure was checked (in two measures) and the glycated hemoglobin (HbA1c) of the diabetic patients was collected, at home, by a contracted laboratory. The degree of PCCM orientation was measured by means of the “Patient Perception of Patient-Centeredness” (PPPC) tool, validated in Brazil. Statistical analyses were performed with a significance level of de 5%, two-tailed. The following statistical methods were used: Pearson chi-square test, Spearman correlation coefficient, Kruskal-Wallis test, Mann-Whitney U test, and Poisson regression with robust variance, controlled for the cluster effect. The increase of the patient‟s “schooling” (RP 1.04, IC95% 1.02 – 1.06, value-p<0.001) and the “follow-up time with the physician” (RP 1.01, IC95% 1.00 – 1.02, value-p=0.032) were significantly associated with the higher prevalence of PPPC general low score (corresponding to the high PCCM orientation) assigned to the doctors by the patients cared by them. On the other hand, the variables “living alone” (RP 0.83, IC95% 0.72 – 0.96, value-p=0.011) and “regular/poor/very poor health self-perception” (RP 0.88, IC95% 0.77 – 1.00, value-p=0.041) were associated with the lower prevalence of person orientation. In the analyses searching for the association between the higher person orientation and the higher proportion of outcomes achievement, it was identified that the low general score of the PPPC (corresponding to the high PCCM orientation) was associated with the higher prevalence of counseling for the practice of physical activity (RP 1.17, IC95% 1.07 – 1.28, value-p=0.001), of counseling for foot care (RP 1.87, IC95% 1.35 – 2.57, valuep< 0.001), and foot exam (RP 2.92, IC95% 1.97 – 4.32, value-p<0.001), being these two last outcomes measured in diabetic patients. However, no significant association was found between the higher person orientation and the higher prevalence of systolic blood pressure, diastolic blood pressure, and HbA1c control. The variables concerning the physician‟s age (rs -0.24, value-p<0.001), time since graduation (rs -0.29, value-p<0.001), time of work (rs -0.26, value-p<0.001), and time of work in the health care center (rs -0.21, value-p<0.001) were negatively correlated with the median of the general PPPC score, estimated for each provider (the increase of the four previous ones varied with the decrease of the median of the general PPPC score, meaning a higher PCCM orientation). It was also evidenced that the median of the general PPPC score calculated for female providers (1.21, IC95% 1.14 – 1.36) was significantly lower than the one for the male providers (1.29, IC95% 1.21 – 1.36, valuep< 0.001), indicating a higher person orientation by the female doctors. Similarly, the median of the general PPPC score of those referring participation in continuous education about the person-centered approach or PCCM outside of the PHC service (1.21, IC95% 1.14 – 1.29) was significantly lower than the ones who did not report such participation (1.25, IC95% 1.14 – 1.39, value-p=0.002). The median of the general PPPC score was also shown for each health care center and a significant difference was found between them, showing that the context where the physician works has influence on his/her approach. The low general PPPC score (corresponding to the high PCCM orientation) was associated with the higher satisfaction of the patients with aspects related to the service (scheduling mode [valuep= 0.003] and cordiality at the reception [value-p=0.028]) and the medical care (attention paid to the complaints by the doctor [value-p=0.012], physical medical exam [value-p<0.001], explanations about the problem [value-p=0.001] and explanations about the prognosis [valuep< 0.001]), to the appointment in general (value-p=0.023) and to the SH and/or DM treatment at the health care center (value-p=0.006). Thus, the results of this study have important implications for the understanding of the factors involved in the higher centering of the approach on the person. These findings evidence that the higher PCCM orientation is associated with the higher prevalence of important clinical approaches in the scope of the care to hypertensive and diabetic patients, as well as with the patient‟s higher satisfaction with the PHC appointment. However, it is necessary to develop further research, mainly to clarify the web of variables, the multifactorial relationship that converges for the blood pressure and HbA1c control.
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Desempenho da estratégia saúde da família em indicadores de saúde de municípios menores de 10.000 habitantes do Rio Grande do Sul, 2006-2010

Gorczewski, Rafael de Freitas January 2013 (has links)
A Estratégia Saúde da Família (ESF) é vista como meio capaz de garantir a expansão, qualificação e a consolidação da atenção primária à saúde no Brasil. Em dezembro de 2010 havia 31.660 equipes de Saúde da Família implantadas em 5.294 municípios, com uma cobertura populacional estimada em 52,2%. No Rio Grande do Sul (RS), no mesmo período, existiam 1.210 equipes em 420 municípios, com cobertura populacional estimada em 35,5%. Dos 271 municípios do país sem ESF, 76 (28%) localizam-se no RS e, destes, 53 (69,7%) possuíam menos de 10.000 habitantes. Apesar de 45% dos municípios do país apresentar população de até 10.000 habitantes, poucos estudos propuseram avaliar o desempenho da ESF nos mesmos. Desta forma, o presente trabalho visou analisar o desempenho da ESF em quatro indicadores de saúde, em municípios menores de 10.000 habitantes do RS. Trata-se de um estudo ecológico, comparativo (grupo com ESF e grupo sem ESF) que analisou o desempenho do fator ESF para os desfechos: proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas pré-natal, proporção de nascidos vivos de mães com nenhuma consulta de pré-natal, cobertura da vacina tetravalente em menores de um ano e razão de exames citopatológicos em mulheres de 25 a 59 anos, no período 2006 a 2010. Foram encontradas associações significativas do fator ESF com a proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal e com a razão do exame citopatológico em mulheres de 25 a 59 anos. A variável “ano” não apresentou significância estatística apenas para o desfecho referente à proporção de nascidos vivos de mães com nenhuma consulta de pré-natal. Não foi encontrada associação significativa para nenhuma das variáveis dependentes para interação do fator ESF e ano. Em síntese, os resultados apontam uma maior efetividade das ações no grupo com ESF, porém novos estudos nesta área devem ser realizados a fim de produzir evidência quanto aos seus efeitos nos municípios de pequeno porte. / The Family Health Strategy (FHS) is seen as a means capable of ensuring the expansion, consolidation and qualifying of primary health care in the country. In december 2010, there were 31.660 family health teams deployed in 5.294 cities, with a population coverage of around 52,2%. In State Rio Grande do Sul, Brazil, in the same period, there were 1.210 teams in 420 cities, with population coverage estimated at 35,5%. Of the 271 cities in the country without FHS, 76 (28%) are located in the RS and of these, 53 (69,7%) had less than 10.000 habitants. Although 45% of the country's cities present population of up to 10.000 habitants, few studies assessing the performance of FHS were proposed in these cities. Thus, the present study aimed to analyze the performance of FHS on four health indicators in cities under 10.000 habitants of RS. This is an ecological study, comparative (FHS group and group without FHS) which analyzed the performance of FHS factor in the following outcomes: proportion of live births of mothers with seven or more antenatal care visits, proportion of live births of mothers with no antenatal care visit, DPT+Hib vaccination coverage in children under 1 year old, and coverage of cervical cancer screening in women from 25 to 59 years old, in the period from 2006 to 2010. Significant associations were found between the FHS factor and the proportion of live births with seven or more antenatal care visits, and between FHS factor and the coverage of cervical cancer screening in women 25 to 59 years old. The variable "year" not statistically significant only for the outcome concerning the proportion of live births to mothers with no antenatal care visit. No significant association was found for any of the dependent variables for the interaction ESF factor and year. In summary the results show a greater effectiveness of the actions in the group with FHS, but further studies in this area should be conducted to produce evidence as to its effects in small cities.

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