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A Hidra e os pântanos: quilombos e mocambos no Brasil (sécs. XVII-XIX)

GOMES, Flávio dos Santos 19 March 1997 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-05-25T15:24:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_HidraPantanosQuilombos.pdf: 20765476 bytes, checksum: cb8d6948b1663b734c50746acf669ac8 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-06-01T18:09:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_HidraPantanosQuilombos.pdf: 20765476 bytes, checksum: cb8d6948b1663b734c50746acf669ac8 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-01T18:09:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_HidraPantanosQuilombos.pdf: 20765476 bytes, checksum: cb8d6948b1663b734c50746acf669ac8 (MD5) Previous issue date: 1997-03-19 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Em todas as áreas das Américas Negras onde se estabeleceram grupos de escravos fugidos, destaca-se a maneira como se forjaram políticas de alianças entre os fugitivos com outros setores da sociedade envolvente. Assim foi também no Brasil, em todas as regiões escravistas onde quilombolas procuraram se organizar econômica e socialmente em grupos e comunidades. Tentavam manter a todo custo sua autonomia e ao mesmo tempo agenciavam estratégias de resistência junto a indígenas, taberneiros, fazendeiros, lavradores, até autoridades coloniais e principalmente aqueles que permaneciam escravos. A partir de tais estratégias e experiências -- permeadas de contradições e conflitos -- os fugitivos determinaram os sentidos de suas vidas como sujeitos de sua própria história. Nesta tese analisamos as experiências históricas dos quilombolas na Amazônia Colonial, no Maranhão e comparativamente outras áreas coloniais brasileiras, destacando como eles estavam articulados sócio-economicamente a sociedade envolvente mas também representavam uma ameaça para ela. / In all Latin American societies where runaway slaves shaped maroon communities alternatives economy and fighting for feedom lived together with many allinace forms involving wholi colonial society. It had occured also in slave areas in Brazil where the quilombolas (maroons) organized themselves in social and economic groups and communities in order to maintain their autonomy, otherwise it may include daily relations with indians, farmers, rural workers, colonial authorities and, mainly slaves. Although these strategies -- wich involved conflict and contradictory aspects -- the runaways gave sense to their lives as subjects of their own history- In this thesis the historical experience of maroon societies in colonial amazoniam region and Maranhão will be analized. Futher the cases studied will be compared with other colonial areas, foccusing how slave communities was articulated wich the brazilian colonial society as a whole represents a threat.
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Comunidades quilombolas: as lutas por reconhecimento de direitos na esfera p?blica brasileira

Santos, Simone Ritta dos 24 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:20:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 437321.pdf: 2151134 bytes, checksum: 3d6d9b92fca827bbfff294c253ddadb5 (MD5) Previous issue date: 2012-01-24 / The theme of this study is the emergence of ethnic discourses and the struggles for recognition of the rights of the Quilombo communities in the contemporary Brazilian context. The research, which is in qualitative nature, favors the analysis of the meanings that individuals give their actions, in the space in which they build their lives and their relationships, as well as the broader social context in which these relationships occur. It is descriptive in nature and uses multiple sources and a variety of tools and techniques for gathering information. The technical procedures include a mix of elements from a field study such as participant observation, interviews and analysis of documents and bibliographies. The aim of this study is to reflect on the construction of knowledge of the Quilombo- communities, from a multidisciplinary socio-historical and anthropological theoretical perspective, which seeks to reveal the dialectic of discourses on equality and difference, found in Brazilian public sphere in the context of struggles for recognition of ethnic rights. The issues guiding this thesis refer to the historical constitution of discourses between actors in the public sphere in the implementation of rights for the Quilombola population in Brazil, seeking to analyze the tension between the notions of equality and difference, in the formulation of public policies in the Brazilian state, in order to identify the interests and political projects in dispute in the context of the rights of these populations. The results of this study show that the struggle for recognition of the rights of the Quilombo communities must be understood in the light of the phenomenon of ethnicity, to the extent that there is a process an identity that is built is demarcated, in the political field, by affirming difference while in the quest for equality. The affirmation of differences requires that the subjects relinquish the use of multiple strategies (legal, bureaucratic, economic, political, scientific), since, in the struggle of classifications, relations of power (material and symbolic) are imposed between the various interests at stake. Such interests, in the Quilombola field, are mediated by the discourses and practices of agents who ― "play" with classifications of what may be equality, difference, or what may be remaining in a dynamic and relational process. / O presente estudo tem como tema a emerg?ncia dos discursos ?tnicos e as lutas pelo reconhecimento de direitos das comunidades quilombolas no contexto brasileiro contempor?neo. A investiga??o, de cunho qualitativo, privilegia a analise dos significados que os indiv?duos d?o as suas a??es, no espa?o em que constroem as suas vidas e as suas rela??es, assim como com o contexto social mais amplo em que estas rela??es se d?o. O estudo caracteriza-se pelo tipo descritivo e utiliza m?ltiplas fontes, variados instrumentos e t?cnicas de coleta de informa??es. Os procedimentos t?cnicos mesclam elementos de um estudo de campo, como a observa??o participante, entrevistas e an?lise de documentos e bibliografias. O objetivo central do estudo ? o de refletir, sobre a constru??o do conhecimento com as comunidades quilombolas, a partir de um referencial te?rico s?cio-hist?rico e antropol?gico, de car?ter multidisciplinar, que busque desvelar a dial?tica dos discursos sobre igualdade e diferen?a, presentes na esfera p?blica brasileira, no contexto das lutas por reconhecimento de direitos ?tnicos. As quest?es que orientam a tese referem-se ? constitui??o hist?rica dos discursos entre os agentes da esfera p?blica na implementa??o de direitos para a popula??o quilombola no Brasil buscando analisar a tens?o entre as no??es de igualdade e diferen?a no processo de formula??o das pol?ticas p?blicas no ?mbito do Estado brasileiro, de modo a identificar os interesses e projetos pol?ticos em disputa no contexto dos direitos destas popula??es. Os resultados do estudo revelam que as lutas por reconhecimento de direitos das comunidades quilombolas devem ser compreendidas ? luz do fen?meno da etnicidade, na medida em que h? um processo de demarca??o de uma identidade que se constr?i no campo pol?tico por meio da afirma??o da diferen?a em busca da igualdade. A afirma??o das diferen?as exige que os sujeitos lancem m?o de m?ltiplas estrat?gias (jur?dicas, burocr?ticas, econ?micas, pol?ticas, cient?ficas), pois, nessa luta das classifica??es, imp?em-se rela??es de for?a materiais e simb?licas entre os diversos interesses em jogo. Tais interesses, no campo quilombola, passam a ser mediados pelos discursos e pelas pr?ticas dos agentes que ―"jogam" com as classifica??es do que seja igualdade, diferen?a ou mesmo remanescente num processo din?mico e relacional.
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Escrevivendo : escrita de remanescentes quilombolas no dom?nio escolar e na vida cotidiana : uma abordagem dial?gica

Mendon?a, L?via de Carvalho 28 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:39:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 463000.pdf: 9217756 bytes, checksum: f6eb9982a7efa98fd617e66b86c706ad (MD5) Previous issue date: 2014-08-28 / It is researched about the writing of remaining students from quilombos located in a community of Feira de Santana-BA. The writing, as a social and historic phenomenon is noticed in school and extracurricular context composing the daily life of the students. The main issue of studying writing in a remaining community of quilombos comes from the fact of recognizing a kind of silence in his speeches, guessing that their voices were not heard all the way through the history. It is presented as general objective analyze the writing practices of remaining students from quilombos, inside and outside of the school, observing a school that is situated in a cultural context of remaining quilombos, taking in account, in the writing activities proposed in classroom, the cultural practices of their students, constitutive of theirs daily life. This study is the result of an interpretive ethnographic research in which it presents the methodological point of view that subsidizes this work, considering a possible complementarity between the dialogical epistemology of bakhtinianos studies. It has been chosen, between the universe of the possibilities, a representative group of four students, were selected for analysis four different texts, two of them qere made inside classtoom and the other two outside classroom. In the analysis of the written productions were considered in conjunction with other concepts, three main notions of the bakhtiniana theory: dialogic relations, social voices and accents value. The theoric referential underlying the reflection is based on the thought of Bakhtin and his circle in relation to the historical-cultural approaches developed by Chartier (2004), Burke (2005) and De Certeau (2009). Altogether, it is conclued that the texts made in the school, the wording and a congratulatory card have no real counterpart and are not examples of writing practices that arise from communicative needs, even if it exists dialogical relations with different activities experienced by students, as was the case in the semana da crian?a e dos festejos natalinos. The review of those genres reveal that the writing made inside school domain were made to fulfill an activity. Perhaps, for this reason, the interlocutor/''other is abscent for both texts and, in the specific case, it should be emphasized that the writing is a genre that only exists in the school. However the texts collected in daily life have different purposes and enunciative and the enuntiative projects of each one meets the specific demands of consumption. All the wealth of information collected in ethnographic research does not seem to be aware of the school. For this reason, a proposal which falls in this research is the escreviver, which is to integrate the language, by writing, with life. It is understood that the more a student feels the sense in the production of texts, he will live more intensely the world of writing, find more sense in the production of texts and more will value their own culture. Therefore, the following thesis came from the result of the developed work: although the school is situated in the cultural context of remaining quilombos and is aware of the importance of bringing the school knowledge for language production, has not proposed writing activities, developed in the 5th year, that cover aspects of local quilombo culture. This work tends to contribute to a strong need to dive in basic school, especially in the basic education of situated contexts and, in ballast, reflect about a society that constitutes a texts attributing authorship to anonymous voice, showing the richness of voices forming that constitute the ideological and historically and noting that milestones of life through memory, indentity and literate cultural events. Therefore, this work falls in the tension of the notion of escreviver, ie, the passage of a dichotomous undestanding, in the strict sense of the individual who lives or write to the vision of a diological subject in broader context, one that lives, writes and the production speaks, silent and produces different directions. / Pesquisa-se sobre a escrita de estudantes remanescentes de quilombos situados em uma Comunidade da cidade de Feira de Santana-BA. A escrita, como fen?meno s?cio-hist?rico, ? observada em contexto escolar e extraescolares que comp?em a vida cotidiana dos estudantes. A problem?tica central ao se estudar a escrita em uma comunidade remanescente de quilombos adv?m do fato de se reconhecer uma esp?cie de silenciamento dos seus discursos, considerando-se a hip?tese de que suas vozes s?o pouco ouvidas ao longo da hist?ria. Apresenta-se como objetivo geral analisar rela??es dial?gicas e vozes sociais nas pr?ticas de escrita de estudantes remanescentes de quilombos, dentro e fora do espa?o escolar, observando se uma escola, que est? situada em contexto cultural de remanescente de quilombos, leva em conta, nas atividades de escrita que prop?e em sala de aula, as pr?ticas culturais de seus alunos, constitutivas da sua vida di?ria. Este estudo ? fruto de uma pesquisa interpretativa de base etnogr?fica na qual se apresenta o ponto de vista metodol?gico que subsidia este trabalho, considerando-se uma poss?vel complementaridade entre a epistemologia dial?gica dos estudos bakhtinianos. Escolheu-se, no universo dos sujeitos, um grupo representativo de quatro estudantes, sendo selecionados para an?lise quatro textos distintos, dois produzidos no espa?o escolar e dois fora dele. Na an?lise das produ??es escritas, consideraram-se, em articula??o com outros conceitos, tr?s no??es principais da teoria bakhtiniana: rela??es dial?gicas, vozes sociais e acentos de valor. O referencial te?rico que fundamenta a reflex?o tem como base o pensamento de Bakhtin e seu C?rculo na rela??o com as abordagens hist?rico-culturais desenvolvidas por Chartier (2004), Burke (2005) e De Certeau (2009). De modo geral, conclui-se que os textos produzidos na escola, a reda??o e um cart?o de felicita??o n?o apresentam interlocutor real e n?o s?o exemplos de pr?ticas de escrita que nascem de necessidades comunicativas, mesmo que nela existam rela??es dial?gicas com diferentes atividades vividas pelos estudantes, como foi o caso da semana da crian?a e dos festejos natalinos. As an?lises desses g?neros serviram para mostrar que a escrita produzida no dom?nio escolar foi para se cumprir uma atividade. Talvez, por essa raz?o, ausenta-se o interlocutor/ outro para ambos os textos e, no caso espec?fico, conv?m destacar que a reda??o ? um g?nero que s? existe na escola. J? os textos coletados na vida cotidiana, possuem prop?sitos distintos e os projetos enunciativos de cada um atende ?s demandas espec?ficas de consumo. Toda a riqueza de elementos coletados na pesquisa etnogr?fica parece n?o ser de conhecimento da escola. Por essa raz?o, uma proposta que se inscreve nesta pesquisa ? a do escreviver, que ? integrar a l?ngua, via escrita, com a vida. Compreende-se que, quanto mais sentido o aluno achar no que est? escrevendo, mais intensamente ele viver? o mundo da escrita, mais sentido achar? na produ??o dos textos e mais valorizar? sua pr?pria cultura. Portanto, a partir do trabalho desenvolvido, confirmou-se a tese de que, embora a escola situe-se em contexto cultural de remanescentes de quilombos e tenha conhecimento da import?ncia da aproxima??o dos conhecimentos escolares e cotidianos para a produ??o de linguagem, n?o tem proposto atividades de escrita, desenvolvidas no 5?. ano, que contemplem aspectos da cultura local de remanescentes de quilombos. Este trabalho tende a contribuir para uma forte necessidade de se mergulhar na escola b?sica, sobretudo no ensino fundamental de contextos situados e, nesse lastro, se refletir sobre a sociedade que se constitui como texto atribuindo autoria ? voz an?nima, mostrando a riqueza de vozes que nos constituem e assinalando ideol?gica e historicamente os marcos da vida atrav?s da mem?ria, da identidade e das manifesta??es culturais letradas. Portanto, inscreve-se este trabalho na tens?o da no??o do escreviver, ou seja, na passagem de uma compreens?o dicot?mica, em sentido estrito, do indiv?duo que vive ou escreve, para a vis?o de um sujeito dial?gico em contexto amplo, aquele que vive, escreve e cuja produ??o fala, cala e produz diferentes sentidos.
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A hidra e os pântanos : quilombos e mocambos no Brasil (secs. XVII-XIX)

Gomes, Flávio dos Santos, 1964- 19 March 1997 (has links)
Orientador: Robert W. Slenes / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-22T01:38:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gomes_FlaviodosSantos_D.pdf: 20731441 bytes, checksum: f32aadc196fffe5d5841d1cb346ce852 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Em todas as áreas das Américas Negras onde se estabeleceram grupos de escravos fugidos, destaca-se a maneira como se forjaram políticas de alianças entre os fugitivos com outros setores da sociedade envolvente. Assim foi também no Brasil, em todas as regiões escravistas onde quilombolas procuraram se organizar econômica e socialmente em grupos e comunidades. Tentavam manter a todo custo sua autonomia e ao mesmo tempo agenciavam estratégias de resistência junto a indígenas, taberneiros, fazendeiros, lavradores, até autoridades coloniais e principalmente aqueles que permaneciam escravos. A partir de tais estratégias e experiências -- permeadas de contradições e conflitos -- os fugitivos determinaram os sentidos de suas vidas como sujeitos de sua própria história. Nesta tese analisamos as experiências históricas dos quilombolas na Amazônia Colonial, no Maranhão e comparativamente outras áreas coloniais brasileiras, destacando como eles estavam articulados sócio-economicamente a sociedade envolvente mas também representavam uma ameaça para ela. / Abstract: In all Latin American societies where runaway slaves shaped maroon communities alternatives economy and fighting for feedom lived together with many allinace forms involving wholi colonial society. It had occured also in slave areas in Brazil where the quilombolas (maroons) organized themselves in social and economic groups and communities in order to maintain their autonomy, otherwise it may include daily relations with indians, farmers, rural workers, colonial authorities and, mainly slaves. Although these strategies -- wich involved conflict and contradictory aspects -- the runaways gave sense to their lives as subjects of their own history- In this thesis the historical experience of maroon societies in colonial amazoniam region and Maranhão will be analized. Futher the cases studied will be compared with other colonial areas, foccusing how slave communities was articulated wich the brazilian colonial society as a whole represents a threat. / Doutorado / Doutor em História
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O passeio dos quilombolas e a formação do quilombo urbano / The walk of quilombolas and the formation of the urban quilombo.

Silva, Djalma Antonio da 03 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:22:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DjalmaSilva.pdf: 5710986 bytes, checksum: fe6586eaf69cc231ef888781db302aab (MD5) Previous issue date: 2005-06-03 / SILVA, Djalma Antônio da. The walk of quilombolas and the formation of the urban quilombo. Doctorate Thesis on Social Sciences, presented at the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). São Paulo, March of 2005. This dissertation studies the descendants of quilombolas from two communities in the Zona da Mata Mineira: Colônia do Paiol, which beginnings are from the second half of the 18 th Century, through the donation of lands made by the farmer José Ribeiro Nunes, according to his own will registered at the Public Archives of the Court of the City of Barbacena, Minas Gerais; the second community is Bias Fortes, founded at the first half of the 18 th Century, through a quilombo of fugitives slaves and of migrants that later populated the area. For this purpose, the author contextualizes historically the meaning and the evolution of the presence of slaves in the lands of Minas Gerais, since the ends of the 17 th Century, within the black during the golden cycle. It is remarked that slavery in Brazil was not homogeneous: it depended on the economic cycle, on its moment, on the region and on the times. In this frame, quilombos are worthy of special attention, studying the mechanisms that gave them birth, specially the letters of freedom (cartas de alforria) and the escapes, studying as well the geographic and social situation of the quilombos towards the whole society of the time, as well as the ways of control and repression perpetrated by the colonial establishment against them. Trough the register of oral reports and narratives of members from these communities, the author reconstitutes the genesis, summarizes the historical development, rememorizes the facts and the people who lived them, investigates the migration moviments and their destination, forward to, at last, establishing a parallel between the past and the present of these populations of quilombolas which origins were Bias Fortes and Colônia do Paiol and who migrated to Juiz de Fora. / SILVA, Djalma Antônio da. O passeio dos quilombolas e a formação do quilombo urbano. Tese de doutorado em Ciências Sociais, apresentada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). São Paulo, março de 2005. Esta tese estuda os remanescentes de quilombos de duas comunidades da Zona da Mata Mineira: Colônia do Paiol, cuja origem data da segunda metade do século XVIII, com nove ex-escravos do fazendeiro José Ribeiro Nunes, que lhes doou as terras, conforme testamento constante no Arquivo Público do Fórum de Barbacena, Minas Gerais. A segunda comunidade é Bias Fortes, fundada na primeira metade do século XVIII, a partir de um quilombo de escravos fugitivos e de imigrantes que ulteriormente a povoaram. Para tanto, contextualiza-se historicamente o significado e a evolução da presença de escravos em terras mineiras, a partir do final do século XVII, com o tráfico negreiro dirigido sobretudo à exploração do ouro durante todo o seu ciclo. Destaca-se que a escravidão no Brasil não foi homogenia: dependia do ciclo econômico, do seu momento, da região, da época. Nesse quadro, os quilombos merecem especial atenção, estudando-lhes os mecanismos originantes, tais como as alforrias e as fugas, bem como a situação geográfica e social em relação à sociedade da época, e as formas de controle e repressão usadas pelo establishement colonial contra eles. Através do registro de relatos e narrativas orais de membros dessas comunidades, reconstitui-se a gênese, traça-se o desenvolvimento histórico, rememoram-se os fatos e as pessoas que os protagonizaram, investigam-se as movimentações migratórias e seus destinos para, enfim, estabelecer-se um paralelo entre o passado e o presente dessas populações de quilombolas cuja origem foram Bias Fortes e Colônia do Paiol e que migraram para Juiz de Fora.
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O passeio dos quilombolas e a formação do quilombo urbano / The walk of quilombolas and the formation of the urban quilombo.

Silva, Djalma Antonio da 03 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DjalmaSilva.pdf: 5710986 bytes, checksum: fe6586eaf69cc231ef888781db302aab (MD5) Previous issue date: 2005-06-03 / SILVA, Djalma Antônio da. The walk of quilombolas and the formation of the urban quilombo. Doctorate Thesis on Social Sciences, presented at the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). São Paulo, March of 2005. This dissertation studies the descendants of quilombolas from two communities in the Zona da Mata Mineira: Colônia do Paiol, which beginnings are from the second half of the 18 th Century, through the donation of lands made by the farmer José Ribeiro Nunes, according to his own will registered at the Public Archives of the Court of the City of Barbacena, Minas Gerais; the second community is Bias Fortes, founded at the first half of the 18 th Century, through a quilombo of fugitives slaves and of migrants that later populated the area. For this purpose, the author contextualizes historically the meaning and the evolution of the presence of slaves in the lands of Minas Gerais, since the ends of the 17 th Century, within the black during the golden cycle. It is remarked that slavery in Brazil was not homogeneous: it depended on the economic cycle, on its moment, on the region and on the times. In this frame, quilombos are worthy of special attention, studying the mechanisms that gave them birth, specially the letters of freedom (cartas de alforria) and the escapes, studying as well the geographic and social situation of the quilombos towards the whole society of the time, as well as the ways of control and repression perpetrated by the colonial establishment against them. Trough the register of oral reports and narratives of members from these communities, the author reconstitutes the genesis, summarizes the historical development, rememorizes the facts and the people who lived them, investigates the migration moviments and their destination, forward to, at last, establishing a parallel between the past and the present of these populations of quilombolas which origins were Bias Fortes and Colônia do Paiol and who migrated to Juiz de Fora. / SILVA, Djalma Antônio da. O passeio dos quilombolas e a formação do quilombo urbano. Tese de doutorado em Ciências Sociais, apresentada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC). São Paulo, março de 2005. Esta tese estuda os remanescentes de quilombos de duas comunidades da Zona da Mata Mineira: Colônia do Paiol, cuja origem data da segunda metade do século XVIII, com nove ex-escravos do fazendeiro José Ribeiro Nunes, que lhes doou as terras, conforme testamento constante no Arquivo Público do Fórum de Barbacena, Minas Gerais. A segunda comunidade é Bias Fortes, fundada na primeira metade do século XVIII, a partir de um quilombo de escravos fugitivos e de imigrantes que ulteriormente a povoaram. Para tanto, contextualiza-se historicamente o significado e a evolução da presença de escravos em terras mineiras, a partir do final do século XVII, com o tráfico negreiro dirigido sobretudo à exploração do ouro durante todo o seu ciclo. Destaca-se que a escravidão no Brasil não foi homogenia: dependia do ciclo econômico, do seu momento, da região, da época. Nesse quadro, os quilombos merecem especial atenção, estudando-lhes os mecanismos originantes, tais como as alforrias e as fugas, bem como a situação geográfica e social em relação à sociedade da época, e as formas de controle e repressão usadas pelo establishement colonial contra eles. Através do registro de relatos e narrativas orais de membros dessas comunidades, reconstitui-se a gênese, traça-se o desenvolvimento histórico, rememoram-se os fatos e as pessoas que os protagonizaram, investigam-se as movimentações migratórias e seus destinos para, enfim, estabelecer-se um paralelo entre o passado e o presente dessas populações de quilombolas cuja origem foram Bias Fortes e Colônia do Paiol e que migraram para Juiz de Fora.

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