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Mecanismos subjacentes ao efeito da manipulação neonatal sobre o vínculo mãe/filhote

Reis, Adolfo Rodrigues January 2014 (has links)
Ao nascerem, os mamíferos não estão com o sistema nervoso plenamente desenvolvido e os primeiros dias de vida representam uma fase crítica para o desenvolvimento desse sistema. De fato, nesta fase o encéfalo está passando por diversos processos fundamentais como organização funcional das redes neurais, proliferação neuronal, migração, diferenciação, além de gliogênese e mielinização. Em ratos, um procedimento simples, como “manipular” os filhotes por alguns minutos durante a primeira semana de vida, pode marcar decisivamente o desenvolvimento do indivíduo. Assim, a manipulação neonatal tem sido muito utilizada para se examinar os mecanismos pelos quais variações ambientais podem afetar o desenvolvimento do filhote. A manipulação neonatal promove uma série de alterações comportamentais e neuroendócrinas que se caracterizam basicamente por uma diminuição do medo e da resposta ao estresse no adulto. Embora muitos autores até caracterizem a manipulação como uma intervenção positiva ela também pode provocar graves déficits em comportamentos sociais e reprodutivos para a prole aparecendo desde o inicio do desenvolvimento e persistindo até a vida adulta. Além de seu efeito sobre os filhotes, estudos tem demostrado que intervenções na prole no período neonatal também afetam de forma duradoura a resposta ao estresse das genitoras, mas este tema ainda é muito pouco explorado pela literatura Portanto, na primeira parte desta tese, iremos estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a formação do vínculo mãe-filhote, tentando associar mudanças no comportamento da mãe ao longo dos 10 primeiros dias pós-parto com a preferencia pelo odor do ninho em filhotes testados no labirinto em Y. Na segunda parte desta tese iremos abordar os efeitos da manipulação sobre a resposta ao estresse agudo e crônico em ratas que tiveram seus filhotes manipulados no período neonatal, para isso submetemos genitoras dos grupos controle e manipulado após o desmame a um dos dois protocolos descritos a seguir: com estresse (estresse por contenção de movimentos 1h/dia por 7 dias) ou sem estresse (nenhuma intervenção após o desmame) e testamos os animais através do teste de nado forçado para observar mudanças na resposta emocional. Também medimos os níveis de BDNF e corticosterona no plasma após o teste e medimos o peso das adrenais para verificar o efeito da manipulação na resposta ao estresse das genitoras Os resultados dessa tese mostram que a manipulação neonatal afeta a estrutura do comportamento maternal, mudando a sequencia e a sincronia do comportamento da mãe com o filhote, o que poderia ser em parte a causa da alteração no comportamento de preferencia pelo odor do ninho observado em animais manipulados, principalmente nas fêmeas. Além disso, observamos que a manipulação afeta de forma duradoura a resposta ao estresse (agudo e crônico) das genitoras, podendo alterar a resposta emocional desses animais e predispor a sintomas do tipo depressivo em resposta ao estresse agudo Esses resultados reforçam a ideia de que o estudo dos efeitos duradouros da manipulação não só nos filhotes, mas também no organismo materno, podem servir como uma importante ferramenta para elaboração de projetos clínicos, visando a exploração da existência de comportamentos similares em humanos. Isso ajudará na elaboração de politicas de saúde publica que visem minimizar os efeitos de eventos adversos acontecidos no inicio da vida sobre a saúde física e mental tanto da mãe quanto da criança. / Mammals are not born with fully developed nervous system, and the first days of life represent a critical stage in the development of this system. In fact, at this stage, the brain is undergoing many fundamental processes such as functional organization of neural networks, neuronal proliferation, migration, differentiation, gliogenesis and myelination. In rats, a simple procedure such as "handling" the pups for a few minutes during the first week of life can decisively mark the development of the individual. Thus, neonatal handling has been widely used to examine the mechanisms by which environmental adversity can affect the development of the pups. Neonatal handling promotes a series of behavioral and neuroendocrine changes that are characterized primarily by a decrease of fear and stress responses in the adult. Although many authors characterize the handling procedure as a positive intervention, it is also associated with severe deficits in social and reproductive behaviors of the offspring that appear early during development and persist into adulthood. Apart from its effect on the pups, studies have shown that interventions in the offspring during the neonatal period can also induce long lasting effects in the maternal stress response, but this subject is still little explored in the literature Therefore, in the first part of this thesis, we will study the effects of neonatal handling on the mother-pups’ bond formation, trying to associate changes in maternal behavior over the first 10 days postpartum with the preference for the odor of the nest in pups tested the Y maze. The second part of this thesis will address the effects of neonatal handling on the acute and chronic stress response in dams that had their pups handled. For this purpose, we submitted mothers of control and manipulated groups after weaning to: stress (restraint 1h/day for 7 days) or no stress (no intervention after weaning) and tested the animals using the forced swim test to observe changes in emotional response. We also measured plasma BDNF and corticosterone levels after the test and the adrenals’ weight to verify the effect of handling on the dam’s stress response. The results of this thesis show that neonatal handling affects the structure of maternal behavior, changing the behavioral sequence and synchrony of the mother with her pups, which could be in part the cause of the altered social behaviors observed in handled pups, especially in females. Moreover, we observed that handling affects the dam´s response to stress (acute and chronic), and may alter the emotional response of the dams increasing the susceptibility to developing psychiatric disorders such as depression at least in response to acute stress These results reinforce the idea that investigating the long lasting effects of handling not only in the young, but also in the dam’s physiology becomes an important tool for the development of clinical studies, aiming at exploring the existence of similar effects in humans. The final goal will be the elaboration of public health policy to minimize the effects of early life adverse events on physical and mental health of both mothers and their children.
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Vivências da adolescente no aleitamento materno e participação de sua mãe nesse processo

Kohler, Celina Valderez Feijó January 2005 (has links)
Este é um estudo qualitativo do tipo exploratório-descritivo. Objetivou conhecer a vivência da nutriz adolescente e a participação da sua mãe no seu processo de aleitamento materno. Participaram 15 adolescentes que tiveram seus bebês em Porto Alegre, RS em 2003. Trata-se de um estudo longitudinal. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada e observação no domicílio, e submetidos a análise de conteúdo segundo Bardin. A partir da análise dos dados, emergiram cinco temas: conhecendo as adolescentes; vivenciando a gestação e a maternidade; vivenciando a amamentação; superando as dificuldades da amamentação; e a participação da mãe da adolescente no aleitamento materno.
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Provocação social na díade mãe-filhote: efeitos da ontogenia no comportamento social da prole

Henriques, Thiago Pereira January 2014 (has links)
As duas primeiras semanas de vida em ratos são críticas para o desenvolvimento, pois os animais são suscetíveis a influências ambientais. Diversos parâmetros neuroendócrinos e comportamentais podem ser influenciados, a curto e a longo prazo, pelas interações com a mãe, assim como por estressores. Entre esses estressores, um ambiente precoce socialmente aversivo pode alterar os comportamentos sociais, a ansiedade e as respostas neuroendócrinas ao estresse em adultos. O foco deste trabalho foi investigar o impacto do paradigma de provocação social na díade mãe-filhote sobre os comportamentos sociais e as respostas hormonais da prole em três idades. A provocação social foi realizada nos dias pós-natais (PP) 2 e 5. O comportamento maternal das lactantes foi registrado em PP3, 4, e 6. Os filhotes foram submetidos ao teste de preferência olfatória em PP7, o comportamento de brincadeira em juvenis foi registrado em PP30 e os ratos adultos (a partir de PP80) foram submetidos aos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado e interação social. Os adultos também foram expostos ao estresse por contenção (PP90). Os resultados mostraram que a intervenção aumentou a presença das mães no ninho. A intervenção reduziu o tempo gasto pelos filhotes no lado da maravalha do ninho, reduziu os níveis plasmáticos de ocitocina e prolactina, porém, aumentou os níveis de arginina-vasopressina. Nos juvenis, a intervenção reduziu a brincadeira de luta e os níveis plasmáticos de arginina-vasopressina. Nos adultos, a intervenção não levou a alterações na ansiedade e nas respostas hormonais ao estresse, porém, reduziu a latência para os comportamentos agressivos e os níveis plasmáticos basais de ocitocina. Conforme observado nas lactantes e nos neonatos, a provocação social levou a uma alteração da relação mãe-filhote, afetando, também, hormônios relacionados ao comportamento afiliativo em neonatos. Da mesma forma, a redução da brincadeira de luta em juvenis expostos à intervenção neonatal pode ter ocorrido devido à alteração da argininavasopressina, hormônio envolvido nesse comportamento. Apesar da intervenção não ter alterado a ansiedade e as respostas hormonais ao estresse em adultos, afetou de maneira específica o comportamento agressivo, reduzindo a sua latência. Este achado pode ser relacionado à ocitocina diminuída, conhecida por ter efeitos antiagressivos. Logo, sugerimos que a provocação social altere, tanto de forma precoce quanto duradoura, os comportamentos sociais, assim como os hormônios responsáveis pela modulação desses parâmetros. / The first two weeks of life in rats are critical for development because the animals are susceptible to environmental influences. A variety of neuroendocrine and behavioral parameters may be influenced in a short or long lasting way by the interactions with the mother as well as by stressors. Among these stressors, a socially aversive environment may alter social behaviors, anxiety and neuroendocrine responses to stress in adult subjects. The focus of this work was to investigate the impact of the social instigation paradigm on motherlitter dyad over social behaviors and hormonal responses in rats at 3 ages. Social instigation was carried out at postpartum days (PP) 2 and 5. Maternal behavior from lactating rats was registered at PP3, 4 and 6. Pups were submitted to the nest odor preference test at PP7, play behavior was registered in juveniles at PP30, and adult rats (starting at PP80) were submitted to the open field, elevated plus maze and social interaction tests. Adult rats were also submitted to restraint stress. Results show that the intervention increased presence in nest of lactating rats. The intervention reduced time spent on nest bedding side in pups, decreased oxytocin and prolactin plasma levels, however, increased arginine-vasopressin levels. Juveniles submitted to the neonatal intervention had reduced play-fighting frequencies and arginine-vasopressin levels. In adults, the intervention has not altered anxiety and hormonal responses to stress, however, it decreased the latency for aggressive behaviors, as well as oxytocin basal levels. According to the outcomes observed in lactating rats and pups, social instigation altered mother-infant relationship, as well as levels of hormones involved in affiliative behavior in neonatal rats. Similarly, the reduced play-fighting in juveniles exposed to the intervention may be related to the decreased arginine-vasopressin levels, which is a hormone involved in such behavior. In spite of the intervention having not altered the anxiety and hormonal responses to stress in adult rats, it altered in a specific manner the aggressive behavior, reducing its latency. This finding may be related to the decreased oxytocin levels, which is a hormone known to have antiaggressive effects. Thus, we suggest that social instigation impairs early to late social behaviors, as well as the hormones responsible for the modulation of such parameters.
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Associação entre depressão puerperal e confiança materna em mulheres com histórico de depressão na gravidez / Association of puerperal depression and maternal confidence in women with a history of depression during pregnancy

Flavia Oliveira Arante 22 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: As mães deprimidas apresentam redução do contato afetivo e dificuldade em expressar sentimentos positivos pelo bebê. O objetivo do presente estudo é avaliar a associação entre depressão pós-parto (DPP) e confiança materna baixa (CMB) em mulheres com histórico de depressão na gravidez prévia. METODOLOGIA: Estudo transversal, realizado entre junho de 2013 a maio de 2015, a partir de dados coletados entre 6 e 9 meses após o parto de 344 puérperas que já haviam participado de ensaio de comunidade (PROGRAVIDA). A Confiança Materna foi avaliada por meio do Questionário de Confiança Parental (MCQ) e as informações sócio-demográficas, socioeconômicas e de saúde das participantes foram avaliadas por meio de questionário estruturado. A DPP foi avaliada por meio do \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). A razão de prevalência (RP), não ajustada e ajustada, e o IC 95% foram calculados usando regressão de Poisson com variância robusta. Foram usados 3 modelos: no modelo bruto (modelo 1) foi estimada a RP entre DPP e CMB levando em conta a randomização das participantes no ensaio de comunidade. No modelo multivariado foram estimadas as RP entre DPP e CMB ajustadas por variáveis sócio-demográficas (escolaridade, renda familiar mensal em tercis, etnia e estado civil) (modelo 2) e por características maternas (idade materna, número de filhos e gravidez planejada (modelo 3). A análise estatística foi realizada com uso do programa STATA 12 e o nível de significância estatística foi considerado igual ou inferior a 5%. RESULTADOS: Na análise univariada, a prevalência de CMB em mulheres com depressão moderada/grave é 36% maior na comparação com mulheres sem depressão. Mulheres com 3 ou mais filhos apresentaram menor prevalência de CMB na comparação com mulheres com apenas 1 filho (RP: 0,76, IC 95% 0,58:0,99). Na análise multivariada, a associação entre CMB e DPP na forma moderada/grave se manteve após ajustes para possíveis variáveis confundidoras (socioeconômicas e características maternas). A estimativa da associação bruta entre CMB e depressão moderada/grave não se modificou significativamente após ajustes, mostrando que puérperas com depressão moderada/grave apresentaram aumento do risco de CMB de 42% (RP 1,42, IC95% 1,14:1,77). DISCUSSÃO: No presente estudo, as mulheres com sintomas depressivos moderados/graves apresentaram aumento no risco de CMB em comparação com mulheres sem sintomas depressivos. Por outro lado, CMB não se associou com DPP na forma leve. Esses resultados corroboram evidências da literatura que afirmam que a DPP pode perturbar a expressão da confiança e as práticas de cuidado materna. Os resultados reforçam a importância da avaliação do sentimento de confiança materna no primeiro ano de vida da criança, particularmente nas mulheres com formas mais graves de depressão / INTRODUCTION: Depressed mothers show reduced affective contact and difficulty in expressing positive feelings towards the baby. The objective of the present study is to evaluate the association of postpartum depression (PPD) and low maternal confidence (LMC) in women with a history of depression in the past pregnancy. METHODOLOGY: Transversal study, performed from June 2013 to May 2015, through data collected from the sixth to the ninth month after labor, from 344 puerperal women who had participated in a community trial (PROGRAVIDA). Maternal Confidence was assessed through the Maternal Confidence Questionnaire (MCQ) while socio-demographic, socioeconomic and health information on the participants was collected via structured questionnaire. PPD was evaluated through the \"Patient Health Questionnaire\" (PHQ-9). The prevalence ratio (PR), adjusted and non-adjusted, and the 95% CI were calculated using Poisson regression with robust variance. Three models were used: in the gross model (model 1), the PR between PPD and LMC was estimated, taking into account the randomization of participants in the community trial. The multivariate models estimated the PR between PPD and LMC adjusted for socio-demographic variables (education, monthly family income in tertiles, ethnicity and marital status) (model 2) and for maternal characteristics (mother\'s age, number of children and planned pregnancy) (model 3). The statistical analysis was performed with the STATA 12 software and the significance level was considered equal or lower than 5%. RESULTS: In the univariate analysis, the prevalence of LMC in women with moderate/severe depression was 35% higher in comparison to women without depression. Women with three or more children presented a lower prevalence of LMC in comparison to women with only one child (PR: 0.76, CI 95% 0.58:0.99). In the multivariate analysis, the association between LMC and PPD in its moderate/severe form remained after adjustment for possible confounding variables (socioeconomic variables and maternal characteristics). The estimation of the gross association between LMC and moderate/severe depression did not significantly change after the adjustments, evidencing that puerperal women with moderate/severe depression presented an increase of 42% in the risk of LMC (PR 1.42, IC 95% 1.14:1.77). DISCUSSION: In the present study, women with moderate/severe depressive symptoms showed increased risk of LMC in comparison to women without depressive symptoms. On the other hand, LMC was not associated to PDD in its minor form. These results corroborate evidence in the literature which state that PPD can disturb the expression of confidence and maternal care practices. The results reinforce the importance of the evaluation of maternal trust feeling in the first year of the child\'s life, particularly for women with more severe forms of depression
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Contato pele-a-pele ao nascimento: estudo transversal / Skin-to-skin contact at birth: cross-sectional study

Kuamoto, Rosely Sayuri 23 February 2018 (has links)
Introdução: O contato pele-a-pele (CPP) ao nascimento consiste no posicionamento imediato do recém-nascido (RN) sobre o abdome ou tórax desnudo da mãe. Idealmente, o binômio mãe-filho deve permanecer em CPP continuamente por 1 hora para que benefícios como a promoção do aleitamento materno, estabilidade térmica, hemodinâmica e respiratória, organização comportamental, entre outros, sejam alcançados. Apesar de ser uma prática recomendada, a adesão ao CPP é insuficiente nas instituições brasileiras. Objetivo: Analisar a prática do CPP ao nascimento no hospital. Método: Estudo transversal realizado em um Hospital Amigo da Criança do município de São Paulo, SP. Foram inclusas puérperas de gestação única e seus RN de termo. Foram excluídos RN por cesariana e binômios mãe-filho que apresentaram complicações clínicas, obstétricas ou neonatais. A amostra foi composta por 78 binômios com erro de prevalência estimada em 10%. A coleta foi realizada no período de 1 mês, nos horários da manhã, tarde, noite e madrugada. Os dados foram obtidos dos prontuários da puérpera e do RN e por observação não participante da prática do CPP ao nascimento. Foi registrado o CPP ao nascimento, sua duração e interrupção e a efetivação da pega da mama materna na 1ª hora de vida do RN. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: O CPP foi realizado em 94,9% (n=74) dos nascimentos, 73% (n=54) dos RN permaneceram menos de 60 minutos em contato e 50% (n=27) destes, menos que 15 minutos. A duração média do CPP foi de 29 minutos. O principal motivo para a interrupção do CPP foi a prestação de cuidados de rotina ao RN. Houve diferença significativa no tempo de CPP, com duração maior em relação às seguintes variáveis: Apgar no 5º minuto com índice 10 (p=0,003); condição perineal (mulheres com períneo íntegro; p=0,022); partos assistidos por enfermeira obstétrica (p=0,027); RN sem aspiração de vias aéreas superiores (AVAS) (p<0,001), com aplicação de vitamina K (p=0,048) e vacina da hepatite B (p=0,030); assistência neonatal prestada por médico residente (p=0,028). Os RN que receberam a AVAS ficaram, em média, 27 minutos a menos em CPP. Houve diferença significativa em relação às seguintes variáveis, com maior proporção de RN que efetivaram a pega da mama na 1ª hora de vida: índice de Apgar mais elevado no 1º e 5º minuto (p=0,035 e p=0,009, respectivamente); sem AVAS (p=0,015); posicionamento no colo materno (p=0,011); ajuda profissional para efetivação da pega (p<0,001). A condição perineal materna com integridade mostrou tendência à efetivação da pega (p=0,053). Não houve associação significativa entre a efetivação da pega, que ocorreu em 64,1% (n=50) dos RN, e o maior tempo de CPP (p=0,142). Conclusão: O CPP foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com duração inferior a 1 hora, na maioria dos casos. Os fatores que facilitaram o prolongamento do CPP e a pega efetiva da mama materna relacionam-se à boa vitalidade ao nascer e à integridade perineal. A assistência ao parto por enfermeira obstétrica favorece o CPP. A ajuda profissional na pega da mama e a permanência do RN no colo materno favorecem a amamentação precoce, independentemente da duração do CPP. As barreiras ao CPP e à efetivação da pega relacionam-se com os cuidados neonatais de rotina prestados ao RN durante a 1ª hora de vida, em especial, a AVAS. / Introduction: Skin-to-skin contact (SSC) at birth consists in positioning the newborn (NB) on the mothers abdomen or naked chest immediately. Ideally, the mother-child binomial should remain in SSC continuously for 1 hour, so that benefits such as the promotion of breastfeeding, thermal, hemodynamic and respiratory stability, behavioral organization, among others, are achieved. Although it is a recommended practice, SSC adherence is insufficient in Brazilian institutions. Objective: To analyze the SSC practice at birth in a hospital. Methods: A cross-sectional study, which was carried out in a Child-Friendly Hospital in the city of São Paulo, SP, Brazil. Single-term postpartum women and their full-term NBs were included. NBs by caesarean section and mother-child binomials that presented clinical, obstetric or neonatal complications were excluded. The sample consisted of 78 binomials, with an estimated prevalence of error in 10%. Data collection was performed in the period of 1 month, in the morning, afternoon, night and dawn hours. Data were obtained from the medical records of the postpartum women and NBs and by non-participant observation of the SSC practice at birth. The SSC practice was recorded at birth, its duration and interruption, as well as the accomplishment of the maternal breast latching in the 1 hour of life of the NB. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: SSC was performed in 94.9% (n=74) of births, and 73% (n=54) of NBs remained less than 60 minutes in contact, of which 50% (n=27) for less than 15 minutes. The mean SSC duration was 29 minutes. The main reason for SSC discontinuation was the provision of routine care to NB. There was a significant difference in SSC time, with a longer duration in relation to the following variables: Apgar at the 5th minute with score 10 (p=0.003); perineal condition (women with intact perineum; p=0.022); births assisted by nurse-midwife (p=0.027); NB without upper airway aspiration (UAA) (p<0.001) and with application of vitamin K (p=0.048) and hepatitis B vaccine (p=0.030); neonatal care provided by a resident physician (p=0.028). The NBs that received UAA remained, on average, 27 minutes less in SSC. There was a significant difference, with a higher proportion of NBs with effective breast latching in the 1 hour of life in relation to the following variables: higher Apgar score at the 1st and 5th minutes (p=0.035 and p=0.009, respectively); without UAA (p=0.015); positioning in the mothers lap (p=0.011); professional help to perform the latching (p<0.001). The intact maternal perineum showed tendency in favor to effective breast latching (p=0.053). There was no significant association between the accomplishment of the latching, which occurred in 64.1% (n=50) of NBs, and the highest SSC time (p=0.142). Conclusion: SSC was performed in almost all births, but lasting less than 1 hour in most cases. The factors that have facilitated the SSC prolongation and the accomplishment of the maternal breast latching are related to good vitality at birth and perineal integrity. Birth care provided by nurse-midwives favors SSC. The professional help in latching the breast and the stay of NB in the mothers lap favor early breastfeeding, regardless of the SSC duration. The barriers to SSC and to the accomplishment of the latching are related to the routine neonatal care provided to NB during the 1 hour of life, especially the UAA.
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Estilo de vida materno e aspectos nutricionais do pré-escolar / Maternal lifestyle and preschool\'s nutritional aspects

Nobre, Érica Bezerra 19 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Muitos dos comportamentos de saúde envolvidos no aparecimento das doenças crônicas não comunicáveis são originados na infância sob influência dos pais. A mãe é a pessoa mais envolvida na educação e nos cuidados de saúde da criança. O estilo de vida (EdV) é um determinante social da saúde. Nunca se compreendeu características de EdV materno associadas com aspectos da nutrição infantil. OBJETIVO: Verificar a associação dos EdV materno comportamental e não comportamental com aspectos nutricionais do pré-escolar. MÉTODOS: Entre janeiro a dezembro de 2010 realizou-se um estudo transversal com 255 pares de mães-pré-escolares moradores em cinco subdistritos na Região Sudoeste do município de São Paulo. Selecionou-se uma amostra probabilística aleatória estratificada proporcional, com dois estratos, sendo primeiro sorteadas as escolas e depois as crianças. Da mãe, foram coletadas informações sobre a idade, classe econômica, escolaridade, estado civil e EdV não comportamental e comportamental. Da criança, foram coletadas informações de idade, peso e estatura para avaliação do estado nutricional, circunferência da cintura, comportamento sedentário, consumo alimentar através de um questionário de frequência alimentar para a faixa etária estudada. Foi realizada análise fatorial por extração de fatores comuns e de componentes principais dos questionários de EdV não comportamental e de frequência alimentar, respectivamente, com subsequente agrupamento das mães nos domínios de EdV e das crianças nos fatores extraídos. As associações foram calculadas por meio do teste do qui-quadrado e por regressão logística. RESULTADOS: as mães foram agrupadas em três clusteres de EdV: socioconsciente, autoatualizada e consumista. As crianças foram agrupadas em dois clusteres de alimentação: minimamente processado e ultraprocessado. As crianças com alimentação \'minimamente processada\' eram filhas de mães com estilo de vida não comportamental mais \'socioconsciente\', enquanto que as crianças com alimentação \'ultraprocessada\' eram filhas de mães com estilo de vida não comportamental mais do tipo \'consumista\'. Nenhuma associação foi encontrada entre as características nutricionais do pré-escolar e os tipos de estilo de vida materno comportamental. As crianças \'não eutróficas\' e com \'adiposidade central presente\' tiveram uma chance 99% e 92% maiores, respectivamente, de serem filhas de mães com \'alto\' escore no domínio \'moderno\'. As crianças com \'comportamento sedentário presente\' e alimentação \'ultraprocessada\' tiveram uma chance 113% e 84% maior, respectivamente, de serem filhas de mães pertencentes ao cluster \'consumista\'. CONCLUSÃO: o EdV materno não comportamental está associado a características nutricionais do pré-escolar, com as mães com estilo de vida do tipo \'consumista\' tendo influências negativas na nutrição infantil / BACKGROUNG: Many of the health behaviors involved in the emergence of non - communicable chronic diseases are originated in childhood under their parents influence. The mother is the most involved person in education and on the child health care. Lifestyle (LS) is a social health determinant and never before was understood maternal LS on aspects of childhood nutrition. OBJECTIVE: Verify the association on maternal behavior and non- behavioral LS with nutritional aspects in preschool. METHODS: From January 2010 to December 2010, it was performed a cross sectional study with 255 of preschool mothers peers resident on five different sub-districts in São Paulo Southwest. A stratified random sample was selected on two layers, being first the drawn schools and then, the children. From the mother, was caught the age, economical status, education, marital status, behavioral and non- behavioral LS. From the child, the age, weight and height to nutritional status, waist circumference, sedentary behavior, food intake, through an alimentation frequency questionnaire to the studied age group were all taken information about. An extraction analysis factor was performed in order to common factors and principal components on non-behavioral LS and food frequency, respectively, with a subsequent group of mothers on the domain of LS and the children on extracted factors. The association was calculated using the chi-square test and logistic regression. RESULTS: All the mothers were grouped into three clusters LS: socio conscious, self-actualization and consumeristic. The children were grouped into two feeding clusters: minimally and upper processed. Children with minimally processed food were born from mothers with more socio conscious non- behavioral LS, while children with upper processed food were born from mothers with more consumeristic non-behavioral LS. No other association was found between the nutritional preschool characteristics and the kinds of behavioral maternal LS. Not eutrophic and central adiposity present, children had 99% and 92% higher chance, respectively, to be children from mothers with a high score in the modern domain. Children with sedentary behavior and upper processed alimentation had 113% and 84% higher chance, respectively, to be children from mothers belonging to the consumeristic cluster. CONCLUSION: Non- behavioral maternal LS is associated to nutritional preschool characteristics being the mothers living a consumeristic lifestyle tending to have negative influences on child nutrition
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Estilo de vida materno e aspectos nutricionais do pré-escolar / Maternal lifestyle and preschool\'s nutritional aspects

Érica Bezerra Nobre 19 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Muitos dos comportamentos de saúde envolvidos no aparecimento das doenças crônicas não comunicáveis são originados na infância sob influência dos pais. A mãe é a pessoa mais envolvida na educação e nos cuidados de saúde da criança. O estilo de vida (EdV) é um determinante social da saúde. Nunca se compreendeu características de EdV materno associadas com aspectos da nutrição infantil. OBJETIVO: Verificar a associação dos EdV materno comportamental e não comportamental com aspectos nutricionais do pré-escolar. MÉTODOS: Entre janeiro a dezembro de 2010 realizou-se um estudo transversal com 255 pares de mães-pré-escolares moradores em cinco subdistritos na Região Sudoeste do município de São Paulo. Selecionou-se uma amostra probabilística aleatória estratificada proporcional, com dois estratos, sendo primeiro sorteadas as escolas e depois as crianças. Da mãe, foram coletadas informações sobre a idade, classe econômica, escolaridade, estado civil e EdV não comportamental e comportamental. Da criança, foram coletadas informações de idade, peso e estatura para avaliação do estado nutricional, circunferência da cintura, comportamento sedentário, consumo alimentar através de um questionário de frequência alimentar para a faixa etária estudada. Foi realizada análise fatorial por extração de fatores comuns e de componentes principais dos questionários de EdV não comportamental e de frequência alimentar, respectivamente, com subsequente agrupamento das mães nos domínios de EdV e das crianças nos fatores extraídos. As associações foram calculadas por meio do teste do qui-quadrado e por regressão logística. RESULTADOS: as mães foram agrupadas em três clusteres de EdV: socioconsciente, autoatualizada e consumista. As crianças foram agrupadas em dois clusteres de alimentação: minimamente processado e ultraprocessado. As crianças com alimentação \'minimamente processada\' eram filhas de mães com estilo de vida não comportamental mais \'socioconsciente\', enquanto que as crianças com alimentação \'ultraprocessada\' eram filhas de mães com estilo de vida não comportamental mais do tipo \'consumista\'. Nenhuma associação foi encontrada entre as características nutricionais do pré-escolar e os tipos de estilo de vida materno comportamental. As crianças \'não eutróficas\' e com \'adiposidade central presente\' tiveram uma chance 99% e 92% maiores, respectivamente, de serem filhas de mães com \'alto\' escore no domínio \'moderno\'. As crianças com \'comportamento sedentário presente\' e alimentação \'ultraprocessada\' tiveram uma chance 113% e 84% maior, respectivamente, de serem filhas de mães pertencentes ao cluster \'consumista\'. CONCLUSÃO: o EdV materno não comportamental está associado a características nutricionais do pré-escolar, com as mães com estilo de vida do tipo \'consumista\' tendo influências negativas na nutrição infantil / BACKGROUNG: Many of the health behaviors involved in the emergence of non - communicable chronic diseases are originated in childhood under their parents influence. The mother is the most involved person in education and on the child health care. Lifestyle (LS) is a social health determinant and never before was understood maternal LS on aspects of childhood nutrition. OBJECTIVE: Verify the association on maternal behavior and non- behavioral LS with nutritional aspects in preschool. METHODS: From January 2010 to December 2010, it was performed a cross sectional study with 255 of preschool mothers peers resident on five different sub-districts in São Paulo Southwest. A stratified random sample was selected on two layers, being first the drawn schools and then, the children. From the mother, was caught the age, economical status, education, marital status, behavioral and non- behavioral LS. From the child, the age, weight and height to nutritional status, waist circumference, sedentary behavior, food intake, through an alimentation frequency questionnaire to the studied age group were all taken information about. An extraction analysis factor was performed in order to common factors and principal components on non-behavioral LS and food frequency, respectively, with a subsequent group of mothers on the domain of LS and the children on extracted factors. The association was calculated using the chi-square test and logistic regression. RESULTS: All the mothers were grouped into three clusters LS: socio conscious, self-actualization and consumeristic. The children were grouped into two feeding clusters: minimally and upper processed. Children with minimally processed food were born from mothers with more socio conscious non- behavioral LS, while children with upper processed food were born from mothers with more consumeristic non-behavioral LS. No other association was found between the nutritional preschool characteristics and the kinds of behavioral maternal LS. Not eutrophic and central adiposity present, children had 99% and 92% higher chance, respectively, to be children from mothers with a high score in the modern domain. Children with sedentary behavior and upper processed alimentation had 113% and 84% higher chance, respectively, to be children from mothers belonging to the consumeristic cluster. CONCLUSION: Non- behavioral maternal LS is associated to nutritional preschool characteristics being the mothers living a consumeristic lifestyle tending to have negative influences on child nutrition
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O luto pela perda da saúde: vivências de ser mãe de uma criança com Fibrose Cística / The mourning the loss of health: experiences of being a mother of a child with Cystic Fibrosis / Le deuil de la perte de la santé: expériences être une mère d'enfant mucoviscidose

ALMEIDA, Nancy Limeira de 14 December 2012 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-03-25T16:56:19Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_LutoPerdaSaude.pdf: 3745944 bytes, checksum: c4fb12630ad93bd9d0302c0aba3c40c8 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-06-27T12:08:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_LutoPerdaSaude.pdf: 3745944 bytes, checksum: c4fb12630ad93bd9d0302c0aba3c40c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-27T12:08:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_LutoPerdaSaude.pdf: 3745944 bytes, checksum: c4fb12630ad93bd9d0302c0aba3c40c8 (MD5) Previous issue date: 2012 / Este estudo tem por objetivo compreender como as mães da criança com Fibrose Cística (FC) vivenciam o luto pela perda da saúde do seu filho, considerando que esta ocorrência representa uma ameaça de morte continua à vida da criança, quando da ausência da adesão do tratamento. A Fibrose Cística é uma doença crônica, genética, sem cura e potencialmente letal, com prognóstico reservado, que demanda tratamento de alto impacto e intenso cuidado. A estratégia metodológica fundamentou-se na abordagem clínico qualitativa, com ênfase na análise de conteúdo. Participaram deste estudo onze mães com filho diagnosticado com FC e que se encontrava em acompanhamento ambulatorial no Programa de Assistência de FC, do Hospital Universitário João de Barros Barreto. A coleta de dados foi realizada a partir de um encontro com a mãe para uma entrevista semiestruturada e a realização de dois desenhos com objetivo de compreender o luto destas mães em relação à doença FC de seu filho, suas perdas e significados em relação ao adoecimento da criança. Os resultados mostram que as mães vivenciam o luto pela perda da saúde da criança, desvelando os significados atribuídos a morte e o morrer, confirmado pela hipótese de que a mãe da criança com FC sabe sobre a doença, tem consciência da ameaça de morte e compreende que o tratamento pode proporcionar ao seu filho melhor qualidade de vida. Para elas a proximidade da existência de uma morte iminente traz uma reorganização e mudanças internas e externas, pessoais e familiares que favorecem a ressignificação suas vidas a partir do enfrentamento da doença. / The objective of this study is to understand the way mothers of children suffering from Cystic Fibrosis cope with the loss of the health of their child, considering that any evolution of the disease poses a death threat to the life of the child, when the absence of treatment adherence. Cystic Fibrosis is an incurable and lethal chronic genetic disease, with guarded prognosis, requiring high impact treatment and intensive care. The methodology is based on a qualitative clinical approach, with a particular focus on content analysis. Eleven mothers of children diagnosed with Cystic Fibrosis and benefiting from the "Cystic Fibrosis Support Programme" of João de Barros Barreto University Hospital took part in this study. Data were collected through a semi-structured interview with the mother and by realizing two drawings aimed at understanding the mourning of these mothers in relation to the disease of their child, the losses and the significance associated with the illness of the health of the child. The results indicate that the mothers experience the mourning for the health loss of their child by redefining the concepts associated with death and end of life. This is confirmed by the hypothesis that the mother of a child suffering from cystic fibrosis knows the disease, is fully aware of the lethal risks associated and considers that the symptomatic treatment undergone can improve the quality of life of her child. For them, the proximity of the existence of an imminent death leads to a reorganization as well as to internal, external, personal and family changes contributing to redefining the meaning of their life, since the moment when they face the disease. / Ce travail a pour objectif principal la compréhension de la façon dont les mères d’un enfant atteint de mucoviscidose vivent deuil face à la perte de l'état de santé de leur enfant, intégrant la notion que chaque évolution de la maladie est une menace fatale pour l’enfant, quand absence de accession traitement. La mucoviscidose est une maladie génétique d’évolution chronique, sans traitement curatif et à terme létale. Le pronostic vital est souvent réservé et la maladie demande des traitements lourds et astreignants et une prise en charge régulière. La méthodologie utilisée est basée sur une approche clinique qualitative se concentrant principalement sur l’analyse du contenu. Ce travail porte sur le cas de onze mères dont l’enfant est porteur de la mucoviscidose et suivi médicalement par le « Programme d’Aide aux personnes atteintes de mucoviscidose » de l’Hospital Universitário João de Barros Barreto. Les données ont été obtenues à la suite d’un entretien avec la mère en suivant un questionnaire semi-ouvert et la réalisation de deux dessins dans le but de comprendre le deuil de ces femmes face à la maladie de leur enfant, les pertes associées et l’importance conférée à la dégradation de l’état de santé de l’enfant. Les résultats montrent que les mères subissent le deuil face à la perte de l'état de santé de leur enfant, en redéfinissant les notions associées à la mort et à la fin de vie ; ceci est confirmé par l’hypothèse selon laquelle la mère d’un enfant atteint de mucoviscidose connaît la maladie, qu’elle a pleinement conscience du risque létal afférent et qu’elle considère que le traitement symptomatique suivi peut proposer une meilleure qualité de vie à son enfant. Pour elles, la proximité de la présence d’une mort imminente entraîne une réorganisation et des changements internes et externes, personnels et familiaux qui contribuent à une redéfinition du sens de leur vie, à partir du moment où elles font face à la maladie.
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Caracterização de um modelo animal de ambiente violento precoce com efeitos duradouros sobre o desenvolvimento

Rocha, Cláudio Felipe Kolling da January 2015 (has links)
A violência e a agressividade fazem são parte integral do comportamento humano. Crianças criadas em ambientes violentos apresentam maior chance de desenvolver psicopatologias como ansiedade e depressão, apresentam menor desempenho escolar e regulação alterada do eixo de resposta ao estresse. Os mecanismos que levam a tais desfechos são complexos e difíceis de estudar em humanos. Até o presente momento, não existem modelos animais especificamente desenvolvidos para estudo do ambiente violento precoce e suas consequências. O presente trabalho objetivou o desenvolvimento e caracterização de um modelo animal para estudo do impacto do ambiente violento precoce sobre o desenvolvimento, com validade de construto, validade de face (aparente) e validade preditiva. Para tal, utilizamos o estresse social durante a lactação pela inserção de um macho intruso na caixa moradia da fêmea e sua prole por 5 minutos durante o ciclo claro nos dias 3, 5, 7 e 9 de vida pós-natal. Os desfechos avaliados para validade de face foram ansiedade juvenil e adulta, resposta ao estresse e capacidade cognitiva. Os desfechos avaliados para validade preditiva foram os efeitos da variação do comportamento maternal sobre os desfechos que conferem validade de face ao modelo. A intervenção com macho intruso teve forte impacto sobre a prole e a genitora. Houve redução do comportamento de amamentação nos 30 minutos após cada intervenção em comparação com ninhadas controles em horário semelhante. As genitoras do grupo violência apresentaram aumento da fração de corticosterona plasmática ligada a proteínas. Filhotes machos do grupo violência apresentaram redução da concentração basal de corticosterona 30-40 minutos após a segunda intervenção, perdurando na idade juvenil e adulta. A intervenção levou ao aumento do comportamento semelhante a ansiedade na idade juvenil em machos e fêmeas. Filhotes machos apresentaram aumento do comportamento semelhante à ansiedade e redução no desempenho cognitivo na idade adulta, além de redução da massa corporal ao longo de toda a vida e resposta exacerbada ao estresse psicológico repetido na idade adulta. Comportamentos maternais tidos como de qualidade (amamentação com dorso arqueado e lambida) foram frequentemente relacionados com proteção contra os efeitos do ambiente violento. Ansiedade da genitora teve correlação direta com os desfechos deletérios sobre os filhotes. Os desfechos de validação esperados foram confirmados. A Intervenção se mostrou um modelo consistente de ambiente violento precoce, com validade de construto, de face e preditiva. / Violence and aggressive behavior are part of human society from the begining. Although there are several public policies for violence control, it is still common and its consequences are present in modern society. Children raised in a violent environment have increased odds of developing psychopathology, like anxiety and depressive behavior, show decreased school performance and poor regulation of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. Mechanisms underlying those outcomes are complex and difficult to study in humans. Until present time, there are no animal models developed specifically for the study of early violent environment and its consequences. The aim of the present study was to develop and describe an animal model of early violent environment, with construct validity, face validity and predictive validity. We choose social stress during lactancy by the insertion of a male intruder in the dams home cage in the presence of its offspring as an intervention. A adult male rat was inserted for 5 minutes in dams home cage on post-natal days 3, 5, 7 and 9, during lights-on period. The outcomes assessed for face validity were Anxiety, stress response and cognitive performance. The outcomes assessed for predictive validity were maternal care variation and its impact on anxiety, cognitive performance and stress response regulation. The selected intervention had strong effects on the dams and offspring. Nursing behavior was decreased on the 30 minutes after each intervention. Violent environment dams displayed a shift in plasma corticosterone from the free to the bound fraction. Male pups showed decreased plasma corticosterone 30-40 minutes after the second intruder session, lasting throughout life. Male and female pups had increased juvenile anxiety. Male pups had increased anxiety, decreased cognitive performance and increased response to repeated psychological stress in adulthood. Maternal care quality was frequently associated with reduction better outcomes in the offspring. Maternal anxiety was found to be correlated to deleterious outcomes in the offspring. The intervention proved to be a consistent model of early violent environment, showing strong construct validity, face validity and predictive validity.
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Caracterização de um modelo animal de ambiente violento precoce com efeitos duradouros sobre o desenvolvimento

Rocha, Cláudio Felipe Kolling da January 2015 (has links)
A violência e a agressividade fazem são parte integral do comportamento humano. Crianças criadas em ambientes violentos apresentam maior chance de desenvolver psicopatologias como ansiedade e depressão, apresentam menor desempenho escolar e regulação alterada do eixo de resposta ao estresse. Os mecanismos que levam a tais desfechos são complexos e difíceis de estudar em humanos. Até o presente momento, não existem modelos animais especificamente desenvolvidos para estudo do ambiente violento precoce e suas consequências. O presente trabalho objetivou o desenvolvimento e caracterização de um modelo animal para estudo do impacto do ambiente violento precoce sobre o desenvolvimento, com validade de construto, validade de face (aparente) e validade preditiva. Para tal, utilizamos o estresse social durante a lactação pela inserção de um macho intruso na caixa moradia da fêmea e sua prole por 5 minutos durante o ciclo claro nos dias 3, 5, 7 e 9 de vida pós-natal. Os desfechos avaliados para validade de face foram ansiedade juvenil e adulta, resposta ao estresse e capacidade cognitiva. Os desfechos avaliados para validade preditiva foram os efeitos da variação do comportamento maternal sobre os desfechos que conferem validade de face ao modelo. A intervenção com macho intruso teve forte impacto sobre a prole e a genitora. Houve redução do comportamento de amamentação nos 30 minutos após cada intervenção em comparação com ninhadas controles em horário semelhante. As genitoras do grupo violência apresentaram aumento da fração de corticosterona plasmática ligada a proteínas. Filhotes machos do grupo violência apresentaram redução da concentração basal de corticosterona 30-40 minutos após a segunda intervenção, perdurando na idade juvenil e adulta. A intervenção levou ao aumento do comportamento semelhante a ansiedade na idade juvenil em machos e fêmeas. Filhotes machos apresentaram aumento do comportamento semelhante à ansiedade e redução no desempenho cognitivo na idade adulta, além de redução da massa corporal ao longo de toda a vida e resposta exacerbada ao estresse psicológico repetido na idade adulta. Comportamentos maternais tidos como de qualidade (amamentação com dorso arqueado e lambida) foram frequentemente relacionados com proteção contra os efeitos do ambiente violento. Ansiedade da genitora teve correlação direta com os desfechos deletérios sobre os filhotes. Os desfechos de validação esperados foram confirmados. A Intervenção se mostrou um modelo consistente de ambiente violento precoce, com validade de construto, de face e preditiva. / Violence and aggressive behavior are part of human society from the begining. Although there are several public policies for violence control, it is still common and its consequences are present in modern society. Children raised in a violent environment have increased odds of developing psychopathology, like anxiety and depressive behavior, show decreased school performance and poor regulation of the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. Mechanisms underlying those outcomes are complex and difficult to study in humans. Until present time, there are no animal models developed specifically for the study of early violent environment and its consequences. The aim of the present study was to develop and describe an animal model of early violent environment, with construct validity, face validity and predictive validity. We choose social stress during lactancy by the insertion of a male intruder in the dams home cage in the presence of its offspring as an intervention. A adult male rat was inserted for 5 minutes in dams home cage on post-natal days 3, 5, 7 and 9, during lights-on period. The outcomes assessed for face validity were Anxiety, stress response and cognitive performance. The outcomes assessed for predictive validity were maternal care variation and its impact on anxiety, cognitive performance and stress response regulation. The selected intervention had strong effects on the dams and offspring. Nursing behavior was decreased on the 30 minutes after each intervention. Violent environment dams displayed a shift in plasma corticosterone from the free to the bound fraction. Male pups showed decreased plasma corticosterone 30-40 minutes after the second intruder session, lasting throughout life. Male and female pups had increased juvenile anxiety. Male pups had increased anxiety, decreased cognitive performance and increased response to repeated psychological stress in adulthood. Maternal care quality was frequently associated with reduction better outcomes in the offspring. Maternal anxiety was found to be correlated to deleterious outcomes in the offspring. The intervention proved to be a consistent model of early violent environment, showing strong construct validity, face validity and predictive validity.

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