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O ressentimento como forma : sobre o narrador em Angústia, de Graciliano Ramos

Gomes, Maurício dos Santos January 2015 (has links)
Ce travail analyse Angústia, de Graciliano Ramos, à partir de la notion de narrateur ressenti, en cherchant une perspective de lecture pour articuler la forme de composition du roman à la subjectivité de son narrateur et aux contradictions d’une societé organisée sur une “démocratie restreinte” (conforme Florestan Fernandes dans l’A revolução burguesa no Brasil). Pour faire cela, le travail recherche la forme de composition d’Angústia, en remarquant “la memoire excessive” de Luís da Silva, protagoniste et narrateur du roman, par rapport à un groupe limité d’événements et de personnages, entre lesquels on souligne les fiançailles frustrées avec Marina et les humiliations face à Julião Tavares, avec qui Luís se compare systématiquement. Se la rememoration constante de ses propes chagrins nous permettre qualifier Luís comme ressenti, l’étude plus détenu sur le ressentiment, à partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, souligne cette qualification, au même temps qu’il impose une question historique e sociale. Ainsi, comme une disposition reactive, à partir de laquelle un individu se définit par comparaison comme le contraire de un “autre” désirable mais inaccessible, le ressentiment correspondre aux mouvements subjectives de Luís, en ses constantes comparaisons, définitions et tentatives de auto-convaincrement. D’autre part, comme phénomène normal des démocraties modernes, le ressentiment nous conduit a problematizer le narrateur d’Angústia comme ressenti, à cause de sa insertion dans une societé competitive plein de vestiges d’une ordre sociale organizée sur les groupes de statut, oú les présupposés démocratiques se mélangent à logique des privilèges et des distinctions personneles. À partir de cet contradiction apparente on pose la question: comme se forme et se extériorise, en face d’une “démocratie restreinte”, le ressentiment du narrateur d’Angústia? Pour répondre à cette question, le travail a investigué la particularité du ressentiment de Luís en rapport à ses origines sociaux et la forme spécifique de sa manifestation dans le romam. Cet investigation, nous permettre conclure que, formé dans à partir d’une trajectoire sociale d’integration partiale et instable à la societé competitive, le ressentiment du narrateur d’Angústia se manifeste comme subjectivation de la dynamique d’une “démocratie restreinte”, où la possibilité de comparaison entre les individus, droit démocratique, semble dépendre des distinctions que tournent ses individus comparables, ce qui la transforme en privilège. / Este trabalho procura interpretar Angústia, de Graciliano Ramos, a partir da noção de narrador ressentido, buscando encontrar aí uma perspectiva de leitura capaz de articular a forma de composição do romance à subjetividade de seu narrador e às contradições de uma ordem social mediada por uma “democracia restrita” (tal como postulado por Florestan Fernandes em A revolução burguesa no Brasil). Para isso, o trabalho parte do mapeamento formal de Angústia, fazendo notar o “excesso de memória” de Luís da Silva, protagonista e narrador do romance, em relação a um conjunto limitado de eventos e personagens, entre os quais se destacam o noivado frustrado com Marina e as humilhações frente a Julião Tavares, com quem se compara sistematicamente. Se a rememoração constante das próprias mágoas parece suficiente para qualificarmos Luís enquanto ressentido, o aprofundamento da noção de ressentimento, a partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, reforça essa qualificação, ao passo que lhe exige uma mediação de caráter histórico e social. Assim, enquanto disposição reativa, na qual um indivíduo se define comparativamente como oposto de um “outro” desejável mas inalcançável, o ressentimento parece de acordo com os movimentos subjetivos de Luís, em suas constantes comparações, determinações e tentativas de autoconvencimento. Por outro lado, como fenômeno típico das democracias modernas, o ressentimento nos leva a problematizar o narrador de Angústia enquanto ressentido, tendo em vista sua inserção em uma ordem social competitiva atravessada por traços estamentais de sociabilidade, em que os pressupostos democráticos parecem se conjugar à esfera do privilégio e das distinções pessoais. A partir dessa contradição aparente surge a pergunta: como se forma e se expressa, no contexto de uma “democracia restrita”, o ressentimento do narrador de Angústia? Buscando responder a essa questão, o trabalho desenvolveu-se no sentido de investigar a particularidade do ressentimento de Luís, tendo em vista suas origens sociais e a forma específica de sua manifestação. Essa investigação nos levou a concluir que, formando-se no decorrer de uma integração parcial e instável à sociedade competitiva, o ressentimento do narrador de Angústia manifesta-se enquanto subjetivação da dinâmica de uma “democracia restrita”, em que a possibilidade de comparação entre os indivíduos, suposto direito democrático, parece depender de distinções que os tornem comparáveis, convertendo-se assim em privilégio.
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O personagem fracassado em onze romances da literatura brasileira dos primórdios do século XXI

Oliveira, Denise Maria Hudson de 15 December 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2016. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2017-06-27T13:31:59Z No. of bitstreams: 1 2016_DeniseMariaHudsondeOliveira.pdf: 1891385 bytes, checksum: dac62c5241571d6a1ab8b445929ed544 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-12T00:21:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_DeniseMariaHudsondeOliveira.pdf: 1891385 bytes, checksum: dac62c5241571d6a1ab8b445929ed544 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-12T00:21:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_DeniseMariaHudsondeOliveira.pdf: 1891385 bytes, checksum: dac62c5241571d6a1ab8b445929ed544 (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / Esta tese tem origem na pesquisa realizada no Mestrado em Literatura e Práticas Sociais na UnB na qual estudamos o papel do intelectual fracassado nas obras Angústia, de Graciliano Ramos, e Extensão do domínio da luta, de Michel Houellebecq. Naquele trabalho, demonstramos como os protagonistas de cada uma dessas obras valorizam a cultura e a intelectualidade; como eles se inserem nessa valorização e em que isso se converteu ou significou aos contextos das obras. Apontamos que as experiências de ambos resultaram em fracasso, inclusive o da própria intelectualidade. Tal pesquisa inspirou-se em Mário de Andrade, que percebeu a existência expressiva do personagem fracassado nos livros da literatura nacional e sobre isso escreveu, criticamente, em relação à literatura brasileira nos anos 1930, apontando, dentre outras situações, que a caracterização se relacionava a um grave sintoma nacional. Nesta pesquisa atual, o que agora verificaremos como se apresenta e está representado o personagem fracassado em onze romances publicados nos primeiros anos deste início de século XXI, se ele está ou não, por exemplo, caracterizado como sem competência para a vida. Caso afirmativo, verificar de que forma isso ocorre nos romances, levando em conta as paradoxais circunstâncias da modernidade e da civilização. De 2001 a 2011, selecionamos um livro de cada ano, de autores diferentes, para compor nosso corpus de análise e pesquisa cujos livros serão estudados em conjunto com o aspecto do fracasso. Para tanto, colhendo e extraindo de teóricos das áreas da literatura, da sociologia, da filosofia e da psicologia, principalmente, o que há de mais significante sobre tal condição, tão comum à vida. A intenção é a de investigar esses romances para melhor perceber as identidades e as máscaras dos personagens no theatro mundi que a todos abarca. / This paper is a result of research carried out during the Master’s course on Literature and Social Practices at the University of Brasilia (UnB), in which we studied the role of the failing intellectual in the books Angústia, by Graciliano Ramos, and Extensão do domínio da luta (Extension du domaine de la lutte), by Michel Houellebecq. In that paper, we demonstrated how the main characters of each book valued culture and intellectuality; the way they fitted in this perception and what it has become or meant to the books’ contexts. We highlighted that the experiences of the two characters ended up in failure, including intellectuality itself. This research was inspired by author Mário de Andrade, who noticed the significant experience of losers in national literature books and criticized it in relation to Brazilian literature in the 30s, pointing out that, among other situations, this characterization was related to a serious national symptom. This paper aims at analysing how the loser-type character presents itself and how it is represented in Brazilian literature in the first eleven years of the 21st century. If so, we aim at verifying how this has been happening in novels, taking into consideration the paradox circumstances of modern life and civilization. We selected a book per year, from 2001 to 2011, by different authors, to be part of our analysis and research corpus of books to be studied in respect with failure. For this purpose, we harvested and extracted from theoretical areas of literature, sociology, philosophy and psychology mainly what is most significant about this condition, so common to life. The intention is to investigate these novels to better understand the identities and the masks of the characters in the theater mundi that encompasses.
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O ressentimento como forma : sobre o narrador em Angústia, de Graciliano Ramos

Gomes, Maurício dos Santos January 2015 (has links)
Ce travail analyse Angústia, de Graciliano Ramos, à partir de la notion de narrateur ressenti, en cherchant une perspective de lecture pour articuler la forme de composition du roman à la subjectivité de son narrateur et aux contradictions d’une societé organisée sur une “démocratie restreinte” (conforme Florestan Fernandes dans l’A revolução burguesa no Brasil). Pour faire cela, le travail recherche la forme de composition d’Angústia, en remarquant “la memoire excessive” de Luís da Silva, protagoniste et narrateur du roman, par rapport à un groupe limité d’événements et de personnages, entre lesquels on souligne les fiançailles frustrées avec Marina et les humiliations face à Julião Tavares, avec qui Luís se compare systématiquement. Se la rememoration constante de ses propes chagrins nous permettre qualifier Luís comme ressenti, l’étude plus détenu sur le ressentiment, à partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, souligne cette qualification, au même temps qu’il impose une question historique e sociale. Ainsi, comme une disposition reactive, à partir de laquelle un individu se définit par comparaison comme le contraire de un “autre” désirable mais inaccessible, le ressentiment correspondre aux mouvements subjectives de Luís, en ses constantes comparaisons, définitions et tentatives de auto-convaincrement. D’autre part, comme phénomène normal des démocraties modernes, le ressentiment nous conduit a problematizer le narrateur d’Angústia comme ressenti, à cause de sa insertion dans une societé competitive plein de vestiges d’une ordre sociale organizée sur les groupes de statut, oú les présupposés démocratiques se mélangent à logique des privilèges et des distinctions personneles. À partir de cet contradiction apparente on pose la question: comme se forme et se extériorise, en face d’une “démocratie restreinte”, le ressentiment du narrateur d’Angústia? Pour répondre à cette question, le travail a investigué la particularité du ressentiment de Luís en rapport à ses origines sociaux et la forme spécifique de sa manifestation dans le romam. Cet investigation, nous permettre conclure que, formé dans à partir d’une trajectoire sociale d’integration partiale et instable à la societé competitive, le ressentiment du narrateur d’Angústia se manifeste comme subjectivation de la dynamique d’une “démocratie restreinte”, où la possibilité de comparaison entre les individus, droit démocratique, semble dépendre des distinctions que tournent ses individus comparables, ce qui la transforme en privilège. / Este trabalho procura interpretar Angústia, de Graciliano Ramos, a partir da noção de narrador ressentido, buscando encontrar aí uma perspectiva de leitura capaz de articular a forma de composição do romance à subjetividade de seu narrador e às contradições de uma ordem social mediada por uma “democracia restrita” (tal como postulado por Florestan Fernandes em A revolução burguesa no Brasil). Para isso, o trabalho parte do mapeamento formal de Angústia, fazendo notar o “excesso de memória” de Luís da Silva, protagonista e narrador do romance, em relação a um conjunto limitado de eventos e personagens, entre os quais se destacam o noivado frustrado com Marina e as humilhações frente a Julião Tavares, com quem se compara sistematicamente. Se a rememoração constante das próprias mágoas parece suficiente para qualificarmos Luís enquanto ressentido, o aprofundamento da noção de ressentimento, a partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, reforça essa qualificação, ao passo que lhe exige uma mediação de caráter histórico e social. Assim, enquanto disposição reativa, na qual um indivíduo se define comparativamente como oposto de um “outro” desejável mas inalcançável, o ressentimento parece de acordo com os movimentos subjetivos de Luís, em suas constantes comparações, determinações e tentativas de autoconvencimento. Por outro lado, como fenômeno típico das democracias modernas, o ressentimento nos leva a problematizar o narrador de Angústia enquanto ressentido, tendo em vista sua inserção em uma ordem social competitiva atravessada por traços estamentais de sociabilidade, em que os pressupostos democráticos parecem se conjugar à esfera do privilégio e das distinções pessoais. A partir dessa contradição aparente surge a pergunta: como se forma e se expressa, no contexto de uma “democracia restrita”, o ressentimento do narrador de Angústia? Buscando responder a essa questão, o trabalho desenvolveu-se no sentido de investigar a particularidade do ressentimento de Luís, tendo em vista suas origens sociais e a forma específica de sua manifestação. Essa investigação nos levou a concluir que, formando-se no decorrer de uma integração parcial e instável à sociedade competitiva, o ressentimento do narrador de Angústia manifesta-se enquanto subjetivação da dinâmica de uma “democracia restrita”, em que a possibilidade de comparação entre os indivíduos, suposto direito democrático, parece depender de distinções que os tornem comparáveis, convertendo-se assim em privilégio.
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O intelectual fracassado : uma análise dos personagens escritores em Angústia, de Graciliano Ramos, e em Extensão do domínio da luta, de Michel Houellebecq

Oliveira, Denise Maria Hudson de 13 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-11-08T17:29:12Z No. of bitstreams: 1 2011-DeniseMariaHudsondeOliveira.pdf: 1222327 bytes, checksum: f29075c23d4805737e7ba754bf985681 (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2011-12-20T11:10:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011-DeniseMariaHudsondeOliveira.pdf: 1222327 bytes, checksum: f29075c23d4805737e7ba754bf985681 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-12-20T11:10:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011-DeniseMariaHudsondeOliveira.pdf: 1222327 bytes, checksum: f29075c23d4805737e7ba754bf985681 (MD5) / A dissertação analisa os protagonistas – personagens escritores – dos livros Angústia, de Graciliano Ramos, e de Extensão do domínio da luta, de Michel Houellebecq. As obras são aproximadas no que diz respeito à presença da intelectualidade, da valorização do saber e da forte insatisfação dos dois personagens com o mundo em que vivem, inclusive com as relações humanas. Essas e outras condições levam os protagonistas a universos conflituosos que misturam reflexão, insatisfação, angústia, desesperança e fracasso. Os dois livros, do ponto de vista das histórias narradas, são tristes e sofridos porque não possuem perspectivas; não há horizonte para os dois personagens. Esses pontos são abordados levando-se em conta que os autores das obras utilizaram-se de certos recursos muito semelhantes para criarem suas histórias, como a questão da aparência física e de um assassinato. Profissionais do jornalismo e da engenharia de redes de informática; e também criadores de textos literários, portanto intelectuais, os dois protagonistas são desamparados pelo saber e não são poupados do sentimento de fracasso. Com o poder econômico sendo o elemento-chave em cada uma dessas obras; o homem caminhando rumo à civilização, mas cada vez mais voltando a sua origem; a inversão de valores, o extraordinário avanço da tecnologia sobrepondo-se sobre nós e nos afastando de nós mesmos e dos outros, diante ainda da ausência de um horizonte que conforte e que faça valer o nosso conhecimento adquirido ao longo da história humana, indagamos: não estará de volta, esteticamente, um novo fracassado, um novo incapacitado para viver? Eis uma hipótese. É preciso um trabalho extenso e intenso para respondê-la e prová-la. O que podemos afirmar, é que a conjuntura e o contexto mundial ocidental demonstram que para a existência de uma nova gama de personagens fracassados o “terreno” é bem propício. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation analyzes the protagonists – writers characters – from Graciliano Ramos' Angústia, and Michel Houellebecq's Extensão do domínio da luta. The works have in common the presence of intellectuality, the appreciation of knowledge, and the strong dissatisfaction of both characters regarding the world they live in, including human relations. These and other conditions lead the protagonists to conflicting worlds that mix reflection, dissatisfaction, anguish, hopelessness, and failure. The two books, from the narrative point of view, tell about sadness and suffering, because there are no perspectives; there is no horizon for the two characters. These issues are discussed taking into account that both authors made use of very similar features to create their stories, such as the physical appearance and a murder. Journalists and computer engineers; and also literary texts creators, thus intellectuals, both protagonists become helpless by knowledge and are not spared by the feeling of failure. With the economic power being the key element in each of these works; the man walking towards civilization, but increasingly returning to their origin; the inversion of values, the extraordinary advancement of technology superimposing on us, and taking us away from ourselves and from others, and yet before the absence of a horizon that comforts us and makes our acquired knowledge throughout human history worth, we wonder: aesthetically, will not be back a new loser, a new unable to live life? Here's a hypothesis. It takes an extensive and intensive work to answer it and confirm it. What we can say is that the Western world context and situation show that the ground is very friendly and supportive to the existence of a new range of loser-type characters.
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"Enxoto de imagens luxuriantes" : o processo de escrita em Angústia, de Graciliano Ramos

Vale, Fabiano Ferreira Costa 28 July 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-03-08T13:00:42Z No. of bitstreams: 1 2011_FabianoFerreiraCostaVale.pdf: 1203202 bytes, checksum: bd9d7bd677477cf1d4f98e29bd309701 (MD5) / Approved for entry into archive by Leila Fernandes (leilabiblio@yahoo.com.br) on 2012-03-16T12:52:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_FabianoFerreiraCostaVale.pdf: 1203202 bytes, checksum: bd9d7bd677477cf1d4f98e29bd309701 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-16T12:52:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_FabianoFerreiraCostaVale.pdf: 1203202 bytes, checksum: bd9d7bd677477cf1d4f98e29bd309701 (MD5) / Procurou-se nesta dissertação tratar do processo de escrita presente em Angústia, de Graciliano Ramos. Entende-se por processo de escrita os fatores estilísticos utilizados por um autor na produção de uma obra de arte literária. Sendo forma social, a obra de arte é capaz de romper com o mundo da reificação, mesmo fazendo parte dele. Nesse sentido, os elementos de composição são duplamente organizados, seja por fatores internos, em nível autoral, seja por externos, como a tradição, a sociedade e a história. Portanto, a economia livresca entra em consonância com a economia da vida humana que, por razões históricas, é a do capital. Sendo assim, analisou-se a narrativa, os personagens, o narrador-protagonista e seu discurso como movimento interno da obra; como movimentos externos, refletiu-se sobre o solapamento da sociedade escravocrata brasileira, a Revolução de 1930 e a Era Vargas, em nível local; e a crise de 1929, as duas guerras mundiais, a ascensão de regimes fascistas, como fatores de uma história universal. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In this dissertation, it was sought to study the writing process on Angústia, by Graciliano Ramos. It is understood by writing process the stylistic factors used by an author in the production of a literary work of art. As a social form, the work of art is able to break the world of reification, even if it is part of it. In this sense, the elements of composition are doubly organized, either for internal factors, in authorial level, either for external factors, tradition, society, history. Therefore, the bookish economy enters in line with the life economy that for historical reasons it is the capital. Thus, it was analyzed the narrative, the characters, the narrator-protagonist and his discourse as the book internal movement; as external movement. It was also thought about the washout of the slavery society, the 1930’s Revolution and the Vargas Era, at a local level; and the 1929’s crisis, the two world wars, the rise of fascism as factors from a universal history.
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O ressentimento como forma : sobre o narrador em Angústia, de Graciliano Ramos

Gomes, Maurício dos Santos January 2015 (has links)
Ce travail analyse Angústia, de Graciliano Ramos, à partir de la notion de narrateur ressenti, en cherchant une perspective de lecture pour articuler la forme de composition du roman à la subjectivité de son narrateur et aux contradictions d’une societé organisée sur une “démocratie restreinte” (conforme Florestan Fernandes dans l’A revolução burguesa no Brasil). Pour faire cela, le travail recherche la forme de composition d’Angústia, en remarquant “la memoire excessive” de Luís da Silva, protagoniste et narrateur du roman, par rapport à un groupe limité d’événements et de personnages, entre lesquels on souligne les fiançailles frustrées avec Marina et les humiliations face à Julião Tavares, avec qui Luís se compare systématiquement. Se la rememoration constante de ses propes chagrins nous permettre qualifier Luís comme ressenti, l’étude plus détenu sur le ressentiment, à partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, souligne cette qualification, au même temps qu’il impose une question historique e sociale. Ainsi, comme une disposition reactive, à partir de laquelle un individu se définit par comparaison comme le contraire de un “autre” désirable mais inaccessible, le ressentiment correspondre aux mouvements subjectives de Luís, en ses constantes comparaisons, définitions et tentatives de auto-convaincrement. D’autre part, comme phénomène normal des démocraties modernes, le ressentiment nous conduit a problematizer le narrateur d’Angústia comme ressenti, à cause de sa insertion dans une societé competitive plein de vestiges d’une ordre sociale organizée sur les groupes de statut, oú les présupposés démocratiques se mélangent à logique des privilèges et des distinctions personneles. À partir de cet contradiction apparente on pose la question: comme se forme et se extériorise, en face d’une “démocratie restreinte”, le ressentiment du narrateur d’Angústia? Pour répondre à cette question, le travail a investigué la particularité du ressentiment de Luís en rapport à ses origines sociaux et la forme spécifique de sa manifestation dans le romam. Cet investigation, nous permettre conclure que, formé dans à partir d’une trajectoire sociale d’integration partiale et instable à la societé competitive, le ressentiment du narrateur d’Angústia se manifeste comme subjectivation de la dynamique d’une “démocratie restreinte”, où la possibilité de comparaison entre les individus, droit démocratique, semble dépendre des distinctions que tournent ses individus comparables, ce qui la transforme en privilège. / Este trabalho procura interpretar Angústia, de Graciliano Ramos, a partir da noção de narrador ressentido, buscando encontrar aí uma perspectiva de leitura capaz de articular a forma de composição do romance à subjetividade de seu narrador e às contradições de uma ordem social mediada por uma “democracia restrita” (tal como postulado por Florestan Fernandes em A revolução burguesa no Brasil). Para isso, o trabalho parte do mapeamento formal de Angústia, fazendo notar o “excesso de memória” de Luís da Silva, protagonista e narrador do romance, em relação a um conjunto limitado de eventos e personagens, entre os quais se destacam o noivado frustrado com Marina e as humilhações frente a Julião Tavares, com quem se compara sistematicamente. Se a rememoração constante das próprias mágoas parece suficiente para qualificarmos Luís enquanto ressentido, o aprofundamento da noção de ressentimento, a partir de Friedrich Nietzsche e Max Scheler, reforça essa qualificação, ao passo que lhe exige uma mediação de caráter histórico e social. Assim, enquanto disposição reativa, na qual um indivíduo se define comparativamente como oposto de um “outro” desejável mas inalcançável, o ressentimento parece de acordo com os movimentos subjetivos de Luís, em suas constantes comparações, determinações e tentativas de autoconvencimento. Por outro lado, como fenômeno típico das democracias modernas, o ressentimento nos leva a problematizar o narrador de Angústia enquanto ressentido, tendo em vista sua inserção em uma ordem social competitiva atravessada por traços estamentais de sociabilidade, em que os pressupostos democráticos parecem se conjugar à esfera do privilégio e das distinções pessoais. A partir dessa contradição aparente surge a pergunta: como se forma e se expressa, no contexto de uma “democracia restrita”, o ressentimento do narrador de Angústia? Buscando responder a essa questão, o trabalho desenvolveu-se no sentido de investigar a particularidade do ressentimento de Luís, tendo em vista suas origens sociais e a forma específica de sua manifestação. Essa investigação nos levou a concluir que, formando-se no decorrer de uma integração parcial e instável à sociedade competitiva, o ressentimento do narrador de Angústia manifesta-se enquanto subjetivação da dinâmica de uma “democracia restrita”, em que a possibilidade de comparação entre os indivíduos, suposto direito democrático, parece depender de distinções que os tornem comparáveis, convertendo-se assim em privilégio.
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A alma russa de um nordestino : Graciliano Ramos leitor de Dostoiévski

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2005 (has links)
A aproximação entre Graciliano Ramos e Dostoiévski se dá quase instantaneamente para quem os lê. No caso de Angústia e Crime e castigo, a semelhança se acentua. Por isso, ao longo desta dissertação, apoiados pelo conceito de influência, traçamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos à História, que demonstrou semelhanças no contexto social na época da publicação das obras escolhidas para análise, e à Psicologia, que, através do conceito de angústia, possibilitou a análise dos protagonistas de Angústia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos também, embora de forma resumida, questões como a tradução, a narrativa autobiográfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um único ponto: o ser humano. É, essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante óbvio pelo perfil dos escritores em questão, propicia uma análise da sociedade moderna, apesar da distância temporal, pois a questão humana não se alterou. O Homem continua “angustiado” em sua condição social, especialmente se tem consciência de sua nulidade enquanto indivíduo. Sua liberdade é cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu “eu” desaparece em meio a uma multidão de objetos de consumo (des)necessários, que o tornam um “eu-social”. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos “nada”. Sendo o Homem a matéria-prima de Dostoiévski e de Graciliano Ramos, é natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, é igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.
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A alma russa de um nordestino : Graciliano Ramos leitor de Dostoiévski

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2005 (has links)
A aproximação entre Graciliano Ramos e Dostoiévski se dá quase instantaneamente para quem os lê. No caso de Angústia e Crime e castigo, a semelhança se acentua. Por isso, ao longo desta dissertação, apoiados pelo conceito de influência, traçamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos à História, que demonstrou semelhanças no contexto social na época da publicação das obras escolhidas para análise, e à Psicologia, que, através do conceito de angústia, possibilitou a análise dos protagonistas de Angústia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos também, embora de forma resumida, questões como a tradução, a narrativa autobiográfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um único ponto: o ser humano. É, essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante óbvio pelo perfil dos escritores em questão, propicia uma análise da sociedade moderna, apesar da distância temporal, pois a questão humana não se alterou. O Homem continua “angustiado” em sua condição social, especialmente se tem consciência de sua nulidade enquanto indivíduo. Sua liberdade é cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu “eu” desaparece em meio a uma multidão de objetos de consumo (des)necessários, que o tornam um “eu-social”. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos “nada”. Sendo o Homem a matéria-prima de Dostoiévski e de Graciliano Ramos, é natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, é igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.
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A alma russa de um nordestino : Graciliano Ramos leitor de Dostoiévski

Arteaga, Cristiane Guimarães January 2005 (has links)
A aproximação entre Graciliano Ramos e Dostoiévski se dá quase instantaneamente para quem os lê. No caso de Angústia e Crime e castigo, a semelhança se acentua. Por isso, ao longo desta dissertação, apoiados pelo conceito de influência, traçamos um caminho de leitura em que os pontos de contato entre esses dois escritores pudessem ser percebidos sem, no entanto, privilegiar um ou outro. Para tal, recorremos à História, que demonstrou semelhanças no contexto social na época da publicação das obras escolhidas para análise, e à Psicologia, que, através do conceito de angústia, possibilitou a análise dos protagonistas de Angústia e Crime e Castigo. Nesse trajeto, abordamos também, embora de forma resumida, questões como a tradução, a narrativa autobiográfica e a intertextualidade. Todos esses caminhos, no entanto, convergiram para um único ponto: o ser humano. É, essencialmente, o ser humano que une esses dois escritores. Esse fato, bastante óbvio pelo perfil dos escritores em questão, propicia uma análise da sociedade moderna, apesar da distância temporal, pois a questão humana não se alterou. O Homem continua “angustiado” em sua condição social, especialmente se tem consciência de sua nulidade enquanto indivíduo. Sua liberdade é cerceada por mecanismos sociais que independem de sua vontade. Seu “eu” desaparece em meio a uma multidão de objetos de consumo (des)necessários, que o tornam um “eu-social”. Sem esses objetos, sendo o dinheiro o mais almejado, somos desprovidos de valor, somos “nada”. Sendo o Homem a matéria-prima de Dostoiévski e de Graciliano Ramos, é natural que se encontrem pontos de contato entre eles. Do mesmo modo, é igualmente natural que os dois sejam considerados universais e atuais.
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Cemitério de Livros: “a trajetória de um escritor no romance Angústia de Graciliano Ramos”

Maia, Beatriz Ribeiro Ferreira 08 May 2017 (has links)
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