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The Effects of Maternal Folate on Fetal Brain and Body Size among Smoking Mothers

Adegoke, Korede K. 07 July 2017 (has links)
The adverse effects of maternal smoking on infant mortality and morbidity has been well documented in the literature. Maternal tobacco use is causally associated with fetal growth restriction and correlates negatively with folate intake and metabolism. Studies have examined the association between smoking and folate levels during pregnancy, but very few have assessed this relationship using objective and accurate measures of both variables. Furthermore, despite evidence of a causal association between smoking in pregnancy and intrauterine growth restriction, and a plausible relationship between tobacco use and low maternal folate which is required for optimal fetal growth, no experimental study has investigated the potential benefit of folic acid in mitigating the adverse effects of maternal smoking on fetal outcomes. The objectives of this study were to investigate the relationship between maternal smoking and folate levels and examine the efficacy of higher-strength folic acid supplementation, in combination with enrollment in a smoking cessation program, in promoting fetal body and brain growth. Our hypothesis was that women who smoke during pregnancy have lower peri-conceptional folic acid reserves than non-smoker pregnant women and that folic acid reserves will decrease with increasing cotinine level. Additionally, smoker pregnant women on higher-strength folic acid (4mg daily) in combination with smoking cessation programs will experience faster fetal brain growth and have infants with larger body size at birth compared to smokers on the standard dose of folic acid (0.8mg daily). Participants were pregnant women (smokers and non-smokers) who received antenatal care between 2010-2014 at the Genesis Clinic of Tampa, a community health center affiliated with the Department of Obstetrics and Gynecology of the University of South Florida (USF). They were aged 18-44 years and had a gestational age of less than 21 weeks at study enrollment. To determine the peri-conceptional folic acid reserves in smoking versus nonsmoking women during pregnancy and associated sociodemographic factors, baseline (crosssectional) data from a double-blinded randomized controlled trial were analyzed using Tobit regression models (n=496). Smoking information was assessed using salivary cotinine, a sensitive and specific tobacco use biomarker. Folate reserve was measured using red blood cell folate. To investigate the efficacy of higher-strength folic acid on fetal body and brain size, baseline and follow-up data from pregnant smokers enrolled in the randomized controlled trial were utilized (n=345). All primary analyses of the clinical trial data were conducted on a modified intention-to-treat basis and included participants who completed the trial with an observed endpoint, irrespective of compliance to protocol. Multilevel modeling, linear regression, and log-binomial regression analyses were conducted. A significant inverse association between salivary cotinine level and periconceptional red blood cell folate concentration was found among pregnant women in the early to midpregnancy period. Smokers on high-dose folate during pregnancy had infants with a 140.38g higher birth weight than infants of their counterparts on standard dose folate (P =0.047). Mothers who received higher strength folate had a 31.0% lower risk of having babies with SGA compared to their mothers on the standard-dose (adjusted relative risk-ARR=0.69, 95% CI: 0.46–1.03; (P =0.073)). High-dose folate had no significant effect on the intrauterine rate of growth in head circumference, and head circumference and brain weight at birth in our trial sample. However, the brain-body ratio of infants of mothers who received high-dose treatment was 0.33 percentage-point lower than that for infants of mothers who received the standard dose of folate (P =0.044). Higher strength folic acid supplementation in pregnant women who smoke might be a cost-effective and safe option to improve birth outcomes and reduce low birth weight and SGA associated infant morbidity and mortality. Future studies with larger sample sizes and diverse populations are indicated to confirm or refute the results of this study. Randomized controlled trials starting during the preconception period and with follow-up until delivery are warranted, to identify the most folate-sensitive period of fetal growth and determine the optimal dose of folic acid supplement. Further research investigating several pathways through which the effects of prenatal smoking on adverse birth outcomes can be mitigated is needed.
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Doenças periodontais na gravidez : curso clínico e resposta ao tratamento

Moreira, Carlos Heitor Cunha January 2009 (has links)
A associação entre o período gestacional e o periodonto vem sendo relatada tendo diferentes plausibilidades biológicas. O periodonto é reconhecido como tecido alvo para a ação dos hormônios que têm seus níveis elevados ao longo da gestação. Uma alta prevalência de alterações periodontais tem sido relatada nesse período. Estudos recentes têm questionado a influência do período gestacional em produzir alterações significativas no periodonto. Atualmente, uma possível associação entre a presença de doenças periodontais na gestação e desfechos obstétricos tais como, o nascimento de bebês prematuros e/ou com baixo peso tem sido relatada na literatura. Para o planejamento de políticas de saúde que visem o bem estar das gestantes, bem como almejem a realização de procedimentos preventivos e terapêuticos é necessário o conhecimento de como esse período influência os diferentes órgãos, assim como diferentes condições sistêmicas e comportamentais podem interferir no curso fisiológico da gestação. Avaliar as alterações periodontais associadas a períodos com diferentes concentrações hormonais, tais como durante a gestação e no período pós-parto, assim como comparar a eficácia da terapia periodontal realizada durante a gestação com os resultados obtidos quando a mesma é executada após o parto foram os objetivos dessa tese. Gestantes com até 20 semanas de gestação realizando pré-natal no Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, foram convidadas a participar do estudo e randomizadas em dois grupos (teste e controle). Exames clínicos avaliando a presença de placa (IPI), inflamação gengival (IG), presença de fatores retentivos de placa (FRP), profundidade de sondagem (PS), nível clínico de inserção(NIC), sangramento à sondagem (SS) e volume de fluido crevicular gengival (FCG) foram realizados no início do estudo e repetidos entre a 26-28ª semanas de gestação, 30 dias após o parto e 30 dias após a realização do tratamento periodontal para as mulheres randomizadas para o grupo controle. Após o exame inicial, as mulheres do grupo controle receberam somente 1 consulta de tratamento odontológico (padrão no hospital), tendo sido o tratamento completo realizado 30 dias após o parto. As mulheres pertencentes ao grupo teste receberam tratamento clínico e periodontal durante a gestação e foram examinadas nos mesmos momentos até 30 dias após o parto. Para as mulheres pertencentes ao grupo controle, alterações nos níveis de placa não foram observadas durante a gestação e 30 dias após o parto. Durante esse período observacional alterações estatisticamente significantes foram observadas para o IG, PS, NIC e SS. Profundidade de sondagem e SS tiveram comportamentos semelhantes, suas estimativas aumentaram durante a gestação(PS de 2.51 para 2.57mm) e (SS de 50.36 para 54.19%) e foram reduzidas após o parto (PS 2.52mm e SS 50.40%). O tratamento periodontal realizado nos dois períodos experimentais foi eficaz em restabelecer a saúde do periodonto. O percentual médio de SS após o tratamento no grupo teste foi de 11.10±7.84e no grupo controle de 8.07±5.21. Houve reduções estatisticamente significantes no IPI, IG, PS, SS e FCG nos dois grupos experimentais. Alterações no NIC não foram observadas. Entre os grupos as alterações clínicas observadas não foram estatisticamente significantes, com exceção no percentual médio de redução de SS em sítios que tinham inicialmente PS>=4mm. Pode ser concluído que durante o período gestacional alterações nos parâmetros inflamatórios relacionados ao periodonto foram observados no grupo controle. O significado clínico deve ser avaliado criticamente. A eficácia da terapia periodontal pode ser obtida de maneira similar quando o tratamento foi realizado durante a gestação ou no período pós-parto. / The association between gestational period and the periodontium has been related with different biological plausibilities. The periodontium is recognized as a target tissue for the action of the hormones whose levels increase during pregnancy. A high prevalence of periodontal alterations has been reported in that period. Recent studies recent have been questioning the influence of the gestational period in producing significant alterations in the periodontium. Currently, a possible association among the presence of periodontal diseases during pregnancy and negative obstetric outcomes such as preterm labor and/or low birth weight infants has been reported. For the planning of health policies that seek the well being of pregnant women, as well for achieving preventive and therapeutic measures it is necessary to know how this period influences different organs, as well as how different systemic and behavioral conditions may interfere in the physiologic course of pregnancy. To evaluate periodontal alterations associated periods with different hormonal concentrations such as during pregnancy and postpartum, as well comparing the efficacy of periodontal therapy performed during pregnancy with the results obtained when the same therapy is performed after delivery were the objectives this thesis. Pregnant women with up to 20 gestational weeks accomplishing prenatal care in the Hospital Materno Infantil Presidente Vargas were invited to participate in the study and randomized in two groups (test and control). Clinical examinations comprised the presence of plaque (PU), gingival inflammation(GI), presence of plaque retentive factors (FRP), probing depth(PD), clinical attchment levei (CAL), bleeding on probing (BOP) and gingival crevicular fluid(CGF) volume and was Rerformed at baseline and repeated between 26-28th gestational weeks, 30 days after delivery and 30 days after the completion of periodontal treatment for women randomized for the control group. After baseline examination, women of the control group received only 1 session of dental treatment (hospital patter), with the comprehensive periodontal care performed 30 days after delivery. Women belonging to the test group received clinical and periodontal treatment during pregnancy and were examined in the same moments up 30 days after delivery. For the women belonging to the control group, alterations in the plaque levels were not observed during pregnancy and 30 days after delivery. During the observational period, statistically significant alterations were observed for GI, PO, CAL and BOP. Probing depth and SS behaved similary, with their estimates increasing during pregnancy (PD from 2.51 to 2.57mm) and (BOP from 50.36 to 54.19%) and reducing after delivery after delivery (PD 2.52mm and BOP 50.40%). Periodontal performed in both groups was efficacious in reestablishing periodontal health. The mean percentage of BOP after the treatment in the test group was of 11.10±7.84and in the control group was of 8.07±5.21. Statistically significant differences in PU,GI, PD, BOP and GCF were observed in both groups. Alterations in CAL were not observed. Among groups, the clinical alterations observed were not statistically significant, with the exception in the mean percent reduction of BOP in with PD>=4mm at baseline. It may be concluded that alterations in the inflammatory parameters related to periodontium were observed during pregnancy in the control group. The clinical significance of this finding should be critically appraised. The efficacy of periodontal therapy can be obtained similarly if the treatment is performed during pregnancy or after the delivery.
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Efeitos da estimulação elétrica funcional na atividade muscular do membro afetado de pacientes pós-avc : estudo piloto / Effect of the functional electrostimulation on the muscle activity of the affected lower limb in chronic stroke patients : a pilot study

Schuster, Rodrigo Costa January 2009 (has links)
Introdução: Variados recursos são utilizados na reabilitação pós Acidente Vascular Encefálico (AVE). Todavia os dados apresentados não evidenciam que alguma intervenção fisioterápica em especifico seja melhor que outra. Objetivo: Avaliar os efeitos da Eletroestimulação Funcional na amplitude de movimento (ADM), força muscular, pressão plantar e independência funcional comparado a estimulação sham em indivíduos hemiparéticos crônicos. Método: Trata-se de um estudo prospectivo, randomizado e controlado, composto por 10 indivíduos hemiparéticos pós AVE Isquêmico, com idade entre 30 e 80 anos de ambos os sexos. O grupo intervenção recebeu a aplicação do FES no músculo tibial anterior, 3 vezes por semana, por 4 semanas, durante 30 minutos. O grupo controle recebeu a aplicação de uma corrente elétrica sham no mesmo período. Todos os sujeitos receberam, adicionalmente, tratamento fisioterapêutico convencional. O grupo controle recebeu a aplicação de uma corrente elétrica sham no mesmo período. Todos os sujeitos receberam, adicionalmente, tratamento fisioterapêutico convencional. Os efeitos do tratamento foram avaliados por um observador cegado para os seguintes desfechos: (1) grau de espasticidade, (2) tônus muscular, (3), força muscular de dorsiflexores e plantiflexores através do dinamômetro isocinético Biodex System Pro, (4) pressão plantar através do Sistema de baropodometria computadorizada- F-Scan[TM] versão 4.22 Windows 95 Tekscan e (5) independência funcional através da Medida de Independência Funcional (MIF). Resultados: O grupo intervenção apresentou maiores valores de ADM de tornozelo em relação ao grupo controle, além de maior pressão plantar a região do antepé e maior escore na MIF. Comparando-se pré e pós tratamento no grupo intervenção, a ADM de dorsiflexão e plantiflexão (p=0.0001), força muscular de dorsiflexores (p=0.023) e escore da MIF (p=0.001) apresentaram maiores no período pós intervenção. No grupo controle, somente o escore da MIF apresentou diferença estatisticamente significativa entre pré e pós intervenção (p=0.034). Conclusão: A EENM demonstrou aspectos eficazes em relação à estimulação sham, todavia, estudos adicionais com amostras maiores devem ser realizados para melhor investigar os efeitos destas correntes. / Background: Considerable resources are devoted to poststroke rehabilitation. However, to date there is no evidence that one physiotherapy approach is any better than any other approach. Objective: To evaluate the effects of the functional electrostimulation – FES on the range of movement, muscle strength, plantar pressure and functional independency, compared to a sham stimulation, in stroke patients. Methods: A prospective, randomized, controlled clinical trial was carried out at a Physiotherapy Unit of University hospital with consecutive hemiparetic ischemic stroke patients. The study sample was randomized into the functional electrostimulation (FES) or sham stimulation groups. Interventions were carried out 3 times/week during 4 weeks, for 30 minutes. Ten hemiparetic ischemic stroke patients with age between 30 and 80 years of both sexes were included in the study. All subjects received routine interdisciplinary stroke rehabilitation, as the kinesiotherapic treatment program. The effects of the treatments were assessed by a blinded observer for: (1) degree of spasticity, (2) muscle tone, (3) muscle strength of the maximal voluntary torque of the dorsal and plantar flexion of the feet, (4) plantar pressure, (5) functional independence. Results: The FES group presented higher values than the sham group in the range of movement of the ankle, in the plantar pressure of the anterior region of the foot, and in the functional independence measure at the post-intervention period. Comparing the pre- and post-intervention periods of the FES group, dorsiflexion and plantar flexion of the foot (p = 0.0001), muscle strength responsible for the dorsiflexion of the foot (p = 0.023), and functional independence (p = 0.001) presented higher values at the post-intervention period. In the Sham group, the FIM scale was the only measure significantly different between the two moments (preand post-intervention) (p = 0.034). Conclusions: This functional electrostimulation showed aspects of efficacy in relation to the sham stimulation, however, further investigation with higher sample should be carried out.
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Contribuição de intervenção pró-aleitamento materno nos primeiros quatro meses pós-parto para a manutenção da amamentação por dois anos ou mais : ensaio clínico randomizado com mães adolescentes e avós maternas

Silva, Cristiano Francisco da January 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar se o efeito positivo de uma intervenção pró-aleitamento materno, direcionada a mães adolescentes e avós maternas, nas prevalências de amamentação no primeiro ano de vida mantinha-se aos dois anos de idade. Método: Este é a continuação de um ensaio clínico randomizado envolvendo 323 mães adolescentes, seus recém-nascidos e as avós maternas, quando em coabitação. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias. Nessas sessões eram abordados diversos assuntos relacionados ao aleitamento materno e, na última sessão, eram fornecidas orientações quanto à introdução da alimentação complementar saudável a partir dos seis meses. Os dados sobre a alimentação da criança foram obtidos mensalmente nos primeiros seis meses, a cada dois meses dos 6 aos 12 meses e quando as crianças tinham entre 4 e 7 anos. Para análise dos dados, utilizou-se modelo multivariável de regressão de Poisson com variância robusta, tendo como desfecho aleitamento materno aos dois anos de idade. Resultados: A manutenção do aleitamento materno por dois anos ou mais ocorreu em 32,2% da amostra. Quando comparados os grupos intervenção e controle, a prevalência de AM aos dois anos foi semelhante (29,9% vs. 34,3%, respectivamente; p=0,605). A análise multivariável não mostrou associação entre exposição à intervenção e manutenção da amamentação por dois anos ou mais nos diferentes modelos testados. Conclusões: O impacto positivo da intervenção testada nas prevalências de aleitamento materno no primeiro ano de vida não se manteve aos dois anos de idade. / Objective: To assess whether the positive effects of a pro-breastfeeding intervention directed at adolescent mothers and maternal grandmothers on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life were maintained at 2 years of age. Method: This study is the continuation of a randomized clinical trial conducted between 2006 and 2008 involving 323 adolescent mothers, their newborns and maternal grandmothers when cohabitating. The intervention consisted of six breastfeeding counseling sessions, the first one held at the maternity ward and the others at the participants’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days postpartum. The sessions covered different topics related to breastfeeding; in the last session, guidance was provided on the introduction of healthy complementary feeding as of 6 months of age. Data on infant feeding were obtained monthly during the first 6 months, every 2 months between 6 and 12 months of age, and when the children were 4 to 7 years old. Data were analyzed using multivariable Poisson regression model with robust variance, with breastfeeding at 2 years of age as the outcome. Results: Maintenance of breastfeeding for 2 years or more was present in 32.2% of the sample. When the intervention and control groups were compared, the prevalence of breastfeeding at 2 years was similar (29.9 vs. 34.3%, respectively; p=0.605). Multivariable analysis did not reveal an association between exposure to the intervention and maintenance of breastfeeding for 2 years or more in the different models tested. Conclusions: The positive impact of the intervention on the prevalence of breastfeeding observed in the first year of life was not maintained at 2 years of age.
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Efeito do controle supragengival em comparação ao controle combinado supra e subgengival durante a fase de manutenção periódica preventiva : resultados microbiológicos / Effect of supragingival intervention in comparison with combined supra and subgingival intervention during periodontal maintenance phase : microbiological results

Angst, Patrícia Daniela Melchiors January 2015 (has links)
Objetivos: Comparar o efeito do controle estrito do biofilme supragengival (SUPRA), em comparação ao controle combinado dos biofilmes supra e subgengival (SUPRA+SUB), na microbiota subgengival de pacientes durante a fase de manutenção periódica preventiva (MPP), ao longo de 1 ano. Materiais e métodos: Sessenta e dois pacientes com periodontite moderada ou avançada (idade média 50.97 ± 9.26 anos, 40 mulheres, 24 fumantes) foram tratados de acordo com um protocolo não-cirúrgico. Finalizada a fase terapêutica, os pacientes iniciaram a fase de MPP e foram randomicamente alocados para receber a intervenção SUPRA ou SUPRA+SUB. Exames periodontais, instruções de higiene bucal, e as respectivas intervenções (SUPRA ou SUPRA+SUB) foram realizados em consultas trimestrais. Biofilme subgengival foi coletado ao baseline, 3, 6 e 12 meses. Técnica de PCR em Tempo Real foi utilizada para quantificar as espécies bacterianas Porphyromonas gingivalis (Pg), Treponema denticola (Td), Tannerella forsythia (Tf), e o domínio Eubacteria (Bactérias totais). Equações de estimação generalizadas foram usadas para se estimar os efeitos dos tratamentos considerando-se a avaliação longitudinal. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos para as contagens de Pg, Td, Tf, e Bactérias totais ao longo de 1 ano. Contudo, a partir dos 3 meses, as contagens de Pg e Tf aumentaram significativamente em ambos os grupos. As contagens de Bactérias totais e Td foram mantidas longitudinalmente. Por outro lado, as contagens médias das espécies bacterianas alvo permaneceram em baixos níveis (≤ 103) durante todo o estudo. Paralelamente, os parâmetros clínicos foram mantidos sem alterações significativas. Conclusões: As intervenções de manutenção investigadas produziram resultados microbiológicos semelhantes ao longo do tempo, o que demonstra o grande e importante impacto do controle do biofilme supragengival durante a fase de MPP. / Aim: Compare the effects of supragingival scaling alone (SPG) against the combined supra and subgingival scaling (SPG+SBG), on subgingival microbiota from patients during periodontal maintenance period (PMP), along 1 year. Material and Methods: Sixty-two patients with moderate or severe periodontitis (mean age 50.97 ± 9.26, 40 females, 24 smokers) were treated according to a non-surgical protocol. Ended the therapy phase, they entered a PMP and were randomly allocated to receive SPG or SPG+SBG interventions. Periodontal exams, oral hygiene instructions, and the respective intervention (SPG or SPG+SBG) were performed at quarterly appointments. Subgingival biofilm was sampled at baseline, 3, 6 and 12 months. Real-time PCR technique was used to quantify the bacteria species Porphyromonas gingivalis (Pg), Treponema denticola (Td), Tannerella forsythia (Tf), and Eubacteria domain (Total bacteria). Generalized estimating equations were used to estimate treatment effects while accounting for longitudinal evaluation. Results: No significant inter-groups differences were observed to Pg, Td, Tf, and Total bacteria counts over 1 year. However, from 3 months onward, Pg and Tf counts increased significantly in both groups. Total bacteria and Td counts were maintained overtime. Still, the mean counts of target bacteria species remained at low levels (≤ 103) throughout the study. In parallel, the clinical parameters were maintained without significant changes. Conclusions: The PMP interventions yielded similar microbiological results along time, demonstrating the great impact and importance of supragingival biofilm control during PMP.
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Efeito do tratamento periodontal na proteína c-reativa, hemoglobina glicada e perfil lipídico em pacientes com doença arterial coronariana : resultados de 12 meses de um ensaio clínico randomizado / Effect of periodontal treatment on C-reactive protein, glycated hemoglobin and lipid profile in patients with coronary artery disease : results of 12 month of a randoized clinical trial

Friedrich, Stephanie Anagnostopoulos January 2016 (has links)
Objetivo: Avaliar o impacto do tratamento periodontal na concentração sérica de proteína C-reativa (PCR), perfil lipídico e hemoglobina glicada em pacientes cardiopatas participantes de um ensaio clínico randomizado com análise de 12 meses de acompanhamento. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado em hospital terciário com pacientes com doença arterial coronariana (DAC) estável e periodontite crônica grave. Foram realizados exames periodontais (seis sítios por dente em toda a boca) para registro de profundidade de sondagem (PS) e perda de inserção (PI), além de índice de placa visível (IPV) e índice de sangramento gengival (ISG). O grupo teste recebeu tratamento periodontal intensivo, sendo inicialmente realizada uma sessão de raspagem, alisamento e polimento supragengival (RAP) com orientação personalizada de higiene bucal. Em seguida, foram realizadas até quatro sessões de raspagem e alisamento radicular subgengival (RASUB) por quadrante, sob anestesia local. O grupo controle recebeu uma única sessão de RAP e orientação de higiene bucal. Foram coletadas amostras para mensuração dos níveis sistêmicos de PCR de alta sensibilidade, perfil lipídico e hemoglobina glicada. Resultados: 60 pacientes foram analisados após 12 meses, 28 no grupo teste e 32 no grupo controle, com idade média de 59 e 61 anos, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas ao longo do tempo, e entre os grupos nos dois tempos experimentais em relação a PCR. Assim como não foram encontradas diferenças significativas entre perfil lipídico e hemoglobina glicada. Conclusão: O tratamento periodontal não adicionou benefício sobre os níveis de PCR, hemoglobina glicada e perfil lipídico em indivíduos cardíacos crônicos tratados em uma unidade terciária. No entanto, foi observada uma tendência de benefício em pacientes cardíacos com níveis basais controlados de PCR. / Objective: To evaluate the impact of periodontal therapy on serum concentration of CRP, lipid profile and glycated hemoglobin in patients with heart disease participating in a randomized clinical trial with 12 months of follow-up. Methods: A randomized clinical trial in a tertiary hospital with patients with stable coronary artery disease (CAD) and severe chronic periodontitis. Whole mouth periodontal examination (six sites per tooth) was performed and comprised probing depth (PD) and attachment loss, in addition to visible plaque (VPI) and gingival bleeding index (GBI) The test group received intensive periodontal treatment. Initially, supragingival scaling with oral hygiene instruction were performed. In sequence, up to four sessions of subgingival scaling root planing per quadrant, under local anesthesia were performed. The control group had supragingival scaling and oral hygiene instruction. Blood samples were collected to assess the serum levels of high sensitivity CRP, lipid profile and glycated hemoglobin. Results: A total of 60 patients were analyzed after twelve moths, 28 (test group) and 32 (control group), with a mean age of 59 and 61 years. No statistically significant differences were observed along the study between groups in CRP. Also, no statistically significant diferences were detected in glycated hemoblobin and lipid profile. Conclusion: Periodontal treatment did not add benefit on CRP and glycated hemoglobina levels as well as in lipid profile in chronic cardiac individuals treated in a tertiary unit. However, a positive trend was observed in cardiac patients with controlled RCP basal levels.
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Resposta de molares e não molares a dois distintos protocolos de manutenção periódica preventiva : análise longitudinal / Response of molar and non-molar teeth to two different periodic preventive maintenance : protocols :longitudinal analysis

Jaskulski, Ana Paula January 2016 (has links)
Objetivos: o objetivo do presente estudo é avaliar a resposta molares e não molares a dois protocolos de atenção periodontal na fase de manutenção periódica preventiva (MPP). Métodos: Sessenta e dois pacientes com periodontite moderada ou avançada (idade média 50.97 ± 9.26 anos, 40 mulheres, 24 fumantes) foram tratados de acordo com um protocolo não-cirúrgico. Finalizada a fase terapêutica, os pacientes iniciaram a fase de MPP e foram randomicamente alocados para receber controle supragengival isolado (SPG) ou combinado ao subgengival (SPG+SBG). Exames periodontais, instruções de higiene bucal e as respectivas intervenções experimentais foram realizados em consultas trimestrais. Resultados: não foram observadas diferenças significativas nas variáveis demográficas, número médio de dentes e distribuição média de dentes não-molares/molares e de sítios livres/proximais entre os dois grupos experimentais. Quando do baseline, os dentes molares apresentaram um maior número de sítios positivos para IPV, ISG, SS e maiores valores médios de PS e PI quando comparados aos não-molares (p<0.001). Ao longo da fase de MPP, foi demonstrado que independente da terapia aplicada, tanto para molares e não molares, a resposta para ambos os grupos dentários não foi diferente. Da mesma forma, a perda dentária entre molares e não molares não diferiu ao longo de 24 meses. Conclusões: Molares apresentam semelhante resposta durante a fase de MPP quando comparados a dentes não molares, independente do protocolo de intervenção clínica aportado. / Aim: The objective of the present study was to evaluate the response of molar teeth and non-molar teeth to two periodontal care protocols in the periodic preventive maintenance phase (PMP). METHODS: Sixty-two patients with moderate or advanced periodontitis (mean age 50.97 ± 9.26 years, 40 women, 24 smokers) were treated according to a non-surgical protocol. After the therapeutic phase, the patients started the PMP and were randomly assigned to receive supragingival (SPG) or combined subgengival (SPG + SBG) control. Periodontal examinations, oral hygiene instructions and the respective experimental interventions were performed in quarterly consultations. Results: There were no significant differences in demographic variables, mean number of teeth and mean distribution of non-molar / molar teeth and free / proximal sites between the two experimental groups. At the baseline, molar teeth had a higher number of positive sites for VPI, GBI, BOP and higher mean values of PPD and CAL when compared to non-molars (p <0.001). Throughout the MPP phase, it was demonstrated that regardless of the applied therapy, for both molars and non-molars, the response for both dental groups was not different. Likewise, tooth loss between molars and non-molars did not differ over 24 months. Conclusions: Molars presented a similar response during the PMP when compared to non-molar teeth, independent of the protocol of clinical intervention provided.
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Efeito de intervenção educativa pró- aleitamento materno e alimentação complementar saudável junto a mães adolescentes e avós maternas sobre a qualidade da alimentação no primeiro ano de vida

Nunes, Leandro Meirelles January 2016 (has links)
Apesar da importância da alimentação saudável, já nos primeiros anos de vida, tem-se observado durante a infância baixo consumo de dieta saudável diversificada, e consumo elevado de alimentos processados, ricos em gordura, sal e açúcar. Entre os determinantes que influenciam os hábitos alimentares das crianças incluem-se a idade materna e a coabitação com as avós maternas. Por isso, o presente estudo teve como objetivo principal avaliar o efeito de intervenção para a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável, junto a mães adolescentes e avós maternas, realizada nos primeiros 4 meses de vida da criança, sobre o cumprimento dos Dez Passos para uma Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 Anos, recomendados pelo Ministério da Saúde, no primeiro ano de vida; e como objetivo secundário avaliar a influência da duração do aleitamento materno exclusivo sobre a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses de vida. Para isso, foi realizado ensaio clínico randomizado com 320 mães adolescentes e seus filhos, mais 169 avós maternas quando em coabitação, recrutados na maternidade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e randomicamente alocados para o grupo intervenção ou controle. A intervenção consistiu de seis sessões de aconselhamento em aleitamento materno e alimentação complementar saudável, a primeira na maternidade e as demais no domicílio, aos 7, 15, 30, 60 e 120 dias de vida da criança, por uma equipe composta por um pediatra, duas enfermeiras e uma nutricionista. Em todas as sessões abordou-se a importância da amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida e, na última, aos 120 dias, a ênfase foi na alimentação complementar saudável a ser introduzida na idade de 6 meses, com distribuição de livreto com conteúdo baseado nos Dez Passos para a Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 anos. As informações relativas à alimentação da criança foram obtidas mensalmente nos primeiros 6 meses de idade e, depois, a cada 2 meses até a criança completar 12 meses, mediante registro de frequência alimentar semanal, por entrevistadores cegos aos grupos aos quais as mães pertenciam. Para avaliar o cumprimento dos Dez Passos elaborou-se um sistema de escore que pontuou o cumprimento de cada passo: os passos cumpridos integralmente receberam dois pontos, os parcialmente cumpridos um ponto, e os não cumpridos não pontuaram (zero pontos). Considerou-se dieta saudável diversificada o consumo de frutas/hortaliças, carnes, feijões e cereais/tubérculos pelo menos 4 vezes na semana, além de baixo consumo (no máximo 1 vez por semana) de alimentos ricos em gordura, sal e açucares. O teste t de Student foi utilizado para comparar as médias dos escores dos grupos controle e intervenção, e o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta foi utilizado para estimar o efeito da intervenção sobre o cumprimento dos passos. Para medir a associação entre duração do aleitamento materno exclusivo e a qualidade da alimentação da criança aos 12 meses, utilizou-se o modelo de regressão multivariada de Poisson com estimação robusta, adotando-se como ponto de corte a mediana do escore de toda a população estudada. A média dos escores obtidos no grupo intervenção foi maior que no grupo controle (12,4 ± 2,5 versus 10,5 ± 2,3, respectivamente; p = 0,00), sendo que a intervenção dobrou a chance de o escore ser maior ou igual à mediana (RR = 1,93; IC95% 1,44-2,58), e não houve influência da coabitação com a avó materna. Além disso, a intervenção aumentou em mais de 10 pontos percentuais o cumprimento de 6 dos 10 passos (passos 2 a 7), relativos à época de introdução, frequência, consistência e variedade dos alimentos complementares, além da flexibilidade de quem alimenta a criança quanto a horários e atitude frente à recusa dos alimentos. No entanto, a intervenção não afetou um dos passos mais importantes, a saber, o passo 8, que recomenda evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas. Houve associação entre duração da amamentação exclusiva e dieta diversificada saudável. A probabilidade de a criança consumir dieta mais saudável aos 12 meses de idade aumentou em 28% para cada mês de aleitamento materno exclusivo (RR 1,28; IC 95% 1,19 -1,38). / Despite the importance of healthy eating already in the early years of life, a pattern of low intake of healthy diverse diet and high consumption of processed foods and foods rich in fat, salt, and sugar has been observed during childhood. Maternal age and cohabitation with maternal grandmother are known to be among the factors that influence the dietary habits of children. Therefore, the objective of the present study was to assess the effect of an intervention designed to promote breastfeeding and healthy complementary feeding, directed at adolescent mothers and maternal grandmothers, and performed during the first 4 months of life, on compliance, during the first year of life, with the Ten Steps to Healthy Feeding for Children under Two Years, recommended by the Brazilian Ministry of Health. A secondary objective was to assess the influence of exclusive breastfeeding duration on the quality of the infant's diet at 12 months. In order to do that, a randomized clinical trial was conducted involving 320 adolescent mothers and their infants, plus 169 maternal grandmothers when cohabiting. Participants were recruited at the maternity ward of Hospital de Clínicas de Porto Alegre and randomly assigned to either the intervention or the control group. The intervention consisted of six counseling sessions on breastfeeding and healthy complementary feeding, the first one held at the maternity ward and the others at the mothers’ homes at 7, 15, 30, 60, and 120 days of life, by a team comprising a pediatrician, two nurses, and a nutritionist. All sessions addressed the importance of exclusive breastfeeding in the first 6 months of life; the last session, at 120 days, emphasized healthy complementary feeding, to be introduced as of 6 months of life. A booklet based on the Ten Steps was given to each mother at this session. Infant feeding information was collected monthly over the first 6 months of life and then every 2 months until 12 months, by recording weekly frequency of consumption of different foods. Interviewers were blind to group allocation. Compliance with the Ten Steps was assessed using a scoring system as follows: full compliance with a step received 2 points per step; partial compliance received 1 point; and noncompliance received 0 points (no score). Healthy diverse diet was defined as the intake of fruit/vegetables, meat, beans, and cereals/tubers at least 4 times weekly, and a low intake (maximum once weekly) of foods rich in fat, salt, and sugar. Student's t test was used to compare mean scores obtained in the intervention and control groups, and Poisson's multivariate regression model with robust estimation was used to estimate the effect of the intervention on compliance with the Ten Steps. The association between exclusive breastfeeding duration and quality of the infant's diet at 12 months was also assessed using Poisson's multivariate regression model with robust estimation, using the median score obtained in the whole sample as cut-off point. Mean scores obtained in the intervention group were higher than those obtained in the control group (12.4 ± 2.5 versus 10.5 ± 2.3, respectively; p = 0.00), and the intervention doubled the chance of the score being greater than or equal to the median (RR = 1.93; 95%CI 1.44-2.58). No influence of cohabitation with maternal grandmother was detected. The intervention increased compliance, by over 10 percentage points, with six of the Ten Steps (Steps 2 to 7), related to the time of introduction, frequency, consistency and variety of complementary foods, in addition to caretaker flexibility with regard to feeding times and attitude towards food refusal. Nevertheless, the intervention did not affect one of the most important steps, namely, Step 8, which recommends avoiding the intake of sugar, coffee, canned foods, fried foods, candies, processed snacks and other unhealthy foods. There was an association between exclusive breastfeeding duration and healthy diverse diet. The likelihood of the infant being on a healthy diet at 12 months of age increased by 28% for each additional month of exclusive breastfeeding (RR = 1.28; 95%CI 1.19-1.38).
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Tendências históricas e atuais das terapias cognitivo-comportamentais

Knapp, Werner Paulo January 2015 (has links)
Apesar de constituírem parte fundamental da prática clínica em psiquiatria e saúde mental, as psicoterapias ainda são pouco investigadas do ponto de vista científico. Este estudo tem o objetivo de examinar as preferências de profissionais da saúde mental em relação às escolas de psicoterapia ao longo da história e investigar a aplicação clínica corrente de uma das abordagens psicoterápicas mais praticadas na atualidade. Tanto quanto sabemos, este é o primeiro estudo a conduzir uma revisão sistemática e metaregressão que examina as prevalências globais de orientações teóricas entre psicoterapeutas ao longo dos últimos 50 anos, e especialmente na ultima década, conforme apresentado no primeiro artigo. A utilização no momento atual de intervenções cognitivo-comportamentais para um amplo espectro de transtornos psiquiátricos e outras condições médicas foi o objeto de estudo do segundo artigo. Por meio de busca computadorizada de artigos da literatura em bancos de dados eletrônicos, conduzimos uma revisão sistemática de pesquisas realizadas com profissionais de saúde que investigaram sobre suas afiliações a escolas psicoterápicas publicadas no período entre 1960 e 2012. Sessenta artigos que apresentavam dados originais com porcentagens específicas de preferências dos terapeutas por uma das 5 escolas de psicoterapia de maior preferência foram incluídos na análise. Posteriormente foi realizada uma segunda revisão sistemática de todos ensaios clínicos randomizados (ECRs) publicados no ano de 2014 que descreviam a comparação de uma intervenção cognitivo-comportamental com outra forma de intervenção psicossocial ou tratamento médico. Trezentos e noventa e quatro ECRs foram identificados e incluídos na análise final. Os dados analisados no primeiro estudo demostram que na ultima década a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é o modelo teórico praticado por cerca de 28% dos psicoterapeutas pesquisados, seguido pela abordagem eclética/integrativa praticada por cerca de 23% dos profissionais. A orientação teórica psicanalítica e psicodinâmica foi endossada por 15% dos profissionais de saúde pesquisados. No segundo estudo, dados extraídos de artigos publicados no ano de 2014 revelaram que cerca de 58.000 indivíduos foram submetidos a intervenções cognitivas e comportamentais para tratamento de 22 diferentes diagnósticos médicos e psiquiátricos. Conforme esperado, 20% dos ensaios abordaram tratamentos para transtornos depressivos. Outras condições médicas, como tratamentos para dores e fadiga crônicas, e sintomas colaterais de tratamentos para o câncer, foram tratadas com intervenções cognitivas e comportamentais em 75 estudos, 19% do total. Um em cada 4 estudos foi feito em grupo; 65/394 estudos realizaram intervenções via computador; e quase todos (95% do total) foram realizados em países de alta renda econômica. Há um interesse crescente na utilização do modelo cognitivo-comportamental de psicoterapia por parte dos profissionais de saúde mental. Desde que iniciou sua trajetória, esta abordagem foi a única dentre as 5 estudadas que apresentou aumentos sistemáticos na porcentagem de terapeutas que professavam sua utilização na prática clinica. Um grande número de resultados de ECRs realizados em um único ano, com amostras de estudos conduzidos em todos quadrantes do planeta, relatando sua utilização cada vez mais abrangente para diferentes condições clínicas, demonstra a tendência de consolidação definitiva das terapias cognitivas comportamentais em nosso arsenal terapêutico. / Despite being an essential part of clinical practice in psychiatry and mental health, psychotherapies are still poorly investigated from a scientific point of view. This study aims to examine the endorsements of mental health professionals to psychotherapeutic orientations throughout history and to investigate the current clinical applications of one of the most practiced psychotherapeutic approaches. To our knowledge, this study is the first one to conduct a systematic review and meta-regression examining the prevalence of theoretical orientations amongst psychotherapists worldwide in the last 50 years, particularly in the last decade, as presented in the first article. The current uses of cognitive-behavioral interventions in a wide scope of psychiatric and other medical disorders was the second article focus. From a computerized literature search, we conducted a systematic review of the literature identifying any research conducted with health professional published in the period between January 1960 and December 2012. Sixty papers containing original data about the single preferred orientation of psychotherapists for one of the five most endorsed schools of psychotherapy were included in the final analysis. Then a second systematic review of the literature of all published papers in the year of 2014 describing randomized controlled trials that compared cognitive behavioral therapies with another form of psychosocial intervention or medical treatment was conducted. Three hundred ninety four studies were identified and included in the final analysis. The analysis of the data from the first study shows that in the last decade cognitive-behavioral therapy is the theoretical model practiced by around 28% of the researched psychotherapists, followed by the eclectic/integrative approach preferred by around 23% individuals. The psychoanalytic and psychodynamic theoretical orientation was endorsed by 15% of health professionals. In the second study, extracted data from papers published in the year of 2014 revealed that around 58,000 individuals underwent cognitive and behavioral interventions for the treatment of 22 different medical and psychiatric diagnoses. As expected, treatments for depressive disorders were the focus in 20% of trials. Other medical conditions, as chronic pain and fatigue, and collateral symptoms of cancer treatments, and insomnia, were treated with cognitive behavioral interventions in 75 studies, 19% of total. One in every 4 studies conducted group treatments; 65/394 studies performed computer-assisted psychosocial interventions; and almost all (95% of total) were conducted in high-income economy countries. There is a growing interest by mental health professionals in the cognitivebehavioral model. Since its appearance, this approach was the only one amongst the 5 studied that showed systematic increases in the percentages of therapists’ endorsements. The high number of randomized clinical trials conducted in a single year, with study samples from all planet quadrants, reporting an increasingly widespread use for different clinical conditions, demonstrates a definite consolidation of cognitive behavioral therapies in our therapeutic arsenal.
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Efetividade da dança em pacientes com fibromialgia: estudo cego, controlado e randomizado / Effectiveness of dance on patients with fibromyalgia: a randomized, single-blind, controlled study

Baptista, Andréia Salvador [UNIFESP] 28 October 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-10-28 / Objetivo: Avaliação da efetividade da dança como tratamento da dor e melhora da qualidade de vida em pacientes com fibromialgia. Métodos: Oitenta pacientes femininas com fibromialgia (FM), de 18 a 65 anos de idade foram randomizadas para o grupo dança (n=40) ou grupo controle (n=40). As pacientes do grupo de dança realizaram por 16 semanas aulas de dança do ventre duas vezes por semana e as pacientes do grupo controle ficaram na lista de espera. Foram utilizados escala analógica de dor (EVA), teste de caminhada de 6 minutos, Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), Medical Outcome Survey Short Form 36 (SF-36), Inventário de Beck, Inventário de Ansiedade traço-estado (IDATE), Questionário Body Dysorphic Disorder Examination (BDDE), as avaliações foi realizada no baseline, após16 semanas e 32 semanas. Na análise estatística foram inclusos todos os pacientes. Resultados: O grupo de dança apresentou resultados estatisticamente melhores para EVA de dor (p<0,001), teste de caminhada (p<0,001), FIQ (p=0,003), no SF-36 nos domínios dor (p<0,001), aspectos emocionais (p<0,003), saúde mental (p<0,021) e BDDE (p<0,009). Conclusão: A dança do ventre pode ser utilizada no tratamento para fibromialgia, por reduzir a dor, melhorar a capacidade funcional, qualidade de vida e imagem corporal destas pacientes. / Objective: The aim of the present study was to assess the effectiveness of belly dance as a treatment for pain and improving the quality of life of patients with fibromyalgia. Methods: Eighty female patients with fibromyalgia between 18 to 65 years were randomly allocated to a dance group (n=40) and control group (n=40). Patients in the dance group underwent 16 weeks of belly dance twice a week, while the patients in the control group remained on a waiting list. Patients were evaluated with regard to pain (VAS), function (6MWT), quality of life (FIQ and SF-36), depression (Beck Inventory), anxiety (STAI) and self-image (BDDE) questionnaire. Evaluations were carried out at baseline, 16 weeks and 32 weeks. Results: The dance group achieved significant improvements when compared to the control group in VAS for pain (p<0.001), six-minute walk test (p<0.001), FIQ (p=0.003), BDDE (p<0.009) as well as the pain (p<0.001), emotional aspects (p<0.003) and mental health (p<0.021) domains of the SF-36. Conclusion: Belly dance can be used in the treatment of fibromyalgia to reduce pain and improve function capacity, quality of life and self-image. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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