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Efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais

Krieger, Carla Mariza de Lima January 1999 (has links)
Hoje em dia há preocupação dos estudiosos da área das Ciências da Saúde em combater problemas degenerativos da coluna vertebral, os quais são responsáveis pela maioria das algias vertebrais. Elas são provenientes de movimentos executados incorretamente, de impactos sofridos sobre as articulações e de desequilíbrios musculares; podem ser melhoradas e até prevenidas pela prática de exercícios físicos, citando-se, entre outros, a ginástica e a hidroginástica. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais em sete regiões corporais (cervical, dorsal, lombar e dor irradiada nos ombros, braços, glúteos e pernas) associadas a dores musculares, de funcionários de um hospital. A amostra foi constituída por 40 sujeitos portadores de algias vertebrais crônicas, sendo de 41,7 anos a média das idades. Um grupo experimental (n=8) foi submetido a um programa de ginástica e outro grupo, também experimental (n=12), a um programa de hidroginástica. Esses programas incluíam exercícios aeróbicos, de resistência muscular, de alongamento e de relaxamento, desenvolvidos por um período de doze semanas de tratamento, com duas sessões semanais, de 45 minutos cada. O grupo controle (n=20) não recebeu tratamento. O efeito dos programas foi analisado, usando-se um questionário para avaliar a intensidade e a freqüência das algias vertebrais, dois para avaliar apenas a intensidade e o último questionário foi utilizado para avaliar o grau de desconforto da dor sobre as Atividades de Vida Diária. Os resultados obtidos mostraram que houve uma diferença estatisticamente significativa na intensidade e na freqüência das algias vertebrais, respectivamente nas regiões cervical (p= 0,04), ombros (p=0,01) e ombros e braços (p=0,03), bem como nas regiões de ombros (p=0,03), ombros e braços (p=0,00) e dorsal (0,04) entre o grupo da hidroginástica (p=0,00). Conclui-se que não houve diferença estatisticamente significativa na intensidade, na freqüência e no grau de interferência das algias vertebrais sobre as Atividades de Vida Diária entre adultos praticantes do programa de ginástica e do de hidroginástica, e sugere que os dois programas são apropriados para o combate às algias vertebrais. / Nowadays, there is concem on the behalf of health scholars so as to fight degeneratives problems of the spinal column which are responsible for the back pain. They originated form incorrectly performed movements, impacts over the joints and muscular imbalance; they can, however, be improved and even prevented through the practice of exercises which are, among others, gymnastics and hidrogymnastics. The object this study was verify the effect of gymnastics and hidrogymnastics over the back pain, associated to muscular pain, of a hospital's employees. The sample was constituted of 40 subjects suffering from chronical back pain, with an average age 41,7. A experimental group (n=8) was submitted to a gymnastics program and the other group, also experimental (n=12), to a hydrogymnastics routine. These programs included aerobic exercises, of muscularresistence, of stretching and of relaxation, developed for a period of twelve weeks of treatment, with two weekly sessions, of 45 minutes each. The control group (n=20) did not receive any treatment. The effect of the programs was analysed, through the use of a questionaire to evaluate the intensity and the frequency of the back pain, two questionaire to evaluate just the intensity of the back pain and the last one was used to evaluate the degree of disconfort ofthe pain over the Daily Life Activities. The results obtained showed that there was a statistically significant difference in the intensity and frequency of the back pain, respectivelly in the cervical area (p=0,04), shoulders (p=0,01) and shoulders and arms (p=0,03), as well as in the shoulders' area (p=0,03), shoulders and arms (p=0,00) and dorsal (p=0,04) among the hydrogymnastics and the control groups. However, in the shoulders' area, the gymnastics group, in relation of control, the gymnastics group has also shown a significant difference (p=0,02). As to the degree of the interference of the back pain over Daily Life Activities, the statistically significant difference found was between the control group and the experimental group (gymnastics (p= 0,02) and hydrogymnastics (p=0,00). One concludes that there was no statistically significant difference in the intensity, frequency and degree ofintrference ofthe back pain over the Daily Life Activities between adults who were taking part in the gymnastics program and in the hydrogymnastics one, and this suggests that both programs are appropriated for the fight against backpain.
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Efeitos de um programa de reabilitação acelerado após o tratamento cirúrgico da ruptura aguda do tendão de Aquiles

Ott, Rafael Duvelius January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000423172-Texto+Completo-0.pdf: 3400230 bytes, checksum: bab5e56a2764b48196869767780b49f4 (MD5) Previous issue date: 2010 / Purpose: This study aimed at evaluating the effects of an accelerated rehabilitation (ACE) protocol versus a traditional rehabilitation protocol (TRA) on muscular and joint function after surgical treatment of acute Achilles tendon rupture Methods: 37 patients diagnosed with acute rupture of the Achilles tendon received open surgical treatment with end-to-end Krackow technique. After the surgery, patients were divided in two groups: on the ACE group a removable orthesis was used and a rehabilitation program was initiated 15 days after surgery; on the TRA group a traditional cast immobilization method was used during 6 weeks followed by a home based rehabilitation program. Quantitative measurements related to calf circumference, tendon cross-sectional area, ankle joint range of motion (ROM), maximal isokinetic and isometric torques were obtained at regular time intervals in order to compare the operated with the healthy side and detect possible differences between the groups during 6 months of follow-up. Clinical results were evaluated using the American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS) scale. Results: Four patients were excluded from the study. No re-ruptures, deep venous thrombosis or deep infections were observed. No significant differences were observed on the quantitative measurements between the two groups, except for the total ankle ROM at 45 days (p=0. 014) and 90 days (p=0. 021) post-surgery, favoring the ACE group. In this group, AOFAS scores were higher (90,2 ± 4,3) compared to the TRA group (81,2 ± 12,6) on the 90th day and remained elevated at 180 days (ACE group = 92,6 ± 4,9; TRA group = 82,2 ± 12,8).Conclusions: Adoption of a rehabilitation protocol 15 days after surgical treatment of acute Achilles tendon rupture leads to faster recovery of the ROM and higher AOFAS scores when compared to the traditional method of cast immobilization. / Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo acelerado de reabilitação (ACE) versus um protocolo tradicional de imobilização do tornozelo (TRA) sobre a função muscular e articular, após o tratamento cirúrgico da ruptura aguda do tendão de Aquiles. Método: 37 pacientes com diagnóstico de ruptura aguda do tendão de Aquiles foram submetidos ao tratamento cirúrgico aberto com reparo término-terminal pela técnica de Krackow. Após a cirurgia, foram divididos em dois grupos: no grupo ACE foi utilizada órtese removível e programa de exercícios a partir do 15o dia; no grupo TRA foi utilizado método tradicional de imobilização gessada por seis semanas, seguido de programa de exercícios domiciliares. Variáveis quantitativas referentes à perimetria da perna, amplitude de movimento (ADM) do tornozelo, área de seção transversa do tendão, torque máximo ativo isométrico e isocinético foram obtidas em intervalos regulares para comparar o lado operado ao saudável e detectar possíveis diferenças entre os grupos durante seis meses de pósoperatório. Resultados clínicos foram avaliados utilizando a escala para tornozelo e retropé da American Orthopaedic Foot and Ankle Society (AOFAS). Resultados: Dos 37 pacientes, quatro foram excluídos ao longo do estudo. Nenhuma reruptura, trombose venosa profunda ou infecção profunda foi observada. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos nas variáveis quantitativas estudadas, com exceção da ADM total do tornozelo aos 45 (p=0,014) e 90 dias (p=0,021) de pósoperatório, favorecendo o grupo ACE. Neste grupo, os escores AOFAS foram superiores (90,2 ± 4,3) ao grupo TRA (81,2 ± 12,6) na aferição realizada aos 90 dias, permanecendo superiores aos 180 dias (grupo ACE = 92,6 ± 4,9; grupo TRA = 82,2 ± 12,8).Conclusões: A adoção de um protocolo de exercícios iniciado a partir do 15o dia póstratamento cirúrgico da ruptura aguda do tendão de Aquiles proporciona uma recuperação da mobilidade articular mais rápida e escores AOFAS superiores quando comparado ao método tradicional de imobilização gessada.
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Efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais

Krieger, Carla Mariza de Lima January 1999 (has links)
Hoje em dia há preocupação dos estudiosos da área das Ciências da Saúde em combater problemas degenerativos da coluna vertebral, os quais são responsáveis pela maioria das algias vertebrais. Elas são provenientes de movimentos executados incorretamente, de impactos sofridos sobre as articulações e de desequilíbrios musculares; podem ser melhoradas e até prevenidas pela prática de exercícios físicos, citando-se, entre outros, a ginástica e a hidroginástica. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais em sete regiões corporais (cervical, dorsal, lombar e dor irradiada nos ombros, braços, glúteos e pernas) associadas a dores musculares, de funcionários de um hospital. A amostra foi constituída por 40 sujeitos portadores de algias vertebrais crônicas, sendo de 41,7 anos a média das idades. Um grupo experimental (n=8) foi submetido a um programa de ginástica e outro grupo, também experimental (n=12), a um programa de hidroginástica. Esses programas incluíam exercícios aeróbicos, de resistência muscular, de alongamento e de relaxamento, desenvolvidos por um período de doze semanas de tratamento, com duas sessões semanais, de 45 minutos cada. O grupo controle (n=20) não recebeu tratamento. O efeito dos programas foi analisado, usando-se um questionário para avaliar a intensidade e a freqüência das algias vertebrais, dois para avaliar apenas a intensidade e o último questionário foi utilizado para avaliar o grau de desconforto da dor sobre as Atividades de Vida Diária. Os resultados obtidos mostraram que houve uma diferença estatisticamente significativa na intensidade e na freqüência das algias vertebrais, respectivamente nas regiões cervical (p= 0,04), ombros (p=0,01) e ombros e braços (p=0,03), bem como nas regiões de ombros (p=0,03), ombros e braços (p=0,00) e dorsal (0,04) entre o grupo da hidroginástica (p=0,00). Conclui-se que não houve diferença estatisticamente significativa na intensidade, na freqüência e no grau de interferência das algias vertebrais sobre as Atividades de Vida Diária entre adultos praticantes do programa de ginástica e do de hidroginástica, e sugere que os dois programas são apropriados para o combate às algias vertebrais. / Nowadays, there is concem on the behalf of health scholars so as to fight degeneratives problems of the spinal column which are responsible for the back pain. They originated form incorrectly performed movements, impacts over the joints and muscular imbalance; they can, however, be improved and even prevented through the practice of exercises which are, among others, gymnastics and hidrogymnastics. The object this study was verify the effect of gymnastics and hidrogymnastics over the back pain, associated to muscular pain, of a hospital's employees. The sample was constituted of 40 subjects suffering from chronical back pain, with an average age 41,7. A experimental group (n=8) was submitted to a gymnastics program and the other group, also experimental (n=12), to a hydrogymnastics routine. These programs included aerobic exercises, of muscularresistence, of stretching and of relaxation, developed for a period of twelve weeks of treatment, with two weekly sessions, of 45 minutes each. The control group (n=20) did not receive any treatment. The effect of the programs was analysed, through the use of a questionaire to evaluate the intensity and the frequency of the back pain, two questionaire to evaluate just the intensity of the back pain and the last one was used to evaluate the degree of disconfort ofthe pain over the Daily Life Activities. The results obtained showed that there was a statistically significant difference in the intensity and frequency of the back pain, respectivelly in the cervical area (p=0,04), shoulders (p=0,01) and shoulders and arms (p=0,03), as well as in the shoulders' area (p=0,03), shoulders and arms (p=0,00) and dorsal (p=0,04) among the hydrogymnastics and the control groups. However, in the shoulders' area, the gymnastics group, in relation of control, the gymnastics group has also shown a significant difference (p=0,02). As to the degree of the interference of the back pain over Daily Life Activities, the statistically significant difference found was between the control group and the experimental group (gymnastics (p= 0,02) and hydrogymnastics (p=0,00). One concludes that there was no statistically significant difference in the intensity, frequency and degree ofintrference ofthe back pain over the Daily Life Activities between adults who were taking part in the gymnastics program and in the hydrogymnastics one, and this suggests that both programs are appropriated for the fight against backpain.
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Reabilitação cardiopulmonar e metabólica fase I no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio utilizando cicloergômetro: um ensaio clínico randomizado

Trevisan, Margarete Diprat Trevisan January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-06-18T02:05:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000470731-Texto+Completo-0.pdf: 2695616 bytes, checksum: dead344a8d9e134c5c604d872c4a0bd4 (MD5) Previous issue date: 2015 / In recent decades it has seen considerable increase in the proportion of elderly people in Brazil. The main causes of mortality in the elderly are cardiovascular and respiratory diseases in 2006 these accounted for respectively 38% and 13% of causes of death in elderly Brazilians. Cardiac surgeries are responsible for high mortality rates. Patients undergoing coronary artery bypass graft surgery (CABG) at high risk of developing pulmonary complications such as atelectasis, pneumonia and pleural effusion. These complications increase the hospital stay and the need for financial resources. After CABG physiotherapist is required to perform Cardiopulmonary and Metabolic Rehabilitation program (CPMR), whose main goal is to help the patient return ace their social and professional activities in the best possible physical condition. Generally CPMR phase I includes stretching, breathing and aerobic exercise by hiking in hospital corridors and training ladder. The bicycle ergometer is a device that has frequently been used by physiotherapists, for the realization thereof does not require the patient support its own weight during training, and also the workload that can be easily adjusted according to each fitness individual. Thus, the objective of this study was to evaluate pulmonary function and the anxiety state of the CABG subjects after undergoing phase I rehabilitation using the cycle ergometer. For this, we performed a randomized, blinded to the evaluator, with patients from 50 years of age, undergoing CABG at the Hospital São Lucas. For this, the individuals who agreed to participate were randomly divided into two phase I rehabilitation groups: control group or cycle ergometer group. The control group patients underwent conventional physiotherapy, as the physiotherapy service protocol of the Hospital São Lucas. The patients in the intervention group underwent the same protocol of chest physiotherapy, however, the physical therapy was replaced by the use of a cycle ergometer. They were evaluated in the preoperative period and after rehabilitation phase I, the following respiratory parameters: peak expiratory flow, forced expiratory volume in one second, inspiratory and expiratory pressure. Still, the state of anxiety was assessed. The study included 19 patients, and 9 in the control group and 10 in the intervention group. In intra-group comparisons, a significant reduction was observed in maximal expiratory pressure and forced expiratory volume in one second in the control group. A significant reduction in forced expiratory volume in one second in the intervention group was also observed. In intergroup comparisons without adjustment, the average values of maximal inspiratory and expiratory pressure and the inventory Trait-State Anxiety part 1 after the intervention were significantly higher in the intervention group. Based on the fact that intervention group showed similar results in the evaluated parameters, the control group, it can be concluded that the cycle ergometer can be considered as a new safe option exercise for cardiac rehabilitation phase I. / Nas últimas décadas tem se observado aumento considerável na proporção de idosos no Brasil. As principais causas de mortalidade em idosos são as doenças cardiovasculares e respiratórias, em 2006 estas representaram respectivamente 38% e 13% das causas de morte em idosos brasileiros. As cirurgias cardíacas são responsáveis por altas taxas de mortalidade. Pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) apresentam alto risco de desenvolver complicações pulmonares, tais como atelectasias, pneumonia e derrame pleural. Estas complicações aumentam o tempo de internação hospitalar e a necessidade de recursos financeiros. Após a CRM o fisioterapeuta é requisitado para realizar o programa de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM), cujo objetivo principal é contribuir para o retorno do paciente ás suas atividades sociais e laborais nas melhores condições físicas possíveis. Geralmente a RCPM fase I inclui alongamentos, exercícios respiratórios e aeróbicos através de caminhadas nos corredores do hospital e treino em escada. O cicloergômetro é um equipamento que tem sido frequentemente empregado pelos fisioterapeutas, pois a realização do mesmo não exige que o paciente suporte o próprio peso durante o treinamento, e também a carga de trabalho que pode ser facilmente ajustada de acordo com o condicionamento físico de cada indivíduo. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a função pulmonar e o estado de ansiedade dos indivíduos submetidos a CRM após a fase I de reabilitação com o uso do cicloergômetro. Para isso, realizou-se um ensaio clínico randomizado, cegado para o avaliador, com os pacientes a partir de 50 anos de idade, submetidos à CRM no Hospital São Lucas da PUCRS. Para isso, os indivíduos que aceitaram participar da pesquisa foram randomicamente divididos em dois grupos de reabilitação fase I: grupo controle ou grupo cicloergômetro. Os pacientes do grupo controle realizaram a fisioterapia convencional, conforme o protocolo do serviço de fisioterapia do Hospital São Lucas da PUCRS. Os pacientes alocados no grupo intervenção realizaram o mesmo protocolo de fisioterapia respiratória, entretanto, a fisioterapia motora foi substituída pelo uso do cicloergômetro. Foram avaliados no período pré-operatório e após a reabilitação fase I, os seguintes parâmetros respiratórios: pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado no primeiro segundo, pressão inspiratória e expiratória máxima. Ainda, foi avaliado o estado de ansiedade. Participaram do estudo 19 pacientes, sendo que, 9 no grupo controle e 10 no grupo intervenção. Nas comparações intra-grupo, observou-se uma redução significativa na pressão expiratória máxima e volume expiratório forçado no primeiro segundo no grupo controle. Também foi observada uma redução significativa do volume expiratório forçado no primeiro segundo no grupo intervenção. Nas comparações intergrupos, sem o ajuste, os valores médios da pressão inspiratória e expiratória máxima e o inventário de ansiedade traço-estado parte 1 após a intervenção foram significativamente mais altos no grupo intervenção. Com base no fato de que grupo intervenção apresentou resultados semelhantes, nos parâmetros avaliados, ao grupo controle, pode-se concluir que o cicloergômetro pode ser considerado como uma nova opção segura de exercício para a reabilitação cardíaca fase I.
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Uso do cicloergômetro durante a fase I de reabilitação da cirurgia de revascularização do miocárdio:avaliação da capacidade funcional

Lopes, Diene Gomes Colvara January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2015-08-05T02:02:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000473016-Texto+Completo-0.pdf: 1875230 bytes, checksum: e53279cd3ea9e1ed4b0273503fd159ea (MD5) Previous issue date: 2015 / Objective : To assess the impact of a rehabilitation protocol on the functional capacity of patients who underwent coronary artery bypass graft surgery (CABG), after phase I of rehabilitation, using the cycle ergometer. Method : this is a randomized clinical trial blinded to the evaluator. All patients, older than 50 years old, who underwent CABG and did not meet the exclusion criteria, were invited to participate in the study. After signing the Informed Consent (IC), and being submitted to the surgical procedure, participants were included and randomized to rehabilitation in the control group, with the standard protocol, or in the intervention group, keeping breathing exercises from the standard protocol and replacing the usual physical therapy for 20 minutes of activity in cycle ergometer. Functional assessment was performed at the pre-operative period and on the sixth day after surgery, in order to evaluate balance through the unipodal stance test, mobility through the TUG test and aerobic power assessed by the 6MWT. Results : 19 patients were randomized, being 9 individuals allocated to the intervention group and 10 to the control group. Mean age of the participants in the intervention group was similar to the control group (60. 8 ± 4. 7 vs 62. 4 ± 8. 1). There was a predominance of man in both groups (55. 6% vs 80. 0%). In the intragroup comparisons, individuals from the control group showed a significant decrease in the distance walked in the 6MWT. There was no significant difference between groups considering the other functional variables. Conclusion : Using cycle ergometer in cardiac rehabilitation phase I resulted in similar outcomes considering functional assessment; however, the cycle ergometer allowed better monitoring of hemodynamic and respiratory parameters; therefore, it can be an alternative for rehabilitation of CABG phase I. / Objetivo : Verificar o impacto de um protocolo de reabilitação sobre a capacidade funcional de indivíduos submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio após a fase I de reabilitação com o uso do cicloergômetro.Método : Trata-se de um ensaio clínico randomizado cegado para o avaliador. Todos pacientes acima de 50 anos que realizaram Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) e não entravam nos critérios de exclusão eram convidados a participar do estudo, após assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e ter realizado a cirurgia eram incluídos e randomizados para a reabilitação no grupo controle com protocolo já utilizado pelo hospital ou no grupo intervenção que mantinha os exercícios respiratórios e substituía os exercícios de fisioterapia motora habituais por 20 minutos de atividade no cicloergômetro. A avaliação funcional utilizados com objetivo de verificar o equilíbrio através do teste de Apoio Unipodal, mobilidade por meio do TUG e capacidade de exercício pelo TC6 foi realizada no pré-operatorio e no sexto dia de pós-operatório. Resultados : 19 pacientes foram randomizados, sendo 9 alocados no grupo intervenção e 10 no grupo controle. A média de idade do grupo intervenção foi semelhante à do grupo controle (60,8 ± 4,7 vs 62,4± 8,1) anos. Houve predomínio do sexo masculino em ambos os grupos (55,6% vs 80,0%). Nas comparações intragrupo, o grupo controle apresentou uma redução significativa na distância percorrida no TC6,e nas demais variáveis funcionais avaliadas não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão : Uso do cicloergômetro na fase I de reabilitação cardíaca resultou em eficácia semelhante para os desfechos funcionais avaliados, sendo que a utilização do cicloergômetro permitiu um mais adequado monitoramento de parâmetros hemodinâmicos e respiratórios, podendo ser mais uma alternativa para a reabilitação da fase I de CRM.
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Perfis comunicativos e desenvolvimento de tarefas para reabilitação discursiva pós-acidente vascular cerebral unilateral

Gindri, Gigiane January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:09:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447667-Texto+Parcial-0.pdf: 421192 bytes, checksum: 9a1f988131f2bb04c8294373ac9362fa (MD5) Previous issue date: 2013 / This thesis had the general aim at characterizing the communicative profiles of adults with acquired brain damage after a unilateral stroke, as well as to develop tasks for a communication rehabilitation program focusing on dicourse. This thesis was comprised of three studies, one theoretical and the two empirical. The first one was conducted by means of a systematic review in order to verify which approaches have been used in rehabilitation of communicative discursive processing in acquired neurological disorders. A search was performed in the PubMed database, between 2002 and 2012, with keywords for the constructs “rehabilitation,” “neurological disorder,” “communication,” and “discursive abilities. ” Only four empirical studies were found. The second study was designed to identify changes in communicative processing due to unilateral stroke, describing how many and which the communicative clinical subgroups are, and to explore whether sociocultural, individual and clinical variables differ among communicative clusters. A hierarchical clusters was made based on the performance of verbal oral tasks of the Montreal Communication Assessment Battery – brief version (Bateria Montreal da Comunicação – versão breve) with a sample of 71 patients with ischemic stroke, 35 adults with right brain damage and 36 with left brain damage not followed by aphasia.Comparisons among clusters were made by Chi-square and One-Way ANOVA (post-hoc Bonferroni). Three communicative clusters were found: (1) discursive impairment (conversational speech), (2) deficit in pragmatic processing (interpreting speaking actions) and in lexical semantics (overt verbal fluency), and (3) spared performance, , without any differences regarding sociocultural, individual and clinical factors. The last empirical study aimed at presenting tasks development process for a discourse rehabilitation program. The sample was comprised of 39 participants distributed into 8 phases. The proposal of methodological flow for developing intervention tasks with the same methodological rigor used to develop evaluation paradigms may contribute to the field of rehabilitating complex communicative units. Findings of the three studies altogether suggest that although communication assessment had been growing, there still is a great demand for investigations regarding rehabilitation of conversational and general communicative impairments. / Esta tese teve como objetivo geral caracterizar os perfis comunicativos de adultos com acometimentos neurológicos após acidente vascular cerebral (AVC) unilateral, de hemisfério direito ou de hemisfério esquerdo, assim como visou a desenvolver tarefas para um programa de reabilitação da comunicação com ênfase no discurso, teórica e empiricamente embasado. Assim, foram desenvolvidos três estudos, um teórico e dois, empíricos. No estudo teórico, fez-se uma revisão sistemática para verificar quais as abordagens empregadas na reabilitação do processamento comunicativo discursivo de quadros neurológicos adquiridos. Realizou-se uma busca na base PubMed, entre 2002 e 2012, com palavras-chave para os construtos “reabilitação”, “lesão neurológica”, “comunicação” e “habilidades discursivas”. Foram encontrados apenas quatro estudos empíricos, todos com pacientes afásicos que melhoraram pós-intervenção. O segundo estudo procurou identificar quais são as alterações nos processamentos comunicativos pós-AVC unilateral, descrever quantos e quais são os subgrupos clínicos comunicativos, e explorar se as variáveis sociodemográficas e clínicas diferem entre os clusters comunicativos. Realizou-se uma análise de clusters hierárquicos pelo desempenho em tarefas verbais orais da Bateria Montreal da Comunicação – versão breve, com uma amostra de 71 pacientes com AVC isquêmico, sendo 35 adultos com lesão de hemisfério direito e 36 com lesão de hemisfério esquerdo não afásicos.Comparações entre clusters foram feitas por Qui-quadrado e One-Way ANOVA (post-hoc Bonferroni). Encontraram-se três clusters comunicativos: (1) com prejuízos no processamento discursivo (conversacional), (2) desempenho deficitário nos processamentos pragmático (interpretação de atos de fala) e léxico-semântico (fluência verbal livre), e (3) desempenho médio adequado, sem diferenças quantos a variáveis sociodemográficas e clínicas. O último estudo visou a apresentar o processo de desenvolvimento de tarefas para um programa de reabilitação do processamento discursivo, com 39 participantes distribuídos em oito etapas. Essa proposta de fluxo metodológico para desenvolvimento de tarefas com mesmo rigor metodológico utilizado para o desenvolvimento de paradigma de avaliação pode contribuir para a área da reabilitação de unidades comunicativas complexas. Os achados dos três estudos sugerem que apesar dos avanços na área de avaliação da comunicação em quadros neurológicos adquiridos, ainda há uma grande demanda por identificação de perfis cognitivo-comunicativos pós-AVC unilaterais e por investigações sobre reabilitação comunicativa e discursiva.
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Efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais

Krieger, Carla Mariza de Lima January 1999 (has links)
Hoje em dia há preocupação dos estudiosos da área das Ciências da Saúde em combater problemas degenerativos da coluna vertebral, os quais são responsáveis pela maioria das algias vertebrais. Elas são provenientes de movimentos executados incorretamente, de impactos sofridos sobre as articulações e de desequilíbrios musculares; podem ser melhoradas e até prevenidas pela prática de exercícios físicos, citando-se, entre outros, a ginástica e a hidroginástica. O objetivo deste estudo foi verificar o efeito dos programas de ginástica e de hidroginástica nas algias vertebrais em sete regiões corporais (cervical, dorsal, lombar e dor irradiada nos ombros, braços, glúteos e pernas) associadas a dores musculares, de funcionários de um hospital. A amostra foi constituída por 40 sujeitos portadores de algias vertebrais crônicas, sendo de 41,7 anos a média das idades. Um grupo experimental (n=8) foi submetido a um programa de ginástica e outro grupo, também experimental (n=12), a um programa de hidroginástica. Esses programas incluíam exercícios aeróbicos, de resistência muscular, de alongamento e de relaxamento, desenvolvidos por um período de doze semanas de tratamento, com duas sessões semanais, de 45 minutos cada. O grupo controle (n=20) não recebeu tratamento. O efeito dos programas foi analisado, usando-se um questionário para avaliar a intensidade e a freqüência das algias vertebrais, dois para avaliar apenas a intensidade e o último questionário foi utilizado para avaliar o grau de desconforto da dor sobre as Atividades de Vida Diária. Os resultados obtidos mostraram que houve uma diferença estatisticamente significativa na intensidade e na freqüência das algias vertebrais, respectivamente nas regiões cervical (p= 0,04), ombros (p=0,01) e ombros e braços (p=0,03), bem como nas regiões de ombros (p=0,03), ombros e braços (p=0,00) e dorsal (0,04) entre o grupo da hidroginástica (p=0,00). Conclui-se que não houve diferença estatisticamente significativa na intensidade, na freqüência e no grau de interferência das algias vertebrais sobre as Atividades de Vida Diária entre adultos praticantes do programa de ginástica e do de hidroginástica, e sugere que os dois programas são apropriados para o combate às algias vertebrais. / Nowadays, there is concem on the behalf of health scholars so as to fight degeneratives problems of the spinal column which are responsible for the back pain. They originated form incorrectly performed movements, impacts over the joints and muscular imbalance; they can, however, be improved and even prevented through the practice of exercises which are, among others, gymnastics and hidrogymnastics. The object this study was verify the effect of gymnastics and hidrogymnastics over the back pain, associated to muscular pain, of a hospital's employees. The sample was constituted of 40 subjects suffering from chronical back pain, with an average age 41,7. A experimental group (n=8) was submitted to a gymnastics program and the other group, also experimental (n=12), to a hydrogymnastics routine. These programs included aerobic exercises, of muscularresistence, of stretching and of relaxation, developed for a period of twelve weeks of treatment, with two weekly sessions, of 45 minutes each. The control group (n=20) did not receive any treatment. The effect of the programs was analysed, through the use of a questionaire to evaluate the intensity and the frequency of the back pain, two questionaire to evaluate just the intensity of the back pain and the last one was used to evaluate the degree of disconfort ofthe pain over the Daily Life Activities. The results obtained showed that there was a statistically significant difference in the intensity and frequency of the back pain, respectivelly in the cervical area (p=0,04), shoulders (p=0,01) and shoulders and arms (p=0,03), as well as in the shoulders' area (p=0,03), shoulders and arms (p=0,00) and dorsal (p=0,04) among the hydrogymnastics and the control groups. However, in the shoulders' area, the gymnastics group, in relation of control, the gymnastics group has also shown a significant difference (p=0,02). As to the degree of the interference of the back pain over Daily Life Activities, the statistically significant difference found was between the control group and the experimental group (gymnastics (p= 0,02) and hydrogymnastics (p=0,00). One concludes that there was no statistically significant difference in the intensity, frequency and degree ofintrference ofthe back pain over the Daily Life Activities between adults who were taking part in the gymnastics program and in the hydrogymnastics one, and this suggests that both programs are appropriated for the fight against backpain.
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Prevalência da Síndrome de Pusher em pacientes com acidente vascular cerebral e sua associação com gravidade clínica e dependência funcional

Palmini, Suzana Fernandes January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000436227-Texto+Completo-0.pdf: 614510 bytes, checksum: 56faf33b6e452be763b0dd20fdfb8fe7 (MD5) Previous issue date: 2012 / BACKGROUND: The prevalence of the pusher syndrome can affect patients' motor recovery after stroke (CVA). OBJECTIVES: To establish the prevalence of pusher syndrome in patients after stroke from clinical criteria contained in Contraversive Pushing Scale (evaluation of the symptom of pushing), and correlate them with neurological abnormalities, severity of stroke and functionality. METHODS: a cross-sectional study with convenience sample of patients of both sexes with a diagnosis of acute stroke. We included patients with clinically stable and able to assess the severity of the event from the range of NIHSS, Barthel (evaluation of the symptom of pushing). To diagnose the pusher syndrome used two scoring criteria with different cutoff points, pushing the Contraversive scale: result greater than or equal to 1 (criterion I) or greater than zero (criterion II).RESULTS: 86 patients were evaluated. Of these 30 met the inclusion criteria. 17 were men with mean age of 52. 3 years. 26 patients had ischemic stroke and hemorrhagic stroke four. 14 had hemiplegia on the left and 16 right. Mean NIHSS and Barthel index were 8. 5 and 48. 8 points respectively. Using the criteria I and II prevalence rates were 3. 3% and 26. 6% respectively. The presence of pusher syndrome was significantly associated with lower values when the Barthel scale, we used the criterion II (22. 5 ± 8. 5 versus 58. 4 ± 27. 3, P <0. 001). CONCLUSIONS: The prevalence of pusher syndrome in patients after acute stroke is significant and can vary according to the criteria used. Its presence is associated with clinical severity and functional dependence, higher incidence in ischemic stroke event, parietal lobe and middle cerebral artery, respectively. / BASE TEÓRICA: A identificação da síndrome de pusher pode influir na recuperação motora dos pacientes após acidente vascular encefálico (AVC). OBJETIVOS: estabelecer a prevalência da síndrome de pusher em pacientes após AVC a partir de critérios clínicos contidos na contraversive pushing scale (avaliação do sintoma de empurrar) e correlacioná-la com anormalidades do exame neurológico, gravidade do AVC e funcionalidade. MÉTODOS: realizou-se estudo transversal com amostra de conveniência de pacientes de ambos os sexos, com diagnóstico de AVC agudo. Foram incluídos pacientes clinicamente estáveis e com possibilidade de avaliação da severidade do evento a partir da escala de NIHSS, Barthel e (avaliação do sintoma de empurrar). Para o diagnóstico da síndrome de pusher utilizaram-se dois critérios de pontuação, com diferentes pontos de corte, na contraversive pushing scale: resultado maior ou igual a 1 (critério I) ou maior que zero (critério II).RESULTADOS: foram avaliados 86 pacientes. Destes 30 preencheram os critérios de inclusão. 17 eram homens com idade média de 52,3 anos. 26 pacientes tiveram AVC isquêmico e quatro AVC hemorrágico. 14 apresentaram hemiplegia à esquerda e 16 à direita. As médias do NIHSS e do índice de Barthel foram de 8. 5 e 48. 8 pontos, respectivamente. Utilizando-se os critérios I e II as prevalências foram de 3. 3% e 26. 6%, respectivamente. A presença de síndrome de pusher associou-se significativamente a valores mais baixos na escala de Barthel quando se utilizou o critério II (22,5±8,5 versus 58,4±27,3; P< 0, 001). CONCLUSÕES: a prevalência da síndrome de pusher em paciente pós - AVC agudo é significativa e pode variar de acordo com critérios utilizados. Sua presença associa-se a parâmetros clínicos de maior gravidade e dependência funcional, maior incidência do evento em AVC isquêmico, lobo parietal e artéria cerebral média, respectivamente.
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“Comunicação e funções executivas pós-lesão cerebrovascular unilateral esquerda versus direita e desenvolvimento de programas de reabilitação discursiva e léxico-semântica”

Casarin, Fabíola Schwengber January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-20T01:01:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000464252-Texto+Parcial-0.pdf: 633794 bytes, checksum: 4006e7ec1323d31f2459df059a1f369e (MD5) Previous issue date: 2014 / The present thesis sought to assess the impact of right- and left-hemisphere damage on communicative and cognitive processes, to investigate the relationship between these functions, as well as to develop and assess the outcomes of communication rehabilitation programs. These goals were achieved through three empirical studies. The first investigation looked into the nature of and relationship between post-stroke impairments in communicative and executive functions in patients with unilateral strokes in the right versus the left hemisphere. Differences in communicative processing between the two clinical groups were investigated based on the performance of 73 patients, of whom 36 had right hemisphere damage (RHD) while 37 had left-hemisphere damage (LHD). Executive function impairments and their association with discourse processing were investigated in 42 participants, of whom 25 had RHD and 17 had LHD, using the Brief Montreal Communication Assessment Battery, the Bells’ Test, the Oral word span in sentences subtest from the Brazilian Brief Neuropsychological Assessment Battery NEUPSILIN, the Hayling Test and the Modified Wisconsin Card Sorting Test (48 cards). Patient performance was evaluated using Student’s T-tests, as well as Chi-square tests of the number of individuals with communicative/cognitive impairment in each group, as indicated by Z scores. The two groups did not differ as to the prevalence of communicative deficits, although patients with LHD displayed slower inhibitory processing. Additionally, two cases had communicative impairments in the absence of executive deficits, while fourteen patients displayed executive function impairments only. The lack of between-group differences may be attributable to the fact that participants were assessed in the chronic stage of recovery. The presence of dissociations between impairments in the two types of processing also reveals that the relationship between these conditions is not causal. The second study involved the development and implementation of a feedback-based discourse rehabilitation program (FDRP) in a patient with TBI. The program was developed using an eight-step process, which culminated in a pilot study. Pre- and post-intervention comparisons revealed improvements in scores on part A of the Hayling test and on the full retelling of the story in the discourse task of the MAC-B Battery. A decrease in inadequate communicative behaviors such as speaking off topic was also observed over the course of the intervention. The use of pictogram-based feedback appeared to contribute significantly to the improvement of inadequate communicative behaviors. However, further studies must be performed to determine the optimal number of sessions required to obtain reliable results, as well as to assess the longterm effects of the intervention through the use of follow-up assessments. The third study involved the development of a context-based lexical-semantic rehabilitation program (CLSR). This process involved eight steps. The expert evaluation of task stimuli and instructions, and of their conformity to the intended goals, was essential for the construction of the CLSR, as was the pilot study in which the judges’ suggestions for improving the understandability of the tasks were implemented. Studies involving clinical groups should be performed to ensure the efficacy of this rehabilitation approach. To date, most lexical-semantic therapies have focused on the treatment of anomia, so that the present studies provide an important new perspective regarding the rehabilitation of these components. In conclusion, the studies which comprise this thesis make important contributions to our knowledge of the relationship between cognitive-communicative functions and hemispheric lateralization, as well as to the development of rehabilitation programs based on clearly defined methods. / A presente tese buscou investigar o papel do hemisfério cerebral lesado e a relação entre os processamentos comunicativos e de componentes executivos, além de desenvolver e verificar o efeito de programas de reabilitação neuropsicológica da comunicação. Para tanto, foram realizados três estudos empíricos. O primeiro visou a investigar o desempenho comunicativo e executivo de pacientes com lesões cerebrovasculares unilaterais direita versus esquerda, como também verificar se há relação entre a ocorrência de déficits discursivos e executivos. Para responder a questão de que se há diferenças comunicativas entre os dois grupos clínicos, foram avaliados 73 indivíduos, 36 com lesão de hemisfério direito (LHD) e 37 com lesão de hemisfério esquerdo (LHE). Para verificar o desempenho executivo e se existe relação entre as dificuldades discursivas e executivas, a amostra constituiu-se de 42 indivíduos, sendo 25 com LHD e 17 com LHE, avaliados pelas ferramentas Bateria MAC B, Teste de Cancelamento dos Sinos, subteste Span auditivo de palavras em sentenças do NEUPSILIN, Teste Hayling e Wisconsin Card Sorting Test modificado (48 cartões), cujos escores foram comparados pelo Teste t de Student para amostras independentes, além da análise de ocorrência de déficits (escore Z e Qui-quadrado). Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos clínicos quanto ao desempenho comunicativo.O grupo com LHD apresentou pior desempenho quanto à velocidade inibitória. Dois casos apresentaram apenas dificuldades discursivas sem dificuldades em funções executivas e 14 casos, apenas déficits executivos. Pode-se concluir que talvez pelo fato dos pacientes serem crônicos não tenham sido encontradas diferenças entre os dois grupos clínicos e que não se pode afirmar que há uma relação causal entre déficits executivos e discursivos, havendo dissociações. No segundo estudo, foi desenvolvido um Programa de Reabilitação do Discurso com o uso de feedback (PRDF), cujo efeito terapêutico foi averiguado com uma paciente pós-traumatismo crânio-encefálico (TCE). Primeiramente, construiu-se o programa de reabilitação a partir de oito etapas bem definidas, sendo a última etapa o estudo piloto. Observaram-se melhoras quantitativas no escore de erros da parte A do Teste Hayling e no escore de reconto integral do Discurso narrativo da Bateria MAC, bem como, melhoras qualitativo-quantitativas de diminuição do comportamento comunicativo desviante fuga do tópico no decorrer das sessões. Observou-se que a estratégia terapêutica de feedback com o uso de pictogramas pode contribuir para a melhora dos comportamentos desviantes no discurso. No entanto, existe a necessidade de investigar o número de sessões adequadas para o sucesso terapêutico, bem como, investir em estudos de follow-up. No terceiro estudo, foram desenvolvidos conjuntos de tarefas para um programa de reabilitação do componente léxico-semântico com base no contexto (PRLS-C). Esse processo passou por oito etapas bem definidas.A análise de juízes especialistas para verificação do conjunto instrução-estímulos de cada tarefa apontou que as estratégias estavam adequadas aos objetivos propostos. Todas as etapas foram fundamentais para a construção do programa, assim como, o estudo piloto em que modificações quanto à compreensibilidade das tarefas foram realizadas. Sugerem-se estudos com grupos clínicos para verificar eficácia e efetividade dessa abordagem na reabilitação. Até onde se sabe as terapias léxico-semânticas são voltadas para o tratamento da anomia clássica, o que faz com que a partir dessa nova abordagem possa se pensar em outras perspectivas de reabilitação desse componente na área de intervenção neuropsicológica da comunicação. Em suma, os estudos desenvolvidos contribuíram para a reflexão da relação entre as funções cognitivocomunicativas e especializações/cooperações interhemisféricas, bem como, para a elaboração programas de reabilitação a partir de etapas bem definidas em seu método.
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Eficácia de exercícios pendulares no equilíbrio e na mobilidade de idosos sedentários atendidos em um ambulatório geriátrico

Oliveira, Charlene Brito de January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000432102-Texto+Completo-0.pdf: 395705 bytes, checksum: 234744cb7f9be04292fc850c6df6092a (MD5) Previous issue date: 2011 / Associated with an increased number of the elderly in the population, it was observed that the growth of factors related to the aging process may lead to postural instability, and therefore to falls. Consequently, it is necessary to prevent losses that lead to postural instability. Among the possible alternatives, there is a myriad of physical activity programs. However, there are no studies on the use of tilting exercises in elderly people, enabling the individual to overcome the natural limits of its center of gravity, facilitating the early response and motor learning required to balance. Thus, it is important to evaluate this therapeutic alternative. The present study was therefore carried out to evaluate the effects of a tilting exercise program on the balance and mobility of elderly sedentary geriatric outpatients. This randomized trial was conducted with 27 older randomly distributed into the Control Group (CG, n = 14, age 73. 4 ± 6. 1 years, 13 women) and Intervention Group (IG, n = 13, age 73. 4 ± 6. 1 years, 12 women) underwent tests of balance (Berg Scale and Functional Reach- BSE - AF) and mobility (Timed Up and Go test - TUG) at the beginning and end of the study. The GI underwent 16 sessions of tilting exercises (2 times / week, 30 minutes / session) in the Ascensor Equipment, which consists of an iron structure in the shape of an inverted U, which is posted on the walls of the room where it is installed and uses springs and materials inspired by the sport of climbing.Stretches were performed before and after the session, consisting of three exercises: sit / stand, previous pendulum and post pendulum. Categorical variables were compared using the Fisher exact test. For continuous variables, intragroup comparisons were made using the Student t test for paired data and Wilcoxon test, while comparisons between groups were through the Student t test for independent groups and Mann- Whitney. The level of significance was 5%. In the pre-intervention, the elderly did not differ in terms of gender distribution (p = 0. 275), age (p = 0. 957), marital status (p = 1. 000), cognition (p = 0. 730), TUG (p = 0. 879 ), BSE (p = 0. 327) and AF (p = 0. 314). After the intervention, individuals showed statistically significant differences in terms of functional mobility (TUG pre = 10. 9 ± 2s and post = 8. 7 ± 1. 8 s, p = 0. 001) and balance (BSE pre = 49. 3 ± 3. 2 points and post = 54. 8 ± 1. 4 points, p <0. 001). Despite an average increase of 12% in functional reach, after the intervention the trained elderly did not present a statistically significant difference in this balance measure (AF = 26. 6 ± 10. 7 pre-and post = 29. 8 cm ± 3. 5 cm, p = 0. 296). After the intervention, in the GC it was not detected any significant difference in the functional tests used. There were no complications or undesired effects during and after the training with tilting exercises. Therefore, it is concluded that tilting exercises, besides being safe to be applied on the elderly people, led to significant improvement in functional mobility and balance. / Associado ao aumento do número de idosos na população observou-se o crescimento dos fatores relacionados ao processo do envelhecimento que podem levar à instabilidade postural, e consequentemente a quedas. Logo, é necessário prevenir as perdas que levam à instabilidade postural. Entre as alternativas possíveis, encontra-se uma miríade de programas de atividade física. Entretanto, não foram encontrados estudos sobre o uso de exercícios pendulares em idosos, que possibilitem ao indivíduo ultrapassar os limites naturais do seu centro de gravidade, podendo facilitar a resposta antecipada e o aprendizado motor necessários ao equilíbrio. Deste modo, é importante a avaliação dessa alternativa terapêutica. O presente estudo, portanto, foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos de um programa de exercícios pendulares no equilíbrio e na mobilidade funcional de idosos sedentários atendidos em um ambulatório geriátrico. Este ensaio clínico randomizado foi desenvolvido com 27 idosos divididos por sorteio simples em: Grupo Controle (GC; n=14; idade de 73,4 ± 6,1 anos; 13 mulheres) e Grupo Intervenção (GI; n=13; idade de 73,4 ± 6,1 anos; 12 mulheres), submetidos a testes de equilíbrio (Escala de Berg-EEB e Alcance Funcional - AF) e mobilidade (Timed up and Go test – TUG) no início e no final do estudo. O GI foi submetido a 16 sessões de exercícios pendulares (2 vezes/semana, 30 minutos/sessão) no equipamento Ascensor, que consiste de uma estrutura de ferro no formato de um U invertido, a qual é afixada nas paredes do cômodo onde é instalada e utiliza molas e materiais inspirados no esporte de escalada.Foram realizados alongamentos antes e depois da sessão, composta por três exercícios: senta/levanta, pêndulo anterior e pêndulo posterior. As variáveis categóricas foram comparadas através do teste Exato de Fisher. Para as variáveis contínuas, as comparações intragrupo foram feitas através dos testes t de Student para dados pareados e teste de Wilcoxon, enquanto as comparações entre os grupos se deram através dos testes t de Student para grupos independentes e Mann-Whitney. O nível de significância adotado foi de 5%. Na análise pré-intervenção, os idosos não diferiram estatisticamente em termos de distribuição por sexo (p=0,275), idade (p=0,957), estado civil (p=1,000), cognição (p=0,730), TUG (p=0,879), EEB (p=0,327) e AF (p=0,314). Após a intervenção, os indivíduos apresentaram diferenças estatisticamente significativas em termos da mobilidade funcional (TUG pré=10,9±2s e pós=8,7±1,8s; p=0,001) e do equilíbrio (EEB pré=49,3±3,2 pontos e pós=54,8±1,4 pontos; p<0,001). Apesar de um incremento médio de 12% no alcance funcional, após a intervenção os idosos treinados não apresentaram diferença estatisticamente significativa nessa medida de equilíbrio (AF pré=26,6±10,7cm e pós=29,8±3,5cm; p= 0,296). Após a intervenção, no GC não foi detectada diferença significativa em nenhum dos testes funcionais utilizados. Não foram observados intercorrências ou efeitos indesejados durante e após o treinamento com os exercícios pendulares Portanto, conclui-se que os exercícios pendulares, além de seguros para a aplicação entre idosos, levaram a melhora significativa na mobilidade funcional e no equilíbrio.

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