Spelling suggestions: "subject:"readaptação ao emprego"" "subject:"eadaptação ao emprego""
1 |
Retorno ao trabalho de mulheres sobreviventes de câncer de mama = fatores intervenientes = Return to work of women survivors of breast cancer: factors involved / Return to work of women survivors of breast cancer : factors involvedPeressim, Laís Bonagurio, 1987- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Inês Monteiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T19:24:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Peressim_LaisBonagurio_M.pdf: 1407396 bytes, checksum: 064b91daf69979aa0150921f125c17a9 (MD5)
Previous issue date: 2012 / Resumo: O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, aproximadamente 0,6% dos casos ocorrem em mulheres com menos de 30 anos, desta maneira muitas têm recebido o diagnóstico em idade considerada produtiva. Os tratamentos de escolha, em geral, são a cirurgia conservadora ou radical, radioterapia, quimioterapia e/ou hormonioterapia. Os tratamentos são cada vez mais precisos, eficientes e menos agressivos, no entanto, podem ocorrer complicações decorrentes destes, alterando o prognóstico e, consequentemente, aspectos de vida diária e de atividade profissional. Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência de retorno ao trabalho em mulheres tratadas por câncer de mama e fatores intervenientes. Foi realizado em parceria com o Ambulatório de Fisioterapia do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti (CAISM/UNICAMP). As mulheres submetidas à cirurgia como tratamento para câncer de mama, no período de janeiro a dezembro de 2007, foram contatadas por meio de entrevista telefônica para responder ao questionário contendo itens relacionados a características sociodemográficas, ao trabalho e terapias neoadjuvantes e/ou adjuvantes. Para análise dos resultados foram utilizados os testes estatísticos qui-quadrado, Exato de Fisher e Mann-Whitney pelo programa SPSS 15.0 e análise múltipla pelo programa SAS 9.2. O questionário foi aplicado a 104 mulheres, com idade média na cirurgia de 54,2 anos, 81% das voluntárias retornaram ao trabalho e 76% se mantiveram trabalhando. Parte das mulheres apresentaram mudanças no local de trabalho (14%), nas atividades de trabalho (28%) e na quantidade de horas trabalhadas (50%). Os fatores que apresentaram associação negativa com o retorno ao trabalho foram: ser aposentada antes de receber o diagnóstico de câncer e aposentar-se após o tratamento; ter tido afastamento médico após o tratamento; e mulheres que passaram por consulta com médico perito, psicólogo e enfermeiro no período de seis meses antes da entrevista. Os fatores relacionados à aposentadoria e afastamento médico também influenciaram na manutenção no trabalho, já a consulta com o profissional de enfermagem deixou de ter esta relação, porém consultas com psicólogos e médicos peritos continuaram intervindo. A retratação da saúde como muito boa, boa ou igual, quando comparada a de pessoas da mesma idade, obteve relação benéfica com o retorno e manutenção no trabalho, entretanto outras variáveis foram associadas positivamente apenas com manter-se trabalhando, são elas, não realização de QT neoadjuvante e residir a uma distância maior do que 140 km de Campinas. Existiram dois fatores dificultadores retratados, associados com o retorno ao trabalho, são eles, dor no membro superior homolateral à cirurgia e alterações musculoesqueléticas. As dores em outras partes do corpo influenciaram no retorno e em manter-se trabalhando. Há também dois fatores facilitadores associados com o retorno e manter-se trabalhando, são eles, o bem estar e entender o trabalho como parte da vida, já a necessidade financeira apresentou influência apenas com manter-se trabalhando. Faz-se necessária a criação de medidas de intervenção e educação para as mulheres, empregadores e profissionais da saúde para torná-los aptos a reintegração no mercado de trabalho / Abstract: Breast cancer is the second most common type in the world and the most common among women, nearly 0.6% of cases occur in women younger than 30 years, in this way, many have been diagnosed at age considered productive. The treatments of choice, in general, are conservative or radical surgery, radiotherapy, chemotherapy and / or hormone therapy. The treatments are more precise, less aggressives and efficients, however, complications may occur, altering the prognosis and as a consequence aspects of daily life and professional activities. This study aimed to survey the prevalence of return to work in women treated for breast cancer and intervening factors. It was conducted in partnership with the Physiotherapy Hospital da Mulher Professor. Dr. Jose Aristodemo Pinotti (CAISM/ UNICAMP). Women surgery undergoing as a treatment for breast cancer in the period January to December 2007, with subsequent guidance and assistance from the Department of Physiotherapy, were contacted by telephone interview to answer the questionnaire containing items related to the sociodemographic characteristics, to the work and to neoadjuvant therapy and / or adjuvants. To review the results were used the chi-square, Fisher's exact and Mann-Whitney test using SPSS 15.0 and multivariate analysis using the SAS software 9.2. The questionnaire was administered to 104 women, mean age at surgery was 54.2 years, 81% of the volunteers returned to work and 76% remained working. Part of the women reported changes in the workplace (14%) and work activities (28%) and number of hours worked (50%). The following factors were negatively associated with return to work were to be retired before receiving a diagnosis of cancer and to retire after treatment, have had medical clearance after treatment, and women who had attended a medical expert, psychologist and nurses in the six months before the interview. The factors related to retirement and medical clearance have also influenced the maintenance work, as the consultation with the nursing staff failed to have this relationship, however consultations with psychologists and medical experts continued to intervene. The portrayal of health as very good, good or equal when compared to people the same age, had beneficial relationship with the return and maintenance work, however, other variables were positively associated with only keep working, they are not achieving of neoadjuvant chemotherapy and reside at a distance greater than 140 km from Campinas. There were two factors that complicate portrayed associated with returning to work, they are pain in the ipsilateral upper limb surgery and musculoskeletal abnormalities. The pain in other parts of the body influence the return and keep working. There are also two factors associated with facilitating the return and keep working, they are, well-being and understand the work as part of life, have financial need had influence only to keep working. It is necessary to create measures of intervention and education for women, employers and health professionals to enable them to reintegrate into the labor market / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Ciências da Saúde
|
2 |
Restrições em trabalhadores de enfermagem: perfil e intervenções da terapia ocupacional / Readjusted nursing workers: profile and occupational therapy interventionsRatier, Ana Paula Pelegrini 22 May 2018 (has links)
Introdução: Os trabalhadores de Enfermagem hospitalar apresentam um alto risco de acometimento por Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho (DORT), devido, principalmente, a exposição intensa a cargas de trabalho. As consequências individuais e institucionais dos DORT são devastadoras, agravando-se ainda mais no caso de trabalhadores com restrições no trabalho. Dessa forma, faz-se imperativo entender as limitações desse trabalhador e submetê-lo ao tratamento de reabilitação, visando melhora de seus sintomas e de sua capacidade funcional. Objetivo: caracterizar o trabalhador de enfermagem com restrições e avaliar o impacto de intervenções de Terapia Ocupacional. Método: estudo quantitativo, experimental, do tipo ensaio clínico aleatório não controlado, realizado em um hospital público paulista, com coleta de dados de maio a novembro de 2017, junto a 25 trabalhadores de enfermagem com restrições em membros superiores (MMSS), por meio de um questionário de caracterização sociodemográfica e laboral e três avaliações padronizadas Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO) e Escala Visual Analógica (EVA) de dor. Após a caracterização, um subgrupo foi submetido a tratamento individual de terapia ocupacional e reavaliado ao final do tratamento. Os dados foram submetidos à análise descritiva e tratamento estatístico descritivo e analítico. Resultados: 25 trabalhadoras, sendo três enfermeiras, quatro auxiliares de enfermagem e dezoito técnicas de enfermagem, com idade média de 48 anos e média de 19 anos de trabalho, obedeceram aos critérios de inclusão. Exercendo suas funções em 11 setores diferentes, apresentavam IMC médio de 29,55, sendo oito praticantes de esportes e média de dois diagnósticos de DORT e duas restrições no trabalho, com elevado número de comorbidades. As atividades predominantes de trabalho foram: escrita, checagem de sinais vitais e medicação. Conforme o QNSO dos doze meses antecedentes, as maiores prevalências de sintomas foram 92% em ombros e punhos e mãos e 84% região lombar; nos sete dias antecedentes, 80% em ombros e 64% em punhos e mãos. Apesar dos sintomas, em média, apenas metade restringiu-se em suas atividades e consultou profissional de saúde. A EVA de dor teve escore médio de 6,64 e o DASH de 40,9, sendo as atividades desempenhadas com maiores dificuldades: atividades recreativas que exigem força, abertura de um vidro novo e tarefas domésticas pesadas. Oito trabalhadoras receberam em média cinco sessões de terapia ocupacional e três intervenções diferentes, sendo as mais utilizadas: massagem miofascial, confecção de órteses e calor superficial. Após o tratamento, as reavaliações a curto prazo mostraram melhora de 40% na intensidade média de dor e 37% de melhora na capacidade funcional. Não houve mudanças na prevalência de dor. Conclusões: o trabalhador de enfermagem com restrições de trabalho em MMSS apresenta uma elevada prevalência de sintomas osteomusculares e intensidade de dor, aliada a grande número de comorbidades e perda parcial da capacidade funcional. O tratamento de terapia ocupacional mostra-se uma estratégia eficaz em curto prazo para minimização de dor e melhora da capacidade funcional. Acreditamos que outras ações de saúde e institucionais sejam necessárias para abraçar a dimensão das repercussões dos DORT nessa população. / Introduction: Hospital nursing workers have a high risk of developing Work-Related Musculoskeletal Disorders (WMSDs), mainly due to intense exposure to workloads. The individual and institutional consequences of WMSDs are devastating and even worse in the case of readjusted workers. Thus, it is imperative to understand their limitations and perform rehabilitation treatment, aiming to improve their symptoms and their functional capacity. Objective: to identify sociodemographic, health and occupational status of readjusted workers and to evaluate the impact of occupational therapy interventions. Method: a quantitative experimental uncontrolled randomized clinical trial, in a public hospital in the city of São Paulo. Data collection occurred from May to November 2017, with 25 readjusted nursing workers with limitations in the Upper Limbs (UL); instruments used were a questionnaire containing sociodemographic, occupational and health data and three standardized ones Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand (DASH), Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ) and the Visual Analogue Scale (VAS) of pain. After characterization, a subgroup underwent individual treatment of occupational therapy and was re-evaluated at the end of treatment. Data were submitted to descriptive analysis and descriptive and analytical statistical treatment. Results: 25 workers, women, being three nurses, four nursing aides and 18 nursing technicians, with 48 years old of average age and an average of 19 working years, followed the inclusion criteria. Working in 11 different hospital settings, they presented a mean BMI of 29,55, with eight athletes and an average of two WMSDs and two work limitations per person, also featuring a high number of comorbidities. The predominant work activities were: writing, checking vital signs and medication. According to the NMQ of the previous 12 months, the highest prevalences of symptoms were 92% in shoulders and wrists and hands and 84% in the lumbar region; in the previous seven days, 80% in shoulders and 64% in wrists and hands. Despite the symptoms, on average only half were restricted in their activities and searched for a health professional.The average VAS of pain score was 6.64 and the DASH had an average of 40.9, with activities performed with greater difficulties: recreational activities that require strength, opening of a new jar and heavy housework. Eight workers received an average of five sessions of occupational therapy and three different interventions, being the most used: myofascial massage, splinting and superficial heat. After treatment, short-term reevaluations showed a 40% improvement in the average pain intensity and 37% improvement in the average of functional capacity. There were no changes in pain prevalence. Conclusion: the readjusted worker with UL limitations features a high prevalence of musculoskeletal symptoms and pain intensity, together with a large number of comorbidities and partial loss of functional capacity. Occupational therapy treatment is an effective short-term strategy for minimizing pain and improving functional capacity. We believe that other health and institutional actions are necessary to embrace the extent of the repercussions of WMSDs in this population.
|
3 |
Retorno ao trabalho e transtornos mentais e do comportamento: um estudo com servidores públicos municipaisToniolo, Ana Carolina 25 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:44:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
5800.pdf: 1456116 bytes, checksum: 8a6c1cec1a8b571063a72a9e4e046c95 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / In Brazil, the Mental and Behavioral Disorder ranks third in number of sickness benefits provided by the National Institute of Social Security (INSS) and thus illustrate the importance of further research on the topic. The aim of this study was to know the process of return to work of municipal workers who were turned away by mental and behavioral disorders, received sickness benefit (for incapacity) and returned to work activities. Participants were seven employees of a Municipality in the State of Sao Paulo, who managed to return to work activities after being away from work for 30 days or more with a primary diagnosis of Mental and Behavioral Disorders (CID F from CID-10) in the period January 2008 to December 2012. Data collection happened in the period December 2012 to March 2013 and it accomplished through filling out a personal information and professional protocol related to the removal process and return to work and the application of a semi-structured interview which addressed questions about the process of removal and return to work. For data analysis, the technique used was Thematic Analysis. The results showed that the participants were unanimous in considering their families as the main source of support in the process of return to work activities. Regarding the reasons that led to the illness and consequent removal from work, some participants reported poor relationship with superiors and coworkers. Nevertheless, a good relationship with management and co-workers appeared to aid in the process of returning to work. The physical environment, inadequate and precarious working conditions were identified as facilitators for mental illness in workers. Participants signaled suggestions about changes in their work environments, which could make them less sick prone, and more appropriate and favorable for good employee performance. For most of the study participants there is no difference in the meaning of work in their lives prior to removal and after returning to work. The work takes on different meanings in the lives of the participants related to personal fulfillment and enjoyment, social function, means of support and space for socializing. Although all participants had undergone expert care of the INSS, none received any information or indication on the Vocational Rehabilitation Program of the INSS. It is expected that this research will contribute to the strengthening of the local network of health care worker and bring enlightenment about reinsertion of these people into the labor market and the assurance of their rights. / No Brasil, os Transtornos Mentais e do Comportamento ocupam o terceiro lugar em número de auxílios-doença concedidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e, assim, ilustram a importância do desenvolvimento de pesquisas sobre o tema. O objetivo do presente estudo foi conhecer o processo de retorno ao trabalho de trabalhadores municipais que foram afastados por Transtornos Mentais e do Comportamento, receberam benefício auxílio-doença (por incapacidade) e retornaram às atividades de trabalho. Participaram do estudo sete trabalhadores de uma Prefeitura Municipal do interior do estado de São Paulo, que conseguiram retornar às atividades de trabalho após serem afastados do trabalho por 30 dias ou mais com diagnóstico primário de Transtornos Mentais e do Comportamento (CID F do CID-10), no período de janeiro de 2008 a dezembro de 2012. A coleta de dados aconteceu no período de dezembro de 2012 a março de 2013 e se deu por meio do preenchimento de um protocolo de informações pessoais, profissionais e referentes ao processo de afastamento e retorno ao trabalho e da aplicação de uma entrevista semiestruturada que abordou questões sobre o processo de afastamento e retorno ao trabalho. Para análise dos dados, foi utilizada a técnica de Análise Temática. Os resultados mostraram que os participantes foram unânimes em considerar suas famílias como principal fonte de suporte no processo de retorno às atividades de trabalho. Quanto aos motivos que levaram ao adoecimento e consequente afastamento do trabalho, alguns participantes relataram o mau relacionamento com chefia e colegas de trabalho. No entanto, o bom relacionamento com a chefia e com os colegas de trabalho apareceu também como auxílio no processo de retorno ao trabalho. O ambiente físico inadequado e as condições de trabalho precárias foram apontados como facilitadores de adoecimento mental nos trabalhadores. Os participantes sinalizaram sugestões sobre mudanças em seus ambientes de trabalho que poderiam torná-los menos adoecedores e mais adequados e favoráveis ao bom desempenho dos funcionários. Para a maioria dos participantes do estudo não existe diferença no sentido do trabalho em suas vidas antes do afastamento e após o retorno ao trabalho. O trabalho assume significados diversos na vida dos participantes relacionados à realização pessoal e prazer, função social, forma de sustento e espaço de socialização. Apesar de todos os participantes terem passado por atendimento pericial do INSS, nenhum recebeu qualquer informação ou indicação sobre o Programa de Reabilitação Profissional do INSS. Espera-se que esta pesquisa contribua para o fortalecimento da rede local de atenção à saúde do trabalhador e traga esclarecimento sobre a reinserção dessas pessoas no mercado de trabalho e a garantia de seus direitos.
|
4 |
Percepção do enfermeiro acerca da readaptação funcional do trabalhador da enfermagem sob a ótica da gestão / Nurse`s perception about the functional readaptation of the nursing worker by the management` standpointGracióli, Jocelaine Cardoso 10 February 2017 (has links)
This study aimed mainly to know the nurses perceptions on the Nursing workers functional readaptation in a teaching hospital. The specific goals were to know the nurses` strategies on receiving the Nursing worker in functional readaptation and to describe the appraisal process of the nurse`s accomplished performances with the Nursing worker in functional readaptation in a teaching hospital. The methodology consisted in a exploratory descriptive field research with a qualitative approach and it happened in Santa Maria`s University Hospital. The participants were 19 nurses under the Brazilian legal labor system for public organizations who work with Nursing workers in the functional readaptation process. The data collection was done through semi structured interviews between May and June, 2016. The data were analyzed according to Minayo`s operative proposal for content analysis. All the ethical aspects were respected in accordance to the December, 2012 Brazilian National Health Counsil resolution number 466 and the project was approved under the number CAAE 53557916.4.0000.5346. This dissertation includes three articles. The first targeted to discuss the main goal and it comprehends the following content categories: nurse`s perception about the readjusted worker; the easiness and difficulties of the return to work; the reception of the worker in functional readaptation returning to work. The second aimed to know the nurses` strategies on receiving the Nursing worker in functional readaptation with the categories: user embracement and worker in functional readaptation care at the work setting; planning of the readjustment process for the Nursing worker. Lastly, the third article intended to describe the appraisal process of the nurse`s accomplished performances with the Nursing worker in functional readaptation in a teaching hospital setting. Communication, one of the ranked strategies, was one of the maneuvers used by the nurse while appraising and informally evaluating. The main results according to the perception of the interviewed nurses are: the discrimination and prejudice faced by workers in functional readaptation; insecurity about returning to work, an aspect that affects their performance; the necessity for willingness to return to work, and the nurses also pointed out management difficulties to work with this worker and the importance of institutional planning to receive the nursing worker in the process of functional readaptation. As strategies to receive this worker, the nurses emphasized the user embracement, the negotiation, the communication process and respect to the labor limitations. Regarding the performance appraisal, participating nurses advocated for daily evaluations, based on communication and on the adoption of an informal method of appraisal. It is expected for this study to contribute to the return of nursing workers to work when in a situation of health restriction, and that it also can enable managers to devise strategies that allow a healthy functional readaptation permeated by positive experiences for workers, managers and institutions. In addition, it hopes to stimulate reflections and discussions within academic and professional settings, encouraging new researches about this subject. Thus, it is possible to conclude that the nursing workers` process of functional readaptation is a complex one, requiring the institution involvement, the management staff and the worker itself. Developing a team work, so that they accommodate the worker returning to labor activities, facilitates the readptation. Another attitude that contributes to the worker`s return to work is credited to a frank process of negotiation between the readjusted and the management staff. Furthermore, willingness and commitment to return to work is necessary on the worker`s behalf. / Este estudo, teve como objetivo geral, conhecer as percepções dos enfermeiros na readaptação funcional dos trabalhadores de enfermagem em um hospital universitário e como objetivos específicos, conhecer as estratégias dos enfermeiros ao receber o trabalhador de enfermagem em readaptação funcional, e descrever o processo de avaliação de desempenho realizado pelo enfermeiro com relação ao trabalhador de enfermagem em readaptação funcional de um hospital universitário. A metodologia do estudo consistiu em uma pesquisa de campo, descritiva exploratória, com abordagem qualitativa, que foi realizada no Hospital Universitário de Santa Maria. Os participantes do estudo foram 19 enfermeiros, do Regime Jurídico Único, que atuam com o trabalhador de enfermagem em processo de readaptação funcional. A coleta dos dados foi realizada por meio da entrevista semiestruturada, entre os meses de maio e junho de 2016. Os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo temática da proposta operativa de Minayo. Foram respeitados todos os aspectos éticos conforme Resolução 466 de Dezembro de 2012 do Conselho Nacional de Saúde, sendo o projeto aprovado sob o nº CAAE 53557916.4.0000.5346. A dissertação contempla três artigos. O primeiro teve como propósito discutir o objetivo principal e contempla as seguintes categorias temáticas: percepção do enfermeiro sobre o trabalhador readaptado; facilidades e dificuldades de retorno ao trabalho; recepção do trabalhador e necessidade de um processo formal na instituição. O segundo objetivou-se conhecer as estratégias dos enfermeiros ao receber o trabalhador de enfermagem em readaptação funcional, com as categorias acolhimento e cuidado com o trabalhador em readaptação funcional no cenário laboral; planejamento do processo de readaptação do trabalhador de enfermagem. Por fim, no terceiro artigo teve-se o intuito de descrever o processo de avaliação de desempenho realizado pelo enfermeiro com relação ao trabalhador de enfermagem em readaptação funcional de um hospital universitário. Sendo, as categorias denominadas, comunicação como uma das estratégias utilizadas pelo enfermeiro ao avaliar e realizando avaliação informal. Como principais resultados, conforme a percepção dos enfermeiros entrevistados, obteve-se, a discriminação e o preconceito que o trabalhador em readaptação funcional enfrenta; a insegurança no retorno ao trabalho, fato que afeta seu desempenho; a necessidade de haver disposição para retornar as atividades laborais, e os enfermeiros ainda apontaram dificuldades gerenciais para atuar com este trabalhador e a importância de um planejamento na instituição para receber o trabalhador de enfermagem em processo de readaptação funcional. Como estratégias para receber este trabalhador, os enfermeiros destacaram o acolhimento, a negociação, o processo de comunicação e respeito as limitações laborais. No que se refere, a avaliação de desempenho, os enfermeiros participantes preconizaram a avaliação diária, sustentada na comunicação e adoção de um método informal de avaliar. Espera-se, que este estudo possa contribuir para o retorno do trabalhador de enfermagem ao trabalho quando em situação de restrição de saúde, possibilitar aos gestores a elaboração de estratégias que permitam uma readaptação funcional salutar, permeado de experiências positivas para trabalhadores, gerentes e instituições. Além de, estimular reflexões e discussões dentro dos espaços acadêmicos-profissionais, e incentivar novas pesquisas sobre a temática. Por fim, foi possível concluir que o processo de readaptação funcional do trabalhador de enfermagem é um processo bastante complexo, exige envolvimento da instituição, da gerencia e do próprio trabalhador. Desenvolver um trabalho com a equipe para que esta acolha o trabalhador no seu retorno as atividades laborais, facilita a readaptação. Outra atitude, que contribui para o retorno do trabalhador ao trabalho, deve-se ao franco processo de negociação entre o readaptado e a gerencia. Além disso, é necessário, disposição e empenho para retornar ao trabalho, também por parte do trabalhador.
|
Page generated in 0.0736 seconds