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Narrativas de carreira (e vida) em vítimas de acidentes de trânsito

CASTILHO, J. D. 03 May 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-23T22:00:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10460_Dissertacao Jessica-ppgp.pdf: 1075131 bytes, checksum: bb500aebef4b5f562f7b6a1b47e3914f (MD5) Previous issue date: 2018-05-03 / Este trabalho está estruturado no formato de dois artigos. O primeiro artigo intitulado Uma revisão sobre Retorno ao Trabalho após acidentes de trânsito busca fazer uma revisão de literatura sobre o processo de retorno ao trabalho posterior a um acidente de trânsito, nas bases dos Periódicos Capes e PubMed. Os resultados apontaram para a falta de artigos acerca desta temática nos estudos brasileiros, e a necessidade de realização de estudos qualitativos. Também foram encontrados indícios de que uma boa percepção de qualidade de vida influenciou positivamente no retorno ao trabalho, enquanto lesões graves e baixa expectativa de retorno afetaram negativamente este retorno. O segundo artigo intitulado Narrativas de carreira (e vida) de vítimas de acidente de trânsito deriva-se de uma pesquisa qualitativa realizada com pessoas que passaram por um acidente de trânsito, em que se buscou compreender os impactos dos acidentes em suas carreiras e vidas, através da teoria da narrativa de carreira. Os resultados indicaram que passar por um acidente de trânsito impacta negativamente as trajetórias profissionais. Tais pessoas após um evento traumático como este passaram por momentos de recuperação da saúde física, que afetaram seus empregos e carreiras. Uma conclusão relacionada a expectativa do trabalho para pessoas vítimas de acidentes e contexto científico de carreira é a urgência de se aprofundar nesta temática, para que assim possa se pensar em alternativas de orientação de carreira para essas pessoas, que por causa da violência no trânsito veem não somente seus corpos serem afetados, mas também suas vidas e carreiras.
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Experiência e significado no retorno ao trabalho para trabalhadores com transtorno mental.

Neves, Robson da Fonseca 23 March 2016 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-09T19:06:43Z No. of bitstreams: 1 Tese Robson Neves. 2016.pdf: 1183796 bytes, checksum: 8172bd858dcc3d9abeee37d01c353314 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2017-03-10T11:26:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese Robson Neves. 2016.pdf: 1183796 bytes, checksum: 8172bd858dcc3d9abeee37d01c353314 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-10T11:26:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Robson Neves. 2016.pdf: 1183796 bytes, checksum: 8172bd858dcc3d9abeee37d01c353314 (MD5) / Nas sociedades contemporâneas, o transtorno mental continua sendo um problema de saúde importante cujas repercussões também se expressam no mundo do trabalho. No Brasil, esta realidade tem contornos preocupantes, pois os transtornos mentais têm aumentado e são responsáveis pela terceira maior causa de afastamento do trabalho. Contudo, no Brasil, ainda são escassas as informações sobre a relação entre a ocorrência do transtorno mental e suas repercussões sobre a capacidade de continuar trabalhando, menos ainda sobre o retorno ao trabalho nesses casos. Este projeto objetiva analisar a construção de significados e as práticas adotadas no processo de retorno ao trabalho com base na experiência de trabalhadores afastados com transtorno mental. Para a construção do conjunto de dados da pesquisa, o estudo contou com a participação de sete servidores de uma Instituição Federal de Ensino Superior. Todos os participantes tiveram diagnóstico de transtorno mental e retornaram ao trabalho após afastamento prolongado. Na produção de dados, foram utilizados entrevista narrativa, fontes documentais, roteiro de entrevista e diário de campo. O material obtido na entrevista narrativa foi analisado a partir da abordagem de Paul Ricoeur para a ação transformada em texto. A análise também foi guiada pelos conceito de experiência significativa, mundo da vida e estoque de conhecimento de Alfred Schutz. A presente tese é organizada em cinco artigos com objetivos distintos, porém complementares. O primeiro artigo teve como objetivo analisar e produzir uma metassíntese sobre como a literatura científica aborda as interações entre os atores sociais envolvidos no processo de retorno ao trabalho. Entre os principais resultados nota-se que a compreensão sobre o ethos do desempenho laboral, bem como intervir no processo de retorno ao trabalho a partir de aspectos psicossociais podem ser ferramentas importantes para a condução desse processo. O segundo artigo teve como objetivo apresentar e discutir as bases metodológicas que fundamentam as escolhas analíticas adotadas para estudar as experiências do retorno ao trabalho nos casos de transtorno mental. O artigo deu origem a uma sistematização teórico-metodológica, na qual apresentamos as articulações entre a teoria narrativa e as bases fenomenológicas e hermenêuticas com vistas à interpretação. O terceiro artigo teve como objetivo explorar a construção de significados e as práticas no retorno ao trabalho entre trabalhadores com transtorno mental através da narrativa das experiências desses trabalhadores. Os principais achados apontaram para o fato de que o mundo do retorno ao trabalho nessa instituição parece caracterizar-se por incertezas, desqualificação profissional, clima de competição, mas também de acolhimento no ambiente de trabalho. Os achados revelam também os traços dominantes do trabalho na contemporaneidade e as influências de sua moral no processo de retorno ao trabalho. O quarto artigo objetivou explicar, compreender e analisar como se constroem os significados na experiência de retornar ao trabalho de um docente com diagnóstico de transtorno mental. Este caso tornou evidente o quanto as micropolíticas institucionais de produtividade e de flexibilização no trabalho docente podem interferir nas práticas de retorno ao trabalho. O último artigo teve objetivo semelhante ao anterior, xii porém, desta vez, a informante foi uma técnica em saúde. Os principais resultados apontam para a atuação dos profissionais de saúde e da perícia médica no retorno ao trabalho influenciada pelas noções de reabilitação psicossocial e recovery. Somado a isso o estudo também revelou os traços do trabalho emocional aparecendo como pano de fundo das dificuldades que a participante sinalizava no seu retorno ao trabalho. Concluímos que a análise do retorno ao trabalho pelas lentes da fenomenologia hermenêutica foi factível tanto para a análise dos casos individuais quanto para o conjunto de casos analisados, ambos trouxeram importantes contribuições para o objeto em questão, principalmente, por produzir uma base de diálogo que inclui as outras perspectivas ideológicas e teórico-metodologicas que habitam o campo da saúde do trabalhador no Brasil. Mais que isso, os achados apontaram também para outras possibilidades de pesquisa no árido campo de intersecção entre a saúde mental e a saúde do trabalhador.
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Retorno ao trabalho de trabalhadores de Enfermagem Oncológica após afastamento por transtornos mentais / Return to work of oncology nursing workers after sick leave by mental diseases

Penteado, Priscilla Evelyn 21 August 2014 (has links)
Introdução: O trabalhador de enfermagem que passa por afastamento de trabalho por transtorno mental enfrenta preconceitos e dificuldades, desde seu adoecimento e afastamento até o momento que retorna ao trabalho. As dificuldades e limitações sentidas para realizar as atividades e se reinserir na equipe de trabalho, ainda, são pouco estudadas, evidenciando a necessidade de uma maior compreensão sobre a problemática. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo analisar a percepção dos trabalhadores de enfermagem oncológica afastados por transtornos mentais, sobre o retorno ao trabalho e elaborar propostas de intervenção que facilitem este retorno. Metodologia: O estudo foi desenvolvido na linha compreensiva e na abordagem qualitativa. A população foi de 564 trabalhadores de enfermagem de um hospital especializado em oncologia no Estado de São Paulo. A amostra intencional foi constituída por oito trabalhadores de enfermagem, sendo seis mulheres e dois homens, incluindo as categorias profissionais de técnicos de enfermagem e enfermeiros, que atenderam ao critério de inclusão, ou seja, que retornaram de afastamento por transtorno mental há, no máximo, seis meses. Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética, a coleta dos dados foi realizada através de questionário de caracterização dos sujeitos e entrevista individual, no período de junho a outubro de 2013. Para tratamento dos dados qualitativos foi utilizada a técnica da Análise Temática. Resultados: As categorias que emergiram dos relatos dos trabalhadores evidenciaram as relações entre o trabalho e o adoecimento psíquico: condições de trabalho, situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, estigma da doença mental e as propostas de intervenção. Com relação às condições de trabalho, observou-se que um dimensionamento inadequado e características inerentes ao trabalho em oncologia são percebidos pelos trabalhadores como fatores que levam ao degaste pelo trabalho. Quanto às situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, os relatos mostram que mesmo havendo uma sobreposição de problemas pessoais aos de trabalho, o trabalho foi fator decisivo para o adoecimento. Sobre as situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, evidenciou-se as dificuldades em voltar atuar na assistência direta ao paciente e trabalhar em equipe. O estigma da doença mental se mostrou tanto antes quanto depois do afastamento, denotando dificuldades de compreensão dos sintomas e da cronicidade dos transtornos mentais. Os trabalhadores só tiveram acesso à assistência à saúde dentro da instituição, quando se tronou necessário entrar em afastamento de trabalho. As sugestões de propostas de intervenção de melhorias: na rotina de trabalho; no trabalho em equipe; no suporte à saúde do trabalhador. Conclusões: Os resultados apontam as seguintes necessidades: redimensionamento da equipe, levando em consideração as particularidades do trabalho de enfermagem em oncologia; minimizar o estigma da doença mental dentro da instituição, através esclarecimento das equipes; elaborar propostas de atendimento à saúde do trabalhador portador de transtorno mental. / Introduction: The nursing workers who live the sick leave by mental disorder face prejudices and difficulties, since the illness until the moment which returns to work. The restrictions for work in consequence of illness and reinsertion of worker in the daily life of work and in the team after this sick leave are still little studied, evidencing the need to a greater understanding about the theme. Objective: This study aimed to analyze the perception of oncology nursing workers after sick leave by mental disorders, about the return to work and elaborate proposals of intervention to facilitate this return. Methodology: This is a comprehensive study with qualitative approach developed with the nursing staff of an oncology hospital in São Paulo state. The sample consisted of 8 nursing workers, being 6 women and 2 men, which returned to sick leave by mental disorders in a maximum of six months. After project approval by the ethics committee, data collection began with a socio demographic questionnaire and after, an individual interview. The data collection was performed from June to October of 2013. The quantitative data were analyzed using descriptive statistics and the qualitative data analysis was conducted by Thematic Analysis technique. Results: The categories that emerged from reports of workers showed the relations between work and the psychic illness. With respect to the working conditions, was observed that the nursing staffing is inappropriate and inherent characteristics to work in oncology are perceived by workers as factors of strain processes by the work. About the situations that workers lived at the time of the sick leave, the reports show that although there an overlay of personal problems and work problems, the work was the deciding factor for the illness. About the situations faced to returning to work, was evident that the difficulties for back to act on patient assistance and for back to work in a team. The stigma of mental disorders, both before and after of the sick leave, showed the difficulties of understanding the symptoms of mental disorders and the chronicity of these diseases. The workers only had access to occupational health in the institution, when it was necessary to request the sick leave. Intervention proposals suggestions for improvements: in the routine of work; teamwork; in supporting workers \' health. Conclusion: The results show the following needs: changes in the nursing staffing considering the particularities about the oncology nursing work; minimize the stigma of mental disorders in the institution, through the clarification of the teams; elaborate proposals for occupational health, for workers with mental disorders.
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Contradições e conflitos na atuação de empresas e do INSS no processo de retorno ao trabalho de trabalhadores afastados por LER/DORT

Silva, Elaine Cristina 17 June 2016 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-05T19:22:54Z No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-06T18:19:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-06-06T18:19:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T18:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseECS.pdf: 16227842 bytes, checksum: f7f0fbf30ae14210803e8b976c3e6266 (MD5) Previous issue date: 2016-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Manifestations Work-Related Musculoskeletal Disorders (WRMSDs) in the workplace have been of concern, as its growth has forced the society to deal with this problem high economic impact due to the significant increase in the number of absences related to work. After diagnosis and removal, the INSS medical expert, according to conditions / worker capabilities, forwards it to the Vocational Rehabilitation Program INSS, which should provide the means of professional and social rehabilitation, according to the Federal Constitution. However, the difficulties of the Ministry of Social Security in return method of workers away by WRMSDs has been the subject of discussion. This study aimed to understand of the process of return to the employee's work away for WRMSDs, through the activity of ergonomics, focusing on the need for interaction between business, labor and INSS. The methodology was designed / led by a return to work flow chart created by the researcher from the model of inclusion of people with disabilities of Simonelli (2009). The methodology consisted initially of approval of UFSCar's Ethics Committee for the collection and analysis of data in the four companies that agreed to participate, and Term of Consent of workers. For data collection, the workers were interviewed, underwent evaluation capacity for work, from protocols and core set of ICF and were followed in jobs for systematic observation and understanding of the activity, as a presupposition of ergonomics activity. In the study of different cases it was found that the activities analyzed show that the removal station for reintegration post significant changes. Some study companies have a program for approaching the worker in the period of clearance. The professional courses offered by the INSS, mostly do not meet the requirements of the tasks of the companies, therefore, do not help the worker in the process of returning to work. The worker who returns clearance, is generally placed in the position that the company chooses, since it seeks to meet the restrictions that the Vocational Rehabilitation Program prescribes. However, this does not help you during the process of reintegration and skilled professionals of the company did not accompany him regularly. With the observed situations, it is concluded that the actual return depends on the joint work of these three social actors (company, employee and Vocational Rehabilitation), which complement each other, including analysis of activity in the stations selection process for inclusion, aiming discussions generate fruits that benefit workers and, consequently, companies and the INSS. / As manifestações das LER/DORT no mundo do trabalho têm sido motivo de preocupação, visto que seu crescimento tem constrangido a sociedade a lidar com esse problema de elevado impacto econômico, devido ao aumento significativo no número de afastamentos relacionados ao trabalho. Após o diagnóstico e afastamento, o médico perito do INSS, de acordo com condições/capacidades do trabalhador, o encaminha para o Programa de Reabilitação Profissional do INSS, que deve proporcionar os meios de readaptação profissional e social, segundo a Constituição Federal. No entanto, as dificuldades por parte do Ministério da Previdência Social no método de retorno dos trabalhadores afastados por LER/DORT tem sido motivo de discussão. Esse estudo teve por objetivo compreender o processo de retorno ao trabalho do trabalhador afastado por LER/DOR, por meio da ergonomia da atividade, enfocando a necessidade de interação entre empresa, trabalhador e INSS. A trajetória metodológica foi delineada/conduzida por um fluxograma de retorno ao trabalho criado pela pesquisadora a partir do modelo de inclusão da pessoa com deficiência de Simonelli (2009). A metodologia constituiu-se, inicialmente, da aprovação do Comitê de Ética da UFSCar para a coleta e análise dos dados nas quatro empresas que aceitaram participar do estudo e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido dos trabalhadores. Para a coleta de dados, os trabalhadores foram entrevistados, passaram por avaliação de capacidade para o trabalho a partir de protocolos e core set da CIF e foram acompanhados nos postos de trabalho para a observação sistematizada e compreensão da atividade, como um pressuposto da ergonomia da atividade. No estudo dos diferentes casos foi possível constatar que as atividades analisadas demonstram que do posto de afastamento para o posto de reinserção houve mudanças significativas. Algumas empresas do estudo não apresentam um programa para reaproximação do trabalhador no período de afastamento. Os cursos profissionalizantes oferecidos pelo INSS, em sua maioria não pactua com as exigências das tarefas das empresas, portanto, não ajudam o trabalhador no processo de retorno ao trabalho. O trabalhador que retorna do afastamento geralmente é colocado no posto que a empresa escolhe, pois, esta procura atender as restrições que o Programa de Reabilitação Profissional prescreve. No entanto, este não o acompanha durante o processo de reinserção e os profissionais habilitados da empresa também não o acompanham regularmente. Com as situações observadas, conclui-se que o efetivo retorno depende do trabalho conjunto desses três atores sociais (empresa, trabalhador e Reabilitação Profissional), que se complementam, incluindo análise da atividade no processo de seleção dos postos para a inclusão, visando discussões que gerem frutos que beneficiem os trabalhadores e, consequentemente, as empresas e o INSS.
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Retorno ao trabalho de trabalhadores de Enfermagem Oncológica após afastamento por transtornos mentais / Return to work of oncology nursing workers after sick leave by mental diseases

Priscilla Evelyn Penteado 21 August 2014 (has links)
Introdução: O trabalhador de enfermagem que passa por afastamento de trabalho por transtorno mental enfrenta preconceitos e dificuldades, desde seu adoecimento e afastamento até o momento que retorna ao trabalho. As dificuldades e limitações sentidas para realizar as atividades e se reinserir na equipe de trabalho, ainda, são pouco estudadas, evidenciando a necessidade de uma maior compreensão sobre a problemática. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo analisar a percepção dos trabalhadores de enfermagem oncológica afastados por transtornos mentais, sobre o retorno ao trabalho e elaborar propostas de intervenção que facilitem este retorno. Metodologia: O estudo foi desenvolvido na linha compreensiva e na abordagem qualitativa. A população foi de 564 trabalhadores de enfermagem de um hospital especializado em oncologia no Estado de São Paulo. A amostra intencional foi constituída por oito trabalhadores de enfermagem, sendo seis mulheres e dois homens, incluindo as categorias profissionais de técnicos de enfermagem e enfermeiros, que atenderam ao critério de inclusão, ou seja, que retornaram de afastamento por transtorno mental há, no máximo, seis meses. Após aprovação do projeto pelo Comitê de Ética, a coleta dos dados foi realizada através de questionário de caracterização dos sujeitos e entrevista individual, no período de junho a outubro de 2013. Para tratamento dos dados qualitativos foi utilizada a técnica da Análise Temática. Resultados: As categorias que emergiram dos relatos dos trabalhadores evidenciaram as relações entre o trabalho e o adoecimento psíquico: condições de trabalho, situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, estigma da doença mental e as propostas de intervenção. Com relação às condições de trabalho, observou-se que um dimensionamento inadequado e características inerentes ao trabalho em oncologia são percebidos pelos trabalhadores como fatores que levam ao degaste pelo trabalho. Quanto às situações que os trabalhadores viviam na época do afastamento, os relatos mostram que mesmo havendo uma sobreposição de problemas pessoais aos de trabalho, o trabalho foi fator decisivo para o adoecimento. Sobre as situações enfrentadas ao retornar ao trabalho, evidenciou-se as dificuldades em voltar atuar na assistência direta ao paciente e trabalhar em equipe. O estigma da doença mental se mostrou tanto antes quanto depois do afastamento, denotando dificuldades de compreensão dos sintomas e da cronicidade dos transtornos mentais. Os trabalhadores só tiveram acesso à assistência à saúde dentro da instituição, quando se tronou necessário entrar em afastamento de trabalho. As sugestões de propostas de intervenção de melhorias: na rotina de trabalho; no trabalho em equipe; no suporte à saúde do trabalhador. Conclusões: Os resultados apontam as seguintes necessidades: redimensionamento da equipe, levando em consideração as particularidades do trabalho de enfermagem em oncologia; minimizar o estigma da doença mental dentro da instituição, através esclarecimento das equipes; elaborar propostas de atendimento à saúde do trabalhador portador de transtorno mental. / Introduction: The nursing workers who live the sick leave by mental disorder face prejudices and difficulties, since the illness until the moment which returns to work. The restrictions for work in consequence of illness and reinsertion of worker in the daily life of work and in the team after this sick leave are still little studied, evidencing the need to a greater understanding about the theme. Objective: This study aimed to analyze the perception of oncology nursing workers after sick leave by mental disorders, about the return to work and elaborate proposals of intervention to facilitate this return. Methodology: This is a comprehensive study with qualitative approach developed with the nursing staff of an oncology hospital in São Paulo state. The sample consisted of 8 nursing workers, being 6 women and 2 men, which returned to sick leave by mental disorders in a maximum of six months. After project approval by the ethics committee, data collection began with a socio demographic questionnaire and after, an individual interview. The data collection was performed from June to October of 2013. The quantitative data were analyzed using descriptive statistics and the qualitative data analysis was conducted by Thematic Analysis technique. Results: The categories that emerged from reports of workers showed the relations between work and the psychic illness. With respect to the working conditions, was observed that the nursing staffing is inappropriate and inherent characteristics to work in oncology are perceived by workers as factors of strain processes by the work. About the situations that workers lived at the time of the sick leave, the reports show that although there an overlay of personal problems and work problems, the work was the deciding factor for the illness. About the situations faced to returning to work, was evident that the difficulties for back to act on patient assistance and for back to work in a team. The stigma of mental disorders, both before and after of the sick leave, showed the difficulties of understanding the symptoms of mental disorders and the chronicity of these diseases. The workers only had access to occupational health in the institution, when it was necessary to request the sick leave. Intervention proposals suggestions for improvements: in the routine of work; teamwork; in supporting workers \' health. Conclusion: The results show the following needs: changes in the nursing staffing considering the particularities about the oncology nursing work; minimize the stigma of mental disorders in the institution, through the clarification of the teams; elaborate proposals for occupational health, for workers with mental disorders.
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A vivência de trabalho da pessoa com deficiência e as repercussões à saúde / The person\'s work experience with disabilities and health repercussions

Garbin, Andréia de Conto 26 August 2016 (has links)
No Brasil, a Lei de Cotas determina uma reserva de vagas para as pessoas com deficiência nas iniciativas pública e privada. A inclusão das pessoas com deficiência opera-se em um universo de trabalho precarizado, no qual se impõe uma nova morfologia em que coexistem o modelo tayloriano-fordista e a flexibilidade toyotizada. Consoante o exposto, buscou-se compreender as vivências de trabalho da pessoa com deficiência e as repercussões à saúde. Para tanto, foi delineada uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório, na forma de estudo de caso. Foram realizados grupos focais e entrevistas com pessoas com deficiência físicas e surdas. As deficiências físicas foram adquiridas, em alguns casos, em decorrência de acidentes de trabalho, fruto do trabalho inseguro e da perversidade do sistema que projeta o trabalhador à condição de pessoa com deficiência. Prevalece o discurso do trabalhador com deficiência não qualificado e busca-se incluir aquele que depende de poucas adaptações no ambiente e em suas atitudes. As exigências de qualificação profissional estão baseadas na ideologia da normalização que se efetiva em programas disciplinadores das condutas, organizadores da vida social. São exigências relativas à subjetividade, aos modos de existir, com ênfase na persistência e superação individuais. O controle sutil se opera por meio do discurso da inclusão e o trabalhador adquire a condição de reificado. Hoje o surdo fica limitado ao uso de seu principal modo de comunicação, as mãos, sob o discurso do surdo produtivo reproduzindo o isolamento cultural do povo surdo nas empresas. Os excluídos, disfarçados de incluídos, vivenciam o sofrimento relativo às injustiças sociais e às violências psicológicas. A sociedade precisa intervir na produção da dupla discriminação e no discurso da naturalização da desqualificação profissional da pessoa com deficiência. Os avanços em relação às políticas públicas brasileiras refletem a tentativa de reparação diante da dívida histórica da sociedade em relação à exclusão das pessoas com deficiência, no entanto, é necessário radicalizar-se na defesa dos direitos sociais, protetivos e inclusivos. / In Brazil, the Quota Law requires a reserve places for people with disabilities in the public and private sector. The inclusion of people with disabilities operates in a precarious working universe in which it imposes a new morphology that coexist the Taylorian - Fordista and toyotizada flexibility. Depending on the above, we sought to understand the person\'s work experiences with disability and the impact to health. For this, it was outlined a qualitative research of exploratory nature, in the form of case study. Focus groups and interviews with people with physical disabilities and deaf were performed. Physical impairments were acquired in some cases, due to accidents, the result of unsafe work and system perversity that projects the employee to the person\'s condition with disabilities. Prevails worker speech with unqualified disability and seeks to include one that depends on a few adjustments in the environment and attitudinal. The qualification requirements are based on the ideology of standardization that is effective in disciplining programs of pipelines and organizers of social life. Are requirements of subjectivity, the modes of existence, emphasizing the persistence and overcoming individual. The subtle control operates through discourse of inclusion and the employee acquires the reified condition. Today the deaf is limited to use their primary mode of communication, their hands, under the discourse of productive deaf reproducing the \"cultural isolation of deaf people\" in companies. The excluded, disguised as included, experience suffering on the social injustices and psychological violence Society needs to intervene in the production of double discrimination and the discourse of naturalization of skilling of people with disabilities. Advances in relation to the Brazilian public policies reflect the attempt to repair the front historic debt of the society in relation to the exclusion of people with disabilities, however it is necessary to radicalize the defense of social, protective and inclusive rights.
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Excluídos no trabalho? Análise sobre o processo de afastamento por transtornos mentais e comportamentais e retorno ao trabalho de professores da rede pública municipal de São Paulo / Excluded at work? Analysis on the process of sick leave due mental and behavioral disorders and return to work of teachers of the São Paulo municipal public system

Macaia, Amanda Aparecida Silva 04 February 2014 (has links)
Introdução - Os trabalhadores no Brasil geralmente retornam ao trabalho nas mesmas condições que geraram seus afastamentos. No ano de 2012 os professores foram o terceiro grupo profissional que mais se afastou e retornou ao trabalho (RT) em readaptação funcional, entre os servidores públicos da rede municipal de São Paulo. Transtornos mentais e comportamentais (TMC) foram um dos diagnósticos mais frequentes. Objetivos - Conhecer e analisar os processos de afastamentos por TMC e RT entre os professores da rede pública municipal de SP. Métodos - Estudo qualitativo, de caráter exploratório, realizado por meio de entrevistas individuais centradas no problema, em linha de narrativa oral e grupos focais. Participaram 20 professores ativos e readaptados, com histórico de licenças médicas por TMC e RT. A análise dos dados envolveu transcrição, codificação aberta, axial e seletiva. Resultados - As categorias temáticas discutidas foram: a) afastamentos do trabalho por TMC; b) RT; c) estratégias para o cuidado da saúde e permanência no trabalho; d) período de afastamento até o retorno ao trabalho; e) preconceitos no trabalho; f) perícia médica; g) autonomia dos professores em modificações das condições e organização do trabalho. Os participantes foram na maioria mulheres, principais responsáveis pela renda familiar e com longa jornada de trabalho. Foram relatadas situações caracterizadas pela falta de autonomia. As negociações no âmbito do RT ocorreram preferencialmente com os professores readaptados, de maneira dependente da equipe gestora da escola e sem direcionamento às modificações dos fatores que colaboraram com os afastamentos. Professores ativos e readaptados significaram de modo distinto afastamento e RT. O contexto de trabalho na educação foi causa referida para o adoecimento. Aspectos de gestão do trabalho na escola foram associados tanto ao afastamento quanto ao RT, que ocorreram na sua maioria, em condições desfavoráveis ao trabalho e à saúde. Conclusões - São complexas as relações entre os aspectos envolvidos nos processos de afastamento por TMC e RT entre os professores participantes. Discutir retorno ao trabalho exige abordar os motivos dos afastamentos. Tanto politicas públicas e macroestruturas, quanto as micropolíticas foram determinantes do adoecimento, afastamento e processo de RT entre os participantes. Ações de prevenção do adoecimento mental e dos afastamentos e promoção da saúde devem integrar um projeto multi-institucional que garanta vigilância em saúde do trabalhador, capacitações voltadas ao processo de afastamento e RT e participação dos professores / Introduction - Workers in Brazil usually return to work under the same conditions that led to their sick leave. In 2012 teachers were the third professional group with more sick leave and return to work (RT) in functional readaptation, among public servants of the city of São Paulo. One of the most frequent diagnoses was mental and behavioral disorders (MBD). Objectives - To investigate and analyze the processes of sick leave by MBD and RT among teachers from São Paulo public municipal system. Methods - Qualitative study, of exploratory approach, conducted through individual interviews focused on the issue in oral narrative line and focus groups. Twenty active and readaptation functional teachers participated, with a history of sick leave due MBD and RT. The data analysis involved transcription, encoding open, axial and selective. Results - The themes discussed were: a) sick leave due MBD; b) RT c) strategies for health care and remain in work; d) period off work on sick leave; e) prejudices at work; f) medical expertise; g) autonomy of teachers in changing the conditions and organization at work. Participants were mostly women, sole breadwinner and long working hours. Situations characterized by lack of autonomy were reported. Negotiations within the RT preferentially occurred with readaptation functional teachers, in dependant way of the management team of the school and without targeting alteration of the factors that collaborated with the sick leave. Active and readaptation functional teachers meant sick leave and RT differently. The work context in education was concerned referred to the illness. Work management aspects at school were both associated with the sick leave on the RT, which occurred mostly in unfavorable working and health conditions. Conclusions - Relationships among aspects are complex when involved in the process of sick leave due TMC and RT among participants. Discussing return to work requires addressing the reasons for the sick leave. Both public policy and macro structures as the micro were determinants of illness, sick leave and RT process 8 among participants. Actions to prevent MBD and sick leave, and health promotion should integrate a multi-institutional project to ensure worker health surveillance, qualification aimed at the sick leave and RT process and participation of teachers
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Retorno ao trabalho após afastamento de longa duração por transtornos mentais: um estudo longitudinal com trabalhadores do mercado formal / Return to work after long term sickness absence due to mental disorders: a longitudinal study among formal labor workers

Silva Júnior, João Silvestre da 09 February 2017 (has links)
Introdução:Os transtornos mentais (TM) são a terceira princip al causa de incapacidade laborativa de longa duração no Brasil. Existem dive rsos fatores que influenciam o tempo para o retorno ao trabalho (RT) e a efetividade da reint egração laboral após um episódio de afastamento por TM. É considerado um retorno ao tra balho eficaz (RTE) quando o trabalhador se mantém no exercício das suas ativida des profissionais por prazo superior a trinta dias após a volta ao trabalho. No Brasil não há estudos que descrevam fatores associados ao RT de trabalhadores afastados por TM incapacitante. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o tempo para o retorno ao t rabalho após afastamento de longa duração por TM e a efetividade da reintegração do trabalhad or após o período de afastamento. Métodos:Um estudo longitudinal realizado na cidade de São Paulo entre 2014-2016 que incluiu trabalhadores do mercado formal que requeri am benefício por incapacidade. Foram conduzidas quatro fases: a) adaptação transcultural de um instrumento holandês que avalia a expectativa para o RT entre afastados por TM (N=411 ); b) coleta de informações sociodemográficas, comportamento de risco para a sa úde, características do trabalho, condições de saúde e histórico previdenciário (N=20 4); c) entrevista sobre o processo de RT na empresa (N=128); d) verificação da situação do t rabalhador no mercado de trabalho após 365 dias do afastamento. Foram realizadas análise d e sobrevida para verificar os fatores que influenciavam o tempo para o RT e regressão logísti ca para analisar os fatores que contribuíam para o RTE. Resultados: O grupo da fase longitudinal era composto na sua maioria por mulheres (71 por cento ), pessoas com idade infer ior a 40 anos (68 por cento ), alta escolaridade (78 por cento ), trabalhadores em atividade de atendimento (4 4,1 por cento ) e diagnóstico de quadro depressivo (52 por cento ). O tempo médio para o RT foi de qu ase seis meses entre os 63 por cento que tentaram voltar ao trabalho no período do estudo. O s fatores que influenciaram um retorno mais precoce foram: faixa etária entre 30-39 anos, escolaridade de mais de 12 anos de estudo, baixo consumo de álcool e ausência de sintomas ansi osos. A taxa de efetividade entre os que tentaram o retorno foi de 74 por cento . Os fatores que influ enciaram o retorno ao trabalho eficaz foram: maior tempo de trabalho na função, menor exp ectativa sobre o retorno ao trabalho durante o afastamento e a realização de exame médic o de retorno ao trabalho. A avaliação psicométrica da versão para o português brasileiro do questionário de autoeficácia sobre o trabalho após afastamento por TM demonstrou substan cial (0,64) a quase perfeita (0,86) estabilidade temporal ajustada por prevalência, boa confiabilidade interna (0,76) e estrutura bidimensional. Conclusão: Fatores relacionados a características sociodemogr áficas, ao comportamento de risco para a saúde e à condição cl ínica no afastamento influenciaram o tempo para o RT. Fatores relacionados a aspectos ps icológicos, características da história ocupacional e o processo de acolhimento do trabalha dor na empresa influenciam a efetividade do retorno. A versão para o português brasileiro do questionário de expectativa sobre o trabalho demonstrou ser adequada para o uso em popu lações similares à da pesquisa. Desejamos que o estudo possa contribuir para a disc ussão e formatação de ações públicas e privadas voltadas tanto para a prevenção terciária, quanto para intervenções em nível primário e secundário da atenção integral à saúde mental dos trabalhadores / Introduction: Mental disorders (MD) are the third leading cause of long-term disability in Brazil. There are several factors that influence th e time to return to work (RTW) and the effectiveness of labor reintegration after an episo de of sick leave due to MD. When workers remain working more than 30 days after back to work is known as sustained return-to-work (S-RTW). In Brazil, there are no studies describing factors associated with the RTW of workers in sick leave due to MD. Objectives: To analyze factors associated to time to RTW after an episode of long-term sickness absence due to MD and the effectiveness of those RTW. Methods: A longitudinal study conducted in the city of São Paulo, Brazil, from 2014- 2016 included formal workers requiring disability b enefit. We had four phases: a) the cross- cultural adaptation of a Dutch instrument that asse sses the RTW-SE among absentees due to MD (N = 411); b) collecting demographic information , health risk behaviors, work characteristics, health conditions and social secur ity history (N = 204); c) interview on the employer s RTW process (N = 128); check worker\'s si tuation in the labor market after 365 days of absence. Survival analysis was performed to identify factors influencing the time for the RTW and multiple logistic regression to analyze the factors that contributed to the S- RTW. Results: The group of longitudinal study was composed mostl y by women (71 per cent ), people aged under 40 (68 per cent ), 12 or more years of edu cation (78 per cent ), customer service jobs (44,1 per cent ) and diagnosed as depressed (52 per cent ). The avera ge time for the RTW was almost six months among the 63 per cent who tried the resumption of wo rk activities. Factors that influence an earlier return were: aged between 30-39 years, 12 o r more years of education, low alcohol intake and lack of anxiety symptoms. The effectiven ess rate among those who tried to return was 74 per cent . Factors influencing the sustained RTW were job working time, return-to-work self- efficacy (RTW-SE) in baseline, and to be evaluated by a physician before RTW. The psychometric evaluation for Brazilian Portuguese ve rsion of RTW-SE questionnaire showed substantial (0.64) to almost perfect (0.86) tempora l stability adjusted by prevalence, good reliability (0.76) and a two dimensions structure. Conclusion: Factors related to sociodemographic characteristics, risk health behav iors and medical condition influenced the time for RTW. Factors related to psychological and occupational aspects, and also the RTW process influence the effectiveness of the return. The Brazilian Portuguese version for RTW- SE showed to be suitable for use in similar populat ions of our research. We hope to contribute to the discussion and to stimulate public and priva te intervention policies on tertiary prevention, focused in early RTW, and also in prima ry and secondary level of integral attention to the workers mental health
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Excluídos no trabalho? Análise sobre o processo de afastamento por transtornos mentais e comportamentais e retorno ao trabalho de professores da rede pública municipal de São Paulo / Excluded at work? Analysis on the process of sick leave due mental and behavioral disorders and return to work of teachers of the São Paulo municipal public system

Amanda Aparecida Silva Macaia 04 February 2014 (has links)
Introdução - Os trabalhadores no Brasil geralmente retornam ao trabalho nas mesmas condições que geraram seus afastamentos. No ano de 2012 os professores foram o terceiro grupo profissional que mais se afastou e retornou ao trabalho (RT) em readaptação funcional, entre os servidores públicos da rede municipal de São Paulo. Transtornos mentais e comportamentais (TMC) foram um dos diagnósticos mais frequentes. Objetivos - Conhecer e analisar os processos de afastamentos por TMC e RT entre os professores da rede pública municipal de SP. Métodos - Estudo qualitativo, de caráter exploratório, realizado por meio de entrevistas individuais centradas no problema, em linha de narrativa oral e grupos focais. Participaram 20 professores ativos e readaptados, com histórico de licenças médicas por TMC e RT. A análise dos dados envolveu transcrição, codificação aberta, axial e seletiva. Resultados - As categorias temáticas discutidas foram: a) afastamentos do trabalho por TMC; b) RT; c) estratégias para o cuidado da saúde e permanência no trabalho; d) período de afastamento até o retorno ao trabalho; e) preconceitos no trabalho; f) perícia médica; g) autonomia dos professores em modificações das condições e organização do trabalho. Os participantes foram na maioria mulheres, principais responsáveis pela renda familiar e com longa jornada de trabalho. Foram relatadas situações caracterizadas pela falta de autonomia. As negociações no âmbito do RT ocorreram preferencialmente com os professores readaptados, de maneira dependente da equipe gestora da escola e sem direcionamento às modificações dos fatores que colaboraram com os afastamentos. Professores ativos e readaptados significaram de modo distinto afastamento e RT. O contexto de trabalho na educação foi causa referida para o adoecimento. Aspectos de gestão do trabalho na escola foram associados tanto ao afastamento quanto ao RT, que ocorreram na sua maioria, em condições desfavoráveis ao trabalho e à saúde. Conclusões - São complexas as relações entre os aspectos envolvidos nos processos de afastamento por TMC e RT entre os professores participantes. Discutir retorno ao trabalho exige abordar os motivos dos afastamentos. Tanto politicas públicas e macroestruturas, quanto as micropolíticas foram determinantes do adoecimento, afastamento e processo de RT entre os participantes. Ações de prevenção do adoecimento mental e dos afastamentos e promoção da saúde devem integrar um projeto multi-institucional que garanta vigilância em saúde do trabalhador, capacitações voltadas ao processo de afastamento e RT e participação dos professores / Introduction - Workers in Brazil usually return to work under the same conditions that led to their sick leave. In 2012 teachers were the third professional group with more sick leave and return to work (RT) in functional readaptation, among public servants of the city of São Paulo. One of the most frequent diagnoses was mental and behavioral disorders (MBD). Objectives - To investigate and analyze the processes of sick leave by MBD and RT among teachers from São Paulo public municipal system. Methods - Qualitative study, of exploratory approach, conducted through individual interviews focused on the issue in oral narrative line and focus groups. Twenty active and readaptation functional teachers participated, with a history of sick leave due MBD and RT. The data analysis involved transcription, encoding open, axial and selective. Results - The themes discussed were: a) sick leave due MBD; b) RT c) strategies for health care and remain in work; d) period off work on sick leave; e) prejudices at work; f) medical expertise; g) autonomy of teachers in changing the conditions and organization at work. Participants were mostly women, sole breadwinner and long working hours. Situations characterized by lack of autonomy were reported. Negotiations within the RT preferentially occurred with readaptation functional teachers, in dependant way of the management team of the school and without targeting alteration of the factors that collaborated with the sick leave. Active and readaptation functional teachers meant sick leave and RT differently. The work context in education was concerned referred to the illness. Work management aspects at school were both associated with the sick leave on the RT, which occurred mostly in unfavorable working and health conditions. Conclusions - Relationships among aspects are complex when involved in the process of sick leave due TMC and RT among participants. Discussing return to work requires addressing the reasons for the sick leave. Both public policy and macro structures as the micro were determinants of illness, sick leave and RT process 8 among participants. Actions to prevent MBD and sick leave, and health promotion should integrate a multi-institutional project to ensure worker health surveillance, qualification aimed at the sick leave and RT process and participation of teachers
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Retorno ao trabalho após afastamento de longa duração por transtornos mentais: um estudo longitudinal com trabalhadores do mercado formal / Return to work after long term sickness absence due to mental disorders: a longitudinal study among formal labor workers

João Silvestre da Silva Júnior 09 February 2017 (has links)
Introdução:Os transtornos mentais (TM) são a terceira princip al causa de incapacidade laborativa de longa duração no Brasil. Existem dive rsos fatores que influenciam o tempo para o retorno ao trabalho (RT) e a efetividade da reint egração laboral após um episódio de afastamento por TM. É considerado um retorno ao tra balho eficaz (RTE) quando o trabalhador se mantém no exercício das suas ativida des profissionais por prazo superior a trinta dias após a volta ao trabalho. No Brasil não há estudos que descrevam fatores associados ao RT de trabalhadores afastados por TM incapacitante. Objetivo: Analisar os fatores que influenciam o tempo para o retorno ao t rabalho após afastamento de longa duração por TM e a efetividade da reintegração do trabalhad or após o período de afastamento. Métodos:Um estudo longitudinal realizado na cidade de São Paulo entre 2014-2016 que incluiu trabalhadores do mercado formal que requeri am benefício por incapacidade. Foram conduzidas quatro fases: a) adaptação transcultural de um instrumento holandês que avalia a expectativa para o RT entre afastados por TM (N=411 ); b) coleta de informações sociodemográficas, comportamento de risco para a sa úde, características do trabalho, condições de saúde e histórico previdenciário (N=20 4); c) entrevista sobre o processo de RT na empresa (N=128); d) verificação da situação do t rabalhador no mercado de trabalho após 365 dias do afastamento. Foram realizadas análise d e sobrevida para verificar os fatores que influenciavam o tempo para o RT e regressão logísti ca para analisar os fatores que contribuíam para o RTE. Resultados: O grupo da fase longitudinal era composto na sua maioria por mulheres (71 por cento ), pessoas com idade infer ior a 40 anos (68 por cento ), alta escolaridade (78 por cento ), trabalhadores em atividade de atendimento (4 4,1 por cento ) e diagnóstico de quadro depressivo (52 por cento ). O tempo médio para o RT foi de qu ase seis meses entre os 63 por cento que tentaram voltar ao trabalho no período do estudo. O s fatores que influenciaram um retorno mais precoce foram: faixa etária entre 30-39 anos, escolaridade de mais de 12 anos de estudo, baixo consumo de álcool e ausência de sintomas ansi osos. A taxa de efetividade entre os que tentaram o retorno foi de 74 por cento . Os fatores que influ enciaram o retorno ao trabalho eficaz foram: maior tempo de trabalho na função, menor exp ectativa sobre o retorno ao trabalho durante o afastamento e a realização de exame médic o de retorno ao trabalho. A avaliação psicométrica da versão para o português brasileiro do questionário de autoeficácia sobre o trabalho após afastamento por TM demonstrou substan cial (0,64) a quase perfeita (0,86) estabilidade temporal ajustada por prevalência, boa confiabilidade interna (0,76) e estrutura bidimensional. Conclusão: Fatores relacionados a características sociodemogr áficas, ao comportamento de risco para a saúde e à condição cl ínica no afastamento influenciaram o tempo para o RT. Fatores relacionados a aspectos ps icológicos, características da história ocupacional e o processo de acolhimento do trabalha dor na empresa influenciam a efetividade do retorno. A versão para o português brasileiro do questionário de expectativa sobre o trabalho demonstrou ser adequada para o uso em popu lações similares à da pesquisa. Desejamos que o estudo possa contribuir para a disc ussão e formatação de ações públicas e privadas voltadas tanto para a prevenção terciária, quanto para intervenções em nível primário e secundário da atenção integral à saúde mental dos trabalhadores / Introduction: Mental disorders (MD) are the third leading cause of long-term disability in Brazil. There are several factors that influence th e time to return to work (RTW) and the effectiveness of labor reintegration after an episo de of sick leave due to MD. When workers remain working more than 30 days after back to work is known as sustained return-to-work (S-RTW). In Brazil, there are no studies describing factors associated with the RTW of workers in sick leave due to MD. Objectives: To analyze factors associated to time to RTW after an episode of long-term sickness absence due to MD and the effectiveness of those RTW. Methods: A longitudinal study conducted in the city of São Paulo, Brazil, from 2014- 2016 included formal workers requiring disability b enefit. We had four phases: a) the cross- cultural adaptation of a Dutch instrument that asse sses the RTW-SE among absentees due to MD (N = 411); b) collecting demographic information , health risk behaviors, work characteristics, health conditions and social secur ity history (N = 204); c) interview on the employer s RTW process (N = 128); check worker\'s si tuation in the labor market after 365 days of absence. Survival analysis was performed to identify factors influencing the time for the RTW and multiple logistic regression to analyze the factors that contributed to the S- RTW. Results: The group of longitudinal study was composed mostl y by women (71 per cent ), people aged under 40 (68 per cent ), 12 or more years of edu cation (78 per cent ), customer service jobs (44,1 per cent ) and diagnosed as depressed (52 per cent ). The avera ge time for the RTW was almost six months among the 63 per cent who tried the resumption of wo rk activities. Factors that influence an earlier return were: aged between 30-39 years, 12 o r more years of education, low alcohol intake and lack of anxiety symptoms. The effectiven ess rate among those who tried to return was 74 per cent . Factors influencing the sustained RTW were job working time, return-to-work self- efficacy (RTW-SE) in baseline, and to be evaluated by a physician before RTW. The psychometric evaluation for Brazilian Portuguese ve rsion of RTW-SE questionnaire showed substantial (0.64) to almost perfect (0.86) tempora l stability adjusted by prevalence, good reliability (0.76) and a two dimensions structure. Conclusion: Factors related to sociodemographic characteristics, risk health behav iors and medical condition influenced the time for RTW. Factors related to psychological and occupational aspects, and also the RTW process influence the effectiveness of the return. The Brazilian Portuguese version for RTW- SE showed to be suitable for use in similar populat ions of our research. We hope to contribute to the discussion and to stimulate public and priva te intervention policies on tertiary prevention, focused in early RTW, and also in prima ry and secondary level of integral attention to the workers mental health

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