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Estudo sobre cárie, maturação e mineralização dentária em escolares nascidos prematuros com peso ≤ 1750g

Ribeiro, Nilza Margarete Eder January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000425500-Texto+Completo-0.pdf: 2144685 bytes, checksum: 6bbb3c716f2cfac736793bdebd22430f (MD5) Previous issue date: 2010 / Objective: To evaluate the association among prematurity and caries, enamel defects, delay in maturation of permanent teeth and alterations of the mineralization of the mandibular bone. Method: Dental examinations and panoramic radiography were performed in children with 7 to 10 years age, born with gestational age <37 weeks and birth weight < 1750g and compared with a group of term infants. The number of decayed, missing and filled teeth (DMFT) and Developmental Defects of Enamel (DDEindex) were evaluated, the dental maturation was determined by the Nolla method and the mineralization of the mandibular bone through the panoramic radiomorphometric indices. Results: 31 premature children and 35 controls were examined. DMFT of the preterms group was 0. 6±0. 9 and the control group was 0. 5±0. 9 (p=0. 59). The DDEindex of each group was 5. 2±3. 3 and 3. 9±3. 2, respectively (p=0. 93). The Nolla score of the group of premature was 57. 2±3. 2 and of the controls, 57. 9±3. 3 (p = 0. 38). The radiomorphometric indices were similar in both groups. Conclusion: In the study, it was not observed association among prematurity and caries, enamel defects, delay in the maturation of the permanent teeth and mineralization of the jaw. / Objetivo: Avaliar a associação entre prematuridade e cárie dentária, defeitos de esmalte, atrasos na maturação de dentes permanentes e alterações da mineralização do osso mandibular. Método: Foram realizados exame clínico odontológico e radiografia panorâmica em crianças com idade entre 7 e 10 anos, nascidos com idade gestacional <37 semanas e peso ≤ 1750g e comparados com um grupo de nascidos a termo com a mesma idade. Foi avaliado o número de dentes cariados, perdidos e obturados (CPOD), o índice de desenvolvimento de defeitos do esmalte (índice DDE), a maturação dentária pelo método Nolla e a mineralização do osso mandibular pelos índices radiomorfométricos. Resultados: Foram examinadas 31 crianças prematuras e 35 controles. O CPOD do grupo de pré-termos foi de 0,6±0,9 e o do grupo controle de 0,5±0,9 (p=0,59). O índice DDE de cada grupo foi, respectivamente, 5,2±3,3 e 3,9±3,2 (p=0,93). O Escore de Nolla do grupo de prematuros foi 57,2±3,2 e dos controles, 57,9±3,3 (p= 0,38). Os índices radiomorfométricos foram semelhantes em ambos os grupos. Conclusão: Não foi evidenciada associação entre prematuridade e cárie, defeitos de esmalte, atrasos na maturação nos dentes permanentes e na mineralização do osso mandibular.
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A medida da atividade da fosfatase alcalina na deteccao da doenca ossea-metabolica da prematuridade e sua relacao com a dieta do recem-nascido prematuro de muito baixo peso

Goncalves, Sandra Helena Machado January 1995 (has links)
A observação de que os RNPMBPN alimentados com leite materno ou fórmula láctea não específica para prematuros estão em risco de desenvolvimento de deficiência osteomineral estimulou-nos ao desenvolvimento desse estudo. Nosso objetivo~ foi o de verificar se a adição de Cálcio e Fósforo a dieta oferecida aos RNPMBPN interfere na concentração da F A, levando em conta seu envolvimento no metabolismo ósseo. Foram selecionados 71 neonatos prematuros com PN inferior a 1500g de IO de inferior a 35 semanas divididos em 2 grupos. No OI os neonatos (n 37) receberam leite-matemo ou fórmula para lactentes a termo acrescido de sais de Ca e P; e no 02 (n 34)~ os neonatos receberam apenas leite matemo ou a mesma fórmula. Paralelamente~ selecionou-se um terceiro grupo de neonatos a termo AIO alimentados com LM ou fórmula. Ao ingressar no estudo não houve diferenças significativas entre os grupos G I e 02 com relação ao PN, PCN~ CN~ Sexo e IG. Os dois grupos receberam o mesmo volume de alimentação e taxas calóricoprotéicas semelhantes. Os RNPMBPN foram acompanhados com dosagens séricas quinzenais de Ca., P e FA ate atingirem 2000g. Não houve diferença significativa na média do Ca sérico nos G I e G2, mas em relação ao grupo 3 - a média do Ca sérico foi significativamente mmor do que nos outros 2 grupos. Encontrou-se resultados semelhantes com relação ao P sérico. A média da. concentração da. FA entre Gl e G2 diferiu significativamente a partir da. quarta semana de vida. A comparação das médias da concentração da. F~ nas diversas idades, entre Gl e G3 não mostra diferença significativa; no entanto, há significância. entre as médias de G2 e G3. Em sete neonatos de G2 - que alcançaram a concentração da F A 5 vezes o limite superior considerado como normal iniciou-se a. suplementação de Ca e P. Em todos houve a. diminuição da. concentração da. F A, com diferença estatisticamente significativa considerando-se o grupo. Concluímos que a medida da concentração da FA é um método útil e eficiente para a monitorização da. DOMP nos neonatos. Podemos concluir també~ que o leite humano eJou as fórmulas lácteas não especificas para RNPMBPN são inadequadas para. a sua alimentação, tendo em vista. o deficiente aporte de Ca e P, sendo necessária., a suplementação desses sais na. tentativa. de prevenir a DOMP. / The observation 1hat 1he VLBW infants fed wi1h breast-milk or with a not specified cow milk-based formula for prematures suffer any risk of developping osteomineral deficiency encouraged us to work on this subject Our aim was to prove whether the addition of Calcium and Phosphor to the diet offered,to VLBW infants interferes in the concentration o f AP (phosphatase Alkaline ), taking into accowtt its envolvement in 1he bone metabolism. Seventy one (71) premature newbom with BW ~ 1500 gr and GA ~ 35 weeks were selected and divided into two groups. In G 1 the fullterm newbom (n ± 37) received breast miik or a cow milk-based formula enriched by CA (calcium) and P (phosphorus) salts; and in G2 (n=34) the newbom received only breast milk or the same formula At 1he same time a third group of newborn was selected and fed, apropriate for the gesta:tional age, wi1h breast milk or formula In 1he begirming of this study there were no significant di:fferences between Gl and G2 with relation to PN, PCN, CN, sex and gestational age. The two groups received same volume of nourishment and with similar caloric-proteic rates. The VLBW infants were accompanied by weekly serial doses of CA, P and AP tmtil reaching 2. 000 gr. No significa.tive difference in the average of CA serial in G 1 and G2 appeared, but in rela.tion to G3 the seral CA average was considerably higher than in the other 2 groups. Similar results were found with relation to P (phosphorus) serial. The concentration average o f AP between G 1 and G2 differed considerably from the fourth week of life on. The comparison o f the AP concentration-average does not show significative difference; however, there is a sigficance between the average of G2 and 03. To seven newbom of G2, who reached a FA concentration 5 times higher than the superior Iimit considered normal, an addition of CA and P was given. In ali of them there was a descresse of the FA concentration with a significant statistically proved di.fference considering the group. W e concluded that the FA concentration rate is a useful and efficient method for the monitorization of the MBDP (Metabolic Bone Disease) of newbom. We may also conclude that human milk andlor non specific milk formula for VLBW infants are inadequate for their nourishment, due to the defficient amount of CA and P, a suplementation of these salts being therefore necessary in order to prevent Metabolic Bone Disease of Prematurity (MBDP).
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.
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Hipercalemia nos recém-nascidos de muito baixo peso no Hospital de Clínicas de Porto Alegre : incidência e fatores associados

Nader, Paulo de Jesus Hartmann January 1994 (has links)
A hipercalemia não oligúrica tem sido relatada como um achado freqüente nos recém-nascidos prematuros. Valores de KP acima de 6,7 mEq/l levam a arritmias cardíacas e óbito. Os mecanismos da hipercalemia não oligúrica não estão comple­ tamente estabelecidos. O presente estudo avaliou a incidência de hipercalemia (potássio > 6mEq/l) em RNPs com peso < 1250 gramas e idade gestacional < 32 semanas nas primeiras 72 horas de vida, nascidos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de 1 ano. Vinte e nove prematuros preencheram os critérios do estudo, sendo 26 avaliados. A incidência de hipercalemia foi de 38,4% (potássio 6 mEq/1) e de 15,3% com níveis de potássio passíveis de arritmias cardíacas ( KP > 6,7 mEq/1 ). A população foi dividida em 2 grupos: grupo KN com potássio < 6mEqll e grupo KE com potássio6 mEq/l. A amostra constou de 16 prematuros do grupo KN e de 1O prematuros do grupo KE. A conduta no controle hidroeletrolítico e na manutenção do ambiente térmico neutro foi a mesma nos 2 grupos. Nenum dos grupos recebeu potássio nas primeiras 36 horas de vida. lngesta hídrica, transfusões sangüíneas, infusões de bicarbonato e diurese foram rigorosamente registradas. Foram coletadas amostras de sangue para potássio, sódio, pH, bicarbonato, glicose, creatinina plasmática, aldosterona, insulina, sódio urinário, potássio e creatinina urinária. Foi testada a influência das variáveis peso de nascimento, idade gesta­ cional, Índice de Apgar, doença da membrana hialina, hemorragia cerebral, bicarbonato sangüíneo, pH sangüíneo, insulina sérica, glicemia, índice glicemia/insulina, aldosterona sérica, creatinina plasmática, taxa de filtração glomerular, potássio urinário, excreção fracionada de sódio, excreção fracionada de potássio, índice tubular de aldosterona e volume urinário, comparando os grupos KN e KE. O •grupo KE apresentou níveis de potássio mais elevados durante todo o estudo.O volume de lfquidos administrado nos grupos foi similar, e a quantidade de potássio recebida no grupo KN foi significativamente maior no terceiro dia de vida em relação ao grupo KE. Os pesos de nascimento dos grupos não diferiram significati­ vamente (KN = 963 gr; KE = 987 gr). O grupo KN apresentou idade gestacional (29,3 semanas X 30,8 semanas) e índice de Apgar no primeiro minuto (3,18 X 5,7) significativamente menores (p = 0,004 e p = 0,015 respectivamente) comparativamente ao grupo KE. Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação a hemorragia intraventricular, acidose, doença da membrana hialina, níveis de insulina, glicemia, índice glicemia/ insulina, filtração glomerular, diurese, potássio urinário e índice tubular de aldosterona. O nível de aldosterona foi significativamente maior no grupo KE (p = 0,029) com 24 horas de vida (212,8 ng/dl X 110,2 ng/dl) quando comparado com o grupo KN. A excreção fracionada de sódio foi maior no grupo KN, sem, contudo, mostrar significância estatística Os resultados sugerem que os níveis de aldosterona e a filtração glome­ rular não são responsáveis pelo elevado potássio plasmático nos prematuros estudados. Considera-se que mecanismos de controle do potássio a nível da membrana celular e a nível tubular renal possam estar envolvidos na gênese da hipercalemia nos prematuros.
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Baixo peso ao nascer e gemelaridade no município de Porto Alegre (Brasil) : um novo desafio

Silva, Clecio Homrich da January 2007 (has links)
Em várias cidades brasileiras, tem-se observado um aumento do Baixo Peso ao Nascer (BPN), mas, até o presente momento, não foi realizada uma avaliação do impacto dos nascimentos múltiplos (gêmeos, trigêmeos ou número superior) sobre o BPN. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos nascimentos múltiplos na tendência do das taxas de baixo peso ao nascer na cidade de Porto Alegre, Brasil. Este é um estudo baseado no registro dos nascidos vivos do município no período de 1994 a 2005. Os dados foram obtidos junto ao Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC). Os testes de Qui-quadrado de tendência foram realizados para as taxas de BPN e para as taxas de nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Foi estudado um total de 263.252 nascidos vivos. A taxa de baixo peso ao nascimento aumentou de 9,70 para 9,88% (P < 0,001) e a taxa de nascimentos múltiplos aumentou de 1,95 para 2,53% (P < 0,001). A taxa de BPN aumentou entre os gêmeos de 57,14 para 63,46% (P < 0,001) enquanto, nos trigêmeos ou em número superior, ela permanece elevada. A taxa de gêmeos aumentou 27,4% enquanto, a de trigêmeos ou em número superior aumentou 150%. Os nascimentos múltiplos podem ser responsáveis por um aumento de 17,9% na taxa de BPN, durante esse período, percentual que pode ser considerado baixo quando comparado aos países desenvolvidos. Pode-se atribuir que ambos, o aumento dos nascimentos múltiplos e o aumento do Baixo Peso ao Nascerentre os recém-nascidos múltiplos, contribuem para esse aumento geral na taxa do BPN. As mães com um maior nível de escolaridade, com uma maior idade e que tiveram seus partos em hospitais privados mostraram associação com nascimentos múltiplos. Nas gestações múltiplas, o Baixo Peso ao Nascer foi mais freqüente naquelas mães: sem filhos prévios, com idade abaixo de 21 ou entre 31 e 35 anos, com baixa escolaridade e nos recém-nascidos trigêmeos ou em número superior. O uso das tecnologias de reprodução assistida poderia explicar o crescimento das taxas de recém-nascidos múltiplos o que, para um país em desenvolvimento como o Brasil, tem repercussões significativas na morbimortalidade dessa população, na saúde pública e no gerenciamento dos recursos para o Sistema Único de Saúde. / There has been an increase of low birth weight (LBW) rates in some Brazilian settings, but no evaluation of the impact of multiple births on LBW rates has been carried out. The aim of this study was to assess the influence of multiple births on trends of LBW rates in Porto Alegre, Brazil. This is a registry based study of live births from 1994 to 2005. The data were obtained from the national live birth information system. Chi-Square tests for trends were assessed for LBW and multiple birth rates. Risk factors for multiple births and LBW in multiples were assessed using multiple logistic regressions. The impact of multiple births on LBW trends was assessed by sequential modeling, including year and further adjustment for multiple births. A total of 263,252 live births were studied. The LBW rate increased from 9.70% to 9.88% (P<0.001) and the multiple birth rate rose from 1.95% to 2.53% (P<0.001). LBW rate increased among twins, from 57.14% to 63.46% (P=0.001). LBW rate among triplets or higher-order births remained high. The twin birth rate rose 24.7% while the rate of triplets or higher-order births increased 150%. Multiple births may be responsible for 17.9% of the increase in the LBW rate over the period. This impact is small compared with most developed countries. The increase in multiple births and in LBW among multiple births contributed to this rise in overall LBW rate. Mothers with higher levels of schooling, older mothers and mothers delivering in private hospitals were more likely to deliver multiple births. In multiple birth pregnancies, LBW wasmore frequent in those without a previous child, those under 21 years or aged 31 to 35 years, those with low schooling, and in triplets or higher-order births. The use of assisted reproductive technologies may explain the increasing the multiple birth rate. This for the developing countries like Brazil had an important impact on morbidity and mortality in children population, on public health and in the organization of recourses in Sistema Único de Saúde.
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Baixo peso de nascidos vivos no Rio Grande do Sul, Brasil : uma análise estatística multinível

Moraes, Anaelena Bragança de January 2007 (has links)
O peso ao nascer é um importante indicador de saúde de uma população e está associado a um grande número de fatores. Esses fatores relacionam o bebê, a mãe e o ambiente físico, entre si, e têm um importante papel na determinação da saúde futura dos recém-nascidos. O fato de as mães de uma mesma microrregião compartilharem o mesmo ambiente e, por isso, serem mais semelhantes entre si do que em relação às mães de outras localidades pode levar a uma maior semelhança também no desfecho em estudo, neste caso o parto. Quando isso acontece, é violada a suposição de independência, passando a existir correlação entre as mães e os bebês (nível 1) na mesma localidade (nível 2). Esse problema é ainda mais importante quando variáveis explanatórias de níveis superiores da hierarquia são de interesse, de forma que todas as unidades de uma localidade estão expostas de forma idêntica aos fatores em estudo. Com base no exposto, este trabalho buscou preditores para a proporção de baixo peso ao nascer, no nível individual (anos) e no nível contextual (microrregiões), no período de 1994 a 2004. A base de dados foi analisada pela análise clássica de Medidas Repetidas e por Regressão Linear Multinível. Foram testados 19 indicadores das microrregiões como variáveis preditoras no nível de contexto e 4 indicadores no nível individual. O modelo multinível encontrado mostra que as proporções de baixo peso ao nascer diferem entre as microrregiões e aumentam no tempo, associado ao aumento do percentual de nascidos vivos prematuros, ao aumento do Coeficiente de Mortalidade Infantil, ao aumento do percentual de cesarianas, no nível individual. Também variam positivamente com o percentual de urbanização, com os gastos com o Sistema Único de Saúde e negativamente com o percentual de participação na atividade econômica, no nível contextual. Outra análise foi realizada utilizando-se dados do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC/RS). Foram identificados fatores de risco para o baixo peso ao nascer de crianças nascidas vivas de gestação simples no Rio Grande do Sul, no ano de 2003. No modelo clássico e no modelo multinível, de regressão logística, foram encontrados os mesmos fatores de risco para o baixo peso ao nascer no nível individual, com exceção da escolaridade de 4 a 11 anos, com o diferencial de que o modelo multinível agregou um preditor contextual. Os riscos no nível individual foram prematuridade, nenhuma e 1 a 6 consultas pré-natais, anomalia congênita, nascimento fora do hospital, alta e baixa paridade, sexo feminino, idade materna maior de 35 anos, dona de casa, não-casada, escolaridade de 0 a 3 anos e parto cesáreo, sendo que a raça não foi significativa nos dois modelos. No nível contextual, a maior urbanização explicou o baixo peso ao nascer. O modelo multinível encontrado mostrou que, quanto maior a urbanização da microrregião, maior o risco de baixo peso ao nascer, e, em microrregiões menos urbanizadas, mães solteiras têm risco aumentado, tanto para os nascidos vivos em geral como para os nascidos vivos a termo. Conclui-se que o baixo peso ao nascer varia com as microrregiões e está associado a característicasindividuais e contextuais. Por meio da comparação dos resultados dos modelos tradicionais com os multiníveis, pode-se evidenciar a importância da utilização desses modelos que permitem separar, no modelo, os efeitos dos dois níveis de hierarquia, bem como explicar a parte aleatória do modelo, o que não acontece nos modelos clássicos. Os resultados obtidos nesta tese mostram que variáveis no nível de contexto explicam parte da variação dos desfechos estudados, contribuindo na orientação de políticas públicas de saúde, no que diz respeito aos cuidados e orientações às mulheres, possibilitando a redução na ocorrência de desfechos desfavoráveis para o recém-nascido. / Birth weight is an important population health indicator and is associated to a great deal of factors. These factors relate the baby, the mother and the physical environment among themselves, and have an important role determining a newbons future health. The fact that mothers of a same microregion, share the same physical environment, and thus, are more similar among themselves than the mothers of other places, can also lead to a greater similarity at the study outcome, in this case, the delivery. When this happens, the independence supposition is violated, and a correlation, among the mothers and the babies (level 1) at the same place (level 2), starts to exist. This problem is still more important when explanatory variables of hierarchy superior levels of interest, in a way that all units of a place are exposed, at an identical way, to the factors in study. Based on what was said, this work searched for predictors for the low birth weight proportion at an individual level and at a contextual level (microregions), from 1994 to 2004. Data base was analyzed through the classic analysis of Repeated Measures and Linear Regression Multilevel. Nineteen (19) microregions indicators were tested as predictor variables at the context level and four (4) indicators at the individual level. The found multilevel model shows that the low birth weight proportions differ among the microregions and increase in time in association with the percentage increase of premature newborn, with the increase of the infant mortality coefficient, with the increase of cesarean percentage at an individual level. It also varies positively with the urbanization percentage, with the with the “Sistema Único de Saúde” expenditures, but negatively with the economic activity participation percentage, at the contextual level. Another analysis was accomplished using the data of the “Sistema de Nascidos Vivos” (SINASC/RS). Risk factors were identified for the low birthweight of newborn alive babies of simple pregnancy in the Rio Grande do Sul, in 2003. At the classical and the multilevel model of logistic regression, the same risk factors were found for the low birthweight, at an individual level, except for the 4 to 11 years of the study, with the differential that the multilevel model added a contextual preditor. The risks at an individual level were premature birth, none or 1 to 6 prenatal care visits, congenital anomaly, birth out of the hospital, high and low delivery rate, female babies, mothers above 35 years old, housewife, single mother, 0 to 3 years of study and caesarean, being that the race was not significantly at the models. At the contextual level the higher urbanization explained the low birth weight. The found multilevel model showed that, the higher the microregion urbanization the higher the risk of low birth weight, and, in less urbanized microregions, single mothers have an increased risk for the newborn in general as much as for the newborn at full term. It follows that low birth weight varies with the microregions and it is associated to individual and contextual characteristics. Through comparing the results of classical models to multilevels ones, the importance of the using these models can be evidenced, once they allow to separate, in the model, the effects of the two hierarchy levels, as well asexplain the randon part of the model, being that this does not happen in the traditional models. Results obtained at this thesis show that variables at a context level explain part of the variation of studied outcome, contributing in the orientation of health public politicies, regarding care and women’s association, enabling the reduction of unfavourable outcomes for the newbon baby.
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Medicina periodontal : doenças periodontais, duração de gravidez e peso ao nascer

Petry, Paulo Cauhy January 2006 (has links)
Resumo não disponível
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Baixo peso ao nascer e gemelaridade no município de Porto Alegre (Brasil) : um novo desafio

Silva, Clecio Homrich da January 2007 (has links)
Em várias cidades brasileiras, tem-se observado um aumento do Baixo Peso ao Nascer (BPN), mas, até o presente momento, não foi realizada uma avaliação do impacto dos nascimentos múltiplos (gêmeos, trigêmeos ou número superior) sobre o BPN. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos nascimentos múltiplos na tendência do das taxas de baixo peso ao nascer na cidade de Porto Alegre, Brasil. Este é um estudo baseado no registro dos nascidos vivos do município no período de 1994 a 2005. Os dados foram obtidos junto ao Sistema Nacional de Nascidos Vivos (SINASC). Os testes de Qui-quadrado de tendência foram realizados para as taxas de BPN e para as taxas de nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Os fatores de risco para BPN e nascimentos múltiplos foram analisados utilizando-se regressão logística múltipla. O impacto dos nascimentos múltiplos na tendência de BPN foi avaliado por meio do modelo seqüencial, incluindo o ano de nascimento e após o ajuste para nascimentos múltiplos. Foi estudado um total de 263.252 nascidos vivos. A taxa de baixo peso ao nascimento aumentou de 9,70 para 9,88% (P < 0,001) e a taxa de nascimentos múltiplos aumentou de 1,95 para 2,53% (P < 0,001). A taxa de BPN aumentou entre os gêmeos de 57,14 para 63,46% (P < 0,001) enquanto, nos trigêmeos ou em número superior, ela permanece elevada. A taxa de gêmeos aumentou 27,4% enquanto, a de trigêmeos ou em número superior aumentou 150%. Os nascimentos múltiplos podem ser responsáveis por um aumento de 17,9% na taxa de BPN, durante esse período, percentual que pode ser considerado baixo quando comparado aos países desenvolvidos. Pode-se atribuir que ambos, o aumento dos nascimentos múltiplos e o aumento do Baixo Peso ao Nascerentre os recém-nascidos múltiplos, contribuem para esse aumento geral na taxa do BPN. As mães com um maior nível de escolaridade, com uma maior idade e que tiveram seus partos em hospitais privados mostraram associação com nascimentos múltiplos. Nas gestações múltiplas, o Baixo Peso ao Nascer foi mais freqüente naquelas mães: sem filhos prévios, com idade abaixo de 21 ou entre 31 e 35 anos, com baixa escolaridade e nos recém-nascidos trigêmeos ou em número superior. O uso das tecnologias de reprodução assistida poderia explicar o crescimento das taxas de recém-nascidos múltiplos o que, para um país em desenvolvimento como o Brasil, tem repercussões significativas na morbimortalidade dessa população, na saúde pública e no gerenciamento dos recursos para o Sistema Único de Saúde. / There has been an increase of low birth weight (LBW) rates in some Brazilian settings, but no evaluation of the impact of multiple births on LBW rates has been carried out. The aim of this study was to assess the influence of multiple births on trends of LBW rates in Porto Alegre, Brazil. This is a registry based study of live births from 1994 to 2005. The data were obtained from the national live birth information system. Chi-Square tests for trends were assessed for LBW and multiple birth rates. Risk factors for multiple births and LBW in multiples were assessed using multiple logistic regressions. The impact of multiple births on LBW trends was assessed by sequential modeling, including year and further adjustment for multiple births. A total of 263,252 live births were studied. The LBW rate increased from 9.70% to 9.88% (P<0.001) and the multiple birth rate rose from 1.95% to 2.53% (P<0.001). LBW rate increased among twins, from 57.14% to 63.46% (P=0.001). LBW rate among triplets or higher-order births remained high. The twin birth rate rose 24.7% while the rate of triplets or higher-order births increased 150%. Multiple births may be responsible for 17.9% of the increase in the LBW rate over the period. This impact is small compared with most developed countries. The increase in multiple births and in LBW among multiple births contributed to this rise in overall LBW rate. Mothers with higher levels of schooling, older mothers and mothers delivering in private hospitals were more likely to deliver multiple births. In multiple birth pregnancies, LBW wasmore frequent in those without a previous child, those under 21 years or aged 31 to 35 years, those with low schooling, and in triplets or higher-order births. The use of assisted reproductive technologies may explain the increasing the multiple birth rate. This for the developing countries like Brazil had an important impact on morbidity and mortality in children population, on public health and in the organization of recourses in Sistema Único de Saúde.
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Baixo peso de nascidos vivos no Rio Grande do Sul, Brasil : uma análise estatística multinível

Moraes, Anaelena Bragança de January 2007 (has links)
O peso ao nascer é um importante indicador de saúde de uma população e está associado a um grande número de fatores. Esses fatores relacionam o bebê, a mãe e o ambiente físico, entre si, e têm um importante papel na determinação da saúde futura dos recém-nascidos. O fato de as mães de uma mesma microrregião compartilharem o mesmo ambiente e, por isso, serem mais semelhantes entre si do que em relação às mães de outras localidades pode levar a uma maior semelhança também no desfecho em estudo, neste caso o parto. Quando isso acontece, é violada a suposição de independência, passando a existir correlação entre as mães e os bebês (nível 1) na mesma localidade (nível 2). Esse problema é ainda mais importante quando variáveis explanatórias de níveis superiores da hierarquia são de interesse, de forma que todas as unidades de uma localidade estão expostas de forma idêntica aos fatores em estudo. Com base no exposto, este trabalho buscou preditores para a proporção de baixo peso ao nascer, no nível individual (anos) e no nível contextual (microrregiões), no período de 1994 a 2004. A base de dados foi analisada pela análise clássica de Medidas Repetidas e por Regressão Linear Multinível. Foram testados 19 indicadores das microrregiões como variáveis preditoras no nível de contexto e 4 indicadores no nível individual. O modelo multinível encontrado mostra que as proporções de baixo peso ao nascer diferem entre as microrregiões e aumentam no tempo, associado ao aumento do percentual de nascidos vivos prematuros, ao aumento do Coeficiente de Mortalidade Infantil, ao aumento do percentual de cesarianas, no nível individual. Também variam positivamente com o percentual de urbanização, com os gastos com o Sistema Único de Saúde e negativamente com o percentual de participação na atividade econômica, no nível contextual. Outra análise foi realizada utilizando-se dados do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC/RS). Foram identificados fatores de risco para o baixo peso ao nascer de crianças nascidas vivas de gestação simples no Rio Grande do Sul, no ano de 2003. No modelo clássico e no modelo multinível, de regressão logística, foram encontrados os mesmos fatores de risco para o baixo peso ao nascer no nível individual, com exceção da escolaridade de 4 a 11 anos, com o diferencial de que o modelo multinível agregou um preditor contextual. Os riscos no nível individual foram prematuridade, nenhuma e 1 a 6 consultas pré-natais, anomalia congênita, nascimento fora do hospital, alta e baixa paridade, sexo feminino, idade materna maior de 35 anos, dona de casa, não-casada, escolaridade de 0 a 3 anos e parto cesáreo, sendo que a raça não foi significativa nos dois modelos. No nível contextual, a maior urbanização explicou o baixo peso ao nascer. O modelo multinível encontrado mostrou que, quanto maior a urbanização da microrregião, maior o risco de baixo peso ao nascer, e, em microrregiões menos urbanizadas, mães solteiras têm risco aumentado, tanto para os nascidos vivos em geral como para os nascidos vivos a termo. Conclui-se que o baixo peso ao nascer varia com as microrregiões e está associado a característicasindividuais e contextuais. Por meio da comparação dos resultados dos modelos tradicionais com os multiníveis, pode-se evidenciar a importância da utilização desses modelos que permitem separar, no modelo, os efeitos dos dois níveis de hierarquia, bem como explicar a parte aleatória do modelo, o que não acontece nos modelos clássicos. Os resultados obtidos nesta tese mostram que variáveis no nível de contexto explicam parte da variação dos desfechos estudados, contribuindo na orientação de políticas públicas de saúde, no que diz respeito aos cuidados e orientações às mulheres, possibilitando a redução na ocorrência de desfechos desfavoráveis para o recém-nascido. / Birth weight is an important population health indicator and is associated to a great deal of factors. These factors relate the baby, the mother and the physical environment among themselves, and have an important role determining a newbons future health. The fact that mothers of a same microregion, share the same physical environment, and thus, are more similar among themselves than the mothers of other places, can also lead to a greater similarity at the study outcome, in this case, the delivery. When this happens, the independence supposition is violated, and a correlation, among the mothers and the babies (level 1) at the same place (level 2), starts to exist. This problem is still more important when explanatory variables of hierarchy superior levels of interest, in a way that all units of a place are exposed, at an identical way, to the factors in study. Based on what was said, this work searched for predictors for the low birth weight proportion at an individual level and at a contextual level (microregions), from 1994 to 2004. Data base was analyzed through the classic analysis of Repeated Measures and Linear Regression Multilevel. Nineteen (19) microregions indicators were tested as predictor variables at the context level and four (4) indicators at the individual level. The found multilevel model shows that the low birth weight proportions differ among the microregions and increase in time in association with the percentage increase of premature newborn, with the increase of the infant mortality coefficient, with the increase of cesarean percentage at an individual level. It also varies positively with the urbanization percentage, with the with the “Sistema Único de Saúde” expenditures, but negatively with the economic activity participation percentage, at the contextual level. Another analysis was accomplished using the data of the “Sistema de Nascidos Vivos” (SINASC/RS). Risk factors were identified for the low birthweight of newborn alive babies of simple pregnancy in the Rio Grande do Sul, in 2003. At the classical and the multilevel model of logistic regression, the same risk factors were found for the low birthweight, at an individual level, except for the 4 to 11 years of the study, with the differential that the multilevel model added a contextual preditor. The risks at an individual level were premature birth, none or 1 to 6 prenatal care visits, congenital anomaly, birth out of the hospital, high and low delivery rate, female babies, mothers above 35 years old, housewife, single mother, 0 to 3 years of study and caesarean, being that the race was not significantly at the models. At the contextual level the higher urbanization explained the low birth weight. The found multilevel model showed that, the higher the microregion urbanization the higher the risk of low birth weight, and, in less urbanized microregions, single mothers have an increased risk for the newborn in general as much as for the newborn at full term. It follows that low birth weight varies with the microregions and it is associated to individual and contextual characteristics. Through comparing the results of classical models to multilevels ones, the importance of the using these models can be evidenced, once they allow to separate, in the model, the effects of the two hierarchy levels, as well asexplain the randon part of the model, being that this does not happen in the traditional models. Results obtained at this thesis show that variables at a context level explain part of the variation of studied outcome, contributing in the orientation of health public politicies, regarding care and women’s association, enabling the reduction of unfavourable outcomes for the newbon baby.
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Prevalência de anemia ferropriva em prematuros de muito baixo peso com um ano de idade corrigida e fatores perinatais associados

Ferri, Claúdia January 2012 (has links)
Introdução: Anemia é uma patologia sistêmica e um problema de saúde pública em todo o mundo, inclusive entre prematuros que são considerados grupo de risco. Objetivo: Determinar a prevalência de anemia ferropriva e deficiência de ferro com um ano de idade corrigida em pré-termos de muito baixo peso e verificar os possíveis fatores de risco associados. Metodologia: estudo transversal aninhado a uma coorte de pré-termos em uso profilático de ferro, nascidos com peso inferior a 1500 gramas e idade gestacional menor de 34 semanas, já existente, composta de crianças em acompanhamento regular no ambulatório de seguimento de prematuros de hospital terciário aos doze meses de idade corrigida. O diagnóstico de anemia foi feito pela presença de hemoglobina menor que 11g/dL, e a deficiência de ferro foi determinada por níveis de ferritina inferiores a 10mcg/L, saturação de transferrina menor que 10% e o VCM (volume corpuscular médio) menor que 80fL. Métodos estatísticos: ANOVA One-Way, Qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, exato de Fisher e Regressão de Poisson. Resultados: Foram incluídas 310 crianças, com prevalência de 26,5% de anemia (n=82), já a prevalência de deficiência de ferro foi de 48%. O maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida, a menor idade da mãe, o maior número de gestações e ter nascido pequeno para a idade gestacional foram independentemente associadas à anemia após ajustes. Conclusões: A prevalência de anemia é alarmante, e os fatores que mais influenciaram este alto índice foram: menor idade materna, maior número de gestações, menor peso de nascimento para a idade gestacional e maior consumo de leite de vaca aos seis meses de idade corrigida. Estratégias educacionais, alimentares e ambientais poderão impactar em menor prevalência de anemia no seguimento após a alta. / Introduction: Anemia is a systemic condition and a public health issue worldwide, premature infants that are considered a high-group risk. Objective: To ascertain the prevalence of iron deficiency and iron-deficiency anemia at 1 year corrected age in very low birth weight preterm infants and potential risk factors therefor. Methods: An existing cohort of very low birth weight preterm infants (weight <1500 g and gestational age <34 weeks at birth) receiving prophylactic iron supplementation and regular follow-up at the outpatient prematurity clinic of a tertiary referral hospital was assessed at 12 months corrected age. Anemia was diagnosed by a hemoglobin level <11 g/dL, and iron deficiency, by ferritin levels <10 mcg/L, transferrin saturation <10%, and MCV (mean corpuscular volume) <80 fL. Statistical methods included one-way ANOVA, Poisson regression, and chi-square, Student’s t, Mann-Whitney U, and Fisher’s exact tests. This study was approved by the local Research Ethics Committee. Results: The sample comprised 310 infants. The overall prevalence of anemia was 26.5% (n=82), and that of iron deficiency, 48%. Four factors were independently associated with anemia after adjustment: greater cow’s milk intake at 6 months corrected age, younger maternal age, greater number of pregnancies and small for gestational age status. Conclusions: The prevalence of anemia in this sample was concerning. The most influential determinants of anemia were: younger maternal age, greater number of pregnancies, small for gestational age status and cow’s milk intake at 6 months corrected age. Educational strategies geared to proper feeding and environmental factors may help decrease the prevalence of anemia after discharge in very low birth weight preterm infants.

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