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A experiência da maternidade e a interação mãe-bebê em mães adolescentes e adultas

Kreutz, Carla Meira January 2001 (has links)
Ao longo das últimas décadas, tem crescido o número de jovens mães, freqüentemente com dificuldades quanto ao novo papel materno. Este estudo objetivou examinar os aspectos similares e particulares nos relatos sobre a experiência da maternidade entre mães adolescentes e adultas, bem como investigar eventuais diferenças na interação mãe-bebê em ambos os grupos. Participaram da pesquisa dezenove mães, sendo nove adolescentes e dez adultas. As mães foram entrevistadas e as díades mãe-bebê foram filmadas no terceiro mês do bebê. Os resultados apontam que as adolescentes tendem a sofrer mais intensamente ao adaptar-se ao processo de tornar-se mãe. Porém, as particularidades encontradas nos relatos das mães dos dois grupos não permitem dizer que as mães adolescentes mostraram-se menos competentes na função materna. Além disso, a análise da interação mãe-bebê não revelou diferenças significativas nas categorias examinadas. O estudo aponta para a necessidade de identificação de casos individuais com maior risco, uma vez que a idade, por si só, não parece ser um preditor de dificuldades com a maternidade e a interação mãe-bebê.
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A interação mãe-bebê e a experiência da maternidade de mães com e sem indicadores de depressão no final do primeiro ano de vida do bebê

Schwengber, Daniela Delias de Sousa January 2002 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação mãe-bebê entre mães com e sem indicadores de depressão, bem como as impressões das mães sobre a experiência da maternidade no final do primeiro ano de vida do bebê. Participaram do estudo 26 díades mãe-bebê, sendo 15 com mães sem indicadores de depressão e 11 com mães com indicadores de depressão. As mães foram designadas aos dois grupos com base nos escores obtidos no Inventário Beck de Depressão. Foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de brinquedo livre. As mães também responderam a uma entrevista sobre a experiência da maternidade. Análise multivariada dos totais de comportamentos maternos e infantis revelou que mães com indicadores de depressão apresentaram menos comportamentos facilitadores da exploração de brinquedos pelos bebês, assim como seus filhos mostraram mais afeto negativo durante a interação. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos maternos mostrou que mães com indicadores de depressão evidenciaram mais apatia, mantiveram menos a atenção de seus filhos nos brinquedos e demonstraram menos ternura e afeição. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos infantis mostrou que bebês de mães com indicadores de depressão apresentaram mais vocalizações negativas. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou que, apesar da ocorrência de várias semelhanças entre os grupos, mães com indicadores de depressão apresentaram mais impressões negativas do que mães sem indicadores de depressão. Estes resultados apoiam as expectativas de que a presença de indicadores de depressão materna no final do primeiro ano de vida do bebê está associada a uma relação mãe-bebê menos adequada e a manifestações mais negativas das mães sobre a experiência da maternidade.
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A experiência da maternidade e a interação mãe-criança em crianças com e sem doença crônica durante o segundo ano de vida

Castro, Elisa Kern de January 2002 (has links)
O presente estudo investigou os sentimentos de mães de crianças com e sem doença crônica com relação à sua experiência de maternidade e examinou a interação das díades nesses dois grupos. Participaram do estudo dezesseis díades mãe-criança, sendo oito com crianças portadoras de doença crônica física há pelo menos um ano, e oito cujas crianças não apresentavam problemas crônicos de saúde. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. As mães responderam a uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência da maternidade, e as mães do grupo com doença crônica também foram solicitadas a responder a uma entrevista sobre as impressões e sentimentos sobre a doença crônica da criança. Além disso, foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de interação livre. A análise de conteúdo das entrevistas mostrou que a experiência da maternidade foi afetada pela presença de doença crônica na criança. Isto apareceu especialmente no sofrimento vivido por essas mães que despertam sentimentos ambivalentes em relação às crianças, culpa, ansiedade, superproteção, ansiedade de separação e sentimentos de pouca ajuda de outras pessoas. Contudo, os resultados da análise da interação da díade revelou apenas uma tendência a diferenças, indicando que as mães de crianças com doença crônica foram menos responsivas quando comparadas ao outro grupo. Dessa forma, as particularidades existentes na experiência da maternidade entre os grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade devido à grande variabilidade de comportamentos no grupo com doença crônica, ou por aspectos relacionados ao número de participantes e ao protocolo utilizado.
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O bebê pré-termo : intervenção precoce visando à melhoria da interação mãe-bebê

Feijo, Larissa January 1998 (has links)
Entre os fatores que afetam a interação precoce destaca-se a prematuridade do bebê, que traz dificuldades específicas para a interação mãe-bebê pelas particularidades inerentes a condição do recém-nascido pré-termo. A mãe tende a se sentir desemparada frente a um bebê frágil que precisa permanecer dentro de uma incubadora, necessitando de cuidados especiais. O presente estudo teve por objetivo investigar os efeitos de dois tipos de intervenção, tanto na qualidade de interação mãe-bebê, como para evolução fisiológica do bebê. Participaram do estudo 12 díades mãe-bebê pré-termo de baixo peso, todos clinicamente estáveis. As díades foram disignadas a um de dois grupos: Grupo 1, submetido a intervenção envolvendo estimulação tátil realizada pela mãe; ou Grupo 2, que foi submetido a intervenção que enfatizou a fala afetiva da mãe com o bebê. Um grupo controle de 12 díades emparelhadas por sexo e peso do pré-termo foram também recrutados, mas não foram submetidos a intervenções. As intervenções foram realizadas durante 15 minutos por dia, estendendo-se por 2 semanas, num total de quinze sessões. A segunda, oitava e última sessões foram filmadas. As mães foram entrevistadas antes, durante e após o período de intervenção, com o objetivo de examinar suas impressões e sentimentos frente a seu bebê pré-termo. Dados diários sobre a evolução fisiológica dos bebês foram também obtidos. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou um grande desamparo e culpa destas mães que não puderam levar suas gestações a termo. Além disso, elas expressaram dificuldades em enfrentar o ambiente neonatal, medo de tocar/machucar e de perder seu bebê.Uma avaliação qualitativa das intervenções realizadas mostrou que um dos efeitos imediatos da estimulação tátil foi um aumento na atividade do bebê pré-termo. Contudo, para alguns bebês a estimulação tátil parecia estar fortemente associada a sua desorganização, pois eles mostravam-se agitados. Além disto, a estimulação tátil era por vezes realizada de forma mecânica, sem que a mãe ficasse face a face com o bebê, levando a intereções assincrônicas. Apesar disto, a estimulação tátil pode ter um efeito positivo para o bebê se a mãe for sensível e estiver atenta ao seu bebê, observando qual o toque que mais o satisfaz e o que lhe irrita. Já a avaliação qualitativa da intervenção fala afetiva mostrou que ela pareceu facilitar a troca visual, pois as mães tendiam a se posicionar face a face com o bebê. Assim, durante a interação face a face, as mães ao perceberem as respostas dos seus bebês, mostraram-se mais motivadas a continuarem falando com ele. Os dados mostram, ainda, que os bebês responderam tranqüilamente a esta intervenção, não sendo necessário um período de adaptação.Contudo, a intervenção fala afetiva pode apresentar problemas e levar um tempo para ser efetiva, caso a mãe não seja criativa ou mesmo não goste muito de falar. O efeito positivo das intervenções apontado na análise qualitativa dos dados do presente estudo não foi endossado pelas análises quantitativas sobre a evolução fisiológica do bebê. Independente do tipo de intervenção realizada com os bebês, não houve diferenças significativas na sua evolução fisiológica quando comparados com os do grupo controle. Embora os resultados tenham mostrado algumas tendências mostrando o efeito positivo das intervenções, o reduzido número de casos do presente estudo pode explicar pelo menos em parte os efeitos estatísticos reduzidos que foram encontrados. Neste sentido, é muito importante que novos estudos sejam realizados aumentando o número de díades mãe-bebê pré-termo, além de considerar o próprio desejo da mãe em realizar uma ou outra intervenção.
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O papel da mãe na construção do fenômeno transacional na criança : primórdios da construção do sujeito

Aguiar, Marjorie Loh January 2003 (has links)
O presente estudo tem por objetivo investigar o papel da mãe na consttução dos fenômenos/espaço transicional. Estes fenômenos foram considerados, a partir da concepção de Winnicon (1971/1975), e o papel da mãe foi investigado a partir do conceito de mãe suficientemente boa de Winnicott e também através das teorizações de Dolto acerca das trocaS simbólicas que se estabelecem na relação entre mãe e bebê. Foi realizado um estudo de caso coletivo com cinco casais e seus respectivos bebês. Os casais residiam junto e as mães eram primíparas. Os participantes pertenciam a um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1999). As mães foram entrevistadas nos seguintes períodos: terceiro mês, oitavo mês, décimo segundo mês e vigésimo quarto mês de vida do bebê. Os bebês/crianças foram filmados em laboratório nos períodos do décimo segundo mês e do vigésimo quarto mês. As entrevistas foram analisadas através da Analise de Conteúdo (Laville e Dione, 1999), com o objetivo de identificar os fenômenos e objetos transicionais aos quais os bebês/crianças recorriam e com o intuito de examinar as falas da mãe que faziam referência aos momentos de separação do filho, assim como de que modo elas estabeleciam as trocas simbólicas com ele. Em relação à análise das filmagens, foram selecionadas algumas cenas as quais foram consideradas significativas para exemplificar o uso de fenômeno transicional e a interação mãe e bebê. O brincar das crianças também foi investigado nas filmagens. Os resultados revelaram que todas as crianças utilizaram algum fenômeno ou objeto transicional em algum dos períodos mencionados. Elas recorriam a eles no momento de dormir ou quando se encontravam sós. Quanto ao papel da mãe, percebeu-se que os objetos aos quais os bebês desenvolviam alguma ligação foram oferecidos por ela. Ressalta-se as trocas simbólicas que a mãe estabelece com o bebê, percebendo que estas constituem material para o brincar que depois a criança apresenta nas filmagens. Observou-se, em torno de doze meses, o aparecimento do fort-da, bem como o iDÍcio da brincadeira de faz-de-conta. Wmnicott já apontava para a permanência desta área de transição, fundada pelos fenômenos e objetos transicionais, referindo que é preenchida pelo brincar e pela experiência cultural. / This study aims at investigating lhe role of the mother for the construction of transitional phenomena/space. These phenomena were analysed from Winnicott's viewpoint and the mother's role was investigated using Wmnicott's definition of good enOUgb mother and a1so using Oolto's theory of symbolic exchanges between mother and child. A collective case-study encompassing tive married couples and lheir babies was performed. These couples Iived together and the mothers had only one child. These participants belonged to a larger longitudinal project (GIDEP, 1999). The mothers were interviewed at the third, eigbth. twelfth and twenty-fourth months after their babies were bom. The children were filmed, in laboratory, during the twelfth and twenty-fourth months. Interviews were analysed using lhe Content Analysis (Laville & Dione, 1999) to identify phenomena and transitional objects pursued for the children and to examine.their mother's speech refening to moments of absence from their children, as well as the way they established symbolic exchanges with lheir children. Some scenes were selected from the video tapes being considered representative examples of the use of transitional phenomena in 'the mother-children interaction. The children activity while playing was also analysed from the films. The results revealed that ali children used some kind of transitional phenomenon or object during the investigated moments. Children sougbt them at the moment prior to sleeping. With respect to the role of their mothers, we established that ali these objects were given by them to their children. These results emphasise the symbolic exchanges between mother and child. Around twelve months the appearance of fort-da was observed, as well as the beginning of simbolic playing. The presence of this transition area has been already pointed out by Winnicott, as based on transitional phenomena and objects, who proposed that it is fulfilled by the children's playing and by cultural experiences.
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O papel da mãe na construção do fenômeno transacional na criança : primórdios da construção do sujeito

Aguiar, Marjorie Loh January 2003 (has links)
O presente estudo tem por objetivo investigar o papel da mãe na consttução dos fenômenos/espaço transicional. Estes fenômenos foram considerados, a partir da concepção de Winnicon (1971/1975), e o papel da mãe foi investigado a partir do conceito de mãe suficientemente boa de Winnicott e também através das teorizações de Dolto acerca das trocaS simbólicas que se estabelecem na relação entre mãe e bebê. Foi realizado um estudo de caso coletivo com cinco casais e seus respectivos bebês. Os casais residiam junto e as mães eram primíparas. Os participantes pertenciam a um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1999). As mães foram entrevistadas nos seguintes períodos: terceiro mês, oitavo mês, décimo segundo mês e vigésimo quarto mês de vida do bebê. Os bebês/crianças foram filmados em laboratório nos períodos do décimo segundo mês e do vigésimo quarto mês. As entrevistas foram analisadas através da Analise de Conteúdo (Laville e Dione, 1999), com o objetivo de identificar os fenômenos e objetos transicionais aos quais os bebês/crianças recorriam e com o intuito de examinar as falas da mãe que faziam referência aos momentos de separação do filho, assim como de que modo elas estabeleciam as trocas simbólicas com ele. Em relação à análise das filmagens, foram selecionadas algumas cenas as quais foram consideradas significativas para exemplificar o uso de fenômeno transicional e a interação mãe e bebê. O brincar das crianças também foi investigado nas filmagens. Os resultados revelaram que todas as crianças utilizaram algum fenômeno ou objeto transicional em algum dos períodos mencionados. Elas recorriam a eles no momento de dormir ou quando se encontravam sós. Quanto ao papel da mãe, percebeu-se que os objetos aos quais os bebês desenvolviam alguma ligação foram oferecidos por ela. Ressalta-se as trocas simbólicas que a mãe estabelece com o bebê, percebendo que estas constituem material para o brincar que depois a criança apresenta nas filmagens. Observou-se, em torno de doze meses, o aparecimento do fort-da, bem como o iDÍcio da brincadeira de faz-de-conta. Wmnicott já apontava para a permanência desta área de transição, fundada pelos fenômenos e objetos transicionais, referindo que é preenchida pelo brincar e pela experiência cultural. / This study aims at investigating lhe role of the mother for the construction of transitional phenomena/space. These phenomena were analysed from Winnicott's viewpoint and the mother's role was investigated using Wmnicott's definition of good enOUgb mother and a1so using Oolto's theory of symbolic exchanges between mother and child. A collective case-study encompassing tive married couples and lheir babies was performed. These couples Iived together and the mothers had only one child. These participants belonged to a larger longitudinal project (GIDEP, 1999). The mothers were interviewed at the third, eigbth. twelfth and twenty-fourth months after their babies were bom. The children were filmed, in laboratory, during the twelfth and twenty-fourth months. Interviews were analysed using lhe Content Analysis (Laville & Dione, 1999) to identify phenomena and transitional objects pursued for the children and to examine.their mother's speech refening to moments of absence from their children, as well as the way they established symbolic exchanges with lheir children. Some scenes were selected from the video tapes being considered representative examples of the use of transitional phenomena in 'the mother-children interaction. The children activity while playing was also analysed from the films. The results revealed that ali children used some kind of transitional phenomenon or object during the investigated moments. Children sougbt them at the moment prior to sleeping. With respect to the role of their mothers, we established that ali these objects were given by them to their children. These results emphasise the symbolic exchanges between mother and child. Around twelve months the appearance of fort-da was observed, as well as the beginning of simbolic playing. The presence of this transition area has been already pointed out by Winnicott, as based on transitional phenomena and objects, who proposed that it is fulfilled by the children's playing and by cultural experiences.
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A ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto : impressões e sentimentos de gestantes com e sem diagnóstico de anormalidade fetal

Gomes, Aline Grill January 2003 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi investigar as impressões e sentimentos das gestantes sobre a ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto, no contexto de normalidade e anormalidade fetal. Para tanto, foram realizados dois estudos. Participaram do primeiro estudo onze gestantes primíparas, com idades entre 18 e 35 anos e idades gestacional entre 11 e 24 semanas, que estavam sendo submetidas pela primeira vez à ultra-sonografia. Elas responderam a uma entrevista semi-estruturada e à Escala de Apego Materno-Fetal, antes e depois do exame. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas, mostrou que a ultra-sonografia foi vista com satisfação, além de tornar o bebê mais real e concreto, o que, em geral, intensificou os comportamentos de interação mãe-bebê e os sentimentos maternos. O Teste Wilcoxon revelou um aumento significativo no apego materno fetal após o exame. O segundo estudo contou com três gestantes com diagnóstico confirmado de anormalidade fetal, com idades entre 21 e 30 anos, e idades gestacionais entre 28 e 35 semanas. As participantes foram entrevistadas três meses depois da notícia do diagnóstico. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas revelou que a ultra-sonografia foi vista com ambivalência pelas gestantes que reconheceram tanto aspectos positivos como negativos do exame. Os resultados dos dois estudos indicam que a ultra-sonografia exerceu um impacto emocional importante nas gestantes influenciando a relação mãe-bebê, tanto no contexto de normalidade como de anormalidade fetal.
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Função materna e os fenômenos psicossomáticos : reflexões a partir da asma infantil

Oliveira, Adriana de January 2002 (has links)
Na literatura psicanalítica, a gênese dos fenômenos psicossomáticos é situada na dinâmica estabelecida na primeira infância entre o bebê e sua mãe, em uma fase auto-erótica. É relevante para compreender estes fenômenos as formas de operar das funções materna e paterna. Ao estudar a doença asmática neste universo pré-simbólico, refletiu-se sobre a interação psicossomática estabelecida na infância primordial, identificando a asma como um fenômeno 'psicoasmático'. Trata-se de um estudo de cinco casos de díades com crianças asmáticas de até dois anos. O estudo revela que a angústia materna pode incidir de forma operante na díade, sendo a asma infantil compreendida como a própria angústia manifestada no corpo. As crianças asmáticas estão basicamente sob a ingerência materna. As mães parecem ser mais descritivas que interpretativas na leitura das manifestações de seus filhos. Identificou-se a relevância das vivências maternas infantis para a qualidade dos cuidados maternais, evidenciando que quanto menos condições simbólicas tiverem as mães, mais graves poderão ser as manifestações 'psicoasmáticas'. No que diz respeito à função paterna, se mostrou a relativa participação dos pais nos cuidados com seus filhos. Sobressaiu-se que o parceiro não possuía lugar de destaque no investimento libidinal materno. São discutidos os aspectos interatuantes da dinâmica 'psicoasmática'.
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Conversar sobre o passado na interação mãe-criança

Macedo, Lídia Suzana Rocha de January 2006 (has links)
Tendo como enquadre teórico o sociointeracionismo de Vygotsky, o presente estudo investigou as interações narrativas mãe-criança para obter informações sobre como a criança aprende a narrar. Participaram do estudo seis crianças de quatro a cinco anos e suas mães. As narrativas de experiências pessoais das crianças foram gravadas em suas casas em três contextos diferentes: na companhia de suas mães; na visita da pesquisadora ao domicílio da criança; e num enquadre livre, com outras pessoas. Em cada contexto foram analisadas a maneira de participar da mãe e a forma de narrar da criança durante as interações narrativas. Os resultados mostraram que os tipos de questão ou de estilo narrativo materno não constituem fatores que, isolados, favorecem o desenvolvimento da habilidade de narrar da criança. A habilidade para narrar depende da adequação do suporte verbal materno ao nível de desenvolvimento da criança, tanto etário como do estágio desenvolvimento da habilidade de narrar, seguindo um modelo bidirecional. No geral, os resultados evidenciam que conversar com a criança sobre eventos passados é uma atividade que favorece o desenvolvimento da narrativa, pois oportuniza que o adulto colabore com criança, permitindo que possa ir além de seus limites. / Vygotsky´s sociointeractionism is the theoretical framework of this study. The following research investigated mother-child verbal interactions to obtain information as to how a child learns to create narrative. Participants of this study were six children four and five years old and their mothers. Narratives of personal experiences were recorded at their homes in three different contexts: with their mothers; with the researcher in their home; and in an informal setting with other people. In each context analysis was made of the mother’s participation and the way the child narrated during these interactions. The results showed that the style of maternal narrative and the topics chosen were not the factors that, if isolated, would favor development of the child’s ability to narrate. Narrative skill depends on the verbal maternal support being adequate to the level of development of the child, not only age but also the stage of the development of narrative skill following a bidirectional model. In general, results give evidence that talking to the child about past events is an activity favoring narrative development. This gives an opportunity for the adult to collaborate with the child to overcome personal limitations.
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Os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas no contexto de gestação do segundo filho

Oliveira, Débora Silva de January 2006 (has links)
O nascimento do segundo filho constitui-se em uma fase específica do ciclo de vida familiar, acarretando mudanças, especialmente, na relação mãe-primogênito. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo investigar os comportamentos de dependência e de independência do primogênito e as percepções maternas sobre esses comportamentos no contexto de gestação de um segundo filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo, do qual participaram cinco primogênitos e suas respectivas mães, no terceiro trimestre de gestação do segundo filho. Os participantes pertenciam à amostra de um projeto longitudinal maior. Com as crianças, foi aplicado o Teste das Fábulas e as mães responderam a entrevistas semi-dirigidas. Análise de conteúdo revelou uma tendência de comportamento predominantemente dependente do primogênito. Esta tendência despertava sentimentos ambivalentes nas mães, que acabavam estimulando comportamentos de independência Pode-se dizer que as crianças também se mostraram ambivalentes, apresentando um padrão oscilatório de comportamento em algumas respostas às fábulas. Os resultados sugerem que o contexto de nascimento de um novo membro na família constitui-se em um momento especial, tanto para a criança que tem que deixar de ocupar o papel de filho único e aprender a compartilhar os cuidados maternos, quanto para a mãe que deve lidar com as ansiedades advindas da gestação de um segundo filho e com os sentimentos em relação ao primogênito. As implicações dos achados para uma compreensão das alterações de comportamento na criança em períodos de transição familiar são destacadas.

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