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Impressões e sentimentos maternos sobre o relacionamento mãe-primogênito durante a gestação do segundo filho

Pereira, Caroline Rubin Rossato January 2006 (has links)
O presente estudo investigou as impressões e sentimentos de mães sobre seu relacionamento com o primogênito durante a gestação do segundo filho. Participaram do estudo oito gestantes que se encontravam no último trimestre de gestação do segundo filho e possuíam um filho com idade entre três e seis anos. Todas residiam na região metropolitana de Porto Alegre (RS), eram casadas e o marido era o pai de seus dois filhos. As participantes responderam a uma entrevista sobre a gestação, a dinâmica familiar, o desenvolvimento do primogênito e a maternidade. Com base em uma análise de conteúdo qualitativa os relatos das gestantes foram agrupados em quatro categorias temáticas, a saber: o primogênito e a gestação materna, a maternidade no contexto da gestação do segundo filho, relacionamento mãe-primogênito e relacionamento pai-primogênito. Os resultados revelaram que a gestação do segundo filho traz às mães a necessidade de uma redefinição em seu papel e em sua relação com o primogênito Além de precisar voltar-se emocionalmente para o bebê, as restrições físicas características da gestação trouxeram limitações à sua interação com o primogênito, tanto em brincadeiras como nos cuidados diários. As diversas mudanças encontradas no comportamento do primogênito poderiam refletir uma busca por reaver a atenção e o estilo de interação desfrutado com a mãe até o momento e também indicam o surgimento do sentimento de rivalidade fraterna. Neste contexto, o primogênito passou a aceitar e solicitar mais o envolvimento de outras pessoas, em particular o pai. Destaca-se ainda o aumento no apoio fornecido pelos genitores ao primogênito. Os resultados sugerem a importância de programas de intervenção para pais envolvidos no processo de transição para o nascimento do segundo filho.
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Conversar sobre o passado na interação mãe-criança

Macedo, Lídia Suzana Rocha de January 2006 (has links)
Tendo como enquadre teórico o sociointeracionismo de Vygotsky, o presente estudo investigou as interações narrativas mãe-criança para obter informações sobre como a criança aprende a narrar. Participaram do estudo seis crianças de quatro a cinco anos e suas mães. As narrativas de experiências pessoais das crianças foram gravadas em suas casas em três contextos diferentes: na companhia de suas mães; na visita da pesquisadora ao domicílio da criança; e num enquadre livre, com outras pessoas. Em cada contexto foram analisadas a maneira de participar da mãe e a forma de narrar da criança durante as interações narrativas. Os resultados mostraram que os tipos de questão ou de estilo narrativo materno não constituem fatores que, isolados, favorecem o desenvolvimento da habilidade de narrar da criança. A habilidade para narrar depende da adequação do suporte verbal materno ao nível de desenvolvimento da criança, tanto etário como do estágio desenvolvimento da habilidade de narrar, seguindo um modelo bidirecional. No geral, os resultados evidenciam que conversar com a criança sobre eventos passados é uma atividade que favorece o desenvolvimento da narrativa, pois oportuniza que o adulto colabore com criança, permitindo que possa ir além de seus limites. / Vygotsky´s sociointeractionism is the theoretical framework of this study. The following research investigated mother-child verbal interactions to obtain information as to how a child learns to create narrative. Participants of this study were six children four and five years old and their mothers. Narratives of personal experiences were recorded at their homes in three different contexts: with their mothers; with the researcher in their home; and in an informal setting with other people. In each context analysis was made of the mother’s participation and the way the child narrated during these interactions. The results showed that the style of maternal narrative and the topics chosen were not the factors that, if isolated, would favor development of the child’s ability to narrate. Narrative skill depends on the verbal maternal support being adequate to the level of development of the child, not only age but also the stage of the development of narrative skill following a bidirectional model. In general, results give evidence that talking to the child about past events is an activity favoring narrative development. This gives an opportunity for the adult to collaborate with the child to overcome personal limitations.
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A ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto : impressões e sentimentos de gestantes com e sem diagnóstico de anormalidade fetal

Gomes, Aline Grill January 2003 (has links)
O objetivo desta pesquisa foi investigar as impressões e sentimentos das gestantes sobre a ultra-sonografia obstétrica e suas implicações na relação mãe-feto, no contexto de normalidade e anormalidade fetal. Para tanto, foram realizados dois estudos. Participaram do primeiro estudo onze gestantes primíparas, com idades entre 18 e 35 anos e idades gestacional entre 11 e 24 semanas, que estavam sendo submetidas pela primeira vez à ultra-sonografia. Elas responderam a uma entrevista semi-estruturada e à Escala de Apego Materno-Fetal, antes e depois do exame. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas, mostrou que a ultra-sonografia foi vista com satisfação, além de tornar o bebê mais real e concreto, o que, em geral, intensificou os comportamentos de interação mãe-bebê e os sentimentos maternos. O Teste Wilcoxon revelou um aumento significativo no apego materno fetal após o exame. O segundo estudo contou com três gestantes com diagnóstico confirmado de anormalidade fetal, com idades entre 21 e 30 anos, e idades gestacionais entre 28 e 35 semanas. As participantes foram entrevistadas três meses depois da notícia do diagnóstico. Análise de conteúdo qualitativa das entrevistas revelou que a ultra-sonografia foi vista com ambivalência pelas gestantes que reconheceram tanto aspectos positivos como negativos do exame. Os resultados dos dois estudos indicam que a ultra-sonografia exerceu um impacto emocional importante nas gestantes influenciando a relação mãe-bebê, tanto no contexto de normalidade como de anormalidade fetal.
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Função materna e os fenômenos psicossomáticos : reflexões a partir da asma infantil

Oliveira, Adriana de January 2002 (has links)
Na literatura psicanalítica, a gênese dos fenômenos psicossomáticos é situada na dinâmica estabelecida na primeira infância entre o bebê e sua mãe, em uma fase auto-erótica. É relevante para compreender estes fenômenos as formas de operar das funções materna e paterna. Ao estudar a doença asmática neste universo pré-simbólico, refletiu-se sobre a interação psicossomática estabelecida na infância primordial, identificando a asma como um fenômeno 'psicoasmático'. Trata-se de um estudo de cinco casos de díades com crianças asmáticas de até dois anos. O estudo revela que a angústia materna pode incidir de forma operante na díade, sendo a asma infantil compreendida como a própria angústia manifestada no corpo. As crianças asmáticas estão basicamente sob a ingerência materna. As mães parecem ser mais descritivas que interpretativas na leitura das manifestações de seus filhos. Identificou-se a relevância das vivências maternas infantis para a qualidade dos cuidados maternais, evidenciando que quanto menos condições simbólicas tiverem as mães, mais graves poderão ser as manifestações 'psicoasmáticas'. No que diz respeito à função paterna, se mostrou a relativa participação dos pais nos cuidados com seus filhos. Sobressaiu-se que o parceiro não possuía lugar de destaque no investimento libidinal materno. São discutidos os aspectos interatuantes da dinâmica 'psicoasmática'.
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Atrasos de aquisição da linguagem:algumas considerações sobre o processo de espelhamento

SANTOS, Andrea Almeida de Sirqueira dos 19 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9645_1.pdf: 1085494 bytes, checksum: 388c1774024a8d6e06fefc28d030c1cf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa tomou o espelhamento como lugar e ponto de partida para uma reflexão teórica sobre a questão do percurso lingüístico de crianças diagnosticadas com atraso na aquisição da linguagem. Adotou-se como base teórica o Interacionismo de De Lemos que concebe a trajetória lingüística como um processo de mudança de posição da criança numa estrutura na qual comparecem três pólos: a fala do outro, a língua e o sujeito falante. Essa trajetória é compreendida como o próprio processo de subjetivação do indivíduo e o conceito de espelhamento é tomado com central para a constituição do sujeito como falante e, portanto, para sua constituição de sujeito do inconsciente (do desejo). Também foi tomada, para compreensão do processo acima referido, a teoria lacaniana de constituição do sujeito, que tem como seu axioma central: o inconsciente é estruturado como linguagem. O presente estudo teve, portanto, como objetivo investigar como o espelhamento que marca a relação mãe-criança no momento inicial da constituição da criança enquanto sujeito de linguagem estaria acontecendo na relação entre a criança com atraso de linguagem e seu terapeuta. Para tanto, o trabalho foi realizado com uma criança diagnosticada com atraso na aquisição da linguagem, que não apresentava qualquer disfunção neurológica ou biológica ou do aparelho fonador e que estivesse em processo de terapia fonoaudiológica. As produções orais da criança, durante as sessões de terapia, foram gravadas com a permissão de seus responsáveis, da instituição e do terapeuta. Estas gravações de áudio foram posteriormente transcritas e analisadas. Através das produções verbais da criança, destacou-se um modo muito singular e heterogêneo de espelhar a fala de seu interlocutor como uma marca única da relação da criança com a língua. Observou-se, ainda, dificuldades na fala da criança, indicando um obstáculo na sua relação com a linguagem e, portanto, na sua constituição enquanto sujeito falante. Finalmente, foram levantadas questões sobre a importância de se compreender o processo de espelhamento de uma criança com atraso na aquisição da linguagem e suas falas sintomáticas como algo singular, não-generalizado e que muito revela sobre o sujeito
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A preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo

Esteves, Carolina Marocco January 2009 (has links)
A preocupação materna primária é um estado psicológico muito especial da mãe, em que sua sensibilidade em relação ao filho torna-se exacerbada. Tal estado tem início ainda na gestação, sendo acentuado no seu final, estendendo-se até as primeiras semanas ou meses após o parto. O objetivo deste estudo foi o de investigar a preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo. Participaram do estudo quatro mães de bebês nascidos pré-termo, com idades entre 22 e 28 anos, todas casadas. Os bebês estavam internados na UTINeo de um hospital universitário público e tinham nascido entre 30 e 37 semanas e com peso médio de 1000g a 2500g. Os bebês não apresentavam complicações clínicas sérias. Como parte de seu estágio de mestrado, a autora integrou a equipe de Psicologia do hospital e realizou atendimentos psicológicos com as mães, quando elas foram então convidadas a participar do estudo. Foram então realizadas duas entrevistas, uma sobre a gestação e outra sobre a maternidade no contexto da prematuridade. Para fins deste estudo, foi utilizado um delineamento de estudo de caso coletivo que buscou investigar semelhanças e diferenças nas respostas maternas com base em três categorias: Preocupação materna primária na gestação, Preocupação materna primária e o nascimento pré-termo e Preocupação Materna Primária no Puerpério. Análise de conteúdo qualitativa revelou diversas semelhanças entre os casos mostrando que o contexto da prematuridade parece ter agregado mais angústia e inseguranças às mães que estavam em processo de desenvolvimento da preocupação materna primária. No entanto, a presença de diversos indicadores sugerem que a prematuridade do bebê não impediu que estas conseguissem ingressar na preocupação materna primária. Nesse sentido, é plausível se pensar que apesar de a prematuridade e suas intercorrências, terem afetado inicialmente a preocupação materna primária após o choque inicial, as mães do presente estudo relataram fortes indicadores da presença deste processo, o que, com certeza, contribuiu para a qualidade da relação e desenvolvimento do filho/a. / The primary maternal preoccupation is a special psychological state of the mother, when her sensitivity in relation to her baby becomes exacerbated. This state starts early in pregnancy but is marked on its end, extending through the first weeks or months after birth. The aim of this study was to investigate the primary maternal preoccupation in the mothers of preterm birth babies. Four mothers of preterm birth babies participated in the study. Their ages were between 22 and 28 years old and all of them were married. The babies were interned in the Neonatal Intensive Care Unit (UTINeo) of a public university hospital and were born with gestational age between 30 and 37 weeks, and with medium weight that varied from 1000g to 2500g. The babies did not present serious clinical complications. As part of the Master’s research, the author joined the Psychology’s Staff of the hospital and realized psychological treatment with the mothers, when they were invited to participate in the study. Two interviews were collected: one about gestation and another about motherhood in the prematurity context. Their answers were examined through content analysis. For this study, a collective case-study design was used to investigate the particularities and similarities of the answers, based on three categories: Primary maternal preoccupation in gestation, Primary maternal preoccupation and the preterm birth and Primary maternal preoccupation in the puerperium. Content analysis indicated similarities between the cases, showing that prematurity context brought more distress and insecurities to the mothers whom were in process of establishing primary maternal preoccupation. However, the presence of indicators suggests that the prematurity of the baby did not prevent the establishment of primary maternal preoccupation in the mothers. Accordingly, it’s plausible to think that, despite the prematurity and its intercurrences have affected the primary maternal preoccupation, after the initial shock, the mothers of the present study showed presence of the indicators of this process, which, of course, contributed to the quality of the relationship and development of the child.
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A preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo

Esteves, Carolina Marocco January 2009 (has links)
A preocupação materna primária é um estado psicológico muito especial da mãe, em que sua sensibilidade em relação ao filho torna-se exacerbada. Tal estado tem início ainda na gestação, sendo acentuado no seu final, estendendo-se até as primeiras semanas ou meses após o parto. O objetivo deste estudo foi o de investigar a preocupação materna primária em mães de bebês nascidos pré-termo. Participaram do estudo quatro mães de bebês nascidos pré-termo, com idades entre 22 e 28 anos, todas casadas. Os bebês estavam internados na UTINeo de um hospital universitário público e tinham nascido entre 30 e 37 semanas e com peso médio de 1000g a 2500g. Os bebês não apresentavam complicações clínicas sérias. Como parte de seu estágio de mestrado, a autora integrou a equipe de Psicologia do hospital e realizou atendimentos psicológicos com as mães, quando elas foram então convidadas a participar do estudo. Foram então realizadas duas entrevistas, uma sobre a gestação e outra sobre a maternidade no contexto da prematuridade. Para fins deste estudo, foi utilizado um delineamento de estudo de caso coletivo que buscou investigar semelhanças e diferenças nas respostas maternas com base em três categorias: Preocupação materna primária na gestação, Preocupação materna primária e o nascimento pré-termo e Preocupação Materna Primária no Puerpério. Análise de conteúdo qualitativa revelou diversas semelhanças entre os casos mostrando que o contexto da prematuridade parece ter agregado mais angústia e inseguranças às mães que estavam em processo de desenvolvimento da preocupação materna primária. No entanto, a presença de diversos indicadores sugerem que a prematuridade do bebê não impediu que estas conseguissem ingressar na preocupação materna primária. Nesse sentido, é plausível se pensar que apesar de a prematuridade e suas intercorrências, terem afetado inicialmente a preocupação materna primária após o choque inicial, as mães do presente estudo relataram fortes indicadores da presença deste processo, o que, com certeza, contribuiu para a qualidade da relação e desenvolvimento do filho/a. / The primary maternal preoccupation is a special psychological state of the mother, when her sensitivity in relation to her baby becomes exacerbated. This state starts early in pregnancy but is marked on its end, extending through the first weeks or months after birth. The aim of this study was to investigate the primary maternal preoccupation in the mothers of preterm birth babies. Four mothers of preterm birth babies participated in the study. Their ages were between 22 and 28 years old and all of them were married. The babies were interned in the Neonatal Intensive Care Unit (UTINeo) of a public university hospital and were born with gestational age between 30 and 37 weeks, and with medium weight that varied from 1000g to 2500g. The babies did not present serious clinical complications. As part of the Master’s research, the author joined the Psychology’s Staff of the hospital and realized psychological treatment with the mothers, when they were invited to participate in the study. Two interviews were collected: one about gestation and another about motherhood in the prematurity context. Their answers were examined through content analysis. For this study, a collective case-study design was used to investigate the particularities and similarities of the answers, based on three categories: Primary maternal preoccupation in gestation, Primary maternal preoccupation and the preterm birth and Primary maternal preoccupation in the puerperium. Content analysis indicated similarities between the cases, showing that prematurity context brought more distress and insecurities to the mothers whom were in process of establishing primary maternal preoccupation. However, the presence of indicators suggests that the prematurity of the baby did not prevent the establishment of primary maternal preoccupation in the mothers. Accordingly, it’s plausible to think that, despite the prematurity and its intercurrences have affected the primary maternal preoccupation, after the initial shock, the mothers of the present study showed presence of the indicators of this process, which, of course, contributed to the quality of the relationship and development of the child.
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Interação mãe criança e autismo: a contribuição dos transtornos psicossociais

Meimes, Maíra Ainhoren January 2014 (has links)
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição neurodesenvolvimental caracterizada pela presença de comportamentos repetitivos e estereotipados, e por comprometimentos sociocomunicativos, os quais têm influência nos estilos de interação das mães com seus filhos. O impacto do diagnóstico do filho nas mães pode ser mediado por fatores psicossociais, repercutindo na adaptação da díade em contexto interativo. Objetivos: a) investigar os estilos de interação Compartilhamento de Tópico (CT), Diretividade (DI) e Intrusividade (IN) de mães de meninos com autismo e sua relação com o comportamento da criança (Engajamento e Não Engajamento); b) explorar a relação entre cada um dos estilos maternos e as variáveis psicossociais da família, com base nos fatores propostos pelo metamodelo biopsicossocial de Bradford. Delineamento: estudo de casos múltiplos, de cunho transversal, do tipo exploratório, vinculado a um banco de dados. Participantes: quatro mães com idades entre 38 a 45 anos e seus filhos com autismo, do sexo masculino, com idades entre 3 anos e 5 meses a 6 anos e 9 meses. Instrumentos: Entrevista de Dados Demográficos e de Desenvolvimento da Criança, Roteiro de Entrevista Materna sobre as Dificuldades da Criança, Ficha de Impressões Gerais da Mãe sobre as Características do Comportamento da Criança, Autism Diagnostic Interview (ADI), Questionário de Saúde Geral de Goldberg (QSG), Protocolo de Observação para Crianças com Suspeita de Transtornos Globais do Desenvolvimento (PROTGD), Perfil Psicoeducacional Revisado (PEP-R), Manual de Observação e Codificação dos Episódios de Atividades Conjuntas Mãe-Criança. Procedimentos: análise de conteúdo das quatro entrevistas maternas e análise sistemática das videogravações das díades em contexto interativo. Resultados: em duas díades a categoria mais proeminente foi o Compartilhamento de Tópico e esse se associou ao Engajamento infantil. Ambas compartilharam fatores psicossociais que parecem ter favorecido a sua adaptação em contexto de TEA, sendo que esses achados foram ao encontro dos da literatura. Nas outras duas díades ocorreu o contrário. Em uma os limitados fatores psicossociais protetivos tenderam a estar associados a um estilo intrusivo. Em outra, apesar do estilo de Compartilhamento de Tópico ter caracterizado o comportamento materno, este não esteve associado ao Engajamento infantil, provavelmente porque o comportamento da criança demandava um estilo mais diretivo. Discute-se a necessidade de se redefinir as definições operacionais dos estilos maternos, de forma a contemplar nas unidades de análise as peculiaridades do comportamento de crianças com autismo. / The Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental condition characterized by the presence of repetitive and stereotyped behavior and socio-communicative impairment, which have influence on the interaction style of in the mothers and their children. The diagnosis impact can be mediated by psychosocial factors, reverberating in the adaptation of the dyad on an interactive context. Goals: a) to investigate the interaction styles Topic Sharing (TS), Directiveness (DI), and Intrusiveness (IN) of mother of boys with autism and their relation to child behavior (engagement and non-engagement); b) to exploit the relation among each one of the maternal styles and the psychosocial variables of the family, considering the factor proposed on the Bradford biopsycosocial model. Delineation: an exploratory transversal multiple case study considering a database. Participants: four mothers between the ages of 38 and 45 years and their autistic sons, four male children between the ages of 3 years and 5 months and 6 years and 9 months. Instruments: Demographics Data and Child Development Interview, Interview Guide for Maternal Perceptions of Child Impairments, Sheet for the General Impressions of the Mother on the Characteristics of Child Behavior, Autism Diagnostic Interview (ADI), General Health Questionnaire (GHQ), Observation Protocol for Children with Pervasive Developmental Disorders Suspicion, Psychoeducational Profile Revised, Manual for the Observation and Coding Mother-Child Joint Activities Episodes. Procedures: content analysis of four maternal interviews and systematic analysis of the video recordings of dyads in interactive context. Results: in two dyads the most prominent category was the TS which were associated with children's engagement. Both dyads shared the adaptation protective psychosocial factors in the context of ASD and these findings are consistent with the literature. In the other two dyads occurred the opposite. In one of these dyads the limited protective psychosocial factors tended to be associated to an intrusive style. In other dyad, despite the maternal behavior can be characterized as TS style, this style was not associated to the child engagement, probably because the child behavior demanded a more directive style. The need to reorder the operational definitions of maternal styles is discussed in order to accommodate in the units of analysis the behavioral specifities of autistic children.
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Relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/AIDS : a constituição do vínculo da gestação ao terceiro mês do bebê

Faria, Evelise Rigoni de January 2008 (has links)
Investigou-se a relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/Aids, desde a gestação até o terceiro mês de vida do bebê. Mais especificamente, investigou-se a influência da infecção sobre a constituição do vínculo entre mãe e bebê. Participaram do estudo cinco mães portadoras de HIV/Aids, primíparas, entre 19 e 37 anos, em sua maioria casadas. As mães realizaram acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, sendo cada caso investigado no final da gestação e no terceiro mês do bebê. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar as entrevistas com base em três categorias: vivência da maternidade, desenvolvimento do bebê e, relacionamento mãe-bebê. Os resultados indicaram que a infecção pelo HIV/Aids agregou ansiedades específicas àquelas já presentes na maternidade. Entre essas se destacam preocupação com a transmissão do vírus ao bebê, medo do preconceito, frustração por não amamentar, preocupação com a adaptação do bebê ao leite industrializado e ao tratamento. Apesar destas dificuldades, prevaleceram nos relatos das mães satisfação com a maternidade, percepção de um desenvolvimento saudável do bebê, e cuidados e interações com bebê, indicando uma relação mãe-bebê repleta de afetos. Os resultados revelam que o HIV/Aids não tem necessariamente um impacto negativo para a qualidade da relação mãe-bebê, mas pode ser um fator de risco quando outras situações adversas estão presentes, entre elas intensa ansiedade da mãe diante da função materna, falta de apoio do pai e da família. Discute-se a importância de intervenções psicológicas que auxiliem estas mães a lidar com as ansiedades diante do HIV/Aids e da maternidade, e assim favoreçam o estabelecimento de uma relação mãe-bebê saudável. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV maternal infection, from pregnancy to the infant’s third month of life. It investigated especially the effect of the infection on the constitution of mother-infant relationship. The participants were five primiparous mothers suffering from HIV/Aids, aged between 19 and 37. Most of them were married. Mothers had prenatal care at a public health centre for treatment of HIV/Aids, in Porto Alegre. A collective case-study design was used. Data were collected at the end of pregnancy and during the infant’s third month of life. Content analysis was carried out based on three categories: experience of motherhood, infant development and mother-infant relationship. The results indicated that HIV/Aids infection brought specific anxieties which added to those inherent to motherhood experience. Among these were a concern about the transmission of the virus to the baby, the fear of prejudice, the frustration for not breastfeeding, the concern with the use of baby milk powder and treatment. Despite these difficulties, mothers’ satisfaction with motherhood prevailed, as well as perception of a healthy infant development, adequate care and interactions with the baby, indicating a relationship full of mother-infant affects. The results show that HIV/Aids does not necessarily have a negative impact on the quality of mother-infant relationship, but may be a risk factor when other adverse situations are present, such as women’s intense anxiety regarding the mother’s role, the lack of father and family support. The importance of psychological interventions that may help these mothers to cope with the anxieties facing the HIV/Aids and motherhood, and thus promote a healthy mother-infant relationship is discussed.
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A importância da interação mãe-criança no desenvolvimento do discurso narrativo e da teoria da mente

Araujo, Greicy Boness de January 2012 (has links)
A teoria da mente é definida como a capacidade de atribuir estados mentais ao outro, como desejos, crenças e intenções e, assim, prever o comportamento. A literatura destaca a potencialidade das narrativas e histórias para favorecer conversas sobre estados mentais e para a consideração de diferentes pontos de vista, aspectos importantes para o desenvolvimento da teoria da mente e do discurso narrativo. O objetivo geral deste estudo foi verificar a relação entre a teoria da mente e o discurso narrativo de mães e crianças, especificamente, quanto à coerência, avaliação e emprego de termos mentais, no contexto da contação de histórias. A amostra foi constituída por 25 duplas de mães e de crianças, de nível socioeconômico médio, tendo as crianças idades entre quatro e cinco anos. Foram realizados três estudos: o primeiro objetivou verificar a relação entre os termos mentais utilizados pelas mães nas histórias contadas aos seus filhos e o desempenho destes em uma escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa; o segundo estudo teve como foco as histórias contadas pelas mães e pelas crianças, as quais foram analisadas quanto à coerência narrativa, quanto ao uso de termos mentais e de explicações destes termos; o terceiro estudo enfoca o desenvolvimento sociocognitivo da criança, no que concerne à teoria da mente e à habilidade narrativa, buscando correlações entre teoria da mente, termos mentais e os indicadores de coerência e de avaliação narrativa. Quanto ao primeiro estudo, os resultados mostraram que o emprego de cognições clarificadas pelas mães em suas narrativas, isto é, termos ligados à cognição seguidos de explicação, apresenta relação significativa com a teoria da mente, avaliada através da escala de tarefas de teoria da mente e da tarefa de crença falsa. Os resultados do segundo estudo mostraram que as crianças cujas mães apresentaram indicadores elevados de coerência, também se mostraram mais coerentes em suas narrativas. Além disso, o emprego de cognições clarificadas pela mãe correlacionou-se com a habilidade narrativa da criança, quanto à coerência. Tanto no primeiro quanto no segundo estudo, as cognições clarificadas maternas mostraram-se como fator explicativo para a teoria da mente e para coerência narrativa das crianças. Os resultados do terceiro estudo indicaram que o emprego de termos mentais pelas crianças em suas narrativas não se correlacionou com o desempenho das crianças na escala de tarefas de teoria da mente e na tarefa de crença falsa. Por outro lado, o discurso de termos mentais das crianças correlacionou-se de forma significativa com os indicadores de coerência. Ao longo dos três estudos, os resultados mostram a importância do discurso de termos mentais seguidos de explicações para o desenvolvimento da teoria da mente e da habilidade narrativa. A contação de histórias mostrou-se como uma ferramenta efetiva para o desenvolvimento, tanto da teoria da mente como da habilidade narrativa da criança. / Theory of mind is defined as the ability to attribute mental states like desires, beliefs and intentions, to ourselves and others, and thus to predict behavior. The literature stresses the potential of narratives and stories in favoring conversations about mental states and for the consideration of different points of view, important aspects for the development of theory of mind and narrative discourse. The central aim of this study was to verify the relation between theory of mind and the narrative discourse of mothers and children, specifically concerning coherence, evaluation and the use of mental terms, in the context of telling stories. 25 middle-class mothers and their four to five old children composed the dyads used as sample. Three studies were carried out: the first study aimed to verify the relation between mental terms used by mothers in their stories while telling them to their children and children’s performance in the theory of mind scale and in the false belief task; the second study focused on the stories told by mothers and children, which were analyzed with reference to narrative coherence, mental terms use, and mental terms explanations; the third study dealt with children’s socio-cognitive development, relative to theory of mind and narrative ability. Correlations were searched among theory of mind, mental terms, and indicators of narrative coherence and narrative evaluation. Concerning the first study, the results showed that the mothers’ use of clarifying cognitions in their narratives, i.e., cognitive terms followed by explanations, related significantly with theory of mind ability, evaluated by the theory of mind scale and the false belief task. Results of the second study showed that children whose mothers presented high levels of coherence also produced more coherent narratives. Moreover, the mother’s use of clarifying cognitions correlated with the child’s narrative ability, with respect to coherence. In both, the first and the second studies, clarifying cognitions showed themselves as the explanatory factor for the theory of mind ability and narrative discourse. Results of the third study evinced that children’s use of mental terms in their narratives does not correlated with children’s performance in the theory of mind scale and the false belief task. On the other hand, children’s mental terms discourse displayed a significant correlation with coherence indicators. Throughout the three studies, the results revealed the importance of the mental terms discourse followed by explanations for the development of theory of mind and narrative ability. Telling stories were shown as an effective tool for the development of both, theory of mind and narrative discourse.

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