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Aquisição da linguagem e contexto escolar: levantamento de questões sobre a interpretação do professor

Rozental de Brito Lemos, Eva January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:02:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8866_1.pdf: 357104 bytes, checksum: e3286508a7f02f320d7487de0bb587f6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O presente trabalho se propôs a levantar questões sobre a relação da criança - no decorrer do seu percurso de infans a sujeito falante - com um intérprete específico, o professor. Foi tomado como fundamento, sobretudo, o marco teórico da proposta estrutural sóciointeracionista de De Lemos, segundo a qual, nos momentos iniciais da aquisição da linguagem, predomina um movimento de espelhamento recíproco entre a fala fragmentada da criança e os enunciados do outro (a mãe) nos quais essa fala ganha sentido e delimitação. Assumiu-se, então, que um melhor entendimento sobre a questão do papel do professor, em sua relação com as produções verbais infantis, poderia fornecer alguns elementos para a questão geral do papel do outro/intérprete que espelha a fala da criança, na trajetória lingüística do sujeito. Nessa perspectiva, pretendeu-se também abordar situações de atividade conjunta na ausência do professor, ou seja, aqueles momentos, em que as crianças verbalizam enquanto brincam, lancham, vêem revistas, na escola, sem a presença de um interlocutor adulto. Tal abordagem teve, como único objetivo, fazer com que questões levantadas nessa situação, retornassem para a interlocução aluno-professor, a fim de que pudessem ser formuladas, com maior visibilidade, interrogações, de um modo geral, sobre o papel do interlocutor da criança, durante o percurso lingüístico e, mais especificamente, quando esse interlocutor fosse constituído pelo professor. Para tanto, foi realizado um estudo longitudinal, com duração de um ano. Foram utilizados registros de gravações quinzenais em áudio, numa escola, com um grupo de quatro crianças e uma professora, em duas situações: na primeira situação (A) as crianças estavam com a professora e na segunda situação (B), as mesmas crianças da situação anterior estavam em grupo sem a presença da professora. Levando-se em consideração a análise e discussão das duas situações gravadas, indicou-se que a interpretação da professora seria restritiva, por tender a amarrar os enunciados das crianças aos conteúdos do contexto discursivo constituído em torno de atividades desenvolvidas na escola. Vale notar que a referida característica de restrição ficou mais visível quando discutida em função da ausência do intérprete, em episódios que exemplificam a situação B. Por sua vez, a análise desta segunda situação não somente levantou questões no que diz respeito ao papel da interpretação do professor, como um outro específico, durante o percurso lingüístico do sujeito, mas também colocou em discussão o próprio conceito de interpretação/espelhamento. Indagou-se, então, sobre o estatuto do outro/intérprete, sugerindo uma ampliação desse conceito no sentido de abarcar situações diversas e singulares de espelhamento, durante a trajetória de aquisição da linguagem
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Dependencia dialógica na aquisição de segunda língua

Torres Jeruchimson, Paula January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:03:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8897_1.pdf: 731953 bytes, checksum: c19f4b771eec654e7587c4cbb8bde7ba (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Pretende-se, neste estudo, verificar a relação de dependência dialógica, processo concebido como um espelhamento no desenrolar da conversação na interação face-a-face, que conduz a mudanças estruturais, como processo envolvido na aquisição de segunda língua. Essa dependência se faz ver nos deslocamentos do aprendiz em uma estrutura de aquisição em que comparecem, além da fala do próprio aprendiz, o professor, a língua alvo (inglês, neste estudo) e a língua materna. Tal deslocamento é abordado a partir das mudanças de relação da fala do aprendiz com esses elementos, hipotetizados neste estudo como pólos estruturalmente vinculados. Participa deste estudo uma turma de cinco estudantes de inglês de uma escola de idiomas da cidade de Recife. A transcrição de registros em vídeo da produção oral dos aprendizes e professor, de um período de oito horas de aulas, é analisada em cadeias dialógicas a fim de demonstrar como o aprendiz de segunda língua apoia-se em uma atividade discursiva que privilegia essas relações estruturalmente vinculadas. O modelo estrutural de De Lemos (2002) cumpre uma função heurística neste estudo. Ao modelo triádico proposto por essa autora para o estudo da aquisição da língua materna, acrescentamos mais um pólo estrutural, partindo da hipótese de que as relações do aprendiz com sua própria língua caracterizariam uma posição estrutural distinta em sua trajetória para o alvo, ou seja, a aquisição de uma segunda língua. Uma primeira discussão dos dados deste estudo conclui que a heterogeneidade das relações que o aprendiz estabelece com a língua materna não nos permite considerá-la um pólo distinto da estrutura de aquisição de segunda língua. Assim, o modelo inicialmente hipotetizado para este estudo não pode abarcar a complexidade das relações com a língua materna que a aquisição de segunda língua envolve. O fenômeno do espelhamento, tomado dos estudos de De Lemos (2002), pressupõe a condição de que o outro (a mãe, no caso desses estudos), em interação com a criança, seja um representante da língua . Assim, tendo em vista essa condição do outro, a análise dos dados desta investigação compara as interações aprendiz/aprendiz e professor/aprendiz, para abordar efeitos de espelhamento em cada uma dessas interações, e avaliar em que medida os tipos de interação freqüentemente empregados pelas metodologias de ensino de línguas podem, ou não, contribuir com a trajetória do aprendiz em direção à língua-alvo. A hipótese de dependência dialógica, através do espelhamento, se confirma e abre um caminho para as pesquisas na área da aquisição de segunda língua que abordam o erro, o fenômeno da fossilização e as interações nas metodologias de ensino
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A poeta ao espelho (Cecília Meireles e o mito de Narciso). / La poetisa al espejo (Cecília Meireles y el mito de Narciso).

Zambolli, Jose Carlos 18 March 2002 (has links)
Em nosso estudo, analisamos a presença do mito de Narciso na poesia de Cecília Meireles. Essa narrativa, na obra da poeta brasileira, surge como motivo para densa reflexão sobre a vida e o sentido da existência. O "eu" lírico ceciliano, diante do espelho onde se fundem o visualizante e o visível, parece buscar uma experiência de totalidade, a revelação da presença e da imagem do mundo naquilo que dele emerge como fragmento e dispersão. Essa postura reflexiva resiste ao imediatismo e superficialismo das sociedades modernas, nas quais a industrialização e o desenvolvimento da técnica determinam uma crise dos significados. Para vencê-la, a poeta busca a fonte não contaminada do mito, com o qual pretende restabelecer, por meio da palavra - instrumento predileto de seu dizer - o vínculo consigo mesma, com a natureza, com os outros e com o próprio Criador. / En nuestro estudio, analizamos la presencia del mito de Narciso en la poesía de Cecília Meireles. Esa narración, en la obra de la poetisa brasileña, es motivo para densa reflexión sobre la vida y el sentido de la existencia. El "yo" lírico ceciliano, contra el espejo donde se hundem el visualizante y el visible, parece buscar una experiencia de totalidad, la revelación de la presencia y de la imagen del mundo en aquello que de él emerge como fragmento y dispersión. Esa actitud reflexiva resiste al inmediatismo y superficialismo de las sociedades modernas, en las cuales la industrialización y el desarrollo de la técnica determinan una crisis de los sentidos. Para vencerla, la poetisa busca la fuente no contaminada del mito, con lo cual pretende restabelecer, por medio de la palabra - instrumento predilecto de su decir - el vínculo consigo misma, con la naturaleza, con los otros y con el propio Creador.
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A poeta ao espelho (Cecília Meireles e o mito de Narciso). / La poetisa al espejo (Cecília Meireles y el mito de Narciso).

Jose Carlos Zambolli 18 March 2002 (has links)
Em nosso estudo, analisamos a presença do mito de Narciso na poesia de Cecília Meireles. Essa narrativa, na obra da poeta brasileira, surge como motivo para densa reflexão sobre a vida e o sentido da existência. O "eu" lírico ceciliano, diante do espelho onde se fundem o visualizante e o visível, parece buscar uma experiência de totalidade, a revelação da presença e da imagem do mundo naquilo que dele emerge como fragmento e dispersão. Essa postura reflexiva resiste ao imediatismo e superficialismo das sociedades modernas, nas quais a industrialização e o desenvolvimento da técnica determinam uma crise dos significados. Para vencê-la, a poeta busca a fonte não contaminada do mito, com o qual pretende restabelecer, por meio da palavra - instrumento predileto de seu dizer - o vínculo consigo mesma, com a natureza, com os outros e com o próprio Criador. / En nuestro estudio, analizamos la presencia del mito de Narciso en la poesía de Cecília Meireles. Esa narración, en la obra de la poetisa brasileña, es motivo para densa reflexión sobre la vida y el sentido de la existencia. El "yo" lírico ceciliano, contra el espejo donde se hundem el visualizante y el visible, parece buscar una experiencia de totalidad, la revelación de la presencia y de la imagen del mundo en aquello que de él emerge como fragmento y dispersión. Esa actitud reflexiva resiste al inmediatismo y superficialismo de las sociedades modernas, en las cuales la industrialización y el desarrollo de la técnica determinan una crisis de los sentidos. Para vencerla, la poetisa busca la fuente no contaminada del mito, con lo cual pretende restabelecer, por medio de la palabra - instrumento predilecto de su decir - el vínculo consigo misma, con la naturaleza, con los otros y con el propio Creador.
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Constelações Urbanas: Territorialidade Iluminada em Noturnos Indícios de Ocupação Espacial

Silva, Leila Gina Da Cruz 15 October 2015 (has links)
Submitted by Leila Gina Da Cruz Silva (leiladacruz@gmail.com) on 2017-06-07T14:09:11Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_CONSTELAÇÕES URBANAS_TERRITORIALIDADE ILUMINADA EM NOTURNOS INDÍCIOS DE OCUPAÇÃO ESPACIAL_LEILA DA CRUZ.pdf: 139504378 bytes, checksum: 0d063a97af3995e5553527fe47f7ef02 (MD5) / Approved for entry into archive by Lêda Costa (lmrcosta@ufba.br) on 2018-04-24T18:16:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_CONSTELAÇÕES URBANAS_TERRITORIALIDADE ILUMINADA EM NOTURNOS INDÍCIOS DE OCUPAÇÃO ESPACIAL_LEILA DA CRUZ.pdf: 139504378 bytes, checksum: 0d063a97af3995e5553527fe47f7ef02 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T18:16:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_CONSTELAÇÕES URBANAS_TERRITORIALIDADE ILUMINADA EM NOTURNOS INDÍCIOS DE OCUPAÇÃO ESPACIAL_LEILA DA CRUZ.pdf: 139504378 bytes, checksum: 0d063a97af3995e5553527fe47f7ef02 (MD5) / FAPESB - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia / A dissertação Constelações Urbanas elege inicialmente a joia como meio de materialização da elaboração conceitual concernente a territorialidade, delimitada no recorte da cidade, visualmente referenciada na sua configuração luminosa observável por meio de imagens noturnas de satélite. Se propõe a ideia de inferência de um possível espelhamento entre as visualidades resultantes das aparências da cidade – sob esse ponto de vista – e da malha constelar. A afirmação da noção de pertença territorial é considerada como elemento motivador dos objetos resultantes. O percurso metodológico trilhado conjuga concepções projetuais de design e processos artísticos e a busca pela reflexão acerca do sentido da forma, introduzindo o modus operandi da arte no processo de projetar joias. Tendo como resultado principal a demonstração de como os processos artísticos inter-relacionados aos do design atendem à concepção de objetos que consideram a dimensão do sensível e que por seu intermédio atribui-se valor e significações. Valida sobretudo a importância do percurso investigativo em trazer vertentes e desdobramentos que ampliam a dimensão da proposição inicial em ramificações, ou seja, imbricar a Arte e o Design é uma maneira possível (método) de tratar proposições conceituais. / RÉSUMÉ La dissertation Constellations Urbaines choisit d’abord les bijoux comme un moyen de matérialiser l’élaboration conceptuelle de la territorialité, visuellement retranscrite par sa configuration lumineuse observable sur les images “satellite” nocturnes. Nous avançons l'idée d'une déduction à partir d´un miroitement possible entre les visuels résultants des apparences de la ville et des constellations stellaires. L'affirmation de la notion d’appartenance territoriale est considérée comme élément de motivation pour les objets résultants. Le canevas méthodologique combine conceptions projectives de design, processus artistiques et réflexion sur le sens de la forme, en y introduisant le modus operandi de l'art dans la démarche de projeter des bijoux. Son principal résultat c’est la démonstration de la façon dont les processus artistiques en interrelation avec ceux du design répondent à la conception d’objets qui tiennent compte de la dimension du sensible, et qui, par leur union, attribuent une valeur et une signification supplémentaires à la realization. Cette combinaison de procédés artistiques et de conceptions propres au design valident en particulier l'importance du parcours de recherche en apportant aspects et développements qui augmentent la portée de la proposition initiale tels des ramifications. A savoir, imbriquer l'Art et le Design est une méthode possible pour traiter des propositions conceptuelles. MOTS-CLÉS Constellations – Territorialité – Ville – Bijoux – Appartenance – Miroitement
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Atrasos de aquisição da linguagem:algumas considerações sobre o processo de espelhamento

SANTOS, Andrea Almeida de Sirqueira dos 19 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:56:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9645_1.pdf: 1085494 bytes, checksum: 388c1774024a8d6e06fefc28d030c1cf (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa tomou o espelhamento como lugar e ponto de partida para uma reflexão teórica sobre a questão do percurso lingüístico de crianças diagnosticadas com atraso na aquisição da linguagem. Adotou-se como base teórica o Interacionismo de De Lemos que concebe a trajetória lingüística como um processo de mudança de posição da criança numa estrutura na qual comparecem três pólos: a fala do outro, a língua e o sujeito falante. Essa trajetória é compreendida como o próprio processo de subjetivação do indivíduo e o conceito de espelhamento é tomado com central para a constituição do sujeito como falante e, portanto, para sua constituição de sujeito do inconsciente (do desejo). Também foi tomada, para compreensão do processo acima referido, a teoria lacaniana de constituição do sujeito, que tem como seu axioma central: o inconsciente é estruturado como linguagem. O presente estudo teve, portanto, como objetivo investigar como o espelhamento que marca a relação mãe-criança no momento inicial da constituição da criança enquanto sujeito de linguagem estaria acontecendo na relação entre a criança com atraso de linguagem e seu terapeuta. Para tanto, o trabalho foi realizado com uma criança diagnosticada com atraso na aquisição da linguagem, que não apresentava qualquer disfunção neurológica ou biológica ou do aparelho fonador e que estivesse em processo de terapia fonoaudiológica. As produções orais da criança, durante as sessões de terapia, foram gravadas com a permissão de seus responsáveis, da instituição e do terapeuta. Estas gravações de áudio foram posteriormente transcritas e analisadas. Através das produções verbais da criança, destacou-se um modo muito singular e heterogêneo de espelhar a fala de seu interlocutor como uma marca única da relação da criança com a língua. Observou-se, ainda, dificuldades na fala da criança, indicando um obstáculo na sua relação com a linguagem e, portanto, na sua constituição enquanto sujeito falante. Finalmente, foram levantadas questões sobre a importância de se compreender o processo de espelhamento de uma criança com atraso na aquisição da linguagem e suas falas sintomáticas como algo singular, não-generalizado e que muito revela sobre o sujeito
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Um estudo sobre a fala da criança e sua relação com a fala do outro/cuidador

BELTRÃO, Fernanda Rabelo de Carvalho 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:57:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5638_1.pdf: 1446282 bytes, checksum: 3050d99901a97c875de0c4b6f48a773f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Analisando fragmentos de diálogos entre mães e seus filhos, De Lemos (1995, 2002, 2006, entre outros trabalhos) e pesquisadores a ela filiados a partir da leitura de Saussure, Jakobson e Lacan , deram especial ênfase ao outro, considerado como o representante de um funcionamento lingüístico discursivo, na trajetória de infans a sujeito falante de uma língua. Tem-se, portanto, um organismo que encontra uma língua que o antecede e o captura, remetendo a constituição do sujeito a um outro (representante da língua). Com base nesta abordagem teórica, o presente estudo se propôs a refletir, tomando o espelhamento como unidade de análise, sobre a posição que um outro específico o cuidador ocupa em sua relação com a fala infantil e as possíveis mudanças nessa fala, ao se relacionar com diferentes cuidadoras que lhe servirão de outro. Esse espelhamento De Lemos (2002) qualifica como um processo constitutivo do diálogo mãe-criança, assim como da aquisição de linguagem. A fim de atender a este objetivo, foi realizado um estudo longitudinal, durante oito meses, em que se visitou, semanalmente, uma Unidade de Atendimento Protetivo da FUNDAC , realizando registros videográficos dos diálogos de três crianças com uma das cuidadoras por elas responsável, dentre as três que participaram do estudo (C1., C2. e C3.). Importa ressaltar que, para a análise, foi tomado para investigação o conjunto de dados de fala de apenas uma criança (J.). A análise e discussão de tais diálogos foram organizadas em duas etapas distintas: na primeira, analisou-se a maneira como o espelhamento estaria acontecendo na relação entre a fala da criança e a de seu cuidador e os efeitos que imprimiria à fala infantil; já na segunda, realizou-se um confronto entre as características dominantes na forma pela qual cada cuidadora se posicionou frente às produções verbais infantis, ressaltando as mudanças qualitativas na fala da criança frente a tais características. A partir dessa análise, pôde-se indicar, quanto à fala de J., com a interlocução singular das três cuidadoras, que ocorreria um movimento no qual tal criança passaria continuamente de uma posição em que tem a sua fala ancorada na fala do outro/intérprete, para uma posição em que falta esta âncora, ou seja, falta a força estruturante da interpretação. Assim, nas situações em que a cuidadora presente foi C1., destaca-se que, ao ocupar o lugar de outro, essa cuidadora, comumente, assumiu uma posição de distanciamento, caracterizada por certa indiferença frente aos enunciados infantis, deixando-os à deriva. Diferentemente, quando o outro/cuidador era representado por C2. e por C3., foi predominante a função de âncora desempenhada pela interpretação dessas cuidadoras. O presente estudo apontou ainda para um contínuo deslocamento de posições estruturais numa mesma criança, na dependência da posição assumida por cada uma das cuidadoras. Destaca-se, então, uma mudança qualitativa na fala da criança, quando ela se desloca de uma relação com C1., para uma relação com C2. ou com C3., levando-se em conta a singularidade com que cada uma dessas cuidadoras ocupou o lugar de outro diante da fala de J.. Desse modo talvez se tenha conseguido lançar um pouco de luz sobre o modo como esse lugar pode ser ocupado, de forma singular, por pessoas diferentes/singulares
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Sobre um conceito integral de empatia: intercâmbios entre filosofia, psicanálise e neuropsicologia

De Simone, Adriana 26 May 2010 (has links)
Este trabalho faz uma revisão das principais teorias em psicanálise, fenomenologia, e neurociência na tentativa desenvolver um conceito integral de empatia. Em Freud empatia depende da identificação e dos laços emocionais que decorrem da pulsão de vida; em Klein se apresenta como identificação projetiva benéfica; em Bion relacionase aos vínculos (L, K, H), o Outro é transcendência (O); em Winnicott traduzse em holding e propicia o surgimento do verdadeiro self; na neurociência cognitiva depende de inferências cognitivas (teorias sobre teoria da mente), e de imitação implícita (Gallese); na neuropsicologia da emoção depende de um componente emocional básico, ou das emoções primárias; na neuropsicanálise relacionase com a maturação do hemisfério direito (Allan Shore) e `a identificação projetiva; na fenomenologia de Husserl empatia está relacionada `a intersubjetividade (o outro é outroeu); em Heidegger é a própria abertura do seraí, ou compreensão; Levinas o rosto significa outramente, pressupõe a relação de responsabilidade e a superação do Mesmo. Relacionase ainda com bondade e amor. Pautados nos conceitos destes autores, consideramos que a empatia pertence a duas qualidades de experiência: (1) contágio emocional ou ressonância de afeto pela qual o euoutro perdem suas fronteiras definidas; que não acompanha a idéia do Outro como alteridade (emoções primárias, comunicação inconsciente de afeto, identificação projetiva, compreensão originária do sernomundo) e, (2) identificação que decorre da imagem/representação do corpo por espelhamento e mimetismo. Nosso conceito integral, portanto, considera o psiquismo como uma estrutura psíquica enquadrante (Green) e vazia a ser preenchida pelo cuidado e bons objetos primordiais. A empatia ou comunhão afetiva decorre da preconcepção (Bion) ou de uma abertura originária do ser, de caráter inato e filogenético, de responsabilidade para com o outro como outroeu, que é, também, diferente. Em termos neuroanatomofuncionais se identificam dois sistemas sobrepostos que tem seus epicentros no hemisfério direito sendo o primeiro epicentro o córtex órbitofrontal (relacionado ao sentimento de simesmo); e, o segundo, a área somatosensorial (formador da autoimagem) e suas aferenciaseferências, provindos de àreas motoras e de linguagem (Broca). A empatia (do grego empatheia) pode ser descrita, portanto como duas formas básicas de funcionamento, que nos remete `a sua relação léxica com a palavra grega sympátheia como fator unificador (Plotino). As traduções adequadas a ambos os termos seria sentircom (Mitfühlung) e sentirdentro (Einfühlung) / Text not informed by the author
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ESPACIALIDADE E TEMPORALIDADE DA FICÇÃO ESTÉTICA E IDENTITÁRIA CULTURAL EM O OUTRO PÉ DA SEREIA, DE MIA COUTO.

Borela, Rosangela Gomes 12 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T11:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosangela Gomes Borela.pdf: 872173 bytes, checksum: 81aeaf9a29ad297b4cfc7ceeb449688b (MD5) Previous issue date: 2015-03-12 / This paper proposes an analysis of space and time pictures in writing by Mia Couto, with reference to the work the other foot mermaid. Study analyzed the work as the author goes through the space-time dimension, the IDs and Social representations and the boundaries between cultures. Our study addressed also traces of hybridization, as well as the weaknesses that emerge from the confrontation established by temporal and spatial duplicity that produces an in-between place and the ambivalence between dream and reality. This study aimed to also show the imaginary questions and fragmented narrative, written at the same time, circular in shape and zigzag in the mirroring was a very used by the author resource, requiring an attentive and participatory reader. We tried to emphasize that the clash between the historical past and the re-elaboration of work done by writing Mia Couto, resize the memory files revealing to us a culturally hybrid nation, in a constant identity displacement process. / Esta dissertação propõe uma análise das imagens de espaço e tempo na escrita de Mia Couto, tendo como referência a obra O outro pé da sereia. Estudamos na obra analisada como o autor percorre a dimensão espaço-temporal, as identificações e representações sócias bem como as fronteiras entre as culturas. Nosso estudo abordou, também, os traços da hibridização, bem como as fragilidades que emergem do confronto estabelecido pela duplicidade temporal e espacial que produz um entrelugar e a ambivalência entre sonho e realidade. O presente estudo buscou, ainda, mostrar as questões do imaginário e da narrativa fragmentada, escrita, ao mesmo tempo, de forma circular e em zigue-zague, em que o espelhamento foi um recurso muito utilizado pelo autor, exigindo um leitor atento e participativo. Buscou-se ressaltar que o embate entre o passado histórico e o trabalho de reelaboração realizado pela escrita de Mia Couto, redimensiona os arquivos da memó r i a revelando-nos uma nação culturalmente híbrida, num incessante processo de deslocamento identitário.
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Sobre um conceito integral de empatia: intercâmbios entre filosofia, psicanálise e neuropsicologia

Adriana De Simone 26 May 2010 (has links)
Este trabalho faz uma revisão das principais teorias em psicanálise, fenomenologia, e neurociência na tentativa desenvolver um conceito integral de empatia. Em Freud empatia depende da identificação e dos laços emocionais que decorrem da pulsão de vida; em Klein se apresenta como identificação projetiva benéfica; em Bion relacionase aos vínculos (L, K, H), o Outro é transcendência (O); em Winnicott traduzse em holding e propicia o surgimento do verdadeiro self; na neurociência cognitiva depende de inferências cognitivas (teorias sobre teoria da mente), e de imitação implícita (Gallese); na neuropsicologia da emoção depende de um componente emocional básico, ou das emoções primárias; na neuropsicanálise relacionase com a maturação do hemisfério direito (Allan Shore) e `a identificação projetiva; na fenomenologia de Husserl empatia está relacionada `a intersubjetividade (o outro é outroeu); em Heidegger é a própria abertura do seraí, ou compreensão; Levinas o rosto significa outramente, pressupõe a relação de responsabilidade e a superação do Mesmo. Relacionase ainda com bondade e amor. Pautados nos conceitos destes autores, consideramos que a empatia pertence a duas qualidades de experiência: (1) contágio emocional ou ressonância de afeto pela qual o euoutro perdem suas fronteiras definidas; que não acompanha a idéia do Outro como alteridade (emoções primárias, comunicação inconsciente de afeto, identificação projetiva, compreensão originária do sernomundo) e, (2) identificação que decorre da imagem/representação do corpo por espelhamento e mimetismo. Nosso conceito integral, portanto, considera o psiquismo como uma estrutura psíquica enquadrante (Green) e vazia a ser preenchida pelo cuidado e bons objetos primordiais. A empatia ou comunhão afetiva decorre da preconcepção (Bion) ou de uma abertura originária do ser, de caráter inato e filogenético, de responsabilidade para com o outro como outroeu, que é, também, diferente. Em termos neuroanatomofuncionais se identificam dois sistemas sobrepostos que tem seus epicentros no hemisfério direito sendo o primeiro epicentro o córtex órbitofrontal (relacionado ao sentimento de simesmo); e, o segundo, a área somatosensorial (formador da autoimagem) e suas aferenciaseferências, provindos de àreas motoras e de linguagem (Broca). A empatia (do grego empatheia) pode ser descrita, portanto como duas formas básicas de funcionamento, que nos remete `a sua relação léxica com a palavra grega sympátheia como fator unificador (Plotino). As traduções adequadas a ambos os termos seria sentircom (Mitfühlung) e sentirdentro (Einfühlung) / Text not informed by the author

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