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Sentido da Cooperação

Senna, Juliana Rodrigues de 09 September 2016 (has links)
Submitted by Pós graduação Relações Internacionais (ppgri@ufba.br) on 2017-03-06T16:28:39Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado-JULIANA RODRIGUES DE SENNA.pdf: 2842144 bytes, checksum: 9128a560712d90a29084cb5d8a1d4ddf (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-03-06T18:58:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado-JULIANA RODRIGUES DE SENNA.pdf: 2842144 bytes, checksum: 9128a560712d90a29084cb5d8a1d4ddf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-06T18:58:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado-JULIANA RODRIGUES DE SENNA.pdf: 2842144 bytes, checksum: 9128a560712d90a29084cb5d8a1d4ddf (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia / A partir da exegese dos documentos de grandes conferências entre países do Sul, argumenta-se que o conceito de cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento envolve, necessariamente, todos os projetos da relação entre estes países que tenham por objetivo seu desenvolvimento mútuo. Porque o desenvolvimento, nessa moldura, é o desenvolvimento capitalista, nem comércio nem investimentos são contradições da cooperação Sul-Sul, mas expressão mesma de seus objetivos. Isso não quer dizer, porém, que este fenômeno esteja livre de contradições: ao contrário, pode ser coadjuvante no expansionismo subimperialista dos Estados que a praticam. A Teoria Marxista da Dependência, de Rui Mauro Marini serve, então, à análise sistêmica da inserção internacional brasileira, ao tempo em que o conceito de hegemonia, de matriz gramsciana, ajuda a localizar a cooperação Sul-Sul nessa estratégia, sugerindo uma interpretação que concilia ambos os paradigmas: a sub-hegemonia. Para ilustrar o debate apresentado, Moçambique (ProSAVANA) e Haiti (MINUSTAH) são os exemplos privilegiados na análise. Servem, também, para ilustrar um último argumento: assim como na cooperação em meio ambiente, também na cooperação para o desenvolvimento deve valer o principio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas. / The analysis of documents of great South-South conferences sustains the argument that the concept of South-South cooperation is necessarily broad. It involves, hence, every project among southern countries that have their mutual development as its main goal. Commerce and invest ments, therefore, are not only compatible with South-Southcooperation, but express its very objectives – since development, here, is understood as capitalist development. It does not mean, however, that the phenomenon is free of contradictions: on the contrary, it can be the supporting actor of a subimperialist expansionism. Rui Mauro Marini's Marxist Dependency Theory offers, therefore, the systemic perspective through which the Brazilian international insertion is analysed, while the Gramscian concept of hegemony suggests the role South-South cooperation has in that strategy. An attempt on conciliating both paradigms is reached through the concept of sub-hegemony. To illustrate this debate, Mozambique (ProSAVANA) and Haiti (MINUSTAH) are at the core of the discussion – as they highlight, as well, a last argument of this dissertation: as in environmental cooperation, international cooperation for development must recognize as well the principle of “common but differentiated responsabilities”.
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A ascensão chinesa e o sistema financeiro e monetário internacional: rumo a um potencial novo ciclo de hegemonia?

Martins, Fernanda 16 May 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Martins (fecbrandao@gmail.com) on 2017-07-13T12:12:57Z No. of bitstreams: 1 A ascensão chinesa e o sistema financeiro e monetário internacional_sinais de um potencial novo ciclo hegemonico.pdf: 3667168 bytes, checksum: 778245dba02063a5d1c83f1fa5d9aab8 (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barroso (pbarroso@ufba.br) on 2017-07-17T21:01:36Z (GMT) No. of bitstreams: 1 A ascensão chinesa e o sistema financeiro e monetário internacional_sinais de um potencial novo ciclo hegemonico.pdf: 3667168 bytes, checksum: 778245dba02063a5d1c83f1fa5d9aab8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-17T21:01:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 A ascensão chinesa e o sistema financeiro e monetário internacional_sinais de um potencial novo ciclo hegemonico.pdf: 3667168 bytes, checksum: 778245dba02063a5d1c83f1fa5d9aab8 (MD5) / FAPESB / A presente pesquisa tem como objetivo averiguar a existência de um novo momento de transição entre ciclos hegemônicos, a partir da observação da atuação chinesa no sistema financeiro e monetário internacional. Atualmente, predomina a percepção de que o sistema internacional passa por um momento de mudança e transição e há incerteza quanto ao futuro da ordem internacional. A distribuição de poder que resultou na ascensão da China, juntamente com outros países emergentes, é um dos principais eventos que desencadeou em mudanças e crescente instabilidade. Nesse sentido, faz-se um resgate da Teoria da Estabilidade Hegemônica, buscando identificar os processos que caracterizam os momentos de transição entre ciclos hegemônicos e como estes se manifestam no sistema financeiro e monetário internacional. Busca-se, então, identificar como esses processos se manifestaram no período de transição entre a hegemonia britânica e a hegemonia americana, e como a ordem hegemônica foi estabelecida sob a égide dos EUA. Olhando para a o desenvolvimento econômico chinês e sua integração na ordem hegemônica criada pelos EUA observa-se a ascensão chinesa como uma grande potência, resultando em desequilíbrios na ordem internacional. Nesse sentido, observa-se a relação da China com as organizações tradicionais do sistema financeiro e monetário internacional e como essa nova grande potência tem sido acomodada nesses espaços de tomada de decisão internacional. Então, analisa-se a atuação chinesa em resposta a esse processo de acomodação nas instituições internacionais tradicionais, que tem sido marcado por lentidão e poucas mudanças efetivas. Assim, a criação pela China de instituições como o AIIB, NDB, o CRA e outros instrumentos financeiros, e a internacionalização do RMB são entendidos como uma resposta à lentidão na acomodação dos seus interesses no sistema financeiro e monetário internacional. Por fim, analisa-se se os processos identificados são suficientes para confirmar a ocorrência de um novo momento de transição. Os resultados encontrados revelam evidências que apontam para um processo de transição ainda no início, visto que alguns mecanismos ainda não podem ser identificados. Todavia, esse novo momento de transição tem características singulares como a atuação do novo potencial poder hegemônico em busca de maior influência no sistema financeiro e monetário internacional, criando instituições complementares e alternativas, antes mesmo da confirmação do declínio do poder hegemônico existente. / The present research has as its main objective to verify the possible existence of a new moment of transition between hegemonic cycles, by observing China’s engagement in the international financial and monetary system. The predominant perspective nowadays is that the international system is going through a moment of change and transition and there are uncertainties regarding the future of the international order. Changes in the distribution of power, that resulted in China’s rise and other emerging countries, are the major event that has led to the present moment of growing instability and changes. In this sense, we use the Theory of Hegemonic Stability aiming to identify the processes that characterize the moments of transition between hegemonic cycles and how these processes have taken form in the international financial and monetary system. We aim, then, to identify how these processes have been manifested in the moment of transition between the British and the American hegemonic cycles and how the new hegemonic order was established under the US’ leadership. Observing the Chinese economic development and its integration to the hegemonic order created by the US, it is possible to note that China’s rise as a great power has resulted in imbalances in the international order. In this sense, we observe China’s engagement with the traditional international organizations of the international financial and monetary system and how this emerging great power has been accommodated within these decision-making spaces. Then, we analyze China’s response to this process of accommodation in the traditional institutions, that has been characterized by inertia and few effective changes. Thus, the creation of new institutions by China such as the AIIB, the NDB, the CRA and other financial instruments, and the internationalization of the RMB can be all understood as an answer to the slowness in the process of accommodation of Chinese interests in the in international financial and monetary system. Lastly, we analyze whether the processes identified are enough to confirm the occurrence of a new moment of hegemonic transition. The results achieved reveal evidences that point towards the confirmation of this moment of transition, but still in the initial stages, since some of the expected processes cannot be yet identified. Nevertheless, this new moment of transition has singular characteristics such as the engagement of the new potential hegemonic power searching for greater influence over the international financial and monetary system through the creation of new complimentary but also alternative institutions, even before the confirmation of the decline of the existing hegemonic power.
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O papel do FMI na (des)ordem monetária e financeira internacional contemporânea

Pires, Desiree Almeida January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-05-09T04:01:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345758.pdf: 1319674 bytes, checksum: 11b5ca6ac16fe268b633715534e522c6 (MD5) Previous issue date: 2017 / Esta dissertação pretende analisar qual o papel desempenhado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) dentro da ordem monetária internacional após a crise financeira de 2008. Para tanto, faz-se uma revisão das funções desempenhadas pelo FMI dentro do regime internacional monetário e financeiro desde 1944, ou seja, quando da criação do Fundo, até os tempos atuais. Embora a pesquisa demonstre como as funções do FMI foram sendo alteradas ao longo do tempo, de modo a sustentar os regimes monetário e financeiro internacionais, o foco estará no período dos anos 2000, sobretudo após a crise econômica internacional de 2008, visto que é neste período mais recente que se concentram as reivindicações por reformas no Fundo. Busca-se responder em que medida as recentes reformas do FMI, propostas como uma das alternativas para alterar um sistema financeiro que transformou uma crise financeira nos Estados Unidos da América (EUA) em uma crise que atingiu vários outros países, alteram, de fato, o funcionamento desse regime monetário e financeiro internacional e por que motivo tais reformas encontraram de 2010 a 2015 obstáculos para sua efetivação, sendo aprovadas apenas ao início de 2016. Dessa forma, ao fim da discussão, pretende-se demonstrar que a reforma do Fundo não representa uma mudança dos regimes monetário e financeiro internacionais, visto que a reforma preserva o caráter neoliberal destes regimes, mas uma mudança no regime de forma a atender às demandas dos países em desenvolvimento e, assim, incorporá-los ao regime vigente, evitando o fortalecimento de iniciativas contrárias à manutenção do status quo.<br> / Abstract : This master dissertation aims to analyze what is the role of the International Monetary Fund (IMF) in the international monetary order after the 2008?s financial crisis. The paper reviews the IMF?s functions in international monetary and financial regimes since 1944 when the Fund was created until nowadays. Although the research demonstrates how the IMF?s functions have changed over time, in order to support the international monetary and financial regimes, it focuses on the 2000s especially after the international economic crisis of 2008, as the claims for reforms on the Fund are concentrated in this period. It aims to answer to what extent of the recent IMF reforms ? proposed as one of the alternatives to change a financial system that transformed a financial crisis in the United States of America (USA) into a crisis that reached other countries ? actually change how this international monetary and financial regime works. Additionally it intends to analyze the reason why this reform found obstacles for its approval between 2010 to 2015, as it was only approved ? in the beginning of 2016. Finally, the discussion also aims to demonstrate that the Fund?s reform does not represent a change of the monetary and financial international regimes, as their neoliberal feature was preserved, but a change within the regime in order to answer developing countries? claims in a way to incorporate them to the current regime and avoid the strengthening of initiatives that go against the maintenance of the status quo.
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Crise e transformação no regime financeiro internacional: a reforma do FMI e as inovações institucionais numa perspectiva comparada

Capinzaiki, Marilia Romão January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2014-08-06T18:02:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327212.pdf: 1668443 bytes, checksum: bff4bf5654330cbc087f13297cc2c097 (MD5) Previous issue date: 2014 / A presente dissertação tem o objetivo de compreender a dinâmica das instituições financeiras internacionais multilaterais e seu papel como elementos condicionantes da hierarquia entre estados no sistema internacional. Entende-se que a arquitetura financeira internacional está sofrendo algumas modificações, impulsionadas pela crise financeira de2007-08 e pelo ganho em relevância por parte dos países emergentes.Assim, utiliza-se como recorte o projeto de reforma do FMI, que expressa o reconhecimento do ganho em capacidades materiais do grupo de países emergentes dos BRICS, e busca-se analisar como a institucionalidade tradicional, da qual faz parte o Fundo, está procurando absorver as mudanças em curso na Economia Política Internacional. Além disso, as instituições tradicionais passam a conviver com outros arranjos cooperativos protagonizados por países que estão fora do centro tradicional de poder, demonstrando a instabilidade do atual Regime Econômico-Financeiro. Para investigar a dinâmica de adaptação das instituições tradicionais e a emergência de novos arranjos,a pesquisa irá incorporar elementos teóricos da literatura sobre Regimes Internacionais e da Teoria Crítica de Robert Cox.<br>
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O trips e o acta no regime internacional de propriedade intelectual

Barboza, Mariana Carioni January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:24:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329035.pdf: 765548 bytes, checksum: bb418e73fc3a05fbcd4ff1927c425194 (MD5) Previous issue date: 2014 / Este trabalho apresenta uma análise histórico-comparativa entre os acordos TRIPS e ACTA com o intuito de compreender o atual momento do regime internacional de propriedade intelectual (PI). Na década de 1980, os EUA lideraram um movimento de fortalecimento da proteção aos direitos de PI através de pressões unilaterais, acordos bilaterais e, na esfera multilateral, a negociação do acordo TRIPS, o maior acordo de PI em escopo e número de membros até então. Sendo parte da OMC, o TRIPS se caracteriza por atrelar questões de proteção à PI ao regime de comércio, uma novidade em relação à OMPI, agência da ONU que coordenava as Convenções de Paris e Berna que compunham o regime internacional de PI. Com o avanço de pautas de cunho desenvolvimentista - licença compulsória, importação paralela, transferência de tecnologia - no TRIPS e na OMPI, os EUA iniciam, em 2006, um novo movimento em direção ao fortalecimento da proteção aos direitos de PI com as negociações de um novo tratado focado na aplicabilidade (enforcement) das leis vigentes, o ACTA. Tendo utilizado muitas das mesmas estratégias empregadas na negociação do TRIPS, os EUA não conseguem, contudo, atingir o mesmo resultado com o ACTA, amplamente criticado por países em desenvolvimento (PEDs) e rejeitado pelo Parlamento Europeu em julho de 2012. Com a não ratificação da União Europeia e a rejeição dos grandes Estados emergentes, o ACTA não atingiu a multilateralidade lograda pelo TRIPS. Esta pesquisa oferece uma explicação para esta diferença de resultados em uma narrativa que considera os dois períodos históricos focada em três fatores: (1) a perda de efetividade da coerção comercial por parte dos EUA; (2) a diminuição da vulnerabilidade financeira dos PEDs; (3) o declínio do Consenso de Washington.<br>
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O declínio hegemônico militar em nível regional

Pchara, Vicente Rodrigues da Fonseca January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329175.pdf: 1071016 bytes, checksum: 82813a16303d522db9effade65f06b96 (MD5) Previous issue date: 2014 / A re-militarização do mundo após os ataques de 11 de setembro se dá em um período de franca expansão de novas potências econômicas, sobretudo na Ásia, mas também de uma retomada de crescimento econômico em outras partes da periferia do sistema internacional. O envolvimento norte-americano em aventuras militares no Oriente Médio aprofundou um quadro de declínio econômico dos EUA, revelando a super-extensão militar do Estado norte-americano. Ao mesmo tempo, a crise financeira de 2008-2009 revelou os problemas da financeirização econômica em um contexto de emergência de novos centros de poder, colaborando para um cenário de enfraquecimento da hegemonia dos EUA. Em um esforço para restaurar a primazia, o hegemon passou a se envolver mais prontamente com estes novos centros econômicos. Com base na ameaça percebida pelos formuladores da política de segurança dos EUA, houve uma priorização da Ásia como contraposição ao crescimento da China. O Brasil e seu entorno imediato (América do Sul), que também conseguiu alcançar níveis de crescimento econômico significativos desde a década de 2000, não tem recebido a mesma resposta de contrabalanceamento do hegemon. Em tal conjuntura, o presente trabalho pretende examinar como o declínio relativo da hegemonia dos EUA em nível mundial influenciou seu nível de projeção militar na América do Sul, vista como zona de influência regional do Brasil. O período analisado compreende os anos de 2000 a 2013. A tese principal deste trabalho é que essas dinâmicas de segurança estão diretamente relacionadas à capacidade material de projeção de poder do hegemon. Ao passo que diminuem as vantagens econômicas desse ator, diminuem também suas capacidades de projeção de poder militar. Logo, a racionalização dos recursos leva à priorização da projeção de poder nas zonas ou regiões no qual o hegemon percebe maior ameaça para a manutenção de sua primazia. Esta lógica de tomada de decisão pode estar sempre presente, mas fica mais aguda nos momentos de crise econômica doméstica e de fortalecimento de competidores internacionais. Como esta pesquisa mostrará, a mobilização mais intensa dos instrumentos de dominação militar pelo hegemon declinante após 11 de Setembro tem levado, paradoxalmente, à deterioração do seu poder militar em certas regiões do globo, especialmente na América do Sul.<br> / The re-militarization that has swept the world after the terrorist attacks of 9/11 took place in a period of booming of new economic powers. This trend is more acute in Asia but it is also possible to perceive a resumption of economic growth in other parts of the periphery of the international system. As the U.S. engaged in military adventures trough the Middle East its economy became weakened and strained by military overextension. At the same time, the financial crises of 2008-2009 showed the problems of economic financialization in a context of emergence of new power centers, contributing to a conjuncture of weakened U.S. hegemony. In an effort to restore primacy, the U.S. government has maintained the logics of balance of power and started to engage more promptly with this new economic centers. Based on the threat posed by China's growth, there was a prioritization of U.S. policy towards Asia to counter-balance China's growth. Brazil and its immediate surroundings (South America), which also managed to reach levels of economic growth, have not received the same response of counterbalancing by the hegemon. This study intends to investigate how the relative decline of U.S. hegemony globally has influenced the level of military projection in South America, seen as a regional area of Brazil's direct influence. The period of analysis comprehends the years between 2000 and 2013. The main thesis of this work is that this security dynamics is directly related to the material capability of the hegemon for power projection. As its economic advantages decrease, so does its capacity to project military power. Thus, a rationalization of resources leads to prioritization of power projection in zones or regions in which the hegemon perceives there is the greatest threat to maintaining its own primacy. This logic of decision making might always be present but is more acute in times of domestic economic crisis and strengthening of international competitors. As this research shows, the most intense mobilization of the military instrument of domination by the declining hegemon after September 11 has led, paradoxically, to the deterioration of its military power in certain regions of the globe, especially in South America.
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Agência de rating, sistema financeiro internacional e o caso do risco soberano do Brasil de 2002 a 2013

Marcos, Jadna Sônia January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-03-18T20:57:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 332803.pdf: 1116514 bytes, checksum: 57346543ef8ad2a417224066b329ae69 (MD5) Previous issue date: 2014 / As Agências de Classificação de Risco (ACRs) são importantes atores do Sistema Financeiro Internacional, fornecendo informações sobre o risco de crédito de emissores e mutuários, públicos e privados, nacionais e internacionais. As ACRs exercem autoridade nos mercados financeiros através de seus ratings sobre o risco de crédito, podendo pressionar até mesmo Estados com possíveis rebaixamentos de ratings. Para os Estados interessa seu o rating específico, chamado de rating soberano. O rating soberano pode ser uma informação positiva ou negativa para os Estados que buscam tomar empréstimos de investidores internacionais. Dentro desse contexto, a relação entre o Brasil e as ACRs não é desprezível, principalmente na última década, quando o rating soberano do Brasil alcançou um patamar histórico. Dessa forma, este estudo busca demonstrar a influência das mudanças do rating soberano brasileiro nos títulos desse país de 2002 a 2013, além de analisar o papel das ACRs nos mercados financeiros e seus argumentos para rebaixamentos e elevações do rating soberano do Brasil, influenciando a autonomia do Estado. De forma mais concreta foram analisados o título de renda fixa da dívida externa brasileira Global 2040 e o Ibovespa, representando o comportamento do mercado de ações. Adicionalmente, o EMBI+Br também foi analisado. A hipótese central do trabalho é que um anúncio de rating possui influência no rendimento dos ativos escolhidos, de acordo com a relação risco-retorno. Para alcançar o objetivo principal foi utilizada uma abordagem de curtíssimo prazo e a metodologia de estudo de eventos. A partir dessas análises, observou-se que houve influência dos anúncios positivos e negativos do rating soberano no rendimento do título Global 2040 e no EMBI+Br e nos pontos do Ibovespa, sendo os períodos mais relevantes o primeiro downgrade de 2002 e a elevação para grau de investimento em 2008, mostrando que há interferência na autonomia do Estado brasileiro pelas ACRs.<br> / Abstract : The Credit Rating Agencies (CRAs) are important actors in the International Financial System, providing information about the credit risk of public and private, national and international issuers and borrowers. The CRAs exert authority in securities market through its ratings on the credit risk markets that could push even States? rating downgrades. The rating of States is called the sovereign rating. The sovereign rating can be positive or negative information for States seeking to borrow from international investors. Within this context, the relationship between Brazil and CRAs is not negligible, especially in the last decade, when the sovereign rating of Brazil reached a record level. Thus, this study seeks to demonstrate the influence of the Brazilian sovereign rating changes in the securities of that country from 2002 to 2013, in addition to examining the role of CRAs in the financial markets and their arguments for upgrades and downgrades the sovereign rating of Brazil. More specifically, the fixed income security of the Brazilian foreign debt Global 2040 and the Ibovespa were analyzed, the last representing the behavior of the stock market. Additionally, the EMBI+Br was also analyzed. The central hypothesis of this study is that rating has influence on the performance of selected assets, according to the risk-return relationship. To achieve the main objective was used short-term approach and the methodology of event study. From these analyzes, it was observed that there were positive and negative influence of the sovereign rating announcements on the yield of the Global 2040 title and the EMBI+Br and in the Ibovespa points in the relevant periods over the first downgrade of 2002 and the rise to investment grade in 2008.
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Petróleo em águas turbulentas

Schmidt, Cristiane Bohrer January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio Econômico, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, Florianópolis, 2017 / Made available in DSpace on 2017-09-19T04:12:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348000.pdf: 2742392 bytes, checksum: 6a6a6b63e30e525ffeb68250ada2b34f (MD5) Previous issue date: 2017 / A descoberta do pré-sal brasileiro causou entusiasmo em âmbito nacional, devido à importância geopolítica e econômica do petróleo para o capitalismo contemporâneo e às possibilidades de desenvolvimento econômico e social relacionadas a este recurso natural. No entanto, apesar de a primeira década dos anos 2000 ter sido marcada por um fortalecimento da Petrobras, na conjuntura atual a Companhia passa por diversas dificuldades financeiras, que não só restringem as suas atividades como induzem a políticas de desinvestimento que comprometerão suas capacidades futuras. Além do mais, as disputas geopolíticas em torno dos recursos energéticos podem se tornar, cada vez mais, um obstáculo às pretensões brasileiras de desenvolvimento das reservas de petróleo do pré-sal. A presente pesquisa procura fornecer elementos que tornem possível um entendimento mais completo da conjuntura na qual ocorrem estas dificuldades, considerando tanto as questões externas quanto internas; procura-se entender de que modo as dinâmicas do chamado Sistema-Mundo capitalista influenciam na Petrobras e no pré-sal brasileiro, tendo como ponto de partida uma perspectiva de longo prazo e unidisciplinar. / Abstract: The discovery of brazilian pre-salt caused great enthusiasm at a national level, given the geopolitical and economic importance of oil for today s capitalism and the possibilities of economic and social development related to this natural resource. However, even though Petrobras was strengthened during the first decade of the 21st century, in the contemporary conjuncture, the company has been passing for several financial difficulties, that not only restrict its activities but also induce some disinvestment policies that will compromise its future capabilities. Besides, geopolitical disputes around energetic resources can become, even more, an obstacle to Brazils pretensions for development of pre-salt oil reserves. This research aims to provide some elements that could make possible a more complete understanding of the conjuncture in which this difficulties are occurring, considering both the internal and external level; it seeks to understand how the dynamics of the capitalist World-System influence Petrobras activities and brazilian pre-salt, having as an starting point an long-term and unidisciplinary perspective.
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Lindolfo Collor: o olhar de um brasileiro exilado na Europa sobre o regime nazista

FREITAS, M. F. 07 August 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:12:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_7645_FREITAS,MIQUELINE-LINDOLFO-COLLOR-O-OLHAR-DE-UM-BRASILEIRO-EXILADO-NA-EUROPA-SOBRE-O-REGIME-NAZISTA.pdf: 1165812 bytes, checksum: 527c9dce8817ba4b2c88158005e059c0 (MD5) Previous issue date: 2015-08-07 / O objetivo desta dissertação de Mestrado foi analisar duas importantes obras do escritor, jornalista e político Lindolfo Collor, escritas quando de seu exílio no continente europeu entre os anos de 1938 a 1941. Durante este período Lindolfo Collor escreveu vários artigos publicados no jornal Diário de Notícias, do Rio de Janeiro, sobre o Regime Hitlerista e a conjuntura inicial da Segunda Guerra Mundial. Posteriormente esses artigos foram reunidos em duas obras Europa 1939 (1939) e Sinais dos Tempos (1942) fontes desta dissertação. Escolhemos o desafio de pesquisar a formação, trajeto histórico e condição em que Lindolfo Collor foi exilado; identificar as transformações políticas, sociais e culturais deste período; analisar o olhar de Lindolfo Collor ante as transformações ocorridas na Europa; bem como, compreender suas memórias e representações da experiência que vivenciou.
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As origens da Guerra do Paraguai: uma análise das causas da guerra à luz da teoria realista das Relações Internacionais

JESUS JUNIOR, H. 06 November 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:07:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8067_Tese Helvecio de Jesus Junior20151119-84252.pdf: 1637706 bytes, checksum: d970b6b7b984426cb94642f25938196a (MD5) Previous issue date: 2015-11-06 / Esse estudo tem o objetivo de investigar as origens da Guerra do Paraguai (1864-1870) conectando suas principais causas com o realismo político, teoria das Relações Internacionais voltada ao estudo das causas da guerra. As variáveis do realismo político ajudam a compreender o fenômeno da guerra e organizam o empreendimento intelectual em níveis de análise e em conceitos. Para tal finalidade, busquei apresentar um estudo sobre a importância do contexto político sobre os significados de conceitos como a balança de poder; natureza humana; balança de ameaças e geopolítica e suas conexões com as causas da Guerra do Paraguai. O pensamento político-estratégico dos principais líderes também foi exposto para entender o que pensavam sobre o poder nacional e a guerra em si. Do mesmo modo, o ambiente diplomático e a evolução das tensões regionais foram descritas com o auxílio de documentos e cartas do período que ajudaram a compreender o caminho percorrido por brasileiros, argentinos, paraguaios e uruguaios em direção à tragédia da guerra.

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