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Efeito de um programa pré-operatório de fortalecimento supervisionado da musculatura inspiratória na evolução hospitalar de pacientes submetidos a operações cardíacas / Effect of preoperative program of strengthening supervised the inspiratory muscles in evolution of hospital patients undergoing cardiac surgery

Paulo Eduardo Gomes Ferreira 26 April 2013 (has links)
Introdução: A disfunção respiratória é uma das complicações mais frequentes após operações cardíacas. Vários fatores contribuem para que as disfunções respiratórias ocorram, dentre eles está a disfunção da musculatura inspiratória que, por sua vez, pode ser multifatorial. Objetivo: O condicionamento da musculatura inspiratória no período pré-operatório poderia ajudar a reduzir a incidência de complicações respiratórias no pós-operatório de operações cardíacas. Métodos: No presente trabalho 21 pacientes voluntários, de ambos os sexos, com idade mínima de 50 anos, com fraqueza de musculatura inspiratória e candidatos à operação de revascularização cirúrgica do miocárdio e/ou operação valvar cardíaca no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP foram distribuídos aleatoriamente em 2 grupos. Em um grupo, 10 pacientes foram submetidos a um período mínimo de 9 dias de treinamento da musculatura inspiratória utilizando um incentivador respiratório marca Threshold® IMT (Respironics, Cedar Grove, NJ, EUA), com carga de 40, 60 e 80% da pressão inspiratória máxima. Os outros 11 pacientes receberam apenas orientações gerais, sem treinamento objetivo da musculatura respiratória. Comparamos os valores espirométricos antes e após o treinamento dentro de cada grupo. A evolução da pressão inspiratória máxima, da pressão expiratória máxima e da gasometria arterial de ambos os grupos, antes e após o treinamento, bem como a sua evolução temporal no pós-operatório, além dos valores de nitrito/nitrato no condensado do exalado pulmonar. Comparamos também a evolução clínica de ambos os grupos. Resultados: Observamos que o treinamento causou elevação significativa do pico de fluxo expiratório (p=0,028) e diminuição nos valores de nitrito/nitrato no condensado do exalado pulmonar (p=0,05) e redução das complicações pós operatórias (p=0,057), sendo as duas últimas não significativas. Todavia, não houve diferença na evolução gasométrica e nem da pressão inspiratória máxima ou da pressão expiratória máxima entre ambos os grupos. Conclusão: O treinamento da musculatura respiratória inspiratória em pacientes internados, além de factível e seguro, resulta em maior fortalecimento dessa musculatura, reduz a morbidade pós-operatória e os níveis de nitrito/nitrato no condensado do exalado pulmonar / Introduction: Respiratory dysfunction is one of the most common complications after cardiac operations. Several factors contribute to respiratory dysfunctions that occur among them is inspiratory muscle dysfunction that, in turn, may be multifactorial. Objective: The conditioning of inspiratory muscles on preoperative could help reduce the incidence of respiratory complications in the postoperative period of cardiac operations. Methods: In this study 21 patients volunteers of both sexes, aged 50 years, with weakness of inspiratory muscles and candidate operation of CABG and / or heart valve surgery at the Hospital of the Medical College of Ribeirão Preto-USP were randomized into 2 groups. In one group, 10 patients underwent a minimum of 9 days of inspiratory muscle training using an incentive spirometry \"Threshold® IMT\" (Respironics, Cedar Grove, NJ, USA) with a load of 40, 60 and 80% of maximal inspiratory pressure. The other 11 patients received only general guidelines without respiratory muscle training goal. We compared spirometric values before and after training within each group. The evolution of maximal inspiratory pressure, maximal expiratory pressure and arterial blood gas analysis of both groups before and after training, as well as its temporal evolution postoperatively, and the values of nitrite / nitrate in exhaled breath condensate. We also compared the clinical outcomes in both groups. Results: We observed that the training caused significant peak expiratory flow (p=0,028) and decrease in nitrite/nitrate in exhaled breath condensate (p=0,05) and reduction of postoperative complications (p=0,057), the last two being non-significant. However, there was no difference in blood gas evolution nor maximal inspiratory pressure and maximal expiratory pressure between both groups. Conclusion: The inspiratory muscle training in patients hospitalized, and feasible and safe, results in further strengthening these muscles, reduces postoperative morbidity and levels of nitrite / nitrate in exhaled breath condensate
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Avaliação do sono em pacientes adultos com fibrose cística

Perin, Christiano January 2011 (has links)
Introdução: Pacientes com fibrose cística (FC) comumente apresentam pronunciadas alterações em vias aéreas inferiores, obstrução crônica de vias aéreas superiores, tosse noturna e uso de múltiplas medicações. Desta maneira, estão predispostos a apresentar diminuição da qualidade do sono e distúrbios respiratórios durante o sono. Embora a hipoxemia noturna seja considerada comum e sua identificação relevante no manejo da FC, atualmente ainda restam dúvidas sobre os preditores de dessaturação durante o sono nesta população. Objetivos: 1) Avaliar os distúrbios do sono em uma amostra de pacientes adultos com FC comparando-os com controles saudáveis e 2) Determinar os melhores preditores de dessaturação no sono em pacientes com FC e uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) em vigília ≥90%. Métodos: Estudo transversal, com coleta de dados prospectiva, onde foram avaliados pacientes adultos com FC estáveis clinicamente e controles saudáveis pareados por idade e sexo. Todos os indivíduos realizaram uma polissonografia de noite inteira e preencheram a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Questionário de Qualidade de Sono de Pittsburgh (PSQI). Os pacientes com FC realizaram função pulmonar, teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e ecocardiografia. Estes dados foram correlacionados com os achados polissonográficos. Resultados: Foram avaliados 51 pacientes com FC (idade média de 25,1 ± 6,7 anos e volume expiratório forçado no primeiro segundo - VEF1 - médio de 57,7 ± 24,7% do previsto) e 25 controles saudáveis. Latências para o início do sono e para o sono REM, eficiência do sono e percentual de estágios do sono não diferiram significativamente entre os grupos. Contudo, pacientes com FC apresentaram maior índice de microdespertares durante o sono (12,1 vs. 8,9; p=0,02) e escores mais elevados na ESE (8,2 vs. 5,6; p=0,002) e no PSQI (6,0 vs. 2,7; p<0,001) em relação aos controles. O índice de apneia-hipopnéia (IAH) foi semelhante entre pacientes com FC e controles e apenas dois pacientes com FC (3,9%) apresentaram critérios polissonográficos para apneia obstrutiva do sono. A dessaturação da oxihemoglobina durante o sono foi significativamente mais frequente nos pacientes com FC comparado aos controles (29,4% vs. 0%; p<0,001). Os pacientes com FC que apresentaram dessaturação no sono tiveram valores mais baixos de SpO2 em vigília e ao final do TC6M, pior função pulmonar e valores mais elevados de pressão sistólica de artéria pulmonar. Em um modelo de regressão logística, identificou-se a SpO2 em vigília como o melhor preditor independente de dessaturação no sono nos pacientes com FC (p<0,001). A SpO2 em vigília <94% apresentou uma sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo para dessaturação no sono de, respectivamente, 93,3%, 100%, 100% e 97,3%. Conclusões: Pacientes adultos com FC apresentam diminuição subjetiva da qualidade do sono a despeito de uma arquitetura do sono pouco alterada. A dessaturação no sono é comum nos pacientes com FC a despeito de apresentarem uma SpO2 em vigília preservada; não está associada a apneia obstrutiva do sono e pode ser predita acuradamente por uma SpO2 em vigília <94%. / Introduction: Cystic fibrosis (CF) patients may be predisposed to poor sleep quality and sleep disordered breathing due to upper and lower airway abnormalities, chronic cough and use of multiple medications. Though nocturnal hypoxia is considered to be common and its identification relevant for the management of CF, nowadays questions remain about the predictors for sleep desaturation in this population. Objectives: To evaluate sleep parameters in a sample of adult CF patients comparing them with healthy controls and to determine the best predictors of sleep desaturation in CF patients with awake resting peripheral oxygen saturation (SpO2) ≥90%. Methods: In a cross-sectional study, with data collected prospectively, clinically stable adult CF patients and age-matched healthy controls underwent an overnight polysomnography and answered the Epworth sleepiness scale (ESS) and the Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). CF patients had their pulmonary function, six-minute walk test (6MWT) and echocardiography assessed and correlated with polysomnographic findings. Results: Fifty-one CF patients (mean age 25.1 ± 6.7 years; mean FEV1 57.7 ± 24.7% of predicted) and 25 age-matched controls were assessed. CF patients and control subjects had similar sleep latencies, sleep efficiency and percentage of sleep stages. However, CF patients had a higher arousal index during sleep (12.1 vs. 8.9; p=0.02) and had higher ESS (8.2 vs. 5.6; p=0.002) and PSQI (6.0 vs. 2.7; p<0.001) scores than controls. The apnea-hypopnea index was similar in both groups and only two CF patients (3.9%) fulfilled criteria to obstructive sleep apnea. Sleep desaturation was significantly more common in CF patients (29.4% vs 0%; p<0.001). The CF patients who presented sleep desaturation had lower values of awake SpO2 at rest and at the end of 6MWT, worse pulmonary function status and higher pulmonary arterial systolic pressure. In a logistic regression model, we observed that awake resting SpO2 was the single best variable associated with sleep desaturation in CF population (p<0.001). The awake SpO2<94% had a sensitivity, specificity, positive and negative predictive value to sleep desaturation of, respectively, 93.3%, 100%, 100% and 97.3%. Conclusions: CF patients had a worse subjective sleep quality despite small changes in sleep architecture in comparison with age-matched healthy controls. In nonhypoxic, adult CF patients, sleep desaturation is common, is not associated with obstructive sleep apnea and can be accurately predict by awake resting SpO2 <94%.
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Avaliação de alterações cardiorespiratórias em pacientes criticamente enfermos por dois métodos de desmame da ventilação mecânica

Costa, Alexandre Doval da January 2003 (has links)
Resumo não disponível.
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Sibilância recorrente em uma coorte de crianças menores de 13 anos, em Rio Grande, RS

Prietsch, Silvio Omar Macedo January 2005 (has links)
Asma é a doença crônica mais freqüente entre as crianças e representa um sério problema de saúde pública. Há evidência de aumento na prevalência de sibilância recorrente e asma, bem como de sua morbidade e mortalidade em muitos países nos últimos anos. Em nosso meio contribui com altos índices de utilização dos serviços de saúde e é causa importante de limitação da qualidade de vida das crianças. Com a finalidade de estudar a ocorrência de sibilância recorrente e os principais fatores de risco e proteção associados, foi constituída uma coorte de base populacional com 775 crianças menores de 13 anos, na cidade do Rio Grande, RS. Sibilância recorrente foi definida como três ou mais episódios de sibilos que necessitaram de medida terapêutica com bronco-dilatadores e/ou antiinflamatórios, nos 12 meses anteriores à entrevista. Questionários padronizados e validados em diversos estudos, com questões relativas à sibilância recorrente e doenças respiratórias, foram administrados por entrevistadores treinados, em 1997 e 2004. A análise dos dados compreendeu duas etapas: análise bivariada, com o cálculo dos odds ratio (OR) e análise multivariada, utilizando um modelo hierarquizado para o controle dos fatores de confusão, por meio de regressão logística não-condicional. A ocorrência de sibilância recorrente atual foi de 27,9%. As perdas do estudo foram de 11,6%. Os principais fatores de risco significativamente associados à sibilância recorrente, após a análise ajustada, foram: rinite atual com OR=45,7 (IC95% 24,2-86,5), uso de fogão à lenha com OR=2,7 (IC95% 1,4-4,9), antecedente pessoal de infecção respiratória aguda (IRA) com OR=2,1 (IC95% 1,3- 3,5), aleitamento artificial com OR=2,1 (IC95% 1,1-3,8), antecedente de asma em irmãos com OR=1,9 (IC95% 1,2-3,2), antecedente de asma na mãe com OR=1,8 (IC95% 1,1-2,9) e menos de seis consultas de pré-natal com OR=1,6 (IC95% 1,1-2,4). Escolaridade do pai ≤ 8 anos foi fator de proteção, com OR=0,6 (IC95% 0,4-0,9). Este estudo mostrou que sibilância recorrente tem uma alta prevalência em Rio Grande/RS, constitui um importante problema de saúde pública e, como tal, deve-se direcionar ações apropriadas para o seu controle e tratamento. / Recurrent wheezing is highly prevalent in our region and ranks with high rates of demand of health care. In their most serious forms these diseases are the main causes of morbidity and hospitalization in children. The present study was aimed to determine the prevalence and risk factors for recurrent wheezing. A longitudinal cohort was carried out in a representative sample of children under 13 years old living in the urban area of Rio Grande, southern Brazil. The overall participation rate for the originally selected sample was 88,4%, amount to 775 subjects. The statistic analysis of data comprised two phases: bivariate analysis, with calculation of Odds Ratio (OR) of each risk factor, and multivariate analysis, based on the results of the previous analysis, through a hierarchy model for coufounders control with logistic regression. The overall prevalence of recurrent wheezing was 27,9%. In the multivariate model, the following risk factors remained significant: personal rhinitis (OR=45.7, 95%CI=24.2 to 86.5); firewood stove (OR=2.7, 95%CI=1.4 to 4.9); previous acute respiratory disease (ARI) (OR=2.1, 95%CI=1.3 to 3.5); no breast feeding (OR=2.1, 95%CI=1.1 to 3.8); asthma in the siblings (OR=1.9, 95%CI=1.2 to 3.2); maternal asthma (OR=1.8, 95%CI=1.1 to 2.9); prenatal visit frequence less (OR=1.6, 95%CI=1.1 to 2.4). Low parental instruction was protective factor (OR=0.6, 95%CI=0.4 to 0.9). This study shows: personal rhinitis, firewood stove, previous ARI, no breast feeding, asthma in siblings and mothers and prenatal visit frequence less are important risk factors for recurrent wheezing in this population. Low parental instruction is protective factor.
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Determinação dos volumes pulmonares estáticos : comparação entre pletismografia corporal e método de diluição do hélio em indivíduos portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo, restritivo e indivíduos com espirometria normal

Coertjens, Patrícia Chaves January 2007 (has links)
A pletismografia e o método de diluição do Hélio (He) por respirações múltiplas são considerados como padrões para mensurar os volumes pulmonares. O valor do método de diluição do He por respiração única, utilizado durante mensuração da capacidade de difusão pulmonar, para estimar os volumes pulmonares reais é alvo de controvérsias. Objetivo: Determinar se a capacidade pulmonar total (CPT) e o volume residual (VR) mensurados pelo método de diluição do He por respiração única (CPT He e VRHe) podem ser utilizados em substituição aos valores obtidos por pletismografia (CPT P e VRP) em indivíduos sem e com obstrução ao fluxo aéreo. Métodos: Estudo transversal retrospectivo. Foram estudados 169 indivíduos que realizaram espirometria e determinação de volumes pulmonares pela pletismografia e pelo método de diluição do He, sendo 27 indivíduos com espirometria normal, 93 portadores de distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) por doença pulmonar obstrutiva crônica e 49 indivíduos portadores de distúrbio ventilatório restritivo (DVR). Os valores da CPT e do VR mensurados pelos dois métodos foram comparados entre os grupos.Resultados: Os volumes pulmonares mensurados pela pletismog rafia foram maiores que os determinados pelo método de diluição do He em todos os grupos analisados. Nos indivíduos normais e com DVR, a diferença entre os métodos para a CPT variou de 0,56 L a 0,88 L e para a VR de 0,42 L a 0,75 L. Nos indivíduos portador es de DVO a diferença na CPT variou de 1,72 L a 3,17 L e no VR de 1,60 L a 2,95 L. O coeficiente de correlação nos 169 pacientes entre os valores obtidos pelos dois métodos foi de 0,71 para a CPT (p<0,001) e de 0,62 para o VR (p<0,001). A análise pelo méto do de Bland-Altman dos valores de volumes pulmonares obtidos pelos dois métodos mostrou uma maior discordância entre as medidas nos pacientes com DVO e volumes pulmonares maiores. Para predizer a CPTP e o VRP a partir da CPTHe e o VRHe foi utilizada uma equação de regressão para corrigir os valores de acordo com o grau de obstrução ao fluxo aéreo. A equação de regressão para predizer a diferença da CPT entre os dois métodos foi: Y = 4,489 – 0,043X, onde Y=Δ CPTP-H e X= VEF1/CVF e para predizer a diferença do VR foi: Y = 4,243 – 0,042X, onde Y=Δ RVP-H e X= VEF1/CVF. Conclusões: A pletismografia mensura volumes pulmonares maiores em comparação com o método de diluição do He por respiração única, independente do diagnóstico funcional pulmonar, sendo as maiores discrepâncias observadas nos pacientes com DVO. A correção dos valores da CPTHe e do VRHe para a gravidade da obstrução ao fluxo aéreo pode melhorar a acurácia de uma técnica relativamente rápida, mais simples e mais disponível.
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Impacto da reabilitação pulmonar na qualidade de vida e na capacidade funcional de pacientes em lista para transplante pulmonar

Florian, Juliessa January 2010 (has links)
A implantação de um programa de transplante pulmonar depende de uma ampla infraestrutura que garanta um atendimento multidisciplinar, que inicia sua atuação focalizando uma adequada seleção dos receptores e na reabilitação destes candidatos durante o tempo de espera. Objetivo: verificar o impacto do programa de reabilitação pulmonar pré-transplante (RPPTx) na capacidade funcional e na qualidade de vida dos pacientes em lista de espera para transplante pulmonar. Método: o estudo foi realizado no Serviço de Reabilitação Pulmonar do Pavilhão Pereira Filho do Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre com pacientes em lista de espera para transplante pulmonar e que foram encaminhados para o RPPTx no período de junho 2007 a outubro 2009. Utilizou-se o teste de caminhada de 6 minutos (TC6) para avaliação da capacidade funcional e o questionário de qualidade de vida Medical Outcomes Study 36 – Item Short-Form Health Survey (SF36) antes e após 36 sessões de fisioterapia. As sessões tiveram em média 1 hora, com exercícios de fortalecimento e aeróbicos. Resultados: Dos 78 pacientes que iniciaram a RPPTx 30 transplantaram durante o programa, 2 desistiram, 8 morreram e foram excluídos. Completaram o programa proposto 38 pacientes que foram avaliados. Com relação à doença de base dos pacientes encaminhados ao programa (37)47% eram portadores de fibrose pulmonar, (27) 21% tinham enfisema pulmonar, (09)11% bronquiectasias, (07) 9% fibrose cística e (04)5% outras doenças pulmonares. Predominaram homens (45) 57,6 %; com idade média de 48,3 anos; IMC de 27,7 Os dados observados antes e depois da RPPTx demonstraram melhora no TC6 (antes do RPPTx 390,5 ± 145,1 metros ; após o RPPTx 463,7 ± 116, 5 metros com p <0,001). Em relação aos domínios do questionário SF-36, constatou-se uma melhora significativa em sete dos oito domínios comparando o início e o fim do RPPTx: na capacidade funcional(23,1 ± 17,5 para 59,6 ± 20,5; p< 0,001), limitações físicas (16,1 ± 12,0 para 27,8 ± 36,7; p= 0,012); estado geral de saúde (38,1 ± 21,7 para 42,5 ± 20,9; p < 0,001), na vitalidade (57,7 ± 21,3 para 65,9 ± 22,8; p < 0,001), limitação por aspectos sociais (56,62 ± 28,7 para 68,8 ± 22; p < 0,001); limitações emocionais (44,7 ± 42,1 para 57,8 ± 43,6; p < 0,001); e na saúde mental (73,1 ± 20,4 para 83,26 ± 11,7; p < 0,001). Conclusões: o programa de reabilitação foi capaz de melhorar a capacidade de exercício e a qualidade de vida destes pacientes. Estudos devem ser feitos no sentido de esclarecer se a RPPTx exerce alguma influência no pós operatório deste grupo de pacientes. / The deployment of a lung transplant program depends on a wide infrastructure to ensure the patient a multidisciplinary treatment, which begins focusing on a proper selection of recipients and rehabilitation of these candidates during waiting time. Objective: investigate the impact of the pre-operative pulmonary rehabilitation program (RPRx) on the functional capacity and quality of life of patients on the waiting list for lung transplantation. Method: The study was conducted in the Department of Pulmonary Rehabilitation Pereira Filho, Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre with patients who entered the waiting list for lung transplant and who were referred to the RPPTx from June 2007 to October 2009. We used the 6-minute walk test (TC6) to evaluate functional capacity and a quality of life questionnaire, the Short-Form Health Survey (SF36), before and after 36 sessions of physical and functional training. Results: Of the 78 patients who started RPPTx, 30 were submitted to transplant during the program, 2 dropped out, 8 died and were excludet. 38 completed the proposed program. In regard to the underlying disease of the patients referred to the program (37), 47% suffered from pulmonary fibrosis, (27) 21% had pulmonary emphysema, (9) 11% bronchiectasis, (7) 9% cystic fibrosis and (4) 5% suffered from other lung diseases. There was a prevalence of men (45) 57.6%, about 48.3 years old, BMI of 27.7. The data observed before and after the RPPTx of the 38 patients who completed the program showed improvement in the TC6 (390.5 ± before RPPTx 145.1 meters; after RPPTx 463.7 ± 116, 5 meters with p <0.001). In regard to the domains of the SF-36 questionnaire, we found a significant improvement in seven of the eight domains by comparing the beginning and the end of RPPTx: in functional capacity (23.1 ± 17.5 to 59.6 ± 20.5, p <0.001), in physical limitations (16.1 ± 12.0 to 27.8 ± 36.7, p = 0.012), in general health (38.1 ± 21.7 to 42.5 ± 20.9, p <0.001), in vitality (57.7 ± 21.3 to 65.9 ± 22.8, p <0.001), in social aspects limitations (56.62 ± 28.7 to 68.8 ± 22, p <0.001 ); in emotional limitations (44.7 ± 42.1 to 57.8 ± 43.6, p <0.001) and in mental health (73.1 ± 20.4 to 11.7 ± 83.26, p <0.001 ). Conclusions: The rehabilitation program was able to improve the patients’ exercise capacity and quality of life. Further studies are required to clarify whether RPPTx exerts any influence on the post-operative period of this group of patients.
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Determinantes da fraqueza e propriedades contráteis da musculatura inspiratória na insuficiência cardíaca

Ribeiro, Paula Aver Bretanha January 2012 (has links)
A fraqueza muscular inspiratória pode estar presente em 30 a 50 % dos pacientes ambulatoriais com insuficiência cardíaca crônica, com implicações na qualidade de vida e prognóstico. Entretanto, não está claro quais características clínicas e comportamentais que estariam associadas a essa disfunção. Além disso, como não estão claros os mecanismos moleculares que conduzem a disfunção do diafragma. Parâmetros contráteis incluindo força de contração máxima, força passiva e cinética de pontes cruzadas podem estar alterados em pacientes com IC, e podem estar associados a FMI. Esta tese investigou, primeiramente, determinantes da FMI em comparação com a fraqueza muscular periférica (preensão manual), em pacientes com ICC. Neste estudo foram avaliadas variáveis clínicas, antropométricas e comportamentais destes pacientes. Os resultados demonstraram que apenas aproximadamente 50 % da FMI pode ser explicada pelas variáveis analisadas. Além disso, as variáveis associadas à fraqueza de preensão manual não são diferentes das encontradas em sujeitos saudáveis (gênero e idade). Entretanto, a força inspiratória máxima pode estar associada com marcadores de capacidade funcional do paciente. Em seguida, foram investigadas propriedades contráteis, ativas e passivas de miofibrilas de músculo cardíaco e diafragma, em um novo modelo animal de camundongos com insuficiência cardíaca desenvolvida por knockout para arginilação cardíaco-específica. Resultados do músculo cardíaco demonstram compatibilidade com a disfunção contrátil encontrada em humanos com insuficiência cardíaca congestiva, tais como redução da contração máxima, redução da força passiva e redução da cinética de relaxamento. Entretanto, nos resultados do músculo diafragma, encontramos aumento da força de contração máxima, o que pode sugerir uma mudança adaptativa compensatória associada ao aumento do trabalho inspiratório associado à insuficiência cardíaca crônica. Em conclusão, menos de 50 % da variância da força muscular inspiratória pode ser explicada por variáveis clínicas e comportamentais de pacientes com insuficiência cardíaca crônica. Em um modelo animal de insuficiência cardíaca que resulta em diminuição da contratilidade de cardiomiofibrilas, observa-se aumento da contratilidade das miofibrilas do diafragma, sugerindo que a fraqueza muscular inspiratória associada à insuficiência cardíaca crônica não seja secundária à disfunção contrátil da musculatura inspiratória. / The inspiratory muscle weakness may be present in 30-50% of outpatients with chronic heart failure, with implications for the quality of life and prognosis. However, it is unclear what clinical and behavioral characteristics that would be associated with this dysfunction. Moreover, as are unclear the molecular mechanisms leading to dysfunction of the diaphragm. Contractile parameters including contraction force maximum passive force and kinetics of cross-bridges can be altered in patients with HF, and may be associated with the IMF. This thesis investigated, firstly, the determinants of IMF in comparison to peripheral muscle weakness (handgrip) in patients with CHF. We evaluated clinical, anthropometric and behavioral disorders in these patients. The results showed that only about 50% of IMW can be explained by the variables. Furthermore, the variables associated with weakness of grip are not different from those found in healthy subjects (gender and age). However, maximum inspiratory force may be associated with markers of patient's functional capacity. Next, we investigated the contractile properties, assets and liabilities of myofibrils of cardiac muscle and diaphragm in an animal model of mice with heart failure developed by knockout arginilação cardiac-specific. Results show compatibility with the cardiac muscle contractile dysfunction found in human with congestive heart failure, such as reduction of maximum contraction, reduction and reduction of the passive force relaxation kinetics. However, the results of the diaphragm, we found increased maximum force of contraction, which may suggest a compensatory adaptive changes associated with increased inspiratory work associated with chronic heart failure. In conclusion, less than 50% of the variance in inspiratory muscle strength can be explained by behavioral and clinical variables of patients with chronic heart failure. In an animal model of heart failure that results in decreased contractility cardiomyofibrils, there was an increase in contractility of the diaphragm myofibrils, suggesting that inspiratory muscle weakness associated with chronic heart failure is not secondary to contractile dysfunction of the respiratory muscles.
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Avaliação do treinamento muscular inspiratório por threshold IMT no processo de aceleração do desmame da ventilação mecânica

Condessa, Robledo Leal January 2008 (has links)
A utilização da ventilação mecânica (VM) pode contribuir para a atrofia dos músculos respiratórios devido ao desuso destes, uma vez que as estruturas subcelulares das miofibrilas do diafragma são diretamente afetadas, dificultando dessa forma o desmame do ventilador mecânico. Com base nesses dados o treinamento dos músculos inspiratórios pode ser uma estratégia que visa não somente o aumento da força dos músculos envolvidos como também a diminuição do tempo de VM, uma vez que, danos no músculo diafragma de animais em ventilação mecânica controlada (VMC), estudados experimentalmente, foram evidenciados em poucas horas de utilização do suporte ventilatório invasivo. Por ser fluxo independente, o threshold IMT (inspiratory muscle training) mantém carga linear pressórica, sendo assim o modo mais indicado para realizar o treinamento dos músculos inspiratórios. Entretanto estudos que analisem a utilização do threshold IMT em pacientes sob regime ventilatório invasivo a curto prazo são inexistentes, mas necessários para que se obtenha respostas adequadas para tal hipótese.
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Avaliação da qualidade de vida e função pulmonar nos pacientes com câncer de pulmão

Müller, Alice Mânica January 2011 (has links)
Base Teórica: O câncer de pulmão é uma doença muito prevalente e altamente fatal. A maioria dos pacientes diagnosticados já se encontra em estágio avançado da doença. Mas existem recursos que contribuem para melhorar a sobrevida destes pacientes, e é necessário avaliar o quão esta doença interfere na qualidade de vida dos mesmos, bem como, na sua funcionalidade. Objetivos: Avaliar a qualidade de vida e função pulmonar de pacientes com câncer de pulmão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre que realizaram cirurgia e/ou quimioradioterapia. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte, prospectivo, observacional. Foram incluídos no estudo 92 pacientes ambulatoriais/internações com diagnóstico de câncer de pulmão recém diagnosticados e que ainda não tinham iniciado tratamento. Foram submetidos a uma avaliação da QV através do SF-36, espirometria e TC6’ antes de iniciar o tratamento, após 60 dias e 120 dias do início do mesmo. Resultados: No presente estudo, predominou adenocarcinoma e estádio avançado da doença, 27 pacientes cirúrgicos e 60 não cirúrgicos. Não houve diferença na QV entre os 3 momentos, mas um aumento significativo da CVF% nos primeiros 60 dias. Houve correlação significativa entre VEF1 e aspectos físicos e capacidade funcional nos dois grupos, e distância e vitalidade nos não cirúrgicos. A sobrevida foi de 50% nos primeiros 12 meses. Pacientes cirúrgicos tem maior probabilidade de sobrevida do que os não cirúrgicos. Conclusões: Nossos resultados mostraram que pacientes com câncer de pulmão, cirúrgicos e não-cirúrgicos, obtiveram correlações positivas entre VEF1(%) e qualidade de vida em ambos os grupos, assim como, distância da caminhada com vitalidade no grupo não cirúrgico. / Background: Lung cancer is a disease very prevalent and highly fatal. Most patients are already diagnosed with late-stage disease. But there are resources that contribute to improving patient survival, and is necessary to evaluate how this disease affects quality of life of these patients, as well as in its functionality. Objectives: To assess the quality of life and lung function of patients with lung cancer of the “Hospital de Clinicas” of Porto Alegre that underwent surgery and / or chemo-radiotherapy. Methods: We conducted a cohort study, prospective, observational. The study included 92 outpatients / admissions diagnosed with lung cancer at diagnosis and who had not yet started treatment, to undergo assessment of QOL using the SF-36, spirometry and 6MWT before starting treatment, after 60 days and 120 days of start date. Results: It predominated adenocarcinoma and advanced stages disease; totals of 27 surgical and 60 nonsurgical patients. There was no difference in QOL between the three moments, but a significant increase in FVC% in the first 60 days. There was significant correlation between FEV1 and the physical and functional capacity in both groups, and distance and vitality in nonsurgical group. As such, higher chances of survival of surgical patients than nonsurgical. Survival decreased 50% in the first 12 months. Conclusions: Our results demonstrated that patients with lung cancer, surgical and nonsurgical, have obtained positive correlations between FEV1(%) and quality of life in both groups, as well as with walking distance and vitality in nonsurgical group.
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Caracterização genética do vírus influenza A (H1N1)pdm09 e diagnóstico diferencial de casos suspeitos de influenza pandêmica, no estado de Pernambuco, no período de maio de 2009 a maio 2010

Oliveira, Maria José Couto 29 February 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T13:45:50Z No. of bitstreams: 2 TESE MARIA JOSE COUTO OLIVEIRA.pdf: 3444115 bytes, checksum: 23f3f8857155eb1b13b9abe031e11e3b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:45:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE MARIA JOSE COUTO OLIVEIRA.pdf: 3444115 bytes, checksum: 23f3f8857155eb1b13b9abe031e11e3b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-29 / Durante a pandemia (2009-2010) com o vírus influenza A(H1N1)pdm09 foi recomendado o tratamento com o oseltamivir ou zanamivir. Com o aumento da detecção de vírus de Influenza A (H1N1) sazonal resistente ao oseltamivir houve a preocupação de que o mesmo ocorresse com o novo vírus pandêmico. Nesta pandemia, muitos pacientes com suspeita de infecção pelo vírus A(H1N1)pdm09 tiveram o teste negativo para influenza A, ficando sem uma definição do agente etiológico. Testes moleculares podem detectar a presença de mutações relacionadas à resistência ao oseltamivir, à virulência e antigenicidade do vírus, assim como podem definir o diagnóstico etiológico por vírus respiratórios. Para esclarecer essas questões dois estudos foram realizados. O primeiro foi a “Caracterização genética dos vírus influenza A (H1N1)pdm09 detectados no Estado de Pernambuco, Brasil, no período de maio de 2009 a maio de 2010”, com o objetivo de verificar a resistência desse vírus ao oseltamivir e também avaliar a diversidade genética dos vírus circulantes. Foram analisadas 118 amostras do vírus A(H1N1)pdm09 através de pirosequenciamento, precedida da transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase em tempo real (rRT-PCR) para amplificação do H1N1pdm-N1 fragmento C e posterior detecção da mutação H274Y, utilizando o equipamento PyroMark Q-96 ID no modo SNP (single nucleotide polymorphism). Foram sequenciados os genes da hemaglutinina de 31 amostras, pela técnica de Sanger, de acordo com o Protocolo do CDC para Influenza. Foi utilizado o kit “Big Dye® terminator Cycle Sequencing” (Applied Biosystem) e o produto submetido ao método de precipitação X-terminator. A mutação H274Y não foi observada, indicativo de que os vírus sequenciados eram sensíveis ao oseltamivir. As 31 amostras sequenciadas mostraram-se intimamente relacionadas com a cepa de referência A/California/7/2009(H1N1), entretanto, foram detectados 14 tipos de mutações, porém sem implicação no aumento da virulência. O segundo estudo realizado: ”Aspectos epidemiológicos e virológicos da infecção por Influenza A(H1N1)pdm09 e frequência de outros vírus respiratórios no Estado de Pernambuco, Brasil: 2009 – 2010” teve como objetivo analisar a pandemia de influenza no estado e identificar os vírus respiratórios responsáveis pelo quadro clínico que levou à hipótese diagnóstica da influenza pandêmica. Foram analisados espécimes de 705 casos para detecção do vírus da influenza A, utilizando-se a PCR em tempo real, sistema TaqMan, de acordo com o Centers for Disease Control and Prevention / Atlanta, das quais, 26,3% (186/705) foram positivas para o vírus A(H1N1)pdm09 e 2,3% (16/705) positivas para influenza A sazonal. Para detecção de outros vírus respiratórios foram analisadas 146 amostras negativas para o vírus A (H1N1)pdm09 por RT-PCR multiplex, com o kit “FTD Respiratory21 PLUS”. Entre as amostras negativas para o vírus A(H1N1)pdm09, 36,5% (53/146) foram positivas para outros vírus respiratórios, com três casos de infecção viral múltipla. Foram detectados: rhinovírus (41%), coronavírus 43 (14,3%), metapneumovírus humano (14,3%), bocavírus (7,1%), vírus respiratório sincicial (5,3%), influenza B (3,6%), parainfluenza 2 (3,6%), parainfluenza 3 (3,6%), adenovírus (1,8%), coronavírus HKU (1,8%), enterovírus (1,8%) e parainfluenza 1 (1,8%). Estes resultados mostram a circulação, além da Influenza A(H1N1)pdm09, de outros vírus respiratórios no estado em 2009-2010; evidenciam a necessidade da análise laboratorial dos casos suspeitos de influenza e a importância do monitoramento laboratorial das infecções respiratórias, uma vez que o diagnóstico etiológico baseado apenas em critérios clínicos nem sempre é acurado.

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