• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 83
  • Tagged with
  • 83
  • 83
  • 54
  • 52
  • 27
  • 20
  • 20
  • 16
  • 16
  • 16
  • 16
  • 16
  • 15
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Efeito da toxina botulínica tipo A na viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos / Effect of botulinum toxin type A on cutaneous flap viability in diabetic, tobacco-exposed, and healthy rats

Camargo, Cristina Pires 01 December 2014 (has links)
Introdução: Os autores estudaram o efeito da toxina botulinica tipo A (BontA) na viabilidade de retalhos cutâneos em ratos saudáveis, expostos à fumaça de cigarro e diabéticos. Material e métodos: Foram avaliados 90 ratos Wistar machos com peso variando entre 170 a 469 g (média 282,56 g). Esses animais foram divididos em seis grupos: saudáveis com aplicação de solução fisiológica (SF) (C1), saudáveis com aplicação de Toxina botulínica tipo A (BontA) (C2), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de SF (T1), expostos à fumaça de cigarro com aplicação de BontA (T2), diabéticos com aplicação de SF (D1) e diabéticos com aplicação de BontA (D2). Os ratos pertencentes ao grupo exposição à fumaça de cigarro foram expostos por um período de 28 dias duas vezes ao dia ininterruptamente. O Diabete foi induzido pela injeção, intravenosa de estreptozotocina (55 mg/Kg) 56 dias antes do início dos procedimentos. Sete dias antes da realização do retalho cutâneo foi injetado ao longo do retalho, BontA (20u) ou SF 0,9%, de acordo com o subgrupo ao qual o animal foi alocado. Foi realizado procedimento para obtenção de retalho cutâneo dorsal (3x10 cm) e no sétimo pósoperatório os retalhos foram fotografados e a seguir realizada eutanásia. As fotografias foram digitalizadas e analisadas pelo programa Image J®, através do qual foi aferido área viável e área total. Através do programa Excel® foi calculado a razão da área viável/área total dos retalhos dorsais dos animais. A seguir foi coletado amostra de tecido com dimensões de 0,4x5 cm, para análise das arteríolas (lúmen, diâmetro, espessura média da parede arteriolar e razão do lúmen/espessura média), segundo método de estereologia. Resultados: A razão de área viável/área total apresentou diferença significativa no grupo controle tratado com BontA, (C2 x C1; 0,9 ± 0,1 vs 0,67 ± 0,15, p= 0,001). O mesmo comportamento foi observado no grupo diabete que recebeu a aplicação de BontA (D2 x D1 groups; 0,97±0,2 vs 0,61±0,24, p=0,018). O grupo exposto à fumaça de cigarro não apresentou diferença estatística. À estereologia, não houve diferença da avaliação miscrocópica dos grupos controle e expostos à fumaça de cigarro. O grupo diabete mostrou diferença estatística nos animais que receberam a aplicação de BontA em relação os que receberam SF, lúmen (p=0,004), diâmetro (p=0,05), razão lúmen/espessura média (p=0,003). Conclusão: a toxina botulínica tipo A aumentou a viabilidade do retalho cutâneo dorsal em ratos sadios e diabéticos no sétimo pós-operatório. Houve aumento do lúmen, diâmetro, razão do lúmen/ espessura média dos retalhos cutâneos dos animais diabéticos / Background: Botulinum toxin A (BoNTA) might be effective in reducing skin flap necrosis. This study investigated BoNTA influence on skin flap viability in healthy, tobacco-exposed and diabetic rats. Methods: Ninety male Wistar rats (170 a 469 g) were randomly divided into six groups: control+saline solution (C1), control+BoNTA (C2), tobacco-exposed+saline solution (T1), tobacco-exposed+BoNTA (T2) diabetes+saline solution (D1) and diabetes+BoNTA (D2). A dorsal random skin flap (3 × 10 cm) was performed on each rat. Total flap and necrosis areas were measured through macroscopic evaluation using ImageJ® software. Survival area /total area ratio was calculated. After euthanasia skin flap samples were collected for stereological assessment. Lumen, diameter, wall thickness, and lumen/wall thickness ratio of all arterioles along the panniculus carnosus were measured. Results: Survival flap area/total flap area ratio increased in control group with BoNTA injection compared with control animals injected with saline solution (C2 x C1 groups; 0.9 ± 0.1 vs 0.67 ± 0.15, p= 0.001). A similar result was found in the diabetic group injected with BontA when compared with the diabetic group injected with saline solution (D2 x D1 groups; 0.97±0.2 vs 0.61±0.24, p=0.018). We did not observe any difference in skin flap viability in the tobacco-exposed groups (T1 x T2 groups; 0.64± 0.21 vs 0.74±0.24, p=0.871)). Lumen(p=0.004), diameter(p=0.05) and lumen/wall thickness ratio (p=0.003) were increased in diabetic BoNTA-treated animals compared with diabetic animals injected with saline solution. This effect was not observed in control groups or in the tobacco-exposed groups. Conclusion: BoNTA increased skin flap viability in control and diabetic rats on the seventh postoperative day and resulted in increased lumen, diameter, and lumen/wall thickness ratio in the diabetic animals
52

Aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares: análise comparativa com a técnica de sutura convencional utilizando um modelo experimental de retalho microcirúrgico / Application of fibrin glue in microvascular anastomosis: comparative analysis with the conventional suture technique using an experimental free flap model

Cho, Alvaro Baik 17 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A microanastomose vascular é um componente importante na cirurgia de transferência livre de tecidos. Atualmente, a técnica de sutura convencional ainda é considerada o padrão ouro, no entanto, ela apresenta alguns inconvenientes por ser tecnicamente difícil, consumir muito tempo e ter uma longa curva de aprendizado. Na busca de uma técnica mais fácil e rápida, métodos alternativos de anastomose são estudados incluindo a cola de fibrina. Apesar dos bons resultados publicados, a sua aceitação na prática clínica ainda é limitada. Controvérsias a cerca de sua trombogenicidade e resistência mecânica geram dúvidas em relação a sua segurança. A ausência de um modelo experimental mais fidedigno impede que os potenciais benefícios de sua aplicação clínica sejam apreciados. O objetivo deste estudo é esclarecer essas controvérsias e estudar os benefícios da aplicação da cola de fibrina em um ambiente que simule a prática clínica. MÉTODOS: O modelo experimental utilizado foi a transferência livre de um retalho inguinal para a região cervical anterior. A circulação do retalho era restaurada através de microanastomoses vasculares entre as artérias femoral e carótida (término-lateral) e entre as veias femoral e jugular externa (término-terminal). Utilizamos 20 coelhos que foram divididos em dois grupos (n= 10) de acordo com a técnica de sutura empregada: Grupo I (sutura convencional) e Grupo II (sutura com cola). RESULTADOS: A aplicação da cola de fibrina reduziu significativamente o número de pontos necessários para se completar as anastomoses, 4 pontos a menos nas artérias e 4,5 pontos a menos nas veias. No Grupo I, a média do tempo de anastomose arterial foi de 17,21 minutos, contra 12,72 minutos no Grupo II. Nas anastomoses venosas, a média de tempo no Grupo I foi de 22,93 minutos, contra 16,57 minutos no Grupo II. A aplicação da cola de fibrina também diminuiu o tempo de isquemia do retalho e o tempo de cirurgia em 11,5 minutos e 15,67 minutos, respectivamente. A taxa de sobrevida do retalho foi de 90% nos dois grupos. CONCLUSÕES: A aplicação da cola de fibrina em microanastomoses vasculares demonstrou ser confiável e eficiente no presente estudo. / INTRODUCTION: Microvascular anastomosis is an important component of the free flap surgical procedure. Currently, the conventional suture is still considered the gold standard technique. However, it presents some problems for being technically demanding, time consuming and with a long learning curve. In looking for an easier and faster technique, alternative methods of anastomosis were studied including the fibrin glue. Despite the good results reported in the literature, its acceptance in the clinical setting is still small Controversies regarding its thrombogenicity and mechanical resistance create some concerns about its safeness. The absence of a more realistic experimental model has not allow a full aprecciation of its potencial benefits in clinical use. The aim of this study is clarify these controversies and demonstrate the advantages of fibrin glue application in an environment that can reproduce the clinical practice. METHODS: A free inguinal flap transfer to the anterior cervical region was used as experimental model. The circulation of the flap was restored by means of microvascular anastomosis between the femoral and carotid arteries (end-to-side) and between the femoral and jugular veins (end-to end). The procedures were performed in 20 rabbits that were divided into two groups (n= 10) according to the anastomosis technique: Group I (conventional) and Group II (fibrin glue). RESULTS: The application of fibrin glue significantly reduced the amount of sutures required to complete the anastomoses: 4 less sutures in the arteries and 4,5 less sutures in the veins. In Group I, the mean arterial anastomosis time was 17,21 minutes against 12,72 minutes in Group II. In the veins, the mean anastomosis time in Group I was 22,93 minutes against 16,57 minutes in Group II. The application of fibrin glue also reduced the flap ischemic time and the total operative time by 11,5 minutes and 15,67 minutes, respectively. The flaps\' survival rate was 90% in both groups. CONCLUSIONS: The application of fibrin glue in microvascular anastomoses was reliable and effective in this study.
53

Avaliação da escala MESS nas fraturas expostas da perna / MESS score evaluation in open leg fractures

Torres, Luciano Ruiz 18 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A escala MESS foi um instrumento desenvolvido para auxiliar o cirurgião na decisão entre amputar e preservar o membro inferior gravemente lesado. Neste estudo acompanhamos um grupo de pacientes com fratura exposta dos ossos da perna com MESS >= sete, preditivo para amputação, durante seu tratamento até a sua reabilitação completa. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi determinar a relação de sucesso/insucesso funcional nos pacientes com escore MESS >= sete com o membro reconstruído no longo prazo (mínimo de dez anos de seguimento). MÉTODOS: Foram incluídos no estudo, os pacientes com fratura exposta Gustilo IIIB e IIIC dos ossos da perna com critérios de membros inferiores gravemente lesados modificados de Gregory e Bonanni e escore MESS >= sete. Os pacientes foram incluídos no período de 2003-2006. Os pacientes foram avaliados através da Medida de Independência Funcional e escala de incapacidade pela dor. RESULTADOS: Dos 26 pacientes selecionados, foram realizadas amputações em cinco e preservação do membro acometido, após intervenções, em 21 pacientes. Nove pacientes foram reavaliados após mais de 10 anos de seguimento. Destes, sete apresentavam o membro preservado e apenas um teve a reconstrução considerada como falha. Dos pacientes preservados, o paciente com fratura exposta Gustilo IIIC teve a reconstrução considerada falha. As duas amputações também foram consideradas funcionais. CONCLUSÃO: A escala MESS não é um bom instrumento para indicar amputação / INTRODUCTION: The MESS score was designed as a tool to assist the surgeon in deciding between amputate or preserve the severely injured lower limb. In this study we followed patients with severe open fractures of the leg with MESS >= seven, predictive for amputation during their treatment until their complete rehabilitation. OBJETIVE: The aim of the study was to determine the relative success / failure in patients with functional MESS score >= seven with the reconstructed member. METHODS: We included in the study, patients with open fractures Gustilo IIIB and IIIC of the leg with criteria for seriously injured lower limb modified by Gregory and Bonanni and MESS score >= seven. All patients were included from 2003 to 2006. Patients were evaluated through the Functional Independence Measure and Pain Disability Index. RESULTS: From selected 26 patients, five had below knee amputation and 21 after reconstructive procedures got limb salvage. Nine patients were evaluated after 10 years follow-up. Seven of them have the reconstructed limb, only one of these was considered as functional failure. Of the patients with lower limb reconstruction only Gustilo IIIC open fracture has a non-functional member. The two patients with amputation also have functional results. CONCLUSION: MESS is not a proper instrument to indicate amputation
54

Retalho súpero-lateral da perna: descrição anatômica e aplicação clínica de um novo retalho / The superolateral leg flap: an anatomical study and clinical applications of a new flap

Wei, Teng Hsiang 08 August 2006 (has links)
O autor realizou um estudo anatômico da região lateral e proximal da perna por meio de dissecção anatômica em cadáver, de exame arteriográfico e de mapeamento com Doppler em pacientes, visando a descrição da artéria denominada fibular superior, que se origina no tronco tíbio-fibular em 70% dos casos, da artéria fibular, em 20% e da artéria tibial anterior, em 10% e participa na irrigação do músculo sóleo e gastrocnêmio. Este vaso possui características adequadas para a realização de micro-anastomose. Após a conclusão da parte anatômica-descritiva, o autor aplicou o retalho derivado da artéria fibular superior, denominado retalho súpero-lateral da perna, na reconstrução de defeitos cutâneos e defeitos complexos tridimensionais, localizados no pé e tornozelo, em 10 pacientes, obtendo bons resultados / The author performed an anatomical study of the proximal and lateral aspect of the leg, consisting of cadaver dissection, arteriogram and Doppler mapping, in order to disclose the features of a new vessel, denominated superior peroneal artery. It originates from the tibiofibular trunk in 70 % of times, from the peroneal artery, 20%, and from the anterior tibial artery, 10%. It contributes to nourish the soleous and the lateral gastrocnemius muscle. The superior peroneal vessels are also suitable for microanastomosis. Therefore, the flap derived from the superior peroneal artery, called superolateral leg flap (SLL), was used for lower leg reconstructions in 10 patients, in two of them as chimeric flap for complex tridimensional defects, with good results
55

Laser de baixa intensidade (670nm) na viabilidade do retalho cutâneo randômico em ratos / Low level laser therapy (670nm) on the viability of random skin flap in rats

Bossini, Paulo Sérgio 28 February 2007 (has links)
Os retalhos cutâneos são amplamente utilizados na cirurgia plástica, principalmente na reparadora. Após o procedimento operatório, uma das principais complicações é a isquemia, podendo ocasionar a necrose do retalho. Vários recursos têm sido estudados com o intuito de aumentar a viabilidade desses retalhos. Dentre esses recursos, o laser de baixa intensidade é uma alternativa de tratamento, uma vez que pode promover um aumento da microcirculação e da neoformação vascular. Entretanto, existem discrepâncias na literatura em relação aos parâmetros empregados no uso do laser de baixa intensidade, principalmente das fluências utilizadas nos tratamentos. Este estudo teve como objetivo verificar o efeito de diferentes fluências do laser de 670nm, na viabilidade do retalho cutâneo randômico em ratos. Foram utilizados 100 ratos, da linhagem Wistar, distribuídos em 5 grupos de 20 animais cada. O retalho cutâneo randômico de base cranial foi realizado com dimensões de 10 X 4 cm e uma barreira plástica foi interposta entre o mesmo e o leito doador. O grupo 1 (controle) foi submetido à simulação de tratamento com o aparelho desligado. O grupo 2 foi submetido à radiação laser com fluência de 3 J/\'CM POT.2\'. Os grupos 3, 4 e 5 foram irradiados com fluências de 6 J/\'CM POT.2\', 12 J/\'CM POT.2\' e 24 J/\'CM POT.2\', respectivamente. Todos os grupos experimentais receberam a radiação laser imediatamente após o procedimento operatório e nos 4 dias subseqüentes, utilizando-se a técnica pontual em contato em 24 pontos distribuídos sobre e ao redor do retalho. No sétimo dia pós-operatório, as porcentagens da área de necrose dos retalhos foram avaliadas pelo método do gabarito de papel e também foi coletada uma amostra do retalho de 10 animais de cada grupo, escolhidos aleatoriamente, para a realização da contagem dos vasos sangüíneos. O grupo 1 apresentou média de área de necrose de 49,92%; o grupo 2 - 41,84%; o grupo 3 - 36,51%; o grupo 4 - 29,45% e o grupo 5 - 20,37%. Na contagem dos vasos, o grupo 1 obteve média de 65,2; o grupo 2 - 92,6; o grupo 3 - 105,5; o grupo 4 - 128,7 e o grupo 5 - 171,0. Na análise estatística, realizou-se a ANOVA, seguida do teste de comparações múltiplas de Tukey. Os resultados mostraram que todos os grupos experimentais apresentaram valores estatisticamente significativos comparados ao grupo controle, sendo que o grupo 5 apresentou a menor área de necrose e o maior número de vasos quando comparado aos demais grupos deste estudo (p < 0,01). O teste de correlação linear de Pearson indicou alta correlação negativa entre a porcentagem de necrose e o número de vasos dos retalhos (-0,972 / p = 0,0001). O laser de baixa intensidade (670nm) aplicado com fluência de 24 J/\'CM POT.2\' foi mais eficaz no aumento da viabilidade do retalho cutâneo randômico em ratos, comparado às outras fluências utilizadas neste estudo. / Skin flaps are widely used in plastic surgery, mainly in repair surgeries. After this reconstructive procedure, one of the main consequences is the decrease of blood flow in the area, which can be responsible by tissue necrosis. In this context, a lot of studies have investigated treatments able to increase the viability of the flap and the low level laser therapy (LLLT) has been chosen as an efficient treatment to reduce post-injury inflammatory processes and to stimulate the formation of new blood vessels. However, the use of a wide range of fluences by different authors and the lack of standardized experimental conditions make it difficult to compare published results. The aim of this study was to investigate the dose-response effects of 670nm laser on the viability of random skin flap in rats. One hundred Wistar male rats were used in this study. The animals were divided into 5 groups: group 1 (control group); group 2 (treated with 3 J/\'CM POT.2\'); group 3 (treated with 6 J/\'CM POT.2\'); group 4 (treated with 12 J/\'CM POT.2\') and group 5 (treated with 24 J/\'CM POT.2\'). The skin flap was made on the back of all animals studied (dimensions: 10 x 4 cm) and before the sutures were done, a plastic sheet was interposed between the flap and the donor site. Laser irradiation was performed immediately after the surgery and on days 1, 2, 3 and 4 post-surgery. The irradiation was made punctually, on 24 points on the skin surface and around it. The percentage of the necrosis area of the flap was calculated by the paper template method at the day 7 postoperative. Moreover, a sample of the skin flaps was collected from 10 rats of each group, which were chosen aleatory, to performe the count of the blood vessels. The animals of all treated groups showed statistically significant differences when compared to the control group (necrosis area: 49, 92%). The necrosis area of the treated groups were 41,82% (group 2), 36,51% (group 3), 29,45% (group 4) and 20,37% (group 5). In the count of blood vessels, group 1 showed the mean of 65,2; group 2 - 92,6; group 3 - 105,5; group 4 - 128,7 and group 5 - 171,0. The ANOVA test, followed by the Tukey test, for multiple comparasions were used. The results showed that all experimental groups showed statistically lower values for the necrosis area compared to the control and a higher number of blood vessels in the skin flap. It can be observed that the best results were found in the animals of group 5 (p < 0,01). In addition, the Pearson coefficient showed a significant negative correlation between necrosis area and the number of vessels (-0,972 / p = 0,0001). This present study has demonstrated that the 670nm laser was efficient to increase the viability of the skin flap, at all fluences used, with a tendency of reaching better results at higher dosages (24 J/\'CM POT.2\').
56

Estudo crítico da anatomia do retalho neurovascular do músculo oblíquo interno com análise histomorfométrica e da incidência de alterações degenerativas dos seus pedículos arteriais / Critical study of the anatomy of the neurovascular flap of the internal oblique muscle with histomorphometric analysis and incidence of degenerative changes of its arterial pedicles

Okada, Alberto Yoshikazu 24 November 2014 (has links)
Em 2002 foi descrito o retalho neurovascular de músculo oblíquo interno com um pedículo vascular e dois pedículos nervosos longos para tratamento em tempo único da paralisia facial, que permitiu a reanimação da região bucal e orbital, simultaneamente. Apesar das inúmeras vantagens teóricas deste retalho, há escassez de informações a respeito de suas características anatômicas. Neste estudo foi realizada dissecção em dezoito cadáveres frescos e não formolizados, num total de 36 retalhos retalhos neurovasculares do musculo oblíquo interno (MOI). Foram realizadas medidas diretas com o uso de paquímetro digital de alta precisão, onde foram analizados o comprimento dos pedículos vasculares, o comprimento dos pedículos nervosos e a espessura, área e volume do músculo. Um fragmento de 0,5 cm proximal dos pedículos vasculares foram coletados e enviados para análise histomorfométrica. Na histomorfometria foi mensurado o diâmetro externo dos pedículos arteriais e venosos. A incidência de alterações degenerativas das artérias foi estudada, analisando alterações da camada íntima e da camada média. A vascularização do retalho neurovascular do músculo oblíquo interno tem como pedículo dominante a circunflexa Iiaca profunda (CIP) e pedículos secundários oriundos da subcostal e 11ª intercostal posterior (11ª ITC). Os pedículos subcostal e 11ªITC tem origem no forâmen intervertebral de T11 e T12, e são pedículos neurovasculares. O comprimento médio dos pedículo CIP, subcostal e 11ªITC foi de, respectivamente, 10,8cm (± 2), 13,2cm (± 0,70) e 12,5cm (± 1,25). Houve diferença estatística no comparação entre as médias dos comprimentos (p < 0,001), sendo subcostal > 11ªITC > CIP. Os nervos subcostal e 11ªITC tiveram o mesmo comprimento do pedículo vascular, uma vez que foram seccionados no mesmo ponto, e mediram respectivamente, 13,2cm (± 0,70) e 12,5cm (± 1,25). O músculo do retalho teve espessura média de 0,8 m (±0,14), área média de 4,4cm² (± 1,55) e volume médio de 3,47cm3 (± 1,24). O diâmetro das artérias CIP, subcostal e 11ªITC foram respectivamente de 1,3mm (± 0,32), 0,74mm (± 0,24) e 0,71mm (± 0,23). A análise estatística demonstrou que CIP > subcostal = 11ªITC. As alterações degenerativas da parede da artéria foram analisadas nas camadas íntima e média. Alterações da camada íntima foram observados em 32,4% da CIP (grau I/leve= 20,6%, grau II/moderado=11,8%), 17,6% da subcostal (grau I/leve=11,8%, grau II/moderado=2,9% e grau III/grave=2,9%) e 25,8% da 11ªITC (grau I/leve=22,6% e grauII/moderado=3,2%). Não houve diferença estatística na incidência de alterações intimais entre as artérias (p=0,516). Em relação às alterações da camada média, observou-se a incidência de 23,5% na CIP (grau I= 17,6% e grau II= 5,9%), 32,4% na subcostal (grau I= 26,5% e grau II= 5,9%) e 19,4% na 11ªITC (grau I= 12,9% e grau II= 6,5%). Na análise comparando as incidências de alterações da camada média entre os vasos não houve diferença estatística (p=0,323). O comprimento do nervo subcostal é mais longo que o nervo 11ªITC e foram semelhantes aos relatados na literatura, o que possibilita a anastomose no nervo facial contralateral em tempo único. O músculo oblíquo interno permite a transferência de um retalho com volume bastante reduzido, que pode ser favorável no contorno facial. Quanto às alterações degenerativas, os três pedículos apresentam incidências semelhantes. O maior diâmetro dentre as artérias foi da CIP, em comparação com os demais pedículos. O pedículo vascular da CIP, apresenta um posicionamento mais superficial e sua dissecção é menos trabalhosa. Quando dissecado até sua origem, se torna mais longo e facilita o posicionamento do retalho. Com isso, atinge um maior número de vasos receptores, facilitando a anastomose microcirúrgica / In 2002, the neurovascular internal oblique muscle flap, with one vascular pedicle and two long nerve pedicles, was described for single stage treatment of facial paralysis, allowing the simultaneous reanimation of the oral and orbital regions. Despite the numerous theoretical advantages of this flap, limited information is available regarding its anatomical features. Eighteen fresh, nonembalmed cadavers were dissected, providing a total of 36 flaps. The lengths of the vascular and nerve pedicles and the thickness, area, and volume of the muscle were analyzed. A 0.5-cm proximal fragment of the vascular pedicles was collected and subjected to histomorphometric analysis. The outer diameter of the arterial and venous pedicles and degenerative changes in the intima and medial layers were measured by histomorphometry. The dominant vascular pedicle of the neurovascular internal oblique muscle flap is the deep circumflex iliac (DCI), and secondary neurovascular pedicles arise from the subcostal and 11th posterior intercostal (11th ITC). The mean lengths of the DCI, subcostal and 11th ITC pedicles were 10.8 ± 2 cm, 13.2 ± 0.70 cm and 12.5 ± 1.25 cm, respectively. A significant difference was observed in the mean lengths of the pedicles (p < 0.001), with the length of the subcostal being greater than that of the 11th ITC, which was in turn greater than that of the DCI. The subcostal and 11th ITC nerves were of the same length as the vascular pedicle because they were sectioned at the same point. The muscle had a thickness of 0.8 ± 0.14 cm, an area of 4.4 ± 1.55 cm2 and a volume of 3.47 ± 1.24 cm3. The diameters of the DCI, subcostal and 11th ITC arteries were 1.3 ± 0.32 mm, 0.74 ± 0.24 mm and 0.71 ± 0.23 mm, respectively. Statistical analysis showed that DCI diameter > subcostal diameter = 11th ITC diameter. Degenerative changes of the artery wall in the intima and medial layers were analyzed. Changes in the intima were observed in 32.4% of the DCI, 17.6% of the subcostal and 25.8% of the 11th ITC. In the medial layer, there was an incidence of 23.5% in the DCI, 32.4% in the subcostal and 19.4% in the 11th ITC.The length of the subcostal nerve was longer than the 11th ITC nerve and was similar to the length reported in the literature, it allows single-stage anastomosis in the contralateral facial nerve. The internal oblique muscle provides a flap with a reduced volume to be transferred to the face, which may result in fewer changes in facial contour. The three pedicles display similar incidences of degenerative changes. The diameter of the DCI artery is greater than those of the other pedicles, its vascular pedicle has a more superficial position, and its dissection is less laborious. When dissected to its origin, it becomes longer and facilitates positioning of the flap. Being longer, reaches a greater number of receptor vessels and facilitates microsurgical anastomosis
57

"Ação do laser vermelho de baixa potência na viabilidade de retalhos cutâneos randômicos em ratos" / The effects of diode red laser 670 nm in skin flap survival

Baldan, Cristiano 18 July 2005 (has links)
Introdução: este estudo avaliou o efeito do laser vermelho de baixa potência na viabilidade de retalhos cutâneos randômicos em ratos. Métodos: 40 ratos Wistar foram divididos em 4 grupos, aleatoriamente, onde 1 grupo foi utilizado como controle (G1) e os demais foram irradiados com laser de 670 nm, com 2,14 (G2), 5,36 (G3) e 20,36 J/cm2 (G4), respectivamente. Resultados: o G1 apresentou 49,35% da área do retalho necrosada, G2 39,14%, G3 47,01% e G4 29,17%. À análise estatística obtivemos diferença significativa apenas quando comparamos G4 com o G1 (p < 0,001). Conclusão: o LBP vermelho (20,36 J/cm2) é capaz de incrementar a viabilidade dos retalhos cutâneos randômicos em ratos / Introduction: This study assessed the effects of different LLLT doses on randomic skin flap rats. Methodology: 40 wistar rats were divided in four groups. The control group (CG) was not irradiated. The experimental groups were irradiated with different fluency: group 2 (G2) with 2,14 J/cm²; group 3 (G3) 5,36 J/cm² and group 4 (G4) 20,36 J/cm². The necrosis area was evaluated in the seventh postoperative day. Results: The CG shows 49,35% of necrosis area in the skin flap; G2, 39,14%; G3, 47,01% and G4, 29,17% respectively. There was a significantly difference when G4 was compared with CG`s skin flap necrosis area. Conclusion: Red LLLT with increases the survival in randomic skin flap rats
58

Estudo anatômico comparativo entre o retalho glúteo femoral e o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior / Comparative anatomical study of the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap

Montag, Eduardo 07 December 2012 (has links)
A despeito da evolução nos cuidados aos pacientes acamados, as úlceras de pressão encontram-se dentre os problemas que acometem estes indivíduos com grande impacto social e econômico. A reparação através de retalhos se estabeleceu como a terapêutica de escolha nos casos de úlceras em estágios avançados. As freqüentes recidivas devem ser consideradas pelo cirurgião durante todos os momentos do tratamento, de modo a não comprometer alternativas futuras durante a sua correção. O advento dos retalhos fasciocutâneos e vascularizados por artérias perfurantes permitiu o tratamento das úlceras de pressão preservando-se a musculatura, com isto reduzindo a morbidade e a perda sanguínea. O retalho glúteo femoral se estabeleceu como opção de escolha no tratamento das úlceras da região isquiática por seu padrão vascular constante, sua reprodutibilidade e a proximidade com a região acometida. Em um período de cinco anos as recidivas destes casos induziram à realização de outras opções cirúrgicas nos pacientes acometidos. O retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior foi utilizado com sucesso nestes pacientes, levando à dúvida sobre qual deveria ser a primeira opção no tratamento da afecção. Apesar de tratarem-se de retalhos já descritos e estudados são discordantes os dados acerca das características anatômicas dos dois retalhos. Ademais, não existem estudos comparando as características da anatomia dos retalhos citados os quais permitam o estabelecimento de um algoritmo de escolha do retalho mais indicado para determinado tipo de defeito. O presente estudo avaliou as características anatômicas do retalho glúteo femoral, através de dissecções anatômicas, comparando-as com as do retalho vascularizado por vaso perfurante da artéria glútea inferior. Foram dissecadas 37 regiões glúteas e posteriores de coxa em 21 cadáveres frescos, não formolizados, com menos de 24 horas do óbito. Todos os retalhos foram avaliados segundo os seguintes parâmetros: dimensões máximas da porção cutânea do retalho que permitissem a síntese primária da área doadora, comprimento do pedículo vascular e espessura do retalho. Além disso avaliou-se o número de pedículos perfurantes presentes no retalho vascularizado por vasos perfurantes da artéria glútea inferior. A análise comparativa demonstrou que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea é mais largo porém mais curto do que o retalho glúteo femoral (p<0,001; p=0,002). O retalho glúteo femoral é menos espesso tanto em sua porção proximal quanto na distal quando comparado ao retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001; p=0,029). O comprimento do pedículo vascular do retalho glúteo femoral é maior do que o do retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior (p<0,001) bem como seu arco de rotação. As informações colhidas permitem concluir que o retalho vascularizado pelo ramo perfurante da artéria glútea inferior é mais largo e mais espesso do que o retalho glúteo femoral. As vantagens do retalho glúteo femoral são o maior comprimento do pedículo e seu maior arco de rotação. Por apresentar características mais próximas às da área a ser tratada e menor arco de rotação, sugere-se que o retalho vascularizado pelo vaso perfurante da artéria glútea inferior deve ser encarado como primeira opção no tratamento das úlceras de pressão na região isquiática. O retalho glúteo femoral deve ser reservado nos casos de recidiva ou lesões localizadas em regiões mais mediais da região perineal / Despite the evolution in the care of bedridden patients, pressure ulcers remain a clinical problem that has a great social and economic impact. Flap coverage was established as the treatment of choice for ulcers in advanced stages of development. The surgeon should consider the occurrence of recurrences during all stages of treatment, thereby ensuring that future alternatives for the correction of this condition are available.The introduction of flaps not containing muscle (fasciocutaneous and perforator flaps) has allowed the preservation of muscle during the treatment of pressure ulcers, reducing morbidity and blood loss. At our hospital, the gluteal thigh flap was established as the first choice in the treatment of ulcers of the ischial region, owing to its constant vascularization, reproducibility, and proximity to the affected region. In a 5-year period, recurrence required additional surgeries in the affected patients. The inferior gluteal artery perforator flap (IGAP) was successfully used in these patients, raising doubt about the appropriate first option in the treatment of these ulcers. Although both the gluteal thigh flap and the inferior gluteal artery perforator flap are established in daily clinical practice and are widely studied, there is conflicting information about their anatomical characteristics. Furthermore, there are no studies comparing the anatomical characteristics of the 2 flaps, which would enable the establishment of an algorithm for choosing the most suitable flap for a particular type of defect. The present study evaluated the anatomical characteristics of the gluteal thigh flap, through anatomical dissections, in comparison with those of the inferior gluteal artery perforator flap. Thirty-seven gluteal and posterior femoral regions of the thigh were dissected in 21 fresh cadavers, within less than 24 hours of death. The following parameters were evaluated in all flaps: maximum dimensions of the skin island to allow primary synthesis of the donor area, length of the vascular pedicle and flap thickness. In addition, the number of perforating pedicles present in the inferior gluteal artery perforator flap was evaluated. The comparative analysis showed that the IGAP flap is wider but shorter than the gluteal femoral flap (p < 0.001, p = 0.002). The gluteal thigh flap is thinner in both the proximal and the distal portion compared with the IGAP flap (p < 0.001, p = 0.029). The vascular pedicle of the gluteal thigh flap is longer (p < 0.001) and its arc of rotation is wider than that of the inferior gluteal artery perforator flap. The information collected suggested that the inferior gluteal artery perforator flap is wider and thicker than the gluteal femoral flap. The advantages of the gluteal femoral flap are its longer pedicle and its wider arc of rotation. However, because it is closer to the area being treated, the inferior gluteal artery perforator flap should be considered the first option in the treatment of ulcers of the ischial region. The gluteal thigh flap should be reserved for cases of recurrence or lesions located in more medial regions of the perineum
59

Retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial: estudo anatômico / Vascularized medial femoral condyle flap: anatomic study

Silva, Gustavo Bersani 21 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial é opção para tratamento de pseudoartroses e falhas ósseas desde 1991. Este retalho deve sua irrigação à artéria genicular descendente (AGD) e, na ausência desta, à artéria genicular superior medial (AGSM), ambas oriundas da artéria femoral superficial (AFS). A AGD, comumente, ramifica-se em três ramos principais: ramo muscular para o músculo vasto medial (RM), ramo safeno que irriga pele (RS), e ramo osteoarticular (ROA), que nutre periósteo, osso e região subcondral. A origem comum destes ramos permite grande versatilidade ao viabilizar reconstrução de múltiplos tecidos (periósteo, osso, região subcondral, músculo e pele) nutridos por um único pedículo em potencial, passível de anastomose microcirúrgica, a depender de variações anatômicas. A descrição dos padrões anatômicos da AGD e seus ramos motivou o presente estudo, que teve por objetivo detalhar as características antropométricas dos espécimes estudados, além das diversas variáveis relativas à dissecção do retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial. MÉTODOS: De junho de 2015 a novembro de 2017, foram dissecados, no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC-USP), 30 joelhos de 20 cadáveres frescos do sexo masculino, sendo registradas as seguintes variáveis: idade; estatura; peso; lateralidade; comprimento da coxa (distância entre o trocânter maior do fêmur até interlinha articular tíbio-femoral); presença da AGD; distância entre a origem da AGD na artéria femoral e interlinha articular (IA); distância entre a origem da AGD e os RM e RS; se o RS tem origem na AGD; comprimento do RM, RS e ROA, e os diâmetros da AGD e veia comitante. RESULTADOS: A AGD esteve presente em 93,3% dos espécimes (28/30), sendo o periósteo nutrido pela AGSM nos dois casos restantes. O RS originou-se da AGD em 76,7% das dissecções (23/70). A síntese dos resultados foi a seguinte: idade média = 69,1(±14,0) anos, estatura média = 171,7(±5,1) cm, peso médio = 65,9(±15,4) kg, comprimento médio da coxa = 42,8(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e IA = 13,4(±1,4) cm, distância média entre origem da AGD e RM = 2,6(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e RS = 1,2(±0,7) cm, comprimento médio da AGD = 7,5(±1,5) cm, comprimento médio do RM = 0,9(±0,3) cm, diâmetro médio da AGD = 1,9(±0,3) mm, diâmetro médio da veia comitante = 1,7(±0,3) mm. O comprimento e diâmetro médios da AGSM foram 4,1(±0,4) cm e 1,7(±0,1) mm, respectivamente. CONCLUSÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial mostrou-se opção versátil, de fácil dissecção e anatomia relativamente constante para reconstrução de lesões complexas tridimensionais do sistema musculoesquelético. Permite a elevação de retalho ósseo e osteocondral, associado à pele e ao tecido muscular, cada qual nutrido por ramos independentes (ROA, RS e RM) na maior parte das ocasiões / INTRODUCTION: The vascularized medial femoral condyle osseous flap has been an option for the treatment of bone defects since 1991. This flap owes its irrigation to the descending genicular artery (DGA) and, in its absence, to the medial superior genicular artery (MSGA), both originating from the superficial femoral artery (SFA). DGA commonly branches into three main branches: the muscular branch to the vastus medialis muscle (MB), the saphenous branch that irrigates the skin (SB) and the osteoarticular branch (OAB), which nourishes the periosteum, bone and subchondral region of the medial femoral condyle. The common origin of these branches enables the transference of multiple tissues (periosteum, bone, cartilage, muscle and skin) nourished by a single potential vascular pedicle, prone to microsurgical anastomosis, given anatomical variations are not present. Description of the anatomical patterns of the DGA and its branches motivated the present study, which aimed to detail the anthropometric characteristics of the anatomical specimens and describe the several variables involved in the dissection of the vascularized medial femoral condyle flap. METHODS: From June 2015 to November 2017, 30 thighs of 20 fresh male cadavers were dissected in the \"Serviço de Verificação de Óbitos da Capital\" (SVOC-USP). The following variables were recorded: age; stature; weight; thigh length (distance between the greater trochanter of the femur to the tibiofemoral joint); presence of the DGA; distance between the origin of the DGA from the femoral artery and the joint surface (JS); distance between the origin of the DGA and the MB and SB; if the SB originated from the DGA; length of the MB, SB and OAB and the diameters of the DGA and venae comitantes. RESULTS: The DGA was present in 93.3% of the specimens (28/30) and the periosteum was nourished by the MSGA in the two remaining cases. SB originated from the DGA in 76.7% of the dissections (23/70). The results were as follows: mean age = 69,1(±14,0) years, mean height = 171,7(±5,1) cm, mean weight 65,9(±15,4) kg, mean thigh length = 42,8(±1,6) cm, mean distance between DGA origin and JS = 13,4(±1,4) cm, mean distance between DGA origin and MB = 2,6(±1,6) cm, mean distance between AGD origin and SB = 1,2(±0,7) cm, mean length of the DGA = 7,5(±1,5) cm, mean length of MB = 0,9(±0,3) cm, mean diameter of the DGA = 1,9(±0,3) mm, mean diameter of the vena comitans = 1,7(±0,3) mm. The mean length and diameter of the MSGA were 4,1(±0,4) cm and 1,7(±0,1) mm, respectively. CONCLUSION: The vascularized medial femoral condyle flap is a versatile option for the reconstruction of complex three-dimensional lesions of the musculoskeletal system, with straightforward dissection and relatively constant anatomy. It allows the transference of bone, cartilage, muscular tissue and a thin cutaneous flap, each one nourished by independent branches (OAB, MB and SB) on most occasions
60

Análise dos fatores preditivos de insucesso para os retalhos microcirúrgicos em cirurgia reconstrutiva no aparelho musculoesquelético / Analysis of predictive factors of failure for the microsurgical free flaps in reconstructive surgery in the musculoskeletal system

Raquel Bernardelli Iamaguchi da Costa 06 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O avanço da microcirurgia reconstrutiva tornou viável o tratamento de lesões complexas de membros superiores e inferiores, com melhores resultados funcionais, estéticos e salvamento de inúmeros casos que teriam indicação de amputação. Embora as indicações dos retalhos microcirúrgicos aumentaram, complicações como perda parcial ou total do retalho ainda ocorrem e fatores que podem influenciar nos resultados devem ser estudados. O objetivo deste estudo é avaliar os fatores preditivos de insucesso dos retalhos microcirúrgicos no aparelho musculoesquelético. MÉTODOS: Entre julho de 2014 e julho de 2018, foram incluídos neste estudo transversal, de forma consecutiva, todos pacientes adultos, com idade maior ou igual a 18 anos, submetidos a retalhos microcirúrgicos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Dados referentes aos antecedentes pessoais, ao procedimento microcirúrgico e aos exames laboratoriais foram coletados. Os pacientes foram acompanhados até a cicatrização final e observadas as complicações. RESULTADOS: Foram avaliados 128 retalhos em 125 pacientes. Em 103 retalhos, os pacientes eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi 34,8 anos. Quarenta e dois pacientes apresentavam comorbidades isoladas ou associadas. A indicação para realização de um retalho microcirúrgico mais frequente foi a traumática em 79 pacientes (61,7%), seguida de lesão do plexo braquial em 34 pacientes. Foram observadas complicações em 42 retalhos microcirúrgicos. Sete casos (5,5%) apresentaram perda parcial do retalho. Doze casos evoluíram para perda total do retalho (9,4%). A taxa geral de sucesso dos retalhos microcirúrgicos foi de 90,6%. Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco independentes para o aumento das complicações do tipo III de Clavien-Dindo: o tempo de isquemia maior do que duas horas (p=0,037), a obesidade (p=0,012) e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral (p=0,021). A indicação de reintervenção cirúrgica do retalho foi associada à maior incidência de perda total (p < 0,001). Na análise multivariada, foram identificados como fatores de risco para aumento da perda parcial do retalho: a presença de trombocitose no pré-operatório (p=0,004). No subgrupo de trauma, foram avaliados 76 retalhos microcirúrgicos em 73 pacientes, entre julho de 2014 e Julho de 2018, submetidos a retalhos microcirúrgicos para tratamento de lesões traumáticas, identificados na análise univariada, os seguintes fatores de risco: obesidade, tempo de isquemia maior do que duas horas, utilização de somente veia do sistema superficial para drenagem do retalho e a realização do retalho após sete dias do trauma. Na análise multivariada mantiveram-se como fatores de risco independentes para complicações: a obesidade (p=0,007) e a utilização de somente veia superficial para drenagem do retalho (p=0,034). Nos casos traumáticos, o tempo de isquemia maior do que 2 horas foi identificado como fator de risco isolado para indicação de reintervenção cirúrgica do retalho por alteração no monitoramento clínico (p=0,049) e a presença de trombocitose com a perda parcial dos retalhos (p=0,009). CONCLUSÃO: Observamos que houve um aumento das complicações nos pacientes com tempo de isquemia maior do que duas horas, pacientes com obesidade e a realização de anastomose arterial tipo término-lateral. Nos pacientes com retalhos indicados após traumas de membros superiores e inferiores, os fatores de risco identificados para complicações foram a obesidade a utilização de veia do sistema superficial para drenagem do retalho, o tempo de isquemia acima de 2 horas e o atraso no tratamento microcirúrgico definitivo após 7 dias / INTRODUCTION: The advances of reconstructive microsurgery in the treatment of complex lesions in lower and upper limb provided better functional, aesthetic results and prevented many indications of amputations. Although indications of microsurgical free flaps have increased, complications such as partial or total flap loss still occur and factors that may influence the results should be studied. The aim of this study is to evaluate the predictors factors influencing free flaps insucess in musculoskeletal system. METHODS: From july 2014 through july 2018, adults patients undergoing microsurgical free flaps in Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, were consecutively included in this cross-sectional study. Data regarding personal medical history, intraoperative microsurgical procedure and laboratory tests were collected. Complications and free flap healing were observed during follow-up. RESULTS: A total of 128 flaps in 125 patients were evaluated. Of these, in 103 flaps, the patients were male.The mean age of the patients was 34.8 years. Forty-seven patients had isolated or associated co-morbidities. The most frequent cause of the musculoskeletal defect was traumatic in 79 patients (61,7%), followed by brachial plexus injury in 34 patients. Complications were observed in 42 microsurgical flaps. Seven cases (5.5%) had partial loss of the flap. Twelve cases progressed to total loss of the flap (9.4%). The overall success rate of the microsurgical flaps was 90.6%. In the multivariate analysis, the risk factors for increased complications of type III Clavien-Dindo Classification were: ischemia time greater than or equal to 2 hours (p = 0,037), end-to-side arterial anastomosis (p = 0,021) and obesity (p=0,012). The indication of take-back flap to operative room was associated with a higher incidence of total loss (p < 0,001). In the multivariate analysis, the independant risk factor for partial flap loss was: the presence of thrombocytosis (p=0,004). In traumatic group, 76 microsurgical flaps were evaluated in 73 patients submitted to microsurgical flaps for the treatment of traumatic lesions and observed, in the univariate analysis, a higher complication rate in patients who underwent surgery more than seven days after the trauma, obese patients, use of veins from only superficial system for flap drainage and ischemia time greater than two hours. In the multivariate analysis, the independent risk factors were: obesity (p=0,007) and utilization of exclusively superficial venous system for flap drainage (p=0,034). Thrombocytosis was associated with increased risk for partial loss (p=0,009). In these traumatic wounds, the ischemia time of free flap greater than two hours was an isolated risk factor for take-back flap after clinical alterations during flap monitoring (p=0,049). CONCLUSION: We observed a statistically significant increase in complications in patients with ischemia time greater than 2 hours, obesity and end-to-side arterial anastomosis. In patients with flaps for traumatic lesions, the risk factors identified for complications were obesity, the use of veins of superficial system for drainage of the flap, ischemia time of the flap greater than 2 hours and delay in definitive microsurgical treatment after 7 days

Page generated in 0.5436 seconds