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Temperamento afetivo e emocional : desenvolvimento teórico, mensuração e associação com ritmos circadianos / Affective and emotional temperament: theoretical development, measurement and association with circadian rhythmsOttoni, Gustavo de Lima January 2010 (has links)
As atuais classificações nosológicas em psiquiatria são baseadas em um modelo categorial e fragmentador da atividade mental. Essa abordagem inflaciona a presença de comorbidades, não explica como uma mesma classe de medicações pode ser eficaz em diferentes transtornos, não oferece parâmetros de saúde mental e dificulta a interação com outras áreas como a psicologia e as neurociências. Por outro lado, há evidências de que o temperamento e os traços de personalidade individuais predispõem aos transtornos psiquiátricos manifestados e contribuem para sua alta recorrência e cronicidade. Nesse contexto, foi proposto o modelo de temperamento baseado em traços de Medo e Raiva (Lara e Akiskal, 2006; Lara et al., 2006). Focado em traços emocionais e afetivos, com base em conhecimentos gerados das neurociências, da psicologia e da psicofarmacologia, esse modelo se propõe a ser uma base coerente para o entendimento dos padrões de comorbidades psiquiátricas e das ações dos psicofármacos. Além da natureza emocional, há muitas evidências de alterações em ritmos circadianos entre os acometidos por transtornos mentais, com uma clara tendência a um atraso em seus relógios biológicos internos. Na primeira parte desta tese, a partir do embasamento em diversos modelos de temperamento e personalidade, incrementamos o Modelo de Temperamento baseado em Medo e Raiva, rebatizado como Modelo de Temperamento Afetivo e Emocional (Affective and Emotional Composite Temperament; AFECT). A seguir, apresentamos a validação da primeira versão da escala para avaliação do modelo (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) em uma amostra com alta prevalência de transtornos psiquiátricos e a validação da segunda e atual versão dessa escala, agora com o nome de Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS). O modelo AFECT propõe que o substrato emocional básico humano funcione como um sistema composto pelas seguintes dimensões: Ativação, Inibição, Sensibilidade, Coping e Controle (AIS2C system). Esse sistema é baseado no princípio de que a Ativação (Vontade e Raiva) e a Inibição (Medo e Cautela) são os vetores emocionais básicos. A forma como esse sistema reage ao ambiente é determinada pelas dimensões de Sensibilidade e Coping. Por último, o Controle monitora o ambiente e faz os ajustes necessários na ativação e inibição. De acordo com a interação dessas dimensões emocionais básicas, um temperamento afetivo resulta em uma matriz tipológica. São propostos 12 temperamentos afetivos: depressivo, ansioso, apático, obsessivo, ciclotímico, disfórico, volátil, eutímico, irritável, desinibido, hipertímico e eufórico, que se aproximam ou distanciam na matriz conforme seus sistemas emocionais básicos. Tanto a CEATS quanto a AFECTS apresentaram boa qualidade psicométrica. Apresentaram alto índice de consistência interna e os perfis emocionais esperados para cada temperamento afetivo. Os temperamentos afetivos propostos compreendem os principais padrões afetivos existentes na população (97 a 99% das pessoas se identificaram com pelo menos um desses temperamentos). Ambas as escalas avaliam as dimensões emocionais de maneira quantitativa, enquanto os temperamentos afetivos são mensurados tanto quantitativa quanto qualitativamente. Além disso, no fim são avaliados os níveis de problemas e vantagens decorrentes do temperamento. Em relação à CEATS, a AFECTS discriminou mais adequadamente os fatores emocionais e recebeu o acréscimo de dois temperamentos emocionais (sensibilidade e coping) e 2 temperamentos afetivos (obsessivo e eufórico). A AFECTS apresenta ainda a mensuração dos seguintes fatores compostos: o índice de Funcionamento Emocional Global (Global Emotional Functioning; GEF); os índices de Internalização, de Externalização e de Instabilidade; e o escore de Adaptação. Na segunda parte da tese, apresentamos uma escala bastante simples para avaliação de preferência circadiana baseada em energia (Circadian Energy Scale; CIRENS). Essa escala apresentou boa correlação (r = - 0.70) com o instrumento mais amplamente utilizado para análise de cronotipos, o Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Além disso, seus resultados quanto a parâmetros externos comprovadamente associados à preferência circadiana foram adequados. Na associação dos temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela CEATS) com parâmetros subjetivos de sono, encontramos que uma ativação emocional disfuncional (alta raiva com baixo controle e vontade) esteve relacionada a problemas específicos de sono. Um padrão de sono disfuncional foi encontrado naqueles com temperamento depressivo, ciclotímico ou volátil. O estudo da associação entre os temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela AFECTS) e a preferência circadiana, demonstrou que a dimensão emocional do Controle foi a mais correlacionada ao cronotipo. O baixo Controle foi a principal diferença daqueles com cronotipo noturno em relação aos matutinos ou aos sem preferência circadiana. Os resultados ampliaram para o nível de temperamento as evidências de preferência pela noite entre os pacientes com transtornos bipolar e de déficit de atenção com hiperatividade. O temperamento se mostrou mais associado aos escores absolutos de energia do que aos cronotipos. Baixa Vontade, Coping e Controle, e alta Sensibilidade foram associados a um perfil de energia baixa e instável ao longo do dia. Nossos resultados sugerem que temperamento e ritmos circadianos estão associados e que a atenção a estes parâmetros pode fornecer importantes informações para uma avaliação global dos pacientes psiquiátricos. / Current nosological classifications in psychiatry are based on a categorical and fragmented model of mental functioning. This approach overestimates the presence of comorbidities, does not explain how the same drug class can be effective in different disorders, offers no parameters of mental health, and hinder the interaction with other areas such as psychology and neuroscience. Moreover, there is abundant evidence that temperament and personality traits predispose individuals to psychiatric disorders and contribute to their high recurrence and chronic evolution. In this context, the Fear and Anger model of temperament (Lara and Akiskal, 2006; Lara et al., 2006) was proposed. Focused on emotional and affective traits, based on knowledge from neurosciences, psychology and psychopharmacology, this model aims to be a coherent basis for understanding patterns of psychiatric comorbidity and actions of psychoactive drugs. Besides temperament, differences in circadian rhythms of those affected by mental disorders have been shown, with great tendency towards a delay in their internal biological clocks. In the first section of this thesis, based on several models of temperament and personality, we revised the Fear and Anger model of temperament, renamed as the Affective and Emotional Composite Temperament (AFECT) model. Then, the validation study for the first version of the scale for emotional and affective temperaments assessment (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) in a sample with high prevalence of psychiatric disorders is presented. The validation study of the second and current version of this scale, now under the name of Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS), is shown at the end of this first section. The AFECT model proposes that human basic emotional dimensions work as a system composed by Activation, Inhibition, Sensitivity, Coping and Control (AIS2C). This system is based on the principle that Activation (Volition and Anger) and Inhibition (Fear and Caution) are the two main emotional forces or ‗vectors of the mind‘. The way this system reacts to the environment is determined by the dimensions of Sensitivity and Coping. Finally, Control monitors the environment and makes the necessary adjustments in activation and inhibition. According to the interaction of these basic emotional dimensions, affective temperaments result in a typological matrix. Twelve affective temperaments are proposed: depressive, anxious, apathetic, obsessive, cyclothymic, dysphoric, volatile, euthymic, irritable, disinhibited, hyperthymic, and euphoric. Their basic emotional configurations influence their vicinities in the typological matrix. Both CEATS and AFECTS had good psychometric properties. They showed high internal consistency and the expected emotional profiles for each affective temperament. Respectively for CEATS and AFECTS, 97 and 99% of the volunteers were able to ascribe to at least one proposed affective temperament. These scales assess the emotional dimensions quantitatively, whereas the affective temperaments are measured both quantitatively and qualitatively. They also evaluate personal problems and benefits related to temperament. Comparing to the CEATS, the AFECTS discriminated emotional factors better and presented two additional emotional dimensions (Sensitivity and Coping) and 2 new affective temperaments (obsessive and euphoric). The AFECTS presents the following composite factors: the Global Emotional Functioning (GEF) index, the Internalization, Externalizing, and Instability indexes, and the Adaptation score. In the second section of this thesis, we present a simple scale for assessing circadian preference based on energy (Circadian Energy Scale; CIRENS). This scale showed a moderalty high correlation (r = - 0.70) with the most widely used scale to chronotype assessment, the Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Moreover, the CIRENS showed the expected results regarding the evaluated external parameters. Using CEATS as the temperament assessment tool, a dysfunctional emotional activation (high anger and low control and volition) was related to specific subjective sleep problems. Sleep problems were found particularly in those with depressive, cyclothymic or volatile temperament. Assessed by the AFECTS, Control was the emotional dimension most correlated to diurnal preference. Low control was the main difference between evening types and other chronotypes. The results extended to the level of temperament the evening preference previously reported for patients with bipolar and attention deficit hyperactivity disorders. Temperaments were more associated with absolute energy levels than with chronotype. Low Volition, Coping and Control, and high Sensitivity were associated with a profile of low and unstable energy throughout the day. Our results suggest the association of temperament and circadian rhythms and that their assessment could provide valuable insights for a more global evaluation of psychiatric patients.
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Índice proteína/creatinina em amostra de urina em pacientes adultos com glomerulopatia e diferentes níveis de função renalMorales, José Vanildo January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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RitmologiaLima, André Pietsch January 2007 (has links)
Cette thèse explore le rythme. Du chaosmos. De la vie. De la langue. Cette thèse constelle avec Deleuze. Avec Cummings. Avec Ignácio. Avec Diniz. Blake. Klee. Newbery. Delaunay. Avec les Campos. Mais aussi avec les matinées et avec la pluie. Cette thèse est faite avec Whitman. Albert-Birot. Chopin. Neruda. Avec les étoiles et avec la lune. Avec Moore et avec les baleines. Avec Cage. Ligeti. Varèse. Gervasoni. Avec Pessoa et avec la mer. Avec Mallarmé. Avec Pertuis et avec les navires. Avec Saramago. Pas plus qu’avec l’humidité de l’air. Cette thèse compose avec Villa-Lobos et avec l’Amazonie. Avec Tinguely. Feldman. Le Tellier. Kafka. Tavares. Valéry. Schumann. Avec Messiaen et avec les oiseaux. Avec les haikuistes... Finalement avec les et cetera. Mais aussi avec les et alli. Pas plus qu’avec le vent. Cette thèse expérimente avec le rythme. De la différence. De la répétition. De l’éternel retour. Avec une rythmologie. / Esta tese explora o ritmo. Do caosmo. Da vida. Da língua. Esta tese constela com Deleuze. Com Cummings. Com Ignácio. Com Diniz. Blake. Klee. Newbery. Delaunay. Com os Campos. Mas também com as manhãs e com a chuva. Esta tese é feita com Whitman. Albert-Birot. Chopin. Neruda. Com as estrelas e com a lua. Com Moore e com as baleias. Com Cage. Ligeti. Varèse. Gervasoni. Com Pessoa e com o mar. Com Mallarmé. Com Pertuis e com os navios. Com Saramago. Não mais do que com a umidade do ar. Esta tese compõe com Villa-Lobos e com a Amazônia. Com Tinguely. Feldman. Le Tellier. Kafka. Tavares. Valéry. Schumann. Com Messiaen e com os pássaros. Com os haicaístas... Enfim, com os et cetera. Mas também com os et alii. Não mais do que com o vento. Esta tese experimenta o ritmo. Da diferença. Da repetição. Do eterno retorno. Com uma ritmologia.
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Ensino e aprendizagem dos Alabês: uma experiência nos terreiros Ilê Axé Oxumarê e Zoogodô Bogum Malê RundóAlmeida, Jorge Luis Sacramento de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este trabalho de pesquisa busca descrever, analisar e interpretar a dinâmica do ensino/aprendizagem dos Alabês dos Terreiros Ilê Axé Oxumarê e Zoogodo Bogum Male Rundó. Trata-se de processo conhecido como não-formal, ou informal, contrapondo-se ao processo formal da academia, por ser característica das sociedades fundadas na tradição oral. A linha central da proposta desta pesquisa consistiu na coleta de dados pertinentes ao ensino dos conhecimentos de ritmos e cânticos do candomblé. Nesta dinâmica de ensino/aprendizagem, procurou-se observar, de modo acurado, a constância e o sentido da imitação, da repetição e do improviso criativo por parte dos agentes das comunidades em questão. A figura do professor não existe formalmente e o tempo do aprendiz é sempre respeitado. A metodologia utilizada se vale de aportes da etnografia e da etnomusicologia para se entender melhor o contexto do estudo. Durante a experiência, coletou-se material para analisar e concluir a proposta da tese quanto aos aspectos metodológicos, à avaliação e inserção das atividades. Material de vídeo, entrevistas com os alabês e pessoas da casa, depoimentos e ritmos do candomblé foram transcritos. O referencial teórico foi construído a partir das reflexões suscitadas por duas teses de doutorado, a de Margarete Arroyo, Representações sociais sobre práticas de ensino e aprendizagem musical: um estudo etnográfico entre congadeiros, professores e estudantes de música (1999). E a de Magali Kleber, A Prática de educação Musical em ONGs: dois estudos de caso no contexto urbano brasileiro (2006). Foram também valiosas as pesquisas de antropólogos e etnomusicólogos como Alan P. Merriam (1964) e John Blacking (1973, 1977, 1992) para a fundamentação do estudo. Quanto às informações mais específicas dos rituais do candomblé, o que demandou a abertura da atitude alteritária para compreender a dimensão simbólica própria dessa religião africana milenar, teve importância crucial a tese de doutorado de Ângela Luhning, A música no candomblé Nagô-Ketu (1990). Também foram relevantes os trabalhos de mestrado de Flavia Candusso, sobre o processo de ensino da Banda Lactomia do Candeal (2002), o de Marialva Rios, que estudou o processo de ensino no Terno de Reis Rosa Menina (1995), e o de Adalvia Borges, que pesquisou a transmissão de conhecimentos musicais no Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá (1998). Constituem também referências valiosas os trabalhos de mestrado e doutorado de Sonia Chada Garcia, A música dos caboclos (1996) e Um repertório musical de caboclos no seio do culto aos orixás em Salvador-Ba (2001). Por último concluimos que: 1) É possível estabelecer uma interação entre os dois universos em que ocorrem o o ensino e aprendizagem dos percussionista de Salvador, Bahia; 2) Professores da área de educação Musical podem aprender com esta experiência; 3) Contribuímos para fortalecer a consciência da preservação do valor cultural mais significativo da herança africana entre nós — o de sua religião. / Salvador
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O Ritmo musical da cena teatral: a dinâmica do espetáculo de teatroOliveira, Jacyan Castilho de January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa se debruça sobre os aspectos musicais que impregnam a feitura do ato teatral, especificamente as noções de “ritmo” e de “dinâmica” (no que esta contribui para a constituição do ritmo) que permeiam, muitas vezes de forma intuitiva, o processo de composição da cena. A partir da busca de definições dos conceitos nos campos do Ensino Musical e da Psicologia da Música, e à luz de considerações da Semiologia e da Pedagogia Teatral, buscou-se lançar um olhar interdisciplinar sobre alguns elementos essenciais da prática e da reflexão cênica que são constantemente alvo de equívocos e entendimentos díspares quanto às suas delimitações: as noções de musicalidade, dinamismo e plasticidade do espetáculo teatral. Estes elementos, essenciais porque são verdadeiramente estruturantes do fenômeno teatral, são ainda hoje frequentemente relegados a segundo plano como constituintes da poética do espetáculo, considerados como aspectos ornamentais ou complementares da composição. A hipótese norteadora deste trabalho é a de que o ritmo, que engloba a dinâmica da obra teatral, é ferramenta de produção de sentido, alçado da condição de significante a pleno signo na constituição da obra. Para lograr comprovar tal hipótese de forma conceitual, foram buscados também na Teoria Literária e em práticas reflexivas provenientes de campos artísticos afins, como as Artes do Corpo e o Cinema, os paradigmas que confirmam a suposição de que a linguagem artística é, em si, essencialmente musical, conquanto nem sempre conte com referências explicitamente pertinentes ao universo da música. Ao longo dos seis capítulos desse trabalho, são reconhecidos e analisados exemplos de procedimentos e metodologias de composição teatral, no que toca à organização rítmica do espetáculo, em diversas fases e campos de operação do mesmo: a dinâmica do texto teatral em verso e prosa, a articulação das cenas ou partes do espetáculo no processo de encenação, a modelagem do tempo e da energia psicofísica do ator no trabalho com partituras. No Apêndice, consta o relato da experiência de montagem do espetáculo teatral – Canteiros de Rosa, uma homenagem a Guimarães – cuja encenação, a cargo desta pesquisadora, baseou-se nos pressupostos apresentados nesse trabalho. / Salvador
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Estudo das alterações do ritmo vigília-sono, da temperatura corporal e da secreção de melatonina em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Study of changes of rhythm sleep-wake, the body temperature and melatonin secretion in patients with chronic pulmonary disease obstructiveNunes, Deuzilane Muniz January 2012 (has links)
NUNES, Deuzilane Muniz. Estudo das alterações do ritmo vigília-sono, da temperatura corporal e da secreção de melatonina em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. 2012. 125 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-09T11:39:34Z
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Previous issue date: 2012 / Previously, circadian alterations in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) have been insufficiently investigated. In this work, consisting of three studies, we evaluated the impairments in sleep-wake rhythm, the circadian variation of oral temperature, the nocturnal melatonin secretion and morning cortisol concentration in patients with stable COPD. Initially, 26 patients with moderate to very severe COPD (mean age ± SD = 66.9 ± 8.5 years) and 15 controls (age = 63.0 ± 10.7 years) were evaluated by actigraphy for 5-7 days. Dyspnea, lung function (spirometry), sleep quality (Pittsburgh Sleep Quality Index, PSQI) and daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale, ESS) were measured. Individuals with COPD showed increased sleep latency (p = 0.003), mean nocturnal activity (p = 0.003), and wake after sleep onset (p = 0.003). Furthermore, they presented reduced total sleep time (TST, p = 0.024) and lower sleep efficiency (p = 0.001). In patients, severity of dyspnea was correlated with activity levels during sleep (r = 0.41, p = 0.04) and with TST (r = -0.46, p = 0.02). Subjective sleep quality was poorer in patients than controls (p = 0.043). In the second study, oral temperature was measured every two hours, from 4:00 a.m to 10:00 p.m, in 31 patients with moderate to very severe COPD (age = 66.3 ± 6.5 years) as well as in 19 controls (age = 63.6 ± 5.4 years). Dyspnea, sleep quality (PSQI), daytime sleepiness (ESS), depressive symptoms (Beck Depression Inventory, BDI-II), fatigue (Fatigue Severity Scale, FSS), chronotype (morningness-eveningness Questionnaire, MEQ) and risk of sleep apnea (Berlin Questionnaire) were evaluated. COPD patients showed worse PSQI global score (p<0.001), BDI-II (p = 0.02) and FSS (p <0.001). Mean temperature at 4:00 a.m and 6:00 a.m were higher in patients than in controls (p = 0.001 and p = 0.02, respectively). In the COPD group, the temperature at 6:00 a.m was correlated with the PSQI global score (p = 0.015). In the third study, 11 patients with moderate or severe COPD (age = 64.4 ± 8.8 years) were evaluated with polysomnography, dyspnea, pulmonary function and comorbidities (Charlson Comorbidity Index, CCI) and they had the cortisol levels measured in the morning at 6:00 a.m. The concentration of melatonin was measured at 6:00, 7:00, 8:00, 9:00, 10:00, 11:00 p.m and, 0:00, 2:00, 4:00 and 6:00 a.m in seven cases. It was observed prolongation of REM sleep latency (118.1 ± 86.3 min), lower sleep efficiency (82.9 ± 11.6%) and elevated arousal index (16.3 ± 8.5 / h). The curves of melatonin secretion showed great variability. On average, the peak of melatonin (82.28 ± 49.4 pg / ml) occurred at 10:00 p.m. Sleep efficiency was correlated with the concentration of melatonin at 8:00 p.m (p = 0.05) and 11:00 p.m (p = 0.04) and the TST with melatonin concentration at 10:00 p.m (p = 0.05). The cortisol concentration at 6:00 a.m (22.08 ± 5.8 mg /dl) were correlated inversely with the arousal index (p = 0.04). In conclusion, clinically stable COPD patients presented sleep alterations assessed by actigraphy, associated with the degree of dyspnea. The rhythm of oral temperature was altered in COPD, with higher temperatures in the early morning, and this may be related to sleep disturbances. The pattern of melatonin secretion in COPD is variable. Cortisol morning levels and melatonin concentration measured at 8:00, 10:00 and 11:00 p.m are associated with changes in the sleep pattern of these patients. / Previamente, alterações circadianas na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) foram insuficientemente investigadas. Neste trabalho, que consiste em três estudos, foram avaliadas as alterações no ritmo vigília-sono; a variação circadiana da temperatura oral; a secreção noturna de melatonina e a concentração de cortisol matinal na DPOC estável. Inicialmente, 26 pacientes com DPOC moderada a muito grave (idade média±DP=66,9±8,5 anos) e 15 controles (idade=63,0±10,7 anos) foram avaliados por actimetria durante 5-7 dias. Dispneia, função pulmonar (espirometria), qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh, IQSP) e sonolência diurna (Escala de Sonolência de Epworth, ESE) foram mensurados. Indivíduos com DPOC apresentaram maior latência para o sono (p=0.003), atividade noturna (p=0.003) e tempo acordado após início do sono (p=0.003) e menor tempo total de sono (TTS; p=0.024) e eficiência do sono (p=0.001). Nos pacientes, a dispneia correlacionou-se com atividade no sono (r=0,41; p=0.04) e TTS (r=-0,46; p=0.02). A qualidade do sono foi pior na DPOC (p=0.043). No segundo estudo, a temperatura oral foi medida a cada duas horas, das 4 às 22 horas, em 31 pacientes com DPOC moderada a muito grave (idade=66,3±6,5anos) e 19 controles (idade=63,6±5,4anos). Dispneia, qualidade do sono (IQSP), sonolência diurna (ESE), sintomas depressivos (Inventário Depressão de Beck, BDI-II), fadiga (Escala de Gravidade de Fadiga, EGF), cronotipo (Questionário de Matutinidade-Vespertinidade, MEQ) e risco de apneia obstrutiva do sono (Questionário de Berlim) foram avaliados. Pacientes com DPOC apresentaram pior escore do IQSP (p<0.001), do BDI-II (p=0.02) e do EGF (p<0.001). Os valores de temperatura às 4 e 6 horas foram maiores nos pacientes do que nos controles (p=0.001 e p=0.02, respectivamente). Na DPOC, a temperatura às 6 horas correlacionou-se com o IQSP global (p=0.015). No terceiro estudo, 11 pacientes com DPOC moderada a grave (idade=64,4±8,8 anos) foram avaliados com polissonografia e determinação do grau de dispneia, função pulmonar, comorbidades (Indice de Comorbidades de Charlson, ICC) e dosagem de cortisol matinal (6 horas). Em sete casos, foi medida a concentração de melatonina às 18, 19, 20, 21, 22, 23, 00, 2, 4 e 6 horas. Observou-se prolongamento da latência para o sono REM (118,1±86,3 min), baixa eficiência do sono (82,9±11,6%) e elevado índice de despertares (16,3±8,5/hora). As curvas de secreção de melatonina mostraram grande variabilidade. Em média, o pico de melatonina (82,28±49,4pg/mL) ocorreu às 22 horas. A eficiência do sono correlacionou-se com a concentração de melatonina às 20 (p=0.05) e 23 horas (p=0.04) e o TTS com a concentração de melatonina às 22 horas (p=0.05). A concentração de cortisol às 6 horas (22,08±5,8 mg /dl) correlacionou-se inversamente com o índice de despertares (p=0.04). Em conclusão, pacientes com DPOC estável apresentam alterações do sono avaliados por actimetria, associada ao grau de dispneia. O ritmo da temperatura oral na DPOC está alterado, com temperaturas mais elevadas no início da manhã, o que pode estar relacionado a alterações do sono. O padrão de secreção de melatonina na DPOC é bastante variável. Os níveis de cortisol matinal e a concentração de melatonina às 20, 22 e 23 horas associam-se a alterações do sono nestes pacientes.
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Estudo Sociofonético de Variações Rítmicas no Dialeto CapixabaSILVA, J. A. 27 August 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-08-27 / Estudar o ritmo da fala de uma comunidade linguística não é uma tarefa das mais simples, entretanto a análise desta característica tão peculiar de cada comunidade/indivíduo configura-se uma empreitada desafiadora e gratificante a partir do momento em que conexões e resultados objetivos são colhidos em meio ao universo de cálculos e estatísticas. O trabalho diz respeito a estudos sociofonéticos comparativos dos processos fônicos prosódicos relacionados à variação da taxa de elocução no dialeto capixaba, visando ao aperfeiçoamento de um modelo dinâmico de produção do ritmo da fala (Barbosa, 2006; Meireles, 2009). Ao se alterar a taxa de elocução dos grupos acentuais de um enunciado é produzida uma reorganização dessas estruturas na cadeia frasal a ponto de se gerar uma reestruturação rítmica. No corrente experimento foram utilizadas frases isoladas lidas por 4 informantes subdivididos em categorias sociais (gênero e idade). Por se tratar de um experimento baseado na leitura de um corpus de 11 frases, os resultados demonstram que hipoteticamente falantes/leitores pertencentes a um nível etário, e consequentemente escolar, maior realizam padrões fonético-acústicos mais regulares e estruturados em termos de duração e desvio padrão das unidades VV e dos grupos acentuais. Em termos de VV por grupo acentual os falantes/leitores de maior faixa etária, em geral, tendem a realizar padrões isócronos entre as três taxas analisadas (lenta, normal e rápida). Por fim, com o intuito de se obterem resultados objetivamente comprovados em níveis acadêmicos e científicos, o atual trabalho busca formar um banco de dados que possa servir de base para possíveis investigações sóciofonéticas e acústicas em níveis ainda mais aprofundados.
Palavras chave: ritmo; duração; acento; grupos acentuais; taxa de elocução (TE) reestruturações rítmicas, sociolinguística.
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Avaliação do padrão temporal no catabolismo do ATP extracelular : possível modulação noradrenérgicaDetanico, Bernardo Carraro January 2010 (has links)
Os ritmos circadianos estão presentes em um grande número de organismos, proporcionando uma organização temporal de processos fisiológicos e comportamentais a fim de promover uma efetiva adaptação do organismo às mudanças ambientais. O ATP e seus produtos de degradação, o ADP, o AMP e a adenosina podem atuar como mensageiros extracelulares em uma série de processos biológicos, e estão envolvidos em uma variedade de condições patológicas, incluindo isquemia, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, depressão e câncer. O ATP extracelular, bem como os demais nucleotídeos de adenina, podem ser hidrolisados pela ação das enzimas nucleotidases incluindo as NTPDases e a 5'- nucleotidase, que são consideradas as principais reguladoras da sinalização purinérgica no sangue. O presente trabalho avaliou a possível existência de um padrão temporal nas atividades das enzimas responsáveis pela metabolização destes nucleotídeos, e se estas enzimas poderiam estar sendo moduladas pela melatonina, corticosterona ou norepinefrina, que claramente apresentam robustos padrões circadianos. A hidrólise dos nucleotídeos ATP e ADP foram significativamente maiores durante o ciclo escuro quando comparada com o ciclo claro. Além disso, nós demonstramos que as atividades ATPásica e ADPásica são sensíveis a uma concentração fisiológica de norepinefrina em experimentos in vitro e in vivo em soro de ratos. Este estudo sugere a existência de um padrão temporal na hidrólise do ATP e do ADP, que pode ser fisiologicamente importante para o funcionamento normal do organismo. Além disso, a norepinefrina pode modular estas atividades enzimáticas, provocando uma diminuição das concentrações de ATP e ADP circulantes. / Circadian rhythms are present in a large number of organisms, representing an important mechanism for preparing the organism to environmental changes. ATP and its breakdown products, ADP, AMP and adenosine can act as extracellular messengers in a range of biological processes through the binding to purinergic receptors, and are involved in a variety of pathological conditions including ischaemia, neurodegenerative, depression, cardiovascular and cancer diseases. Extracellular adenine nucleotides are metabolized to adenosine by a number of enzymes including NTPDases and 5’-nucleotidase that are considered to be the major regulators of purinergic signaling in blood. This study evaluated the possible existence of a temporal pattern of enzymatic activities responsible for metabolism of these nucleotides, and its possible modulation by melatonin, corticosterone or norepinephrine, which clearly show robust circadian patterns. The hydrolysis of ATP and ADP nucleotides were significantly higher during the dark cycle when compared with light cycle. Furthermore, we demonstrated that ATPase and ADPase activities are sensitive to a physiological concentration of norepinephrine in in vitro and in vivo experiments in rat blood serum. This study suggests the existence of a temporal pattern of ATP and ADP hydrolysis, which may be physiologically important for normal functioning of the body. Moreover, the norepinephrine may modulate these enzymatic activities, causing a decrease in the circulating levels of ATP and ADP.
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Índice proteína/creatinina em amostra de urina em pacientes adultos com glomerulopatia e diferentes níveis de função renalMorales, José Vanildo January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Temperamento afetivo e emocional : desenvolvimento teórico, mensuração e associação com ritmos circadianos / Affective and emotional temperament: theoretical development, measurement and association with circadian rhythmsOttoni, Gustavo de Lima January 2010 (has links)
As atuais classificações nosológicas em psiquiatria são baseadas em um modelo categorial e fragmentador da atividade mental. Essa abordagem inflaciona a presença de comorbidades, não explica como uma mesma classe de medicações pode ser eficaz em diferentes transtornos, não oferece parâmetros de saúde mental e dificulta a interação com outras áreas como a psicologia e as neurociências. Por outro lado, há evidências de que o temperamento e os traços de personalidade individuais predispõem aos transtornos psiquiátricos manifestados e contribuem para sua alta recorrência e cronicidade. Nesse contexto, foi proposto o modelo de temperamento baseado em traços de Medo e Raiva (Lara e Akiskal, 2006; Lara et al., 2006). Focado em traços emocionais e afetivos, com base em conhecimentos gerados das neurociências, da psicologia e da psicofarmacologia, esse modelo se propõe a ser uma base coerente para o entendimento dos padrões de comorbidades psiquiátricas e das ações dos psicofármacos. Além da natureza emocional, há muitas evidências de alterações em ritmos circadianos entre os acometidos por transtornos mentais, com uma clara tendência a um atraso em seus relógios biológicos internos. Na primeira parte desta tese, a partir do embasamento em diversos modelos de temperamento e personalidade, incrementamos o Modelo de Temperamento baseado em Medo e Raiva, rebatizado como Modelo de Temperamento Afetivo e Emocional (Affective and Emotional Composite Temperament; AFECT). A seguir, apresentamos a validação da primeira versão da escala para avaliação do modelo (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) em uma amostra com alta prevalência de transtornos psiquiátricos e a validação da segunda e atual versão dessa escala, agora com o nome de Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS). O modelo AFECT propõe que o substrato emocional básico humano funcione como um sistema composto pelas seguintes dimensões: Ativação, Inibição, Sensibilidade, Coping e Controle (AIS2C system). Esse sistema é baseado no princípio de que a Ativação (Vontade e Raiva) e a Inibição (Medo e Cautela) são os vetores emocionais básicos. A forma como esse sistema reage ao ambiente é determinada pelas dimensões de Sensibilidade e Coping. Por último, o Controle monitora o ambiente e faz os ajustes necessários na ativação e inibição. De acordo com a interação dessas dimensões emocionais básicas, um temperamento afetivo resulta em uma matriz tipológica. São propostos 12 temperamentos afetivos: depressivo, ansioso, apático, obsessivo, ciclotímico, disfórico, volátil, eutímico, irritável, desinibido, hipertímico e eufórico, que se aproximam ou distanciam na matriz conforme seus sistemas emocionais básicos. Tanto a CEATS quanto a AFECTS apresentaram boa qualidade psicométrica. Apresentaram alto índice de consistência interna e os perfis emocionais esperados para cada temperamento afetivo. Os temperamentos afetivos propostos compreendem os principais padrões afetivos existentes na população (97 a 99% das pessoas se identificaram com pelo menos um desses temperamentos). Ambas as escalas avaliam as dimensões emocionais de maneira quantitativa, enquanto os temperamentos afetivos são mensurados tanto quantitativa quanto qualitativamente. Além disso, no fim são avaliados os níveis de problemas e vantagens decorrentes do temperamento. Em relação à CEATS, a AFECTS discriminou mais adequadamente os fatores emocionais e recebeu o acréscimo de dois temperamentos emocionais (sensibilidade e coping) e 2 temperamentos afetivos (obsessivo e eufórico). A AFECTS apresenta ainda a mensuração dos seguintes fatores compostos: o índice de Funcionamento Emocional Global (Global Emotional Functioning; GEF); os índices de Internalização, de Externalização e de Instabilidade; e o escore de Adaptação. Na segunda parte da tese, apresentamos uma escala bastante simples para avaliação de preferência circadiana baseada em energia (Circadian Energy Scale; CIRENS). Essa escala apresentou boa correlação (r = - 0.70) com o instrumento mais amplamente utilizado para análise de cronotipos, o Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Além disso, seus resultados quanto a parâmetros externos comprovadamente associados à preferência circadiana foram adequados. Na associação dos temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela CEATS) com parâmetros subjetivos de sono, encontramos que uma ativação emocional disfuncional (alta raiva com baixo controle e vontade) esteve relacionada a problemas específicos de sono. Um padrão de sono disfuncional foi encontrado naqueles com temperamento depressivo, ciclotímico ou volátil. O estudo da associação entre os temperamentos afetivo e emocional (avaliados pela AFECTS) e a preferência circadiana, demonstrou que a dimensão emocional do Controle foi a mais correlacionada ao cronotipo. O baixo Controle foi a principal diferença daqueles com cronotipo noturno em relação aos matutinos ou aos sem preferência circadiana. Os resultados ampliaram para o nível de temperamento as evidências de preferência pela noite entre os pacientes com transtornos bipolar e de déficit de atenção com hiperatividade. O temperamento se mostrou mais associado aos escores absolutos de energia do que aos cronotipos. Baixa Vontade, Coping e Controle, e alta Sensibilidade foram associados a um perfil de energia baixa e instável ao longo do dia. Nossos resultados sugerem que temperamento e ritmos circadianos estão associados e que a atenção a estes parâmetros pode fornecer importantes informações para uma avaliação global dos pacientes psiquiátricos. / Current nosological classifications in psychiatry are based on a categorical and fragmented model of mental functioning. This approach overestimates the presence of comorbidities, does not explain how the same drug class can be effective in different disorders, offers no parameters of mental health, and hinder the interaction with other areas such as psychology and neuroscience. Moreover, there is abundant evidence that temperament and personality traits predispose individuals to psychiatric disorders and contribute to their high recurrence and chronic evolution. In this context, the Fear and Anger model of temperament (Lara and Akiskal, 2006; Lara et al., 2006) was proposed. Focused on emotional and affective traits, based on knowledge from neurosciences, psychology and psychopharmacology, this model aims to be a coherent basis for understanding patterns of psychiatric comorbidity and actions of psychoactive drugs. Besides temperament, differences in circadian rhythms of those affected by mental disorders have been shown, with great tendency towards a delay in their internal biological clocks. In the first section of this thesis, based on several models of temperament and personality, we revised the Fear and Anger model of temperament, renamed as the Affective and Emotional Composite Temperament (AFECT) model. Then, the validation study for the first version of the scale for emotional and affective temperaments assessment (Combined Emotional and Affective Temperament Scale; CEATS) in a sample with high prevalence of psychiatric disorders is presented. The validation study of the second and current version of this scale, now under the name of Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS), is shown at the end of this first section. The AFECT model proposes that human basic emotional dimensions work as a system composed by Activation, Inhibition, Sensitivity, Coping and Control (AIS2C). This system is based on the principle that Activation (Volition and Anger) and Inhibition (Fear and Caution) are the two main emotional forces or ‗vectors of the mind‘. The way this system reacts to the environment is determined by the dimensions of Sensitivity and Coping. Finally, Control monitors the environment and makes the necessary adjustments in activation and inhibition. According to the interaction of these basic emotional dimensions, affective temperaments result in a typological matrix. Twelve affective temperaments are proposed: depressive, anxious, apathetic, obsessive, cyclothymic, dysphoric, volatile, euthymic, irritable, disinhibited, hyperthymic, and euphoric. Their basic emotional configurations influence their vicinities in the typological matrix. Both CEATS and AFECTS had good psychometric properties. They showed high internal consistency and the expected emotional profiles for each affective temperament. Respectively for CEATS and AFECTS, 97 and 99% of the volunteers were able to ascribe to at least one proposed affective temperament. These scales assess the emotional dimensions quantitatively, whereas the affective temperaments are measured both quantitatively and qualitatively. They also evaluate personal problems and benefits related to temperament. Comparing to the CEATS, the AFECTS discriminated emotional factors better and presented two additional emotional dimensions (Sensitivity and Coping) and 2 new affective temperaments (obsessive and euphoric). The AFECTS presents the following composite factors: the Global Emotional Functioning (GEF) index, the Internalization, Externalizing, and Instability indexes, and the Adaptation score. In the second section of this thesis, we present a simple scale for assessing circadian preference based on energy (Circadian Energy Scale; CIRENS). This scale showed a moderalty high correlation (r = - 0.70) with the most widely used scale to chronotype assessment, the Morningness-Eveningness Questionnaire (MEQ). Moreover, the CIRENS showed the expected results regarding the evaluated external parameters. Using CEATS as the temperament assessment tool, a dysfunctional emotional activation (high anger and low control and volition) was related to specific subjective sleep problems. Sleep problems were found particularly in those with depressive, cyclothymic or volatile temperament. Assessed by the AFECTS, Control was the emotional dimension most correlated to diurnal preference. Low control was the main difference between evening types and other chronotypes. The results extended to the level of temperament the evening preference previously reported for patients with bipolar and attention deficit hyperactivity disorders. Temperaments were more associated with absolute energy levels than with chronotype. Low Volition, Coping and Control, and high Sensitivity were associated with a profile of low and unstable energy throughout the day. Our results suggest the association of temperament and circadian rhythms and that their assessment could provide valuable insights for a more global evaluation of psychiatric patients.
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