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A melatonina protege o pulmão na síndrome hepatopulmonar experimental

Dal Bosco, Adriane January 2017 (has links)
Base teórica: A Síndrome Hepatopulmonar (SHP) caracteriza-se por uma tríade clínica que inclui doença hepática, anormalidades em trocas gasosas e presença de dilatações vasculares pulmonares, sendo a obstrução prolongada do ducto biliar utilizada em modelos experimentais de cirrose biliar secundária que leva a reações inflamatórias agudas, podendo, ainda, ocasionar alterações sistêmicas. Animais com cirrose induzida experimentalmente por ligadura de ducto biliar (LDB) apresentam aumento do estresse oxidativo no tecido hepático, mas a inter-relação com o tecido pulmonar ainda não está bem esclarecida. O estresse oxidativo desempenha papel central na patogênese e na progressão de doenças crônicas, e o uso de antioxidantes tem sido proposto como agente terapêutico para compensar danos sistêmicos e hepáticos. Em estudos em que a utilização da melatonina foi comparada com a utilização de outros antioxidantes conhecidos como as vitaminas C e E, tal componente mostrou-se mais eficiente na redução do estresse oxidativo/nitrosativo, demonstrando que a melatonina atua como potente antioxidante. Objetivo: A presente tese teve como objetivo investigar o efeito do antioxidante Melatonina sobre o tecido pulmonar no modelo experimental de Síndrome Hepatopulmonar por ligadura de ducto biliar. Métodos: O trabalho está dividido em três partes: Parte I- Artigo de revisão intitulado “Hepatopulmonary Syndrome: Oxidative Stress and Physical Exercise,” enviado para publicação no periódico European Medical Journal; Parte II- Artigo original intitulado “Efeitos da melatonina sobre o tecido pulmonar no modelo experimental de síndrome hepatopulmonar”, enviado para o periódico Jornal de Pneumologia; Parte III- Artigo original intitulado “Efeitos da melatonina sobre o tecido hepático e pulmonar em animais com síndrome hepatopulmonar por ligadura do ducto biliar”, a ser enviado para o periódico Digestive Diseases and Sciences. Foi utilizado o modelo de cirrose biliar secundária, induzida pelo modelo de ligadura de ducto biliar (LDB), com ratos machos Wistar, pesando ± 300 gramas, divididos em quatro grupos: CO (controle), CO+MLT, SHP e SHP+MLT. Os animais foram tratados com MLT a partir do 15° dia e com LDB até o 28° dia. No 29° dia, mediante administração de fármacos anestésicos, foram coletados sangue, fígado, pulmão e fêmur. Resultados: Nos artigos II e III, ao se avaliar as transaminases, observou-se aumento significativo nas enzimas ALT, AST e FA no grupo SHP quando comparadas aos grupos controles, o que determina a presença de doença hepática. Posteriormente à administração da 7 melatonina, houve diminuição significativa do grupo SHP+MLT quando comparado ao grupo SHP na avaliação da lipoperoxidação, atividade das enzimas Catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa Peroxidade (GPx), bem como na de Nitritos/Nitratos (NO2/NO3) e no sistema inflamatório, quando da avaliação da expressão da Óxido Nítrico Sintase Induzível (iNOS) e da região p65 do fator de transcrição nuclear-kB (NF-kB). Também houve diferença na gasometria arterial e na histologia do tecido pulmonar pelas técnicas de Hematoxilina e Eosina e Picrosírius, especialmente no diâmetro dos vasos pulmonares. Ao avaliar o dano ao DNA pelo Ensaio Cometa, foi observado aumento do índice e da frequência de dano no grupo SHP, com redução após o uso da MLT. Conclusão: Os resultados sugerem efeito protetor da melatonina no tecido hepático e pulmonar, no modelo de Síndrome Hepatopulmonar por ligadura de ducto biliar. / Background: Hepatopulmonary syndrome (HPS) is clinically characterized by a combination of liver disease, gas exchange abnormalities, and pulmonary vascular dilation. Prolonged biliary duct obstruction was used in experimental models of secondary biliary cirrhosis leading to acute inflammatory reactions and possibly to systemic changes. Animals with cirrhosis experimentally induced by biliary duct ligation (BDL) showed increased oxidative stress in liver tissue, but the lung tissue has not been investigated yet. Oxidative stress has a key role in the pathogenesis and progression of chronic diseases, and antioxidants have been proposed as therapeutic agents to compensate for systemic and liver damages. In studies comparing melatonin with other known antioxidants such as vitamins C and E, melatonin was found to be more efficient in reducing oxidative/nitrosative stress, showing that it is a potent antioxidant. Objective: The present doctoral dissertation aimed to investigate the effect of the antioxidant melatonin on lung and liver tissues in an experimental model of BDL-induced HPS. Methods: This dissertation is divided into three parts: Part I consists of the review article entitled “Hepatopulmonary Syndrome: Oxidative Stress and Physical Exercise,” which was submitted to the European Medical Journal; Part II consists of the original article entitled “Efeitos da melatonina sobre o tecido pulmonar no modelo experimental de síndrome hepatopulmonar”, which was submitted to Jornal de Pneumologia; and Part III consists of the original article entitled “Effects of melatonin on liver and lung tissues of animals with bile duct ligation-induced hepatopulmonary syndrome”, which will be submitted to Digestive Diseases and Sciences. A model of secondary BDL-induced biliary cirrhosis was used in male Wistar rats weighing ± 300 g and divided into four groups: control group (CG), CG+MLT, HPS, and HPS+MLT. Animals were treated with MLT or vehicle from day 15 to day 28 after BDL. On day 29, blood, liver, lung, and femur samples were collected after the administration of anesthetic drugs. Results: As for transminases, papers II e III found that there was a significant increase in enzymes ALT, AST e FA in the HPS group compared with the control groups, which indicates the presence of liver disease. The administration of melatonin led to a significant decrease in the HPS group compared with the control groups with regard to the following variables: lipid peroxidation; catalase, superoxide dismutase, and glutathione peroxidase activity; nitrite/nitrate ratio; and inducible nitric oxide synthase and p65 region of nuclear factor kappa B. There were also differences in blood gas analysis and histology of lung tissues as assessed by hematoxylin and eosin (HE) and picrosirius red staining, especially in the diameter of pulmonary vessels. The comet assay revealed an increase the index and frequency of DNA damage in the HPS group compared with the control groups, but these parameters were reduced with the use of melatonin in the HPS+MLT group. Conclusion: Results suggest that melatonin has a protective effect in liver and lung tissues using a BLD-induce HPS model.
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Efeitos da quercetina no pulmão de ratos com ligadura de ducto biliar comum : um modelo experimental de síndrome hepatopulmonar

Tieppo, Juliana January 2006 (has links)
Introdução: A Síndrome Hepatopulmonar (SHP) é definida pela tríade que compreende a presença de doença hepática, aumento do gradiente alvéolo-capilar no ar ambiente e dilatações vasculares intrapulmonares na ausência de doença pulmonar ou cardíaca coexistente. Objetivo: Avaliar o efeito antioxidante do flavonóide Quercetina (Q) no tecido pulmonar de ratos com ligadura de ducto biliar comum, como um modelo experimental de SHP. Matérias e Métodos: Este estudo tem caráter experimental qualitativo e quantitativo, no qual foram utilizados ratos machos Wistar, pesando entre 200 e 300 gramas, divididos em quatro grupos: Controle + Veículo (CO+V), Controle + Quercetina (CO+Q), Cirrose Biliar Secundária + Veículo (CBS+V) e Cirrose Biliar Secundária + Quercetina (CBS+Q). Foram realizadas análises séricas de Aminotransferares (AST e ALT) e Fosfatase Alcalina (FA), gasometria arterial, avaliação da lipoperoxidação (substâncias que reagem ao ácido tiobarbitúrico - TBA-RS), quantificação das enzimas antioxidantes Superóxido Dismutase (SOD) e Catalase (CAT), avaliação de nitratos totais, avaliação do dano ao DNA através dos Testes de Micronúcleos e Ensaio Cometa e teste anatomopatológico dos tecidos hepático e pulmonar. O período do experimento foi de 28 dias. A partir do 14º dia os animais receberam Q na dose de 50mg/Kg ou veículo (NaCl 0,9%) no volume de 1mL/Kg de peso corporal intraperitonealmente. Para análise estatística foi realizada análise de variância (ANOVA) seguida de teste de Student-Newman-Keuls, sendo o nível de significância adotado de 5% (P<0,05). Resultados: Constatou-se aumento significativo (P<0,05) das enzimas AST, ALT e FA e diminuição significativa de valores gasométricos de pressão parcial de oxigênio arterial (PaO2) e saturação de oxigênio da hemoglobina (SatO2/Hb) nos animais CBS+V em relação aos demais grupos, e melhora nos parâmetros enzimáticos e gasométricos após o tratamento com Q. Observou-se redução do dano oxidativo através de TBA-RS no pulmão e no fígado. Quanto às enzimas antioxidantes, a Q nos animais cirróticos manteve os valores da SOD, tanto no fígado como no pulmão, semelhantes aos animais controles. A CAT no pulmão manteve-se inalterada e, no fígado, após o uso de Q, permaneceu em seus níveis basais. Na avaliação de nitratos totais observou-se aumento no tecido pulmonar dos ratos cirróticos e após o tratamento com Q redução aos níveis dos controles. Quanto ao dano ao DNA a Q reduziu a freqüência de micronúcleos e o dano ao DNA no fígado e no pulmão dos animais CBS+Q e não mostrou indícios de dano ao DNA nem aumento da freqüência de micronúcleos quando comparados CO+Q com CO+V. No teste anatomopatológico do fígado sinais de necrose e nódulos regenerativos foram atenuados nos animais CBS+Q. No tecido pulmonar, os animais CBS+V desenvolveram alterações pulmonares semelhantes a SHP e após o uso de Q observou-se redução da vasodilatação e da estase sangüínea. Conclusões: Os resultados obtidos sugerem que o flavonóide Quercetina, através do seu potencial antioxidante, provavelmente atenua as alterações pulmonares presentes na SHP, fato que nos estimula a futuras investigações.
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Quantificação de Shunt intrapulmonar por cintilografia e gasometria arterial com 02 a 100% em candidatos a transplante hepático com diferentes graus de dilatação vascular intrapulmonar / Quantification of intrapulmonary Shunt by scyntigraphy and 100% oxygen gasometry in liver transplantation candidates with different levels of intrapulmonary dilatation by echocardiography

Ferreira, Maria Angelica Pires January 2003 (has links)
As dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) constituem a anormalidade vascular pulmonar mais freqüente e a principal causa de hipoxemia grave em hepatopatas. A associação de doença hepática, aumento do gradiente alvéoloarterial de oxigênio e DVIP é chamada de "síndrome hepatopulmonar". O objetivo principal deste estudo foi verificar se os níveis de DVIP aferidos por ecocardiografia com contraste estão relacionados à intensidade de shunt intrapulmonar, medida por dois diferentes métodos: cintilografia com 99mTc-MAA e gasometria com O2 a 100%. Foram estudados 28 candidatos a transplante hepático portadores com DVIP identificadas e graduadas por ecocardiografia conforme escala semi-quantitativa (graus I a IV). A idade média foi de 47,5 anos, e a doença hepática foi classificada como Child-Pugh B na maioria dos casos (60,7%). A intensidade das DVIP foi classificada como I, II, III e IV em 13 (46,4%), 9 (32,1%), 2 (7,1%) e 4 (14,3%) casos, respectivamente. Dos 28 pacientes, 21 (75%) tiveram quantificação de shunt pelo método cintigráfico e gasométrico, 6 (21,4%) apenas pelo método cintigráfico e 1 caso (3,6%) pelo método gasométrico apenas. A PaO2 média entre os pacientes com DVIP graus I e II por ecocardiografia foi 89,1 ± 11,0mmHg, enquanto naqueles com DVIP classificadas como graus III e IV foi 74,7 ± 13,2mmHg (p = 0,01). A média dos valores de shunt por cintilografia nos 27 pacientes submetidos ao exame foi 14,9 ± 9,0% do débito cardíaco (mínimo 6,9% e máximo 39%), sendo 11,7 ± 3,8% nos pacientes com DVIP graus I e II, e 26,3 ± 9,7% nos pacientes com DVIP graus III e IV (p = 0,01). A média dos valores de shunt pelo teste com O2a 100% foi 9,8 ± 3,9%, sendo 8,3 ± 2,3% nos pacientes com DVIP graus I e II, e 16,3 ± 2,6% nos pacientes com DVIP graus III e IV (p < 0,001). Observou-se uma relação estatisticamente significativa entre a graduação de DVIP por ecocardiografia e o valor de shunt aferido por gasometria com O2 a 100% (rs = 0,609, p < 0,01) e por cintilografia (rs = 0,567, p < 0,001). Observou-se relação estatisticamente significativa entre os valores de shunt medidos por cintilografia e aqueles medidos por gasometria com O2 a 100% nos 21 pacientes que se submeteram à quantificação de shunt pelos 2 métodos (rs = 0,666, p < 0,001). A avaliação semi-quantitativa do grau de DVIP por ecocardiografia apresentou correlação moderada a boa com os valores de shunt aferidos pelos dois outros métodos estudados, sendo que a melhor correlação foi observada com o teste com O2 a 100%. / Intrapulmonary vascular dilatations (IPVD) are the most common pulmonary vascular abnormality and the main cause of acute hypoxemia in patients with severe liver disease. The association of liver disease, increased alveolar-arterial oxygen gradient and IPVD is known as "hepatopulmonary syndrome". The chief aim of this study was to determine whether IPVD levels, as determined by contrast echocardiography, are related to intrapulmonary shunt intensity, as measured by Tc- 99m MAA scintigraphy and by 100% oxygen gasometry. Twenty-eight IPVD patients, all candidates for liver transplant, were studied. IPVD were identified using echocardiography and graded on the semiquantitative scale (levels I to IV). The mean age was 47.5 years. Liver disease was classified as Child-Pugh B in 60.7% of cases. IPVD intensity was classified as level I, II, III and IV in 13 (46.4%), 9 (32.1%), 2 (7.1%) and 4 (14.3%) cases, respectively. Of the 28 patients, shunt intensity was determined using both scintigraphy and gasometry in 21 patients (75%), by scintigraphy only in 6 (21.4%) and by gasometry only in 1 (21.4%). Mean PaO2 was 89.1 ± 11.0mmHg among level I and II patients and 74.7 ± 13.2mmHg among level III and IV patients (p = 0.01). The mean shunt by scintigraphy was 14.9 ± 9.0% of cardiac output (minimum 6.9% and maximum 39%), being 11.7 ± 3.8% among level I and II patients and 26.3 ± 9.7% among level III and IV patients (p = 0.01). The mean shunt by gasometry was 9.8 ± 3.9%, being 8.3 ± 2.3% among level I and II patients and 16.3 ± 2.6% among level III and IV patients (p < 0.001). There was a significative correlation between IPVD level and shunt intensity: rs = 0.609; p < 0.01 by gasometry and rs = 0.567; p < 0.001 by scintigraphy. In those patients undergoing both tests, a significant relation was found between shunt intensity as measured by scintigraphy and by gasometry: rs = 0.666; p < 0.001. Hypoxemic individuals had significantly higher levels of intrapulmonary vascular dilatation than did nonhypoxemic individuals. Semiquantitative evaluation of IPVD level showed moderate to good correlation with shunt intensity under each of the two methods used, with the better correlation being found under 100% oxygen gasometry.
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Síndrome hepatopulmonar em cirróticos inscritos em lista de transplante de fígado

Gonçalves de Macêdo, Liana 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:49:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2025_1.pdf: 1242341 bytes, checksum: 3002e400607ad2138cf2157e3832ea18 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / A síndrome hepatopulmonar (SHP) é considerada complicação freqüente em pacientes com doença hepática avançada(1), havendo descrições variadas de sua ocorrência, desde 4%(2) até 32%, em cirróticos candidatos ao transplante (Tx) de fígado(3-8). Seu diagnóstico se baseia na presença de três critérios: dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP), anormalidades na oxigenação e doença hepática(9), em geral cirrótica. É questionado se a presença de hipertensão portal (HP), ainda que na ausência de cirrose, pode desencadear a síndrome(1). As teorias sobre a sua etiologia permanecem especulativas, apesar de estudos experimentais sugerirem a associação de alguns fatores, como o aumento na produção de substâncias vasodilatadoras(10,11), a falha na auto-regulação dos mecanismos de vasoconstricção e vasodilatação pulmonar(12), o papel da translocação bacteriana e endotoxemia(13), além de possível remodelamento estrutural da microvasculatura pulmonar(14,15), aliado a uma provável predisposição genética(1). Devemos salientar a importância do seu diagnóstico nos candidatos ao transplante (Tx) de fígado, já que sua presença interfere negativamente no prognóstico dos pacientes(16), que passam a ter prioridade pelo enxerto(17, 18). O Tx hepático vem sendo considerado o único tratamento que oferece mudança na evolução natural da SHP, tornando a sobrevida pós-transplante semelhante à dos pacientes que não desenvolveram a síndrome(19). Considerando-se a relevância que a SHP apresenta na população de candidatos ao Tx de fígado e a necessidade de investigação desta síndrome nos pacientes em lista de espera pelo enxerto, realizou-se durante o ano de 2007, estudo sobre a ocorrência da SHP nos pacientes inscritos no ambulatório de Tx de Fígado do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Desta pesquisa resultaram dois artigos que compõem esta dissertação de mestrado. O primeiro deles consta de uma revisão da literatura sobre o tema síndrome hepatopulmonar. Para tanto se buscaram no banco de dados MEDLINE e SciELO, os artigos publicados no período de janeiro de 2002 a dezembro de 2007, envolvendo adultos, escritos em idioma inglês e português, que apresentassem no título ou no texto o termo síndrome hepatopulmonar isolado ou associado aos termos transplante de fígado, cirrose, hipertensão portal, MELD, ecocardiografia, modelo experimental, diagnóstico, prevalência e mortalidade. Encontraram-se 82 descrições, das quais, 42 foram excluídas: 36 relatos de caso, 5 indisponíveis para consulta por meio eletrônico ou impresso e 1 por não descrever adequadamente aspectos metodológicos, restando, portanto, 40 artigos. Para a definição de aspectos conceituais, foram também utilizados livros-texto e artigos citados nas referências obtidas na revisão, e para o emprego das normas legais foram pesquisadas as páginas de instituições nacionais e internacionais na Internet, perfazendo um total de 95 referências. O segundo artigo, original, configura-se em estudo sobre a ocorrência da SHP em cirróticos candidatos ao Tx de fígado no HC-UFPE, realizado no período de janeiro a novembro de 2007, com desenho do tipo série de casos com grupos de comparação interna. Tem como objetivo principal verificar a ocorrência da SHP na população estudada e como objetivos secundários descrever as características demográficas, clínicas e de exames complementares, bem como a classificação da doença hepática por Child-Pugh e MELD, além de comparar estas características descritas nos grupos com e sem SHP
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Alterações vasculares pulmonares em pacientes com fibrose periportal esquistossomótica

de Cassia dos Santos Ferreira, Rita 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2034_1.pdf: 4296131 bytes, checksum: 5cc207a8d17cffa48a52232acd1958b0 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / A esquistossomose mansônica, doença endêmica no Brasil, pode acometer diversos órgãos, sendo o comprometimento vascular pulmonar, um dos mais graves, consistindo principalmente em hipertensão arterial pulmonar (HP) e síndrome cianótica. A HP é definida pela presença de pressão sistólica de artéria pulmonar maior que 35 mmHg, ou pressão média de artéria pulmonar maior que 25mmHg em repouso ou maior que 30mmHg em exercício. A síndrome cianótica pode ser designada atualmente como síndrome hepatopulmonar (SHP), que se caracteriza pela presença de doença hepática ou hipertensão portal associada à presença de dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) e aumento da diferença alvéolo-arterial de oxigênio (DA-aO2) &#8805;15mmHg. O ecodopplercardiograma transtorácico (Eco-TT) é um método diagnóstico não invasivo, mais sensível para investigação de hipertensão pulmonar (HP), e com a utilização de contraste de microbolhas é usado para o diagnóstico de DVIP. Objetivos: Determinar a prevalência de HP e de SHP nos pacientes com fibrose periportal esquistossomótica, atendidos no ambulatório de esquistossomose do Hospital das Clínicas-Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE). Métodos: 84 pacientes com fibrose periportal esquistossomótica, no período de abril a julho de 2007, com idade entre 18 e 70 anos, foram atendidos e submetidos à determinação de gasimetria arterial, e Eco-TT. Os pacientes que apresentaram D(A-a)O2 &#8805;15mmHg, realizaram Eco-TT com contraste de microbolhas (solução fisiológica agitada). Todos pacientes com HP e SHP foram subsequentemente submetidos à tomografia computadorizada multidetectores (TCMD) de tórax com 16 canais. Resultados: a prevalência de HP em pacientes com fibrose periportal esquistossomótica foi de 10,7% (IC: 5,02-19,37) (nove pacientes). Os achados da TCMD foram: aumento do diâmetro do tronco pulmonar (66,6%), aumento da relação do diâmetro do tronco pulmonar com o diâmetro da aorta torácica (55,5%), aumento do diâmetro das artérias pulmonares principais (100%), aumento da relação do diâmetro dos vasos segmentares com o diâmetro dos brônquios adjacentes (88,8%), redução abrupta do calibre dos vasos periféricos e cardiomegalia (77,7%). Nenhum paciente apresentou evidências de tromboembolismo pulmonar. Estes dados estão apresentados no artigo 1: Prevalência de Hipertensão Pulmonar em Pacientes com Fibrose Periportal Esquistossomótica Atendidos no HC-UFPE. Vinte e dois pacientes (26,19%) dos 84 pacientes apresentaram D(A-a)O2 &#8805;15mmHg e realizaram Eco-TT com contraste de microbolhas, havendo evidência DVIP em cinco pacientes, definido uma prevalência de SHP de 6% nesses pacientes (IC: 1,96-13,35). Os achados da TCMD neste grupo foram: aumento do diâmetro de artérias periféricas (100%), relação diâmetro de artérias segmentares/brônquios adjacentes maior ou igual a 2:1 (100%), maior número de ramos periféricos estendendo-se para superfície pleural e micronódulos associados a vasos centrilobulares mais em lobos inferiores (40%). Em nenhum paciente, foram visibilizadas fístulas arteriovenosas. Esses dados são apresentados no artigo 2: Prevalência de Síndrome Hepatopulmonar em Pacientes com Fibrose Periportal Esquistossomótica Atendidos no HC-UFPE. Conclusão: A prevalência de HP foi de 10,7% e a prevalência de SHP foi de 6% em pacientes com fibrose periportal esquistossomótica
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Dilatações vasculares intrapulmonares em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica: estudo diagnostico empregando ecocardiografia com contraste

SALERNO, Lúcia Maria Vieira de Oliveira 21 December 2009 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-01T21:20:56Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Lúcia Maria Vieira de Oliveira Salermo.pdf: 1685239 bytes, checksum: 6409b710864ccca6548091d25f9ea39c (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-03T18:43:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Lúcia Maria Vieira de Oliveira Salermo.pdf: 1685239 bytes, checksum: 6409b710864ccca6548091d25f9ea39c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-03T18:43:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Lúcia Maria Vieira de Oliveira Salermo.pdf: 1685239 bytes, checksum: 6409b710864ccca6548091d25f9ea39c (MD5) Previous issue date: 2009-12-21 / CNPq / Objetivos: determinar a prevalência de dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) em portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica (EHE) pura, mista (associada a cirrose por álcool e/ou hepatite viral) e em pacientes já submetidos ao tratamento cirúrgico da hipertensão porta, usando ecocardiografia com contraste transtorácica (ETT) e transesofágica (ETE); verificar possíveis diferenças na prevalência entre os grupos e associação de DVIP com manifestações clínicas, laboratoriais e ultrassonográficas. Métodos: Cinquenta e seis pacientes com EHE foram submetidos a ETT e ETE, empregando solução salina como contraste, divididos em três grupos: GI - 23 pacientes na forma pura, GII - 22 pacientes já submetidos à esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda e GIII - 11 pacientes na forma mista (EHE associada a cirrose por álcool e/ou vírus). Resultados: Foram excluídos oito pacientes com forame oval pérvio, sendo analisados 48 pacientes: 23 no GI (idade média 45,8 ± 16,1 anos), 16 no GII (idade média 41,1 ± 15,9 anos) e nove no GIII (idade média 60,8 ± 9,2 anos). A prevalência de DVIP ao ETT foi significantemente maior comparada ao ETE: 83,3% versus 43,8%. Não houve diferença na prevalência de DVIP entre os grupos tanto ao ETT como ETE. O ETE foi considerado padrão ouro para a detecção de DVIP. O ETT apresentou 100% de sensibilidade e valor preditivo negativo, especificidade de 29,6%, valor preditivo positivo de 52,5% e acurácia de 60,4%. Empregando o ETE, não foi encontrada associação significante entre a presença de DVIP com as variáveis clínicas, ultrassonográesquisficas e laboratoriais, exceto por valores médios mais elevados de BT (p<0,05). Os pacientes com DVIP apresentaram médias significantemente menores de SO2 na oximetria (p=0,039), na gasometria arterial (p=0,011), e de PaO₂ (p=0,006) e mais elevados de DA-aO₂ (p=0,022). Conclusão: na amostra estudada, os portadores de EHE puros, mistos e submetidos à descompressão porta apresentaram elevada prevalência de DVIP, sem diferenças significantes entre eles. O ETT é um método sensível comparado ao ETE para a detecção de DVIP, porém, pouco específico. A presença de DVIP ao ETE está associada à diminuição de SO₂, PaO₂ e níveis mais elevados de DA-aO₂, sendo importante a detecção precoce destas alterações no acompanhamento dos portadores de EHE. / Aim: The aim of this study was to determine the prevalence of intrapulmonary vascular dilatations (IPVD) in mansonic schistosomiasis patients with the hepatosplenic form (HSS) pure, associated with cirrhosis due to alcohol use and/or viral hepatitis, and patients who already underwent surgical treatment for portal hypertension, using contrast transthoracic echocardiography (CTTE), and contrast transesophageal echocardiography (CTEE), to verify possible differences in prevalence among groups and associations of IPVD with clinical, laboratory and ultrasonographic manifestations. Methods: Fifty-six patients with HSS underwent CTTE and CTEE using saline solution as a contrast. They were divided into three groups: GI - twenty-three patients with pure HSS; GII - twenty-two patients who already underwent splenectomy and ligature of the left gastric vein, and GIII - eleven patients with HSS associated with cirrhosis due to alcohol use and/or virus. Results: Eight patients were excluded due to patent foramen ovale. Forty-eight patients were analyzed: 23 in GI - mean age 45.8 ± 16.1 years, 16 in GII - mean age 41.1 ± 15.9 years and nine in GIII - mean age 60.8 ± 9.2 years. The prevalence of IPVD using CTTE was significantly higher than when using CTEE: 83.3% versus 43.8%. There was no difference in prevalence of IPVD among the groups by CTTE or CTEE. The CTEE was considered the gold standard for diagnosis of IPVD. The CTTE had a sensibility and a negative predictive value of 100%, a specificity of 29.6%, a positive predictive value of 52.5% and an accuracy of 60.4%. No association was found between the presence of IPVD and clinical, ultrasonographic and laboratory variables when using CTEE, except for an elevated mean dosage of total bilirubin (TB) (p<0.05). Patients with IPVD had a significantly low mean of SaO₂ in the oximeter (p=0.039) and in the arterial gas analyses (p=0.011), a low PaO2₂(p=0.006) and a high AaPO₂ (p=0.022). Conclusion: patients with pure HSS; HSS associated with cirrhosis and who underwent portal decompression had higher prevalence of IPVD, with no difference in prevalence among them. The CTTE is a sensible method, although less specific than CTEE for detection of IPVD. The presence of IPVD in the CTEE is associated with low SaO₂ and PaO₂ and high levels of DA-aO₂. The early detection of these changes is important for the follow-up of patients with HSS.
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Avaliação da proteína A do surfactante na síndrome hepatopulmonar em ratos / Evaluation of surfactant protein A in hepatopulmonary syndrome in rats

Nacif, Lucas Souto 13 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome hepatopulmonar (SHP) é formada por uma tríade: doença hepática, dilatação vascular intrapulmonar e alteração dos gases no sangue. Sua patogenia não está bem definida, mas especula-se que a combinação de fatores, tais como o desequilíbrio da resposta de receptores da endotelina, a remodelação microvascular pulmonar, a predisposição genética e a translocação de bactérias sejam os desencadeadores das alterações que levarão ao desenvolvimento da síndrome. O pulmão é o local principal de produção do surfactante (células alveolares epiteliais do tipo II) e desempenha um papel importante na lesão e doenças inflamatórias pulmonares. Até o momento não há relatos de avaliação do surfactante na cirrose ou na SHP. OBJETIVO: Avaliar a concentração da proteína A do surfactante na síndrome hepatopulmonar induzida em ratos. MÉTODO: Três grupos de ratos foram divididos em controle, Sham e grupo experimental de SHP. Grupo controle: somente coleta dos exames; grupo Sham: realizada a cirurgia simulada; e o grupo do modelo experimental: indução de cirrose biliar secundária através da ligadura da via biliar principal. Foi realizado a avaliação da proteína A do surfactante no homogenato pulmonar e sérico através do método imunoenzimático ELISA indireto. RESULTADOS: Observou-se depois de 28 dias a evidência de cirrose em todos os ratos operados e a apresentação de SHP em 85% dos ratos. No homogenato do pulmão no grupo LVBP e Sham, a avaliação da proteína A do surfactante (SP-A) apresentou níveis inferiores quando comparados com o grupo controle (p <0,01). No soro, a SP-A apresentou os mesmos níveis nos grupos LVBP e controle, e mostrou-se reduzida no grupo Sham. CONCLUSÃO: O modelo experimental de SHP mostrou uma redução na proteína A do surfactante no pulmão. Há também um desequilíbrio entre a proteína A do surfactante pulmonar e sérica na síndrome hepatopulmonar / INTRODUCTION: Hepatopulmonary syndrome (HPS) is formed by a triad: liver disease, intrapulmonary vascular dilatation and changes in blood gases. Its pathogenesis is not well defined, but it is speculated that the combination of factors such as the imbalance of endothelin receptors response, pulmonary microvascular remodeling, genetic predisposition, and bacterial translocation lead to intrapulmonary vascular dilatation. The lung is the primary site of surfactant production (alveolar epithelial type II cells) and plays an important role in inflammatory lung injury and diseases. To date, there are no reports of surfactant evaluation in cirrhosis, neither in HPS. OBJECTIVE: Evaluation of surfactant protein A in hepatopulmonary syndrome in rats. METHOD: Three groups of rats were divided into control, sham and experimental HPS groups. Control group: only exams were collected; Sham group: was performed the simulate surgery; and the experimental group: was induced secondary biliary cirrhosis. The experimental model used to induce a secondary biliary cirrhosis were the common bile duct ligation. Conducted evaluation of surfactant protein A in lung homogenate and serum by ELISA immunoassay method. RESULTS: It was observed after 28 days the evidence of cirrhosis in all operated rats. The lung homogenate surfactant protein A (SP-A) showed lower levels in HPS and sham groups in comparison with the control group (p< 0.01). In serum, the SP-A showed the same levels in HPS and control groups, and it was diminished in the sham group. CONCLUSION: The experimental model of HPS showed a reduction in surfactant protein A in lung. There is also an imbalance between lung and serum surfactant protein A levels in the hepatopulmonary syndrome
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Dilatações vasculares intrapulmonares e síndrome hepatopulmonar na esquistossomose mansônica

Lima, Frederico Santana de 13 August 2012 (has links)
This study aimed at determining the prevalence of the hepatopulmonary syndrome (HPS) and intrapulmonary vascular dilation (IPVD), and how they relate to the arterial oxygenation, in schistosomotic patients with the hepatosplenic form (HSE). Method: Patients with HSE were submitted to arterial gasometry and contrast transthoracic echocardiogram (CTTE). Patients with IPVD were submitted to spirometry. The criteria to identify HSE patients were positive parasitological examination of feces and/or positive epidemiology and abdominal echography compatible with the hepatosplenic form of schistosomiasis, according to the Niamey criteria WHO. Patients with other liver diseases were excluded. Criterion for HPS: PaO2 < 80mmHg and/or AaPO2 ≥ 15 mmHg, IPVD diagnosed through CTEE, in adittion to schistosomotic portal hypertension. For the data analysis, the patients were classified under three groups: Group 1 Patients with HPS; Group 2 Patients with IPVD but no alterations in arterial oxygenation; Group 3 Patients without IPVD. Results: Seventeen out of forty patients (42.5%) presented IPVD, but only six met the criteria for HPS, showing a prevalence of 15%. Among those, only one HPS patient presented a level of PaO2 lower than 80 mmHg. The average age of the 40 schistosomotic patients was 48.6 years. No nail clubbing, spider nevi, or platypnea were observed. There was no relation between gender and presence of HPS or IPVD. PaO2 and AaPO2 medians differed significantly among the groups (P = 0.001 and P = 0.005, respectively). PaO2 was significantly higher in the group with IPVD while comparing to the group with no IPVD (P = 0.001). There was no significant difference while comparing the HPS group to the group with no IPVD (P = 0.957). AaPO2 was significantly lower in the group with IPVD while comparing to the group with no IPVD (P = 0.005). There was no significant difference while comparing the HPS group to the group with no IPVD (P = 0.381). Conclusion: The results indicate that the IPVD and PHS frequency in schistosomotic patients is similar to the one found in cirrhotic patients. The presence of IPVD does not correlate with alterations of the arterial oxygenation in patients with the hepatosplenic form of schistosomiasis. It is possible that changes in gas exchange are caused by other reasons unrelated to the presence of IPVD. / O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da síndrome hepatopulmonar (SHP) e dilatações vasculares intrapulmonares (DVIP) e suas relações com a oxigenação arterial em pacientes esquistossomóticos da forma hepatoesplênica (EHE). Métodos: Pacientes com EHE foram submetidos à gasometria arterial e ecocardiografia transtorácica com contraste (ETC). Espirometria foi realizada nos pacientes com DVIP. Os critérios para identificação dos pacientes com EHE foram parasitológico de fezes positivo e/ou epidemiologia positiva associada à ultrassonografia de abdome superior compatível com EHE, segundo critérios de Niamey OMS. Foram excluídos pacientes com outras doenças hepáticas. Critérios de SHP: PaO2 < 80mmHg e/ou AaPO2 ≥ 15 mm Hg, DVIP diagnosticado pelo ETC, além de hipertensão portal esquistossomótica. Para análise dos dados, os pacientes foram divididos em três grupos: Grupo 1 Pacientes com SHP; Grupo 2 Pacientes com DVIP sem alterações da oxigenação arterial; Grupo 3: Pacientes sem DVIP. Resultados: Dezessete/40 pacientes (42,5%) apresentaram DVIP, mas apenas 06 cumpriram critérios para SHP, demonstrando uma prevalência de 15%. Destes, apenas 01 paciente com SHP apresentou nível de PaO2 inferior a 80 mm Hg. A média da idade dos 40 pacientes com esquistossomose foi de 48,6 anos. Os pacientes não diferiram quanto aos critérios clínicos e bioquímicos. As médias da PaO2 e da AaPO2 diferiram significativamente entre os grupos (P= 0,001 e P = 0,005 respectivamente), sendo a PaO2 significativamente maior no grupo 2 quando comparado ao grupo 1 (p = 0.022) e ao grupo 3 (P = 0,001). Não houve diferença significativa na comparação entre grupo 01 x grupo 3 (P = 0,957). O AaPO2 foi significativamente menor para o grupo 2 quando comparado ao grupo 1 (p=0.01) e ao grupo 3 (P = 0,005). Não houve diferença significativa na comparação entre grupo 01 x grupo 3 (P = 0,381). Conclusão: Os resultados indicam que, em pacientes com EHE, ocorre DVIP e SHP em frequências semelhantes às encontradas em pacientes com cirrose. A presença de DVIP parece não levar a alterações da oxigenação arterial em pacientes com esquistossomose da forma hepatoesplênica, podendo as alterações de trocas gasosas serem causadas por outros motivos não relacionados à presença de DVIP
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Avaliação da proteína A do surfactante na síndrome hepatopulmonar em ratos / Evaluation of surfactant protein A in hepatopulmonary syndrome in rats

Lucas Souto Nacif 13 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A síndrome hepatopulmonar (SHP) é formada por uma tríade: doença hepática, dilatação vascular intrapulmonar e alteração dos gases no sangue. Sua patogenia não está bem definida, mas especula-se que a combinação de fatores, tais como o desequilíbrio da resposta de receptores da endotelina, a remodelação microvascular pulmonar, a predisposição genética e a translocação de bactérias sejam os desencadeadores das alterações que levarão ao desenvolvimento da síndrome. O pulmão é o local principal de produção do surfactante (células alveolares epiteliais do tipo II) e desempenha um papel importante na lesão e doenças inflamatórias pulmonares. Até o momento não há relatos de avaliação do surfactante na cirrose ou na SHP. OBJETIVO: Avaliar a concentração da proteína A do surfactante na síndrome hepatopulmonar induzida em ratos. MÉTODO: Três grupos de ratos foram divididos em controle, Sham e grupo experimental de SHP. Grupo controle: somente coleta dos exames; grupo Sham: realizada a cirurgia simulada; e o grupo do modelo experimental: indução de cirrose biliar secundária através da ligadura da via biliar principal. Foi realizado a avaliação da proteína A do surfactante no homogenato pulmonar e sérico através do método imunoenzimático ELISA indireto. RESULTADOS: Observou-se depois de 28 dias a evidência de cirrose em todos os ratos operados e a apresentação de SHP em 85% dos ratos. No homogenato do pulmão no grupo LVBP e Sham, a avaliação da proteína A do surfactante (SP-A) apresentou níveis inferiores quando comparados com o grupo controle (p <0,01). No soro, a SP-A apresentou os mesmos níveis nos grupos LVBP e controle, e mostrou-se reduzida no grupo Sham. CONCLUSÃO: O modelo experimental de SHP mostrou uma redução na proteína A do surfactante no pulmão. Há também um desequilíbrio entre a proteína A do surfactante pulmonar e sérica na síndrome hepatopulmonar / INTRODUCTION: Hepatopulmonary syndrome (HPS) is formed by a triad: liver disease, intrapulmonary vascular dilatation and changes in blood gases. Its pathogenesis is not well defined, but it is speculated that the combination of factors such as the imbalance of endothelin receptors response, pulmonary microvascular remodeling, genetic predisposition, and bacterial translocation lead to intrapulmonary vascular dilatation. The lung is the primary site of surfactant production (alveolar epithelial type II cells) and plays an important role in inflammatory lung injury and diseases. To date, there are no reports of surfactant evaluation in cirrhosis, neither in HPS. OBJECTIVE: Evaluation of surfactant protein A in hepatopulmonary syndrome in rats. METHOD: Three groups of rats were divided into control, sham and experimental HPS groups. Control group: only exams were collected; Sham group: was performed the simulate surgery; and the experimental group: was induced secondary biliary cirrhosis. The experimental model used to induce a secondary biliary cirrhosis were the common bile duct ligation. Conducted evaluation of surfactant protein A in lung homogenate and serum by ELISA immunoassay method. RESULTS: It was observed after 28 days the evidence of cirrhosis in all operated rats. The lung homogenate surfactant protein A (SP-A) showed lower levels in HPS and sham groups in comparison with the control group (p< 0.01). In serum, the SP-A showed the same levels in HPS and control groups, and it was diminished in the sham group. CONCLUSION: The experimental model of HPS showed a reduction in surfactant protein A in lung. There is also an imbalance between lung and serum surfactant protein A levels in the hepatopulmonary syndrome
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Padrão hemodinâmico tardio (> 2 anos) e vasodilatação intrapulmonar, antes e após tratamento cirúrgico da hipertensão portal secundária à forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica: análise comparativa entre desconexão ázigo-port / Sistemic hemodynamics (> 2 years) and intrapulmonary vasodilatation before and after surgical treatment of portal hypertension due to hepatoesplenic mansonic shistosomiasis: Comparative analysis of esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS) and distal splenorenal shunt (DSRS)

Santarém, Orlando Luis de Andrade 16 August 2010 (has links)
O presente estudo avaliou comparativamente o padrão hemodinâmico e a presença de vasodilatação intrapulmonar antes e após tratamento cirúrgico tardio (> 2 anos) da hipertensão portal através da desconexão ázigo portal com esplenectomia (DAPE) e anastomose esplenorenal distal (AERD) na esquistossomose mansônica forma hepatoesplênica. Foram estudados prospectivamente 37 pacientes portadores de hipertensão portal secundária a esquistossomose mansônica confirmada por biópsia hepática , sendo 21 pacientes do sexo masculino e 16 do sexo feminino, com idade média de 46,6 + 12 anos, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2008. A avaliação do padrão hemodinâmico sistêmico foi realizada através do Doppler transesofágico (Cardio QÒ) e da ecocardiografia bidimensional com Doppler nos pacientes dos grupos AERD (n=13) e DAPE (n=15) . Os resultados obtidos foram comparados com grupo controle constituído por 10 pacientes sem hipertensão portal submetidos à endoscopia digestiva alta para avaliação de dispepsia. A avaliação da presença de síndrome hepatopulmonar foi realizada em todos os pacientes através da ecocardiografia contrastada com infusão salina 0,9% nos grupos DAPE (n=15), AERD (n=13) e pré-operatório (n=9). Os pacientes que apresentavam vasodilatação intrapulmonar no período pré-operatório repetiram o exame após 30 dias do procedimento cirúrgico. Em relação ao padrão hemodinâmico sistêmico observou-se aumento significativo (p =0,001) do débito cardíaco no grupo AERD (5,08 ± 0,91 L/min) em relação ao controle (4,17 ± 0,52 L/min). Ao contrário, os pacientes submetidos à DAPE (4,36 ± 0,59 L/min) não apresentaram diferença estatística significante (p = 0,47) em relação ao controle (4,17 ± 0,52 L/min). Os pacientes do grupo AERD apresentaram aumento estatisticamente significante (p = 0,001) do volume sistólico (60,1 + 5,6 ml) em relação ao controle (53,2 + 5,6 ml), enquanto que não houve diferença significativa (p = 0,41) nos pacientes submetidos à DAPE (56 ± 9,4 ml) . Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores médios da freqüência cardíaca e da pressão arterial sistêmica em relação ao controle (AERD, p= 0,22 , DAPE, p = 0,91), (AERD, p = 0,40, DAPE , p = 0,06), respectivamente. Em relação a ecocardiografia bidimensional com doppler observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,0001) do diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE) nos pacientes submetidos à AERD (55,4 ± xviii 4,25 mm) em relação ao período pré-operatório (48,4 ± 4,4 mm), fato este não observado nos pacientes submetidos à DAPE (50 ± 3,26 mm, p = 0,25). O volume diastólico final do ventrículo esquerdo (VDF) apresentou diferença estatisticamente significante (p = 0,00001) nos pacientes submetidos à AERD (172,7 ± 40,7 ml) em relação ao período pré-operatório (116,3 ± 31,3 ml). Não foi observada diferença estatisticamente significante do VDF dos pacientes submetidos à DAPE (126,9 ± 25,2 ml) em relação ao período pré-operatório (p = 0,31). Em relação ao diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (DSVE) observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,0004) nos pacientes submetidos à AERD (36 ± 3,8 mm) em relação ao período pré-operatório (30,6 ± 2,4 mm). Os pacientes do grupo DAPE (32,5 ± 3 mm) não apresentaram diferença estatisticamente significante em relação ao período pré-operatório (p = 0,06 ). O volume sistólico final do ventrículo esquerdo (VSF) apresentou diferença estatisticamente significante ( p = 0,001) e dentro do valores da normalidade nos pacientes submetidos à AERD (48,4 ± 16,1 ml) em relação ao período pré-operatório (29,1 ± 6,5 ml). Os pacientes do grupo DAPE (35 ±10,6 ml) não apresentaram diferença estatisticamente significante da média do VSF em relação ao período pré-operatório (p = 0,06). Observou-se diminuição estatisticamente significante (p = 0,006) e dentro dos valores da normalidade na média da fração de ejeção (FE) nos pacientes submetidos à AERD (70,9 ± 2,6%) em relação ao período pré-operatório (74,4± 3,6%). Os pacientes submetidos à DAPE (72 ± 3,5%) não apresentaram diferença estatisticamente significante (p = 0,06) em relação ao período pré-operatório. Em relação à fração de encurtamento da fibra miocárdica (Delta D%), observou-se diminuição estatisticamente significante (p = 0,03) e dentro dos valores da normalidade nos pacientes submetidos à AERD (34,5 ± 2,2%) em relação ao período pré-operatório (36,7± 3%). Os pacientes submetidos à DAPE (34,9 ± 2,7%) não apresentaram diferença estatisticamente significante na média do Delta D% em relação ao controle (p = 0,10). Em relação ao átrio esquerdo (AE), observou-se aumento estatisticamente significante (p = 0,002) nos pacientes submetidos à AERD (40,7 ± 4,6mm) em comparação ao pré-operatório (35,2 ± 4,3 mm). Não foi observada diferença estatisticamente significante no tamanho do AE nos pacientes submetidos à DAPE (37,4 ± 4,1 mm) em relação ao período pré-operatório (p = 0,16). A espessura do septo intraventricular nos grupos DAPE (8,64 ± 1,71 mm,) e AERD (8,84 ± 1,16 mm) não apresentou diferença estatisticamente significante quando comparados ao período pré-operatório (p = 0,81 , p = 0,78) respectivamente. A análise da parede posterior do ventrículo esquerdo (PP) dos grupos DAPE (8,50 ± 1,67mm) e AERD (8,38 ± 1mm) não apresentou diferença estatisticamente significativa quando comparado ao período pré-operatório (p = 0,83, p = 0,54) respectivamente. Em relação ao ecocardiograma contrastado observou-se a presença de vasodilatação intrapulmonar em 9 pacientes (60%) submetidos à DAPE, 9 pacientes (69%) submetidos à AERD e 5 pacientes (55%) no período préoperatório. Neste último grupo a repetição do exame 30 dias após tratamento cirúrgico com técnica de desconexão demonstrou desaparecimento da vasodilatação intrapulmonar em 3 de 4 pacientes, visto que um dos pacientes que apresentou VIP foi excluído após identificação de adenocarcinoma pela biópsia hepática realizada no intra-operatório. Observou-se em apenas um dos 23 pacientes portadores de vasodilatação intrapulmonar alargamento do gradiente alvéolo arterial de oxigênio > 15 mmHg, caracterizando a presença de síndrome hepatopulmonar. Em conclusão, os pacientes no pós-operatório tardio de AERD apresentam padrão hemodinâmico caracterizado por aumento do débito cardíaco e sobrecarga volumétrica com dilatação das cavidades ventriculares esquerdas ao contrário dos pacientes submetidos à DAPE, que mantém debito cardíaco similar à população normal e sem sobrecarga das cavidades esquerdas ou comprometimento funcional do miocárdio. Estas alterações são secundárias ao aumento do retorno venoso determinado pela manutenção do baço e da anastomose esplenorenal distal. Embora a vasodilatação intrapulmonar seja observada em 62 % (23 de 37 pacientes) dos pacientes com hipertensão portal secundária a forma hepatoesplênica da esquistossomose mansônica, independente da técnica cirúrgica utilizada para seu tratamento, a síndrome hepatopulmonar foi observada em apenas 2,7 % dos pacientes / This study is a comparative analysis of the hemodynamic pattern and presence of intrapulmonary vasodilatation in hepatoesplenic mansoni schistosomiasis before and after surgical treatment (> 2 years) of portal hypertension by esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS) and distal splenorenal shunt (DSRS). 37 patients with portal hypertension secondary to hepatosplenic mansoni schistosomiasis confirmed by liver biopsy were prospectively studied between January 2007 to December 2008. 21 patients were male and 16 were female, with an mean age of 46.6 +12 years. The hemodynamic evaluation was performed by transesophageal doppler (Cardio QÒ) and Doppler echocardiography in DSRS (n=13) and EGDS (n=15) patients. The results were compared with a control group of 10 patients without portal hypertension submitted to upper digestive endoscopy for dyspepsia evaluation The presence of pulmonary vasodilatation was evaluated in all patients by contrastenhanced echocardiography with saline solution 0,9% in DSRS (n=15), EGDS (n=13) and preoperative (n=9) groups. Patients with intrapulmonary vasodilation in the preoperative period repeated the exam 30 days after surgical treatment of portal hypertension by a devascularization procedure. Systemic hemodynamic evaluation by transesophageal Doppler revealed a significant increase in cardiac output (p =0.001) in the DSRS (5,08 ± 0,91 L/min) patients in relation to control group (4,17 ± 0,52 L/min). By contrast, patients submitted to EGDS (4,36 ± 0,59 L/min) present no increase in cardiac output (p = 0.47) when compared with control group (4,17 ± 0,52 L/min). The DSRS patients presented a statistically significant increase (p = 0.001) in systolic volume (60,1 + 5,6 ml) in relation to the control (53,2 + 5,6 ml), while no significant difference (p = 0.41) was observed in EGDS group (56 ± 9,4 ml). There was no statistically significant difference between heart rate and mean arterial pressure between groups (EGDS, p= 0,22, DSRS, p = 0,91), (EGDS, p = 0,40, DSRS, p = 0,06), respectively. The bidimensional Doppler echocardiography evaluation demonstrated a statistically significant increase (p = 0,0001) in left ventricular diastolic diameter (LVDD) in DSRS patients (55,4 ± 4,25 mm) in relation to the preoperative period (48,4 ± 4,4 mm) while there was no difference in patients submitted to EGDS (50 ± 3,26 mm, p = 0,25). Patients submitted to DSRS presented a statistically significant increase (p = 0,00001) in left ventricular end-diastolic volume (LVEDV) in (172,7 ± 40,7 ml) in relation to the preoperative period (116,3 ± 31,3 ml). No statistically significant difference was found in LVEDV in the patients submitted to DSRS (126,9 ± 25,2 ml; p = 0,31). Patients submitted to DSRS presented a statistically significant increase (p = 0,0004) in left ventricular systolic diameter (36 ± 3,8 mm) in relation to the preoperative period (30,6 ± 2,4 mm) while patients in the EGDS group (32,5mm ± 3) did not present any statistically significant difference (p = 0,06). There was also a statistically significant increase (p = 0,001), nevertheless within normal values, in left ventricular end-systolic volume (LVESV) in patients submitted to DSRS (48,4 ± 16,1 ml) in relation to the preoperative period (29,1 ± 6,5 ml). In contrast, EGDS patients (35 ± 10,6 ml) presented no significant difference in LVSV in relation to the preoperative group (p = 0,06). A statistically significant decrease within normal values was observed (p = 0,006) for mean ejection fraction (FE) in patients submitted to DSRS (70,9 ± 2,6%) in relation to the preoperative period (74,4± 3,6%) while EGDS group (72 ± 3,5%) did not present any statistically difference (p = 0,06) . Patients submitted to DSRS also presented a significant decrease (p = 0,03), within the normal values in myocardial fibers shortening fraction (34,5 ± 2,2%) in relation to the preoperative period (36,7± 3%) while no significant difference (p = 0.10) was observed in patients submitted to EGDS (34,9 ± 2,7%). A statistically significant increase in left atrium (LA) was observed (p = 0,002) in the patients submitted to DSRS (40,7 ± 4,6mm) in relation to the preoperative period (35,2 ± 4,3 mm). No statistically significant difference (p = 0,16) was observed in LA diameter in the patients submitted to EGDS (37,4 ± 4,1mm) in relation to the preoperative period. There was no statistically significant difference in intraventricular septum thickness in both DSRS (8,64 ± 1,71mm,) and EGDS (8,84 ± 1,16mm) groups when compared to the preoperative period (p = 0,81; p = 0,78, respectively.) Also, there was no statistically significant difference in left ventricular posterior wall (PW) in both DSRS (8,50 ± 1,67mm) and EGDS (8,38 ± 1mm) groups when compared with the preoperative period (p = 0,83; p = 0,54, respectively). Intrapulmonary vasodilation was observed in 9 patients (69%) submitted to DSRS, 9 patients (60%) submitted to EGDS, and 5 patients (55%) in the preoperative period by contrast-enhanced echocardiography. The same exam, repeated In the latter group 30 days after surgical treatment of schistosomal portal hypertension with a disconnection procedure, showed disappearance of the intrapulmonary vasodilatation in 3 out of 4 patients. In spite of great prevalence of intrapulmonary vasodilatation in all groups, widening of the arterial oxygen gradient > 15 mmHg, characterizing the hepatopulmonary syndrome, was observed in only one patient. In conclusion, patients submitted to DSRS presented systemic hemodynamics characterized by an increase in cardiac output and left ventricular dilatation secondary to volemic overload unlike patients submitted to EGDS, which maintained cardiac output similar to control patients without overload or functional myocardial impairment of left ventricle. These hemodynamics differences may be due to the presence of the spleen and the distal splenorenal anastomosis. Intrapulmonary vasodilation was observed xxv in 62% of the patients with portal hypertension secondary to the hepatosplenic mansonic schistosomiasis, irrespective of the surgical technique. Nevertheless, hepatopulmonary syndrome was observed in just 2.7% of the patients

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