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Versão brasileira do Protocolo Overall Assessment of the Speaker’s Experience of Stuttering - Adults (OASES- A) / Brazilian version of the Overall Assessment of the Speaker’s Experience of Stuttering - Adults protocol (OASES-A): Preliminary Study

Bragatto, Eliane Lopes [UNIFESP] 29 September 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-09-29 / O objetivo deste estudo foi apresentar a tradução para a língua portuguesa do “Overall Assessment of the Speaker’s Experience of Stuttering – Adults (OASES-A)”, um instrumento baseado na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde - CIF (Organização Mundial da Saúde), e já validado nos Estados Unidos. Os processos de tradução e tradução reversa foram realizados por especialistas, gerando uma versão brasileira do OASES-A que possui equivalência semântica, conceitual, cultural e idiomática. O OASES-A avalia o transtorno da gagueira pela perspectiva do próprio sujeito que gagueja, em relação a informações gerais da gagueira, reações à gagueira, comunicação nas situações diárias e o impacto da gagueira sobre a qualidade de vida. Pode também ser usado com outros instrumentos clínicos de avaliação fornecendo, assim, dados sobre o impacto da gagueira no individuo que a manifesta. A versão adaptada para o português do OASES-A para avaliar sujeitos que gaguejam tem por finalidade fornecer subsídios ao profissional especializado tanto para avaliação quanto para terapêutica do sujeito que gagueja, propiciando um tratamento mais eficaz e efetivo. / The objective of this study was to translate and adapt to Portuguese the “ Overall Assessment of the Speaker’s Experience of Stuttering - Adults – Adults (OASES-A), an instrument based on the International Classification of Functioning, Disability,& Health-ICF(World Health Organization), which has already been validated in the United States of America. The process of translation and back-translation was carried out by specialists who respected semantic, conceptual, cultural and idiomatic characteristics. The OASES-A assesses stuttering from the perspective of the stutterer himself including communicative difficulty and impact on quality of life. The adapted to Portuguese version of the OASES –A for available people who stuttering intended provide the specialists informations about stutters avaliation and terapy in order to provide them with a more effective treatment. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Perfil da fluência de pré-escolares e escolares com gagueira / Fluency profile of preschool and school children who stutter

Palharini, Talissa Almeida [UNESP] 30 May 2018 (has links)
Submitted by Talissa Almeida Palharini (talissa_palharini@hotmail.com) on 2018-06-22T13:07:54Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Talissa_Palharini.pdf: 2518691 bytes, checksum: 09f90387f138422f808865b109209799 (MD5) / Rejected by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br), reason: O Programa de Pós-Graduação de Marília não aceita a submissão parcial de teses/dissertações. Para mais informações entrar em contato com a Seção Técnica de Pós-Graduação. on 2018-06-22T18:45:43Z (GMT) / Submitted by Talissa Almeida Palharini (talissa_palharini@hotmail.com) on 2018-06-22T23:58:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Talissa_Palharini.pdf: 2518691 bytes, checksum: 09f90387f138422f808865b109209799 (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-25T12:57:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 palharini_ta_me_mar.pdf: 2518691 bytes, checksum: 09f90387f138422f808865b109209799 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-25T12:57:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 palharini_ta_me_mar.pdf: 2518691 bytes, checksum: 09f90387f138422f808865b109209799 (MD5) Previous issue date: 2018-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Dados precisos da avaliação da fluência de pré-escolares e escolares com gagueira, falantes do Português Brasileiro são relevantes, pois além de propiciar o perfil da fluência destas populações, terão implicações no diagnóstico e terapia da gagueira infantil. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho foi investigar o perfil da fluência e a gravidade da gagueira de pré-escolares e escolares que gaguejam. Participaram da pesquisa 60 crianças de ambos os gêneros, com gagueira do desenvolvimento persistente, de 3 à 11 anos e 11 meses, divididos em dois grupos: Grupo de Pré-escolares com Gagueira (GPEG) composto por 30 pré-escolares, na faixa etária de 3 a 6 anos e 11 meses; e o Grupo de Escolares com Gagueira (GEG) composto por 30 escolares, na faixa etária de 7 a 11 anos e 11 meses. Todas crianças apresentaram no mínimo 3% de disfluências típicas da gagueira e mínimo de 11 pontos no Instrumento de Gravidade da Gagueira (SSI-4), o que equivale a uma gagueira de grau leve. Os seguintes procedimentos foram utilizados: avaliação da fluência da fala espontânea e classificação da gravidade da gagueira. Foi realizada a análise estatística dos dados com o teste dos “Postos Sinalizados de Wilcoxon” e “Teste de Friedman ANOVA e Kendall” para análise intragrupos, o teste de “Mann-Whitney” para análise intergrupos e o “Spearman” para análise de correlação. O nível de significância adotado para a aplicação dos testes estatísticos foi de 0,05. A análise dos dados foi realizada utilizando software STATISTICA versão 7.0. Os resultados mostraram que pré-escolares manifestaram maior frequência de disfluências de repetição em relação às disfluências de duração (p=0,038). Os escolares mostraram maior quantidade de outras disfluências (p=0,001) em comparação aos pré-escolares. A tipologia de disfluência típica da gagueira mais frequente foi a repetição de palavra monossilábica nos pré-escolares, e bloqueio nos escolares. Os grupos mostraram semelhanças quanto às tipologias mais e menos frequentes das outras disfluências, que foram respectivamente a hesitação e a repetição de frase. O escore dos concomitantes físicos do Instrumento de Gravidade da Gagueira foi maior nos escolares (p=0,005). A maioria dos pré-escolares foram classificados com gagueira moderada (60%), e o grau de gravidade leve prevaleceu nos escolares (40%). Conclui-se que o perfil da fluência de pré-escolares e escolares com gagueira foram semelhantes com relação: à frequência de disfluências típicas da gagueira, do total das disfluências e das disfluências de duração; à velocidade de fala, e; aos escores da frequência, da duração e do total do Instrumento de Gravidade da Gagueira. Ressalta-se que, a análise do perfil de pré-escolares e escolares com gagueira demonstrou que a gagueira inicia-se com suas manifestações na idade pré-escolar, reforçando que o fonoaudiólogo deve trabalhar e avaliar crianças com a queixa persistente desde o início do distúrbio. Os resultados mostram que com o decorrer dos anos, as crianças com gagueira começam a usar recursos de outras disfluências e de concomitantes físicos como estratégias para evitar a gagueira. / Accurate data of fluency assessment of preschool and school children who stutter, speakers of Brazilian Portuguese are relevant, besides providing the fluency profile of these populations, will have implications in the diagnosis and therapy of childhood stuttering. In this sense, the general objective of this work was to investigate the fluency profile and stuttering severity of preschool and school children who stutter. Participated of this study 60 children of both genders, with diagnosis of developmental persistent stuttering, from 3 to 11 years old and 11 months, divided in two groups: Preschool Group with Stuttering (PGS) composed of 30 preschool who stutter, aged 3 to 6 years old and 11 months; and the Schoolchildren Group with Stuttering (SGS) composed of 30 schoolchildren who stutter, aged 7 to 11 years old and 11 months. All children presented at least 3% of stuttering-like disfluencies and minimum the 11 points in the Stuttering Severity Instrument (SSI-4), which is equivalent to a mild stuttering. The following procedures were used: assessment of spontaneous speech fluency and classification of stuttering severity. Statistical analysis of the data was performed using the “Wilcoxon Signal Post” and “Friedman ANOVA and Kendall” tests for intragroup analysis, the “Mann-Whitney” test for intergroup analysis and the “Spearman” for correlation analysis. The level of significance adopted for the application of the statistical tests was 0.05. Data analysis was performed using STATISTICA software version 7.0. The results showed that the preschool group has a higher frequency of repetitive disfluencies in relation to duration disfluencies (p = 0.038). Schoolchildren showed more other disfluencies (p = 0.001) compared to preschoolers. The typology most frequent of stuttering-like disfluencies was monosyllabic word repetition in preschoolers, and block in schoolchildren. The groups showed similarities regarding the more and less frequent typologies of the other disfluencies, which were respectively the hesitation and the phrase repetition. The scores of the physical concomitants of the Stuttering Severity Instrument were higher in the schoolchildren (p = 0.005). Most preschoolers were classified with moderate stuttering (60%), and the degree of mild stuttering severity prevailed in schoolchildren (40%). It’s concluded that the fluency profile of preschoolers and schoolchildren who stutter were similar regarding to: the frequency of stuttering-like disfluencies, total of disfluencies and duration disfluencies; speech rate, and; frequency, duration, and total scores of the Stuttering Severity Instrument. It should be noted that the analysis of the profile of preschoolers and schoolchildren who stutter demonstrated that stuttering begins with their manifestations at the preschool age, reinforcing that the speech-language pathologist must work and evaluate children with persistent complaint since the beginning of the disorder. The results show that over the years, children who stutter begin to use resources from other disfluencies and physical concomitants as strategies to avoid stuttering.
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Perfil da fluência de fala de escolares segundo a gravidade da gagueira / Speech fluency profile of schoolchildren according to stuttering severity

Souza, Mariane Cristina de Lorena [UNESP] 30 May 2018 (has links)
Submitted by Mariane Cristina Marçal de Lorena (mariane_lorena@hotmail.com) on 2018-06-26T14:55:59Z No. of bitstreams: 1 SOUZA, M.C.L. 2.pdf: 973543 bytes, checksum: fca69244daa9f9a23b0c6b0bd22b1718 (MD5) / Rejected by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br), reason: Falta a ficha catalográfica: - é elemento obrigatório em trabalhos acadêmicos, e deve ser elaborada por um bibliotecário; - para obter a ficha catalográfica de seu trabalho, você pode enviar um e-mail para bibl-aquisicao@marilia.unesp.br com os seguintes dados do seu trabalho: folha de rosto, resumo com palavras-chave, número da última folha do trabalho, número inicial e final da seção de referências. Após recebê-la, é só inseri-la na sequência da página de rosto (na versão impressa é no verso). on 2018-06-26T16:18:36Z (GMT) / Submitted by Mariane Cristina Marçal de Lorena (mariane_lorena@hotmail.com) on 2018-06-28T03:40:21Z No. of bitstreams: 1 SOUZA, M.C.L. Dissertação.pdf: 948828 bytes, checksum: ee0d880cbdb1f50864380991084a195d (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-06-29T13:47:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 souza_mcl_me_mar.pdf: 948828 bytes, checksum: ee0d880cbdb1f50864380991084a195d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-29T13:47:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 souza_mcl_me_mar.pdf: 948828 bytes, checksum: ee0d880cbdb1f50864380991084a195d (MD5) Previous issue date: 2018-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A gagueira é a principal desordem da fluência e um dos mais prevalentes distúrbios desenvolvimentais na infância, e sua variabilidade, em termos de frequência, duração e presença de concomitantes físicos, interfere na gravidade da gagueira. Dados precisos da avaliação da fluência considerando o grau de gravidade da gagueira são importantes para propiciar maior compreensão da manifestação clínica nos diferentes subtipos do distúrbio. O objetivo geral foi caracterizar e comparar a fluência da fala de escolares com gagueira leve (GL), moderada (GM) e grave (GG); e relacionar os parâmetros da fluência. Participaram 30 escolares com gagueira de ambos os gêneros, divididos em três grupos de 10 escolares cada: Grupo de Gagueira Leve; Grupo de Gagueira Moderada; Grupo de Gagueira Grave. Todos apresentaram pontuação condizente com o grupo de estudo pelo Instrumento de Gravidade da Gagueira. Os procedimentos realizados foram: avaliação da fluência da fala, classificação da gravidade da gagueira e análise acústica para calcular a velocidade de fala. Foi realizada a análise estatística com os testes ANOVA – One way e Kruskal-Wallis com correção de Fisher e; Teste de Pearson e Spearman. Os resultados mostraram que o perfil da fluência da GL e GM foi semelhante na maioria das análises qualitativas e quantitativas. O prolongamento foi a única disfluência que ocorreu mais frequentemente na GM em relação à GL (p=0,045), podendo ser um importante marcador da gravidade da gagueira. No entanto, a GG se diferenciou em relação à GL e GM na maioria das variáveis. Os resultados relativos à velocidade de fala mostraram que existe uma relação inversamente proporcional entre a frequência de disfluências e os fluxos de sílabas e de palavras por minuto, uma vez que o grupo grave, que apresentou maior frequência de rupturas (disfluências típicas da gagueira, outras disfluências e total das disfluências), foi o mesmo grupo que manifestou menor velocidade de fala quando comparado com os grupos leve e moderado. Conclui-se que o perfil da fluência de escolares com GG foi divergente dos GL e GM, pois mostrou maior frequência de: disfluências típicas da gagueira, outras disfluências, total das disfluências, disfluências de duração, repetição de som, bloqueio e palavra incompleta. Assim como, manifestou maior escore de frequência e duração das DTG, escore dos concomitantes físicos e escore total do Instrumento de Gravidade da Gagueira. O perfil da fluência do GM e GL foi semelhante na maioria das variáveis, somente diferenciou quanto à maior frequência de prolongamentos. Houve relação inversamente proporcional para as seguintes variáveis: frequência de disfluências típicas da gagueira e velocidade de fala e escore total do Instrumento de Gravidade da Gagueira e velocidade de fala, e; relação diretamente proporcional para a frequência de disfluências típicas da gagueira e de outras disfluências. Acredita-se que, os resultados auxiliarão na melhor compreensão da variabilidade do distúrbio relacionada à gravidade, propiciando um diagnóstico mais preciso e uma melhor intervenção aos escolares que gaguejam de acordo com suas reais necessidades. / Stuttering is the main fluency disorder and one of the most prevalent developmental disorders in childhood. The variability of the manifestations, in relation to the frequency, duration and presence of concomitants, interferes with stuttering severity. Accurate data on the assessment of fluency considering the degree of severity of stuttering are important for greater understanding of the clinical manifestation in the different subtypes of the disorder. The general objective of the study was to characterize and compare speech fluency of shool-age children with mild, moderate and severe stuttering, as well as to relate the parameters of their fluency. Participated thirty school-age children with stuttering from both genders, they were divided into three groups: Mild Stuttering Group (MiS); Moderate Stuttering Group (MoS); and Severe Stuttering Group (SS). All participants should present score consistent with their research group according to the Stuttering Severity Instrument. The procedures were: evaluation of frequency fluency speech, classification of stuttering severity and acoustic analysis to measure speech rate. Statistical analysis of the data was performed with ANOVA - One way test and Kruskal-Wallis test with Fisher's correction; and Pearson and Spearman test. The results showed that the profile of fluency speech of MiS and GM groups were similar in majority of qualitative and quantitative analyses reviews. Prolongation was the single disfluency that differentiated the mild to moderate group (p= 0,045), and may be an important marker of stuttering severity. However, SS differentiated between MiS and MoS group in most variables. Speech rate results showed that there is a ratio inversely proportional between the frequency of disfluencies and the syllable and word-per-minute, because severe stuttering group differed from mild and moderate stutter groups, since severe group, which presented a higher frequency of ruptures stuttering-like disfluencies, other disfluencies and total of disfluencies), was the same group that showed lower speech rate when compared to mild and moderate groups. It concludes that the fluency profile of school-age children with severe stuttering was different from those with mild and moderate stuttering, because it showed a higher frequency of: stuttering-like disfluencies, other disfluencies, total disfluencies, duration disfluencies, sound repetition, blockage and incomplete word. As well as, severe group showed a higher frequency score and duration score of stuttering-like disfluencies, physical concomitant score and total score on Stuttering Severity Instrument. MiS and MoS fluency profile was similar in most variables, only differing in the frequency of prolongations. There was inversely proportional relation between the frequency of stutteringlike disfluency to speech rate, and total score of Stuttering Severity Instrument to speech rate, and; directly relation of frequency of stuttering-like disfluencies and other disfluencies. Stands out that the results will help to better understand the variability of the gravity-related disorder, providing a more accurate diagnosis and better intervention for school-age who stutter according to their real needs.
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Estudo das palavras gaguejadas por crianças e adultos : caracterizando a gagueira como um distúrbio de linguagem

Bohnen, Anelise Junqueira January 2009 (has links)
Gagueira usualmente inicia ao redor dos três anos de idade, durante o período da aquisição da linguagem, quando as habilidades fonoarticulatórias são adquiridas e expandidas. Isso não é uma simples coincidência. Há muitas conexões e interações entre o desenvolvimento da linguagem e a emergência da gagueira na criança. Para verificar as características das palavras gaguejadas por adultos e crianças falantes do Português Brasileiro, quatro hipóteses foram levantadas e os objetivos para testá-las foram: 1) investigar a localização das gagueiras nas palavras, a classificação silábica e a tonicidade, as tipologias mais frequentes, e a influência do gênero e da faixa etária; 2) verificar o efeito do tempo nas características das palavras gaguejadas (foram escolhidos quatro quinquênios: 1986-1990; 1991-1995; 1996-2000 e 2001-2005); 3) verificar as semelhanças e diferenças entre hesitações normais e gagueira, e 4) desenvolver uma metodologia facilitadora da transcrição e da análise de frequência das palavras coletadas. Foram transcritas as primeiras 100 palavras faladas por sujeitos sem tratamento prévio, na primeira entrevista, num total de 12000 palavras faladas por 60 adultos e 60 crianças, das quais 1326 eram gaguejadas. Um programa de Semântica Eletrônica foi criado para verificar a frequência das ocorrências. Nenhuma diferença significativa foi revelada pela análise estatística entre todas as variáveis investigadas. Bloqueios e repetições foram mais frequentes do que prolongamentos e as gagueiras localizaram-se em 97% das primeiras sílabas das palavras. Extensão e tonicidade silábica não influenciaram a posição da gagueira na palavra. Gênero e faixa etária, assim como o tempo também não mudaram as características das palavras gaguejadas. As características das palavras gaguejadas em 2005 são as mesmas das palavras gaguejadas em 1986. Entre as hesitações normais e a gagueira, as semelhanças foram menores que as diferenças. Hesitações ocorrem entre palavras e gagueiras ocorrem dentro das palavras. O programa de Semântica Eletrônica se mostrou altamente facilitador para a análise da frequência das palavras coletadas. A regularidade encontrada não é das pessoas que gaguejam. A regularidade da gagueira é a regularidade da linguagem. / Stuttering usually begins around three years of age, during the language acquisition time, when the speech-language skills are acquired and expanded. This is not a simple coincidence. There are many connections and interactions between language development and the emergence of stuttering in children. To check the characteristics of words stuttered by adults and children speakers of Brazilian Portuguese, four hypotheses were developed and the goals to test them were: 1) to investigate the stuttering location in words, the syllabic classification and stress, the most common types, and the influence of gender and age group; 2) to determine the effect of time on the characteristics of stuttered words (four year periods were chosen: 1986-1990, 1991-1995, 1996-2000 and 2001-2005); 3) to verify the similarities and differences between normal hesitation and stuttering, and 4) to develop a methodology to facilitate the transcription and analysis of collected words, through a Semantic Web program. The first 100 words spoken by not previously treated subjects, during their first interview, were recorded and transcribed. From the 12,000 words spoken by 60 adults and 60 children, 1,326 were stuttered. An Electronic Semantics program was created to verify the frequency of occurrences. Results: No significant differences were revealed by the statistical analysis for all variables investigated. Blocks and repetitions were more frequent than prolongations; stutterings were located 97% of the time on the first syllables of words. Extension and syllabic stress did not influence the position of stuttering on the word. Gender and age, as well as time, did not change the characteristics of stuttered words. The characteristics of the stuttered words of 2005 are the same as the stuttered words of 1986. Among normal hesitations and stuttering, there were more differences than similarities. The Electronic Semantic program was highly efficient for transcription and analysis of frequency of the collected words. The found regularity of results is not from the people who stutter. The regularity of stuttering is the regularity of language.
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Análise do discurso de adultos diagonosticados como gagos em três cidades do interior do estado de Pernambuco

Tatiana Maria Corrêa Cavalcanti 18 March 2011 (has links)
A grande maioria dos estudos sobre a gagueira caracteriza-se por abordagens descontextualizadas do problema que a circunscrevem a partir das suas manifestações externas, o que é observável de imediato o sintoma. Encontramos na literatura fonoaudiológica uma heterogeneidade de hipóteses sobre sua origem, contraposta a uma homogeneidade em sua caracterização. Porém, essas abordagens convergem em um mesmo ponto: a gagueira é tomada como manifestação de algo que se dá a ver no corpo, entendido como tensão muscular, respiração, produção articulatória. Este trabalho se propôs a realizar uma análise discursiva de adultos diagnosticados como gagos. Especificamente, buscou analisar o que dizem sobre suas dificuldades em desenvolverem seus processos de linguagem e interação, imersas em um quadro de gagueira. Procuramos identificar também as marcas e formações discursivas que caracterizam o discurso dos adultos diagnosticados como gagos e descrever as estratégias discursivas que servem como apoio para o alcance de uma possível fluência e veículo de interação utilizado pelos sujeitos em estudo. Diante das discussões fonoaudiológicas sobre a gagueira, procuramos estudá-la a partir do funcionamento linguístico-discursivo. Para isso, respaldamos dos pressupostos teóricos da Análise do Discurso de linha francesa (AD) que nos permitiu uma visão ideológica do discurso, atravessando os construtos teóricos do Marxismo, da Linguística e da Psicanálise. A AD acessa uma Linguística tocada pela ideologia, o que permite problematizar a noção de normal/patológico que atravessa a constituição do sujeito gago e o discurso fonoaudiológico, além de compartilhar uma visão psicanalítica do sujeito, o que se considera importante, visto que há o interesse por estudar a constituição do sujeito-gago. Para a realização da pesquisa, utilizamos uma entrevista semi-estruturada com 13 sujeitos com queixa de gagueira. Nossa análise foi ancorada na interdiscursividade, na qual pudemos identificá-la como formações discursivas materializadas no discurso dos sujeitos pesquisados. Sendo assim, afirmamos a gagueira como um distúrbio de linguagem que apresenta uma relação direta com as condições de produção, tendo implicações entre o sujeito que fala, o interlocutor e as situações de gagueira / Most studies on stuttering characterized by decontextualized approaches to the problem that circumscribes from its outward manifestations, which is observable immediately - the symptom. The literature speech heterogeneity of hypotheses about their origin, as opposed to homogeneity in its characterization. However, these approaches converge on one point: stuttering is taken as a manifestation of something that is to be seen in the body, understood as muscle tension, respiration, articulatory production. This study proposes to conduct a discursive analysis of adults diagnosed as stutterers in three cities in the interior of Pernambuco (Macaparana, São Vicente Ferrér e Limoeiro) and analyze what they say about their difficulties in developing their process of language and interaction, immersed in a Table of stuttering. Also tried to identify the brands and discursive properties that characterize the speech of adults diagnosed as stuttering and describe the discursive strategies that serve as supporting the achievement of a possible interaction of creep and vehicle used by the subjects under study. Given the discussions about stuttering speech therapy try to study it, from the linguistic and discursive operation. For this, we endorse in the theoretical assumptions of discourse analysis of the French line (AD) that allowed us a vision of ideological discourse, through theoretical constructs of Marxism, linguistics and psychoanalysis. The AD accesses a linguistics played by ideology, which enables us to raise the notion of normal and pathological crossing the constitution of the subject stuttered speech and speech therapy in addition to sharing a psychoanalytic view of the subject, which is considered important, since there is interest by studying the constitution of the subject-stutterer. To carry out the research used a semi-structured interview with 13 subjects with complaints of stuttering. Our analysis was based on interdiscursivity, where we could identify them as discursive materialized in the speech of individuals. Therefore, we affirm the stuttering as a disorder of language that has a direct relation to production conditions, with a direct order from the speaking subject, the speaker and the situations of stuttering
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A mudança de posição na formação discursiva em sujeitos com gagueira: uma análise discursiva

Claudemir dos Santos Silva 19 January 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sabendo que sujeito e linguagem constituem-se intrinsecamente, a presente dissertação assume uma posição de circunscrever o discurso como gênese e sítio de surgimento e continuidade da gagueira, sob a forma peculiar de efeito de interlocução e sentidos, mostrando que é possível questionar a Formação Discursiva (FD) da gagueira e assumir uma nova forma-sujeito na FD da fluência. Desse modo, busca, como objetivo geral, analisar a mudança de posição na formação discursiva de sujeitos com gagueira participantes do Grupo de Estudos e Atendimento à Gagueira (GEAG). Como objetivos específicos: a) identificar o processo de mudança de posição nas formações discursivas e ideológicas dos sujeitos; b) identificar a memória discursiva e o interdiscurso nas práticas discursivas; c) investigar as estratégias terapêuticas que geram efeito de fluência, gagueira ou silenciamento no discurso dos sujeitos gagos. Nesse sentido, na proposta terapêutica do grupo, os sujeitos são levados a questionar, e os terapeutas da linguagem interpretam e põem em questão o que foi dito pelos sujeitos, levando-os a fazerem reflexões sobre o próprio discurso. Para tanto, interessa-nos trabalhar com a Análise do Discurso (AD), fundada por Michel Pêcheux, na França, e discutida no Brasil por autores como Eni Orlandi e seguidores. Dessa forma, a AD funcionará como teoria de sustentação para analisar o discurso dos sujeitos com gagueira, assim como procedimento analítico que comporá a base do processo terapêutico deles. Com isso, constituímos recortes discursivos dos discursos de três participantes e os analisamos a partir dos procedimentos de análise da mesma teoria. Assim sendo, concluímos o trabalho, constatando a mudança de posição no discurso dos sujeitos investigados e determinando o espaço discursivo como o lugar da gagueira, problema esse arraigado às condições de produção daqueles que participam do funcionamento discursivo. Através das análises, também pudemos reconhecer que o grupo de terapia é um lugar de ressignificação dos discursos dos sujeitos e, respectivamente, de suas concepções de fluência e gagueira.
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Estudo das palavras gaguejadas por crianças e adultos : caracterizando a gagueira como um distúrbio de linguagem

Bohnen, Anelise Junqueira January 2009 (has links)
Gagueira usualmente inicia ao redor dos três anos de idade, durante o período da aquisição da linguagem, quando as habilidades fonoarticulatórias são adquiridas e expandidas. Isso não é uma simples coincidência. Há muitas conexões e interações entre o desenvolvimento da linguagem e a emergência da gagueira na criança. Para verificar as características das palavras gaguejadas por adultos e crianças falantes do Português Brasileiro, quatro hipóteses foram levantadas e os objetivos para testá-las foram: 1) investigar a localização das gagueiras nas palavras, a classificação silábica e a tonicidade, as tipologias mais frequentes, e a influência do gênero e da faixa etária; 2) verificar o efeito do tempo nas características das palavras gaguejadas (foram escolhidos quatro quinquênios: 1986-1990; 1991-1995; 1996-2000 e 2001-2005); 3) verificar as semelhanças e diferenças entre hesitações normais e gagueira, e 4) desenvolver uma metodologia facilitadora da transcrição e da análise de frequência das palavras coletadas. Foram transcritas as primeiras 100 palavras faladas por sujeitos sem tratamento prévio, na primeira entrevista, num total de 12000 palavras faladas por 60 adultos e 60 crianças, das quais 1326 eram gaguejadas. Um programa de Semântica Eletrônica foi criado para verificar a frequência das ocorrências. Nenhuma diferença significativa foi revelada pela análise estatística entre todas as variáveis investigadas. Bloqueios e repetições foram mais frequentes do que prolongamentos e as gagueiras localizaram-se em 97% das primeiras sílabas das palavras. Extensão e tonicidade silábica não influenciaram a posição da gagueira na palavra. Gênero e faixa etária, assim como o tempo também não mudaram as características das palavras gaguejadas. As características das palavras gaguejadas em 2005 são as mesmas das palavras gaguejadas em 1986. Entre as hesitações normais e a gagueira, as semelhanças foram menores que as diferenças. Hesitações ocorrem entre palavras e gagueiras ocorrem dentro das palavras. O programa de Semântica Eletrônica se mostrou altamente facilitador para a análise da frequência das palavras coletadas. A regularidade encontrada não é das pessoas que gaguejam. A regularidade da gagueira é a regularidade da linguagem. / Stuttering usually begins around three years of age, during the language acquisition time, when the speech-language skills are acquired and expanded. This is not a simple coincidence. There are many connections and interactions between language development and the emergence of stuttering in children. To check the characteristics of words stuttered by adults and children speakers of Brazilian Portuguese, four hypotheses were developed and the goals to test them were: 1) to investigate the stuttering location in words, the syllabic classification and stress, the most common types, and the influence of gender and age group; 2) to determine the effect of time on the characteristics of stuttered words (four year periods were chosen: 1986-1990, 1991-1995, 1996-2000 and 2001-2005); 3) to verify the similarities and differences between normal hesitation and stuttering, and 4) to develop a methodology to facilitate the transcription and analysis of collected words, through a Semantic Web program. The first 100 words spoken by not previously treated subjects, during their first interview, were recorded and transcribed. From the 12,000 words spoken by 60 adults and 60 children, 1,326 were stuttered. An Electronic Semantics program was created to verify the frequency of occurrences. Results: No significant differences were revealed by the statistical analysis for all variables investigated. Blocks and repetitions were more frequent than prolongations; stutterings were located 97% of the time on the first syllables of words. Extension and syllabic stress did not influence the position of stuttering on the word. Gender and age, as well as time, did not change the characteristics of stuttered words. The characteristics of the stuttered words of 2005 are the same as the stuttered words of 1986. Among normal hesitations and stuttering, there were more differences than similarities. The Electronic Semantic program was highly efficient for transcription and analysis of frequency of the collected words. The found regularity of results is not from the people who stutter. The regularity of stuttering is the regularity of language.
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Efeito da retroalimentação auditiva atrasada na gagueira com e sem alteração do processamento auditivo central / Effect of delayed auditory feedback on stuttering with and without central auditory processing disorders

Picoloto, Luana Altran [UNESP] 20 April 2017 (has links)
Submitted by Luana Altran Picoloto null (altranluana@gmail.com) on 2017-05-05T15:44:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Luana_Altran_Picoloto.pdf: 2093662 bytes, checksum: d8a0f33430f74157e5b19ad2670192a0 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-05T16:06:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 picoloto_la_me_mar.pdf: 2093662 bytes, checksum: d8a0f33430f74157e5b19ad2670192a0 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-05T16:06:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 picoloto_la_me_mar.pdf: 2093662 bytes, checksum: d8a0f33430f74157e5b19ad2670192a0 (MD5) Previous issue date: 2017-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O atraso na retroalimentação auditiva tem sido utilizado na gagueira há 50 anos. No entanto, ainda não há consenso sobre qual é o perfil de indivíduos gagos que mais se beneficia com o uso deste recurso. Por que há sucessos e insucessos na utilização da retroalimentação auditiva atrasada nos indivíduos gagos? Algumas variáveis podem interferir nos resultados da retroalimentação auditiva atrasada, como a idade, o gênero, o tempo de atraso, a gravidade da gagueira, a tipologia das disfluências, entre outras. Porém, vale ressaltar que é o sistema auditivo que monitora simultaneamente e continuamente os sons externos do ambiente acústico durante a fala, além de propiciar a retroalimentação da própria voz. Acredita-se que as habilidades auditivas representam importantes variáveis que influenciam os efeitos das alterações na retroalimentação auditiva. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho foi verificar os efeitos da retroalimentação auditiva atrasada na fluência da fala de indivíduos gagos com e sem alteração do processamento auditivo central, por meio da análise das tipologias e frequência das disfluências, da gravidade da gagueira e da taxa de elocução. Participaram deste estudo 20 indivíduos de ambos os gêneros, na faixa etária de 7 a 17 anos, com diagnóstico de gagueira do desenvolvimento persistente, divididos em dois grupos: Grupo Pesquisa 1 (GP1), composto por dez indivíduos, com alteração do processamento auditivo central; e Grupo Pesquisa 2 (GP2), composto por dez indivíduos, sem alteração de processamento auditivo central. Os seguintes procedimentos foram utilizados: avaliação da fluência (fala espontânea) em duas condições de escuta, com retroalimentação auditiva habitual (RAH) e atrasada (RAA), avaliação da gravidade da gagueira e do processamento auditivo central. O software Fono Tools foi utilizado para provocar o atraso na retroalimentação auditiva de 100 milisegundos. Foi realizada a análise estatística dos dados com o teste dos “Postos Sinalizados de Wilcoxon”, para análise intragrupos, e o teste de “Mann-Whitney”, para análise intergrupos, para a elaboração das figuras, foi utilizado o software Prism 5.0 (Graphpad Software, Inc.). Os resultados mostraram efeitos diversos entre os indivíduos gagos com e sem alteração do processamento auditivo central. Duas tipologias de disfluências típicas da gagueira apresentaram redução estatisticamente significante sob o efeito da RAA no GP2, a saber, bloqueios (p=0,010) e repetições de palavras (p=0,042). Houve redução significativa na quantidade de disfluências de duração (bloqueio, prolongamento e pausa) (p=0,036) para os indivíduos do GP2. No Instrumento de Gravidade da Gagueira, foi possível verificar no GP2 diminuição estatisticamente significante no escore da frequência das disfluências típicas da gagueira (p=0,048). Os dois grupos não mostraram diferenças quanto à taxa de elocução e outras disfluências entre as condições de RAH e RAA. Nas variáveis analisadas, verificou-se que a retroalimentação auditiva atrasada não provocou efeitos estatisticamente significantes nos indivíduos do GP1. Como conclusão, os dados demonstraram que o efeito da retroalimentação auditiva atrasada na fala de indivíduos gagos sem alteração do processamento auditivo central (Grupo Pesquisa 2) foi positivo, uma vez que provocou redução estatisticamente significante: na quantidade de bloqueios e de repetições de palavras; na frequência das disfluências típicas da gagueira de duração; e no escore da frequência das disfluências típicas da gagueira, no Instrumento de Gravidade da Gagueira. Os efeitos do atraso na retroalimentação auditiva foram diversos entre os indivíduos gagos com e sem alteração do processamento auditivo central, sugerindo que o fonoaudiólogo deveria avaliar as habilidades auditivas para realizar a indicação do uso da retroalimentação auditiva atrasada na gagueira. Os resultados sugerem que o atraso na retroalimentação auditiva para os indivíduos gagos sem alteração do processamento auditivo central seja um recurso terapêutico viável. / Delayed auditory feedback has been used in stuttering for 50 years. However, there is still no consensus on the profile of people who stutter who most benefit from using this feature. Why are there successes and failures in using delayed auditory feedback in people who stutter? Some variables may interfere with delayed auditory feedback, such as age, gender, delay time, stuttering severity, typology of disfluencies, among others. However, it should be emphasized that the auditory system simultaneously and continuously monitors external sounds of acoustic environment during speech, in addition to providing feedback of the voice itself. It is believed that auditory abilities represent important variables that influence the effects of changes in auditory feedback. In this sense, the general objective of this study was to verify the effects of delayed auditory feedback on speech fluency of stutterers with and without central auditory processing disorders, by analyzing typologies and frequency of disfluencies, stuttering severity and speech rate. Participated of these study 20 individuals of both genders, aged 7 to 17 years, with diagnosis of developmental persistent stuttering, divided into two groups: Research Group 1 (RG1) composed of ten individuals, with central auditory processing disorder; and Research Group 2 (RG2), composed of ten subjects, without central auditory processing disorders. The following procedures were used: assessment of fluency (spontaneous speech) in two listening conditions, with habitual auditory feedback (HAF) and delayed (DAF), assessment of stuttering severity and central auditory processing. The Fono Tools software was used to cause a 100 millisecond delay in auditory feedback. Statistical analysis of the data was carried out using the Wilcoxon Signal Post test for intragroup analysis and the Mann-Whitney test for intergroup analysis, Prism 5.0 software (Graphpad Software, Inc.) was used for the elaboration of the figures. The results showed several effects among stutterers with and without central auditory processing disorders. Two typologies of stuttering-like disfluencies presented a significant reduction under the effect of RAA on GP2, blocks (p = 0.010) and word repetitions (p = 0.042). There was a significant reduction in amount of disfluencies’ duration (block, extension and pause) (p = 0.036) for RG2 individuals. In Stuttering Severity Instrument, it was possible to verify in RG2 a statistically significant decrease in frequency of stuttering-like disfluencies (p = 0.048). In both groups, there was no differences in speech rate and other disfluencies between HAF and DAF conditions. In the analyzed variables, it was verified that delayed auditory feedback did not provoke statistically significant effects in RG1 subjects. As conclusion, the data showed that the effect of delayed auditory feedback on speech of stutterers without central auditory processing disorders (Research Group 2) was positive, once it led to a significant reduction in: number of blocks and word repetitions; frequency of stuttering-like disfluencies of duration; and in score of stuttering-like dysfluency frequency in Stuttering Severity Instrument. The effects of delayed auditory feedback were different among stutterers with and without central auditory processing disorders, suggesting that speech therapist should evaluate auditory abilities to indicate the use of delayed auditory feedback in stuttering. The results suggest that delayed auditory feedback for people who stutter without central auditory processing disorders is a viable therapeutic resource.
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Estratégias de reparação na fala gaguejada / Repair strategies in stuttered speech

Carvalho, Susana de 15 April 2014 (has links)
Speech production involves a lot of failures that are automatically corrected by speaker, suggesting the existence of an internal self-monitoring system. Often considered as linguistic processing errors, such failures may reveal difficulties in neuromotor or perceptual processing. The aim of this study was to analyze the self-monitoring of speech of adults who stutter, comparing it to fluente adults. It is an observational and analytical study, which was attended by 70 participants, adults, males, native speakers of Brazilian Portuguese, with high school degree. The participants were allocated into two groups: 35 fluent adults and 35 adults who stutter. All the volunteers were asked to carry out an oral reading task of a text in Brazilian Portuguese. The task was recorded and literally transcribed. The examination of samples of speech enabled the identification of errors and their classification. The errors were categorized as ignored, corrected covert and corrected explicit. The data were submitted to descriptive and analytical statistics. No difference was observed between the number of errors ignored by adults who stutter or fluent adults. There are differences between the groups with regard to corrections for both covert and explicit errors. It is concluded that fluent adults and adults who stutter show the same skills of self-monitoring of speech. Repair strategies, in disfluent speech, differ in some aspects of the strategies of fluent speakers. / INTRODUÇÃO: O fluxo natural da fala é, frequentemente, interrompido por pausas, hesitações e revisões. Esses elementos, normalmente denominados disfluências comuns, são indícios de um sistema interno de automonitoramento que corrige o discurso em tempo real para garantir sua inteligibilidade. As estratégias usadas por falantes fluentes para revisar seu discurso são semelhantes às características que definem a gagueira; entretanto, poucos estudos têm sido conduzidos a fim investigar o automonitoramento da fala de pessoas que gaguejam. OBJETIVO: Comparar o automonitoramento da fala entre adultos que gaguejam e adultos fluentes. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo caso-controle que contou com 35 adultos que gaguejam comparados a 35 adultos fluentes. Todos os participantes realizaram a leitura oral de um texto padronizado para o português brasileiro. A tarefa foi gravada, transcrita literalmente e o exame das amostras possibilitou a identificação dos erros, seus reparos e sua classificação. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e analítica. RESULTADOS: Adultos que gaguejam e adultos fluentes não apresentaram diferenças significativas quanto ao número de erros explícitos, em tarefa de leitura oral (p=0,74). Foram observadas diferenças significativas entre os grupos no que diz respeito às tentativas de reparar esses erros, tanto explícitos (p=0,04) quanto encobertos (p=0,002). CONCLUSÃO: Adultos que gaguejam e adultos fluentes evidenciam a existência de um sistema comum de automonitoramento da fala. No entanto, adultos que gaguejam mostraram-se mais sensíveis aos erros e realizaram um número excessivo de correções, sugerindo falhas de adaptação e planejamento fonológico.
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Dos efeitos de gagueira / On the effects of stuttering

Carneiro, Celia Regina 12 April 2009 (has links)
Orientador: Ester Mirian Scarpa / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-15T00:51:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carneiro_CeliaRegina_D.pdf: 2798208 bytes, checksum: 563e9f25727ab437bc244ca627a162a7 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Este trabalho se caracteriza como um momento de reflexão sobre falas gagas e sobre o que faz com que essas falas produzam esse efeito. Teve início com as reflexões de Scarpa sobre a utopia da fluência de fala, e; tornou-se possível com as reflexões teóricas do Interacionismo de C. Lemos, e com as reflexões sobre falas patológicas representadas por Lier-De Vitto. Nele se questiona a interpretação dada à gagueira por uma certa literatura fonoaudiológica, que toma o organismo, a mente/cérebro, o psicológico/emocional ou o social como causas da linguagem. Em contraposição, foi adotada a perspectiva Interacionista de acordo com a qual, a trajetória da criança de infans para falante de sua língua se configura como mudanças de posição estrutural. Por rejeitar uma visão desenvolvimental, essa proposta pode fundamentar este trabalho em uma análise lingüística de manifestações de fala de crianças e também de adultos. Nessa análise lingüística, pode ser observada a imprevisibilidade e a heterogeneidade de sinais lingüísticos considerados gaguejantes evidenciando acontecimentos singulares de falas com efeito de fala gaga. Ainda a heterogeneidade e imprevisibilidade dos vários sinais lingüísticos com efeito de gagueira levaram à ressignificação de conceitos amplamente utilizados na literatura fonoaudiológica sobre a gagueira, bem como permitiram questionar mitos relacionados a esse tema. O efeito de gagueira pode, então, ser visto como efeito do estranhamento que a escuta de uma fala ou a escuta dos funcionamentos da língua em uma fala revelam. / Abstract: This work is a reflection on stuttered speech and on what cause this speech to produced such an effect. It originated with Scarpa's reflections on the utopia of speech fluency and it was rendered possible with the theoretical incursions on de Lemos's Interactionism and the reflections on pathological speech carried out by Lier-De Vitto. The interpretation of certain speech therapy literature that takes the organism, the mind/brain, psychological/emotional or social factors as causes/ sources of language is challenged. On the contrary, the approach given to the analysis of the data is the interactionist one, according to which the trajectory of the child from infans to speaker is made up with changes in structural positions. By rejecting a developmental view, this proposal may also justify the linguistic analysis of speech manifestation of children as well as of adults' In this linguistic analysis one can observe the unpredictability and heterogeneity of linguistic signals that are considered as stuttering thus evidencing singular events of oral stretches with effect of stuttering speech. Another conclusion of the research was that the heterogeneity and unpredictability of the various linguistic signals with stuttering effect led to re-signifying some pretty widespread concepts about stuttering as well as questioning some myths related to the topic. In brief, the effect of stuttering can be seen as an effect of strangeness that the listening of a speech or the listening of the functioning of the language reveals. / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística

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