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Políticas de gestão e saúde em teleatendimento : das telefonistas aos teleoperadores

Oliveira, Silvana de January 2005 (has links)
O tecido desta pesquisa se guiou pelo olhar da Psicologia Social, ‘par e passo’ com a busca pela análise histórica. A perspectiva da Psicologia aqui considerada entende que os processos sociais e os sujeitos nesses inseridos, são destes produtores e produzidos, e os critérios da verdade são construídos a partir das convenções sociais e dos regimes de poder presentes nas relações humanas. O interesse na pesquisa e intervenção em Saúde do Trabalhador, e a percepção da pertinência social que a atividade em teleatendimento tem atualmente no setor produtivo instigaram essa investigação. Considera as modificações do trabalho com o advento de novas tecnologias no contexto de globalização do capital, e as formas que o a atividade de trabalho em telefonia tomou. Há uma pluralidade de intercruzamentos que essa atividade profissional têm apresentado através das problemáticas a respeito das condições e da organização do trabalho e das queixas de saúde que chegam aos sindicatos dos trabalhadores (o SINTTELRS ), e que outros estudos já têm apontado. O objetivo do estudo foi apontar as relações entre os modos de gestão e o processo saúde-doença de teleoperadores, buscando investigar como se configura a organização do trabalho (modos de gestão) no campo das telecomunicações, identificar como essas características se expressam nas condições de saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, e visibilizar as políticas de recursos humanos prevalecentes. Baseou-se no aporte metodológico da produção de sentidos no cotidiano, no âmbito da Psicologia Social, a análise das práticas discursivas (SPINK; FREZZA, 2000). A pesquisa empírica foi realizada buscando os dados dos quatro maiores ‘call centers’ sediados no Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada com entrevistas e textos da página eletrônica de uma instituição de referência no setor, visita às empresas e diário de campo. A partir das análises um outro olhar permitiu narrar outra história sobre políticas de gestão e saúde em teleatendimentos. A constituição e a caracterização do trabalho nos ‘call centers’ descritos apresentam organizações que se estruturam no perfil dos modelos flexíveis, e os modos de gestão ilustram esta bricolagem do ‘novo’ e do ‘velho’, quando encontra-se recolocado o receituário fordista/taylorista com as estratégias típicas da gestão da excelência. As políticas de recursos humanos se focam no estímulo e na manutenção da capacidade produtiva, e não há, efetivamente, uma política de saúde que atente para o componente organizacional na gênese dos sintomas de LER/DORT e de sofrimento psíquico, expressado com o termo genérico ‘estresse’. A concepção de saúde que embasa alguns programas de prevenção não ultrapassa a condição de saúde pensada como ausência de doença, apontando para a necessidade de expandir a discussão da regulamentação de parâmetros específicos para esta atividade, especialmente no que concerne reinvenção de uma saúde ocupacional na direção de uma saúde dos trabalhadores.
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Políticas de gestão e saúde em teleatendimento : das telefonistas aos teleoperadores

Oliveira, Silvana de January 2005 (has links)
O tecido desta pesquisa se guiou pelo olhar da Psicologia Social, ‘par e passo’ com a busca pela análise histórica. A perspectiva da Psicologia aqui considerada entende que os processos sociais e os sujeitos nesses inseridos, são destes produtores e produzidos, e os critérios da verdade são construídos a partir das convenções sociais e dos regimes de poder presentes nas relações humanas. O interesse na pesquisa e intervenção em Saúde do Trabalhador, e a percepção da pertinência social que a atividade em teleatendimento tem atualmente no setor produtivo instigaram essa investigação. Considera as modificações do trabalho com o advento de novas tecnologias no contexto de globalização do capital, e as formas que o a atividade de trabalho em telefonia tomou. Há uma pluralidade de intercruzamentos que essa atividade profissional têm apresentado através das problemáticas a respeito das condições e da organização do trabalho e das queixas de saúde que chegam aos sindicatos dos trabalhadores (o SINTTELRS ), e que outros estudos já têm apontado. O objetivo do estudo foi apontar as relações entre os modos de gestão e o processo saúde-doença de teleoperadores, buscando investigar como se configura a organização do trabalho (modos de gestão) no campo das telecomunicações, identificar como essas características se expressam nas condições de saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, e visibilizar as políticas de recursos humanos prevalecentes. Baseou-se no aporte metodológico da produção de sentidos no cotidiano, no âmbito da Psicologia Social, a análise das práticas discursivas (SPINK; FREZZA, 2000). A pesquisa empírica foi realizada buscando os dados dos quatro maiores ‘call centers’ sediados no Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada com entrevistas e textos da página eletrônica de uma instituição de referência no setor, visita às empresas e diário de campo. A partir das análises um outro olhar permitiu narrar outra história sobre políticas de gestão e saúde em teleatendimentos. A constituição e a caracterização do trabalho nos ‘call centers’ descritos apresentam organizações que se estruturam no perfil dos modelos flexíveis, e os modos de gestão ilustram esta bricolagem do ‘novo’ e do ‘velho’, quando encontra-se recolocado o receituário fordista/taylorista com as estratégias típicas da gestão da excelência. As políticas de recursos humanos se focam no estímulo e na manutenção da capacidade produtiva, e não há, efetivamente, uma política de saúde que atente para o componente organizacional na gênese dos sintomas de LER/DORT e de sofrimento psíquico, expressado com o termo genérico ‘estresse’. A concepção de saúde que embasa alguns programas de prevenção não ultrapassa a condição de saúde pensada como ausência de doença, apontando para a necessidade de expandir a discussão da regulamentação de parâmetros específicos para esta atividade, especialmente no que concerne reinvenção de uma saúde ocupacional na direção de uma saúde dos trabalhadores.
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Políticas de gestão e saúde em teleatendimento : das telefonistas aos teleoperadores

Oliveira, Silvana de January 2005 (has links)
O tecido desta pesquisa se guiou pelo olhar da Psicologia Social, ‘par e passo’ com a busca pela análise histórica. A perspectiva da Psicologia aqui considerada entende que os processos sociais e os sujeitos nesses inseridos, são destes produtores e produzidos, e os critérios da verdade são construídos a partir das convenções sociais e dos regimes de poder presentes nas relações humanas. O interesse na pesquisa e intervenção em Saúde do Trabalhador, e a percepção da pertinência social que a atividade em teleatendimento tem atualmente no setor produtivo instigaram essa investigação. Considera as modificações do trabalho com o advento de novas tecnologias no contexto de globalização do capital, e as formas que o a atividade de trabalho em telefonia tomou. Há uma pluralidade de intercruzamentos que essa atividade profissional têm apresentado através das problemáticas a respeito das condições e da organização do trabalho e das queixas de saúde que chegam aos sindicatos dos trabalhadores (o SINTTELRS ), e que outros estudos já têm apontado. O objetivo do estudo foi apontar as relações entre os modos de gestão e o processo saúde-doença de teleoperadores, buscando investigar como se configura a organização do trabalho (modos de gestão) no campo das telecomunicações, identificar como essas características se expressam nas condições de saúde dos trabalhadores e trabalhadoras, e visibilizar as políticas de recursos humanos prevalecentes. Baseou-se no aporte metodológico da produção de sentidos no cotidiano, no âmbito da Psicologia Social, a análise das práticas discursivas (SPINK; FREZZA, 2000). A pesquisa empírica foi realizada buscando os dados dos quatro maiores ‘call centers’ sediados no Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada com entrevistas e textos da página eletrônica de uma instituição de referência no setor, visita às empresas e diário de campo. A partir das análises um outro olhar permitiu narrar outra história sobre políticas de gestão e saúde em teleatendimentos. A constituição e a caracterização do trabalho nos ‘call centers’ descritos apresentam organizações que se estruturam no perfil dos modelos flexíveis, e os modos de gestão ilustram esta bricolagem do ‘novo’ e do ‘velho’, quando encontra-se recolocado o receituário fordista/taylorista com as estratégias típicas da gestão da excelência. As políticas de recursos humanos se focam no estímulo e na manutenção da capacidade produtiva, e não há, efetivamente, uma política de saúde que atente para o componente organizacional na gênese dos sintomas de LER/DORT e de sofrimento psíquico, expressado com o termo genérico ‘estresse’. A concepção de saúde que embasa alguns programas de prevenção não ultrapassa a condição de saúde pensada como ausência de doença, apontando para a necessidade de expandir a discussão da regulamentação de parâmetros específicos para esta atividade, especialmente no que concerne reinvenção de uma saúde ocupacional na direção de uma saúde dos trabalhadores.
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A gente nem comenta porque isso, no dia a dia, acontece com todo mundo

Ferraciolli, Márcio César January 2000 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-17T21:24:53Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T19:09:23Z : No. of bitstreams: 1 173227.pdf: 3080494 bytes, checksum: cc56ee09af74a9d47b9b33debfc41b39 (MD5) / Análise da compreensão do sofrimento implícito no discurso de trabalhadores da área de comunicação social, especificamente, jornalistas. A análise dos dados foi feita à luz dos aportes da Psicologia Histórico-cultural. O fenômeno sofrimento aparece vinculado nas condições de trabalho quando referem-se às situações a que estão submetidos no cotidiano do trabalho (velocidade na realização das tarefas, excesso de trabalho, trabalho ininterrupto, escassez de tempo decorrente da vida ocupada pelo trabalho e as pressões por produtos presentes nas atividades que realizam, problemas de saúde, salários baixos), nos sentimentos relatados (desamparo, não-reconhecimento, menos-valia da profissão, depreciação, medo, relacionamento afetivo, solidão, tristeza, insatisfação com a formação). O sofrimento aparece, também, como natural do envolvimento com a profissão, na forma de fatalismo e nas diversas contradições encontradas nos relatos (tudo é ruim, mas não largo a profissão; ritmo frenético é atraente, porém, queixam-se por falta de tempo livre; para trabalhar tem que ter cabeça boa, porém, todos ficam com a cabeça ruim; a profissão não interfere na família, porém, descrevem de forma vívida os problemas familiares, apresentam conceitos amplos de saúde, porém, relatam vividamente os problemas com a saúde gerados no trabalho).
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Situações de riscos ocupacionais percebidas pelos trabalhadores de um Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)

Soares, Júlio César da Silva January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-22T19:57:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 233937.pdf: 976765 bytes, checksum: 578fa428be9adcd0cbb9b476e52393c9 (MD5) / O presente estudo é uma pesquisa qualitativa exploratório-descritiva que objetivou identificar as situações de riscos ocupacionais, na percepção dos trabalhadores de um SAMU. Para buscar responder a essa indagação, selecionaram-se 35 (trinta e cinco) sujeitos de um SAMU. Estes preencheram um instrumento auto-aplicável e semi-estruturado, descrevendo as situações de riscos ocupacionais que percebiam quando do exercício de suas atividades. O pesquisador utilizou o diário de campo para registrar os aspectos do dia-a-dia do processo de trabalho e os riscos ocupacionais dos sujeitos. A análise dos dados foi organizada e interpretada conforme proposta de análise de conteúdo descrita por Bardin (2004). Os resultados evidenciam que trabalhadores submetem-se a diversos riscos ocupacionais, destacando, dentre eles, riscos físicos, biológicos, mecânicos ou risco de acidente, químicos, bem como os ergonômicos. Assim, o presente estudo descreve os riscos ambientais e ocupacionais a que estão expostos pelo sujeitos trabalhadores de um SAMU. Espera-se, outrossim, que os gestores responsáveis pelos SAMUs, implementem a política de Educação Permanente nesses serviços, encetarem medidas que melhorem a qualidade de trabalho aos profissionais, sejam eles públicos, privados ou militares, o que, sem sombra de dúvidas, qualificará a ação e prevenirá as doenças ocupacionais que podem ser fruto dos riscos aqui descritos.
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Saúde do trabalhador

Tatsch, Cristiane Patrícia Azevedo January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T10:51:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 228122.pdf: 465212 bytes, checksum: 560d5d4af7af0a5e1bd05909bc7968a7 (MD5) / Este estudo teve como objetivo refletir sobre a atuação da enfermagem no cuidado em situações de agravos à saúde do trabalhador, assim como promover um processo reflexivo que instrumentalize o trabalhador para um reposicionamento frente às vulnerabilidades e cargas de trabalho vivenciadas. Foi realizado no município de Santa Cruz do Sul, através da Unidade de Referência em Saúde do trabalhador. Trata-se de um estudo baseado na modalidade Convergente-Assistencial, onde o referencial teórico buscou subsidiar o tema escolhido com suporte acerca do processo de trabalho, as cargas de trabalho e o processo de desgaste e, finalmente, os agravos mais comuns relacionados ao trabalhador. Os passos da metodologia foram desenvolvidos em três momentos distintos através da consulta de enfermagem, visitas domiciliares e de uma oficina educativa-participativa. Inicialmente realizei a pré-análise dos dados das visitas domiciliares e da oficina, através da leitura dos mesmos e um primeiro agrupamento por temas. A seguir, o conteúdo foi submetido a um olhar mais aprofundado, orientado pelo referencial teórico, formando então as categorias representativas do estudo, considerando o tema e objetivos propostos. As categorias e sub-categorias foram definidas a partir do referencial teórico e das falas dos trabalhadores, obtidas nos dois momentos mais importantes deste estudo, ou seja, nas visitas domiciliares e na oficina educativa-participativa. Foram definidas as seguintes categorias de análise: cargas de trabalho e processo de desgaste, sentimentos e significados do adoecimento/afastamento do trabalho e uma reflexão crítica sobre possibilidades e limites da aplicação desta proposta para a atuação do profissional enfermeiro no contexto da saúde do trabalhador.
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Distúrbios músculo-esqueléticos em fisioterapeutas

Romani, Julio Celestino Pedron January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Gradução em Engenharia de Produção. / Made available in DSpace on 2012-10-19T06:27:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:21:06Z : No. of bitstreams: 1 186035.pdf: 5857674 bytes, checksum: 82f445b5b90c253ee811e969ca733ba1 (MD5) / O objetivo deste estudo foi identificar a incidência de distúrbios músculo-esqueléticos em fisioterapeutas, sua relação com os movimentos e posturas da prática da fisioterapia e as alterações na rotina de trabalho do profissional. A população (n = 128) foi composta por fisioterapeutas graduados e selecionada de forma intencional. Os dados foram coletados através de instrumento baseado no Occupational Injuries in Physical Therapy Survey Questionnaire, proposto por Holder, Clark, DiBlasio et al. Foi utilizado o pacote estatístico SPSS para a organização e tratamento das informações coletadas. A taxa de incidência foi de 65,5% de distúrbios músculo-esqueléticos na população estudada, sendo a coluna lombar, coluna cervical e membros superiores, as áreas anatômicas mais afetadas. Os movimentos e posturas da rotina dos profissionais e relacionadas com a gênese dos distúrbios e recorrência de sintomas foram o uso de técnicas manuais, movimentos repetitivos com membros superiores, rotação e flexão do tronco em pé, manutenção da postura estática por longos períodos e transferência de pacientes. Os resultados corroboram estudos anteriores estabelecendo fortes indícios entre a carga de trabalho inerente a prática da fisioterapia e o desenvolvimento de DORTs por profissionais.
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Cotidiano de trabalho de profissionais da atenção básica à saúde

Martins, Selma Aparecida Caselli 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T00:05:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 289628.pdf: 4278254 bytes, checksum: e8a784462068cac459f6e6a11cc69d0e (MD5) / Este estudo, tomando como pano de fundo o trabalho contemporâneo, debruçou-se sobre os temas da saúde na atenção básica e das políticas públicas norteadoras deste nível de atenção, além do enfoque no cotidiano e nos sentidos do trabalho. Seu objetivo principal consistiu em compreender o cotidiano de trabalho dos profissionais da atenção básica nos Centros de Saúde de Florianópolis. Os objetivos específicos buscaram identificar os sentidos que profissionais da atenção básica atribuem ao seu trabalho cotidiano, as trajetórias profissionais destes trabalhadores, suas respectivas qualificações para as atividades que realizam, as concepções e sentimentos mobilizados pelo trabalho e as concepções de políticas públicas de saúde presentes em seus discursos e em suas práticas. O estudo tomou por base o referencial sócio-histórico, e utilizou metodologia de abordagem qualitativa. Foram entrevistados 10 profissionais de diferentes categorias funcionais que trabalham em Centros de Saúde dos cinco Distritos Sanitários distribuídos regionalmente pelo município. A análise de dados foi realizada a partir de núcleos de significação definidos tendo em vista os objetivos do estudo aliados aos temas emergentes nos discursos captados através das entrevistas. Foram identificados três núcleos de significação: Trajetórias de trabalho dos profissionais: a integração da vida com o trabalho; Concepções e sentimentos em relação ao trabalho: emoção e intensidade afetiva, criatividade, saberes tácitos e estratégias defensivas no combate às dissonâncias no cotidiano; Políticas públicas em saúde: o que se conhece, o que se faz na prática e o que se deseja fazer. Os resultados apontaram o trabalho nesse nível de atenção possuindo um sentido geral de estreita ligação com a vida dos profissionais que o desenvolvem. Suas trajetórias profissionais estão relacionadas na maioria das vezes à área da saúde desde o início das carreiras. As qualificações estão apropriadas de um modo geral às funções desenvolvidas, porém as capacitações oferecidas o são de forma não padronizada, e muitas vezes são buscadas por iniciativa e conta do próprio trabalhador. O trabalho desenvolvido é dotado de alta carga de intensidade emocional; afetos tanto positivos quanto negativos e aspectos como a necessidade de reconhecimento e de participação no modo de organização do processo de trabalho são referidos como elementos que ajudam no combate às adversidades do cotidiano laboral. Estratégias defensivas criadas singularmente são citadas como parte deste embate diário, como o uso do tempo como aliado e o jogo de cintura necessário à resolução de problemas. As políticas públicas de saúde na forma de normativas e diretrizes são reconhecidas da maioria como formas de organizar o trabalho e citadas de modo superficial em seus princípios gerais. Aspectos relativos à participação e controle social são referidos como ausentes no cotidiano tanto dos usuários como dos profissionais que trabalham neste nível de atenção à saúde. Tendo em vista os achados encontrados, considera-se que o presente estudo pode contribuir para a construção de fundamentos teórico-práticos que subsidiem a melhoria das condições de trabalho dos sujeitos executores das políticas públicas de saúde no âmbito da atenção básica. / This study, taking the contemporary work by basis, was aimed at health related themes at basic attention, public policies that drives this attention level as well as the focus on the quotidian and meanings of work. Its primary objective consisted on identifying the quotidian work of health basic attention professionals at health centers. The specific objectives sought to identify these workers' professional meanings of work, their trajectories, their respective qualifications for their occupational activities, conceptions and feelings, which are mobilized by the work and the conceptions of public policies of health present in their speeches and practices. The study was founded upon the social-historic referential and used a qualitative approach method. Ten professionals of different functional categories that work at health centers at five regional sanitary districts were interviewed. The data analysis was done through signification nucleuses that were defined according to the study objectives allied to emerging themes in the speeches present in the interviews. Three signification nucleuses were identified: Professional trajectories and life and work integration; Conceptions and feelings related to the work: emotions and affective intensity at work, creativeness, recognition aspects, participation and defensive strategies to deal with quotidian dissonances; and Conceptions of public policies present in the speeches and practices of involved professionals. The results, reviewed in the final considerations, pointed the work in this attention level towards a general meaning of close connection to the life of professionals who develop it. Their trajectories are usually related to the health area since the beginning of their careers. The qualifications are generally appropriated to the developed functions, however the training offered is not standardized and often through the professional's own initiative. The work developed is highly loaded with emotional intensity; positive or negative affection and aspects such as the necessity of recognition and participation in the form of organization of the work process, which are referred as elements that help the struggle against adversities in the working quotidian. Defensive strategies that are singularly created are mentioned as part of this daily struggle, such as the use of time as an ally and the necessary flexibility for problem solving. The public policies of health in the form of regulations and guidelines are recognized as ways to organize the work and are superficially mentioned at their general principles, which are acknowledged by most of the professionals. Aspects related to the participation and social control are referred as absent in the users' quotidian as well as in the quotidian of professionals that work in this level of attention to health. This study can be used to build theoric-practice constructs to develop better works conditions for professionals at health attention level.
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Intervenção psicológica em reabilitação profissional

Canal, Patricia January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T05:27:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 297903.pdf: 735897 bytes, checksum: 340c57b27f8978ce868fb266e2143dfb (MD5) / A R.P. objetiva possibilitar que o sujeito com incapacidade obtenha, conserve um emprego e progrida no mesmo, para que se promova a integração ou a reintegração deste na sociedade. Este estudo objetivou a) caracterizar os processos de intervenção psicológica em R.P.; .b) identificar os aspectos psicológicos associados à incapacidade detectados nesta intervenção; c) identificar as diretrizes téorico-metodológicas na intervenção psicológica em R.P., e d) elaborar referências teórico-metodológicas para a intervenção psicológica em R.P.. É um estudo de natureza descritiva e empírica, de abordagem indireta e sistemática, constituído de duas fases: a primeira de domínio teórico que compreendeu o estudo das intervenções psicológicas em programas de reabilitação profissional, das diretrizes teórico- metodológicas descritas na literatura científica, e do marcos legais que norteiam as políticas de R.P. no Brasil e no âmbito internacional. Nessa fase (agosto de 2009 a julho de 2010) foram rastreadas bases de dados nacionais e internacionais a partir dos descritores: reabilitação profissional, transtornos mentais, trabalho, retorno ao trabalho e incapacidade e suas respectivas versões em inglês e espanhol. Foram localizados 70 artigos. A segunda fase é de domínio empírico, caracterizada por pesquisa de campo envolvendo psicólogos (N=16) que atuam em R.P. no país. Na segunda fase foi (agosto de 2010 a fevereiro de 2011) os participantes responderam um formulário eletrônico composto por questionário estruturado que contemplou as categorias: perfil sócio-ocupacional, concepções e pressupostos de trabalho, intervenção com foco no indivíduo, intervenção com foco no ambiente de trabalho, participação em equipe de reabilitação profissional e avaliação dos resultados da intervenção. De modo geral a inserção do psicólogo em R.P. é recente; os psicólogos não têm formação específica na área; realizam intervenções em várias instituições; atuam em equipe multidisciplinar, fazem uso de múltiplos referenciais teóricos; utilizam métodos, técnicas e instrumentos variados na intervenção, e não têm critérios comuns para avaliação do seu trabalho. A R.P. emerge como uma área complexa, interdisciplinar e interinstitucional demandando a construção de diretrizes teóricas e técnicas para melhorar a eficácia da intervenção. / VR programs aim to enable disabled workers and help them keep a job and progress in it and promote social integration or reintegration. This research aimed: a) to characterize the processes of psychological intervention in VR: b) to identify psychological aspects associated with disability found in this intervention, c) to identify the theoretical and methodological guidelines in psychological intervention in VR, d) to develop theoretical and methodological for psychological intervention in VR. It is a descriptive and empirical study, with systematic and indirect approach, consisted of two phases: the first includes theoretical study of psychological interventions in vocational rehabilitation programs, theoretical and methodological guidelines described in the scientific literature and legal frameworks that guide the policies of VR in Brazil and internationally. It took place from August 2009 to July 2010 and it was consisted by national and international databases tracing, with the following descriptors: vocational rehabilitation, mental disorders, work disability and return to work and their versions in English and Spanish. An amount of 70 articles was found. Second phase is characterized by field research involving psychologists (N = 16) who work in VR programs in Brazil. It took place from August 2010 to February 2011. Participants completed an electronic form consisted of a structured questionnaire which included the categories: socio-occupational concepts and assumptions of work, individual focused interventions, work environment focused intervention, team participation in vocational rehabilitation and results of the intervention assessment. In general, the inclusion of the psychologists in VR is recent; psychologists do not have specific training in VR field; perform interventions in various institutions; work in multidisciplinary teams; use multiple theoretical frameworks, methods, techniques and varied tools in intervention; and do not have common criteria to assess intervention results. VR is a complex, interdisciplinary and interinstitutional area. Theoretical guidelines and techniques construction are required.
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O super-herói (nem tanto) também adoece

Ely, Fabiana Regina January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-graduação em Serviço Social / Made available in DSpace on 2012-10-22T23:50:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 246036.pdf: 880569 bytes, checksum: 81ad6447af53ae246564f80962d95430 (MD5) / Esse estudo investiga a saúde dos trabalhadores pertencentes ao Departamento de Polícia Federal (DPF), tendo como lócus da pesquisa as unidades do DPF situadas no Estado de Santa Catarina. O objetivo foi traçar o perfil do adoecimento a partir das referências teóricas do campo da Saúde do Trabalhador. Trata-se de um estudo exploratório, com abordagens quantitativas e qualitativas - foram mapeados dados relativos às Licenças para Tratamento de Saúde (LTS) e aplicadas entrevistas, privilegiando a escuta dos trabalhadores. Na análise, realizou-se a leitura desses dados, articulando categorias empíricas com as reflexões encontradas na literatura. Concluiu-se que há a predominância de Doenças Osteomusculares e do Tecido Conjuntivo, de Transtornos Mentais e Comportamentais e de Lesões e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas. Destaca-se a hipótese de que, nesse meio, as mulheres adoecem mais que os homens e que as Licenças para Tratamento de Saúde são mais freqüentes em grupos com idades mais avançadas e com maior tempo de serviço na instituição. Evidenciou-se, ainda, a presença de sofrimento no trabalho, cuja invisilibilidade pode potencializar o risco para incidentes com armas de fogo. Tudo indica que a função policial propriamente dita não é determinante no adoecimento desse grupo, que seria, então, muito mais condicionado pelas relações que se estabelecem no cotidiano organizacional. Por fim, destaca-se que não existe neste ambiente, assim como não há no serviço público em geral, uma política efetiva de atendimento à saúde do trabalhador, deixando exposta mais uma face dessa problemática.

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