Spelling suggestions: "subject:"2chool cxperiences"" "subject:"2chool b.experiences""
21 |
Trauma e histórico de vitimização na escola: um estudo retrospectivo com estudantes universitários / Trauma and victimization history at school: a retrospective study with university studentsAlbuquerque, Paloma Pegolo de 20 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
5826.pdf: 1477811 bytes, checksum: 7e98346cb582d2360d7e7ca4a0cb751a (MD5)
Previous issue date: 2014-02-20 / Universidade Federal de Minas Gerais / School victimization may favor the occurrence of traumatic symptoms and Post Traumatic Stress Disorder (PTSD). This Doctoral Thesis had the following objectives: validate the American retrospective instrument Student Alienation and Trauma Survey - R (SATS-R), to Brazil, in terms of construct and content validity; characterize how violence is expressed at school, identifying the main types of violence, the worst school events experienced by students, the frequency and duration of these events, main perpetrators, as well as victims' characteristics (age, grade and type of school); investigate the occurrence of traumatic symptoms, especially PTSD, after the worst school experience; analyze the association between PTSD symptoms and variables associated with the worst school experience, and investigate the relationship between the explanatory variables (individual characteristics and aversive school experiences), and development of PTSD symptoms, using an ordinal logistic regression model. The study included 691 students (54.8% female and 45.2% male), of a public university in São Paulo State, Brazil, who responded to Portuguese versions of the Student Alienation and Trauma Survey-R (SATS-R) and the Post-Traumatic Stress Disorder Checklist - Civilian Version (PCL-C). In terms of content validity, the following procedures were conducted: translation, back-translation, semantic equivalence, instrument analysis by experts in the field, and a sample assessment of the target population; for construct validity, an exploratory factor analysis was conduct and Cronbach's alpha was calculated. The study results indicate the feasibility of using the instrument in the Brazilian context for research purposes. Frequency of victimization types reported by participants were: relational violence (at least one item reported by 85.2%); verbal violence (77.7%); physical violence (50.8%); unfair discipline (43.1%); property violence (33.4%); witnessing violence (27.9%); and sexual violence (21.4%). The most frequent types of worst school experiences described were: relational (35.7%), and verbal violence (27.4%). Girls experienced more episodes of verbal, relational and sexual violence, and boys experienced more physical violence and unfair discipline, and the aggressors were mostly male students. The mean age when these worst experiences occurred was 12.3 years, and although most events occurred at low frequency and with short duration, a considerable percentage of participants indicated a duration of "years", particularly in verbal and relational victimization cases. Most participants indicated that they were greatly bothered by their worst school experience, and 7.8% had PTSD symptons after experiencing this event. The percentage of participants with clinically significant scores on the subscales ranged from 4.7% (somatic symptoms) to 20% (hypervigilance), and described symptoms frequently in the literature, such as depression, hopelessness, cognitive difficulties and traumatic event recollection. Significant variables for the regression model were: age, duration and discomfort after the worst experience; relational violence; and verbal violence. In general, student who expressed the greatest discomfort, reported traumatic experiences that were longer in duration, occured when they were older, and the greater the number of verbal and relational victimization events experienced, the greater the possibility of presenting clinically significant symptoms of PTSD. Despite the limitations of the retrospective methodo, the study obtained interesting results which coincide with the literature, drawing attention to the long-term effects of school victimization. In addition, these results may contribute to the development of new research on the topic, as well as offering treatment parameters for victims who were traumatized in school, improving school violence prevention programs. / A vitimização escolar pode favorecer a ocorrência de sintomas traumáticos, como de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT). A presente Tese de Doutorado teve os seguintes objetivos: buscar evidências de validade de conteúdo e de constructo do instrumento retrospectivo norte-americano Student Alienation and Trauma Survey R (SATS-R), para o Brasil; caracterizar como a violência se expressa na escola, identificando os principais tipos de violência, as piores experiências escolares vivenciadas por estudantes, a frequência e a duração desses eventos, os agressores principais, bem como as características das vítimas (idade, série e tipo de escola); investigar a ocorrência de sintomas traumáticos, principalmente TEPT, nos estudantes, após a vivência da pior experiência escolar; analisar a associação dos sintomas de TEPT a variáveis relacionadas à pior experiência escolar; e investigar o relacionamento de variáveis explicativas (características do indivíduo e das experiências escolares aversivas vivenciadas) e o desenvolvimento de sintomas de TEPT, por meio de um modelo de regressão logística ordinal. Participaram do estudo 691 estudantes (54,8% do sexo feminino e 45,2% do masculino), de uma universidade pública do interior do estado de São Paulo, que responderam a versões brasileiras dos instrumentos Student Alienation and Trauma Survey e Post-Traumatic Stress Disorder Checklist Civilian Version (PCL-C). Para a validação de conteúdo, foram feitas: tradução, retrotradução, equivalência semântica, análise do instrumento por profissionais da área e avaliação por amostra da população alvo; para a validação de constructo foi realizada análise fatorial exploratória e cálculo do alfa de Cronbach do instrumento. Os resultados do estudo apontaram para a viabilidade da utilização do instrumento no contexto brasileiro para fins de pesquisa. A frequência dos tipos de vitimização relatados pelos participantes foi: violência relacional (ao menos um item relatado por 85,2%), violência verbal (77,7%) violência física (50,8%), disciplina injusta (43,1%), violência contra o patrimônio (33,4%), presenciar violência (27,9%) e violência sexual (21,4%). Os tipos de piores experiências mais frequentes descritos foram violência relacional (35,7%) e verbal (27,4%). As meninas sofreram mais episódios de violência verbal, relacional e sexual e os meninos violência física e disciplina injusta, sendo que os agressores foram, em sua maioria, estudantes e do sexo masculino. A idade média de ocorrência das piores experiências foi 12,3 anos e, embora a maior parte dos eventos tenha ocorrido em baixa frequência e com curta duração, porcentagem considerável dos participantes apontou duração de anos nos casos de vitimização verbal e relacional, principalmente. A maior parte dos participantes apontou ter se incomodado muito com a pior experiência escolar, sendo que 7,8% apresentaram indicação de TEPT após a vivência dessa experiência. A porcentagem de participantes com escores clinicamente significativos nas subescalas variou de 4,7% (sintomas somáticos) a 20% (hipervigilância), sendo frequentes sintomas comumente descritos na literatura como depressão, desesperança, dificuldades cognitivas e rememoração do evento traumático. As variáveis significativas para o modelo de regressão realizado foram: idade, duração e incômodo após a pior experiência, violência relacional e violência verbal. De forma geral, quanto maior o incômodo do estudante, maior a duração da experiência, maior a idade e quanto mais eventos vivenciados de vitimização relacional e verbal, maior a possibilidade de apresentação de sintomas clinicamente significativos de TEPT. Apesar das limitações da metodologia retrospectiva, foram obtidos resultados interessantes que coincidem com a literatura, chamando a atenção para os efeitos a longo prazo da vitimização escolar. Além disso, o estudo pode contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas sobre o tema, bem como oferecer parâmetros de tratamento às vítimas que apresentem sintomas decorrentes de experiências traumáticas na escola, podendo aprimorar, também, programas de prevenção à violência escolar.
|
22 |
A invenção cotidiana do aluno: relações de poder, experiências escolares e possibilidades de existência / The everyday invention of students: power relations, educational experiences and possibilities of existence.Marcel Francis D\'Angio Engelberg 04 October 2010 (has links)
O aluno é uma invenção. Nem sempre existiu na história essa categoria que entendemos por aluno. A partir apenas do final do século XIX é que se pode falar em sua emergência. Assim, é também a partir daí que se inicia o processo de produção de uma nova subjetividade das crianças e dos jovens. A escola, instituição responsável por acolhê-los, é o principal agente dessa produção. Fabricar alunos torna-se sua especialização. O presente trabalho procurou discutir, ao mesmo tempo, dois aspectos dessa questão: a) a invenção do aluno como algo não acabado e definitivo, sendo produzida diariamente no cotidiano escolar; b) a associação da invenção do aluno não ao poder possuído pela escola, mas às relações de poder exercidas no seu interior. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa de campo no intuito de observar práticas e discursos escolares que tomavam o aluno como questão. Uma escola pública estadual de ensino médio foi escolhida e o trabalho de campo realizado no decorrer dos anos de 2008 e 2009. Conversas com os alunos foram registradas no final de cada um dos anos e completaram o material de pesquisa. Inspirada na concepção de relações de poder do pensador francês Michel Foucault (1926-1984), elaborou-se uma análise que pretendeu explorar algumas das possibilidades e dos efeitos das relações de poder estabelecidas no interior da escola em termos de uma invenção cotidiana do aluno. Uma das ideias que pôde ser extraída daí é que a invenção do aluno não necessita de práticas e discursos fixos e específicos para sua realização, mas pode ser pensada como inúmeras invenções que seriam possíveis a partir de jogos, disputas, imprevisibilidades e possibilidades de inversão, abertas pelas relações escolares de poder. Ademais, procurou-se experimentar um olhar e uma escrita aberta ao acaso, ao singular, ao imprevisto, ao variado e ao repetido, multiplicados pela concepção de poder que foi assumida. / The student is an invention. Such category has not always existed in History. Only after the late 19th century it is possible to speak not only of its emergence but also the process of producing a new subjectivity of the child and the young. The school, responsible for welcoming them, is the principal agent of this production whose expertise is to make students. The present study outlines two aspects of that at the same time: a) the invention of the student as a non-ending process, being produced daily in the school routine, b) the association of the student invention not with the power possessed by school, but with the power relations exercised inside of it. In order to do so, a field research has been developed to observe practices and student discourses which took the student as an issue. A state high school was chosen and the field work conducted during the years 2008 and 2009. Conversations with students were registered at the end of each year and completed the research material. Inspired by the conception of power relations developed by French philosopher Michel Foucault (1926-1984), an analysis has been carried out which sought to explore some of the possibilities and the effects of power relations established within the school in terms of an everyday invention of the student. This brought the idea that the invention of the student does not require fixed and specific practices and discourses to its implementation. Instead, it can be thought of an array of inventions made possible through games, contests, unpredictability as well as possibilities of inversion, that would possible by the school power relations. Furthermore, we have tried to adopt a look and a written open to fortuitousness, the singular, the unexpected, the varied and repeated, multiplied by the conception of power that was hereby assumed.
|
23 |
Secondary African American Students’ Perceptions of their Experiences in Special Education Programs: A Qualitative Interview StudyCraft, Eleanor N. V. 23 September 2014 (has links)
No description available.
|
Page generated in 0.0711 seconds