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Um estudo sobre as afinações a partir da ontologia fundamental de Martin Heidegger: contribuições para as práticas clínicas

Jardim, Luís Eduardo Franção 25 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luis Eduardo Francao Jardim.pdf: 511125 bytes, checksum: bcce846ea13cdfa7c446ae4078e1b349 (MD5) Previous issue date: 2009-05-25 / The research s subject is to show Martin Heidegger s concept of humor (Stimmung) in the analytic of Dasein s context, then by the correct comprehension of the concept, come up with an approximation from humors to therapeutic work. We show the basic concepts of analytic of Dasein and the importance humors in this context. The Humors are ways of the disposition, constitutive of Dasein s disclosure, so an ontic concept. We are attuned at all time and our comprehension was already determined by humors. Therapeutic work humors can help comprehension and help the relation between shrink and patient. In the end, an example of being attuned in fear is given from the character Riobaldo of Grande Sertão: Veredas / O objetivo desta dissertação é explicitar o conceito de afinação (Stimmung) de Martin Heidegger no contexto da analítica do ser-aí, para a partir da adequada compreensão do conceito, propor uma aproximação das afinações e da prática terapêutica. Apresentamos os conceitos fundamentais da analítica do ser-aí e a importância das afinações neste contexto. As afinações são modos da disposição, constitutiva da abertura do ser-aí, portanto, conceitos ônticos. Somos afinados a todo o momento e nossa compreensão já foi determinada pelas afinações. Na prática terapêutica, as afinações podem contribuir para a compreensão e auxiliar a relação entre paciente e terapeuta. Ao final, exemplificamos o conceito de estar afinado no medo a partir do personagem Riobaldo de Grande Sertão: Veredas
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O caminho da nossa vida, uma aproximação entre Ser e tempo e Divina comédia

Villela, Felipe Stiebler Leite 13 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Felipe Stiebler Leite Villela.pdf: 705300 bytes, checksum: 54fd4954f58d8d697f4def478d2f7044 (MD5) Previous issue date: 2010-05-13 / The present study intended an approach between Heidegger´s thoughts in Being and time and Dante´s poetry in Divine comedy. The approach aroused from the knowledge that both works bring a comprehension of the human existence, each one in a proper way. In order to accomplish that it was necessary a non dogmatic reading of Divine comedy, that is, a non certain reading by any religious dogmatism. This approach was organized in four main points where we found accordance in both works. That is: Care and Way ; Falling and Perdition ; Temporality and Eternity and Authenticity and Salvation . In each one of those topics it was possible from the approach between both works an amplification of Dante´s poetic images and Heidegger´s concepts. With the development of the approach, we came across that the guilt concept has a central part in Divine comedy as much as in Being and time. The approach between those works, as well as its readings, is one among many others possible. This study did not intend to be more than the beginning of a conversation between Martin Heidegger s thought and Dante Alighieri s poetry / O presente estudo pretendeu uma aproximação entre o pensamento heideggeriano de Ser e tempo e a poética dantesca da Divina comédia. A aproximação partiu da constatação de que ambas as obras, cada uma ao seu modo, realizam uma compreensão da existência humana. Para tal tarefa foi necessária uma leitura não dogmática da Divina comédia, isto é, uma leitura que não estivesse determinada por nenhum dogmatismo religioso. A aproximação foi dividida em quatro pontos principais nos quais foi possível encontrar correspondências entre as obras. São eles: Cuidado e Caminho , Queda e Perdição , Temporalidade e Eternidade e Apropriação e Salvação . Em cada um desses tópicos foi possível, a partir da aproximação entre as obras, uma ampliação da leitura tanto das imagens dantescas quanto dos conceitos heideggerianos. Notamos, com o desenvolvimento da aproximação, que o elemento da culpa é central tanto na Divina comédia quanto em Ser e tempo. A aproximação entre as obras, assim como a leitura que tivemos de cada uma delas, é uma dentre tantas outras possíveis. Este trabalho não pretendeu ser mais que um início do diálogo entre o pensamento de Martin Heidegger e a poesia de Dante Alighieri
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O lugar ontológico da linguagem em ser e tempo

Deptulski, Gabriela Terra 26 August 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2016-05-31T17:56:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gabriela Deptulski.pdf: 872653 bytes, checksum: 3c08e06c352d0d9a09a5dc8711038bea (MD5) / Approved for entry into archive by Patricia Barros (patricia.barros@ufes.br) on 2016-06-30T13:29:20Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gabriela Deptulski.pdf: 872653 bytes, checksum: 3c08e06c352d0d9a09a5dc8711038bea (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T13:29:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao Gabriela Deptulski.pdf: 872653 bytes, checksum: 3c08e06c352d0d9a09a5dc8711038bea (MD5) / A investigação da presente dissertação tem como meta desarticular uma possível ambiguidade com relação ao termo ―linguagem‖ no livro Ser e Tempo de Martin Heidegger. Essa ambiguidade consiste em: a linguagem é posterior à abertura de mundo do ser-aí; em oposição à interpretação de que a linguagem é um dos constituintes essenciais dessa abertura. A meta principal do texto é mostrar argumentos a favor desta última opção, ou seja, apreender o lugar ontológico da linguagem como um dos momentos constitutivos da abertura de mundo do ser-aí: abertura essa denominada ―ser-em‖. Para isso, mostraremos ser inviável apreender o fenômeno linguístico em sua inteira originariedade se o tratarmos como o acontecer de entes que não possuem o modo de ser do ser-aí, a saber: como um instrumento utilizável ou como um subsistente. / The research of this text aims to disarticulate a possible ambiguity about the term ―language‖ in Martin Heidegger‘s Being and Time. This ambiguity arises from: the language is subsequent to the Dasein world‘s opening, as opposed to the view that language operates as an essential constitutive of this opening. The primary goal is to show arguments in favor of the latter viewpoint, that's means we will grasp the ontological place of language as a constitutive moment in the Dasein world‘s opening: the so-called ―being-in‖. For this purpose we will show that is impossible to grasp the entire originality of the linguistic phenomenon by treating it as a separate entity with a ―way of being‖ that differs from the Dasein's ―way of being‖, i.e., as a available instrument or as a occurrent subsistent.
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O Conceito de Existência em Ser e Tempo / The Concept of Existence in Being and Time

SILVA, Eliana Borges da 28 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:06:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ELIANA BORGES.pdf: 616051 bytes, checksum: 182db974c5f16ec819ed5c2101c39748 (MD5) Previous issue date: 2010-06-28 / This work discusses the concept of existence, presented in major work of Martin Heidegger, Being and time. This concept will be characterized as the singular way of being of the man, named in the context of Being and time, Dasein. Thus, we address the issue in four stages. At first, we present a brief exposition of Heidegger s ontological project, necessary for a correct understanding of all this work. At this time, should be highlighted why Dasein figure as the privileged being and, thus, thematized throughout the book. In the second phase, the theme being developed is the existence as a new way of understanding the entity that exists always in relation with being. Since, in Being and time, Heidegger abandons the older categories that only apply to entities other than ourselves, and forge the existential expression to refer to the characteristics of Dasein. In the third step we will address the opening of existence as the place where the manifestation of being is given, as will e shown that the decay is the instance that characterizes the improper existence, but through the anguish it can choose to be at their own since it do not run away to be faced with their true condition. Finally, at the last moment of our thesis, the aim is to explain how the phenomenon of death and conscience allow the fundamental openness of Dasein to its own existence. / O presente trabalho aborda o conceito de existência, apresentado na obra capital de Martin Heidegger, Ser e tempo. Este conceito será caracterizado como o modo de ser singular do homem, chamado, no contexto de Ser e tempo, Dasein. Desse modo, abordamos o tema em quatro momentos. No primeiro momento, apresentamos uma breve exposição do projeto ontológico heideggeriano, necessária para uma correta compreensão do todo deste trabalho. Neste primeiro momento, deverá ser destacado o porquê de o Dasein figurar como o ente privilegiado e, portanto, tematizado ao longo da obra. No segundo momento, o tema a ser desenvolvido é a existência como um novo modo de compreender o ente que existe sempre em relação com o ser. Uma vez que, em Ser e tempo, Heidegger abandona as velhas categorias aplicáveis apenas aos entes que não somos nós mesmos, e forja a expressão existencial para se referir as características próprias do Dasein. No terceiro momento abordaremos a abertura da existência como lugar onde se dá a manifestação do ser, assim como será mostrado que a decadência é a instância que caracteriza a existência imprópria, contudo através da angústia ele pode escolher existir de modo próprio desde que não fuja ao se ver diante de sua verdadeira condição. Por fim, no último momento de nossa dissertação, a meta é explicitar como os fenômenos da morte e da consciência possibilitam a abertura fundamental do Dasein para a existência própria.
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A História no pensamento heideggeriano de Ser e Tempo / History in Heidegger s Thought in Being and Time

Strake, Sílvia Cristina Salvan 10 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FIL - Silvia Cristina S Strake.pdf: 674639 bytes, checksum: 502bc5379adce8d3e5650852bd62eb34 (MD5) Previous issue date: 2006-11-10 / This study intends to present historicity [or historicality] as discussed in the work Being and Time by Martin Heidegger. We understand that this author presents an original discussion about the meaning of history in opposition to the conceptions developed by the Historicism. In order to do so we described the considerations presented in Heidegger s thoughts in 1927, which reinforce his overcoming the epistemological approach and proposing the ontological understanding of history. According to him, the comprehension of what history means should not be defined by the attempts to establish it as a science, but an ontological comprehension of history is revealed by describing the fundamental human condition as Dasein. Based upon daily human existence Heidegger inquiries the significance of history, namely the mode-of-being of history - called historicity [historicality]. We tried to accomplish the exposition of the mode-of-being of history by means of the fundamental elements description as inserted in the Analytics of Dasein, because these elements (being-with-others, temporality, understanding, care, being-towards-death, state-of-mind, etc), along with the description of the phenomenologic-hermeneutical methodology, bring into light the original ontological perspective by Heidegger s thoughts to discuss the problem of history / O presente estudo pretende explicitar a historicidade discutida na obra Ser e Tempo de Martin Heidegger. Entendemos que o autor apresenta uma discussão original do sentido da história, contrapondo-se às concepções desenvolvidas pela Escola Histórica [Historicismo]. Para tanto, descrevemos as considerações presentes no pensamento de Heidegger de 1927 que corroboram para a superação da abordagem epistemológica propondo, assim, uma compreensão ontológica da história. A compreensão do que seja a história, segundo o autor, não se caracteriza pela tentativa de estabelecê-la como ciência, mas a compreensão ontológica da história se revela na explicitação da condição fundamental do homem como Dasein. É a partir da existência humana cotidiana que Heidegger problematiza o sentido da história, ou seja, o modo de ser da história denominado de historicidade. Para realizar a exposição do modo de ser da história, utilizamos a descrição dos elementos fundamentais contidos na Analítica do Dasein, pois estes elementos (ser-com-os-outros, temporalidade, compreensão, cuidado, ser-para-a-morte, disposição, etc), juntamente com a descrição do método fenomenológico-hermenêutico, evidenciam a perspectiva ontológica original do pensamento de Heidegger para discutir o problema da história
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A temporalização da temporalidade política compreendida por meio da analítica existencial de Heidegger em Ser e tempo

Leal, Hânder Costa January 2016 (has links)
Por que o tempo político carece de um sentido de urgência? Explicar o tempo político é resgatar o ser do tempo político: a temporalização da temporalidade política. Buscamos, na analítica existencial elaborada por Martin Heidegger em Ser e Tempo, uma resposta para a origem do tempo político. Sugerimos que a temporalidade política é derivada da temporalidade do indivíduo: o ser-aí cotidiano é o sujeito da temporalização da temporalidade política. Aproximar filosofia do tempo e teoria política em uma ontologia do tempo político nos permite revelar duas temporalidades políticas: microtempo existencial e macrotempo institucional. O microtempo existencial é o desdobramento político da temporalidade do indivíduo autêntico: o ser-aí autêntico, que é ser-para-a-morte como urgência existencial do tempo presente e que temporaliza a temporalidade política como urgência. O macrotempo institucional é o desdobramento político da temporalidade do ser-aí cotidiano. Inautêntico, ele é um ser-para-a-morte como fuga da morte e temporaliza a temporalidade política como espera. A eficiência temporal da ação política depende da demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente. A urgência está associada à elevada eficiência temporal da ação política. A espera está associada à baixa eficiência temporal da ação política. Urgência e espera, os dois modos de ser do tempo político, são mediados por duas estruturas de temporalização: modernização e transcendentalismo. Na dimensão modernização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende da capacidade do indivíduo percebida no tempo presente. Na dimensão transcendentalismo da temporalização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende do sentido de urgência desencadeado pela objetivação da morte como impossibilidade de qualquer possibilidade. Se, conforme afirma Heidegger, o indivíduo é ser-para-o-fim (Seinzum- Ende), e a morte é a impossibilidade ontológica de qualquer possibilidade, então a existencia é a totalidade do tempo político. Isso significa que a finitude (Endlichkeit) impõe ao homem a necessidade de totalizar a política no tempo presente. Acontece que o cidadão mediano assume como sua a temporalidade do sistema político, a temporalidade do impessoal (Dasman), que é ontologicamente incompatível com a urgência existencial, pois sendo ao mesmo tempo todos e nenhum, o impessoal nunca morre. Um entendimento completo da temporalidade política e a construção de uma metodologia de ciência política voltada para o resgate do sentido de urgência, imperativo revelado pelo estudo da temporalidade política a partir da perspectiva do ser, somente serão possíveis se deixarmos de ignorar a incompatibilidade entre a finitude e a morosidade política. / This work is a journey into the fabric of political time. What is political time and why does it lack a sense of urgency? Explaining political time is retrieving the being of political time: the temporalization of political temporality. We look for an answer to the origin of political time in the existential analytic developed by Martin Heidegger in Being and Time. We suggest that political temporality is derived from the individual’s temporality: the everyday Dasein is the subject of the temporalization of political temporality. Approaching philosophy of time and political theory into an ontology of political time allows us to reveal two political temporalities: existential microtime and institutional macrotime. Existential microtime is the political implication of the temporality of the authentic individual: authentic Dasein, who is being-toward-death as existential urgency of present time and who temporalizes political temporality as urgency. Institutional macrotime is the political implication of the temporality of the everyday Dasein. Inauthentic as he/she is, he/she is a being-toward-death as fleeing from death, and so temporalizes political temporality as waiting and delay. The time efficiency of politics depends on the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time. Urgency is associated with high time efficiency of politics, while waiting leads to politics with low time efficiency. Urgency and waiting, the two modes of being of political time, are mediated by two structures of temporalization: modernization and transcendentalism. In the dimension modernization of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the individual’s capability as perceived in the present time. In the dimension transcendentalism of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the sense of urgency triggered by the objectification of death as the impossibility of any possibility. If, as Heidegger claims, the individual is a being-toward-the-end (Sein-zum-Ende), and death is the ontological impossibility of any possibility, then existence is the totality of political time. This means that finiteness (Endlichkeit) imposes on the individual the need for totalizing politics in the present time. However, it turns out that the average citizen takes as his/her own the temporality of the political system, the temporality of the “they” (Dasman), which is ontologically incompatible with existential urgency, since the “they”, for it is both anyone and no one, never dies. A comprehensive understanding of political temporality and the establishment of a methodology of political science aimed at retrieving the sense of urgency – the latter is a must unveiled by the study of the political temporality from the perspective of the being – will only be possible if we take account of the ontological incompatibility between finiteness and political delay. / ¿Por qué el tiempo político carece de un sentido de urgencia? Explicar el tiempo político es recobrar el ser del tiempo político: la temporalización de la temporalidad política. Buscamos, en la analítica existencial desarrollada por Martin Heidegger en Ser y Tiempo, una respuesta para la cuestión del origen del tiempo político. Sugerimos que la temporalidad política se deriva de la temporalidad de la persona: el ser-ahí cotidiano es el sujeto de la temporalización de la temporalidad política. Emplear filosofía del tiempo y teoría política en una ontología del tiempo político nos permite revelar dos temporalidades políticas: microtiempo existencial y macrotiempo institucional. El microtiempo existencial es la manifestación política de la temporalidad del indivíduo auténtico: el ser-ahí auténtico, que es ser-para-la-muerte como urgência existencial del tiempo presente y que temporaliza la temporalidad política como urgencia. El macrotiempo institucional es el despliegue político de la temporalidad del ser-ahí cotidiano. Inauténtico, él/ella es un ser-para-la-muerte como fuga de la muerte y temporaliza la temporalidad política como espera. La eficiencia temporal de la acción política depende de la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente. La urgencia se asocia con una alta eficiencia temporal de la acción política. La espera se asocia con una baja eficiencia temporal de la acción política. Urgencia y espera, los dos modos de ser del tiempo político, son mediados por las dos estructuras de temporalización: modernización y trascendentalismo. En la dimensión modernización de la temporalidad política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la capacidad del individuo percibida en el tiempo presente. En la dimensión trascendentalismo de la temporalidade política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la sensación de urgencia provocada por la objetivación de la muerte como la imposibilidad de cualquier posibilidad. Si, como afirma Heidegger, el individuo es ser-para-el-fin (Sein-zum- Ende), y la muerte es la imposibilidad ontológica de toda y cualquiera posibilidad, entonces la existencia es la totalidad del tiempo político. Esto significa que la finitud (Endlichkeit) impone al hombre la necesidad de totalizar la política en el tiempo presente. Sin embargo, resulta que el ciudadano medio considera como sendo suya la temporalidad del sistema político, la temporalidad del “ellos” (Dasman), que es ontológicamente incompatible con la urgencia existencial, porque por ser a la vez todos y ninguno, el “ellos” nunca muere. Una comprensión profunda de la temporalidad política y la construcción de una metodología de ciencia política centrada en el recobro del sentido de urgencia, necesidad imperativa desvelada en el estudio de la temporalidad política desde la perspectiva del ser, sólo serán posibles si se tiene en cuenta la incompatibilidad ontológica entre la finitud y los retrasos políticos.
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A temporalização da temporalidade política compreendida por meio da analítica existencial de Heidegger em Ser e tempo

Leal, Hânder Costa January 2016 (has links)
Por que o tempo político carece de um sentido de urgência? Explicar o tempo político é resgatar o ser do tempo político: a temporalização da temporalidade política. Buscamos, na analítica existencial elaborada por Martin Heidegger em Ser e Tempo, uma resposta para a origem do tempo político. Sugerimos que a temporalidade política é derivada da temporalidade do indivíduo: o ser-aí cotidiano é o sujeito da temporalização da temporalidade política. Aproximar filosofia do tempo e teoria política em uma ontologia do tempo político nos permite revelar duas temporalidades políticas: microtempo existencial e macrotempo institucional. O microtempo existencial é o desdobramento político da temporalidade do indivíduo autêntico: o ser-aí autêntico, que é ser-para-a-morte como urgência existencial do tempo presente e que temporaliza a temporalidade política como urgência. O macrotempo institucional é o desdobramento político da temporalidade do ser-aí cotidiano. Inautêntico, ele é um ser-para-a-morte como fuga da morte e temporaliza a temporalidade política como espera. A eficiência temporal da ação política depende da demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente. A urgência está associada à elevada eficiência temporal da ação política. A espera está associada à baixa eficiência temporal da ação política. Urgência e espera, os dois modos de ser do tempo político, são mediados por duas estruturas de temporalização: modernização e transcendentalismo. Na dimensão modernização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende da capacidade do indivíduo percebida no tempo presente. Na dimensão transcendentalismo da temporalização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende do sentido de urgência desencadeado pela objetivação da morte como impossibilidade de qualquer possibilidade. Se, conforme afirma Heidegger, o indivíduo é ser-para-o-fim (Seinzum- Ende), e a morte é a impossibilidade ontológica de qualquer possibilidade, então a existencia é a totalidade do tempo político. Isso significa que a finitude (Endlichkeit) impõe ao homem a necessidade de totalizar a política no tempo presente. Acontece que o cidadão mediano assume como sua a temporalidade do sistema político, a temporalidade do impessoal (Dasman), que é ontologicamente incompatível com a urgência existencial, pois sendo ao mesmo tempo todos e nenhum, o impessoal nunca morre. Um entendimento completo da temporalidade política e a construção de uma metodologia de ciência política voltada para o resgate do sentido de urgência, imperativo revelado pelo estudo da temporalidade política a partir da perspectiva do ser, somente serão possíveis se deixarmos de ignorar a incompatibilidade entre a finitude e a morosidade política. / This work is a journey into the fabric of political time. What is political time and why does it lack a sense of urgency? Explaining political time is retrieving the being of political time: the temporalization of political temporality. We look for an answer to the origin of political time in the existential analytic developed by Martin Heidegger in Being and Time. We suggest that political temporality is derived from the individual’s temporality: the everyday Dasein is the subject of the temporalization of political temporality. Approaching philosophy of time and political theory into an ontology of political time allows us to reveal two political temporalities: existential microtime and institutional macrotime. Existential microtime is the political implication of the temporality of the authentic individual: authentic Dasein, who is being-toward-death as existential urgency of present time and who temporalizes political temporality as urgency. Institutional macrotime is the political implication of the temporality of the everyday Dasein. Inauthentic as he/she is, he/she is a being-toward-death as fleeing from death, and so temporalizes political temporality as waiting and delay. The time efficiency of politics depends on the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time. Urgency is associated with high time efficiency of politics, while waiting leads to politics with low time efficiency. Urgency and waiting, the two modes of being of political time, are mediated by two structures of temporalization: modernization and transcendentalism. In the dimension modernization of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the individual’s capability as perceived in the present time. In the dimension transcendentalism of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the sense of urgency triggered by the objectification of death as the impossibility of any possibility. If, as Heidegger claims, the individual is a being-toward-the-end (Sein-zum-Ende), and death is the ontological impossibility of any possibility, then existence is the totality of political time. This means that finiteness (Endlichkeit) imposes on the individual the need for totalizing politics in the present time. However, it turns out that the average citizen takes as his/her own the temporality of the political system, the temporality of the “they” (Dasman), which is ontologically incompatible with existential urgency, since the “they”, for it is both anyone and no one, never dies. A comprehensive understanding of political temporality and the establishment of a methodology of political science aimed at retrieving the sense of urgency – the latter is a must unveiled by the study of the political temporality from the perspective of the being – will only be possible if we take account of the ontological incompatibility between finiteness and political delay. / ¿Por qué el tiempo político carece de un sentido de urgencia? Explicar el tiempo político es recobrar el ser del tiempo político: la temporalización de la temporalidad política. Buscamos, en la analítica existencial desarrollada por Martin Heidegger en Ser y Tiempo, una respuesta para la cuestión del origen del tiempo político. Sugerimos que la temporalidad política se deriva de la temporalidad de la persona: el ser-ahí cotidiano es el sujeto de la temporalización de la temporalidad política. Emplear filosofía del tiempo y teoría política en una ontología del tiempo político nos permite revelar dos temporalidades políticas: microtiempo existencial y macrotiempo institucional. El microtiempo existencial es la manifestación política de la temporalidad del indivíduo auténtico: el ser-ahí auténtico, que es ser-para-la-muerte como urgência existencial del tiempo presente y que temporaliza la temporalidad política como urgencia. El macrotiempo institucional es el despliegue político de la temporalidad del ser-ahí cotidiano. Inauténtico, él/ella es un ser-para-la-muerte como fuga de la muerte y temporaliza la temporalidad política como espera. La eficiencia temporal de la acción política depende de la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente. La urgencia se asocia con una alta eficiencia temporal de la acción política. La espera se asocia con una baja eficiencia temporal de la acción política. Urgencia y espera, los dos modos de ser del tiempo político, son mediados por las dos estructuras de temporalización: modernización y trascendentalismo. En la dimensión modernización de la temporalidad política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la capacidad del individuo percibida en el tiempo presente. En la dimensión trascendentalismo de la temporalidade política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la sensación de urgencia provocada por la objetivación de la muerte como la imposibilidad de cualquier posibilidad. Si, como afirma Heidegger, el individuo es ser-para-el-fin (Sein-zum- Ende), y la muerte es la imposibilidad ontológica de toda y cualquiera posibilidad, entonces la existencia es la totalidad del tiempo político. Esto significa que la finitud (Endlichkeit) impone al hombre la necesidad de totalizar la política en el tiempo presente. Sin embargo, resulta que el ciudadano medio considera como sendo suya la temporalidad del sistema político, la temporalidad del “ellos” (Dasman), que es ontológicamente incompatible con la urgencia existencial, porque por ser a la vez todos y ninguno, el “ellos” nunca muere. Una comprensión profunda de la temporalidad política y la construcción de una metodología de ciencia política centrada en el recobro del sentido de urgencia, necesidad imperativa desvelada en el estudio de la temporalidad política desde la perspectiva del ser, sólo serán posibles si se tiene en cuenta la incompatibilidad ontológica entre la finitud y los retrasos políticos.
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A temporalização da temporalidade política compreendida por meio da analítica existencial de Heidegger em Ser e tempo

Leal, Hânder Costa January 2016 (has links)
Por que o tempo político carece de um sentido de urgência? Explicar o tempo político é resgatar o ser do tempo político: a temporalização da temporalidade política. Buscamos, na analítica existencial elaborada por Martin Heidegger em Ser e Tempo, uma resposta para a origem do tempo político. Sugerimos que a temporalidade política é derivada da temporalidade do indivíduo: o ser-aí cotidiano é o sujeito da temporalização da temporalidade política. Aproximar filosofia do tempo e teoria política em uma ontologia do tempo político nos permite revelar duas temporalidades políticas: microtempo existencial e macrotempo institucional. O microtempo existencial é o desdobramento político da temporalidade do indivíduo autêntico: o ser-aí autêntico, que é ser-para-a-morte como urgência existencial do tempo presente e que temporaliza a temporalidade política como urgência. O macrotempo institucional é o desdobramento político da temporalidade do ser-aí cotidiano. Inautêntico, ele é um ser-para-a-morte como fuga da morte e temporaliza a temporalidade política como espera. A eficiência temporal da ação política depende da demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente. A urgência está associada à elevada eficiência temporal da ação política. A espera está associada à baixa eficiência temporal da ação política. Urgência e espera, os dois modos de ser do tempo político, são mediados por duas estruturas de temporalização: modernização e transcendentalismo. Na dimensão modernização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende da capacidade do indivíduo percebida no tempo presente. Na dimensão transcendentalismo da temporalização da temporalidade política, a demanda por realização no tempo presente da vontade política concebida ou manifestada no tempo presente depende do sentido de urgência desencadeado pela objetivação da morte como impossibilidade de qualquer possibilidade. Se, conforme afirma Heidegger, o indivíduo é ser-para-o-fim (Seinzum- Ende), e a morte é a impossibilidade ontológica de qualquer possibilidade, então a existencia é a totalidade do tempo político. Isso significa que a finitude (Endlichkeit) impõe ao homem a necessidade de totalizar a política no tempo presente. Acontece que o cidadão mediano assume como sua a temporalidade do sistema político, a temporalidade do impessoal (Dasman), que é ontologicamente incompatível com a urgência existencial, pois sendo ao mesmo tempo todos e nenhum, o impessoal nunca morre. Um entendimento completo da temporalidade política e a construção de uma metodologia de ciência política voltada para o resgate do sentido de urgência, imperativo revelado pelo estudo da temporalidade política a partir da perspectiva do ser, somente serão possíveis se deixarmos de ignorar a incompatibilidade entre a finitude e a morosidade política. / This work is a journey into the fabric of political time. What is political time and why does it lack a sense of urgency? Explaining political time is retrieving the being of political time: the temporalization of political temporality. We look for an answer to the origin of political time in the existential analytic developed by Martin Heidegger in Being and Time. We suggest that political temporality is derived from the individual’s temporality: the everyday Dasein is the subject of the temporalization of political temporality. Approaching philosophy of time and political theory into an ontology of political time allows us to reveal two political temporalities: existential microtime and institutional macrotime. Existential microtime is the political implication of the temporality of the authentic individual: authentic Dasein, who is being-toward-death as existential urgency of present time and who temporalizes political temporality as urgency. Institutional macrotime is the political implication of the temporality of the everyday Dasein. Inauthentic as he/she is, he/she is a being-toward-death as fleeing from death, and so temporalizes political temporality as waiting and delay. The time efficiency of politics depends on the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time. Urgency is associated with high time efficiency of politics, while waiting leads to politics with low time efficiency. Urgency and waiting, the two modes of being of political time, are mediated by two structures of temporalization: modernization and transcendentalism. In the dimension modernization of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the individual’s capability as perceived in the present time. In the dimension transcendentalism of political temporality, the demand for the achievement in the present time of a political will either conceived or expressed in the present time relies on the sense of urgency triggered by the objectification of death as the impossibility of any possibility. If, as Heidegger claims, the individual is a being-toward-the-end (Sein-zum-Ende), and death is the ontological impossibility of any possibility, then existence is the totality of political time. This means that finiteness (Endlichkeit) imposes on the individual the need for totalizing politics in the present time. However, it turns out that the average citizen takes as his/her own the temporality of the political system, the temporality of the “they” (Dasman), which is ontologically incompatible with existential urgency, since the “they”, for it is both anyone and no one, never dies. A comprehensive understanding of political temporality and the establishment of a methodology of political science aimed at retrieving the sense of urgency – the latter is a must unveiled by the study of the political temporality from the perspective of the being – will only be possible if we take account of the ontological incompatibility between finiteness and political delay. / ¿Por qué el tiempo político carece de un sentido de urgencia? Explicar el tiempo político es recobrar el ser del tiempo político: la temporalización de la temporalidad política. Buscamos, en la analítica existencial desarrollada por Martin Heidegger en Ser y Tiempo, una respuesta para la cuestión del origen del tiempo político. Sugerimos que la temporalidad política se deriva de la temporalidad de la persona: el ser-ahí cotidiano es el sujeto de la temporalización de la temporalidad política. Emplear filosofía del tiempo y teoría política en una ontología del tiempo político nos permite revelar dos temporalidades políticas: microtiempo existencial y macrotiempo institucional. El microtiempo existencial es la manifestación política de la temporalidad del indivíduo auténtico: el ser-ahí auténtico, que es ser-para-la-muerte como urgência existencial del tiempo presente y que temporaliza la temporalidad política como urgencia. El macrotiempo institucional es el despliegue político de la temporalidad del ser-ahí cotidiano. Inauténtico, él/ella es un ser-para-la-muerte como fuga de la muerte y temporaliza la temporalidad política como espera. La eficiencia temporal de la acción política depende de la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente. La urgencia se asocia con una alta eficiencia temporal de la acción política. La espera se asocia con una baja eficiencia temporal de la acción política. Urgencia y espera, los dos modos de ser del tiempo político, son mediados por las dos estructuras de temporalización: modernización y trascendentalismo. En la dimensión modernización de la temporalidad política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la capacidad del individuo percibida en el tiempo presente. En la dimensión trascendentalismo de la temporalidade política, la demanda por realización en el tiempo presente de la voluntad política concebida o expresada en el tiempo presente depende de la sensación de urgencia provocada por la objetivación de la muerte como la imposibilidad de cualquier posibilidad. Si, como afirma Heidegger, el individuo es ser-para-el-fin (Sein-zum- Ende), y la muerte es la imposibilidad ontológica de toda y cualquiera posibilidad, entonces la existencia es la totalidad del tiempo político. Esto significa que la finitud (Endlichkeit) impone al hombre la necesidad de totalizar la política en el tiempo presente. Sin embargo, resulta que el ciudadano medio considera como sendo suya la temporalidad del sistema político, la temporalidad del “ellos” (Dasman), que es ontológicamente incompatible con la urgencia existencial, porque por ser a la vez todos y ninguno, el “ellos” nunca muere. Una comprensión profunda de la temporalidad política y la construcción de una metodología de ciencia política centrada en el recobro del sentido de urgencia, necesidad imperativa desvelada en el estudio de la temporalidad política desde la perspectiva del ser, sólo serán posibles si se tiene en cuenta la incompatibilidad ontológica entre la finitud y los retrasos políticos.

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