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AS DUAS FACES DA MORTE: DA IMPESSOALIDADE DECADENTE À DECISÃO ANTECIPADORA. UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER.

BARCELLOS, I. A. 29 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T15:08:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8126_Dissertação final de Igor20151130-155815.pdf: 1191972 bytes, checksum: 2352a6ef8514749d2e8ea96bb6129466 (MD5) Previous issue date: 2014-09-29 / Martin Heidegger, considerado um dos maiores filósofos da contemporaneidade, tem como a questão fundamental de seu pensamento a pergunta pelo Ser. Essa temática perpassa todo sua obra, desde seu primeiro livro, Ser e tempo, publicada originalmente em 1927 até a derradeira fase de seu pensamento. A partir da ontologia fundamental, isto é, a pergunta pelo sentido do ser em geral, Heidegger se lança a pensar diversos fenômenos, dentre os quais a morte. Esta aparece de forma mais decisiva em sua obra de estreia e se situa no percurso de seu pensamento no momento em que Heidegger se encontra na necessidade de pensar o ser do Dasein como um todo, ou seja, do início ao fim. Como o fim do Dasein é a morte, então digna se faz tal temática a ser abordada pelo pensador. Como, então se deve pensar a morte? Heidegger oferece em Ser e tempo o caminho: da impropriedade à propriedade. Nesse sentido, começamos nossa investigação: demonstramos as limitações da compreensão imprópria sobre a morte assim como investigamos o que é a impropriedade do Dasein; posteriormente, consideramos a morte em sentido próprio, o que em outras palavras diz ser-para-a-morte, apresentando conceitos fundamentais da filosofia de Heidegger como angústia, compreensão, disposição, discurso, até desembocarmos no fenômeno da de-cisão antecipadora. Esta é a abertura privilegiada do Dasein na qual este ente assume a própria morte e se desentranha em sua totalidade.
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O ser-para-a-morte e ontologia fundamental: esboço de uma interpretação dos modos de findar / The being-towards-death and fundamental ontology: outline of an interpretation of the ways of ending

Guimarães, Deborah Moreira [UNIFESP] 13 October 2014 (has links) (PDF)
Submitted by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-22T12:53:15Z No. of bitstreams: 1 dissertacao-deborah-moreira-guimaraes.pdf: 945434 bytes, checksum: 96c3761fb24974be57e744dc595fe0c3 (MD5) / Approved for entry into archive by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-06-22T13:00:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao-deborah-moreira-guimaraes.pdf: 945434 bytes, checksum: 96c3761fb24974be57e744dc595fe0c3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T13:00:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao-deborah-moreira-guimaraes.pdf: 945434 bytes, checksum: 96c3761fb24974be57e744dc595fe0c3 (MD5) Previous issue date: 2014-10-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este trabalho pretende examinar os diversos modos de findar presentes, prioritariamente, na obra Ser e Tempo, do filósofo alemão Martin Heidegger. Assim, será necessário abordar, primeiramente, a proposta heideggeriana de uma ontologia fundamental para, a partir daí, podermos explicitar, em detalhes, a constituição deste caractere existenciário: o “ser-para-a-morte”. Doravante, faremos uma análise destes modos do findar, tendo como referência suas variáveis, como o “cessar-de-viver”, o “findar”, o “deixar-de-viver” e o “ser-para-a-morte”, ponto principal deste trabalho. Também será abordado o modo pelo qual o Dasein chega à compreensão de sua morte, por meio do desvelamento de seu ser proporcionado pelo despertar de uma tonalidade afetiva fundamental. Por fim, faremos um breve apêndice para traçar uma possível relação entre o conceito de ser-para-a-morte e a noção de apelo-da-consciência, cujo objetivo é averiguar as aplicações ônticas da compreensão da morte enquanto possibilidade-de-ser iminente, certa e intransferível. / This paper intends to examine the various modes of ending present, mainly, in the work Being and Time, of the German philosopher Martin Heidegger. Therefore, it will be necessary to approach, first of all, the Heidegger’s proposal for a fundamental ontology to make possible to explain thenceforward, in detail, the constitution of this existential character: the “being-towards-death” (Sein-zum-Tode). Henceforth, we will make an analysis of these modes of ending with reference to their variables, such as “perishing” (Verenden), “ending” (Enden), “demise” (Ableben) and “dying” (Sterben), main point of this paper. It will also be approached the mode by which Dasein reaches the comprehension of its death, through the unveiling of its own being provided by the awakening of a ground mood (Grundstimmung). Lastly, we will make a brief appendix to draw a possible relation between the concept of being-towards-death and the idea of conscience as a call (Gewissensruf), whose aim is investigating the ontical applications of death’s comprehension as imminent, certain and nontransferable possibility-of Being.
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O tema da morte no itinerário filosófico de Martin Heidegger: do ser para a morte aos mortais que são os homens / The death theme in Martin Heidegger s philosophical itinerary: from the being toward death to the mortals who are the men

Abdala, Amir 27 March 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amir Abdala.pdf: 1390110 bytes, checksum: 60646d1505a6d3918197c2cda25dffe4 (MD5) Previous issue date: 2015-03-27 / The thesis deals with the death theme in Martin Heidegger s philosophical thought, examining it in the different phases that constitute Heidegger s philosophical itinerary. At Being and time (Sein und Zeit), study published in 1927 and with which this philosofer inscribes his name among the classics of the contemporary thought, the notion of being toward death (Sein zum Tode) is delineated in the center of its existential analysis, projeced from the concern in investigating the meaning of the being. In Heidegger s writings prior to the mid thirty decade, belonging to the titled turning (Kehre), the existential analysis is replaced by the speculations about the history of the being in its veiling e unveiling. In the turning texts, the human being is thought in its correspondence to the destinations of the being, and the death is considered under a new philosophical point of view, revealing itself, under this prism, the mortals who are the men (die Sterblichen sind die Menschen). In concise terms, therefore, it can be claimed that the research renders problematic the relations between being toward death and the mortals who are the men, properly contextualized in the guidelines of Heidegger s thought. In this perspective, it is achieved through an investigative and expository plan whose starting point, expressed in its first chapter, is the reflection about the Dasein as being toward death, trying to understand it in the range of the fundamental ontology. The second chapter intends to identify the tendencies of Heidegger s philosophy under the influx of the turning, featuring its interpretation metaphysics history as forgetfulness of the being and its explicit pretension of transcending the metaphysics, with the restitution of the human essence in its belonging to the being. The third chapter starts from Heidegger s declaration that the essence of the modern technic expresses the conclusion of the metaphysics as a complete hiding of the being, to identify the condition of the human being in the interior of this process and confront it with the notion of being toward death. Chapter four talks about Heidegger s conception of the human essence in its correspondence to the reciprocity originated between being and nothing, the abyss to which belong the mortals who are the men. Lastly, prior to the work s conclusion, the fifth chapter makes the direct comparison between being toward death and the mortals who are the men, with the intention of demarcating their distinctions and articulations / A tese versa sobre a temática da morte no pensamento filosófico de Martin Heidegger, examinando-a nas diferentes fases que constituem o itinerário da filosofia heideggeriana. Em Ser e tempo (Sein und Zeit), estudo publicado em 1927 e com o qual esse filósofo inscreve seu nome entre os clássicos do pensamento contemporâneo, delineia-se a noção de ser para a morte (Sein zum Tode) no centro de sua analítica existencial, projetada a partir da preocupação em investigar o sentido do ser. Nos escritos de Heidegger posteriores a meados da década de trinta, pertencentes à denominada viragem (Kehre), a analítica existencial é substituída pelas especulações acerca da história do ser em seu velamento e desvelamento. Nos textos da viragem, o ser humano é pensado em sua correspondência às destinações do ser, e a morte é considerada sob um novo ponto de vista filosófico, revelando-se, sob esse prisma, os mortais que são os homens (die Sterblichen sind die Menschen). Em termos concisos, portanto, pode-se afirmar que a pesquisa problematiza as relações entre o ser para a morte e os mortais que são os homens, devidamente contextualizados nas diretrizes do pensamento de Heidegger. Nessa perspectiva, realiza-se mediante um plano investigativo e expositivo cujo ponto de partida, expresso em seu primeiro capítulo, é a reflexão sobre o ser-aí (Dasein) como ser para a morte, procurando compreendê-lo no âmbito da ontologia fundamental. O segundo capítulo pretende identificar as tendências da filosofia heideggeriana sob o influxo da viragem, destacando-se sua interpretação da história da metafísica como esquecimento do ser e sua explícita pretensão de ultrapassagem da metafísica, com a restituição da essência humana em seu pertencimento ao ser. O terceiro capítulo parte da declaração heideggeriana de que a essência da técnica moderna exprime a conclusão da metafísica como completo ocultamento do ser, para identificar a condição do ente humano no interior desse processo e confrontá-la com a noção de ser para a morte. O capítulo quatro discorre sobre a concepção heideggeriana de essência humana em sua correspondência à reciprocidade originária entre ser e nada, a abissalidade à qual pertencem os mortais que são os homens. Por fim, antecedendo a conclusão do trabalho, o quinto capítulo efetua a comparação direta entre ser para a morte e os mortais que são os homens, com a intenção de demarcar suas distinções e articulações
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A História no pensamento heideggeriano de Ser e Tempo / History in Heidegger s Thought in Being and Time

Strake, Sílvia Cristina Salvan 10 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FIL - Silvia Cristina S Strake.pdf: 674639 bytes, checksum: 502bc5379adce8d3e5650852bd62eb34 (MD5) Previous issue date: 2006-11-10 / This study intends to present historicity [or historicality] as discussed in the work Being and Time by Martin Heidegger. We understand that this author presents an original discussion about the meaning of history in opposition to the conceptions developed by the Historicism. In order to do so we described the considerations presented in Heidegger s thoughts in 1927, which reinforce his overcoming the epistemological approach and proposing the ontological understanding of history. According to him, the comprehension of what history means should not be defined by the attempts to establish it as a science, but an ontological comprehension of history is revealed by describing the fundamental human condition as Dasein. Based upon daily human existence Heidegger inquiries the significance of history, namely the mode-of-being of history - called historicity [historicality]. We tried to accomplish the exposition of the mode-of-being of history by means of the fundamental elements description as inserted in the Analytics of Dasein, because these elements (being-with-others, temporality, understanding, care, being-towards-death, state-of-mind, etc), along with the description of the phenomenologic-hermeneutical methodology, bring into light the original ontological perspective by Heidegger s thoughts to discuss the problem of history / O presente estudo pretende explicitar a historicidade discutida na obra Ser e Tempo de Martin Heidegger. Entendemos que o autor apresenta uma discussão original do sentido da história, contrapondo-se às concepções desenvolvidas pela Escola Histórica [Historicismo]. Para tanto, descrevemos as considerações presentes no pensamento de Heidegger de 1927 que corroboram para a superação da abordagem epistemológica propondo, assim, uma compreensão ontológica da história. A compreensão do que seja a história, segundo o autor, não se caracteriza pela tentativa de estabelecê-la como ciência, mas a compreensão ontológica da história se revela na explicitação da condição fundamental do homem como Dasein. É a partir da existência humana cotidiana que Heidegger problematiza o sentido da história, ou seja, o modo de ser da história denominado de historicidade. Para realizar a exposição do modo de ser da história, utilizamos a descrição dos elementos fundamentais contidos na Analítica do Dasein, pois estes elementos (ser-com-os-outros, temporalidade, compreensão, cuidado, ser-para-a-morte, disposição, etc), juntamente com a descrição do método fenomenológico-hermenêutico, evidenciam a perspectiva ontológica original do pensamento de Heidegger para discutir o problema da história

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