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O mundo do trabalho na ordem republicana : a invenção do trabalhador nacional : Minas Gerais, 1888-1928

Ribeiro Júnior, Florisvaldo Paulo 07 August 2008 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, 2008. / Submitted by Jaqueline Oliveira (jaqueoliveiram@gmail.com) on 2008-11-25T18:50:53Z No. of bitstreams: 1 TESE_2008_FlorisvaldoPauloRJunior.pdf: 2441340 bytes, checksum: 4c2bf68a2e2d02f3ed8f329f326310fa (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-15T13:11:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE_2008_FlorisvaldoPauloRJunior.pdf: 2441340 bytes, checksum: 4c2bf68a2e2d02f3ed8f329f326310fa (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-15T13:11:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE_2008_FlorisvaldoPauloRJunior.pdf: 2441340 bytes, checksum: 4c2bf68a2e2d02f3ed8f329f326310fa (MD5) / Na passagem do trabalho escravo ao trabalho livre no Brasil, as populações das regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, situadas na porção oeste do Estado de Minas Gerais, experimentaram de modo peculiar as transformações impulsionadas pelos projetos de modernização e reforma social que caracterizaram a sociedade brasileira no final do século XIX e início do século XX. Nesse sentido, procuramos historicizar, a partir dessas regiões, os processos de instituição do imaginário social do trabalho, enfocando particularmente as representações e práticas que presidiram, naquele momento, a invenção do trabalhador nacional. Com efeito, por meio da pesquisa empreendida interrogamos em múltiplos discursos - jornalísticos, médicos, políticos, religiosos, historiográficos, memorialistas, entre outros, o investimento feito na construção e projeção de sentidos positivos às imagens do trabalho e do trabalhador. Percebemos nesse projeto discursivo uma das condições indispensáveis para a instituição de uma sociedade ordeira, progressista e civilizada. Nessas condições, as formas de não-trabalho – ociosidade, vadiagem – foram condenadas por serem consideradas práticas que possibilitavam a homens e mulheres se desviarem de sua missão delineada como primordial: trabalhar. O conjunto da sociedade será impelido, não sem resistência, a agir material e simbolicamente com vistas à conformação de uma sociedade civilizada. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the transition of slave labor to free work in Brazil, people from Triângulo Mineiro and Alto Paranaíba region, situated in the western Minas Gerais state, experimented in a peculiar way the changes which were propelled by Modernization Projects and Social Reform. Both characterized the Brazilian Society in the end of 19th century and the beginning of 20th century. In this direction, we tried to document through the history to start from these regions, the processes of establishment of social imaginary about work, focalizing particularly the representations and practices which led, in that moment, the invention of National Worker. In fact through the undertaken research we questioned the multiple speeches - journalistic, medical, religious, historical representation, and memories, among others, the investment done in the construction and projection of positive directions to the images of the work and of the worker. We realized, in this discursive project one of the essential condition for the institution of an orderly, progressive and civilized society. In this way, the forms of non work – idleness, vagrancy – were condemned because of being considered practices which allow men and women to deviate themselves from their traced mission like primordial: to work. The whole of society will be forced, not without resistance, on act material and symbolically for conformation of civilized society.
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No íntimo do sertão: poder político, cultura e transgressão na capitania da Paraíba (1750 -1800)

Guedes, Paulo Henrique Marques de Queiroz 10 April 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-10T12:48:45Z No. of bitstreams: 2 TESE PAULO GUEDES.pdf: 2987730 bytes, checksum: 4bb4e8ed3dd7362d911a6c4406d0322d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-10T12:48:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE PAULO GUEDES.pdf: 2987730 bytes, checksum: 4bb4e8ed3dd7362d911a6c4406d0322d (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-04-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese analisa os dispositivos do poder político intraelites, suas práticas, no sertão da Paraíba setecentista. O objetivo geral foi estudar o universo político-normativo, consubstanciado pelos conflitos de poder, usos das justiças e pelas transgressões e/ou desmandos praticados pelos “donos do poder”, na segunda metade do século XVIII. O exercício do poder político na Paraíba, bem como sua relação com as transgressões praticadas pelos potentados e autoridades formais, pode ser compreendido enquanto conduta pertinente a uma cultura político-normativa específica, não como simples resultado de uma ausência ou inoperância da ordem estatal no sertão. Tratou-se assim de matizar – do ponto de vista do poder político – a ideia de que os potentados locais agiam de acordo com uma cultura político-normativa irredutivelmente resistente e infensa ao formalismo político-jurídico. Aquela sociedade foi norteada por condutas políticas formais e privadas, o que envolve uma discussão acerca do pluralismo político especialmente dinâmico nos espaços de baixa institucionalidade do Império português. Entende-se que o exercício do poder formal foi um recurso escasso e extremamente disputado pelos potentados locais do sertão. A justiça formal foi utilizada por essa elite proprietária, como estratégia para atingir adversários e potencializar o poder político.
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A ressignificação do Sertão em Galileia, de Ronaldo Correia de Brito: problematização da dimensão regional do romance no contexto da contemporaneidade

MELO, Mônica dos Santos 31 January 2014 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-04-17T14:01:31Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Mônica dos Santos Melo.pdf: 1354795 bytes, checksum: ef198839667a869a7b89b9f5655004a0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T14:01:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Mônica dos Santos Melo.pdf: 1354795 bytes, checksum: ef198839667a869a7b89b9f5655004a0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014 / A questão regional na literatura sempre rende boas discussões, visto que está longe de ser um tema esgotado. O objetivo principal deste trabalho é analisar a dimensão regional no romance Galileia (2008), do autor cearense, radicado em Pernambuco, Ronaldo Correia de Brito. A fim de abordar as técnicas narrativas empregadas pelo escritor no seu livro, parte-se do conceito de cronotopo, teorizado por Bakhtin (1998). Também se estuda como a crítica tratou a matéria regional ao longo dos anos. Para isso, são abordados críticos como Candido (1989) e Leite (1994). Analisa-se a representação de sertão por Brito e como ele dialoga com autores da cena literária brasileira contemporânea que exploram aspectos ditos regionais em suas obras.
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A invenção do sertão no romance D’A Pedra do Reino

Oliveira, Anderson Bruno da Silva 20 August 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-03-17T13:38:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) A invenção do sertão no romance d'A Pedra do Reino.pdf: 938128 bytes, checksum: 0bdb28e784fad14942a6c728c021d8ff (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-17T13:38:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) A invenção do sertão no romance d'A Pedra do Reino.pdf: 938128 bytes, checksum: 0bdb28e784fad14942a6c728c021d8ff (MD5) Previous issue date: 2015-08-20 / CAPEs / Ariano Suassuna, filho da “nobreza” sertaneja de Taperoá/Paraíba, teve que conviver desde criança com as perdas e traumas; com três anos de idade perdeu o pai, João Suassuna, que foi assassinado no Rio de Janeiro por razões políticas. Em resultado dos acontecimentos de 1930 na Paraíba, Ariano e sua família migraram para Recife por volta da década de 1940, assim ele pode ingressar na Faculdade de Direito de Recife (1946), lá encontrou personagens importantes para sua formação intelectual. Junto com figuras como Hermilo Borba Filho, Gastão de Holanda, Joel Pontes e outros estudantes da Faculdade de Direito do Recife dão início ao Teatro de Estudante de Pernambuco (1947), mais tarde, junto com Hermilo Borba Filho, fundam o Teatro Popular do Nordeste (1958). Nos anos de 1960 é nomeado membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967) e logo após, assume a Diretoria de Extensão Cultural da UFPE (1969), no ano seguinte inaugura o Movimento Armorial (1970). Diversos foram os acontecimentos construtores da subjetividade do autor, como também sua formação como intelectual. Dentro deste enredado de acontecimentos, Ariano construiu e compôs diversas obras, como autos, peças de teatro, romances e poemas. Objetivamos assim, nesta dissertação, apresentar como a subjetividade do autor dá forma, contorno e rostilidade ao Sertão, há saber, importou para nós entender como a memória, a saudade, a afetividade, os acontecimentos e as relações sociais contribuíram para que Ariano inventasse o Sertão do Romance da Pedra do Reino, romance escrito entre 1958-1970 e publicado em 1971. / Ariano Suassuna, son of the "nobility" of hinterland Taperoá / Paraíba, had to live with since childhood losses and traumas; three-year-old lost his father, John Suassuna, who was murdered in Rio de Janeiro for political reasons, as a result the loss of status that his family had in Paraíba. As a result of the 1930 events in Paraíba, Ariano and his family migrated to Recife around the 1940s, so he could join the Faculty of Law of Recife (1946), he found important characters for his intellectual development. Along with figures like Hermilo Borba Filho, Gaston de Holanda, Joel Bridges and other students of Recife Law Faculty initiate the Pernambuco Student Theatre (1947), later with Hermilo Borba Filho, founded the Popular Theatre Northeastern (1958). In 1960 is named founding member of the Federal Council of Culture (1967) and soon after assumed the Cultural Extension Board UFPE (1969), the following year inaugurates the Armorial Movement (1970). Several events were the builders of the author's subjectivity, as well as his training as an intellectual. Within this tangled events, Ariano built and composed several works, such as autos, plays, novels and poems. Aim well, this thesis, presented as the author's subjectivity shaping, contouring and rostilidade the Hinterland, there is to know, care for us to understand how memory, nostalgia, affection, events and social relationships contributed to that invented Ariano the Hinterland Romance Stone of the Kingdom, novel written between 1958-1970 and published in 1971.
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A Aventura do Reino Encantado: a representação do Sertão no romance da Pedra do Reino de Ariano Suassuna

PAULA, K. L. D. B. 31 May 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:44:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_9918_A AVENTURA DO REINO ENCANTADO20160711-182547.pdf: 1058525 bytes, checksum: 370d1bcdc849e6dabee0937bff824299 (MD5) Previous issue date: 2016-05-31 / A presente dissertação tem por objetivo analisar a representação do sertão no Romance dA Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta (1971), de Ariano Suassuna, tendo como suporte teórico as noções conceituais de representação, apropriação e prática, conforme a perspectiva da Nova História Cultural. Considerou-se as práticas culturais de Ariano Suassuna e a apropriação de textos da cultura oral e letrada. A visão de Brasil rural e arcaico se constrói dentro do romance através da representação do sertão como espaço de afirmação da identidade nacional, onde a autêntica cultura brasileira se manteve intacta, em detrimento da cultura globalizada dos grandes centros urbanos - sendo isso evidenciado por meio da intertextualidade mantida com o Romanceiro Popular Nordestino e com a novela de cavalaria.
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O ser e o além do ser nas narrativas de Osório Alves de Castro

VALVERDE, Luiz Antonio De Carvalho 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3724_1.pdf: 3915117 bytes, checksum: e6b2299e0494eda9dfcc2a05c92ff11a (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A presente pesquisa objetivou o estudo do processo de representação do sertanejo das margens do Rio São Francisco, na obra de Osório Alves de Castro. Aí ele é visto buscando a afirmação de sua humanidade, seja na luta por direitos elementares à sobrevivência, seja na ultrapassagem das subjetividades socialmente construídas. Os narradores focam sua atenção nos dilemas humanos, em movimentos de superação dos entraves materiais e conformações simbólicas que reduzem possibilidades de realização. Assim, alguns personagens são vistos em busca da afirmação de uma identidade, enquanto outros empreendem o salto para além de si, abrindose para o Outro e o diverso. Mostraremos como esses dois movimentos interferem na configuração das obras estudadas, a depender da filosofia implícita nos diferentes momentos analisados
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Cativeiro e cotidiano num ambiente rural: o Sertão do Médio São o Pernambuco (1840-1888)

MAUPEOU, Emanuele Carvalheira de 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3325_1.pdf: 1132102 bytes, checksum: 65e44b95c594d058aaf8901af04aae80 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho se propõe a discutir as relações escravistas no cotidiano do Sertão, entre 1840 e 1888, a partir de uma pesquisa documental realizada nos municípios pernambucanos que compõe a região do médio São Francisco. A segunda metade do século XIX destaca-se por ser o momento único da crise final do sistema escravista no Brasil. Tal contexto constitui um quadro de particular interesse, na medida em que se procura compreender a manutenção da escravidão no Sertão, que, por si só, já passava por uma crise interna. Baseando-se em dois tipos de fonte, que correspondem a documentos cartoriais e eclesiásticos de vários municípios da região, além de publicações impressas de moradores e viajantes, o ângulo de visão escolhido para compreender esse intricado momento foi o das relações construídas entre escravos, senhores e livres pobres da região. A crise e a pobreza levaram a uma maior aproximação entre os indivíduos de diferentes origens sociais e jurídicas. Todavia, a proximidade vivida incitava os descendentes dos antigos colonos a buscar alternativas que os identificassem enquanto elite e que os diferenciassem da massa de escravos e de trabalhadores livres pobres. Assim, numa conjuntura desfavorável, os senhores do Sertão utilizaram estratégias que permitissem, ao mesmo tempo, a transferência da mão-de-obra servil a outras regiões do país e a manutenção da escravidão no cotidiano local. Essas estratégias passavam pela adoção de práticas como a do co-senhorio, da produção endógena de cativos e inclusão de indígenas, miscigenados e confundidos com descendentes de africanos, entre os escravos. Aproximado no convívio cotidiano, o conjunto da população, já fortemente miscigenada, acabava interligado por uma rede de dependência. Assim, a dinâmica social vigente inseria todos os indivíduos nesta teia que unia os moradores por laços de parentesco, de compadrio e de solidariedade, mas também de poder e dependência. O lugar destinado a cada um nessa rede relacional dependia muito do que o indivíduo tinha a oferecer ao grupo. Sendo o escravo desprovido de bens de valor monetário, restava-lhe os elementos de ordem simbólica que são também valorizados nesta teia, tais como o parentesco e o compadrio, a capacidade de trabalhar, a fidelidade e a religiosidade. Dentro desta dinâmica, os indivíduos escravos agiam sempre em busca de melhores condições de vida, todavia, tendo menos a oferecer, eles acabavam sempre como as partes mais vulneráveis das relações construídas com os demais indivíduos. Por isto, as conseqüências da pobreza eram sempre mais acentuadas nesta parcela da população, inserida numa sociedade como um todo mergulhada na fragilidade
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Nas Solidões Vastas e Assustadoras'- Os pobres do açúcar e a conquista do sertão de Pernambuco nos séculos XVII e XVIII

Vanderlei Paiva da Silva, Kalina January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:31:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7717_1.pdf: 112776 bytes, checksum: 119cdafffca31c81216655536ef47ea9 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / Esta pesquisa investiga os pobres livres das vilas açucareiras de Pernambuco em seu processo de interação com os conflitos da chamada guerra dos bárbaros e o momento de formação da sociedade sertaneja colonial. Partimos, dessa forma, de uma abordagem sócio-cultural para observar as condições de existência desses personagens tanto nas cidades açucareiras dos séculos XVII e XVIII, quanto no sertão durante seu processo de conquista, privilegiando a participação dos pobres produtivos e vadios, influenciados pelo imaginário dominante nas vilas do açúcar, na expansão colonizadora para o interior das capitanias do norte. Nessa perspectiva, trabalhamos com o cenário urbano da zona canavieira de Pernambuco e sua expansão que culmina nos conflitos contra os povos do semi-árido e na constituição de uma nova sociedade colonial no sertão, considerando, ao longo do percurso, a atuação dos pobres livres urbanos desse cenário na construção de um conjunto de imagens e representações do sertão enquanto território significado como espaço oposto ao litoral civilizado
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Os Akroá e outros grupos indígenas do sertão: As práticas das políticas idígena e indigenista no norte da capina de Goiás - Século XVIII

Ricarte Apolinário, Juciene January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:33:17Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7826_1.pdf: 6129291 bytes, checksum: c0939d479050b09c7c5830913f4fce6e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese objetiva analisar as práticas das políticas indígena e indigenista no antigo norte de Goiás do século XVIII, enquanto processos políticos dinâmicos, formados pela interação dos sujeitos históricos, indígenas e não-indígenas diante das diversas situações coloniais construídas em uma região de mineração. A construção histórica das ações políticas dos grupos étnicos, especialmente os Akroá possibilitou a ressignificação da história dos povos indígenas nas fronteiras dos sertões do Piauí e Goiás, identificando as suas práticas políticas. Na documentação oficial, que dota de sentido o outro , foi preciso rastrear as etnias indígenas abordando as suas localizações e as suas ações de resistência diante do projeto assimilacionista do colonizador e ao mesmo tempo discorrer acerca dos discursos etnocêntricos construídos pelos luso-brasileiros sobre os grupos étnicos localizados na capitania de Goiás. Ademais é realizada uma análise das práticas da política indigenista portuguesa na capitania de Goiás, mas especificamente, na sua região norte ao longo do período setecentista. Políticas contraditórias e multifacetadas que utilizavam diferentes instrumentos de poder para tornar os indígenas meros vassalos
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Constituintes químicos da madeira-de-lei Myracrodruon urundeuva com propriedades antioxidantes e ação contra Fungos, Bactérias e Insetos

SÁ, Roberto Araújo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4273_1.pdf: 5014039 bytes, checksum: 54de8005c25439f9b137906d5b8478ca (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Sabe-se que algumas árvores, como a aroeira-do-sertão, Myracrodruon urundeuva, apresentam madeira que não é atacada por agentes biodeterioradores. O conhecimento da resistência natural da madeira é importante na recomendação de sua utilização, para evitar gastos com a reposição de peças deterioradas e reduzir os impactos sobre as florestas remanescentes. Os extrativos de madeiras são conhecidos por aumentar a durabilidade e sugere-se que compostos com atividades antioxidante, antimicrobiana e inseticida também protegem o cerne. Dentre os componentes do metabolismo primário das plantas, algumas proteínas têm sido relacionadas a mecanismos de defesa, como as lectinas, proteínas que se ligam a carboidratos. Os objetivos desse trabalho foram (A) analisar fitoquimicamente e avaliar a propriedade antioxidante de preparações do cerne de M. urundeuva e (B) isolar, caracterizar parcialmente e avaliar potencial biotecnológico e atividades biológicas de uma lectina isolada do cerne. Pó do cerne de M. urundeuva foi utilizado na preparação dos extratos metanólico (EM) e salino NaCl 0,15 M (ES; 10%, p/v). Os extratos foram avaliados quanto à presença de extrativos e metabólitos secundários e quanto à capacidade de capturar radicais livres (atividade antioxidante). A presença de lectinas em ES foi detectada através do ensaio de atividade hemaglutinante (AH). As proteínas presentes em ES foram precipitadas com sulfato de amônio. A fração 40-60% (F1), de maior AH específica (AHE), foi avaliada quanto à presença de metabólitos secundários e atividade antioxidante. AH de F1 foi avaliada em presença de carboidratos e glicoproteínas. F1 foi aplicada em coluna de quitina (polímero de N-acetil-glicosamina, GlcNAc) equilibrada com NaCl 0,15M. O pico protéico ativo eluído com ácido acético 1,0 M foi definido como a lectina de cerne de M. urundeuva (MuHL). A afinidade da lectina por GlcNAc foi também avaliada através da eluição da coluna de quitina com solução de GlcNAc 0,1 M e por cromatografia de F1 em coluna desse monossacarídeo imobilizado em agarose. A massa molecular nativa de MuHL foi obtida através de cromatografia de exclusão molecular em coluna Hiprep 16/60 Sephacryl S-300/Äkta-FPLC. MuHL foi analisada em eletroforese em gel de poliacrilamida para proteínas nativas básicas ou ácidas e em condições desnaturantes e redutoras (SDS-PAGE). MuHL também foi avaliada quanto à natureza glicoprotéica. A AH de MuHL em presença de íons, a estabilidade térmica da lectina e o efeito do pH sobre a AH foram avaliados. MuHL foi imobilizada em Sepharose CL-4B, para ser utilizada no isolamento de glicoproteínas, e conjugada à peroxidase para utilização como marcador histoquímico de tecidos de próstata (normal, hiperplasia benigna e carcinoma) e do hipocampo de pacientes com Mal de Alzheimer. Atividade antibacteriana de MuHL foi avaliada frente a bactérias Gram-positivas (Bacillus subtilis, Corynebacterium callunae, Staphylococcus aureus e Streptococcus faecalis) e Gram-negativas (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa). As concentrações mínimas inibitória (CMI), bactericida (CMB) e aglutinante (CMA) foram determinadas. Atividade antifúngica contra Fusarium (F. solani, F. oxysporum, F. moniliforme, F. decemcellulare, F. lateritium, F. fusarioides e F. verticiloides) e atividades inseticida e repelente contra cupins Nasutitermes corniger de MuHL foram avaliadas. A concentração que mata 50% dos insetos (CL50) foi determinada. MuHL também foi avaliada quanto à atividade larvicida contra larvas no quarto estágio (L4) de Aedes aegypti e as CL16, CL50 e CL84 foram calculadas. ES e EM apresentaram flavonóides, proantocianidinas condensadas e leucoantocianidinas. Ação antioxidante de EM e ES foi evidenciada pela capacidade dos extratos de captar 8 radicais livres DPPH. A quantidade de radicais que reagiu com EM e ES foi bastante elevada (91,1% e 84,5,%, respectivamente), enquanto que com F1 foi muito baixa (11,2%). ES, F1 e MuHL aglutinaram eritrócitos de todos os tipos sangüíneos do sistema ABO, assim como eritrócitos de coelho. A AH de F1 foi inibida parcialmente por GlcNAc (estimulando a purificação da lectina por cromatografia de afinidade em coluna de quitina) e pelas glicoproteínas fetuína, ovoalbumina, tiroglobulina e azocazeína. A avaliação fitoquímica de F1 demonstrou somente resquícios de leucoantocianidinas. MuHL, recuperada da cromatografia em coluna de quitina com AHE de 2.560, foi inibida por N-acetil-glicosamina. Eluição com solução de GlcNAc também resultou em recuperação da AH e a lectina também adsorveu à matriz Agarose-GlcNAc. MuHL se apresentou como uma glicoproteína básica constituída de um único polipeptídeo de aproximadamente 14,4 kDa (em SDS-PAGE). O perfil cromatográfico de MuHL na cromatografia de exclusão molecular revelou um pico principal de 21 kDa. Ensaios indicaram que a lectina é termoresistente (30-100 ºC) e sensível à variação de pH, apresentando maior AH em pH 5,5. A AH de MuHL, após diálise contra o agente quelante EDTA, foi estimulada por Ca+2, Mg+2 e Mn+2. A matriz MuHL-Sepharose foi capaz de reter as glicoproteínas comerciais fetuína, tireoglobulina e ovoalbumina, assim como glicoproteínas presentes no homogenato da tireóide de porco, soro fetal bovino e extrato da clara de ovo. MuHL marcou de forma intensa e homogênea a membrana das células de tecidos de hiperplasia benigna prostática e hipocampo de pacientes com o Mal de Alzheimer. A inibição por GlcNAc e a capacidade de se ligar à quitina estimularam a avaliação das propriedades antimicrobiana e inseticida da lectina. MuHL apresentou atividade antifúngica após 72 horas contra todas as espécies de Fusarium. ES, F1 e MuHL apresentaram efeito antibacteriano sobre todas as bactérias testadas. A maior ação inibitória de MuHL foi para S. aureus (CMI: 0,58 μg/mL; CMB: 8,1 μg/mL). MuHL também aglutinou todas as bactérias, sendo S. aureus a espécie mais sensível (CMA: 2.34 μg/mL). O contato com MuHL em todas as concentrações testadas induziu 100% de mortalidade dos operários e soldados. Os valores de CL50 após 4 dias foram de 0,248 mg/mL para os operários e 0,199 mg/mL para os soldados. MuHL não apresentou efeito repelente. A lectina também apresentou atividade larvicida sobre A. aegypti. Os valores de CL16, CL50 e CL84 foram de 0,03, 0,04 e 0,05 mg/ml. O estudo revelou a presença de compostos com potente atividade antioxidante e contribuiu para a construção de um painel sobre lectinas de plantas ao caracterizar a lectina isolada. A lectina de M. urundeuva é o primeiro peptídio bioativo encontrado em um cerne e em um tecido de uma madeira-de-lei. Por suas propriedades antimicrobiana e inseticida, MuHL é, provavelmente, um dos componentes da barreira química que confere a elevada resistência da madeira da aroeira-do-sertão à biodegradação. MuHL também é a primeira lectina com atividade inseticida descrita para cupins e A. aegypti. Em resumo, o trabalho ressalta a importância do estudo das propriedades dessa planta, ameaçada de extinção, tanto para o entendimento da fisiologia das plantas resistentes quanto como uma potencial fonte de lectina que pode ser explorada do ponto de vista biotecnológico

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