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Sertralina reduz a captação de glutamato em plaquetas humanas / Sertraline reduces glutamate uptake in human plateletsRodrigues, Débora Olmedo January 2015 (has links)
Danos mitocondriais e diminuição nos níveis de ATP têm sido recentemente atribuídos à sertralina. Nós investigamos o efeito da sertralina em plaquetas humanas, já que estas células demonstram várias similaridades funcionais com neurônios e astrócitos. Os efeitos da sertralina em diferentes parâmetros foram investigados em plaquetas lavadas de 18 voluntários saudáveis do sexo masculino, depois de 24h de exposição ao fármaco. A toxicidade da sertralina foi observada apenas nas concentrações mais altas, 30 e 100μM, nas quais a viabilidade das plaquetas foi significantemente reduzida a 76 ± 3% e 20 ± 2 %, respectivamente. As mesmas concentrações reduziram o ATP a 73 ± 3% e 13 ± 2 %, respectivamente. Os valores basais de glicogênio não foram afetados significativamente pelo tratamento com sertralina. A captação de glutamato foi reduzida de forma significativa após o tratamento com 3, 30 e 100 μM, em 28 ± 6 %, 32 ± 5% e 54 ± 4 %, respectivamente. Nosso estudo demonstra que a sertralina em concentrações terapêuticas não compromete a viabilidade plaquetária, porém seu uso não pode ser considerado isento de risco, pois em um cenário no qual os níveis de glutamato extracelular estão potencialmente aumentados, a sertralina poderia agravar uma condição excitotóxica / Mitochondrial damage and fall in ATP levels have been recently attributed to sertraline. We investigated the effect of sertraline on human platelets, since these cells display several functional similarities with neurons and astrocytes. The effects of sertraline on different parameters were investigated in washed platelets from 18 healthy male volunteers, after 24 h of drug exposure. Sertraline toxicity was observed only at the highest concentrations, 30 and 100 μM, which significantly reduced platelet viability to 76 ± 3% and 20 ± 2%, respectively. The same concentrations significantly decreased total ATP to 73 ± 3% and 13 ± 2%, respectively. Basal values of glycogen were not significantly affected by sertraline treatment. The glutamate uptake was significantly reduced after treatment with 3, 30 and 100 μM, by 28 ± 6%, 32 ± 5% and 54 ± 4%, respectively. Our study showed that sertraline at therapeutic concentrations does not compromise platelet viability, but its use may not be without risk, since in a scenario where extracellular glutamate levels are potentially increased, sertraline might aggravate an excitotoxic condition.
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Serotonina e glicogênio sintase quinase 3B em plaqueta de pacientes idosos com transtorno depressivo maior: efeito do tratamento com sertralina / Serotonin and glycogen synthase kinase 3B in platelets of elderly patients with major depressive disorder: sertraline effectsHelena Passarelli Giroud Joaquim 17 February 2012 (has links)
A depressão é o mais comum dos distúrbios afetivos. Afeta ao menos 10% da população idosa do Brasil. Nos idosos, alguns fatores ligados ao metabolismo parecem estar bastante relacionados a esse transtorno, como uma menor concentração de noradrenalina e serotonina (5-HT) e uma maior atividade da monoaminooxidase em relação a adultos jovens. Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), principalmente a sertralina, são a primeira opção no tratamento da fase aguda e manutenção dos episódios depressivos em idosos. As plaquetas vêm sendo amplamente utilizadas como modelo para estudar na periferia alterações que ocorrem no sistema nervoso central. A 5-HT apesar de ser primordialmente expressa no cérebro, também pode ser encontrada em plaquetas. Este neurotransmissor está envolvido em inúmeros aspectos do funcionamento normal do cérebro desde a regulação do humor até a regulação hormonal. A deficiência nos níveis de 5-HT pode estar intimamente ligada a alguma anormalidade na atividade da glicogênio sintase quinase 3B(GSK3B). Esta enzima exerce funções no metabolismo celular que vão desde sobrevivência celular, metabolismo e processamento de proteínas, até processos cognitivos. A atividade da GSK3B é estreitamente regulada pela fosforilação. Fosforilação no sítio ser9 inativa a enzima, enquanto que a desfosforilação neste mesmo sítio ativa a enzima. Diversos estudos têm mostrado que a forma inativa da enzima exerce um efeito neuroprotetor. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do tratamento com sertralina, em pacientes idosos com diagnóstico de depressão maior, sobre a 5- HT e GSK3B após 3 e 12 meses de tratamento. A quantificação da 5-HT foi realizada por HPLC e da GSK3B plaquetária, pelos métodos de ELISA e blotting, que se revelaram equivalentes. Após um ano de tratamento encontramos uma diminuição da 5-HT plaquetária nos pacientes com depressão maior com relação aos níveis basais, bem como um aumento da forma total da enzima GSK3B (GSKT), uma diminuição da forma fosforilada (pGSK) e da razão entre pGSK e GSKT (rGSK). Quando comparados os níveis de GSK3B de pacientes tratados por um ano e controles, observamos uma maior expressão de GSKT em pacientes; enquanto a pGSK e rGSK se mostraram equivalentes. Pudemos observar, portanto, uma modulação da 5-HT e da GSK3B pelo uso de sertralina. Essa modulação pode indicar que a ação antidepressiva deste fármaco pode estar associada a essas vias de sinalização / Depression is the most common affective disorders. It affects at least 10% of the elderly population of Brazil. In the elderly, some factors related to metabolism appear to be closely related to this disorder, such as lower concentration of noradrenaline and serotonin (5-HT) and increased monoamine oxidase activity in relation to young adults. The selective serotonin reuptake inhibitors (SSRI), especially sertraline are the first choice in treating acute and maintenance of depressive episodes in the elderly. Platelets have been widely used as a model to study in peripheral changes that occur in Central Nervous System. Although 5-HT is primarily expressed in the brain, it can also be found in platelets. This neurotransmitter is involved in numerous aspects of normal brain function since the regulation of mood to the hormonal regulation. A deficiency in 5-HT levels may be closely related to an abnormality in glycogen synthase kinase 3B (GSK3B) activity. This enzyme plays several functions in cell metabolism, ranging from cell survival, metabolism and protein processing, to cognitive processes. The GSK3B activity is tightly regulated by phosphorylation. Phosphorylation on Ser9 site inactives the enzyme, whereas dephosphorylation in the same site actives the enzyme. Several studies have shown that the inactive form of the enzyme plays a neuroprotective effect. The objective of this study was to investigate the influence of sertraline in elderly patients diagnosed with major depression, on platelet 5-HT and GSK3B after 3 and 12 months of treatment. Quantification of 5-HT was performed by HPLC and GSK3B by ELISA and western blotting. The methods for platelet GSK3B determination showed to be equivalent. After one year of treatment we found a decrease of platelet 5-HT in patients with major depression relative to their baseline levels, as well as an increase in the total form of GSK3B enzyme (GSKT), a decrease in phosphorylated form (pGSK) and the ratio between pGSK and GSKT (rGSK). Comparing the levels of GSK3B of patients with one year of treatment and controls, we found a higher GSKT expression in patients; while pGSK and rGSK showed to be equivalent. Therefore we observed a modulation of 5-HT and GSK3B by sertraline. This modulation may indicate that the antidepressant action of this drug may be associated with these signaling pathways
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Sertralina reduz a captação de glutamato em plaquetas humanas / Sertraline reduces glutamate uptake in human plateletsRodrigues, Débora Olmedo January 2015 (has links)
Danos mitocondriais e diminuição nos níveis de ATP têm sido recentemente atribuídos à sertralina. Nós investigamos o efeito da sertralina em plaquetas humanas, já que estas células demonstram várias similaridades funcionais com neurônios e astrócitos. Os efeitos da sertralina em diferentes parâmetros foram investigados em plaquetas lavadas de 18 voluntários saudáveis do sexo masculino, depois de 24h de exposição ao fármaco. A toxicidade da sertralina foi observada apenas nas concentrações mais altas, 30 e 100μM, nas quais a viabilidade das plaquetas foi significantemente reduzida a 76 ± 3% e 20 ± 2 %, respectivamente. As mesmas concentrações reduziram o ATP a 73 ± 3% e 13 ± 2 %, respectivamente. Os valores basais de glicogênio não foram afetados significativamente pelo tratamento com sertralina. A captação de glutamato foi reduzida de forma significativa após o tratamento com 3, 30 e 100 μM, em 28 ± 6 %, 32 ± 5% e 54 ± 4 %, respectivamente. Nosso estudo demonstra que a sertralina em concentrações terapêuticas não compromete a viabilidade plaquetária, porém seu uso não pode ser considerado isento de risco, pois em um cenário no qual os níveis de glutamato extracelular estão potencialmente aumentados, a sertralina poderia agravar uma condição excitotóxica / Mitochondrial damage and fall in ATP levels have been recently attributed to sertraline. We investigated the effect of sertraline on human platelets, since these cells display several functional similarities with neurons and astrocytes. The effects of sertraline on different parameters were investigated in washed platelets from 18 healthy male volunteers, after 24 h of drug exposure. Sertraline toxicity was observed only at the highest concentrations, 30 and 100 μM, which significantly reduced platelet viability to 76 ± 3% and 20 ± 2%, respectively. The same concentrations significantly decreased total ATP to 73 ± 3% and 13 ± 2%, respectively. Basal values of glycogen were not significantly affected by sertraline treatment. The glutamate uptake was significantly reduced after treatment with 3, 30 and 100 μM, by 28 ± 6%, 32 ± 5% and 54 ± 4%, respectively. Our study showed that sertraline at therapeutic concentrations does not compromise platelet viability, but its use may not be without risk, since in a scenario where extracellular glutamate levels are potentially increased, sertraline might aggravate an excitotoxic condition.
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Influência da estimulação tátil neonatal associada à administração de antidepressivo, sobre parâmetros comportamentais e bioquímicos em ratos jovens / Influence of neonatal tactile stimulation associated with antidepressant administration on behavioral and biochemical parameters in young ratsFreitas, Daniele Leão de 10 February 2017 (has links)
Early life events, in both humans and animals, may influence on brain development, leading to long-term consequences on adult behavior. Thus, this study was carried out in order to assess the influence of neonatal tactile stimulation (TS), when associated to sub-therapeutic administration of sertraline (SERT) in rats, on behavioral parameters related to depression-like. We also evaluated the influence of the TS-SERT association on the hypothalamic-pituitary-adrenal axis, as well as on the development of anxiety-like symptoms, assessed in different behavioral. Male rat pups were daily submitted to 10 min TS, from postnatal day (PND) 8 to PND 14. On DPN50, rats were first exposed to forced swimming test (FST). Then, after 24h, it was conducted the SERT administration and, 30 minutes later, animals were submitted to new evaluation on FST. On DPN51, rats were evaluated on the elevated plus maze (EPM). The animals were euthanized 24h after the behavioral tasks, followed by biochemical assessments. TS per se decreased depression behaviors, since there was an increase on swimming time and a decrease on immobility time in FST. On the EPM task, TS diminished behaviors related to anxiety, as shown in the increase of time on open arms and decrease on anxiety rates. In addition, TS also decreased corticosterone and cortisol plasma levels. All these results were enhanced when TS was associated to a sub-therapeutic dose of SERT. From these results, we suggest that neonatal handling TS may accomplish beneficial influence on parameters of depression, promoting the ability to cope with stressful situations in adulthood. / Eventos ocorridos em estágios iniciais do desenvolvimento, tanto em humanos quanto em animais, influenciam o desenvolvimento do cérebro e podem ter consequências em longo prazo na idade adulta. Assim, o presente estudo foi realizado para avaliar a influência da estimulação tátil neonatal (ET), associada à administração de uma dose subterapêutica de sertralina (SERT), sobre parâmetros comportamentais relacionados a depressão em ratos. A influência da associação ET-SERT sobre o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, assim como sobre o desenvolvimento de comportamentos de ansiedade foram também avaliados. Filhotes machos de ratos Wistar foram diariamente submetidos à ET durante 10 min, desde o dia pós-natal (DPN) 8 até o DPN14. No DPN50, os animais foram previamente expostos ao nado forçado. Após 24h, receberam a administração de SERT e, decorridos 30 minutos, foram novamente avaliados mediante o estresse do nado forçado. No DPN 51, os animais também foram avaliados no labirinto em cruz elevado (LCE). Os animais foram eutanasiados 24h após os testes comportamentais, seguindo-se as avaliações bioquímicas. A ET per se reduziu comportamentos de depressão, tendo em vista a observação do maior tempo de nado e menor tempo de imobilidade no teste do nado forçado. No teste do LCE, a ET diminuiu comportamentos relacionados à ansiedade, como observado pelo maior tempo nos braços abertos e pelo menor índice de ansiedade. Além disso, animais expostos à ET apresentaram menores níveis plasmáticos de corticosterona e cortisol. Todos estes resultados foram potencializados quando a ET foi associada a uma dose subterapêutica de SERT. Considerando estes dados, é possível propor que a ET neonatal é capaz de exercer influências benéficas sobre parâmetros de depressão, favorecendo a capacidade para lidar com situações estressantes na vida adulta.
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Sertralina reduz a captação de glutamato em plaquetas humanas / Sertraline reduces glutamate uptake in human plateletsRodrigues, Débora Olmedo January 2015 (has links)
Danos mitocondriais e diminuição nos níveis de ATP têm sido recentemente atribuídos à sertralina. Nós investigamos o efeito da sertralina em plaquetas humanas, já que estas células demonstram várias similaridades funcionais com neurônios e astrócitos. Os efeitos da sertralina em diferentes parâmetros foram investigados em plaquetas lavadas de 18 voluntários saudáveis do sexo masculino, depois de 24h de exposição ao fármaco. A toxicidade da sertralina foi observada apenas nas concentrações mais altas, 30 e 100μM, nas quais a viabilidade das plaquetas foi significantemente reduzida a 76 ± 3% e 20 ± 2 %, respectivamente. As mesmas concentrações reduziram o ATP a 73 ± 3% e 13 ± 2 %, respectivamente. Os valores basais de glicogênio não foram afetados significativamente pelo tratamento com sertralina. A captação de glutamato foi reduzida de forma significativa após o tratamento com 3, 30 e 100 μM, em 28 ± 6 %, 32 ± 5% e 54 ± 4 %, respectivamente. Nosso estudo demonstra que a sertralina em concentrações terapêuticas não compromete a viabilidade plaquetária, porém seu uso não pode ser considerado isento de risco, pois em um cenário no qual os níveis de glutamato extracelular estão potencialmente aumentados, a sertralina poderia agravar uma condição excitotóxica / Mitochondrial damage and fall in ATP levels have been recently attributed to sertraline. We investigated the effect of sertraline on human platelets, since these cells display several functional similarities with neurons and astrocytes. The effects of sertraline on different parameters were investigated in washed platelets from 18 healthy male volunteers, after 24 h of drug exposure. Sertraline toxicity was observed only at the highest concentrations, 30 and 100 μM, which significantly reduced platelet viability to 76 ± 3% and 20 ± 2%, respectively. The same concentrations significantly decreased total ATP to 73 ± 3% and 13 ± 2%, respectively. Basal values of glycogen were not significantly affected by sertraline treatment. The glutamate uptake was significantly reduced after treatment with 3, 30 and 100 μM, by 28 ± 6%, 32 ± 5% and 54 ± 4%, respectively. Our study showed that sertraline at therapeutic concentrations does not compromise platelet viability, but its use may not be without risk, since in a scenario where extracellular glutamate levels are potentially increased, sertraline might aggravate an excitotoxic condition.
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Monitorização terapêutica da agomelatina, sertralina e venlafaxina / Therapeutic monitoring of agomelatine, sertraline and venlafaxineMoura, Bruna Cordeiro Santos de 04 December 2014 (has links)
Atualmente, a quantidade de pacientes que são diagnosticados com alguma forma de depressão, entre elas, o transtorno depressivo maior, aumenta consideravelmente, quer seja em razão de diagnósticos mais precisos ou pela própria epidemiologia da doença. Acresça-se o fato de que muitos pacientes, apesar da quantidade de tipos de antidepressivos atualmente disponíveis para a terapêutica, são refratários ao tratamento prescrito, em razão dos efeitos adversos apresentados ou ainda em razão de simplesmente não se observar melhora com a prescrição. Em razão disso, novos tratamentos farmacológicos são disponibilizados. Para auxiliar na máxima eficácia em sua utilização, esse trabalho propôs o desenvolvimento de metodologia analítica para a determinação simultânea de antidepressivos tricíclicos e não tricíclicos, a saber: moclobemida, venlafaxina, citalopram, agomelatina, duloxetina, amitriptilina e sertralina em plasma humano por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), para posteriormente ser aplicada na monitorização de pacientes depressivos. O método consistiu na extração líquido-líquido com recuperação entre 73% a 86%, exceto para a moclobemida (55%). A separação foi obtida usando uma coluna em fase reversa LiChrospher® 60 RP-select B em LichroCART 250mm x 4mm, 5 ?m de diâmetro interno, Merck sob condições isocráticas com detecção em UV em 230 nm, com fase móvel composta por 35% de uma mistura de acetonitrila/metanol 55/5 v/v e 65% de tampão acetato 0,25M pH 4,4. As curvas padrão foram lineares em uma faixa de trabalho de 2,5-1000 ng/mL para moclobemida, 5-2000 ng/mL para venlafaxina, citalopram, agomelatina, duloxetina e amitriptilina, 10-2000 ng/mL para sertralina. A precisão intra e interensaios foi efetuada em 3 concentrações (50, 200 e 500 ng/mL). Os coeficientes de variação para a precisão intraensaio foram menores que 8,8% para todos os compostos e os coeficientes de variação para a precisão interensaios foram menores que 8,6%. Os limites de quantificação foram de 2,5 ng/mL para a moclobemida, 5 ng/mL para venlafaxina, citalopram, duloxetina, agomelatina, amitriptilina e 10 ng/mL para sertralina com a etidocaína como padrão interno. Não se observou qualquer interferência das drogas normalmente associadas com antidepressivos. O método desenvolvido foi aplicado na monitorização de 79 pacientes em tratamento prolongado com amitriptilina, sertralina e venlafaxina. Paralelamente, foram avaliadas as concentrações plasmáticas de pacientes voluntários sadios submetidos a tratamento em dose única com agomelatina. A monitorização terapêutica se faz necessária para monitorar adesão ao tratamento já que a depressão está entre as principais causas mundiais de morbidade por incapacitação social e estimativa de prevalência crescente até 2030; caracterizando-se como um dos maiores e mais onerosos problemas de saúde pública. / Currently, the number of patients who are diagnosed with some form of depression, among them, major depressive disorder, increases considerably, either because of more accurate diagnosis or by the epidemiology of the disease. One should add the fact that many patients, despite the amount of types of antidepressants currently available for therapy are refractory to the treatment prescribed, because of the adverse effects appear, or their toxic effects, or by simply not observed improvement then the prescription. Therefore, new pharmacological treatments are available. To assist in maximum effectiveness in its use, this paper presents a methodology on HPLC for simultaneous determination of seven antidepressants, tricyclic and non-tricyclic, moclobemide, venlafaxine, citalopram, agomelatine, duloxetine, amitriptyline and sertraline in human plasma, later to be applied in monitoring depressed patients. The simple and accurate method of sample preparation consists of the liquid-liquid extraction with recovery between 73% to 86% (except for moclobemide, 55%). Separation was achieved using a reverse phase column Lichrospher® 60 RP-select B LiChroCART 4mm x 250mm, 5?m internal diameter, Merck, under isocratic conditions, with UV detection at 230nm, with a mobile phase consisting of a mixture of 35% acetonitrile:methanol 55/5 (v/v) and 65% 0.25M acetate buffer, pH 4.4. The standard curves were linear in the working range of 2,5-1000 ng/mL for moclobemide, 5-2000 ng/mL to venlafaxine, citalopram, agomelatine, duloxetine and amitriptyline and 10-2000ng/mL to sertraline. The intra and interassay precisions were performed at three concentrations (50, 200 and 500 ng/mL). The coefficients of variation for intra-assay precision were less than 8.6% for all compounds and the coefficients of variation for interassay precision were lower than 8.5%. The limits of quantification were 2.5 ng/mL for moclobemide, 5 ng/mL for venlafaxine, citalopram, duloxetine, agomelatine, amitriptyline and 10 ng/mL for sertraline. No interference of drugs normally associated with antidepressants was observed. The developed method was applied to the monitoring of 79 patients receiving prolonged treatment with amitriptyline, sertraline and venlafaxine. And, the plasma concentrations of healthy volunteer patients undergoing single dose agomelatine were evaluated. Therapeutic drug monitoring, is to ensure maximum clinical efficacy coupled with minimal adverse effects in patients undergoing long-term therapy is needed and to monitor adherence to treatment since depression is among the major causes of morbidity and social disability increasing prevalence estimate of 2030; characterized as one of the largest and most costly public health problems
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Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupoBorges, Cenita Pereira January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento. / Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period.
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Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupoBorges, Cenita Pereira January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento. / Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period.
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Estudo longitudinal de pacientes com transtorno obsessivo compulsivo após cinco anos de tratamento com sertralina ou terapia cognitivo-comportamental em grupoBorges, Cenita Pereira January 2010 (has links)
Objetivo: Avaliar a resposta ao tratamento em longo prazo de pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) após cinco anos de terapia cognitivocomportamental em grupo (TCCG) ou sertralina 100mg/dia. Método: Em um estudo naturalístico foram acompanhados após cinco anos cinquenta pacientes que completaram 12 sessões semanais de duas horas de TCCG ou utilizaram 100mg de sertralina/dia pelo mesmo período. A intensidade dos sintomas foi avaliada cinco anos após o tratamento pela Yale-Brown Obsessive- Compulsive Scale (Y-BOCS), Impressão Clínica Global (CGI), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI) e a qualidade de vida através do World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Resultados: Tanto os pacientes tratados com TCCG como os tratados com sertralina apresentaram redução significativa na gravidade dos sintomas e manutenção dos ganhos terapêuticos cinco anos após o término do tratamento. Observamos também no período de seguimento um aumento no uso de medicação no grupo TCCG (p<0.001) e busca por atendimento psicoterápico no grupo que usou sertralina (p=0,084) embora este último em nível não significativo. Os resultados indicaram que 61,9% dos pacientes seguiram usando ou iniciaram o uso de medicamentos, e 41,5% iniciaram ou continuaram a TCC. Houve um aumento significativo de pacientes em remissão no grupo da sertralina (p=0,046), não ocorrendo o mesmo no grupo da TCCG (p=0,083). Houve aumento nos escores dos diferentes domínios da qualidade de vida independente do grupo. Conclusões: Nossos resultados demonstram que tanto o grupo que realizou TCCG como o que usou sertralina mantiveram a melhora alcançada logo após o término do tratamento, cinco anos após. Além disto, observou-se uma melhora em todos os domínios da QV. Talvez isso se deva ao fato de que mais da metade dos pacientes terem continuado em tratamento durante o seguimento. / Objective: Assess obsessive-compulsive disorder (OCD) patients' long term response to treatment after five years of cognitive-behavioral group therapy (CBGT) or sertraline 100mg/day. Methods: Fifty patients who completed 12 two-hour weekly CBGT sessions or had sertraline 100 mg/day for the same period were followed up in a naturalistic study. The severity of symptoms were evaluated after five years from the conclusion of treatment by Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale (Y-BOCS), Clinical Global Impressions Scale - Severity underscore (CGI-S), Beck Anxiety Inventory (BAI), Beck Depression Inventory (BDI), and quality of life with World Health Organization Quality of Life Assesment – Abreviated Version (WHOQOL-bref). Results: Both patients treated with CBGT and those treated with sertraline showed a significant reduction in the severity of symptoms and maintained therapeutic gains five years after the end of treatment. We also noticed an increase in the use of medication in the CBGT group (p<0.001) during the follow-up period and a search for psychotherapeutic treatment in the group who took sertraline (p=0.084), although this latter occurred at a non-significant level. Results indicated that 61.9% of patients continued using or started using the medication and 41.5% started or continued with the CBT. There was a significant increase of remissive patients in the sertraline group (p=0.046), while the same did not occur in the CBGT group (p=0.083). There was an increase in the scores of different quality of life domains (QL) regardless of the group. Conclusions: Our results showed that both the group that underwent CBGT and the one that took sertraline maintained their levels of improvement at the end of the five-year treatment. As well, an increase in all QL domains was noticed. Perhaps this may be put down to the fact that over half the patients continued with the treatment during the follow-up period.
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Monitorização terapêutica da agomelatina, sertralina e venlafaxina / Therapeutic monitoring of agomelatine, sertraline and venlafaxineBruna Cordeiro Santos de Moura 04 December 2014 (has links)
Atualmente, a quantidade de pacientes que são diagnosticados com alguma forma de depressão, entre elas, o transtorno depressivo maior, aumenta consideravelmente, quer seja em razão de diagnósticos mais precisos ou pela própria epidemiologia da doença. Acresça-se o fato de que muitos pacientes, apesar da quantidade de tipos de antidepressivos atualmente disponíveis para a terapêutica, são refratários ao tratamento prescrito, em razão dos efeitos adversos apresentados ou ainda em razão de simplesmente não se observar melhora com a prescrição. Em razão disso, novos tratamentos farmacológicos são disponibilizados. Para auxiliar na máxima eficácia em sua utilização, esse trabalho propôs o desenvolvimento de metodologia analítica para a determinação simultânea de antidepressivos tricíclicos e não tricíclicos, a saber: moclobemida, venlafaxina, citalopram, agomelatina, duloxetina, amitriptilina e sertralina em plasma humano por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), para posteriormente ser aplicada na monitorização de pacientes depressivos. O método consistiu na extração líquido-líquido com recuperação entre 73% a 86%, exceto para a moclobemida (55%). A separação foi obtida usando uma coluna em fase reversa LiChrospher® 60 RP-select B em LichroCART 250mm x 4mm, 5 ?m de diâmetro interno, Merck sob condições isocráticas com detecção em UV em 230 nm, com fase móvel composta por 35% de uma mistura de acetonitrila/metanol 55/5 v/v e 65% de tampão acetato 0,25M pH 4,4. As curvas padrão foram lineares em uma faixa de trabalho de 2,5-1000 ng/mL para moclobemida, 5-2000 ng/mL para venlafaxina, citalopram, agomelatina, duloxetina e amitriptilina, 10-2000 ng/mL para sertralina. A precisão intra e interensaios foi efetuada em 3 concentrações (50, 200 e 500 ng/mL). Os coeficientes de variação para a precisão intraensaio foram menores que 8,8% para todos os compostos e os coeficientes de variação para a precisão interensaios foram menores que 8,6%. Os limites de quantificação foram de 2,5 ng/mL para a moclobemida, 5 ng/mL para venlafaxina, citalopram, duloxetina, agomelatina, amitriptilina e 10 ng/mL para sertralina com a etidocaína como padrão interno. Não se observou qualquer interferência das drogas normalmente associadas com antidepressivos. O método desenvolvido foi aplicado na monitorização de 79 pacientes em tratamento prolongado com amitriptilina, sertralina e venlafaxina. Paralelamente, foram avaliadas as concentrações plasmáticas de pacientes voluntários sadios submetidos a tratamento em dose única com agomelatina. A monitorização terapêutica se faz necessária para monitorar adesão ao tratamento já que a depressão está entre as principais causas mundiais de morbidade por incapacitação social e estimativa de prevalência crescente até 2030; caracterizando-se como um dos maiores e mais onerosos problemas de saúde pública. / Currently, the number of patients who are diagnosed with some form of depression, among them, major depressive disorder, increases considerably, either because of more accurate diagnosis or by the epidemiology of the disease. One should add the fact that many patients, despite the amount of types of antidepressants currently available for therapy are refractory to the treatment prescribed, because of the adverse effects appear, or their toxic effects, or by simply not observed improvement then the prescription. Therefore, new pharmacological treatments are available. To assist in maximum effectiveness in its use, this paper presents a methodology on HPLC for simultaneous determination of seven antidepressants, tricyclic and non-tricyclic, moclobemide, venlafaxine, citalopram, agomelatine, duloxetine, amitriptyline and sertraline in human plasma, later to be applied in monitoring depressed patients. The simple and accurate method of sample preparation consists of the liquid-liquid extraction with recovery between 73% to 86% (except for moclobemide, 55%). Separation was achieved using a reverse phase column Lichrospher® 60 RP-select B LiChroCART 4mm x 250mm, 5?m internal diameter, Merck, under isocratic conditions, with UV detection at 230nm, with a mobile phase consisting of a mixture of 35% acetonitrile:methanol 55/5 (v/v) and 65% 0.25M acetate buffer, pH 4.4. The standard curves were linear in the working range of 2,5-1000 ng/mL for moclobemide, 5-2000 ng/mL to venlafaxine, citalopram, agomelatine, duloxetine and amitriptyline and 10-2000ng/mL to sertraline. The intra and interassay precisions were performed at three concentrations (50, 200 and 500 ng/mL). The coefficients of variation for intra-assay precision were less than 8.6% for all compounds and the coefficients of variation for interassay precision were lower than 8.5%. The limits of quantification were 2.5 ng/mL for moclobemide, 5 ng/mL for venlafaxine, citalopram, duloxetine, agomelatine, amitriptyline and 10 ng/mL for sertraline. No interference of drugs normally associated with antidepressants was observed. The developed method was applied to the monitoring of 79 patients receiving prolonged treatment with amitriptyline, sertraline and venlafaxine. And, the plasma concentrations of healthy volunteer patients undergoing single dose agomelatine were evaluated. Therapeutic drug monitoring, is to ensure maximum clinical efficacy coupled with minimal adverse effects in patients undergoing long-term therapy is needed and to monitor adherence to treatment since depression is among the major causes of morbidity and social disability increasing prevalence estimate of 2030; characterized as one of the largest and most costly public health problems
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