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Nível de conhecimento dos médicos sobre o manejo da anafilaxia em serviços de urgência e emergência de Curitiba-PRRibeiro, Maria Luiza Kraft Kohler January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Herberto José Chong Neto / Coorientador: Prof. Dr. Nelson Augusto Rosário Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Defesa: Curitiba,02/06/2017 / Inclui referências : f. 106-114 / Resumo: Anafilaxia é uma reação de hipersensibilidade generalizada ou sistêmica, reconhecida como uma das mais dramáticas condições emergenciais já identificadas. Tendo em vista que a abordagem apropriada pode representar a diferença entre a vida e a morte, o presente estudo teve como objetivos: 1) verificar o nível de conhecimento dos médicos sobre o manejo da anafilaxia nos serviços que atendem a urgências e emergências em Curitiba-PR, sendo estes: hospitais públicos ou privados e Unidades de Pronto Atendimento / Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (UPA/SAMU), e 2) levantar informações acerca de treinamento periódico em serviço sobre este quadro clínico nas instituições participantes. Foram pesquisados cento e cinquenta e sete médicos que atuavam em oito hospitais e nove Unidades de Pronto Atendimento do município, por meio de questionário autoaplicável. Os resultados obtidos permitiram considerar o nível de conhecimento dos médicos de Curitiba superior ao encontrado em outras duas cidades brasileiras que utilizaram a mesma metodologia, no entanto, com importantes deficiências quando comparado a estudos internacionais que também adotaram métodos semelhantes. Os médicos que atuavam no segmento hospitalar demonstraram melhor conhecimento do que os que atuavam em UPA/SAMU na maioria dos aspectos pesquisados. Os participantes com tempo de formação de um a dez anos também obtiveram melhor desempenho quando comparados aos formados há mais de dez anos. No entanto, nenhum dos segmentos ou grupos obteve resultados considerados satisfatórios. As principais deficiências encontradas foram: conhecimento insuficiente quanto à adrenalina intramuscular e à possibilidade de reaplicação desta, desconhecimento sobre a utilização do glucagon e do posicionamento do paciente com membros inferiores elevados. O tempo de observação considerado pelos médicos após a resolução do quadro anafilático representou o único resultado visivelmente favorável encontrado nesta amostra. Verificou-se, ainda, que não existe treinamento periódico sobre a anafilaxia nos serviços pesquisados. Pretende-se, a partir disto, alertar os profissionais e gestores quanto à necessidade de conhecimento acerca deste quadro clínico potencialmente fatal, principalmente quando não tratado adequadamente. Descritores: anafilaxia, conhecimento, serviços médicos de emergência, epinefrina. / Abstract: Anaphylaxis is a generalized or systemic hypersensitivity reaction, recognized as one of the most dramatic emergency conditions ever identified. Considering that the appropriate approach may represent the difference between life and death, the present study aimed to: 1) verify the level of knowledge of physicians on the management of anaphylaxis in emergency services in Curitiba-PR, being: public or private hospitals and Emergency Care Units / Mobile Emergency Attendance Service, and 2) collect information about in-service periodic training on this clinical picture in the institutions surveyed. METHODS: One hundred fifty-seven physicians who worked in eight hospitals and nine Emergency Care Units in the city were surveyed using a self-administered questionnaire. The results obtained allowed to consider the level of knowledge of physicians from Curitiba better than that found in other two Brazilian cities that used the same methodology, however, with important deficits when compared to international studies which also adopted similar methods. The physicians who worked in the hospital group demonstrated better knowledge than those who worked in Emergency Care Units / Mobile Emergency Attendance Service in most of the aspects surveyed. Participants with training time from one to ten years also performed better when compared to those trained more than ten years ago. However, it should be clarified that none of the groups obtained satisfactory results. The main deficits were: insufficient knowledge about adrenaline intramuscular and the possibility of reapplication of this, lack of knowledge about the use of glucagon and the positioning of the patient with lower extremities elevated. The observance period considered by the physicians after a resolution of the anaphylactic case represents the only outcome visibly favorable found in this sample. It was also verified that there is no periodic training on anaphylaxis in the services surveyed. It is intended, therefore, to alert professionals as well as managers to the need of awareness about this potentially fatal clinical situation, especially when not treated properly. Keywords: anaphylaxis, knowledge, emergency medical services, epinephrine.
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Avaliação do perfil da demanda na unidade de emergência em Alagoas a partir da municipalização da saúde e do Programa Saúde da Família / Evaluation of the morbidity profile in the Emergency Unit of Alagoas after municipalization of the health care system and implementation of the Family Health ProgramSimons, Dione Alencar January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / São conhecidos os problemas dos serviços de urgência/emergência em todo o Brasil, com superlotação, escassez de recursos humanos e materiais, inadequação entre oferta e demanda, principalmente pela absorção de casos 'simples' que poderiam ser atendidos em outros serviços de menor complexidade. A demanda excessiva sinaliza para as dificuldades de acesso da população às ações e serviços de saúde, mesmo após a reforma do sistema de saúde no Brasil e implantação do processo de municipalização da saúde e do Programa Saúde da Família. Com o objetivo de avaliar o perfil da demanda na Unidade de Emergência em Alagoas, a partir da municipalização e do Programa Saúde da Família em Alagoas, foi utilizado um desenho observacional-transversal com 7.104 registros referentes a 1998, 2001 e 2004 e analisadas as variáveis: sexo, idade, setor e horário do atendimento, procedência, diagnóstico, habilitação dos municípios, cobertura do Programa Saúde da Família, distância do local de residência do usuário à Unidade de Emergência, e adequação. A seleção da amostra deu-se de forma sistemática, selecionando-se, em média, um a cada 64 registros do SAME. Os dados consolidados nas planilhas Excel foram analisados por meio do Epi Info 2007, windows, versão 3.4.3., bem como foram utilizados, para análise estatística, o teste do qui-quadrado, a Análise de Variância (ANOVA) e a Análise de Risco, com nível de confiança de 95 por cento / Os resultados mostraram que a clientela é formada, predominantemente, por usuários do sexo masculino, com idade entre 19 e 29 anos, residentes em Maceió e no mesmo bairro onde se situa a Unidade de Emergência, que foram atendidos na clínica médica e no período da tarde. A não-adequação dos diagnósticos foi de 84 por cento, sendo maior nos usuários do sexo feminino, no turno da manhã, na faixa etária de 30 a 39 anos, nos residentes em Maceió, em municípios circunvizinhos e no mesmo bairro da Unidade de Emergência, nos atendidos no setor de clínica médica e entre aqueles que foram liberados para seus domicílios após o atendimento. O perfil de morbidade mostrou maior percentual de agravos do capítulo 'Lesões, envenenamentos e outras conseqüências de causas externas' (capítulo XIX) da Classificação Internacional de Doenças 10ª revisão. Não houve diferença estatisticamente significativa entre municípios de Gestão Plena do Sistema Municipal e Gestão Plena da Atenção Básica e entre áreas cobertas ou não cobertas pelo Programa Saúde da Família, independente do número de equipes, em relação à adequação. Os resultados mostram que a municipalização da saúde e o Programa Saúde da Família em Alagoas não modificaram o perfil de atendimento na Unidade de Emergência, quanto à adequação da demanda
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Atuação do enfermeiro frente às infrações éticas no cuidado de enfermagem em unidades de emergência.Jesus, Ana Paula Santos de 07 May 2013 (has links)
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Dissertação_Enf_Ana Paula de Jesus.pdf: 6660990 bytes, checksum: 93b242be9dbe410c5253859b0c864100 (MD5) / O estudo teve como objetivo analisar a atuação do enfermeiro frente às infrações éticas no
cuidado de enfermagem em unidade de emergência. Trata-se de um estudo descritivo,
exploratório com abordagem qualitativa. Foi desenvolvido em uma Unidade de Emergência
de um hospital público de Salvador, BA.. Participaram desta pesquisa 32 enfermeiros
assistenciais. Para a coleta de dados, utilizou-se a entrevista semiestruturada gravada e guiada
por um roteiro com cinco questões. Na análise dos dados, empregou-se a técnica do Discurso
do Sujeito Coletivo obtendo-se as ideias centrais. Os resultados foram apresentados sob a
forma de um ou vários discursos-síntese, escritos na primeira pessoa do singular. Emergiram
05 dimensões: Os enfermeiros conceituam a infração ética na prática profissional na unidade
de emergência; A ocorrência de infração na unidade de emergência; A ocorrência de infração
ética é atribuída a vários fatores; Os enfermeiros vivenciam as infrações éticas na unidade de
emergência e Atuação do sujeito coletivo diante das infrações éticas. Os discursos
expressaram que a maioria 28 (87,5%) dos enfermeiros considerou as infrações éticas
comuns. O estudo constatou que o sujeito coletivo tem conhecimento sobre a concepção de
infrações éticas na prática do cuidar/cuidado, os problemas vivenciados pelos enfermeiros
levam ao surgimento de infrações éticas, com destaque para aquelas relacionadas ao paciente
e ao seu cuidado. Os enfermeiros sentem dificuldade em tomar decisões frente às infrações
éticas, contudo preocupam-se em atuar fundamentando nos princípios éticos. Seu agir está
ancorado nas ações de: orientar, educar, refletir, autoavaliar, fazer encaminhamentos e realizar
registros, aplicar recomendações do Código de Ética de Enfermagem e se responsabilizar. A
atitude de não denunciar o colega fundamentou-se na compreensão de que não há
intencionalidade na ocorrência de infrações éticas. Conclui-se que os enfermeiros com maior
tempo de atuação na unidade de emergência acabam por se acomodar com os problemas que
levam a essas infrações. No entanto, apresentaram sentimento de angústia e sofrimento frente
às situações que superam suas capacidades de mudanças. Reconhecem suas limitações para
atuar diante das infrações éticas, e responsabilizam o Conselho de Enfermagem pela falta de
orientação e fiscalização no cotidiano da unidade de emergência. Os enfermeiros ao
presenciar as infrações no cuidado de enfermagem demonstraram a necessidade de recorrer à
coordenação de enfermagem. Contudo não apontaram nos discursos a necessidade de recorrer
a uma Comissão de Ética de Enfermagem. / Salvador
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Demanda de pronto atendimento ao serviço de emergência de um hospital geral em um município coberto pela estratégia de saúde da família: o caso de Quissamã / Demand promptly service to the service of emergency of a general hospital in a town I cover by the strategy of family health: the case of QuissamãBarros, Delba Machado January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A redução do número de atendimentos ambulatoriais nas emergências hospitalares é um dos resultados esperados com a implantação da Estratégia da Saúde da Família,entretanto, no município de Quissamã, RJ as estatísticas dos atendimentos médicos no serviço de emergência não apontam para isso. (...) Considerando que a maior parte dos problemas de saúde, segundo o ideário de potência preconizado pelo Ministério da Saúde, pode ser resolvida na Unidade de Saúde da Família, essa pesquisa visou compreender o porquê da população ainda optar por atendimento no serviço de emergência. Trata-se de um estudo de caso que teve como lócus o serviço de emergência e uma Unidade de Saúde da Família. Embora tenham sido levantados dados de natureza quantitativa para caracterizar a população que procura o serviço de emergência, é uma pesquisa predominantemente qualitativa. Foram feitas entrevistas semi-estruturadas individuais com médicos plantonistas e usuários da emergência e coletivas com os usuários e equipe de Saúde da Família, analisado boletins de atendimentos do serviço de emergência e documentos referentes à Unidade de Saúde da Família, além de observação participante. O campo teórico da Gestão em Saúde e da Psicossociologia embasaram essa pesquisa. O sistema de saúde local funciona de forma fragmentada, centrado nas tecnologias duras e leve-duras, numa lógica que privilegia a produção de procedimentos, em detrimento do cuidado. Foi visto que o modus operandi da Unidade de Saúde da Família apresenta contradições e desafios, por um lado, uma dificuldade de acolhimento do sofrimento, de eselecimento de vínculo com o usuário, de responsabilização pelo cuidado e uma visão dicotômica entre promoção e assistência curativa. (...) A inadequação da formação dos profissionais, sua baixa adesão ao projeto assistencial e a falta de credibilidade neles por parte da população foram identificados como entraves e, certamente, são outros desafios para o Sistema Único de Saúde.
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Ensaio clínico randomizado, controlado, comparando os resultados da bromoprida, metoclopramida e ondansetron aplicados intramuscular em dose única para o tratamento de vômitos em um pronto socorro pediátricoPortela, Janete de Lourdes January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Objective: To compare the effectiveness of single-dose intramuscular bromopride, metoclopramide, and ondansetron for the treatment of vomiting in a pediatric emergency department setting. Methods: Randomized controlled trial of children who presented with vomiting due to gastroenteritis at the pediatric emergency department of Hospital Universitário de Santa Maria from August 2013 to June 2014. Children aged 1 to 12 years were randomized to receive a single intramuscular dose of bromopride or metoclopramide (up to 10 mg) or ondansetron (up to 8 mg) 0. 15 mg/kg. After administration of the antiemetic drug, children remained under observation for at least 1 hour. Children who were discharged after the observation period were subsequently monitored by their parents or caregivers at home for 24 hours and contacted via telephone for assessment of the results of antiemetic therapy. The following parameters were compared across treatment groups: time to cessation of vomiting within 1, 6, and 24 hours; acceptance of oral rehydration therapy; intravenous fluid replacement; return to hospital; and adverse effects attributable to the antiemetic. All parents or caregivers were given information on the antiemetic treatment that would be provided and signed an informed consent form authorizing the child's participation in the study. Results: Of 180 children randomized, 175 completed the trial. Within 1 hour of antiemetic administration, cessation of vomiting had been achieved in 96. 6% of children given bromopride, 94. 8% of those given metoclopramide, and 100% of those given ondansetron (p=0. 312). Six hours after administration, bromopride was found to cease vomiting in 216±114 minutes, metoclopramide in 150±168 minutes, and ondansetron in 72±54 minutes (p=0. 011). Cessation of vomiting at 24 hours was achieved in 67. 8% of children given bromopride, 67. 2% of those given metoclopramide, and 96. 6% of those given ondansetron (p=0. 002). Children in the ondansetron group accepted more fluid replenishment orally (200 ml) than those given bromopride or metoclopramide (150 ml and 100 ml respectively) (p=0. 034). Eleven children ultimately required intravenous fluids: five in the bromopride group and six in the metoclopramide group. Within 1 hour of antiemetic administration, only 24. 1% of children in the ondansetron group reported adverse effects (somnolence, diarrhea, fatigue, restlessness, feeling hot), whereas 42. 4% and 44. 8% of children in the bromopride and metoclopramide groups respectively reported somnolence (p=0. 034). At 24 hours, there were no significant differences in adverse effects across the three groups (p=0. 357).Conclusion: In a pediatric emergency department setting, ondansetron is superior to bromopride and metoclopramide for treatment of vomiting. Ondansetron was associated with cessation or reduction of vomiting both within 1 hour of administration and at 6 and 24 hours. Bromopride and metoclopramide were both effective, but were associated with somnolence, an adverse effect that can prolong observation time in the emergency department and thus increase hospital costs. / Objetivo: Avaliar os resultados dos antieméticos aplicados via intramuscular, bromoprida, metoclopramida e ondansetron em dose única para o tratamento de vômitos em um pronto socorro pediátrico.Métodos: Ensaio clínico randomizado e controlado, envolvendo crianças que consultaram por vômitos, devido à gastroenterite, no serviço de Emergência Pediátrica no Hospital Universitário de Santa Maria, no período de agosto de 2013 a junho de 2014. Foram randomizadas crianças com idades entre 1 a 12 anos, para receber dose única de bromoprida via intramuscular ou metoclopramida via intramuscular (máximo 10mg); ou ondansetron (máximo 8mg) na dose de 0,15mg/kg via intramuscular. A criança após receber o antiemético permanecia em observação por no mímimo 1 hora. Após a reavaliacão clínica as crianças que recebiam alta eram monitorizadas pelo familiar no domicílio durante 24 horas, e contactados por via telefônica para avaliar o resultado do tratamento antiemético recebido. Os grupos foram comparados em relação a tempo para cessar os vômitos dentro de 1, 6 e 24 horas; aceitação de líquidos orais; reidratação endovenosa; retorno ao hospital e efeitos colaterais relacionados aos antieméticos. Os familiares após devidamente informados sobre o tratamento antiemético que a criança seria submetida, assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, permitindo a participação do filho no estudo. Resultados: Das 180 crianças randomizadas, 175 completaram o estudo. Na primeira hora após medicar, a bromoprida teve 96,6% de eficácia na cessação dos vômitos, a metoclopramida, 94,8% e o ondansetron 100%, (p= 0,312). Em 6 horas, à bromoprida cessou o vômito em 216±114 minutos, à metoclopramida em 150±168 minutos e o ondansetron 72±54 minutos, (p=0,011). Em 24 horas, a cessação dos vômitos ocorreu em 67,8% com bromoprida, 67,2% com metoclopramida e 96,6% com ondansetron (p=0,002). O grupo ondansetron aceitou melhor os líquidos orais, 200 ml, comparado à bromoprida, 150 ml e à metoclopramida, 100 ml (p=0,034). Onze crianças necessitaram de hidratação endovenosa: 5 no grupo bromoprida e 6 no metoclopramida. Sessenta minutos após medicar, apenas 24,1% do grupo ondansetron apresentaram efeitos colaterais (sonolência, diarreia, cansaço, inquietação, sensação de calor),enquanto que os grupos bromoprida e metoclopramida apresentaram associação com sonolência, 42,4% e 44,8%, respectivamente, p=0,034. Os efeitos colaterais em 24hs não apresentaram diferença estatística significativa entre os três grupos, p=0,357.Conclusão: Existem benefícios nos resultados para tratamento de vômito em pronto socorro pediátrico com o uso do ondansetron em relação à bromoprida e à metoclopramida. O ondansetron mostrou-se associado na cessação ou redução dos vômitos após medicar tanto na primeira hora, quanto nas próximas 6 e 24 horas. A bromoprida e a metoclopramida foram consideradas eficazes, mas apresentava associação com sonolência, efeito colateral que pode determinar um maior tempo de observação em sala de emergência e aumentar os custos hospitalares.
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Avaliação da qualidade do transporte inter-hospitalar neonatal realizado pelo serviço de atendimento móvel de urgência metropolitano do RecifeROMANZEIRA, Juliana Cristine 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / Verificar a qualidade do transporte neonatal realizado pelo SAMU Metropolitano do Recife. Estudo prospectivo quasi-experimental, comparativo do tipo antes-depois, de março a agosto de 2013, no SAMU Metropolitano do Recife. Participaram do estudo 33 recém-nascidos transportados de maternidades de baixo risco e Unidade de Pronto Atendimento para maternidades com serviços de Unidade de Terapia Intensiva neonatal. No estudo, foi utilizado um instrumento (validado) de avaliação do transporte, o escore TRIPS. Os procedimentos obedeceram os princípios éticos recomendados para pesquisa em humanos. Foram analisadas características do recém-nascido, intercorrências de aspecto médico e mecânico (das máquinas e ambulância) e a estabilidade do recém-nascido antes e depois do transporte. Prevaleceu o gênero masculino e idade gestacional a termo, e 78,8% nasceram de parto vaginal. Foi encontrado peso de nascimento abaixo de 2500g em 39,4% dos recém-nascidos transportados. Queixas respiratórias foram responsáveis por 42,4% das solicitações de transferência, seguidas por prematuridade (30,3%), 15 dos recém-nascidos estavam em ventilação mecânica assistida (VMA) e 87,9% foram transportados nos primeiros sete dias de vida. O SAMU Recife fez 69,7% dos transportes na Região Metropolitana. A duração média do transporte foi de 58 minutos, sem intercorrências médicas ou mecânicas. O escore alterou-se para mais em apenas cinco pacientes. A temperatura corporal foi a única variável que apresentou alteração antes e depois do transporte. O transporte realizado pelo SAMU Metropolitano do Recife foi adequado na maioria dos casos. A estabilidade fisiológica dos recém-nascidos antes do transporte bem como dos equipamentos foram fatores determinantes do êxito do transporte.
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Qualidade de vida dos enfermeiros que prestam assistência através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência –SAMUSilva, Geovanna Pereira da 25 November 2014 (has links)
Submitted by Daniella Sodre (daniella.sodre@ufpe.br) on 2015-04-13T13:22:14Z
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Previous issue date: 2014-11-25 / A qualidade de vida no trabalho é o maior determinante da qualidade de vida, tanto dentro como fora do ambiente laboral. Pensar em qualidade de vida do enfermeiro e suas relações no trabalho faz-nos refletir sobre a importância que este representa, pois, muitas vezes, retrata o estilo de vida adotado por este profissional e sua família. Esta pesquisa teve como objetivo analisar a compreensão dos enfermeiros que prestam assistência no SAMU sobre sua qualidade de vida no trabalho. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, que foi realizado em um SAMU de uma cidade da Região Metropolitana do Recife. Participaram da pesquisa oito sujeitos que tinham no mínimo dezoito meses de experiência na instituição. As informações foram obtidas através de um questionário com variáveis sociodemográficas e um roteiro de entrevista semiestruturada, que continha a seguinte pergunta norteadora: “o que você acha de sua qualidade de vida como enfermeiro atuante no SAMU?” Para análise das informações utilizou-se a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Como resultado, obteve-se as seguintes categorias temáticas: Natureza do serviço; Estresse ocupacional; Relacionamento interpessoal e; Implicações do serviço na vida pessoal do trabalhador. Os aspectos ligados às condições de trabalho foram relatados pelos enfermeiros como influenciadores diretos da qualidade de vida no trabalho. Acredita-se que os resultados divulgados nesta pesquisa possam colaborar no entendimento dos fatores que interferem na qualidade de vida desses profissionais, podendo, dessa forma, propor mudanças para a melhoria da problemática.
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Uso do desfibrilador automático externo no ambiente pré-hospitalar peruano: melhorando a resposta a emergências na América LatinaLister, Pablo, Loret de Mola, Christian, Arroyo, Elena, Solórzano, José, Escalante Kanashiro, Raffo, Matos Iberico, Giuliana 12 August 2014 (has links)
Este relato de caso reporta o atendimento pré-hospitalar de um paciente com fatores de risco atendido pelo serviço pré-hospitalar ao ser acometido por uma parada cardíaca e apresentar fibrilação ventricular. O paciente foi atendido seguindo os padrões de suporte básico de vida e suporte cardiovascular avançado. Um desfibrilador automático externo (DAE) foi aplicado com resultados favoráveis e o paciente se recuperou do quadro de perigo de vida com sucesso. Este é o primeiro relato documentado com resultados favoráveis no Peru, na área de atendimento pré-hospitalar e enfatiza a necessidade de serem adotadas políticas de acesso público à desfibrilação precoce.
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Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergênciaTeixeira, Cátia Simoni Siqueira January 2009 (has links)
Introdução: apesar dos avanços no manejo da SCA, o tempo entre o início dos sinais e sintomas e a busca de tratamento continua a ser prolongado. Estudos têm demonstrado que esse perfil é especialmente deficiente em idosos, minorias éticas e grupos socioeconômicos menos favorecidos. Dados brasileiros são escassos, descrevendo o perfil temporal de acesso ao melhor tratamento nas SCA. Objetivos: avaliar tanto as janelas temporais nas fases do curso clínico de pacientes que apresentavam quadro compatível com SCA na cidade de Porto Alegre, e que procuraram os dois hospitais em estudo, como os fatores que tiveram impacto nas tomadas de decisão em cada uma das etapas. Métodos: estudo transversal contemporâneo, incluindo pacientes com SCA internados nas unidades de emergência ou no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois hospitais da região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil – um destes, público e universitário; o outro, privado. Resultados: foram incluídos 148 pacientes. O tempo dor-decisão foi de 42,5 (15-187,5) minutos e o tempo dor-atendimento 191 (60,25-374,25) minutos. Anos de estudo ≥ 8 anos, foi significativo para o menor tempo dor-atendimento (P=0,015). Pacientes que reconheceram os sintomas como cardíacos tenderam a apresentar-se mais cedo (P=0,063). Aqueles admitidos entre as 18 e as 6 horas e em dias não úteis, 65 (44%) tiveram menor tempo-decisão (P=0,021) e menor tempo dor-atendimento (P=0,044). As variáveis sociodemográficas e clínicas analisadas não se associaram significativamente às janelas temporais. Conclusões: embora, com fraca evidência, aqueles que não reconheceram os sintomas como sendo de origem cardíaca apresentaram-se mais tarde, assim como aqueles com condições crônicas de saúde, como dislipidemia e hipertensão. Menor escolaridade foi significativamente associada à maior demora.
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Impacto do reconhecimento precoce dos sinais e dos sintomas de síndrome coronariana aguda no tempo de procura por atendimento de emergênciaTeixeira, Cátia Simoni Siqueira January 2009 (has links)
Introdução: apesar dos avanços no manejo da SCA, o tempo entre o início dos sinais e sintomas e a busca de tratamento continua a ser prolongado. Estudos têm demonstrado que esse perfil é especialmente deficiente em idosos, minorias éticas e grupos socioeconômicos menos favorecidos. Dados brasileiros são escassos, descrevendo o perfil temporal de acesso ao melhor tratamento nas SCA. Objetivos: avaliar tanto as janelas temporais nas fases do curso clínico de pacientes que apresentavam quadro compatível com SCA na cidade de Porto Alegre, e que procuraram os dois hospitais em estudo, como os fatores que tiveram impacto nas tomadas de decisão em cada uma das etapas. Métodos: estudo transversal contemporâneo, incluindo pacientes com SCA internados nas unidades de emergência ou no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois hospitais da região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil – um destes, público e universitário; o outro, privado. Resultados: foram incluídos 148 pacientes. O tempo dor-decisão foi de 42,5 (15-187,5) minutos e o tempo dor-atendimento 191 (60,25-374,25) minutos. Anos de estudo ≥ 8 anos, foi significativo para o menor tempo dor-atendimento (P=0,015). Pacientes que reconheceram os sintomas como cardíacos tenderam a apresentar-se mais cedo (P=0,063). Aqueles admitidos entre as 18 e as 6 horas e em dias não úteis, 65 (44%) tiveram menor tempo-decisão (P=0,021) e menor tempo dor-atendimento (P=0,044). As variáveis sociodemográficas e clínicas analisadas não se associaram significativamente às janelas temporais. Conclusões: embora, com fraca evidência, aqueles que não reconheceram os sintomas como sendo de origem cardíaca apresentaram-se mais tarde, assim como aqueles com condições crônicas de saúde, como dislipidemia e hipertensão. Menor escolaridade foi significativamente associada à maior demora.
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