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Adjuntos e adjunções em fronteiras de constituintes no portugues do Brasil

Rocha, Maura Alves de Freitas 13 January 2001 (has links)
Orientador: Mary Aizawa Kato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T07:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rocha_MauraAlvesdeFreitas_D.pdf: 5517616 bytes, checksum: 20a9632d9381cd94a53c5cc46e962160 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Este estudo compara o comportamento dos adjuntos (e adjunções) e dos preenchedores discursivos em fronteiras de constituintes do Português do Brasil, na modalidade oral e escrita, a partir da teoria X-barra e outros princípios que sustentam a Teoria Gerativa. Por adjuntos foram considerados os chamados adjuntos não-nucleares como sintagmas adverbiais e orações adverbiais, bem como os tópicos e antitópicos. Por adjunção, foi considerado o processo pelo qual os constituintes são adjungidos a uma posição X ou XP, diretamente por "merge" como, por exemplo,alguns advérbios para os quais não se assume movimento ou via movimento para os preenchedores que ocupam uma determinada posição por movimento. Neste processo foram incluídos os advérbios aspectuais, os clíticos, algumas estruturas de foco e os quantificadores flutuantes. Como ponto de partida, foram definidos formalmente / Abstract: This work compares the behavior of adjuntcts (and adjunctions) and discursive "fillers" in constituent boundaries of spoken and written Brazilian Portuguese, from the perspective of X-bar theory and other principIes that holds the Generative Theory. As a starting point, syntactic pattems of predication and complementation that forms the syntactic "background" were defined formally and elucidate positions, with attending restrictions, that the different kinds of "fillers" (syntatics and discursives) holds between constituent boundaries. The adjuncts examined referred only to non nuclear adjuncts such as adverbial phrases, adverbial clauses, topics and antitopics. Adjunction was understood as referring to a process which the constituent adjoins an X or XP position, directly by merge, such as adverbs that do not require movement or by movement for the "fillers" that occupy some positions by movement. This process included aspectual adverbs, clitics, some focus structures and floating quantifiers. In contrasting spoken and written language, the methodology followed previous works of the Grupo de Relações Gramaticais do Português Falado (Grammatical Relations of Spoken Portuguese Study Group) that analysed data using quantitative measures that considered the factor group as organizers of the universe sampled. The analysis showed that the major difference between spoken and written Portuguese, in terms of boundary "fillers", is displayed by filling in the margins whereas spoken language privileges the left margin and written language privileges the right margin. In addition, filling distribution displays that adjuncts are the "fillers" that occurs primarily in written language, whereas in spoken language more adjuncts and discursive "fillers" occur' Finally, syntactic and discursive "fillers" displayed similar behavior in the two modalities, differing only in terms of percentages / Doutorado / Doutor em Linguística
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A sintaxe do verbo esquecer-(se)

Oliveira, Marco Antonio de, 1949- 24 July 2018 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Quicoli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia / Made available in DSpace on 2018-07-24T12:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_MarcoAntoniode_M.pdf: 2791711 bytes, checksum: 429b2b2dc41c5871710c1921f8157306 (MD5) Previous issue date: 1975 / Resumo: A presente investigação visa determinar as estruturas sintáticas nas quais ocorre o verbo esquecer(-se). Algumas propostas encontradas na literatura tradicional são apresentadas como passo inicial. Em seguida estas propostas são traduzidas em termos de Gramática Gerativa Transformacional e são examinadas com relação à sua adequação empírica. Uma reanálise dos fatos é efetuada. Argumentamos contra uma regra de Inversão Sujeito/Objeto, que tem sido proposta em algumas gramáticas pedagógicas do português e sugerida por gerativistas como Lakoff. Além disto procuramos dar argumentos contra os marcadores frasais cujo sujeito é sentenciaI, bem como contra a regra de Extraposição proposta por Rosenbaum. Procuramos mostrar também a superioridade de uma analise baseada nas propostas de Emonds sobre uma análise baseada nas propostas de Rosenbaum no que diz respeito a certas sentenças encaixadas. Finalmente examinamos o comportamento de esquecer (-se) com relação à Passiva / Abstract: Not informed. / Mestrado / Linguistica / Mestre em Linguística
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Estudo dos clíticos e das construções com clitic dislocation em línguas neolatinas

Oliveira, Luciano de January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:28:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 339960.pdf: 1038214 bytes, checksum: f3c92ebad3e3a24f604027935a9557ca (MD5) Previous issue date: 2016 / Os clíticos (ou pronomes pessoais átonos) são elementos que podem indicar, dentre outros constituintes, argumentos internos do verbo. No entanto, eles não apresentam o mesmo comportamento que os DPs (ou PPs) que recebem o papel temático atribuído pelo verbo, o que se deve principalmente ao fato de os clíticos não ocuparem a mesma posição sintática que aqueles constituintes. Também não apresentam estritamente o mesmo comportamento nas várias línguas, havendo por exemplo aquelas que privilegiam a próclise em situações em que outras os colocam em ênclise ao verbo, ou ainda línguas que possuem clíticos locativos e genitivos/partitivos, ao contrário de outras. Neste trabalho, além dos pontos já mencionados, são apresentados os sistemas de pronomes pessoais em línguas neolatinas, dentre elas o português brasileiro, o italiano, o espanhol e o francês. São apresentados também os conceitos básicos de focalização e de topicalização, assim como propriedades do fenômeno da reestruturação sentencial, necessários para a caracterização da categoria dos clíticos através dos testes aqui realizados nas línguas citadas. Finalmente, são descritos o fenômeno de Clitic Dislocation (ou Redobro do Clítico) nestas línguas e as diferenças existentes entre elas com relação a este ponto. <br> / Abstract : Clitics (or unstressed personal pronouns) are elements that can indicate, among other constituents, internal verbal arguments. However, they do not exhibit the same behavior as the DPs (or PPs) that receive the thematic role assigned by the verb, which is mainly due to the fact that clitics do not occupy the same syntactic position that those constituents do. Also they do not have strictly the same behavior in different languages: for example, there are those that put clitics on proclisis in situations where others put them at enclisis to the verb, or languages that have locative and genitive / partitive clitics, unlike others. In this work, in addition to the points already mentioned, the systems of personal pronouns are presented in Romance languages, among them Brazilian Portuguese, Italian, Spanish and French. The basics of focus and topicalization, as well as some properties of the sentencial restructuring phenomenon, which are required to define the category of clitics through the tests carried out here in the aforementioned languages, are also presented. Finally, the Clitic Dislocation phenomenon is described in these languages and the differences between them with respect to this point.
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Cliticos em galego : uma discussão dentro do quadro da teoria de regencia e vinculação

Silva, Maria Cristina Figueiredo, 1961- 02 August 1988 (has links)
Orientador: Charlotte Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-16T20:39:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_MariaCristinaFigueiredo_M.pdf: 2029835 bytes, checksum: 960d02ff2650472584f977d27edfe959 (MD5) Previous issue date: 1988 / Resumo: O presente trabalho inscreve-se no âmbito da sintaxe das línguas românicas, utilizando o quadro teórico desenvolvido no inicio dos anos 80, conhecido por Teoria de Regência e Vinculação.Basicamente, este estudo versa sobre o sistema de clíticos do galego (uma língua românica falada a noroeste da Espanha) , buscando mostrar que a cliticização é um fenômeno muito mais amplo do que imagina esse quadro teórico e que muitas de suas ocorrências no galego não encontram explicação nos diversos módulos que compõem a Gramática Universal. Após uma análise cuidadosa da literatura e da exposição dos dados do galego, serão discutidas três questões básicas: 1. Teoria do Caso - quando será estudada tanto a cliticização como um todo (tentando esclarecer várias questões que o tratamento do clítico dativo coloca para a Teoria do Caso quanto também sua relação com os dativos éticos (mostrando ,que essas construções não podem ser analisadas em termos de Teoria do Caso ou de outros módulos que respondam pelo funcionamento dos nominais nesse quadro teórico); 2. Funções Temáticas - discussão que abrangerá tanto a"interpretação possessiva", quanto outras possibilidades, para além dos nominais, que o falante de galego tem à sua disposição na forma cliticizada; 3. A natureza do clítico - uma questão pouco discutida até agora pela Teoria de Regência e Vinculação, mas que parece ser essencial no que diz respeito à elucidação do comportamento dos clíticos nas diversas línguas românicas / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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A sintaxe da ordem no portugues arcaico : o efeito v2

Ribeiro, Ilza Maria de Oliveira 19 July 2018 (has links)
Orientador: Charlotte Chambelland Galves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-19T22:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribeiro_IlzaMariadeOliveira_D.pdf: 13022323 bytes, checksum: f665ae46d30333dd72714ba5306c4509 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Este estudo analisa a ordenação das palavras nas sentenças finitas raízes e encaixadas do português arcaico, delimitando como quadro teórico o Programa Minimalista para a Teoria Lingüística. Caracteriza o português arcaico como um sistema V2, no sentido técnico do termo, ou seja, um sistema em que nas sentenças raízes finitas o verbo se aloja no núcleo funcionai C°. Analisa a ordem XVS, com sujeito pós-verbal, como resultando do fronteamento de um complemento verba ou de um elemento adverbiai para o início da sentença, precisamente para a posição de especificador da projeção cujo núcleo hospeda o verbo finito, Spec/C'. Diferentes tipos de constituintes podem ser fronteados para uma posição externa a CP, nas construções conhecidas como "deslocadas à esquerda clítica" e "topicalização", dando origem á ordem Top (X)VS. Considerando a ambiguidade superficial nesses dois tipos de ordens, procurou distinguir esses dois processos de frontalização com base na posição dos clíticos em relação ao verbo e aos constituintes que antecedem o verbo. A análise propõe uma posição funcional independente para clíticos, localizada entre C° e AGRs°, e relaciona a existência dessa posição aos efeitos da "Lei Tobler-Mussafia" e da "posição Wakernagel". Procurou mostrar a relativa simetria entre sentenças raízes e encaixadas quanto às ordens XVS e Top (X)VS.Considerou os casos de "recomplementação" com realização fonética de dois constituintes introdutores da sentença, dois elementos do tipo "que", como evidências empíricas de que a recursividade de CP é um recurso amplamente usado por este sistema lingüístico. Um terceiro processo de frontalização, característico dos domínios encaixados, sobretudo em sentenças relativas e adverbiais, foi caracterizado como um processo de "fronteamento estilístico", distinto de V2 e da "topicalizaçáo/deslocada à esquerda clítica" / Abstract: This study analyzes the word order in the finite root and embedded sentences of Old Portuguese, using as a theoretical basis Noam Chomsky's Minimalist Program for Linguistic Theory. Old Portuguese is characterized as a V2 system, that is a system whose finite root sentences host the verb in the functional head C° .The XVS order, with post-verbal subject, is analyzed as being the result of the fronting of a verb complement or an adverbial element to the beginning of the sentence, i. e., to the specifier position of the projection whose head hosts the finite verb, Spec/C Different kinds of constituents can be fronted to a position external to CP, in the constructions known as Clitic Left Dislocation and Topicalization, originating the Top (X) V S order. Considering the surface ambiguity in those two types of ordering, it tries to distinguish those two fronting processes, based on the position of the clitics in relation to the verb and the constituents that precede the verb, The analysis proposes an independent functional position for the clitics located between C° and AGRs°, and relates the existence of that position to the effects of the 'Tobler - Mussafia Lav/' and the "Wakernagel Position". It tries to show the relative symmetry between root and embedded sentences as regards the X V S and Top (X) V S orders. The "recomplementation" cases, with the phonetic realization of two introductory sentence constituents, two elements of the "que" type, is analyzed as empirical evidence that CP recursion is a resource widely used by this linguistic system. A third fronting process, peculiar to embedded domains, mainly in relative and adverbial sentences, is characterized as a stylistic fronting process distinct from V2 and from Topicalization and Ciitic Left Dislocation / Doutorado / Doutor em Ciências
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Para que um sujeito aprende um objeto? Uma abordagem sintático-textual dos complementos verbais preposicionados / Para quien un sujeto aprende un objecto? Un abordaje sintactico de texto de los complementos verbal de preposiciones.

Fabiana dos Anjos Pinto 23 January 2007 (has links)
Esta dissertação expõe considerações sobre o comportamento sintático-semântico da complementação e da adjunção verbal, procurando verificar se existem distinções entre os tradicionais OIs e ADVs e se estas podem ou não contribuir para um melhor desempenho dos falantes no ato comunicativo. Apresenta-se segmentada em duas seções: o nível oracional e sintagmático e o nível TEXTUAL. A seção inicial expõe uma historicidade da complementação verbal. Nesse momento, buscamos resgatar, no berço da memória gramatical, se as diversas nomenclaturas dadas aos sintagmas preposicionados reclamados pela transitividade do verbo, de fato, representam funções sintáticas diferentes; se esta questão deve ser avaliada, inclusive, sob prisma discursivo. Ademais, mostramos, em seguida, as contribuições da Lingüística estrutural, mais especificamente do Funcionalismo, enfocando a transitividade, para traçarmos uma comparação entre as orientações da gramática tradicional e a gramática de valências, expressando nossa própria conceituação de complemento. A seção posterior trata da expressão TEXTUAL dos complementos verbais. Objetivamos apresentar uma associação entre o Funcionalismo, com os subprincípios de iconicidade, e a Lingüística TEXTUAL, com a relação coesão-coerência, como indissociáveis para a construção da informatividade de TEXTOS de discurso planejado. Selecionamos comunicações como editoriais, artigos interpretativos e cartas dos leitores para observarmos em que circunstâncias comunicativas ocorrem: a) o aparecimento de complementos e adjuntos na forma sintagmática; b) a retomada desses termos por meio de anáforas. Com uma visão desses comportamentos TEXTUAIS, intencionamos formular uma hierarquia dos graus de informatividade, com base na previsibilidade de cada ocorrência, além de avaliarmos se os sintagmas preposicionados aparecem com as mesmas características e objetivos nos TEXTOS. Sendo assim, propomos que OIs e ADVs são, acima de tudo, recursos sintáticos que a língua nos oferece para expressarmos o que desejamos para o alcance de nossas intenções comunicativas. Palavras-chave: Sintaxe, Discurso e Complemento. / Esta disertación expone consideraciones sobre el comportamiento sintáctico y semántico de la complementación y adjunción verbal, buscando verificar si existen distinciones entre los tradicionales OI y ADVs y si éstas pueden o no contribuir para un mejor desempeño de los hablantes en el acto comunicativo. Se presenta segmentada en dos secciones: el nivel oracional y sintagmático y el nivel TEXTUAL. La sección inicial expone una historicidad de la complementación verbal. En este momento, buscamos rescatar, en la cuna de la memoria gramatical, si las adversas nomenclaturas dadas a los sintagmas preposicionales reclamados por la transitividad del verbo, en facto, representan funciones sintácticas diferentes; si esta cuestión debe ser evaluada, incluso bajo el prisma discursivo. Además, mostramos, en seguida, las contribuciones de la Lingüística estructural, más específicamente del Funcionalismo, enfocando la transitividad, para trazar una comparación entre las orientaciones de la gramática tradicional y la gramática de valencia, expresando nuestro propio concepto de complemento. La sección posterior trata de la expresión TEXTUAL de los complementos verbales. Objetivamos presentar una asociación entre el Funcionalismo, con los subprincipios de los iconos, y la Lingüística Textual, con la relación cohesión-coherencia, como indisociables para la construcción del carácter informativo de texto de discurso planeado. Seleccionamos comunicaciones como editoriales, artículos interpretativos y cartas de los lectores para observar en que circunstancias comunicativas ocurren: a) el surgimiento de complementos y adjuntos en la forma sintagmática; b) la retomada de esos términos por medio de anáforas. Con una visión de esos comportamientos TEXTUALES, intencionamos formular una jerarquía de los grados de información , con base en la previsibilidad de cada ocurrencia, además de evaluar si los sintagmas preposicionados surgen con las mismas características y objetivos en el TEXTO. Así, proponemos que OIs y ADVs son, encima, recursos sintácticos que la lengua nos ofrece para expresar lo que deseamos en el alcance de nuestras intenciones comunicativas. Palavras-chave: Sintaxe, Discurso e Complemento.
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Sentenças clivadas e pseudo-clivadas no português brasileiro

Assis, Cristiane Krug de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-18T06:53:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T21:13:07Z : No. of bitstreams: 1 178733.pdf: 3777225 bytes, checksum: 4efd9c02dbad54c2f307153c1150b920 (MD5) / O presente trabalho tem como objetivo descrever e analisar o comportamento sintático das sentenças clivadas e pseudo-clivadas do português brasileiro a partir da Teoria Gerativa. A análise das clivadas sugere que esta construção é a realização de uma projeção funcional chamada Focus Phrase (FP), com o constituinte clivado ocupando Spec FP. A análise das pseudo-clivadas nos permitiu verificar que para dar conta de fenômenos como o efeito de conectividade que somente acontece em pseudo-clivadas especificacionais é sugerido que nesta leitura o constituinte clivado se move em LF para a sentença Wh. Este movimento pode dar conta não somente do efeito de conectividade, como também de muitas outras propriedades das pseudo-clivadas, incluindo as diferenças entre pseudo-clivadas especificacionais e predicacionais
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Semantic and syntactic issues on aspectual post-verbal particles

Endres, Lívia Bisch January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-07-15T02:04:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000472158-Texto+Completo-0.pdf: 751305 bytes, checksum: ffdde5def01a98e514b77df168284466 (MD5) Previous issue date: 2013 / This paper seeks to shed some light on a few semantic and syntactic issues concerning aspectual post-verbal particles. Besides having directional meanings or forming idiomatic combinations, the particles associated with verbs in the structures known as particle verbs, phrasal verbs, or verb-particle constructions, can also convey aspectual meanings, namely, continuative aspect, a new subcategory of imperfective aspect proposed by Brinton (2009), and telicity, a notion pertaining to accomplishments, one of the kinds of situations proposed by Vendler (1957). Continuative aspect portrays a situation as continuing in time instead of ending; the post-verbal particles which can add continuativity to the situation they are inserted in are on, along, and away. Telicity is a feature that situations have if they have a definite, intrinsic endpoint; the particles which can add a telos to situations are up, down, out, off, through, over, and away. These aspectual notions might be accompanied by some other related meaning, which arises upon the combination of verb and particle. On the telic group, up is the particle which has the purest telic meaning; its correspondent in the continuative group is on. In addition, if we apply the notion of productivity in the sense of Jackendoff (2002) to them, we can conclude that telic up and continuative on and away are productive, in that their combination with verbs can be built online, and the outputs need not be listed in the lexicon. The remaining particles in both groups are, in turn, semiproductive; this means that, even though there is some regularity in their combination with verbs, those cannot be built online and need to be individually listed in the lexicon. These structures also pose a challenge to syntax; not only aspectual, but all particle verbs have syntactic characteristics, such as particle shift, which are difficult to explain in syntactic theory. The two most commonly adopted attempts are the complex head and the small clause analyses, but neither of them is sufficient to explain all the peculiarities in the syntactic behavior of verb-particle constructions. Jackendoff (2002) proposes that, if binary branching were dropped, it would be possible to propose a theory in which the relations that the particle has with the verb and with the DP complement did not have precedence over one another, which seems to be the main reason behind the difficulty in describing the syntactic structure of particle verbs. Furthermore, a few particularities in the syntactic influence of some aspectual particles on the verbs raise even more questions on the syntax of verb-particle constructions. / Este trabalho pretende esclarecer algumas questões semânticas e sintáticas sobre partículas pós-verbais aspectuais. Além de apresentar significados direcionais ou idiomáticos, as partículas associadas a verbos nas estruturas chamadas particle verbs, phrasal verbs ou verb-particle constructions também podem ter sentidos aspectuais; são eles continuatividade, uma subdivisão do imperfectivo proposta por Brinton (2009), e telicidade, uma noção dos accomplishments, uma das categorias de Vendler (1957). O aspecto continuativo demonstra a situação continuando no tempo em vez de terminar; as partículas que podem adicionar continuatividade às situações são on, along e away. Telicidade é uma característica das situações que possuem um ponto final intrínseco; as partículas que podem dar um telos às situações são up, down, out, off, through, over e away. Estas noções podem vir acompanhadas de algum outro significado relacionado na combinação entre verbo e partícula. No grupo télico, up é a partícula que possui o significado mais puro de telicidade; sua correspondente no grupo continuativo é on. Além disso, se aplicarmos a noção de produtividade de Jackendoff (2002), concluiremos que up, e também as continuativas on e away, são produtivas, pois as combinações entre elas e os verbos podem ser construídas no momento da fala, sem necessidade de serem listadas no léxico.O restante das partículas nos dois grupos são, por sua vez, semiprodutivas; isso significa que, embora haja certa regularidade nas combinações com os verbos, estas não podem ser construídas no momento da fala e precisam ser listadas individualmente no léxico. Estas estruturas ainda representam um desafio para a sintaxe; não apenas os particle verbs aspectuais, mas todos eles, possuem características, como o particle shift, que são difíceis de explicar na teoria sintática. As duas tentativas mais adotadas são as chamadas complex head e small clause analyses, porém, nenhuma das duas é suficiente para explicar todas as peculiaridades do comportamento sintático das verb-particle constructions. Jackendoff (2002) propõe que, se a ramificação binária fosse descartada, seria possível propor uma teoria em que as relações da partícula com o verbo e com o complemento DP não tivessem precedência uma sobre a outra, o que parece ser a principal razão por trás da dificuldade em descrever a estrutura sintática dos particle verbs. Ademais, algumas particularidades na influência sintática de algumas partículas aspectuais nos verbos levantam ainda mais perguntas a respeito da sintaxe de verb-particle constructions.
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Para que um sujeito aprende um objeto? Uma abordagem sintático-textual dos complementos verbais preposicionados / Para quien un sujeto aprende un objecto? Un abordaje sintactico de texto de los complementos verbal de preposiciones.

Fabiana dos Anjos Pinto 23 January 2007 (has links)
Esta dissertação expõe considerações sobre o comportamento sintático-semântico da complementação e da adjunção verbal, procurando verificar se existem distinções entre os tradicionais OIs e ADVs e se estas podem ou não contribuir para um melhor desempenho dos falantes no ato comunicativo. Apresenta-se segmentada em duas seções: o nível oracional e sintagmático e o nível TEXTUAL. A seção inicial expõe uma historicidade da complementação verbal. Nesse momento, buscamos resgatar, no berço da memória gramatical, se as diversas nomenclaturas dadas aos sintagmas preposicionados reclamados pela transitividade do verbo, de fato, representam funções sintáticas diferentes; se esta questão deve ser avaliada, inclusive, sob prisma discursivo. Ademais, mostramos, em seguida, as contribuições da Lingüística estrutural, mais especificamente do Funcionalismo, enfocando a transitividade, para traçarmos uma comparação entre as orientações da gramática tradicional e a gramática de valências, expressando nossa própria conceituação de complemento. A seção posterior trata da expressão TEXTUAL dos complementos verbais. Objetivamos apresentar uma associação entre o Funcionalismo, com os subprincípios de iconicidade, e a Lingüística TEXTUAL, com a relação coesão-coerência, como indissociáveis para a construção da informatividade de TEXTOS de discurso planejado. Selecionamos comunicações como editoriais, artigos interpretativos e cartas dos leitores para observarmos em que circunstâncias comunicativas ocorrem: a) o aparecimento de complementos e adjuntos na forma sintagmática; b) a retomada desses termos por meio de anáforas. Com uma visão desses comportamentos TEXTUAIS, intencionamos formular uma hierarquia dos graus de informatividade, com base na previsibilidade de cada ocorrência, além de avaliarmos se os sintagmas preposicionados aparecem com as mesmas características e objetivos nos TEXTOS. Sendo assim, propomos que OIs e ADVs são, acima de tudo, recursos sintáticos que a língua nos oferece para expressarmos o que desejamos para o alcance de nossas intenções comunicativas. Palavras-chave: Sintaxe, Discurso e Complemento. / Esta disertación expone consideraciones sobre el comportamiento sintáctico y semántico de la complementación y adjunción verbal, buscando verificar si existen distinciones entre los tradicionales OI y ADVs y si éstas pueden o no contribuir para un mejor desempeño de los hablantes en el acto comunicativo. Se presenta segmentada en dos secciones: el nivel oracional y sintagmático y el nivel TEXTUAL. La sección inicial expone una historicidad de la complementación verbal. En este momento, buscamos rescatar, en la cuna de la memoria gramatical, si las adversas nomenclaturas dadas a los sintagmas preposicionales reclamados por la transitividad del verbo, en facto, representan funciones sintácticas diferentes; si esta cuestión debe ser evaluada, incluso bajo el prisma discursivo. Además, mostramos, en seguida, las contribuciones de la Lingüística estructural, más específicamente del Funcionalismo, enfocando la transitividad, para trazar una comparación entre las orientaciones de la gramática tradicional y la gramática de valencia, expresando nuestro propio concepto de complemento. La sección posterior trata de la expresión TEXTUAL de los complementos verbales. Objetivamos presentar una asociación entre el Funcionalismo, con los subprincipios de los iconos, y la Lingüística Textual, con la relación cohesión-coherencia, como indisociables para la construcción del carácter informativo de texto de discurso planeado. Seleccionamos comunicaciones como editoriales, artículos interpretativos y cartas de los lectores para observar en que circunstancias comunicativas ocurren: a) el surgimiento de complementos y adjuntos en la forma sintagmática; b) la retomada de esos términos por medio de anáforas. Con una visión de esos comportamientos TEXTUALES, intencionamos formular una jerarquía de los grados de información , con base en la previsibilidad de cada ocurrencia, además de evaluar si los sintagmas preposicionados surgen con las mismas características y objetivos en el TEXTO. Así, proponemos que OIs y ADVs son, encima, recursos sintácticos que la lengua nos ofrece para expresar lo que deseamos en el alcance de nuestras intenciones comunicativas. Palavras-chave: Sintaxe, Discurso e Complemento.
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As construções com dois complementos no ingles e no portugues do Brasil : um estudo sintatico comparativo

Scher, Ana Paula 01 September 1996 (has links)
Orientador : Mary A. Kato / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-21T16:08:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scher_AnaPaula_M.pdf: 3182303 bytes, checksum: 50b520aac18e1276bfecd731e3670924 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: As construções envolvendo verbos que selecionam mais de um argumento interno, embora bastante exploradas na literatura gerativista, apresentam, ainda, aspectos bem interessantes que requerem interpretação. Este trabalho é o resultado de um estudo sintático comparativo sobre este tipo de construção no inglês e no português do Brasil falado na Zona da Mata Mineira (PBM). Como Larson (1988), chamo de construções dativas aquelas em que a ordem interna ao VP é V-NP-PP como em John gave a book to Mary. Uma sentença do tipo de John gave Mary a book, em que a orde~ dos complementos é.V NP NP, será tratada como construção de Objetos Duplos (ODp). No PB, este tipo de construção é bem pouco comum, se restringindo a falantes de dialetos como o português falado na Zona da Mata Mineira (PBM), para quem uma sentença como A Maria deu o João um livro é bastante comum. Com dados do inglês e do PBM mostro que a ordem V NP NP não representa o mesmo fenômeno nestas duas línguas (ou dialetos). Assim, proponho uma análise diferente das que já foram sugeridas para construções com ODp inglês. Com base nas duas ordens possíveis para os complementos de um verbo bitransitivo, proponho que a ordem V NP NP no PBM resulta da interação de fatores de naturezas distintas. Um deles, sintático, dá origem à ordem V PP NP. Na análise que proponho, a representação sintática para V PP NP será uma estrutura de base da mesma forma que a representação de V NP PP. Juntamente com o fator sintático, entra em ação um fator de natureza morfo-fonológica cuja principal conseqüência será a queda da vogal (preposição) a / Abstract: The constructions involving verbs which select more than an internal argument have been extensively studied in the field of Generative Linguistics. However, there are still some interesting facts which require interpretation. This dissertation is the result of a syntactic study compairing this kind of constructions in English and in the Portuguese spoken by the people trom the South-east of the state of Minas Gerais, in Brazil, more exactly, an area called Zona da Mata Mineira. I wiIl refer to this dialect as PBM. FoIlowing Larson (1988), I call V NP PP .constructions such as John gave a book to Mary Dative Constructions. A sentence such as John gave Mary a book (V NP NP) is called Doubled Object Construction, ODp in this dissertation. It is a rather rare type of construction in the Brazilian Portuguese (PB) as a whole. It is limited to the speakers of some of its dialects, the PBM being one of them. For these people, a sentence such as A Maria deu o João um livro is quite common Based on data trom English and the Portuguese trom Minas Gerais (Zona da Mata Mineira), I demonstrate that the order V NP NP does not represent the same phenomenon in these two languages (or dialects). Thus, the analysis I suggest for the occurrence ofV NP NP in PBM differs trom those which have already been proposed for English and otlíer languages which exhibit what I call genuine ODps. I propose that the two possible orders V NP PP and V PP NP are basic in PB. V NP NP wiIl be the result of the interaction of distinct factors. One ofthem is syntactic and causes the order V PP NP. The other one is morpho-phonologic and its main consequence is the vowel (preposition) a dropping / Mestrado / Mestre em Linguística

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