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Caracterização morfológica, morfométrica e molecular de Hepatozoon spp. (Apicomplexa, Hepatozoidae) de serpentes brasileiras naturalmente infectadas

Moço, Tatiana Cristina [UNESP] 02 March 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-03-02Bitstream added on 2014-06-13T20:40:56Z : No. of bitstreams: 1 moco_tc_dr_botib.pdf: 3113609 bytes, checksum: bb55dca1b241f126ee1a2e4127e578fd (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Hepatozoon spp. são os protozoários intracelulares mais frequentemente encontrados em serpentes. Tendo em vista a variedade de formas parasitando tais animais e as divergências dos dados encontrados em literatura, o objetivo deste estudo foi tentar separar espécies de Hepatozoon de serpentes, testando oligonucleotídeos que amplifiquem regiões genômicas menos conservadas, detectando diferenças entre as espécies, bem como realizar as caracterizações morfológicas, morfométricas e moleculares de Hepatozoon spp. de serpentes naturalmente infectadas. Para tal, foram utilizadas serpentes doadas ao Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) da Universidade Estadual Paulista de Botucatu que, em exames de rotina, mostraram-se positivos para tais parasitas. O sangue foi coletado por punção da veia caudal, foram confeccionados esfregaços sanguíneos e uma alíquota foi congelada a -20°C, para posterior extração do DNA. As caracterizações morfológicas e morfométricas foram realizadas utilizando um software especializado para análise de imagens. Dos 215 espécimes investigados, foram eleitos cinco exemplares de Crotalus durissus terrificus, nos quais foi visualizado um tipo de gamonte em cada espécime. Pela análise morfológica e morfométrica, estes gamontes foram agrupados em três populações. As alterações provocadas por tais parasitas, nas hemácias, também foram analisadas. Para a caracterização molecular das espécies de Hepatozoon através de sequenciamento genético, foram testados sete pares de oligonucleotídeos que amplificam regiões distintas do gene rDNA utilizando-se a técnica da PCR. Os testes realizados apontaram os pares de oligonucleotídeos HepF300/Hep900 e HEMO1/HEMO2 como eficientes em amplificar e caracterizar regiões genômicas Hepatozoon spp. de serpentes... / Hepatozoon spp. are the most frequent intracellular protozoa found in snakes. Given the variety of forms parasitizing these animals and differences of the data found in literature, the aim of this study was to attempt to separate Hepatozoon species of snakes, testing oligonucleotides that amplify less reliable genomic regions, detecting differences among species, as well as perform the morphological, morphometric and molecular characterization of Hepatozoon spp. of naturally infected snakes. For this purpose, were used snakes donated to Center for the Study of Venoms and Venomous Animals of the São Paulo State University/Botucatu (CEVAP) that, in routine were detected positive for such parasites. Blood was collected by the tail vein puncturing, blood smears were prepared and an aliquot was frozen at -20° C for subsequent DNA extraction. The morphological and morphometric characterization were performed by using a specialized image analysis software. Of the 215 investigated animals, five specimens of Crotalus durissus terrificus were elected, in which were found five parasitic forms that, by morphometric analysis, were grouped into three populations. The changes caused by these parasites in red blood cells were also analyzed. For the molecular characterization of Hepatozoon species through genetic sequencing, were tested seven pairs of primers that amplify different regions of the rDNA gene using the PCR technique. Only the primers HepF300/Hep900 and HEMO1/HEMO2 were efficient in amplifying and characterizing genomic regions of snakes Hepatozoon spp.. The best results were achieved when the sequences amplified from the both primers were analyzed together and the results were associated with the morphology and... (Complete abstract click electronic access below)
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Caracterização de metaloproteinases PIII a partir do DNA genômico de Bothrops jararaca. / Characterization of metalloproteinases PIII from genomic DNA of Bothrops jararaca.

Alessandra Finardi de Souza 01 August 2011 (has links)
O veneno de Bothops jararaca contém uma série de componentes, entre eles as metaloproteinases hemorrágicas jararagina e bothropasina. Os cDNAs dessas toxinas mostram 97% de identidade. As diferenças, distribuídas ao longo de seus cDNAs, sugerem que estes mRNas não resultam de splicing alternativo. O objetivo deste trabalho foi caracterizar os genes codificadores da jararagina e bothropasina pela identificação de exons e introns no DNA genômico. DNA foi extraído do sangue de um exemplar de B. jararaca; os primers para PCR foram baseados nos cDNAs publicados. Os produtos de amplificação foram clonados e seqüenciados revelando a sequência dos genes TOX1 com 12535 pb e TOX2 com 12268 pb. Quatorze exons e treze introns foram identificados em ambos os genes. Comparação entre as sequências mostrou pontos de mutação, inserções e deleções nos exons, e principalmente nos introns dos dois genes. Este constitui o primeiro relato na literatura sobre a identificação de exons e introns nos genes codificadores de jararagina e bothropasina. / The Bothops jararaca venom contains a number of components, including hemorrhagic metalloproteinases as jararhagin and bothropasin. The cDNA of these toxins show 97% identity. The differences distributed along the cDNAs length suggest that these mRNAs do not result from alternative splicing. This study aimed to characterize the genes that encode for jararhagin and bothropasin through the identification of exons and introns in genomic DNA. DNA was extracted from the blood of a B. jararaca specimen; PCR primers were based on published cDNA sequences. Amplification products were cloned and sequenced revealing the TOX1 gene is about 12,535 bp long, and TOX2 is 12,268 bp. Fourteen exons and thirteen introns were identified in both genes. Comparison of the sequences showed point mutations, insertions and deletions in exons, and particularly in introns. This is the first report in the literature on the identification of exons and introns in genes encoding for jararhagin and bothropasin.
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Patologia comparada das malformações congênitas em Bothrops jararaca e Crotalus durissus provenientes do sudeste brasileiro / Comparative pathology of congenital malformations in Bothrops jararaca and Crotalus durissus from Southeast Brazil

Marcelo Pires Nogueira de Carvalho 27 June 2014 (has links)
Malformações congênitas, teratogenias ou anomalias do desenvolvimento são processos patológicos definidos como defeitos estruturais que se originam durante a vida embrionária. A ocorrência de teratogenias tem sido relatada em todas as classes de vertebrados e geralmente são incompatíveis com um período de vida prolongado. Uma ampla variedade destas malformações é descrita em répteis, principalmente nas espécies que compreendem a ordem Squamata. Acredita-se que as malformações nestes animais ocorram devido a causas genéticas e/ou ambientais incluindo-se, dentre outras possibilidades, a baixa variabilidade gênica de algumas populações, as alterações de temperatura e umidade ambientais, e a poluição do meio-ambiente. A caracterização e o entendimento dos processos patológicos envolvidos nestas anomalias são de fundamental importância para a compreensão dos fatores que interferem com a conservação dos vertebrados em geral e, no que remete ao presente estudo, das serpentes em específico. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa foi caracterizar as alterações macroscópicas e histopatológicas presentes em 102 serpentes acometidas por teratogenias, compreendendo as espécies Bothrops jararaca e Crotalus durissus, correlacionando as alterações histopatológicas identificadas com as malformações. As características macroscópicas das teratogenias foram avaliadas por meio de exames morfométricos, radiográficos, microtomográficos e necroscópicos. Alterações histopatológicas foram identificadas por meio de análise óptica de luz a partir de métodos citoquímicos rotineiros e especiais. O estudo revelou que serpentes da espécie B. jararaca apresentaram lesões axiais mais severas que indivíduos da espécie C. durissus. Nas análises intraespecíficas, fêmeas de C. durissus apresentaram lesões axiais mais severas e em maior número que os machos. No que diz respeito à distribuição destas lesões, indivíduos da espécie C. durissus apresentaram o terço final da coluna, como a região mais acometida pelas malformações axiais. A caracterização microtomográfica de teratogenias específicas (anoftalmia, bicefalia, buftalmia, cauda enrodilhada, ciclopia, cifoescoliose, hidrocefalia, lordose, malformação cefálica e prognatismo), permitiu a análise detalhada destas anomalias e a documentação de alterações morfológicas originais para serpentes como, por exemplo, a agenesia dos ossos frontal, parietal e supraoccipital em B. jararaca portadora de malformação cefálica. A relação entre as alterações histopatológicas e as malformações externas mostrou a existência de correlação estatisticamente significante entre a incidência de doenças renais císticas em serpentes acometidas por braquignatia, quadros inflamatórios oculares em serpentes portadoras de buftalmia, e a desorganização das fibras musculares periaxiais e fusão de corpos vertebrais em serpentes portadoras de lordose. Os dados obtidos constituem uma base de informações úteis para estudos futuros no campo da patologia, teratologia, embriologia e ecotoxicologia em serpentes. / Congenital malformations, developmental abnormalities or teratogeny are pathological processes defined as structural defects that originate during embryonic life. The occurrence of teratogeny has been reported in all classes of vertebrates and is generally incompatible with a prolonged life. A wide variety of these malformations is described in reptiles, especially in species that comprise the Squamata order. It is believed that the defects in these animals occur due to genetic and/or environmental causes including, among other possibilities, the low genetic variability of some populations, changes in environmental temperature and humidity, and environmental pollution. Characterization and understanding of the pathological processes involved in these anomalies are of fundamental importance for the comprehension of factors that interfere with vertebrates conservation in general and, referring to this study, snakes in particular. In this context, the objective of this research was to characterize the macroscopic and histopathological changes present in 102 snakes affected by congenital malformations, comprising the species Bothrops jararaca and Crotalus durissus, correlating histopathological changes with malformations. The macroscopic characteristics of deformities were evaluated by morphometric, radiographic, microtomographic and necropsy analysis. Histopathological changes were identified by light microscopy from routine and special cytochemical methods. The study revealed that B. jararaca snakes had more severe axial lesions than individuals of C. durissus species. In intraspecific analyses, females of C. durissus presented more severe and more numerous axial lesions than males. Regarding lesions distribution, the spinal cord and body final third in individuals of C. durissus species was the region most affected by axial defects. The microtomographic characterization of specific teratogenies (anophthalmia, bicefaly, buphthalmia, curled tail, cyclopia, kyphoscoliosis, hydrocephaly, lordosis, cephalic malformation and prognathism) allowed detailed analysis of these anomalies and the first documentation of certain morphological changes in snakes, for example, agenesis of the frontal, parietal and supraoccipital bones in a B. jararaca presenting cephalic malformation. The relationship between histopathological changes and external malformations showed a statistically significant correlation between the incidence of cystic kidney disease in snakes affected by brachygnatia, ocular inflammatory conditions in snakes affected by buphthalmia, and disorganization of periaxial muscle fibers and fusion of vertebral bodies in snakes presenting lordosis. This research has provided useful and informative data for future studies in the fields of pathology, teratology, embryology and ecotoxicology in snakes.
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Lagartos e serpentes (Lepidosauria, Squamata) do mioceno médio-superior da Região Norte da América do Sul

Hsiou, Annie Schmaltz January 2010 (has links)
Lagartos e serpentes fósseis da América do Sul são registrados desde o Cretáceo inferior até o Pleistoceno superior-Holoceno para a Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela. Para o Cretáceo, os restos de lagartos e serpentes são principalmente do Brasil e da Argentina. Lagartos filogeneticamente relacionados com a ancestralidade dos Squamata ocorrem em sedimentos do Cretáceo inferior e superior das regiões nordeste e sudeste do Brasil. As serpentes estão representadas pelos Anilioidea para o sudeste do país, e pelos Madtsoiidae para o Cretáceo médio do Estado do Maranhão. Para a Argentina, um provável Iguanidae foi descrito, além de fósseis de lagartos ainda indeterminados. As serpentes estão representadas no Cretáceo superior da Argentina pelos Dinilysiidae, Madtsoiidae, Anilioidea, e uma das serpentes mais primitivas conhecidas Najash rionegrina e provavelmente Boidae. Além da Argentina e Brasil, os Madtsoiidae também foram referidos para o Cretáceo superior da Bolívia. Para o Paleógeno, os lagartos são representados pelos Iguanidae, Gekkonidae, Teiidae, ?Scincidade e Anguimorpha. As serpentes são conhecidas quase que exclusivamente por fragmentos de vértebras das famílias Madtsoiidae, Palaeopheidae, Aniliidae, Boidae e Tropidophiidae. Para o Neógeno o material é ainda mais numeroso, onde a grande maioria dos gêneros e espécies fósseis de lagartos e serpentes ainda ocorre na herpetofauna sul-americana. Embora tenha ocorrido notável incremento no conhecimento do registro fóssil de lagartos e serpentes na América do Sul, até agora alguns problemas ainda persistiam, como a ausência de informação destes grupos no início do Néogeno do Brasil, e a ausência de trabalhos de integração dos dados para o Cenozóico sul-americano, o que tem limitado as interpretações sobre a evolução dos escamados, principalmente para à região norte da América do Sul. Neste trabalho foram descritos fósseis atribuídos aos Teiidae (cf. Paradracaena sp), Boidae (Eunectes sp e cf. Eunectes) e aos Anilioidea (Colombophis portai e C. spinosus sp. nov.) para a Formação Solimões, Mioceno superior do sudoeste da Amazônia brasileira. A associação de lagartos e serpentes encontrada na Formação Solimões indica uma similaridade ecológica entre as faunas miocênicas do norte da América do Sul, tais como La Venta (Colômbia) e região de Urumaco (Venezuela). Esta fauna de escamados descrita neste trabalho representa o primeiro registro do grupo para o Neógeno do sudoeste da Amazônia brasileira, e talvez contribua para um melhor entendimento anatômico de certos grupos, bem como para a distribuição dos mesmos na região norte da América do Sul. / South American fossil lizards and snakes are known from Early Cretaceous to Late Pleistocene-Holocene of Argentina, Bolivia, Brazil, Colombia, Ecuador, Peru, Uruguay and Venezuela. For the Cretaceous, lizard and snake remains are mainly from Brazil and Argentina. The most ancient lizards (related to the ancestry of Squamata) are from the Early and Late Cretaceous sediments of the northeastern and southeastern regions of Brazil. Snakes are represented by Anilioidea in the southeastern region. In addition, Madtsoiidae were reported for the Middle Cretaceous of Maranhão State. For Argentina, an Iguanidae lizard was described, as well as additional undetermined remains of lizards. The snakes are represented in the Late Cretaceous of Argentina by Dinilysiidae, Madtsoiidae, Anilioidea, and one of the most primitive snake known, Najash rionegrina, and probably Boidae. Besides the records of Argentina and Brazil, Madtsoiidae were also referred to the Late Cretaceous of Bolivia. For the Paleogene, the lizards are represented by Iguanidae, Gekkonidae, Teiidae, ?Scincidade, and Anguimorpha. Snakes are almost known exclusively by fragments of vertebrae of the families Madtsoiidae, Palaeopheidae, Aniliidae, Boidae and Tropidophiidae. In the Neogene the material is even more numerous, the majority of fossil lizards and snakes (genera and species) are still living in South American herpetofauna. Although there was considerable increase in knowledge of the fossil record of lizards and snakes in South America, yet there were still some problems such as lack of information for these groups from the beginning of the Neogene of Brazil and the lack of works data integration for the South American Cenozoic, what has limited interpretations concerning the evolution of the squamates, mainly to northern South America. In this study were described fossils attributed to the Teiidae (cf. Paradracaena sp), Boidae (Eunectes sp. and cf. Eunectes sp.), and Anilioidea (Colombophis portai and C. spinosus sp. nov.) for the Solimões Formation, Late Miocene of the southwestern Brazilian Amazonia. The association of lizards and snakes found in the Solimões Formation indicates an ecological similarity between the faunas of the northern Miocene South America, such as La Venta (Colombia) and the region of Urumaco (Venezuela). The squamate fauna described here, represents the first record of the group for the Neogene of southwestern Brazilian Amazonia and perhaps a contribution for a better understanding of the anatomy of certain groups, as well as their distribution in the northern South America.
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Serpents of Empire : moral encounters in natural history, c.1780-1870

Hall, James Robert January 2019 (has links)
This dissertation examines encounters between humans and snakes from the 1780s to the 1860s, principally focusing upon Britain and British India, to reassess the production and circulation of natural historical knowledge. Serpents were at once familiar and ambiguous in nineteenth-century Britain and its empire, present at every level of society through Scripture, works of natural history, and imperial print culture. They appeared across literary genres - in works of art, as dead specimens in museums, and living attractions in shows and menageries - and their material and figurative presence in London was dependent upon British imperial networks. Snakes loomed disproportionately large in the imperial imaginary, where they were entangled in a discourse of difference. The practices of the natural history of snakes were harnessed to personal ambition and colonial exigencies. By analyzing scientific books and papers, newspapers and periodicals, taxidermy and cartoons, travel accounts, and government archives from Britain and India, this study provides a connected account of how snakes were collected, transported, described, experimented with, and used for a variety of ends. Following an animal around, whether as material, textual, or visual representation, reveals a more comprehensive picture of how people engaged with animals in the nineteenth century, not confined by disciplinary or institutional boundaries at a time when these were being constructed. The cultural and emotive power of snakes makes visible the heterogeneous nature of those contributing to the production of natural historical knowledge. This thesis shows how the moral character of snakes was implicated in how they were encountered and understood by a range of actors, from museum naturalists to imperial agents, and Indian snake-charmers to working-class visitors to the zoo. The chapters examine different but overlapping modes of encounter with snakes: collecting, preserving, and presenting them in museum settings; the imbrication of anthropocentric concerns in attempts to classify and anatomize them; the mechanisms and motivations behind attempts to produce authoritative 'useful knowledge' incorporating vivisectional experiments in the Madras Presidency in the late eighteenth century; Orientalist representations of non-European interactions with snakes in nascent print culture; and the emotional economy of educational displays of living snakes in metropolitan Britain, especially with the emergence of new spaces for natural history, notably the first reptile house at the Zoological Gardens in Regent's Park. The approach brings together insights from from history of science, animal history, and new imperial histories to recover an affective dimension of natural history in imperial encounters.
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Morfologia dos fotorreceptores e genética dos pigmentos visuais de Bothrops jararaca e Crotalus durissus terrificus (Serpentes, Viperidae) / Not informed by the author

Guido Barbieri Bittencourt 30 October 2018 (has links)
Serpentes habitam grande diversidade de habitats na maior parte do planeta. Tamanha variedade ambiental implica o desempenho de distintos nichos ecológicos e padrões comportamentais, muitas vezes relacionados a diferentes adaptações de seus sistemas visuais. Não apenas a dispersão destes animais oferece oportunidades privilegiadas de investigação, os diversos e particulares históricos evolutivos neste grupo demarcam transições ambientais convenientes para esclarecer a influência da cena visual sobre a organização de sistemas visuais, comportamentos e a filogenia. A análise comparativa da retina destes animais traz informações a respeito de adaptações comportamentais e ecológicas relativas ao ambiente e padrões circadianos de atividade. Neste trabalho foi realizada a análise dos genes de fotopigmentos visuais e da morfologia dos fotorreceptores de duas espécies de serpentes da família Viperidae, Bothrops jararaca e Crotalus durissus terrificus. Três indivíduos de cada espécie foram obtidos junto ao laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan. O RNA total foi extraído a partir de retinas homogeneizadas e convertido em cDNA por meio da reação de transcriptase reversa. Os genes de interesse foram amplificados com uso de primers específicos por meio de reação em cadeia de polimerase (PCR). Após purificação dos produtos de PCR foi realizado o sequenciamento dos genes de opsinas visuais expressos nas retinas das duas espécies, lws, rh1 e sws1. Cada opsina, maximamente sensível a uma banda espectral específica e presente em diferentes populações de fotorreceptores da retina, teve o seu pico de absorção estimado com base na estrutura proteica revelada. Adicionalmente, foi conduzida análise dos tipos celulares de células fotorreceptoras da retina das duas espécies de viperídeos, por meio da técnica de imunohistoquímica, visando caracterização morfológica dos fotorreceptores em que estão compreendidas cada classe de opsina. Os resultados obtidos apontam para os mesmos grupos morfológicos de fotorreceptores e a mesma sensibilidade espectral dos respectivos pigmentos visuais, das duas espécies analisadas: cones simples e cones duplos com o fotopigmento LWS, e pico de sensibilidade espectral (max) estimado em ~555nm; cones simples com o fotopigmento SWS1, e max estimado em ~360nm; e bastonetes, com o fotopigmento RH1, com max de ~500nm. Desta forma conclui-se similaridade do nicho ecológico e do histórico natural das duas espécies, que apontam para adaptações ao habito noturno. Isto demonstra o sucesso evolutivo e a versatilidade proporcionada pela disposição de retina duplex dominada por bastonetes. Em B. jararaca e C. d. terrificus, serpentes da subfamília Crotalinae, estas características de organização do sistema visual são somadas à capacidade de detecção de comprimentos de onda infravermelhos, o que aponta para similaridades em relação a serpentes do grupo Henophidia, consideradas evolutivamente mais primitivas, e consagra novamente a vantagens obtidas na manutenção deste padrão sensorial / Serpents inhabit a great diversity of habitats around the planet. Such environmental variability implies the performance of distinct ecological niches and behavior patterns that are related to different visual system adaptations. The diversity of environments inhabited by snakes and their evolutionary history provides a privileged investigative opportunity on the adaptive organization of the visual systems, specific behaviors and phylogeny. The comparative analysis of the retina of those animals provide many information concerning behavior and ecological adaptations related to their respective environment and circadian rhythm patterns. In this study, we performed genetic analysis of the opsin genes and morphological analysis of the photoreceptors of two snakes from the Viperidae family, Bothrops jararaca and Crotalus durissus terrificus. Three subjects of each species were collected at the Butantan Institute. Total RNA was extracted from homogenized retinas, and mRNA was converted to cDNA by reverse transcriptase reaction. The opsin genes lws, rh1 and sws1 were amplified by polymerase chain reactions (PCR), using specific primers. Each opsin is expressed in a different photoreceptor population and is maximally responsive to a determined spectral absorption peak (max) that was inferred according to the protein structure. Additionally, photorreceptor cell populations were analyzed using immunohistochemistry technique. Results point out to the same morphological cell populations and the same absorption peak in their respective opsins in the two species: double and single cones with the LWS photopigment and estimated max at ~555nm; single cones with the SWS1 photopigment and max at ~360nm; and rods with the rhodopsin RH1 photopigment and max at ~500nm. In this way, great similarity of ecological niche and natural history was concluded for both species, which present adaptations to the nocturnal habit. This should demonstrate the great evolutionary success and versatility attained by the rod-domminated duplex retina. In B. jararaca and C. d. terrificus, snakes from the Crotalinae subfamily, those retinal features are summed to the capability of infra-red detection, which point out to similarity with snakes from the basal Henophidia group
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Estudo comparativo da densidade e topografia de neurônios de retinas de Philodryas olfesii e P. patagoniensis (serpentes, colubridae)

Hauzman, Einat 16 April 2009 (has links)
As serpentes são um grupo altamente diversificado, encontradas em praticamente todas as regiões do planeta, ocupando diferentes ambientes. Sua diversidade adaptativa indica a grande variabilidade dos órgãos sensoriais, adaptados ao hábitat e hábitos de cada espécie. Estudos sobre o sistema visual das serpentes são escassos e tem grande importância na compreensão de caracteres ecológicos, comportamentais e filogenéticos. Nos vertebrados as informações visuais são projetadas na retina e inicialmente processadas nessa camada neural, antes do processamento que ocorre no sistema nervoso central. Os tipos de células encontradas na retina, bem como sua densidade e distribuição variam entre as espécies e determinam especializações do sistema visual. Neste trabalho foi feita uma quantificaçao comparativa de fotorreceptores e neurônios da camada de células ganglionares (CCG) de duas espécies de serpentes colubrídeas diurnas, Philodryas olfersii e P. patagoniensis. Para tanto foram utilizadas técnicas de imunohistoquímica de opsinas e de marcação de Nissl. Serpentes adultas obtidas no Instituto Butantan foram anestesiadas com tiopental (30mg/kg) e sacrificadas com CO2. Os olhos foram enucleados e as retinas dissecadas e fixadas em paraformaldeido 4%. Um olho de cada serpente foi utilizado para fazer cortes radiais e testar diferentes tipos e concentrações de anticorpos. Para a preparação das retinas planas foram utilizados o anticorpo JH455, produzido em coelhos contra opsinas sensíveis aos comprimentos de onda curto de humanos (cones S) e o anticorpo JH492, produzido em coelhos contra opsinas sensíveis aos comprimentos de onda médio e longo de humanos (cones L/M). Foi utilizado anticorpo secundário biotinilado (gt -rb biot) e a revelação feita com estreptavidina acoplada a molécula florescente CY3. Os cortes radiais e as retinas planas foram observadas em microscópio fluorescente equipado com câmara digital conectada a microcomputador dotado de programa para captura de imagens. A partir de imagens da retina obtidas com espaçamento mínimo de 0,5 mm foram feitas as contagens das células e os mapas de isodensidade celular. A densidade média dos fotorreceptores foi semelhante nas duas espécies (11.183,1 ± 1.107,4 células/mm2 em P. olfersii e 11.531,2 ± 1.054,9 células/mm2 em P. patagoniensis), assim como a proporção dos diferentes tipos de cones (3% cones S e 83% cones L/M em P. olfersii, e 5% cones S e 85% cones L/M em P. patagoniensis). As densidades de células da CCG também foram semelhantes (10.117,5 ± 1.026 células/mm2 em P. olfersii e 9.834,9 ± 2.772,2 células/mm2 em P. patagoniensis). Entretanto, os mapas de isodensidade mostraram diferentes regiões de especialização. P. olfersii apresentou uma faixa horizontal e duas areas centralis de maior densidade celular, uma na região central e uma na região caudal, indicando a melhor acuidade visual nos campos de visão frontal e lateral, o que possivelmente auxilia na locomoção e forrageamento no extrato arbóreo. P. patagoniensis apresentou maior densidade celular na região ventral e rostral, indicando a maior acuidade no campo visual superior e posterior, auxiliando na percepção da aproximação de predadores e animais maiores, importante para a sobrevivência de serpentes terrestres e possivelmente para a percepção de presas localizadas em estrato arbustivo. / Snakes are a diversified group found in almost all regions of the planet, occupying different habitats, with exception to Polar Regions, a few islands and the deeper ocean waters. Its diversity indicates the high variability of sensory organs, which are adapted to the habits and habitats of each species. Studies about snakes visual system are scarce and have a great importance for the understanding of their ecology, behavior and phylogeny. In vertebrates the visual information is projected in the retina and initially processed in this neural tissue, before its processing in the central nervous system. The different kinds of cells present, as well as its density and distribution in the retina, vary between species and determinate specializations of the visual system. In this study we compared the density and distribution of photoreceptors and neurons of the ganglion cells layer (GCL) of two diurnal colubridae snakes, the arboreal Philodryas olfersii and the terrestrial P. patagoniensis, with opsins immunohistochemistry and Nissl staining. Adult snakes obtained in Instituto Butantan were anesthetized with thiopental (30mg/Kg) and the euthanasia was done with CO2. The eyes were enucleated and the retinas dissected and fixed in paraformaldeid 4%. One eye of each species was sectioned to test different antibodies and the counting for the determination of topographic distribution of density was made in flattened wholemount retinas. In the wholemounts retinas it was utilized the antibodies JH455 produced in rabbit against human S cone opsins and JH492 produced in rabbit against human L/M cone opsins. The photoreceptors density were similar in the two species (11,1831 ± 1,107.4 cells/mm2 in P. olfersii and 11,531.2 ± 1,054.9 cells/mm2 in P. patagoniensis), as well as the proportion of the different types of cells (3% S cones and 83% L/M cones in P. olfersii, and 5% S cones and 85% L/M cones in P. patagoniensis). The GCL cells density were also similar (10,117.5 ± 1,026 cells/mm2 in P. olfersii and 9,834.9 ± 2,772.2 cells/mm2 in P. patagoniensis). However, the isodensity maps showed different specializations regions. P. olfersii showed a horizontal streak and two areae (area centralis) with higher density, in the central and in the caudal regions, indicating a better visual acuity in the lateral and in the frontal visual field, what is possibly very important for locomotion and searching for preys (foraging) in the arboreal layer. P. patagoniensis showed a higher cell density in the ventral and rostral regions of the retina, indicating a better visual acuity in the superior and posterior visual field, what is important to perceive the approaching of predators and terrestrial animals and preys located in underbushes above the snake.
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A pharmacological characterisation of death adder (Acanthophis Spp.) venoms and toxins

Wickramaratna, Janith C. January 2003 (has links)
Abstract not available
209

Ecological and phylogenetic characteristics of consumed red-backed salamanders influence antipredator behavior of conspecifics

Taylor, David A. January 2006 (has links)
Thesis (M.S.)--State University of New York at Binghamton, Biology Department, 2006. / Includes bibliographical references.
210

Spatial and Feeding Ecology of the Fer-de-Lance (Bothrops asper) in Costa Rica

Wasko, Dennis Keith 14 April 2009 (has links)
Understanding the ways in which animals utilize space and obtain food are central themes in modern ecology. Formulating broad principles and elucidating the factors explaining such patterns are limited, however, by the availability of data from a broad range of species and systems. This problem especially true of snakes, a predator group about which even the most basic natural history data are often entirely lacking, even among abundant, widespread, and ecologically-important species. I studied the natural history and ecosystem role of one such species, the fer-de-lance (Bothrops asper) in lowland rainforest in Costa Rica. B. asper is a large, cryptic pitviper that is highly abundant in many Central American ecosystems and is strongly relevant to human health due to high incidence of snakebite, yet its biology under natural conditions is almost entirely undocumented. I used radiotelemetry to quantify home range, movement patterns, habitat usage, and foraging behavior. B. asper was found to have smaller home ranges and reduced movement patterns than similarly-sized temperate pitvipers, likely due to a greater reliance upon ambush foraging in patches of high prey density. Snakes also demonstrated strong selection for swamp habitat, which may reflect efforts to exploit frogs as a primary food source due to low availability of small mammals at the study site. I subsequently addressed the trophic status of this B. asper population using a supplemental-feeding experiment. In comparison to control snakes, individuals receiving supplemental food had smaller home ranges, shorter and less frequent movements, increased mass acquisition, and shifted to primarily forest rather than swamp habitat. These results support the suggestion that B. asper at the study site are strongly food-limited. Finally, I tested the hypothesis that fer-de-lance mediate local seed-predation rates by influencing habitat usage and foraging behavior of rodents. A series of behavioral experiments conflicted with many existing studies in failing to support this idea, as three rodent species demonstrated little snake avoidance, and none of likely ecological relevance. Collectively, this dissertation represents the first comprehensive field study of Bothrops asper and is among the first for any tropical snake, and suggests several avenues for future research.

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