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Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em listaGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2009 (has links)
O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada.
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Tratamento cirúrgico de tumores neurogênicos mediastinais em crianças : estudo interinstitucionalFraga, José Carlos Soares de January 2009 (has links)
Introdução: Os tumores neurogênicos mediastinais na criança são incomuns, sendo responsáveis por 15-25% de todos os tumores primários desta localização. A maioria deles se origina dos nervos simpáticos, e se localizam quase que exclusivamente no mediastino posterior. Objetivos: Avaliar o tipo de tumor, idade, apresentação clínica, tipo de cirurgia e sobrevida de crianças operadas por tumor neurogênico de mediastino. Material e Métodos: Após aprovação das comissões de ética, foi realizada revisão retrospectiva de 43 crianças (22 do sexo masculino) operadas por tumor neurogênico mediastinal em dois hospitais terciários, no período de março de 1998 a junho de 2009. Resultados: A mediana de idade das crianças no momento do diagnóstico foi 3 anos (0,6- 4,7). Dos tumores operados, 20 (47%) eram neuroblastomas, 13 (30%) ganglioneuroblastomas e 10 (23%) ganglioneuromas. Somente 6 crianças (14%) eram assintomáticas no momento do diagnóstico; as restantes apresentavam tosse (30%), dispnéia (21%), sibilância (11,6%), manifestações de compressão de medula espinhal (7%), e Síndromes dos Olhos Dançantes (7%), e de Horner (7%). A cirurgia foi realizada por toracotomia em 38 (88%) e por videotoracoscopia em 5 (12%). Quando comparadas àquelas submetidas à toracotomia, as crianças operadas por videotoracoscopia apresentaram estatisticamente tumores de tamanho menor (p=0,01), bem como menos tempo de drenagem torácica (p=0,011) e de internação (p=0,016). Não houve mortalidade cirúrgica. Complicações pós-operatórias ocorreram em onze crianças (25,6%): Síndrome de Horner em 5 crianças (11,6%), sendo que 3 após toracotomia e 2 após toracoscopia; as demais ocorreram após toracotomia: quilotórax em 2 (4,7%), pneumotórax em 2 (4,7%), empiema em uma (2,3%) e traqueobroncomalacia grave em outra (2,3%). Houve recorrência do tumor em 4 crianças (9,3%) operadas por toracotomia, e 2 mortes em crianças com neuroblastoma (4,6%). A sobrevida geral foi de 95,4% com uma mediana de tempo de seguimento de 3,5 anos (0,7 – 4,4). Conclusões: A maioria das crianças com tumor neurogênico mediastinal é sintomática no momento do diagnóstico. A ressecção cirúrgica destes tumores é segura, e possibilita boa sobrevida em longo prazo. A abordagem por videotoracoscopia é apropriada para pequenos tumores, e possibilita menores tempos de drenagem torácica e de internação. / Introduction: Neurogenic mediastinal tumors are uncommon, and comprise 15-25% of all primary mediastinal tumours. The majority of them arises from sympathetic nerves and is found almost exclusively in the posterior mediastinum. Purpose: To identify age, type of tumor, clinical spectrum, type of surgical resection and survival in children with thoracic neurogenic tumours. Methods: With ethics approval we reviewed the case notes of 43 consecutive children (22 males) operated for mediastinal neurogenic tumour in two different institutions from March 1998 to June 2009. Results: The median age at diagnosis was 3 years (0,6-4,7). Of the 43 tumours operated: 20 were neuroblastomas (47%), 13 ganglioneuroblastomas (30%) and 10 ganglioneuromas (23%). Only 6 (14%) of these tumours were discovered incidentally, the remaining 37 (86%) being symptomatic: cough (30%), dyspnea (21%), wheezing (11,6%), neurological spinal compression (7%), dancing eyes (7%) and Horner (7%) syndromes. Tumour resection was undertaken by open operation in 38 cases (88%) and by thoracoscopy in 5 (12%). There were no surgical deaths. Postoperative complications occurred in 11 children (25,6%). Horner’s syndrome was seen in 5 children (11,6%), 2 thoracoscopic and 3 open. All others complications were observed after open surgery: chylothorax in 2 (4,7%), pneumothorax in 2 (4,7%), thoracic empyema in 1 (2,3%) and severe tracheobronchomalacia in a further one (2,3%). Tumour recurrence occurred in 4 children (9,3%) operated by open surgery, and there were 2 death in children with neuroblastoma. The all survival was 95.4% in a median follow-up of 3,5 years (0,7-4,4). Conclusions: Most children with thoracic neurogenic tumours are symptomatic at diagnosis. Surgical resection of these tumours in children is safe and with good long-term survival. The thoracoscopic approach is appropriate for small tumours, and it carries out less postoperative lengths of thoracic drain and hospitalization.
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Digitoxina aumenta a sobrevida de ratas portadoras de insuficiência cardíaca consequente ao infarto do miocárdio de grandes dimensões / Digotoxin prolongs survival of female rats with heart failure due to large myocardial infarctionHelber, Izo [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:47:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008 / Objetivo Insuficiência cardíaca congestiva (ICC) é o maior preditor de mortalidade
entre as doenças cardíacas. Este trabalho foi conduzido para analisar, pela
primeira vez, se a digitoxina afeta a sobrevida de ratos com ICC que se segue ao
Infarto do Miocárdio.
Material e métodos e Resultados Durante período de observação de 280 dias, foi
avaliada a influência da administração de digitoxina (0,1 mg/100 g/dia, via oral) na
sobrevida de ratas fêmeas (n = 170) infartadas e randomizadas em dois grupos:
Controle (C: n = 85) ou Digitoxina (D: n = 85). A sobrevida média foi de 235 ± 7 dias
(95% IC: 220 to 249) em C e 255 ± 5 dias (95% IC: 244 to 265) em D; o teste
logrank aproximou-se dos limites da significância (p = 0,0602). A digitoxina não
afetou a sobrevida de ratos com ICC dependente de Infarto do Miocárdio (IM) <
40% do ventrículo esquerdo, mas prolongou a sobrevida de ratos com IM ≥ 40%.
Morte foi observada em 56% de C ≥ 40% e em 34% de D ≥ 40%. O teste logrank
caracterizou maior mortalidade em C (p = 0,0161), com razão de risco igual a 2,03.
ICC foi identificada em todas as ratas que faleceram. O teor de água do pulmão e a
mecânica miocárdica – analisada em músculo papilar – foram analisadas em C (n =
7) e D (n = 14). Diferenças significantes foram observadas (x±epm) no teor de água
do pulmão (C: 82 ± 0,4; D: 80 ± 0,3%; p = 0,0014), tensão desenvolvida (C: 2,7 ±
0,3; D: 3,8 ± 0,3 g/mm2
; p = 0,0286) e em sua primeira derivada temporal (C: 24 ±
3; D: 39±4 mg/mm2
/s; p = 0,0109). A depressão da contração pós-pausa foi
atenuada em D. Conclusões: A administração por período prolongado de digitoxina reduziu
marcadamente o comprometimento miocárdico após Infarto do Miocárdio, atenuou
a disfunção miocárdica, reduziu a congestão pulmonar, fornecendo a primeira
evidência da eficiência da digitoxina em prolongar a sobrevida na Insuficiência
Cardíaca experimental. / Congestive heart failure (CHF) is a major predictor of death. We design this protocol
aiming to analyze, for the first time, whether digitoxin affect survival of rats with CHF
due to Myocardial Infarction. Methods and Results – The influence of digitoxin
administration (0.1 mg/100 g/day, orally) on the survival of decompensate infarcted
female rats (n=170) randomized as Control (C: n=85) or Digitoxin (D: n=85) was
evaluated during a 280-day observational period. Mean survival was 235±7 days
(95%CI: 220; 249) for C and 255±5 days (95%CI: 244; 265) for D; the logrank test
revealed a borderline significant difference (p=0.06). Digitoxin did not affect
(p=0.5595) survival in rats presenting CHF due to myocardial infarction (MI) <40%
of the left ventricle; however, prolonged survival in rats presenting MI ≥40%. Indeed,
death was reported for 56% in C≥40% and 34% rats in D≥40%; the logrank test
defined significantly (p=0.0161) higher mortality in C, with a hazard ratio of 2.03
(95%CI: 1.13; 3.55). CHF was present in all deceased rats. Pulmonary water
content (PWC) and papillary muscle mechanics were analyzed in C (n=7) and D
(n=14) survivors. Significant differences were observed (x±epm) regarding PWC (C:
82±0.4; D: 80±0.3%; p=0.0014), developed tension (C: 2.7±0.3; D: 3.8±0.3 g/mm2
;
p=0.0286) and +dT/dt (C: 24±3; D: 39±4 mg/mm2
/s; p=0.0109). Post-rest
contraction was more depressed in C than in D. Conclusion – long-term digitoxin
administration markedly reduced cardiac impairment after myocardium infarction,
attenuated myocardial dysfunction, reduced pulmonary congestion, and provided
the first evidence regarding the efficiency of digitalis in prolonging survival in
experimental cardiac failure. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Padrões e tendências de morbimortalidade e sobrevida em crianças com AIDS no Brasil / Patterns and trends of mortality and survival in brazilian children with AIDSRamos Júnior, Alberto Novaes January 2011 (has links)
RAMOS JÚNIOR, Alberto Novaes. Padrões e tendências de morbimortalidade e sobrevida em crianças com AIDS no Brasil. 2011. 311 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-06T13:26:53Z
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Previous issue date: 2011 / HIV/AIDS infection among children is in the process of being eliminated as a public health problem in high-income countries, but still maintains an elevated level of morbidity-mortality in developing nations. Brazil stands out for its consistent HIV/AIDS control policy, particularly its adoption of free and universal distribution of HAART in 1996. This thesis describes the patterns and trends of morbidity-mortality and survival in children with AIDS in Brazil. Two analytical groupings were formed: 1) national studies of AIDS morbidity-mortality in children, 2) national survival studies in children with AIDS. In the first group, an ecological time-series study was undertaken (1984-2008) on cases (14,314) and deaths (5,041) from AIDS in Brazil by region and age group (0-12 and 0-4 years), based on an analysis of the respective rates using polynomial regression, percentage differences and ratios in the pre-HAART and HAART eras. In addition, a temporal trend analysis was done (1999-2007) on mortality from the various causes related to HIV/AIDS infection in children in Brazil (2,191/680,736) using Mortality Odds Ratio (MOR). Among the second group, a multi-centric, national retrospective cohort study of survival of children with AIDS (920 children, 1999-2002, until 2007) and associated factors was conducted with integrated analysis of the first national study (914 children, 1983-1998, until 2002) for verification of survival trends and occurrence patterns of late diagnosis and AIDS-defining diseases. The results point to the fact that Brazil shows a reduction of AIDS morbidity and mortality after the implementation of HAART, but with large regional disparities. The poorest regions of the country (North/Northeast) showed the worst trend for mortality (p<0.001), despite the concentration of cases and deaths in the most developed regions (South/Southeast). In terms of incidence, evolution in the Northeast stabilized (p<0.001), whereas the South showed increasing trends for children aged 0-4 (p<0.001), with the highest national rates for both age groups. The mortality rate from causes not related to HIV/AIDS between 1999 and 2007 was stable (0.08/100,000 population). The MOR indicates an increasing trend of these causes from 2000-2007 (1.18 versus 1.85), although not statistically significant (p=0.413). A trend of specific causes was not identified in this group. The probability of survival at 60 months was 0.88 (CI 95%: 0.86-0.91), with the lowest survival rates among children <1 year of age (p=0.013), category C (p<0.001), opportunistic diseases (p<0.001) and without ART (p<0.001). In the national studies there were, respectively, 420 (46%) and 109 (11.8%) deaths, with a trend for increased survival (p<0.001), varying from 0.20 (<1988) to 0.90 (2001-2002) post-HAART (0.41 versus 0.84, p<0.001). There was a reduction in late diagnosis and AIDS-defining diseases in children born (p=0.009 and p<0.001) and diagnosed post-HAART (p=0.004 and p<0.001), though with elevated frequencies still seen in the second cohort (47.7% versus 36.1% and 80.7% versus 50.8%). Bacterial diseases and pneumocystosis remained important, but to a lesser degree. It is concluded that morbidity-mortality due to AIDS among Brazilian children has been declining, principally after the adoption of HAART. Survival increased significantly to the point of making AIDS a chronic condition with inherent challenges. However, there were regional inequalities with differences in the implementation of control activities, and worse conditions in the poorest regions, still showing characteristics of the pre-HAART era. In addition, the study reveals important issues related to coverage/quality of health care for women (particularly pre-natal care and family planning) and for children exposed to or infected with HIV, as well as to the dynamics of HIV-1 transmission in Brazil. / A infecção pelo HIV/aids em crianças vem sendo eliminada como problema de saúde pública em países desenvolvidos, mas mantém elevada carga de morbimortalidade naqueles em desenvolvimento. O Brasil se destaca pela política consistente de controle, especialmente pela adoção universal/gratuita da HAART em 1996. Esta tese visa caracterizar padrões e tendências de morbimortalidade e sobrevida em crianças com aids no país. Foram estruturados dois blocos analíticos: 1) estudos nacionais de morbimortalidade por aids em crianças, 2) estudos nacionais de sobrevida em crianças com aids. No primeiro bloco realizou-se estudo ecológico do tipo série temporal (1984-2008) de casos (14.314) e óbitos (5.041) por aids no Brasil, regiões e grupos etários (0-12 e 0-4 anos), baseado na análise dos respectivos coeficientes por modelos de regressão polinomial, diferença percentual e razões nas eras pré-HAART e HAART. Adicionalmente, realizou-se análise de tendência temporal (1999-2007) da mortalidade por causas múltiplas relacionadas à infecção pelo HIV/aids em crianças infectadas no Brasil (2.191/680.736) pela estimativa da razão de chances de mortalidade (MOR). No segundo bloco, realizou-se estudo de coorte retrospectiva, multicêntrico-nacional, de sobrevida em crianças com aids (920 crianças, 1999-2002, até 2007) e fatores associados, com análise integrada ao primeiro estudo nacional (914 crianças, 1983-1998, até 2002) para verificação de tendências de sobrevida e padrões de ocorrência de diagnóstico tardio e doenças definidoras de aids. Os resultados demonstram que o Brasil apresenta redução da tendência temporal da morbimortalidade da aids após a adoção da HAART, mas com grandes desigualdades regionais. As regiões mais pobres do país (Norte/Nordeste) apresentaram o pior cenário para mortalidade (p<0,001), apesar da concentração de casos e óbitos nas regiões mais desenvolvidas (Sul/Sudeste). Para a incidência, o Nordeste evoluiu com estabilização (p<0,001); o Sul apresenta tendência crescente para crianças 0-4 anos (p<0,001) e os maiores coeficientes do país em ambos grupos etários. O coeficiente de mortalidade por causas não relacionadas ao HIV/aids entre 1999-2007 era estável (0,08/100.000 habitantes). A MOR indica tendência de crescimento destas causas entre 2000-2007 (1,18 versus 1,85), embora não significativa (p=0,413); não foi verificada tendência de causas específicas neste grupo. A probabilidade de sobrevida em 60 meses foi de 0,88 (IC 95%: 0,86-0,91), com menor sobrevida para crianças com <1 ano (p=0,013), categoria C (p<0,001), doenças oportunistas (p<0,001) e sem TARV (p<0,001). Nos estudos nacionais, houve, respectivamente, 420 (46%) e 109 (11,8%) óbitos, com tendência de ampliação da sobrevida (p<0,001), variando de 0,20 (<1988) a 0,90 (2001-2002), e também pós-HAART (0,41 versus 0,84, p<0,001). Houve redução do diagnóstico tardio e de doenças definidoras em crianças nascidas (p=0,009 e p<0,001) e diagnosticadas pós-HAART (p=0,004 e p<0,001), com proporções ainda elevadas na segunda coorte (47,7% versus 36,1% e 80,7% versus 50,8%); doenças bacterianas e pneumocistose mantiveram importância, com menor grau. Conclui-se que a morbimortalidade da aids em crianças no país vem sendo reduzida, sobretudo pós-HAART. A sobrevida ampliou-se significativamente, tornando a aids uma condição crônica, com desafios inerentes. Mas desigualdades regionais indicam implementação diferenciada das ações, com pior cenário nas regiões mais pobres, com aspectos ainda da era pré-HAART. Adicionalmente, o estudo revela questões importantes relacionadas à cobertura/qualidade da atenção à saúde da mulher (em especial pré-natal e planejamento familiar) e às crianças expostas/infectadas pelo HIV bem como à complexidade da dinâmica de transmissão do HIV-1 no país.
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Câncer de mama em mulheres jovens no Rio de Janeiro: estudo de fatores de risco e sobrevida / Breast cancer in young women in Rio de Janeiro: study of risk factors and survivalOrtega-Jácome, Guillermo Patricio January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / O câncer de mama é um dos cânceres mais comuns a nível mundial e no Brasil. O câncer de mama não é comum em mulheres jovens (menor que 36 anos) porém tem um prognóstico ruim e uma pobre sobrevida. O objetivo deste estudo é verificar fatores de risco e sobrevida em mulheres jovens diagnosticadas com câncer de mama em um centro de referência oncológica em câncer na cidade de Rio de Janeiro. Mulheres com menos de 36 anos de idade com diagnóstico histopatológico de câncer de mama no Instituto Nacional de Câncer entre 01/01/1999 e 31/12/2006 foram selecionadas para o estudo. (...)
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Preditores de resposta ecocardiográfica e de mortalidade à terapia de ressincronização cardíaca em um hospital terciário no sul do Brasil : um estudo de coorteGazzoni, Guilherme Ferreira January 2016 (has links)
Fundamento: O sucesso da terapia de ressincronização cardíaca (TRC) depende da seleção apropriada dos pacientes. Objetivo: Avaliar preditores de mortalidade e resposta à TRC. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo. Foram incluídos pacientes submetidos à TRC no Hospital São Lucas/PUCRS entre 2008 e 2014. Resultados: Foram incluídos 170 pacientes. A mortalidade foi de 30% em seguimento médio de 34 meses. Os preditores independentes foram idade (hazzard ratio [HR] de 1,05; p=0,027), infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio (HR de 2,17; p=0,049) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (HR de 3,13; p=0,015). O percentual de estimulação biventricular foi protetor de mortalidade ([HR] 0,97; p = 0,048). Os preditores independentes associados a reposta ecocardiográfica foram ausência de insuficiência mitral, bloqueio de ramo esquerdo e percentual de estimulação biventricular. Conclusão: Mortalidade foi independentemente associada à idade, presença de DPOC e IAM prévio. O maior percentual de estimulação biventricular foi associado a melhora da sobrevida.
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Estimação de razão de azares por meio de regressão quantílica para dados com censura à direita : uma abordagem computacionalBessel, Marina January 2017 (has links)
O modelo de riscos proporcionais de Cox é um dos métodos mais utilizados na pesquisa clínica e epidemiológica para a análise de dados censurados, em grande parte por não exigir o conhecimento da distribuição de probabilidades do tempo. A principal suposição do modelo é a proporcionalidade de riscos ao longo do tempo, que pode ser restritiva em algumas situações práticas, como relações não lineares nas covariáveis ou efeitos de tratamentos que declinam no tempo. O modelo impõe uma estrutura global na função de sobrevivência e estima um único “efeito” médio, impossibilitando assim a estimação de “efeitos” das covariáveis localmente. A análise de dados censurados pode ser ainda mais complexa nos casos em que as censuras ocorrem somente em determinados períodos do tempo. Uma abordagem recente é o uso de modelos de regressão quantílica para dados de sobrevivência. São métodos robustos e flexíveis, no sentido em que permitem descrever a relação dos preditores em diferentes quantis da distribuição do tempo de sobrevivência. Pode ser vantajosa particularmente quando não estão atendidas as suposições de proporcionalidade de riscos e de linearidade. A grande maioria dos trabalhos sobre regressão de sobrevivência quantílica aborda aspectos da estimação dos parâmetros do modelo. No contexto epidemiológico, no entanto, frequentemente o objetivo é estimar o efeito (ou associação) de uma determinada exposição sobre o tempo até a ocorrência do evento. Este trabalho apresenta uma revisão das abordagens para estimação dos coeficientes do modelo de regressão quantílica para dados com censura à direita e uma abordagem computacional para estimar a função de risco (hazard rate) e razões de azares (hazard ratio) utilizando regressão quantílica. Os resultados das simulações mostraram que as estimativas de razão de azares diminuem na direção do valor de referência ao logo do tempo de acompanhamento. / The Cox proportional hazards model is one of the most widely used methods in clinical and epidemiological research for the analysis of censored data, largely because it does not require knowledge of survival time density. The main assumption of the model is proportionality of risks over time, which may be restrictive in some practical situations, such as nonlinear relationships in covariates or effects of treatments that decline over time. The model imposes a global structure on the survival function and estimates a single mean "effect", making it impossible to estimate the "effects" of the covariates locally. Analysis of censored data may be even more complex in cases where censoring occurs only in certain periods of time. A recent approach is the use of quantile regression models for survival data. They are methods robust and flexible, in the sense they allows to describe the relationship of the predictors in different quantiles of the distribution of survival time. It may be advantageous particularly where the proportionality assumptions of risk and linearity are not met. The vast majority of the work on quantile survival regression addresses aspects of estimation of parameters. In the epidemiological context, however, the objective is often to estimate the effect (or association) of a given exposure to the occurrence of the event over time. This work presents a review of the approaches to estimate the coefficients of the quantile regression model for right censored data as well as a computational approach to estimate the hazard rate and hazard ratio using quantile regression. The results of the simulation study show that the hazard ratio estimates decreases towards the reference value as the follow-up time increase.
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AVALIAÇÃO DO PERFIL, MORTALIDADE E SOBREVIDA DOS HOMENS COM CÂNCER DE PRÓSTATA ATENDIDOS EM UM SERVIÇO DE REFERENCIA DO ESPIRITO SANTOZACCHI, S. R. 18 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-18 / Introdução: O câncer de próstata é a neoplasia maligna de maior incidência na população
brasileira e a segunda causa de mortalidade oncológica entre os homens, com uma tendência
de aumento temporal e 75% dos casos incidindo em homens acima de 65 anos. Objetivos:
Avaliar a associação das variáveis sociodemográficas e clínicas com o estadiamento clínico
inicial; analisar a mortalidade e a sobrevida e suas associações com variáveis
sociodemográficas e clínicas nos pacientes com câncer de próstata. Metodologia: Analisouse,
de forma retrospectiva, os dados dos homens com câncer de próstata registrados no
Registro Hospitalar de Câncer do Hospital Santa Rita de Cássia (HSRC), Vitória-ES, durante
o período de 01 de janeiro de 2000 a 31 de dezembro de 2006. Utilizaram-se os dados do
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) para determinar o desfecho. Analisou-se
através do Pacote Estatístico para Ciências Sociais (SPSS), versão 18.0. Para as variáveis do
estudo que apresentaram significância estatística, calcularam-se os Odds ratio brutos e
ajustados pelo modelo de regressão logística multivariada. Para se estimar a sobrevida,
utilizou-se o método de Kaplan-Meier e para a comparação das curvas de sobrevida,
empregou-se o teste de Log Rank. Calculou-se a influência das variáveis pela regressão
múltipla de Cox. Resultados: Dos 1.290 homens com câncer de próstata, 758 (58,8%)
encontraram-se vivos, 308 (23,9%) apresentaram óbito por câncer de próstata e em 224
(17,4%) o desfecho foi o óbito por outras causas. Encontrou-se um maior risco de serem
diagnosticados em estadiamento tardio os homens com PSA > 20ng/dl e escore de Gleason ≥
7. O risco foi reduzido naqueles que chegaram ao HSRC encaminhados com diagnóstico e
sem tratamento prévio. Associou-se ao óbito por câncer de próstata o escore de Gleason > 9, o
valor de PSA > 20 e a presença de metástase. Associou-se ao óbito por outras causas o estado
civil viúvo, ingressar no HSRC sem diagnóstico e sem tratamento prévio e o valor do PSA
>50 ng/dl. Encontrou-se Sobrevida Câncer de Próstata Específica (SCPE) em 5 e 8 anos de
81,9% e de 77,2% para todos os estadiamentos e Sobrevida Global (SG) em 5 e 8 anos de
70,1% e 69,8%, respectivamente. As variáveis Escore de Gleason ≥ 7, o PSA > 20 ng/dl e a
presença de metástase associaram-se a um menor tempo de sobrevida. Conclusão: As
variáveis que se associaram a um estadiamento clínico mais tardio, à mortalidade por câncer
de próstata e à redução do tempo de sobrevida são passíveis de reconhecimento e diagnóstico
precoce em consultas de rastreamento. É de extrema relevância a adoção de ações a partir de
políticas de saúde mais efetivas voltadas para o homem com o objetivo de garantir um acesso
equitativo a todos aqueles com diagnóstico de câncer de próstata, para que possam receber
diagnóstico precoce e tratamento oportuno.
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Benefício da sobrevida do transplante hepático em longo prazo de acordo com a gravidade da doença hepática no momento da inclusão em listaGleisner, Ana Luiza Mandelli January 2009 (has links)
O transplante ortotópico de fígado (TOF) é o tratamento de escolha para pacientes com doença hepática terminal. Entretanto, o benefício desse procedimento, em termos de sobrevida, é incerto, especialmente em longo prazo. Estudos recentes sugerem que, enquanto existe claro benefício na sobrevida para indivíduos com doença hepática mais avançada, para aqueles com doença menos significativa, o risco de óbito pode ser maior com o transplante do que permanecer em lista de espera. O objetivo deste trabalho é comparar a sobrevida em transplantados e listados a fim de definir o benefício atribuído ao TOF, especialmente considerando-se a gravidade da doença hepática. Neste estudo, foram incluídos pacientes com doença hepática crônica terminal listados para transplante hepático no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2005. Os pacientes foram seguidos até junho de 2006. Dos 1130 pacientes listados, 520 foram transplantados. Os critérios para alocação de órgãos neste período foram exclusivamente o tempo de espera em lista e o grupo sanguíneo. O escore MELD foi utilizado como marcador da gravidade da doença hepática. Foram observados 290 óbitos por 1000 pacientes/ano entre pacientes listados e 119 óbitos por 1000 pacientes/ano entre os pacientes transplantados. As estimativas de sobrevida de Kaplan-Meier demonstraram cruzamento da sobrevida de listados e transplantados, confirmando a inadequação dos métodos tradicionais de análise de sobrevida. Já através do modelo Gama Generalizado, as funções de sobrevida e risco (hazards) puderam ser adequadamente estimadas. Foram definidos parâmetros de localização, formato e escala específicos para listados e transplantados, permitindo funções de risco distintas para cada grupo. O escore MELD foi incluído como variável explanatória para o parâmetro de localização, sendo significativamente associado ao tempo de sobrevida tanto em listados (redução de 11% na mediana para cada aumento de um ponto no escore MELD) quanto em transplantados (redução de 12% na mediana). Através da utilização dos parâmetros do modelo Gama Generalizado, foram calculadas razões de risco em função do tempo de seguimento com intervalos de confianca estimados pelo método Delta. Foi observado um aumento imediato na razão de risco pós-TOF quando comparado à permanência em lista de espera, com razão de risco (RR) de 7,12 e intervalo de confiança com 95% de significância (IC 95%) de 3,52-14,39 para indivíduos com escore MELD de 15, a média desta população. A RR decresceu exponencialmente até cruzar a igualdade (RR igual a um) em aproximadamente três meses. Funções de sobrevida em função do escore MELD foram também estimadas através dos mesmos parâmetros. A magnitude na diferença da sobrevida em um ano aumentou proporcionalmente ao aumento do escore MELD (MELD 10: 83% vs. 90%; MELD 15: 81% vs. 80%; MELD 20: 63% vs. 78%; MELD 25: 42% vs. 74%; MELD 30: 21% vs. 71%; listados vs. transplantados, respectivamente). O escore MELD, para o qual o transplante foi significativamente benéfico relativamente a permanecer em lista de espera, foi 23 em 6 meses, 17 em 12 meses, 15 em 24 meses e 12 em 60 meses de seguimento. No modelo multivariado, outras possíveis variáveis explanatórias foram incluídas para o parâmetro de localização. Nesta análise, a idade do receptor demonstrou-se significativamente associada com a sobrevida pós-TOF, com redução de 9% na mediana por cada ano adicional. Em conclusão, o transplante hepático aumenta a sobrevida em longo prazo de pacientes elegíveis, mesmo em pacientes com doença hepática menos avançada. Entretanto, os benefícios do transplante são mais marcantes e imediatos em pacientes com doença hepática mais avançada.
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Tratamento cirúrgico de tumores neurogênicos mediastinais em crianças : estudo interinstitucionalFraga, José Carlos Soares de January 2009 (has links)
Introdução: Os tumores neurogênicos mediastinais na criança são incomuns, sendo responsáveis por 15-25% de todos os tumores primários desta localização. A maioria deles se origina dos nervos simpáticos, e se localizam quase que exclusivamente no mediastino posterior. Objetivos: Avaliar o tipo de tumor, idade, apresentação clínica, tipo de cirurgia e sobrevida de crianças operadas por tumor neurogênico de mediastino. Material e Métodos: Após aprovação das comissões de ética, foi realizada revisão retrospectiva de 43 crianças (22 do sexo masculino) operadas por tumor neurogênico mediastinal em dois hospitais terciários, no período de março de 1998 a junho de 2009. Resultados: A mediana de idade das crianças no momento do diagnóstico foi 3 anos (0,6- 4,7). Dos tumores operados, 20 (47%) eram neuroblastomas, 13 (30%) ganglioneuroblastomas e 10 (23%) ganglioneuromas. Somente 6 crianças (14%) eram assintomáticas no momento do diagnóstico; as restantes apresentavam tosse (30%), dispnéia (21%), sibilância (11,6%), manifestações de compressão de medula espinhal (7%), e Síndromes dos Olhos Dançantes (7%), e de Horner (7%). A cirurgia foi realizada por toracotomia em 38 (88%) e por videotoracoscopia em 5 (12%). Quando comparadas àquelas submetidas à toracotomia, as crianças operadas por videotoracoscopia apresentaram estatisticamente tumores de tamanho menor (p=0,01), bem como menos tempo de drenagem torácica (p=0,011) e de internação (p=0,016). Não houve mortalidade cirúrgica. Complicações pós-operatórias ocorreram em onze crianças (25,6%): Síndrome de Horner em 5 crianças (11,6%), sendo que 3 após toracotomia e 2 após toracoscopia; as demais ocorreram após toracotomia: quilotórax em 2 (4,7%), pneumotórax em 2 (4,7%), empiema em uma (2,3%) e traqueobroncomalacia grave em outra (2,3%). Houve recorrência do tumor em 4 crianças (9,3%) operadas por toracotomia, e 2 mortes em crianças com neuroblastoma (4,6%). A sobrevida geral foi de 95,4% com uma mediana de tempo de seguimento de 3,5 anos (0,7 – 4,4). Conclusões: A maioria das crianças com tumor neurogênico mediastinal é sintomática no momento do diagnóstico. A ressecção cirúrgica destes tumores é segura, e possibilita boa sobrevida em longo prazo. A abordagem por videotoracoscopia é apropriada para pequenos tumores, e possibilita menores tempos de drenagem torácica e de internação. / Introduction: Neurogenic mediastinal tumors are uncommon, and comprise 15-25% of all primary mediastinal tumours. The majority of them arises from sympathetic nerves and is found almost exclusively in the posterior mediastinum. Purpose: To identify age, type of tumor, clinical spectrum, type of surgical resection and survival in children with thoracic neurogenic tumours. Methods: With ethics approval we reviewed the case notes of 43 consecutive children (22 males) operated for mediastinal neurogenic tumour in two different institutions from March 1998 to June 2009. Results: The median age at diagnosis was 3 years (0,6-4,7). Of the 43 tumours operated: 20 were neuroblastomas (47%), 13 ganglioneuroblastomas (30%) and 10 ganglioneuromas (23%). Only 6 (14%) of these tumours were discovered incidentally, the remaining 37 (86%) being symptomatic: cough (30%), dyspnea (21%), wheezing (11,6%), neurological spinal compression (7%), dancing eyes (7%) and Horner (7%) syndromes. Tumour resection was undertaken by open operation in 38 cases (88%) and by thoracoscopy in 5 (12%). There were no surgical deaths. Postoperative complications occurred in 11 children (25,6%). Horner’s syndrome was seen in 5 children (11,6%), 2 thoracoscopic and 3 open. All others complications were observed after open surgery: chylothorax in 2 (4,7%), pneumothorax in 2 (4,7%), thoracic empyema in 1 (2,3%) and severe tracheobronchomalacia in a further one (2,3%). Tumour recurrence occurred in 4 children (9,3%) operated by open surgery, and there were 2 death in children with neuroblastoma. The all survival was 95.4% in a median follow-up of 3,5 years (0,7-4,4). Conclusions: Most children with thoracic neurogenic tumours are symptomatic at diagnosis. Surgical resection of these tumours in children is safe and with good long-term survival. The thoracoscopic approach is appropriate for small tumours, and it carries out less postoperative lengths of thoracic drain and hospitalization.
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