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Etnografia de um saber disciplinar : um olhar por sobre a sociologia e a antropologia do campesinato

Lopes, Raquel Miranda 26 July 2018 (has links)
Orientadores: Mariza Correa, Maria de Nazareth Baudel Wanderley / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-26T13:21:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lopes_RaquelMiranda_D.pdf: 10557774 bytes, checksum: 0f0c938118d5bea1fa91180261106e85 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Nesta etnografia de um saber disciplinar, buscou-se através da coleta de dados etnográficos (fatos sociais) e da análise dos textos e saberes disciplinares elaborados (fatos epistemológicos) identificar, compreender e interpretar alguns aspectos da prática teórico-metodológica disciplinar (sociologia e antropologia rural) no recorte temático estabelecido (sociologia e antropologia do campesinato) no período de 1960 até final da década de 70. A tríade autor-texto-disciplina transformou-se em objeto de pesquisa / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Antropologia Social
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Produção familiar e estrategias de reprodução social em assentamentos rurais

Couto, Andreia Terzariol 12 March 1999 (has links)
Orientador: Sonia Maria P. P. Bergamasco / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Agricola / Made available in DSpace on 2018-08-12T02:30:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Couto_AndreiaTerzariol_D.pdf: 10442629 bytes, checksum: 543699eb20bb8863b324d6f650491730 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Esta tese tem como objetivo situar a produção familiar em um espaço de reprodução familiar especifico, o assentamento de reforma agrária e analisar suas estratégias de adaptação e reprodução social inseridas nesse quadro. O ator social - o assentado - é visto aqui como um novo produtor rural, guardadas suas especificidades frente ao que se pode chamar de produtor familiar tradicional, uma vez que, entre outros fatores diferenciadores, tem acesso à terra, passando pelo estágio dos movimentos sociais rurais, o que lhe confere uma postura distinta (de reivindicação, organização, crédito e produção) frente à produção familiar tradicional. A produção familiar é aqui referenciada a partir de sua contextualização histórica, tomando-se como enfoque de sua trajetória estudos clássicos e contemporâneos sobre o campesinato, necessários para a apreensão das várias situações e abordagens teóricas que cobrem as análises dessa categoria até os dias de hoje.As estratégias de sobrevivência das famílias assentadas são observadas à luz de decisões, voltadas para a gestão do lote em termos econômicos, e sociais, e como uma das estratégias de sobrevivência, é inserida a discussão sobre a pluriatividade entre produtores familiares, tomando-se como referencial teórico estudos desenvolvidos desde a década de 60 na zona rural francesa, e como esse fato tem se apresentado na situação da produção familiar brasileira e especificamente, entre os assentados. Estes são aqui configurados como um novo produtor rural, partindo do pressuposto de que se trata de uma categoria "em construção". Essa asserção pressupõe a idéia de processo, uma vez que o assentado, estabelecido em um contexto diverso, busca um ajustamento - do ponto de vista de estratégia adaptativa - entre o que deixou para trás, um modo de ser muitas vezes ordenado pela tradição (passado agrário, saberes e costumes, autoconsumo, entre outras) e uma outra situação com a qual passa a conviver, como inserção competitiva no mercado, uso de tecnologia e novas formas de gestão / Abstract: The subject of this work is to present the family production within an specific framework of social reproduction - the "assentamento" of the Brazilian agrarian reform project - and to analyse the strategies of adaptation and social reproduction in this case. The social actor - the "assentado" - is here seen as a new family farmer, since he accessesses the land, - the "assentamento" - among other differentiated factors, through the national rural social movements, which place him in a different position, in terms of claims of organization, political, credit and production orders. The structure of the family production is here referred to its historical contextualization, as both the classical and contemporary studies about peasantry are explored as the necessary topics to the comprehension of some situations and theorethical issues of this cathegory until nowadays. Also, the social and economic strategies the family producers put in practice in order of meet their needs are analysed. The discussion concemed the pluriactivity is placed getting as a theoretical issue studies develloped since the 60's among the French family farmers and how this fact has been presented in the Brazilian structure, specially among the "assentados", cinsidered as a new family farmer This cathegory "in construction" is supported by an idea of processo The "assentado", in this context, searches for an adjustment between his past (traditional) and one other situation: new practices of management, closer connection with the market and technology / Doutorado / Planejamento e Desenvolvimento Rural Sustentável / Doutor em Engenharia Agrícola
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A qualidade de vida das famílias no Perímetro Irrigado de São Gonçalo: ethos e racionalidade

GOMES, Ramonildes Alves January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:16:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9325_1.pdf: 4284341 bytes, checksum: 264893b7a88b667336ca8a4ebad0ebaa (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo desta tese é compreender e explicar os indicadores que as famílias colonas do Perímetro Irrigado de São Gonçalo (PISG) utilizam para avaliar a sua qualidade de vida. O estudo sugere que a qualidade de vida dessas famílias é definida por uma lógica que relaciona elementos de uma ordem moral, centrada no ethos do colono, definido por aspectos como: família, terra, trabalho aos elementos de uma razão prática representada pelo acesso à água, às políticas públicas e às condições para morar, trabalhar e oferecer oportunidades aos filhos. Para situar o tema da qualidade de vida na abordagem sociológica, privilegiamos argumentos da economia moral, fundamentados na tese do Desenvolvimento como Liberdade de Amartya Sen (2000) articulada à categoria sociológica estilo de vida, cunhada por Bourdieu (1983) e associada à sociologia da família camponesa. A partir da experiência de vida como sitiantes e da relação com a família, com o trabalho da terra é que esse grupo pensa, organiza e dá sentido ao mundo social. Portanto, é a origem camponesa que vai estruturar a vida material e simbólica dessas famílias, influenciando a formação de uma identidade coletiva, que antecede e se sobrepõe à consciência individual, característica do homem moderno. Essa articulação possibilitou a formulação de um argumento capaz de explicar a complexidade das práticas inerentes ao estilo de vida do irrigante, sem romper completamente com o estilo de vida do camponês, ambos legitimadores de um conceito de qualidade de vida. Como estratégia metodológica, optamos por um estudo etnográfico, tendo como foco as trajetórias de vida narradas, as ações e as representações sociais observadas no próprio cotidiano das famílias. A pesquisa foi realizada no período de 2002 a 2004. Os dados foram analisados a luz do debate sobre as categorias habitus, estilos de vida e economia moral. Para nós, abordar a qualidade de vida, a partir desse referencial, permitiu concluir que este é um conceito que se expressa por um lado, num projeto de vida idealizado e, por outro, por carências e necessidades definidas na sociedade de consumo. Nesse sentido, o acesso à terra, à água e a melhores condições de vida conquistadas dentro do Projeto de Irrigação, não são os únicos bens valorizados pelas famílias na avaliação da sua qualidade de vida. Mais do que isso, para elas, é necessário que haja respeito aos valores e às disposições internalizadas. E mais, que seja assegurada a continuidade de um modo de vida, definido por uma ética da qual depende a sua felicidade
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Posses e posseiros de Pontinopolis : a busca da terra prometida

Duarte, Lyz Elizabeth Amorim Melo 10 December 1990 (has links)
Orientador : Maria de Nazareth Baudel Wanderley / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-13T22:32:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Duarte_LyzElizabethAmorimMelo_M.pdf: 6023713 bytes, checksum: 1ffef52f2fa4b0f7910c70d417c5e89a (MD5) Previous issue date: 1990 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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O processo de trabalho na agricultura intensificada : estudo sobre perimetro publico irrigado no Vale do São Francisco

Andrade, Eunice de 21 September 1992 (has links)
Orientadores : Maria Tereza Sales de Melo Suarez, Juarez Rubens Brandão Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-15T19:56:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Andrade_Eunicede_M.pdf: 4064744 bytes, checksum: ca68b6dfe12299eecc50cab8094b9396 (MD5) Previous issue date: 1992 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em Sociologia
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O Brasil rural nas obras de Monteiro Lobato nas décadas de 1910 a 1930

Silva, Luciana Meire da [UNESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:31:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013Bitstream added on 2014-06-13T20:01:37Z : No. of bitstreams: 1 silva_lm_dr_mar.pdf: 857694 bytes, checksum: 762742b54948c09dc4ab182c571bda7b (MD5) / Nesta pesquisa analisamos sociologicamente as obras de Monteiro Lobato, publicadas nas décadas de 1910 a 1930, como fontes importantes de interpretações das particularidades e especificidades da sociedade rural brasileira. Entendemos que Monteiro Lobato não se propôs a ser “sociólogo” como Alberto Torres, Oliveira Viana, entre outros, mas, nossa análise buscou em suas historietas, contos e crônicas uma “sociologia” do Brasil rural das décadas de 1910 a 1930. Embora o pensamento de Monteiro Lobato seja considerado regionalista, entendemos que em seus escritos há uma preocupação com o país como um todo. De modo que a civilização do café e a região do Vale do Paraíba podem ser paradigmáticas para pensar a Nação. Nesta tese tentamos demonstrar que Monteiro Lobato elaborou um projeto de país e o rural ocuparia um lugar importante nessa ideia de nação futura, o que nos faz pensá-lo como um importante intelectual da sociedade brasileira, defensor da modernização nos moldes racionais de aproveitamento das riquezas e dos recursos naturais. Monteiro Lobato, em seus escritos, trava intensos debates com a intelectualidade e o público leitor dos jornais, livros e revistas, e faz importantes referências ao contexto ideológico abrangente dos finais do século XIX e início do XX, como observamos neste trabalho. Atento ao contexto, imerso na conjuntura imediata, não hesita em fazer muitas e intensas revisões das suas ideias, num movimento que chamamos de pendular. Concluímos que foi um intelectual de uma longa época de transição e nela tentou enxergar saídas e caminhos a partir dos seus diagnósticos às vezes lúcidos, às vezes, polêmicos, que poucas vezes coincidia com pensamento dominante do seu tempo / This research is aimed at analyzing, in a social view, the work of Monteiro Lobato published from the 1910’s to the 1930’s, as source of important interpretations of the peculiarities and specificities of the Brazilian rural society. It is understood that Monteiro Lobato was not intended to be a “sociologist” such as Alberto Torres and Oliveira Viana, among others, but our research analyzed in his stories, short stories and chronicles some “sociology” of the rural Brazil from the 1910’s to the 1930’s. Although Lobato’s thinking is considered regionalist, we understand that in his work there is a concern about the country as a whole, so the civilization of coffee and the region of Vale do Paraíba can be a paradigm to think about the Nation. In the present work, it is intended to demonstrate that Monteiro Lobato elaborated a project of country, and the rural state would occupy an important rank in this idea of future nation, which lead us to consider him as a prominent intellectual in the Brazilian society, defender of the modernization in the national models of better use of natural resources. In his work, Monteiro Lobato engages in intensive debates with intellectual groups and newspaper, books and magazines readers, while makes important references to the comprehensive ideological context in the late 19th and early 20th, as herein observed. Alert to the context, absorbed into the immediate scenario, he did not hesitate to make several intense reviews of his ideas in a moment called pendulum. We concluded he was an intellectual of a long transition period, who tried to find exits and ways out from his diagnosis, sometimes clear or controversial, for a few times coincident to the dominant current thought
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Território e ruralidade : a demistificação do fim do rural

Blume, Roni January 2004 (has links)
Este trabalho analisa a incorporação do território como conceito e como abordagem normativa no estudo do rural e das temáticas ligadas a ruralidade. Para isto, se aprecia de que modo estas posições analíticas e normativas afetam o conteúdo conceitual do que se define como rural, e como estas influenciam na concepção da ruralidade. Para o debate analítico, buscou-se a posição das principais correntes da sociologia norte-americana. A partir desta revisão, verificou-se como a discussão está ocorrendo nas vertentes brasileiras. No Brasil, alguns autores têm enfatizado a pertinência do uso do enfoque territorial como uma nova abordagem para analisar e estudar os problemas do rural e da ruralidade. Contudo, antes de se partir para uma nova referência teórica e metodológica, é preciso verificar como o rural é definido em termos normativos. A definição do que é o rural no País é oriunda do decreto n° 311 de 1938, ainda em vigor, onde se considera como rural tudo que não é abrangido pelos perímetros urbanos. Ao apreciar as deficiências desta definição normativa, buscou-se uma alternativa de leitura para o rural pela abordagem territorial apoiada nos estudos da OCDE e de Veiga. As metodologias de classificação territorial, destes estudos, aplicadas no Rio Grande do Sul, permitem uma nova espacialização do rural e do urbano. Ao captar elementos e sugestões de ambas as abordagens, elaborou-se uma combinação, que originou uma nova espacialização, denominada de Territorial Escalar Hierarquizada. Os dados extraídos das espacializações questionam a taxa de urbanização do Estado e indicam uma dimensão territorial diferente para o rural gaúcho. Não obstante destas inovações metodológicas inéditas, percebe-se que o exercício metodológico não conduziu a uma definição teórica e conceitual do território, na perspectiva de engendrar o que poderia ser definido como uma abordagem territorial do rural. Decorrente desta insuficiência conceitual, buscou-se apresentar uma contribuição ao debate conceitual sugerindo o enfoque dialético do território geográfico, entendido a partir dos conceitos de territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Como resultado, o estudo sugere que o enfoque dialético do território pode vir a ser uma alternativa analítica para atenuar os limites das perspectivas empírico-normativas.
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Desenvolvimento rural e o campo tecnocientífico : a construção de um discurso

Premebida, Adriano January 2004 (has links)
Esta pesquisa trata de uma tentativa de relação entre duas amplas e difíceis noções — desenvolvimento rural e biopolítica — a partir de algumas entrevistas realizadas com agentes do aqui denominado campo tecnocientífico vinculado às ciências agrárias no sul do Brasil: extensionistas, pesquisadores(as) e professores(as). Essas noções, desenvolvimento rural e biopolítica, articulam-se mais por inclusão que exclusão de um variado conjunto de conceitos e propostas de sociedade. Para apoiar esta relação tenta-se utilizar o referencial teórico da análise de discurso através de seu método mais simples: a constância de repetição de termos-chave pelos agentes em suas exposições sobre o debate atual do desenvolvimento rural. Este referencial ajuda a suspender a concepção de um indivíduo coerente e consciente de seu discurso, bem como a perceber a persistência ou modificação de certas crenças e mitos na formação de ideais societários para o rural no Brasil Por outro lado, o estudo a respeito do desenvolvimento rural não poderia dar-se apenas no nível discursivo. Sua formulação está composta também por esquemas de percepção, de apreciação e ação realizadas sob condições estruturais do campo tecnocientífico. A articulação, então, de dois conceitos bourdianos (habitus e campo) foi imprescindível para a proposta desta pesquisa, embora não chegando a fundo em suas possibilidades analíticas. Não obstante o discurso acerca da noção de desenvolvimento rural aparecer polêmico, ou seja, aberto a múltiplas interpretações, nele há uma regularidade — ou a manutenção de um repertório temático — indicativa da possibilidade dele ser abordado sob a análise da idéia foucaultiana de biopolítica. Assim, desenvolvimento rural, ou desenvolvimento de forma geral, poderia ser entendido e analisado sob a ótica de um conjunto de medidas e exercícios de governo que se dá sobre a produção da vida, para através desta, conseguir seus efeitos de poder A proposta desta pesquisa, em sua opção teórica, foi perceber a regularidade de noções sobre desenvolvimento rural nas locuções dos agentes, verificando, nas análises de entrevistas — muito mais que divergências e diferenças de opiniões e ideais — o discurso que se mantêm, um conjunto de idéias que, embora produzidas sobre diferentes formulações, faz parte de um “dizível” historicamente sedimentado na memória social. Mas a estabilização dos sentidos de desenvolvimento rural presos, diga-se assim, a alguns termos-chave acaba mostrando, também, o seu contrário, um conflito nos processos de significação, uma constante ruptura com as definições passadas de desenvolvimento, trocas e negações de filiações conceituais e ideológicas, em um movimento criativo de resignificações (transformação) de sujeitos e realidade social.
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Preservar com ou sem presença humana? : a problemática ambiental no contexto de áreas protegidas

Audibert, Eduardo Antonio January 2004 (has links)
Os dilemas atuais da preservação através de áreas protegidas se dividem em dois espaços físicos e de relacionamento distintos. No espaço interno protegido da unidade de conservação a presença humana representa um fator de degradação quando não controlada adequadamente. No espaço externo do entorno imediato da unidade, a preservação não conta com o mesmo status de proteção, geralmente não ocorrendo adequadamente e em alguns casos representando uma ameaça ao espaço interno preservado. Estes dilemas devem ser analisados na perspectiva das diferentes formas que os atores sociais se referenciam para orientar sua ação frente a eles, ou seja, na forma como elaboram suas representações sociais (esquemas simbólicos de compreensão e operação social da realidade) do que é “preservação”, “natureza” e a “relação entre sociedade humana e natureza”. Verifica-se que há uma recíproca “externalização” da preservação de parte dos atores sociais envolvidos com as áreas protegidas. De um lado, os atores peritos (responsáveis pela proposição e gestão de áreas protegidas), por não admitirem a presença humana como parte da natureza, entendem que é impossível haver preservação fora de áreas protegidas, restringindo ou mesmo inviabilizando qualquer espaço de negociação e de relacionamento com o entorno imediato. De outro lado, os atores locais, residentes no entorno imediato destas áreas, constroem sua representação de preservação como possível apenas dentro de áreas protegidas, descomprometendo-se com ações preservacionistas em espaços ocupados pela espécie humana. O resultado disso é o estabelecimento de grandes obstáculos para o desenvolvimento de ações de manejo que incorporem a cooperação e a iniciativa dos atores locais, condenando as áreas protegidas a um grande isolamento e fragmentação, tanto em termos físicos quanto em termos de relacionamento, com conseqüências políticas e institucionais muito relevantes. / Present dilemmas concerning preservation in protected areas are split up in two different spaces, distinguished in both physical and relational aspects. In the inner protected area, human presence represents a factor of depletion when it is not properly taken under control. In the outer nearby space, nature does not count on the same status in terms of protection. Generally, this situation represents a threaten to the inner protected area. These dilemmas should be analyzed by the perspective of the different forms in which the social actors make reference to orient their actions. That is, on the way they create their own social representations of what they understand about “preservation”, “nature” and “relationship between human society and nature”. It is verified that there is an “externalization”, concerning preservation, from the social actors directly involved with protected areas. In one side, there are the connoisseurs (held responsible for the proposal and management of protected areas) who, do not admitting human presence as part of the nature, understand that it is impossible to exist preservation out of protected areas. This attitude restricts and enables any negotiation and relationship with the nearby population. On the other side, the local actors, protected areas' neighbors, strongly think that preservation is only possible inside conservation areas. Through this behavior, people do not engage themselves in preservationist actions in sites landed by humans. As a result of all these, there is the establishment of great obstacles to cooperative actions development. It condemns protected areas to isolation and fragmentation, in physical and relational terms as well, leading to relevant political and institutional consequences.
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Agrobiodiversidade e direitos dos agricultores / Juliana Ferraz da Rocha Santilli ; orientador, Carlos Frederico Marés de Souza Filho

Santilli, Juliana January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2009. / Inclui bibliografia / Este trabalho analisa o impacto do sistema jurídico sobre a agrobiodiversidade (ou biodiversidade agrícola) - a diversidade de espécies, variedades e ecossistemas agrícolas, e a implementação dos direitos dos agricultores no Brasil. Inicialmente, o trabal / This study looks at the impact of the legal system on agrobiodiversity (or agricultural biodiversity) - the diversity of agricultural species, varieties and ecosystems - and at the implementation of farmers' rights in Brazil. The first part of the study d

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