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Aprender é recordar: conhecimento e aprendizagem por reminiscência no Mênon de Platão / Learning as to recollect: knowledge and learling by recollection in the Platos Meno.Carneiro, Oscar de Lira 03 March 2009 (has links)
A investigação das condições para aquisição do conhecimento pela rememoração, sobretudo quando a mesma é resultado da aprendizagem graças à interação de um indivíduo com um mestre, constitui-se no objeto desta tese que parte da demonstração do aprendizado alcançado por um escravo que, não obstante sem formação intelectual formal própria às crianças e jovens na Grécia clássica, interrogado por Sócrates conforme exposição dramatizada apresentada por Platão na parte central do diálogo Mênon, resolve um problema, cuja solução exigiria o conhecimento do teorema de Pitágoras. Diferencia-se esta abordagem das estritamente filosóficas pelo enfoque dado à língua grega, desvelando elementos semânticos para uma compreensão mais ampla da consagrada expressão inatista Aprender é recordar, construída em delicado olhar de resgate de metáforas, vocábulos e expressões intencional e magistralmente escritas por Platão, cujo entendimento só se tornou possível pela leitura e análise do texto original do citado diálogo e cotejo com traduções modernas. A estruturação do Mênon, as relações entre anamnese e ensino-aprendizagem, os fundamentos mito-poético-religiosos da reminiscência e o choque entre a paidéia sustentada pela dialética socrático-platônica e a paidéia sofística assumida por Mênon, personagem-título do diálogo, bem como a análise quanto a sustentabilidade da hipótese de existência de um magistério socrático, seus fundamentos epistemológicos, sua didática processual metaforicamente expressa por Platão no Mênon como caminhada e a analogia entre anamnese e maiuêtica. / The investigation conditions concerning knowledge acquisition by recollection, above all, when learning resulted by the interaction with a master, it is constituted in this thesis object that departures from the demonstration of a learning reached by a slave without formal intellectual formation inherent to the children and young in classic Greece, interrogated by Socrates as a dramatized exhibition presented by Plato in the main part of the dialogue Meno, solving a problem whose solution would demand Pitagoras theorem awareness. This approach differentiates from strictly philosophical focused on Greek language, discovering semantic elements in a wider understanding of the consecrated expression inatist \"Learning is to remember\", constructed in delicate look at metaphors rescue, glosses and intentional expressions masterfully written by Plato, whose understanding only became possible by the reading and analysis of the original text of the mentioned dialogue and its comparison with modern translations. Meno structuring relationships among anamneses and teaching-learning, myth-poetic-religious foundations of the reminiscence and the shock among the paideia sustained by the Socratic-platonic dialectical and the sophistic paideia supported by Meno the dialogue main character, well as its analysis as the existence hypothesis sustainability Socratic teaching, its epistemological foundations, its procedural didacticism metaphorically expressed by Plato in Meno as walk and analogy between anamneses and maiuetic.
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Aprender é recordar: conhecimento e aprendizagem por reminiscência no Mênon de Platão / Learning as to recollect: knowledge and learling by recollection in the Platos Meno.Oscar de Lira Carneiro 03 March 2009 (has links)
A investigação das condições para aquisição do conhecimento pela rememoração, sobretudo quando a mesma é resultado da aprendizagem graças à interação de um indivíduo com um mestre, constitui-se no objeto desta tese que parte da demonstração do aprendizado alcançado por um escravo que, não obstante sem formação intelectual formal própria às crianças e jovens na Grécia clássica, interrogado por Sócrates conforme exposição dramatizada apresentada por Platão na parte central do diálogo Mênon, resolve um problema, cuja solução exigiria o conhecimento do teorema de Pitágoras. Diferencia-se esta abordagem das estritamente filosóficas pelo enfoque dado à língua grega, desvelando elementos semânticos para uma compreensão mais ampla da consagrada expressão inatista Aprender é recordar, construída em delicado olhar de resgate de metáforas, vocábulos e expressões intencional e magistralmente escritas por Platão, cujo entendimento só se tornou possível pela leitura e análise do texto original do citado diálogo e cotejo com traduções modernas. A estruturação do Mênon, as relações entre anamnese e ensino-aprendizagem, os fundamentos mito-poético-religiosos da reminiscência e o choque entre a paidéia sustentada pela dialética socrático-platônica e a paidéia sofística assumida por Mênon, personagem-título do diálogo, bem como a análise quanto a sustentabilidade da hipótese de existência de um magistério socrático, seus fundamentos epistemológicos, sua didática processual metaforicamente expressa por Platão no Mênon como caminhada e a analogia entre anamnese e maiuêtica. / The investigation conditions concerning knowledge acquisition by recollection, above all, when learning resulted by the interaction with a master, it is constituted in this thesis object that departures from the demonstration of a learning reached by a slave without formal intellectual formation inherent to the children and young in classic Greece, interrogated by Socrates as a dramatized exhibition presented by Plato in the main part of the dialogue Meno, solving a problem whose solution would demand Pitagoras theorem awareness. This approach differentiates from strictly philosophical focused on Greek language, discovering semantic elements in a wider understanding of the consecrated expression inatist \"Learning is to remember\", constructed in delicate look at metaphors rescue, glosses and intentional expressions masterfully written by Plato, whose understanding only became possible by the reading and analysis of the original text of the mentioned dialogue and its comparison with modern translations. Meno structuring relationships among anamneses and teaching-learning, myth-poetic-religious foundations of the reminiscence and the shock among the paideia sustained by the Socratic-platonic dialectical and the sophistic paideia supported by Meno the dialogue main character, well as its analysis as the existence hypothesis sustainability Socratic teaching, its epistemological foundations, its procedural didacticism metaphorically expressed by Plato in Meno as walk and analogy between anamneses and maiuetic.
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Paixões transvaloradas : o primado do afeto no pensamento de NietzscheOleare, Adolfo Miranda 16 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-16 / According to the Nietzsche s statement that metaphysics operates in the moral sense of denaturalization and spiritualization passions, introducing them to the state of evil to be combated by institutions universally shared values and controlling the being and activity - religion, science, philosophy - I will try here to address the exposure of the metaphysics of the passions produced in Thus Spoke Zarathustra. To do so, I take as a base, especially the speech "Of joys and passions," to which others also come to join. Thinking deny the passions in favor of conceptual knowledge-representational - that rationality, consciousness - the deified metaphysical truth, preventing, therefore, research on the value of truth, that is, the elements that, in addition to what could be the nature of truth underlying the relationship themselves as creators of their philosophies, they have the truth. The persecution of passions, then, is the director of metaphysical passion. Symptom of a dominant drive comes from her orders in , unconscious, emotional, passionate. Contrary to the dualist tradition - rationalist and subjectivist - the philosophy of Nietzsche equates life and passion, identifying the engine in the affective dimension of human activity, including thinking there / Seguindo a indicação nietzschiana de que a metafísica opera no sentido moral de desnaturalização e espiritualização das paixões, lançando-as ao reino do mal a ser universalmente combatido pelas instituições formadoras dos valores comuns e controladoras do ser e do agir religião, ciência, filosofia , tratarei de abordar aqui o desmascaramento da metafísica produzido pela tematização das paixões em Assim falou Zaratustra. Para tanto, tomo como base, sobretudo, o discurso Das alegrias e das paixões , ao qual outros também vêm se juntar. Pensando negar as paixões em favor do conhecimento conceitual-representativo referido à racionalidade, à consciência , os metafísicos divinizam a verdade, impedindo-se, assim, a investigação acerca do valor da verdade, isto é, dos elementos que, para além do que poderia ser a natureza da verdade, fundamentam a relação que eles próprios, enquanto criadores de suas filosofias, têm com a verdade. A perseguição às paixões é, pois, a paixão diretora dos metafísicos. Sintoma de uma pulsão dominante provém ela de ordens intransparentes, inconscientes, afetivas, apaixonadas. Contrária à tradição dualista racionalista e subjetivista , a filosofia de Nietzsche equipara vida e paixão, identificando na dimensão afetiva o motor da atividade humana, incluindo-se aí o pensamento
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O crepúsculo da tragédia: arte e platonismo na obra do jovem Nietzsche / Le crépuscule de la tragédie: art et platonisme dans l oeuvre du jeune NietzscheBellei, Alexandre Augusto 22 June 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-06-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / On examine l oeuvre du jeune Nietzsche, spécialement La naissance de la tragédie, à la recherche de la compréhension de ses fondements critiques en relation à la pensée occidentale, marquée, fondamentalement, par l influx du platonisme. Pour la collecte de données, on utilise la recherche dans les oeuvres de la jeunesse nietzschienne et aussi dans les oeuvres de Richard Wagner, Arthur Schopenhauer et Platon. On indique comme résultats principaux : a) les influences de Schopenhauer et Wagner dans la théorie esthétique de Nietzsche, basée sur les impulsions apolliniennes e dionysiaques des arts; b) la théorisation esthétique de Nietzsche comme consolation métaphysique de la vie; c) la relation antipodique entre la métaphysique esthétique de Nietzsche et la critique des arts selon Platon; d) le platonisme, vu à partir de la survalorisation de la pensée logico-scientifique, au détriment des expériences émotives de l art; e) la relativisation de la vérité dans l esthétique nietzschienne / Investiga a obra filosófica do jovem Nietzsche, especialmente O nascimento da tragédia, na busca da compreensão de seus fundamentos críticos em relação ao pensamento ocidental, marcado, fundamentalmente, pelo influxo do platonismo. Para a coleta de dados, utiliza-se pesquisa nas obras da juventude nietzschiana como também nas obras de Richard Wagner, Arthur Schopenhauer e Platão. Aponta como principais resultados: a) as influências de Schopenhauer e Wagner na teoria estética de Nietzsche, baseada nos impulsos apolíneo e dionisíaco das artes; b) a teorização estética de Nietzsche enquanto consolo metafísico para a vida; c) a relação antipódica entre a metafísica estética de Nietzsche e a crítica das artes segundo Platão; d) o platonismo, visto a partir da sobrevalorização do pensamento lógico-científico, em detrimento das vivências emotivas da arte; c) a relativização da verdade dentro da estética nietzschiana
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O lugar do poeta Eurípides na primeira estética de Nietzsche: tensões e ambiguidades na recepção da Tragédia gregaREIS, Ronney Alano Pinto dos 22 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-22 / Em seu primeiro livro, Nietzsche ensejou tocar nos temas mais candentes de seu tempo, entre os quais se encontra o problema da ciência como modelo de apreciação da vida, cujo reflexo mais significativo se expressa na figura do homem teórico – fruto do racionalismo oriundo da metafísica socrático-platônica. Embalado por suas esperanças de renovação das artes germânicas, o filósofo procurou na Grécia uma espécie de contramodelo. Tal empreendimento exigiu todo um estudo a respeito da origem e declínio da arte trágica, no qual Eurípides ocupa um papel de destaque. Assim, buscamos refazer este percurso em torno do “Nascimento da Tragédia” de modo a pensar o poeta, para além do lugar comum (quase sempre ligado a uma cerrada crítica), também como uma possível e importante referência para aquele momento, pondo em evidência as tensões e ambiguidades acerca da interpretação nietzschiana da tragédia. Neste sentido, nossa pesquisa apresenta os deslocamentos teóricos operados pela filosofia trágica do jovem Nietzsche, de maneira a apontar para as bases com que ele lança sua própria proposta estética fundada na metafísica de artista. Na sequência, defendemos que Eurípides ocupa um lugar dentro do projeto nietzschiano de um antiplatonismo. Por fim, analisamos as máscaras ou facetas do tragediógrafo com e para além da crítica de Nietzsche. / In his first book, Nietzsche attempted to touch on the most burning themes of his time, among which there is the problem of science as a model of appreciation of life, whose most significant reflection is expressed by the figure of the theoretical man - the fruit of rationalism from the Socratic-Platonic metaphysics. Balanced by his hopes for the renewal of the Germanic arts, the philosopher sought in Greece a kind of counter-model. This undertaking required a study of the origin and decline of the tragic art in which Euripides occupies a prominent role. Thus, we seek to retake this path around the “Birth of the Tragedy” in order to think the poet, beyond the common place (almost always linked to a closed critic), also as a possible and important reference for that moment, putting in evidence the tensions and ambiguities surrounding Nietzsche interpretation for tragedy. In this sense, our research intends to present the theoretical displacements operated by the tragic philosophy of the young Nietzsche, in order to point to the bases with which he launches his own aesthetic proposal based on the metaphysics of an artist. In the sequence, we argue that Euripides occupies a place within Nietzsche’s project of an anti-Platonism. Finally, we analyze the masks or facets of the tragedy with and beyond Nietzsche's critique.
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