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The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare's sonnetsMeireles, Rafael Carvalho January 2005 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação. / This thesis aims at studying the symbolical imagery of Shakespeare’s Sonnets in the light of modern theories on the imaginary, symbolism, and myth put forward by authors such as C.G. Jung, P. Ricoeur, and G. Durand. It attempts at showing a part of Shakespeare’s creative process by identifying personal myths, recurrent images, as well as archetypes and archetypal patterns inherent in the Sonnets. The work is divided into three chapters. The first chapter presents Shakespeare as a poet and summarizes some critical approaches and consequent problems that have been part of the Sonnets´ critical heritage. It also anticipates the discussion on the importance of the reader’s imaginary in the hermeneutic process. Chapter two is divided in two segments. The first, where I present the grounds on which myth, literature and symbols are related, as well as Ricoeur’s theory of the metaphor; and the second, that consists of general imaginary symbolic data about the 154 sonnets, approached through a modernized version of the 1609 Quarto. In addition, there comes the analysis of sonnets 28 and 146, as models for the others to come in chapter 3. Finally, chapter three The Hermeneutics of Symbolical Imagery in Shakespeare’s Sonnets, displays the study of recurrent images, archetypes, archetypal patterns and personal myths within Shakespeare’s Sonnets. The Conclusion reflects upon the work’s attempt at showing the importance of symbolic images for the study of the sonnets, as well as considers some of the ways through which the imaginary of the writer and that of the reader bind, generating meaning.
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The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare's sonnetsMeireles, Rafael Carvalho January 2005 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação. / This thesis aims at studying the symbolical imagery of Shakespeare’s Sonnets in the light of modern theories on the imaginary, symbolism, and myth put forward by authors such as C.G. Jung, P. Ricoeur, and G. Durand. It attempts at showing a part of Shakespeare’s creative process by identifying personal myths, recurrent images, as well as archetypes and archetypal patterns inherent in the Sonnets. The work is divided into three chapters. The first chapter presents Shakespeare as a poet and summarizes some critical approaches and consequent problems that have been part of the Sonnets´ critical heritage. It also anticipates the discussion on the importance of the reader’s imaginary in the hermeneutic process. Chapter two is divided in two segments. The first, where I present the grounds on which myth, literature and symbols are related, as well as Ricoeur’s theory of the metaphor; and the second, that consists of general imaginary symbolic data about the 154 sonnets, approached through a modernized version of the 1609 Quarto. In addition, there comes the analysis of sonnets 28 and 146, as models for the others to come in chapter 3. Finally, chapter three The Hermeneutics of Symbolical Imagery in Shakespeare’s Sonnets, displays the study of recurrent images, archetypes, archetypal patterns and personal myths within Shakespeare’s Sonnets. The Conclusion reflects upon the work’s attempt at showing the importance of symbolic images for the study of the sonnets, as well as considers some of the ways through which the imaginary of the writer and that of the reader bind, generating meaning.
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The hermeneutics of symbolical imagery in Shakespeare's sonnetsMeireles, Rafael Carvalho January 2005 (has links)
A presente dissertação consiste em um estudo das imagens simbólicas dos Sonetos de Shakespeare sob a luz das teorias modernas e contemporâneas do imaginário, mito e símbolo de autores como C.G.Jung, P. Ricoeur e G. Durand. Procura mostrar parte do processo criativo Shakespeareano identificando mitos pessoais, imagens recorrentes, assim como arquétipos e padrões arquetípicos presentes nos sonetos. Divide-se em três capítulos. O primeiro, a Introdução, apresenta Shakespeare como poeta e resume algumas abordagens críticas e os problemas decorrentes que foram debatidos até então. Antecipa ainda, a discussão sobre a importância do imaginário do leitor no processo hermenêutico. O segundo capítulo, O imaginário e o imaginário de Shakespeare, divide-se em duas partes. Na primeira, apresento os campos onde literatura, mito, e símbolo relacionam-se entre si, assim como a teoria da metáfora de P. Ricoeur. A segunda parte consiste em dados gerais do imaginário simbólico dos 154 sonetos, cuja base é uma versão moderna da edição de 1609 (conhecida como The Quarto), com a análise de dois sonetos (28,146) que funciona como modelo para as demais, integrantes do terceiro capítulo. Finalmente, o capítulo 3, A hermenêutica das imagens simbólicas dos sonetos de Shakespeare, traz o estudo propriamente dito, e apresenta as imagens recorrentes, arquétipos, padrões arquetípicos e mitos pessoais encontrados nos sonetos. A conclusão reflete a tentativa de mostrar a importância das imagens simbólicas para os Sonetos, assim como apontar formas através das quais os imaginários de autor e leitor misturam-se, gerando significação. / This thesis aims at studying the symbolical imagery of Shakespeare’s Sonnets in the light of modern theories on the imaginary, symbolism, and myth put forward by authors such as C.G. Jung, P. Ricoeur, and G. Durand. It attempts at showing a part of Shakespeare’s creative process by identifying personal myths, recurrent images, as well as archetypes and archetypal patterns inherent in the Sonnets. The work is divided into three chapters. The first chapter presents Shakespeare as a poet and summarizes some critical approaches and consequent problems that have been part of the Sonnets´ critical heritage. It also anticipates the discussion on the importance of the reader’s imaginary in the hermeneutic process. Chapter two is divided in two segments. The first, where I present the grounds on which myth, literature and symbols are related, as well as Ricoeur’s theory of the metaphor; and the second, that consists of general imaginary symbolic data about the 154 sonnets, approached through a modernized version of the 1609 Quarto. In addition, there comes the analysis of sonnets 28 and 146, as models for the others to come in chapter 3. Finally, chapter three The Hermeneutics of Symbolical Imagery in Shakespeare’s Sonnets, displays the study of recurrent images, archetypes, archetypal patterns and personal myths within Shakespeare’s Sonnets. The Conclusion reflects upon the work’s attempt at showing the importance of symbolic images for the study of the sonnets, as well as considers some of the ways through which the imaginary of the writer and that of the reader bind, generating meaning.
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O amor entre o vão momento e o infinito: os sonetos de Vinicius de Moraes / Love between the instant and the infinite: the Vinicius de Moraes\' sonnetsRangel, Valéria 28 March 2008 (has links)
O objetivo deste estudo é fazer uma leitura atenta de alguns dos mais emblemáticos sonetos de Vinicius de Moraes, que aparecem na chamada segunda fase de sua poesia, perseguindo assim o modo particular que o poeta tem de enxergar o sentimento amoroso. Propõe-se como hipótese interpretativa que Vinicius elabora, em sua lírica, uma visão singular do amor, capaz de congregar em si o instante e o infinito. Tal perspectiva consiste em dar forma aos anseios de totalidade, inquietação desde o começo presente em seus versos, graças à reunião das esferas do físico e do sublime. O primeiro capítulo desta dissertação traz um breve balanço de sua poesia inicial, rastreando os motivos e os ritmos centrais trabalhados em seus livros de juventude; o segundo capítulo apresenta as análises de alguns dos sonetos de amor escritos a partir de 1938, poemas nos quais o novo modo de compreender o sentimento amoroso surge com maior nitidez; e o capítulo final procura abordar o testemunho lírico do poeta, que se volta, em chave de síntese, para os problemas de seu ofício em \"Poética (I)\" e \"Poética (II)\". / The objective of this study is to present an attentive reading of the most emblematic of Vinicius de Moraes\'s sonnets, which appear in a so-called second phase of his poetry, following the particular way the poet has to regard love. The interpretative hypothesis is that Vinicius elaborates, in his poems, a singular view of love, capable of congregating both the instant and the infinite. Such perspective consists of giving shape to the will to totality, a concern present in his verse since the beginning, due to the union of the physical and sublime spheres. The first chapter of this dissertation brings a short presentation of his initial poetry, tracking the central motives and rhythms in his early books; the second chapter presents the analysis of some love sonnets written from 1938 on, poems in which the new way to understand love appears more distinctly; and the final chapter attempts to approach the poet\'s lyrical testimony, which concerns, synthetically, to the problems of his work in \"Poética (I)\" and \"Poética (II)\".
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MORTEN LAURIDSEN’S CHORAL CYCLE, <em>NOCTURNES</em>: A CONDUCTOR’S ANALYSISOwens, Margaret B. 01 January 2019 (has links)
Morten Lauridsen is one of the most prolific composers of choral music in the 20th and 21st centuries. His characteristic tone is both readily identifiable and timeless. Works such as Lux Aeterna, Les Chansons des Roses, “Sure on this Shining Night” (from Nocturnes) , and “O magnum mysterium” have solidified his place as one of the most important compositional voices in modern choral music.
Lauridsen’s most often-performed choral works have been individual movements excerpted from his larger choral works, due to their accessibility for advanced high school and collegiate choirs. For example, the popular “Dirait-on” comes from the cycle Les Chansons des Roses; “O nata lux” from Lux Aeterna; and “Sure on this Shining Night” from Nocturnes. Although “Sure on this Shining Night” is performed across the United States on a variety of concert programs from high school to professional choirs, it is rare to encounter a performance of the choral cycle Nocturnes in its entirety.
Morten Lauridsen composed Nocturnes as the Raymond W. Brock Commissioned Work for the 2005 American Choral Directors Association (ACDA) National Convention in Los Angeles. At the time of its composition, Nocturnes was a choral cycle consisting of three movements: “Sa Nuit d’Été,” “Soneto de la Noche,” and “Sure on this Shining Night.” Later, in 2008, he added a fourth piece, “Epilogue: Voici le Soir,” which would round out the cycle. Interesting elements of both unity and contrast weave through this choral cycle, potentially leaving the listener and performer to wonder what inspired Lauridsen to select the variety of languages, poetry, and instrumentation. Three different languages and poets are utilized throughout the cycle: “Sa nuit d’Été” in French, set to a poem by Rainer Maria Rilke, “Soneto de la Noche” in Spanish, set to a poem by Pablo Neruda, “Sure on this Shining Night” in English, set to a poem by James Agee, and “Epilogue: Voici le Soir returning to French and the poetry of Rilke. Another element of contrast exists in the instrumentation, with three out of the four pieces utilizing the piano. “Soneto de la Noche,” however, is a cappella with much more pervasive vocal divisi than the other pieces, making it the most technically difficult piece in the cycle. The variety of languages and difference in level of difficulty is one reason that this song cycle is not widely performed in its entirety.
This monograph draws on background information regarding other similar works by Lauridsen, information regarding the poetry of these works, and musical analysis of these works, in addition to an interview with Lauridsen himself.
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Lirismo, tradição e autorreflexividade crítica na poesia de Paulo Henriques Britto / Lyricism, tradition and critical self-reflexivity in Paulo Henriques Britto’s poetryAlencar, Rosana Nunes [UNESP] 01 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Empreendemos, nesta pesquisa, um estudo crítico-analítico da produção poética que compreende os livros Liturgia da matéria, Mínima lírica, Trovar claro, Macau, Tarde e Formas do nada, de Paulo Henriques Britto, observando a relação entre o lirismo contemporâneo e o lirismo constituído pelas tradições clássico-renascentista, romântica e moderna. A hipótese é a de que para esse poeta existe um incômodo, ou seja, um mal-estar, quando a questão é o lirismo contemporâneo. A produção poética de Britto, configurada nos seis livros que publicou ao longo de 30 anos de carreira, coloca-se como autorreflexiva, questionando a sua natureza e a sua função em meio a uma época saturada de projetos, em tese, finalizados, haja vista já ter sido anunciado o fim da modernidade e o das utopias disseminadas pelas vanguardas europeias e pelo modernismo brasileiro. Seja no modo de ser da linguagem, seja na escolha de temas, seja na organização formal, investigamos nessa produção poética a constituição do lirismo na contemporaneidade que, por sua vez, retorna à modernidade, do final do século XIX e início do século XX, e retorna também ao soneto com o intuito de promover uma discussão norteada pelo uso das formas poéticas. Depreendemos, do estudo realizado, que o lirismo de Britto se constitui das leituras que faz, dos poetas que traduz, das discussões que propõe a partir das formas fixas e livres, enfim, da autorreflexividade crítica. Aliada a essa experiência poética, inserem-se possibilidades que priorizam o “aqui e agora”. Lemos, nesse “aqui e agora”, a manifestação de traços da literatura contemporânea, que vão desde o modo como o poeta se posiciona no seu presente à modulação que realiza do passado. A sua poesia demanda um trabalho de recolocar questões e, ao fazê-lo, altera o cenário por onde transita. Do ponto de vista teórico-crítico, fundamentam esta pesquisa concepções de estudiosos como Hugo Friedrich, Michel Hamburguer, Alfonso Berardinelli, Octavio Paz, Michel Collot, Gottfried Benn, Marcos Siscar, Arlenice Almeida da Silva e Célia Pedrosa. / We develop, in this research, a critical and analytical study of the poetic production that comprises the books Liturgia da matéria, Mínima lírica, Trovar claro, Macau, Tarde and Formas do nada, by Paulo Henriques Britto, observing the relationship between the contemporary lyricism and the lyricism of the Classical, Renaissance, Romantic and Modern traditions. The hypothesis is that, for that poet, there is a discomfort, that is, an uneasiness regarding the contemporary lyricism. Britto's poetic production, arranged in the six books published throughout the thirty years of his career, positions itself as self-reflexive, questioning its nature and its function in a period flooded by projects that are, in theory, already finished, given the announcements of the end of the Modernity, as well as of the utopias widespread by the European Vangards and by the Brazilian Modernism. Whether related to the manner of the language, whether to the choice of themes, whether to its formal organization, we investigate, in that poetic production, the constitution of the lyricism in contemporaneity, that recaptures the sonnet with the intention of promoting a discussion of the use of poetic forms and also recaptures the modern aporias of end of the 19th century and of the beginning of the 20th. We concluded, from the study carried out, that Britto’s lyricism is constituted by the readings that he does, by the poets he translates, by the discussions he proposes about the fixed and unfixed forms, in short, by the critical self-reflexivity. Combined with this poetic experience, a world of possibilities that prioritizes the “here and now” is placed. We interpret this “here and now” as the manifestation of aspects of the contemporary literature, ranging from the way the poet positions himself in his present to the modulation that he carries out about the past. His poetry demands the task of posing questions and, in doing so, changes the scenario where it transits. From the theoretical and critical perspective, this work is grounded in conceptions provided by researchers such as Hugo Friedrich, Michel Hamburguer, Alfonso Berardinelli, Octavio Paz, Michel Collot, Gottfried Benn, Marcos Siscar, Arlenice Almeida da Silva and Célia Pedrosa.
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O SACRO E O OBLÍQUO: PARA UMA TRADUÇÃO DOS SONETOS SACROS DE JOHN DONNE / THE SACRED AND THE OBLIQUE: TOWARDS A TRANSLATION OF THE HOLY SONNETS OF JOHN DONNEMartini, Marcus de 13 July 2005 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The works of the English poet John Donne (1572-1631) have been reevaluated by the literary criticism after almost three centuries of ostracism. Disapproved by Samuel Johnson
in the 18th century, Donne s poetry reached its current reputation after T.S. Eliot s The metaphysical poets. Eliot drew attention to some figurative features linking Donne s works to modern poetry, such as his ability to use wit, to establish unusual metaphorical and figurative
relations. However, although Donne s wit is to be found either in his secular and his sacred poetry, this somewhat ambiguous peculiarity is largely disregarded by critics. Among Donne s religious poetry, the Holy Sonnets are certainly the most important compilation. It offers the highest aesthetical accomplishment and presents a collection of religious concepts which reflect his own time and elucidate Donne s own knowledge of his world. Although religious discussions are a very important part of Donne s works, the reappraisal of his works in the 20th century focused mainly on his amatory poetry. Thus Brazilian translations and studies have given special attention to the Songs and Sonnets, often disregarding the Holy Sonnets, a choice that reveals a tendency among critics to make a radical distinction between the religious and the lyrical poet. The present work analyses the Holy Sonnets and their Brazilian translations, focusing on style as much as on the substantial ideas implicit in these poems. Our main goal has been to show Donne s ability to use his well-known pervasive style both in his religious poetry and his lyrics and to actualize in his Holy Sonnets theological concepts and figures of his own time. Thus one of the main points to be observed here, stemming from Antoine Berman s study of Donne s French translations, is the fact that Brazilian translations have occasionally fail to consider these aspects in translation and interpretation. Based on several critical approaches (Gardner, 1966; Carey, 1990 and Berman, 1995), we offer in this work a critical analysis and a new translation of the Holy Sonnets. / A obra do poeta inglês John Donne (1572-1631) foi reavaliada pela crítica depois de ficar quase três séculos no ostracismo. Após ter sido condenada por Samuel Johnson no século
XVIII, a poesia de Donne só veio a alcançar o reconhecimento que hoje possui com o ensaio Os poetas metafísicos, de T. S. Eliot. Este último encontrou na obra de Donne algumas
características que ligariam o poeta à poesia moderna, tais como a habilidade de Donne no manejo do wit, conceito que significa algo como o poder de criar metáforas novas e
surpreendentes. No entanto, o mesmo wit que encontramos na poesia profana de Donne é também encontrado em sua poesia religiosa. Apesar disso, os estudos sobre Donne
parecem desconsiderar tal fato. Em meio à poesia religiosa donneana, os Sonetos Sacros estão certamente entre os textos mais importantes, seja pela sua apurada concepção
estética, seja pelo apanhado de conceitos religiosos que não só refletem a época em que vivia Donne como também a lente através da qual o poeta via o mundo. Muito embora as
discussões religiosas tenham ocupado um espaço significativo da obra de Donne, foi a sua poesia profana que proporcionou a reavaliação de sua obra no século XX. Nessa esteira, as
traduções e estudos brasileiros privilegiaram sempre as Canções e Sonetos em detrimento dos Sonetos Sacros, como se tivessem sido escritos por autores diferentes. Desse modo,
procuramos fazer uma análise dos Sonetos Sacros e de suas traduções no Brasil que procurasse deter-se tanto no estilo quanto no conteúdo desses poemas. Procuramos então
demonstrar como o estilo que consagrou Donne e que se encontra nas Canções e Sonetos pode também ser encontrado em sua poesia religiosa. Vimos também que o conteúdo dos Sonetos Sacros remete a muitas questões teológicas que eram típicas da época em que viveu o poeta inglês. Assim, com base no trabalho de Antoine Berman (1995) acerca das traduções francesas de Donne, observamos que as traduções brasileiras da poesia religiosa donneana não apenas freqüentemente subestimam a importância desses textos para a compreensão da obra do poeta inglês, como não empreendem uma interpretação rigorosa de seu conteúdo. Assim sendo, com base em diversos trabalhos (como Gardner, 1966; Carey, 1990 e Berman, 1995) apresentamos uma análise crítica e uma retradução dos
Sonetos Sacros.
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O amor entre o vão momento e o infinito: os sonetos de Vinicius de Moraes / Love between the instant and the infinite: the Vinicius de Moraes\' sonnetsValéria Rangel 28 March 2008 (has links)
O objetivo deste estudo é fazer uma leitura atenta de alguns dos mais emblemáticos sonetos de Vinicius de Moraes, que aparecem na chamada segunda fase de sua poesia, perseguindo assim o modo particular que o poeta tem de enxergar o sentimento amoroso. Propõe-se como hipótese interpretativa que Vinicius elabora, em sua lírica, uma visão singular do amor, capaz de congregar em si o instante e o infinito. Tal perspectiva consiste em dar forma aos anseios de totalidade, inquietação desde o começo presente em seus versos, graças à reunião das esferas do físico e do sublime. O primeiro capítulo desta dissertação traz um breve balanço de sua poesia inicial, rastreando os motivos e os ritmos centrais trabalhados em seus livros de juventude; o segundo capítulo apresenta as análises de alguns dos sonetos de amor escritos a partir de 1938, poemas nos quais o novo modo de compreender o sentimento amoroso surge com maior nitidez; e o capítulo final procura abordar o testemunho lírico do poeta, que se volta, em chave de síntese, para os problemas de seu ofício em \"Poética (I)\" e \"Poética (II)\". / The objective of this study is to present an attentive reading of the most emblematic of Vinicius de Moraes\'s sonnets, which appear in a so-called second phase of his poetry, following the particular way the poet has to regard love. The interpretative hypothesis is that Vinicius elaborates, in his poems, a singular view of love, capable of congregating both the instant and the infinite. Such perspective consists of giving shape to the will to totality, a concern present in his verse since the beginning, due to the union of the physical and sublime spheres. The first chapter of this dissertation brings a short presentation of his initial poetry, tracking the central motives and rhythms in his early books; the second chapter presents the analysis of some love sonnets written from 1938 on, poems in which the new way to understand love appears more distinctly; and the final chapter attempts to approach the poet\'s lyrical testimony, which concerns, synthetically, to the problems of his work in \"Poética (I)\" and \"Poética (II)\".
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[en] AND YET TO TIMES IN HOPE MY VERSE SHALL STAND: A BRIEF HISTORY OF BRAZILIAN TRANSLATIONS OF THE SHAKESPEARIAN SONNETS / [pt] AND YET TO TIMES IN HOPE MY VERSE SHALL STAND: UMA BREVE HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES BRASILEIRAS DOS SONETOS SHAKESPEARIANOSLEANDRO MAGALHAES DE OLIVEIRA 09 September 2021 (has links)
[pt] Objetiva-se nesta dissertação desenvolver um estudo historiográfico das
traduções brasileiras dos sonetos shakespearianos, que começaram a ser publicadas no final do século XIX, enfocando traduções e tradutores. Levando em consideração algumas das indagações de Lieven D hulst (2010) que interessam à historiografia da tradução, buscam-se respostas para as questões Quis?, Quomodo? e Quando?, que visam, respectivamente, caracterizar a figura do tradutor e a sua inserção no sistema literário brasileiro; analisar estratégias tradutórias globais empregadas por cada profissional e depreender as noções de tradução que norteiam o seu trabalho; e
identificar o contexto em que tais traduções passam a integrar o sistema literário brasileiro. Esta dissertação se ancora em abordagens e conceitos dos Estudos da Tradução e Estudos Shakespearianos; no primeiro caso, em teóricos como D hulst (2010), Pym (2014) e Pinilla (2020), e no segundo, em Spiller (1992) e Hyland (2002). Destacam-se, na bibliografia sobre os sonetos produzidos por Shakespeare, Collin (2008), Edmondson e Wells (2004) e Duncan-Jones (1997); e sobre as traduções da poesia lírica desse poeta para o português do Brasil, os estudos de Wanderley (1991), Silva Ramos (2008) e Walker (2018). No período de quase 12 décadas, 18 tradutores publicaram traduções brasileiras integrais ou parciais da série de 154 sonetos, recorrendo a diferentes esquemas formais, constituindo um repertório rico e diversificado à disposição dos leitores falantes do português. Ao analisar essas traduções e tradutores, espera-se contribuir para a historiografia da tradução no Brasil em geral e a dos sonetos de Shakespeare em particular. / [en] This thesis aims to conduct a historiographical study on Brazilian translations of Shakespeare s sonnets, which began to be published in the late 19th century, focusing on translations and translators. Considering a number of questions posed by Lieven D hulst (2010) that interest the historiography of translation, we seek answers
for Quis?, Quomodo?, and Quando? that aim, respectively, to characterize the
figure of the translator and his/her insertion into the Brazilian literary system; to analyze the global strategies of translation applied by each professional as well as to
apprehend the notions of translation which guided his/her work; and to identify the context in which these translations become part of the Brazilian literary system. This
research is informed by approaches and concepts of Translation Studies and
Shakespearean Studies; in the first case, by theorists such as D hulst (2010), Pym
(2014) and Pinilla (2020); in the second, by Spiller (1992) and Hyland (2002).
Regarding Shakespeare s sonnets, Collin (2008), Edmondson and Wells (2004) and
Duncan-Jones (1997) stand out; and as to Shakespeare s lyric poetry in Brazilian
Portuguese translations, the critical works of Wanderley (1991), Silva Ramos (2008) and Walker (2018) were fundamental. In the period of nearly 12 decades, 18 translators
published full or partial Brazilian translations of the 154-sonnet series, using different formal schemes, thus constituting a rich and diversified repertoire available to Portuguese-speaking readers. By analyzing these translations and translators, we expect to contribute to the historiography of translation in Brazil in
general and that of Shakespeare s sonnets in particular.
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